Fundamentos de Contabilidade para Técnico do Banco Central Teoria e Exercícios Professor Marcelo Seco. Vamos lá, preclaros alunos!!!

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1 Vamos lá, preclaros alunos!!! Prossigamos no mundo da Contabilidade! Estudaremos hoje a avaliação dos itens de ativo e passivo. Veremos o que diz o CPC em seus pronunciamentos de número 01 e 12, sobre Teste de Recuperabilidade e Ajuste a Valor Presente, respectivamente. Nosso objetivo: garantir a maioria dos pontos em contabilidade na prova objetiva,, e para isso é que trabalharei com vocês. Galera, o concurso é uma batalha, e é assim que temos que encará-lo. Para vencer, é preciso estar preparado. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Sun Tzu Caso tenham comentários, críticas ou elogios sobre o curso, fiquem à vontade. Anotem meu marcelo.seco@pontodosconcursos.com.br Prof. Marcelo Seco 1

2 Estamos na aula 01 e, ao final do curso, eu pretendo que vocês estejam prontos e seguros para DESTRUIR a sabatina de contabilidade da Cespe. Nossas aulas Aula Conteúdo Teoria e campo de atuação: conceitos, objetivos da informação contábil. Livros contábeis. Registros contábeis. Método das partidas dobradas. 00 Lançamentos. Regime de competência e Regime de caixa. O Patrimônio líquido. Capital subscrito e integralizado. Reservas e provisões. Contas patrimoniais e contas de resultado. 01 Critérios de avaliação do Ativo e do Passivo. Avaliação de investimentos pelo método da Equivalência Patrimonial e 02 pelo método do Custo. Principais demonstrações contábeis estrutura e finalidades. 03 Balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício. Principais demonstrações contábeis estrutura e finalidades. 04 Demonstração do fluxo de caixa (método direto e indireto). Demonstração do valor adicionado Principais demonstrações contábeis estrutura e finalidades. Notas explicativas às demonstrações contábeis. Demonstração das mutações do patrimônio líquido 05 Apuração do resultado. Critérios de avaliação de estoques - métodos PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Operações contábeis comuns às empresas comerciais, industriais e de prestação de serviços. Depreciações do Ativo Imobilizado. 06 Amortizações do Ativo Diferido. Provisão para crédito de liquidação duvidosa. Desconto de duplicata. 07 Rumo ao dia da Prova: Resumo com os principais itens do edital. Prof. Marcelo Seco 2

3 Índice Apresentação Avaliação e contabilização de itens patrimoniais Instrumentos Financeiros Mercadorias, MP, Produtos e Almoxarifado Imobilizados e Intangíveis Passivo CPC 01 Redução ao Valor Recuperável CFC 1292/ O que é o teste de recuperabilidade? Indícios de desvalorização Como reconhecer a perda por desvalorização? Ajuste na depreciação, exaustão e amortização Reversão da perda por desvalorização CPC 12 Ajuste a Valor Presente 12 CFC 1151/ Objetivo do CPC Quando fazer o AVP? Qual a diferença entre AVP e valor justo? Calculando Ajuste a Valor Presente no Ativo Calculando Ajuste a Valor Presente no Passivo 30 Exercícios Resolvidos 30 Lista das Questões Apresentadas 54 Gabarito 64 Prof. Marcelo Seco 3

4 1 - Avaliação e contabilização de itens patrimoniais. Vamos começar com os artigos 183 e 184 da 6404 que definem as regras essenciais para avaliação dos ativos e passivos, pois acho interessante que vocês conheçam o texto literal. Vocês perceberão que esses são artigos importantíssimos!!! Avaliação do ativo Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, (exceto os casos em que se deve usar o MEP), pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior; Prof. Marcelo Seco 4

5 V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; VI revogado; VII os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; VIII os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 1º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado; b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: 1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; 2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: Prof. Marcelo Seco 5

6 a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 4 Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil. O parágrafo 3º é o dispositivo que permite o teste de recuperabilidade Avaliação do Passivo Art No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; Prof. Marcelo Seco 6

7 II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; III as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. Critérios de Avaliação em Operações Societárias Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações societárias ou negócios. Correção Monetária - revogados Fique atento: Não há mais disposições sobre correção monetária na Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante Instrumentos Financeiros São contratos que originam um ativo financeiro para uma entidade e um passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade. títulos e valores mobiliários ações; debêntures; títulos emitidos pelo governo; derivativos; Prof. Marcelo Seco 7

8 Valor justo para instrumentos financeiros (valor de mercado) É o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. As aplicações da entidade em instrumentos financeiros podem estar no ativo circulante ou no realizável a longo prazo, e classificam-se em: Aplicações em Intrumentos Financeiros Destinadas à negociação Disponíveis para venda Mantidas até o vencimento Aplicações em instrumentos financeiros Destinadas à Negociação Imediata Disponíveis para venda futura Mantidas até o vencimento Avaliação Contrapartida da Avaliação Contrapartida dos Dividendos Valor Justo Resultado Resultado Valor Justo Custo de Aquisição ou Mercado, o menor Ajuste de Avaliação Patrimonial Resultado Resultado Resultado Prof. Marcelo Seco 8

9 Aplicações Destinadas à Negociação: Temos como exemplo a compra e venda de ações, fruto de negociações diárias, até com compra e venda em poucas horas. São avaliadas a valor justo, ou seja, valor de mercado. Lançamentos Na aquisição por 100: D Aplicação destinada a negociação (ativo) C Caixa 100 Rendimentos periódicos de 30, a serem pagos no vencimento: D Aplicação destinada a negociação (ativo) C Receita Aplicação Juros Periódicos 30 Verifica-se que o valor justo é 150: D Aplicação destinada a negociação (ativo) C Receita Aplicação Valor Justo 20 Perceba que já consideramos os juros que haviam contabilizados, então, para chegar ao novo valor do título, precisamos corrigir em apenas mais 20. Nesse momento o valor da conta aplicação está em 150. Verifica-se que o novo valor justo é 110: D Despesa Aplicação Valor Justo C Aplicação destinada a negociação (ativo) 40 Reconhecemos uma perda de 40, diretamente no resultado, trazendo a aplicação ao novo valor de mercado. A contrapartida direta no resultado explica-se pelo intuito imediato de negociação que caracteriza esses títulos. Aplicações Disponíveis para Venda São aplicações para operações futuras, que não terão venda imediata, mas também não representam a intenção de serem permanentes. Prof. Marcelo Seco 9

10 São avaliadas a valor justo, ou seja, valor de mercado. Lançamentos Na aquisição por 200: D Aplicação disponível para venda (ativo) C Caixa 200 Rendimentos periódicos de 50 a serem pagos no vencimento: D Aplicação disponível para venda (ativo) C Receita Aplicação Juros Periódico 50 Verifica-se que o valor justo é 350: D Aplicação disponível para venda (ativo) C Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 100 Perceba que já consideramos os juros que haviam sido contabilizados, então, para chegar ao novo valor do título, precisamos corrigir em apenas mais 100. O lançamento vai direto para a conta AAP no PL, aumentando seu saldo. Nesse momento o valor da conta aplicação está em 350. Verifica-se que o novo valor justo é 150 D Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 200 C Aplicação disponível para venda (ativo) Reconhecemos uma perda de 200 em AAP, no PL. As perdas e ganhos em AAP só serão reconhecidas no resultado por ocasião da venda dos títulos. Aplicações Mantidas até o Vencimento (Demais) Aqui temos como exemplo os títulos públicos, promissórias aceitas, duplicatas emitidas e outros. Para essas aplicações não se fala em valor justo. elas são mantidas pelo custo de aquisição, ou pelo valor de mercado, dos dois o menor. Prof. Marcelo Seco 10

11 Lançamentos Na aquisição por 300: D Aplicação mantida até o vencimento (ativo) C Caixa 300 Rendimentos periódicos de 100 a serem pagos no vencimento: D Aplicação mantida até o vencimento (ativo) C Receita Aplicação Juros Periódicos 100 Verifica-se que o valor de mercado é 500: Perceba que com os juros o valor do ativo está em 400, mas não faremos nada, pois o título deve ser mantido pelo custo de aquisição. Verifica-se que o valor de mercado é 250. Só faremos ajuste se a perda constatada for permanente, constituindo ajuste para trazer o título ao valor provável de realização, com contrapartida no resultado. D Despesa Ajuste Aplicação a Valor Provável (PL) 150 C Aplicação Mantida até o Vencimento (ativo) Dividendos Em qualquer dos casos de aplicação relatados, a receita de dividendos, caso exista, deve ser contabilizada em contrapartida do resultado. Custo Amortizado Usualmente é utilizada a expressão reconhecimento pelo custo amortizado para designar a apropriação das receitas financeiras advindas dos instrumentos estudados acima. Investimentos permanentes em sociedades não coligadas ou não controladas. São avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem Prof. Marcelo Seco 11

12 custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas. Temos aqui um caso de avaliação por custo ou mercado, dos dois o menor. Em caso de necessidade, é constituída provisão com contrapartida em conta de resultado. São registrados no ativo não circulante, no subgrupo investimentos, e foram adquiridos pela investidora com a intenção de participar com permanência de uma pequena parcela do capital da investida, sem que esta se torne uma coligada ou controlada. Já sabemos que coligadas em controladas são avaliadas pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP) que será visto em aulas futuras. Demais investimentos São avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. Obras de arte, ou imóveis para alugar, por exemplo. Temos, então, 6 tipos de investimento, cada um com um tratamento específico: Investimentos Destinadas à Negociação Disponíveis para venda Mantidas até o vencimento Participação em coligadas ou controladas Participação em não Coligadas e Controladas Demais Investimentos Método de Avaliação Localização no Ativo Contrapartida da Avaliação Valor Justo AC ou ANC/RLP Resultado Valor Justo Custo de Aquisição ou Mercado, o menor AC ou ANC/RLP AC ou ANC/RLP Ajuste de Avaliação Patrimonial Resultado MEP ANC/Investimentos Resultado e AAP Custo de Aquisição ou Mercado, o menor Custo de Aquisição ou Mercado, o menor ANC/Investimentos ANC/Investimentos Resultado Resultado Prof. Marcelo Seco 12

13 1.2 - Mercadorias, Matérias Primas, Produtos e Almoxarifado Serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. Qual é valor de mercado das matérias-primas e dos bens em almoxarifado? O preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado. Qual é valor de mercado dos bens ou direitos destinados à venda? O preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro. Provisão para ajuste ao valor de mercado A regra é custo registrado ou mercado, dos dois o menor. No caso desses itens, se o custo no mercado hoje for maior do que o registrado, não fazemos nada. Se o valor de mercado for menor do que o registrado, fazemos a provisão. Exemplo: Compramos mercadorias por 100 e hoje estão valendo 80 no mercado. D Despesa Ajuste a Valor de mercado C Provisão Ajuste a Valor de mercado (retif. ativo) 20 Valor dos estoques x CPC 6404 custo aquisição ou valor de mercado, o menor dos dois CPC custo aquisição ou valor realizável líquido, o menor dos dois Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. Prof. Marcelo Seco 13

14 Entram no cálculo das despesas estimadas para conclusão: As despesas diretamente relacionadas com a venda do produto e a cobrança de seu valor, tais como comissões, fretes, embalagens, taxas e desconto das duplicatas etc. Não entram no cálculo: As despesas que beneficiam genericamente todos os produtos da sociedade, como propaganda, despesas gerais, administrativas etc. Qual é valor de mercado dos estoques de bens fungíveis? Temos aqui uma exceção. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil. É o caso dos commodities, por exemplo Imobilizados e Intangíveis Os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por teste de recuperabilidade. Os intangíveis serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido pela, amortização acumulada, quando cabível ou por teste de recuperabilidade. Veremos com mais detalhes essas questões no estudo dos CPCs 04 e Passivo As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço. As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Prof. Marcelo Seco 14

15 As obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. Veremos isso adiante, em ajuste a valor presente. 2 - CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos CFC 1292/10. O teste de recuperabilidade foi introduzido nas normas contábeis brasileiras em virtude do processo de convergência às normas internacionais. Está previsto no artigo 183 da 6404 e regulamentado no CPC 01, e deve ser aplicado aos itens do imobilizado e do intangível. A 6404 deixa claro que o intuito do teste, além de registrar as perdas do capital aplicado, é também revisar os critérios e as estimativas envolvidas no cálculo de depreciação, exaustão e amortização. O objetivo do CPC 01 é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e a Norma requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização. A Norma também especifica quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por desvalorização e estabelece as divulgações requeridas. Antes de dar início ao seu estudo, vamos entender alguns conceitos utilizados pelo CPC 01: Mercado ativo É um mercado no qual todas as seguintes condições existem: os itens transacionados no mercado são homogêneos; vendedores e compradores com disposição para negociar podem ser encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; os preços estão disponíveis para o público. Prof. Marcelo Seco 15

16 Valor contábil É o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas. Unidade geradora de caixa É o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos. Ativos corporativos São ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa. Despesas de venda ou de baixa São despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Valor depreciável, amortizável e exaurível É o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual. Depreciação, amortização e exaustão É a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil. Valor justo líquido de despesa de venda É o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Prof. Marcelo Seco 16

17 Perda por desvalorização É o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa É o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Vida útil é: O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou O número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo. Valor em uso É o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. Valor residual É o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Valor recuperável = o maior entre valor líquido de venda e valor em uso O que é o teste de recuperabilidade? Estudemos o seguinte exemplo. A sociedade possui um equipamento na linha de produção, reconhecido no imobilizado por 1000, com 300 de depreciação acumulada e 100 em provisão Prof. Marcelo Seco 17

18 para perdas. Logo, valor contábil = =600 Se a sociedade fosse vendê-lo hoje, obteria 500, com um custo para venda e remoção de 200. O valor líquido de venda seria de 300. Mantendo o equipamento em produção, durante o restante de sua vida útil, a área de produção estima que ele geraria retorno de 400. Então temos: valor contábil 600 valor líquido de venda 300 valor em uso 400 Qual o valor recuperável? É o maior entre o valor líquido de venda e o valor em uso. No nosso caso é 400. Há perda por desvalorização? Comparamos o valor recuperável com o valor contábil: se valor recuperável maior que o valor contábil, é possível recuperar o valor investido no bem ou direito e não há perda, logo não se faz nada. se valor recuperável for menor que valor contábil o ativo está registrado por um valor acima do que se pode recuperar e a então a diferença deve ser reconhecida como perda por desvalorização. Valor contábil 600 Valor recuperável 400 Logo, reconheceremos uma perda por impairment, ou por redução ao valor recuperável, ou por desvalorização, de 200. Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo excede seu valor recuperável. Note que, se o valor líquido de venda ou o valor em uso, for maior do que o valor contábil, já podemos encerrar o teste, pois o valor recuperável será maior do que o contábil e não haverá perda e não haverá nenhum registro a fazer. Prof. Marcelo Seco 18

19 O teste só produzirá efeitos na situação do ativo se o valor recuperável for menor do que o contábil. Uma vez detectada a perda por desvalorização deverão ser revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. Quando efetuar o teste de recuperabilidade? A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de: um ativo intangível com vida útil indefinida, ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; Impairment anual obrigatório: Intangível com vida útil indefinida Intangível ainda não disponível para uso Ágio por rentabilidade futura (goodwill). Prof. Marcelo Seco 19

20 2.2 - O que avaliar para decidir se há indícios de desvalorização? Fontes externas de informação o valor de mercado do ativo diminuiu significativamente, mais do que seria de se esperar mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente da entidade ou do ativo as taxas de juros e de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto da empresa o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado; Fontes internas de informação evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado; É possível determinar o valor justo mesmo que um ativo não seja negociado em mercado ativo. Entretanto, algumas vezes não será possível determinar o valor justo, nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor justo líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser considerado como seu valor recuperável. Elementos a considerar no cálculo do valor em uso estimativa dos fluxos de caixa futuros a serem obtidos com o ativo; possíveis variações no montante ou no período dos fluxos de caixa futuros; Prof. Marcelo Seco 20

21 taxa de juros livre de risco utilizada pela entidade; preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa Como reconhecer a perda por desvalorização? A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Nesse caso, qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reserva reavaliação. Vocês lembram que já estudamos o fim da reserva de reavaliação, não é mesmo? Pois bem, caso haja saldo nessa reserva, a perda deve ser lançada em contrapartida desse saldo, até o seu limite. Reconhecimento da desvalorização Caso normal - sem reserva de reavaliação Perda de 200. Lançamento D Despesa com perda por desvalorização de ativo C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 200 Caso haja reserva a ser amortizada Perda de 200, com reserva de 200 D Reserva de Reavaliação (PL) C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 200 Perda de 200, com reserva de 100 D Reserva de Reavaliação (PL) 100 D Despesa com perda por desvalorização de ativo 100 C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 200 Prof. Marcelo Seco 21

22 2.4 - Ajuste na depreciação, exaustão e amortização Reconhecida a perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente. Exemplo: Intangível - Direitos de concessão Valor reconhecido: 2000 Valor residual: 200 Valor amortizável: 1800 Prazo do contrato: 5 anos Taxa de Amortização: 360 por ano Amortização acumulada: 360 Prazo restante: 4 anos Valor recuperável determinado no impairment: 1000 Novo valor contábil: 1000 Novo valor amortizável: 800 Nova taxa de Amortização: 200 por ano (800/4) Reversão da perda por desvalorização A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo. Reversão não vale para goodwill. Falaremos sobre ele na aula de intangíveis. Para fazer a avaliação, a entidade deve considerar os mesmos fatores que utiliza para avaliar a possibilidade de perda, porém, desta vez, procurando efeitos contrários aos que causaram a desvalorização. Prof. Marcelo Seco 22

23 O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. Exemplo: Valor contábil inicial: 900 Valor recuperável determinado no teste anterior: 500 Valor provisionado no teste anterior: 400 ( ) Novo valor recuperável 1000 Limite permitido para reversão 400 Ou seja, o novo teste indica um aumento de 500 no valor do item, mas não se pode reverter mais do que foi provisionado, porque estaríamos alterando o valor do ativo para um valor maior do que aquele pelo qual ele foi originalmente contabilizado, então revertemos apenas 400. Lançamento: D Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) C Receita reversão de provisão para perdas CPC 12 Ajuste a Valor Presente 12 CFC 1151/09 O ajuste a valor presente (AVP) foi introduzido nas normas contábeis brasileiras em virtude do processo de convergência às normas internacionais. Está previsto no artigo 183 da 6404 e regulamentado no CPC 12, e deve ser aplicado aos itens do ativo decorrentes de operações longo prazo, podendo também ser aplicado aos decorrentes de curto prazo os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. Prof. Marcelo Seco 23

24 6404 as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. No que diz respeito a AVP, para ativo e passivo, as contas de longo prazo sempre serão trazidas a valor presente. As de curto prazo deverão ser ajustadas apenas se houver efeito relevante. CPC Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante Objetivo do CPC 12 O objetivo do CPC 12 é estabelecer os requisitos básicos na apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo, dirimindo algumas questões controversas advindas de tal procedimento, do tipo: se o AVP é aplicável tão-somente a fluxos de caixa contratados ou se porventura seria também para fluxos de caixa estimados ou esperados; em que situações é requerido o AVP, se no momento de registro inicial de ativos e passivos, se na mudança da base de avaliação de ativos e passivos, ou se em ambos os momentos; se passivos não contratuais, como aqueles decorrentes de obrigações não formalizadas ou legais, são alcançados pelo AVP; qual a taxa apropriada de desconto; qual o método de alocação de juros recomendado; se o AVP deve ser efetivado líquido de efeitos fiscais. O AVP deve ser aplicado no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Apenas em situações excepcionais, como numa renegociação de dívida em que novos termos são estabelecidos, o AVP deve ser aplicado como se fosse nova medição de ativos e passivos. Prof. Marcelo Seco 24

25 A aplicação do AVP nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. 3.2 Quando fazer o AVP? transação que dá origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa ou outra mutação do patrimônio líquido cuja contrapartida é um ativo ou um passivo com liquidação financeira em data diferente da data do reconhecimento desses elementos; reconhecimento periódico de mudanças de valor, utilidade ou substância de ativos ou passivos similares; conjunto particular de fluxos de caixa estimados claramente associado a um ativo ou a um passivo; Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve ser ajustado em contrapartida a conta de receita, despesa ou outra conforme a situação. Uma vez ajustado o item não monetário, não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura de juros embutidos. Nem todo ativo ou passivo não-monetário está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e serviços. No AVP deve ser utilizada para desconto a taxa contratual ou implícita (esta para o caso de fluxos de caixa não contratuais) e, uma vez aplicada, deve ser adotada consistentemente até a realização do ativo ou liquidação do passivo. Os ativos e passivos decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado. As reversões dos ajustes a valor presente dos ativos e passivos monetários qualificáveis devem ser apropriadas como receitas ou despesas financeiras, a não ser que a entidade possa devidamente fundamentar que o financiamento Prof. Marcelo Seco 25

26 feito a seus clientes faça parte de suas atividades operacionais, quando então as reversões serão apropriadas como receita operacional. O desconto a valor presente é requerido quer se trate de passivos contratuais, quer se trate de passivos não contratuais, sendo que a taxa de desconto necessariamente deve considerar o risco de crédito da entidade. Para fins de desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser aplicada não deve ser líquida de efeitos fiscais, e, sim, antes dos impostos Qual a diferença entre AVP e valor justo? Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Valor presente (present value) - é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. Com base nessas definições, devemos distinguir AVP de valor justo da seguinte forma: AVP: tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos. Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: valor do fluxo futuro, data do referido fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável. Valor justo: tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo; na impossibilidade disso, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por comparação a outros ativos ou passivos que tenham valor de mercado; na impossibilidade dessa alternativa também, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por utilização do ajuste a valor presente dos valores estimados futuros de fluxos de caixa vinculados a esse ativo ou passivo; finalmente, na impossibilidade dessas alternativas, pela utilização de fórmulas econométricas reconhecidas pelo mercado. Nesta última hipótese o Valor justo seria igual ao valor obtido por AVP. Prof. Marcelo Seco 26

27 3.4 - Calculando Ajuste a Valor Presente no Ativo Vejamos um exemplo. A entidade efetuou uma venda a prazo no valor de 121, classificada como recebível no longo prazo em duas parcelas anuais. O valor da venda à vista seria de 100. Nesse caso, temos receita de vendas de 100 e receita financeira de 21. Não podemos reconhecer o total como receita de vendas, pois a parte referente ao financiamento só vai ser auferida como receita com o passar do tempo. Suponha que o cliente resolva antecipar o pagamento, o que aconteceria? Você teria que dar um desconto e aí, cadê a receita? Não é mesmo? Existem duas maneiras de se contabilizar. Vamos aos lançamentos. Modo 1, lançando a receita total e jogando os juros para despesa com AVP: D Contas a receber longo prazo C Receita de vendas 121 D Despesas com AVP C AVP retificadora de contas a receber 21 Dessa forma, o ativo aumentou em 10000, e o resultado aumentou em Atenção: a conta de despesa não pode se chamar despesa financeira, tem que ser despesa com AVP. E também fiquem atentos a contas de ajuste de avaliação patrimonial, que nada têm a ver com esse caso, mas a banca vai procurar confundi-los. Modo 2, lançando apenas a receita de vendas, não há despesa envolvida: D Contas a receber longo prazo 121 C Receita de vendas 100 C AVP retificadora de contas a receber 21 Também aqui, o ativo aumentou em 10000, e o resultado aumentou em Essa é a forma clássica e mais adotada de se fazer registro. O funcionamento é semelhante ao da conta de juros ativos a transcorrer. Prof. Marcelo Seco 27

28 Nos dois casos, com o passar do tempo, a receita vai sendo apropriada e a conta de AVP vai sendo estornada em contrapartida de receita de juros. Reconhecimento no primeiro ano: D AVP retificadora de contas a receber C Receita financeira Calculando Ajuste a Valor Presente no Passivo No passivo temos apenas uma forma de reconhecer o evento, e não existe contrapartida no resultado. O ativo é reconhecido pelo seu valor à vista e diferença fica em uma retificadora do passivo e só vai para o resultado na apropriação. O funcionamento é semelhante ao da conta de juros passivos a transcorrer. Vamos ver um exemplo. A sociedade comprou no longo prazo um equipamento por 121. O valor à vista seria de 100, então temos 21 de juros na operação. Vamos ao lançamento: D Equipamento 100 D AVP retificadora Contas a pagar 21 C Contas a Pagar PNC 121 Qual o fundamento disso? Ora, o equipamento que eu comprei na verdade só vale 100, não posso registrá-lo por mais do que isso. O restante do que eu paguei deveu-se a encargos de financiamento por ter comprado a prazo. Reconhecimento das despesas de juros no primeiro ano: D Despesas financeiras C AVP retificadora Contas a pagar 11 Prof. Marcelo Seco 28

29 Meus caros, em alguns casos os valores não serão dados, e teremos que usar um pouco de matemática financeira para chegar ao valor presente. No mais das vezes, são contas simples. Veremos durante a resolução dos exercícios. Muito bem! Tivemos bastante teoria hoje. Mas foi preciso. Agora, vamos exercitar! Prof. Marcelo Seco 29

30 Exercícios Resolvidos 1 - CESPE ANP - Com relação à depreciação e à amortização de ativos, julgue os itens a seguir. Os ativos com valor residual maior que zero estão sujeitos à redução do seu valor depreciável. Isso faz que o valor contábil desses ativos, ao final de sua vida útil, represente os benefícios econômicos futuros que a venda desses bens ainda será capaz de proporcionar à empresa que detém o seu controle. Meus caros, depreciação, amortização e exaustão não estão no nosso edital, ao menos de forma expressa. Contudo, creio que não nos fará mal perder alguns minutos com algumas questões recentes, haja vista que são instrumentos utilizados para mensurar o valor de ativos, esse sim, um item do nosso edital. Vamos lá! Um exemplo para entender o que o texto da questão está dizendo: Valor contábil: 80 Valor depreciável: 60 Valor residual: 20 (não se deprecia esse valor) Vida útil: 4 anos Depreciação: 15 ao ano Logo, ao final da vida útil, espera-se que o ativo valha 20, e que sua venda faça fluir benefícios econômicos para a entidade. Assertiva correta. Gaba: Certo 2 - CESPE ANP - Comparativamente aos métodos dos saldos decrescentes e das unidades produzidas, o método linear resulta em despesas de depreciação inconstantes ao longo da vida útil do ativo, refletindo um padrão instável do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Errado. O método linear é o que mantém as despesas de depreciação constantes. Os outros citados resultam em despesas inconstantes. Gaba: Errado Prof. Marcelo Seco 30

31 3 - CESPE ANP Os ativos intangíveis estão sujeitos à amortização com base na sua vida útil, que pode sofrer influência tanto de fatores econômicos quanto de fatores legais. Ativos intangíveis com vida útil indefinida, no entanto, devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos. Veremos isso com calma na aula sobre os intangíveis. Mas já adianto que intangível sem vida útil definida não está sujeito à amortização, e sim ao teste de recuperabilidade, sempre que houver indício de desvalorização, e, no mínimo, anualmente. Gaba: Errado 4 - CESPE ANP O reparo e a manutenção de um ativo podem preservar suas condições originais, mas não evitam a necessidade de depreciálo. No entanto, o programa de reparos e de manutenção é considerado na determinação da vida útil do ativo, exercendo, assim, influência sobre o valor da depreciação. Perfeito. Ao sofrer uma manutenção que implique aumento de sua vida útil, o ativo deve ter os critérios de depreciação revistos. Gaba: Certo 5 - CESPE ANP - Com relação ao efeito contábil das transações realizadas por uma companhia aberta, julgue os itens a seguir. Os itens de estoques que, normalmente, não são intercambiáveis são avaliados pelos seus custos individuais, os quais devem ser ajustados aos seus valores realizáveis líquidos sempre que eles se revelarem superiores ou inferiores a esses custos. Mercadorias, Matérias Primas, Produtos e Almoxarifado Serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. Provisão para ajuste ao valor de mercado A regra é custo registrado ou mercado, dos dois o menor. No caso desses itens, se o custo no mercado for maior do que o registrado, não fazemos nada. Se o valor de mercado for menor do que o registrado, fazemos a provisão. Gaba: Errado Prof. Marcelo Seco 31

32 6 - CESPE ANP - A legislação societária estabelece que as obrigações classificadas no passivo não circulante devem ser apresentadas no balanço patrimonial pelo seu valor presente, desde que o efeito desse ajuste seja relevante Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante. Gaba: Errado 7 - CESPE ANP - O saldo positivo apresentado na conta ajustes de avaliação patrimonial, do patrimônio líquido, decorrente da avaliação a valor justo dos títulos classificados na categoria disponíveis para venda, é um item que deve ser apresentado, pelas companhias abertas, na demonstração de resultado abrangente do período. Opa! Bonita questão. Aparentemente está tudo certo. Títulos disponíveis para a venda têm os seus valores ajustados a valor justo e a contrapartida vai para AAP no PL. Perfeito até aqui. Mas e na hora do resultado? Esse valor da correção vai para a DRA? Vai! Mas é o saldo da conta de AAP que vai para a DRA! NÃO!!! Não é o saldo da conta que vai para a DRA, é apenas o valor das variações ocorridas no período em questão. O saldo da conta de AAP (positivo ou negativo) representa o valor acumulado e ainda não apropriado de vários exercícios. Se o levássemos para o resultado, poderíamos ter duplicidade de valores. Nas palavras do CPC 26, que estudaremos em aula futura: Por exemplo, o ganho realizado na alienação de ativo financeiro disponível para venda é reconhecido no resultado quando de sua baixa. Esse ganho pode ter sido reconhecido como ganho não realizado nos outros resultados abrangentes do período corrente ou de períodos anteriores. Dessa forma, os ganhos não realizados devem ser deduzidos dos outros resultados abrangentes Prof. Marcelo Seco 32

33 no período em que os ganhos realizados são reconhecidos no resultado líquido do período, evitando que esse mesmo ganho seja reconhecido em duplicidade. Gaba: Errado 8 - CESPE CNJ - Em janeiro de 2008, para ajudar no transporte gratuito de estudantes, determinada escola municipal adquiriu um ônibus escolar no valor de R$ ,00. A escola estimou uma vida útil de cinco anos para o ônibus (depreciação linear). O ônibus foi danificado 36 meses depois em acidente na estrada, gerando um custo de R$ ,00 para sua recuperação. A restauração não afetará a vida útil do ativo. O custo de um novo ônibus para realização de serviço similar é de R$ ,00. Considerando a situação acima e com base na abordagem da recuperação do custo, julgue os itens seguintes acerca da perda por irrecuperabilidade. O valor da perda por irrecuperabilidade será de R$ ,00. Muito bem! Valor do Ativo: Valor contábil em janeiro/2008: Vida Útil: 5 anos Depreciação: ao ano Valor contábil em janeiro/2011: Valor ativado por custo de reforma: Novo valor contábil: Teste de Recuperabilidade: O único valor de referência que temos é o valor de mercado de um item similar, e já sabemos que podemos usá-lo. O similar custa , que depreciados por 3 anos na mesma condição do ativo em questão (vida útil 5 anos) resultariam em um valor de Logo, sendo esse o nosso único parâmetro, ele passa a ser o valor recuperável. Então temos: Valor contábil do ativo: Valor Recuperável: Perda por redução ao valor recuperável: O examinador chamou de perda por irrecuperabilidade. Gaba: Certo Prof. Marcelo Seco 33

34 9 - CESPE CNJ - O custo de reposição depreciado desse ônibus escolar será de R$ ,00. Correto. É o valor de mercado, como já vimos. Ônibus novo: Vida Útil: 5 anos Depreciação: ao ano Valor contábil após 3 anos: Gaba: Certo 10 - CESPE CNJ - Acerca de contas patrimoniais, suas características, seu registro e sua evidenciação, julgue os itens a seguir, considerando que a sigla CPC corresponde a Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Uma entidade não deve reconhecer os custos da manutenção periódica de um item do ativo imobilizado no valor contábil desse item. Pelo contrário, quando incorridos, esses custos são reconhecidos no resultado. Correto. Manutenções periódicas são despesas. Estudaremos isso no CPC sobre Imobilizados. Gaba: Certo 11 - CESPE CNJ - Os pronunciamentos do CPC determinam que, na fase em que o ativo intangível ainda não está disponível para uso, sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para recuperar seu valor contábil é, usualmente, sujeita a maior incerteza que na fase em que ele já está disponível para ser utilizado. Portanto, é necessário que a entidade proceda, no mínimo anualmente, ao teste por desvalorização de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso. Impairment anual obrigatório: Intangível com vida útil indefinida Intangível ainda não disponível para uso Ágio por rentabilidade futura (goodwill). Gaba: Certo Prof. Marcelo Seco 34

35 12 - CESPE CNJ - A respeito de demonstrações contábeis, seus componentes, seus respectivos registros e sua evidenciação, julgue os itens subsequentes. Os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para venda devem ser mensurados pelo maior entre os seguintes valores: o contábil, até então registrado, e o justo menos as despesas de venda. Além disso, esses ativos, bem como o resultado das operações descontinuadas na demonstração do resultado, devem ser evidenciados no balanço patrimonial, separadamente. Aplicações em instrumentos financeiros Destinadas à Negociação Imediata Disponíveis para venda futura Mantidas até o vencimento Avaliação Contrapartida da Avaliação Contrapartida dos Dividendos Valor Justo Resultado Resultado Valor Justo Custo de Aquisição ou Mercado, o menor Ajuste de Avaliação Patrimonial Resultado Resultado Resultado Valor justo para instrumentos financeiros (valor de mercado) É o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; Como vemos, os ativos disponíveis para venda (ou mantidos para venda) devem ser avaliados a valor justo, independentemente de comparação com o valor contábil. Esses ativos são contabilizados normalmente no BP. Gaba: Errado 13 - CESPE TRE-RJ - O Conselho Federal de Contabilidade e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis são responsáveis pela elaboração das normas contábeis comumente aceitas. Sobre essas normas, julgue os itens que se seguem. Prof. Marcelo Seco 35

36 O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso. Valor recuperável = o maior entre valor líquido de venda e valor em uso. Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Gaba: Certo 14- CESPE MPE-PI - O teste de recuperabilidade de ativos deve ser realizado anualmente para ativos intangíveis com vida útil indefinida. Impairment anual obrigatório: Intangível com vida útil indefinida Intangível ainda não disponível para uso Ágio por rentabilidade futura (goodwill). Gaba: Certo 15 - CESPE TCU - Com respeito à análise das demonstrações contábeis das empresas, julgue os itens: As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda, feitas em instrumentos financeiros (inclusive derivativos) e em direitos e títulos de crédito (classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo), devem ser avaliadas pelo fair value. Prof. Marcelo Seco 36

37 Aplicações em instrumentos financeiros Destinadas à Negociação Imediata Disponíveis para venda futura Mantidas até o vencimento Avaliação Contrapartida da Avaliação Contrapartida dos Dividendos Valor Justo Resultado Resultado Valor Justo Custo de Aquisição ou Mercado, o menor Ajuste de Avaliação Patrimonial Resultado Resultado Resultado Gaba: Certo 16 - CESPE FUB -Julgue os itens seguintes, de acordo com os critérios de avaliação de ativos e passivos, conforme a redação dada à Lei n.º 6.404/1976 pelas Leis n.º /2007 e n.º /2009. O valor justo dos instrumentos financeiros pode ser obtido pelo cálculo do valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros de instrumentos financeiros similares Valor justo para instrumentos financeiros (valor de mercado) É o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. Gaba: Certo Prof. Marcelo Seco 37

38 17 - CESPE FUB - Julgue os itens seguintes, de acordo com os critérios de avaliação de ativos e passivos, conforme a redação dada à Lei n.º 6.404/1976 pelas Leis n.º /2007 e n.º /2009. O método do custo foi abolido como forma de avaliação de investimentos societários. Investimentos Destinadas à Negociação Disponíveis para venda Mantidas até o vencimento Participação em coligadas ou controladas Participação em não Coligadas e Controladas Demais Investimentos Localização no Ativo Método de Avaliação Contrapartida da Avaliação Valor Justo AC ou ANC/RLP Resultado Valor Justo Custo de Aquisição ou Mercado, o menor AC ou ANC/RLP AC ou ANC/RLP Ajuste de Avaliação Patrimonial Resultado MEP ANC/Investimentos Resultado e AAP Custo de Aquisição ou Mercado, o menor Custo de Aquisição ou Mercado, o menor ANC/Investimentos ANC/Investimentos Resultado Resultado Como se vê no quadro, esse método é utilizado nos investimentos em participações em não coligadas e não controladas. Gaba: Errado 18 - CESPE FUB - Avaliam-se os ativos intangíveis pelo custo incorrido na aquisição, vedada qualquer dedução. Avaliação de Imobilizados e Intangíveis Os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por teste de recuperabilidade. Os intangíveis serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido pela, amortização acumulada, quando cabível ou por teste de recuperabilidade. Gaba: Errado Prof. Marcelo Seco 38

39 19 - CESPE FUB - Os estoques devem ser avaliados pelo custo de aquisição ou de fabricação, reduzido por estimativas de perdas para ajuste ao preço de mercado, quando este for inferior, vedado qualquer outro critério. Estoques Serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. Valor de mercado dos estoques O preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro. Provisão para ajuste ao valor de mercado A regra é custo registrado ou mercado, dos dois o menor. Exceção Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil. Logo, existem critérios de exceção. Gaba: Errado 20 - CESPE FUB - As contas a receber devem ser avaliadas pelo valor dos títulos que as compõe menos as devidas estimativas de perdas prováveis na realização Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. As contas a receber serão avaliadas por AVP. Fique claro que isso não descarta a provisão de EPCLD (Expectativa de perdas com clientes de liquidação duvidosa), mas isso nada tem a ver com a avaliação. Gaba: Errado Prof. Marcelo Seco 39

40 21 - CESPE STM - Obras de arte não podem ser registradas em contas de ativo imobilizado, devendo, obrigatoriamente, ser inscritas em grupo próprio de investimentos. Errado. Isso vai depender de qual a finalidade da obra de arte para a entidade. Para um museu é um imobilizado. Para um fundo de investimentos em arte, é um investimento. Gaba: Errado 22 - CESPE TRT - Quando adquire participação no capital social de outra empresa na forma de ações negociáveis em bolsa de valores, com a intenção de vendê-las no curso do exercício financeiro seguinte, a empresa adquirente deve registrar o direito pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior. Destinadas à Negociação Imediata Disponíveis para venda futura Mantidas até o vencimento Aplicações em instrumentos financeiros Avaliação Contrapartida da Avaliação Contrapartida dos Dividendos Valor Justo Resultado Resultado Valor Justo Custo de Aquisição ou Mercado, o menor Ajuste de Avaliação Patrimonial Resultado Resultado Resultado As ações citadas no enunciado classificam-se como disponíveis para venda futura. E deverão ser atualizadas pelo valor justo (ou provável de realização). Porém esta atualização será feita independentemente de o valor justo estar acima ou abaixo do valor registrado. Gaba: Errado 23 - CESPE IPAJM - O princípio contábil do custo histórico não reflete o valor de uma empresa em determinado dia, a não ser no momento histórico de seu registro inicial. A utilização do fair value (valor justo) ou do valor de mercado, entretanto, pode oferecer dificuldades na prática, embora, Prof. Marcelo Seco 40

41 teoricamente, esses valores possam ser considerados mais aconselháveis do que a avaliação pelo custo histórico. H. Franco. A contabilidade da era da informação: In: Temas discutidos no XV Congresso Mundial de Contadores de Paris. São Paulo: Atlas, 1999, p Refletindo a discussão em torno da questão da avaliação dos itens patrimoniais, recentes alterações na Lei n.º 6.404/1976 introduziram o conceito de valor justo de itens do ativo, conceito que possui aplicações variadas, dependendo do ativo que se quer avaliar. Acerca desse tema, assinale a opção correta. a) Para estoques em geral, o valor justo é o custo de reposição. b) Para bens do ativo imobilizado, o valor justo é o preço de transferência. c) Para as matérias-primas, o valor justo é o preço líquido de realização por venda no mercado. d) Para instrumentos financeiros sem mercado ativo, o valor justo é o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação. e) O valor que se pode obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes, é o conceito de valor justo para mercadorias destinadas à venda. Vamos ver: Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: - das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado; - dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; - dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. - dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; Prof. Marcelo Seco 41

42 o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. Os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por teste de recuperabilidade. Gaba: D 24- CESPE ABIN - O critério para avaliação de elementos do passivo não circulante - obrigações, encargos e riscos - é o método de ajuste ao valor presente, apenas se houver efeito relevante no resultado Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante. PNC sempre será reajustado. Gaba: Errado 25 - CESPE ABIN - Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética que não está relacionada com combinações de negócios, seguida de uma assertiva a ser julgada. Determinada entidade, ao realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa, estimando, porém, que o correspondente valor em uso era de R$ 10 milhões. O valor contábil líquido da unidade geradora de caixa registrava R$ 12 milhões. Nessa situação, a entidade deveria reconhecer o fato com reduções no ativo e no resultado do período pelo valor da diferença de R$ 2 milhões. Valor contábil: 12 Valor em uso: 10 Valor líquido de venda: não disponível. Prof. Marcelo Seco 42

43 Nesse caso, o valor recuperável é 10, e lançamos a perda desvalorização no valor de 2. Lançamento: D Despesa com perda por desvalorização de ativo C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 2 Gaba: Certo 26 - CESPE ABIN - Ao realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada entidade realizou as estimativas para o valor recuperável de sua unidade geradora de caixa, encontrando um valor realizável líquido de R$ 3,5 milhões e um valor de uso de R$ 3 milhões. O valor contábil líquido da unidade geradora de caixa está registrado como R$ 4 milhões. Nessa situação, a entidade deverá reconhecer uma perda ao valor recuperável de R$ 1 milhão. Valor contábil: 4 Valor em uso: 3 Valor líquido de venda: 3,5 Nesse caso, o valor recuperável é 3,5 e lançamos a perda desvalorização no valor de 0,5 milhão. Lançamento: D Despesa com perda por desvalorização de ativo C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 0,5 Gaba: Errado 27 - CESPE ABIN - Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética que não está relacionada com combinações de negócios, seguida de uma assertiva a ser julgada. Diante dos testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada entidade levou em conta a possibilidade de uma futura reorganização. As estimativas do valor em uso foram de R$ 7 milhões, caso excluída a receita marginal advinda da reorganização, e R$ 10 milhões, incluindo tal receita. A entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa. O valor contábil líquido da unidade geradora de caixa estava registrado como R$ 8 milhões. Nessa situação, não houve perda a ser contabilizada relacionada à unidade geradora de caixa. Prof. Marcelo Seco 43

44 Possibilidade de futura reorganização não deve ser considerada. O ágio por expectativa de rendimentos futuros só deve ser reconhecido quando o negócio se concretizar. Valor contábil: 8 Valor em uso: 7 Valor líquido de venda: não disponível Nesse caso, o valor recuperável é 7 e lançamos a perda desvalorização no valor de 1. Lançamento: D Despesa com perda por desvalorização de ativo C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 1 Gaba: Errado 28 - CESPE ABIN - A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para investimento obtido por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita pelo menor entre o valor justo do direito de uso sobre a propriedade e o valor dos pagamentos mínimos do arrendamento. Arrendamento financeiro é reconhecido no imobilizado. O reconhecimento inicial é pelo custo de aquisição, trazido a valor presente. Depois do reconhecimento inicial, os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por teste de recuperabilidade. Gaba: Errado 29 - CESPE ABIN - A entidade deve testar a redução ao valor recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando seu valor contábil com seu valor recuperável,caso exista alguma indicação de redução no mercado ativo do intangível. Impairment anual obrigatório: Intangível com vida útil indefinida Intangível ainda não disponível para uso Ágio por rentabilidade futura (goodwill). Prof. Marcelo Seco 44

45 Deve ser testado todo ano, independentemente de haver indicação. E quando houver indicação também deve ser testado. Gaba: Errado 30 - CESPE MPU - A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível da Companhia deve ser registrada periodicamente nas contas de depreciação, de amortização ou de exaustão, sendo vedada qualquer alteração nos critérios utilizados para a determinação da vida útil econômica estimada do bem e para o cálculo da redução de valor a contabilizar. Os critérios devem ser revistos caso ocorram alterações na vida útil, no valor, na utilização e em outros aspectos. É o que acontece no caso de alteração por recuperabilidade, por exemplo. Gaba: Errado 31 - CESPE MPU Com base no que dispõe a legislação sobre sociedades por ações, julgue os itens subsequentes. O valor justo das aplicações em instrumentos financeiros, na ausência de mercado ativo, é obtido por meio do cálculo do valor líquido atual dos fluxos de caixa futuros de instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares. Vamos ver: Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: - das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado; - dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; - dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. - dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou Prof. Marcelo Seco 45

46 o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. Gaba: Certo 32 - CESPE MPU - Alvo de constantes críticas, o custo histórico como base de valor sofreu alterações com a aprovação da Lei n.º /2007. Segundo a própria CESPE: Refletindo a discussão em torno da questão da avaliação dos itens patrimoniais, recentes alterações na Lei n.º 6.404/1976 introduziram o conceito de valor justo de itens do ativo, conceito que possui aplicações variadas, dependendo do ativo que se quer avaliar. Gaba: Certo 33 - CESPE Banco da Amazônia - Acerca dos reflexos da inflação no patrimônio das empresas, julgue o item a seguir. A correção monetária das demonstrações contábeis foi criada para recompor o poder de compra dos ativos das organizações e foi adotada com eficiência ao longo e vários anos. Ao se adotar o método da correção monetária integral, as contas patrimoniais monetárias figuram no balanço pelos valores atualizados pelo indexador médio do período de apuração. Errado. A correção monetária é apenas um aspecto do Princípio do Registro pelo Valor Original. Não existe norma determinando correção monetária integral. Os itens patrimoniais são avaliados e têm o seu valor corrigido pelas diversas maneiras que estamos estudando nesta aula. Gaba: Errado 34 - CESPE MS - Uma clínica radiológica comprou um mamógrafo digital, por R$ ,00, em 31/10/2006. Segundo o fabricante, a vida útil do aparelho é de oito anos. Nessa situação, se a empresa realizar a depreciação pelo método linear, no final de 2009, o valor líquido desse bem será aproximadamente 60% do valor de custo. Prof. Marcelo Seco 46

47 Valor do Ativo: Vida Útil: 8 anos Depreciação: ao ano, 4200 ao mês Out 2006 (inclusive) a Dez 2009: 38 meses Depreciação Acumulada: Valor Líquido em Dez 2009: ,4% do custo Ou então: 38 meses passados em 96. Restam 58 58/96 = 60,4% do tempo restando, como é linear e sem residual, equivale ao valor que resta também. A conta é bem mais simples e rápida. Gaba: Certo 35 - CESPE DPU - Determinada empresa adquiriu um caminhão em 1.º de maio de 2006 por R$ ,00, colocando-o imediatamente em uso. O valor residual deste imobilizado foi estimado em R$ ,00 e sua vida útil em 4 anos. Anualmente, contudo, são realizadas despesas de manutenção no veículo estimadas em R$ 4.000,00, anuais. O setor de contabilidade reconhece mensalmente as despesas, incluindo a depreciação. Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que a despesa de depreciação somou: a) em 2006, R$ ,00. b) em 2007, R$ ,00. c) em 2008, R$ ,00 d) em 2009, R$ ,00. e) em 2010, R$ ,00. Vejamos: Valor do Ativo: Valor residual: Valor depreciável = = Vida Útil: 4 anos Depreciação: ao ano, 2100 ao mês Em 2006: 8 meses Nos demais anos: ao ano. Prof. Marcelo Seco 47

48 As despesas de manutenção periódica não são ativadas, sua contrapartida é direto no resultado. Gaba: D 36 - CESPE TRE-MT - De acordo com os critérios de avaliação dos elementos do passivo no balanço patrimonial, segundo a Lei n.º 6.404/1976, obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a renda a pagar com base no resultado do exercício, devem ser avaliados pelo: a) custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão. b) seu valor justo. c) valor atualizado até a data do balanço. d) custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. e) custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor Avaliação do Passivo Art No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; III as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. Olhem o passivo aí!!! Não é muito pedido, mas uma hora cai! Temos que saber. Gaba: C Prof. Marcelo Seco 48

49 37- FCC-MPEAP Para que seja reconhecida uma perda de valor recuperável de um ativo, o valor: A) de custo estará sempre maior do que o valor em uso. B) em uso sempre superará o valor de custo. C) justo encontrado sempre superará o valor de custo. D) em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo. E) em uso e o valor justo será sempre inferior ao valor de custo. Valor recuperável = o maior entre valor de venda e valor em uso. Se um deles for maior do que o valor contábil, não fazemos nada. Gaba: E 38 CFC Suficiência Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a: a) Ativo Intangível. b) Estoque. c) Imobilizado. d) Investimento em Controlada. Somente os elementos do imobilizado e do intangível estão sujeitos ao teste de recuperabilidade. Gaba: B Para responder às questões de números 39 a 41, considere os dados a seguir. A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes características: Prof. Marcelo Seco 49

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