Manual de Investimentos. Manual de Investimentos. Aprovado e vigente a partir de 01/09/2015 Página 1

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1 Manual de Investimentos Aprovado e vigente a partir de 01/09/2015 Página 1

2 Sumário Objetivo Estrutura organizacional Atribuições dos órgãos estatutários Conselho Deliberativo COD Conselho Fiscal COF Diretoria Executiva DIREX Atribuições dos demais participantes do processo de investimentos Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado AETQ Comitê de Investimentos CI Comitê Interno de Investimentos CII Departamento de Investimentos DPGI Departamento de Administração de Investimentos DPAI Assessoria de Compliance ACO Políticas de Investimentos Divulgação das Políticas de Investimentos Processo de revisão Processos de investimentos Análise Renda fixa Renda variável Imóveis Estruturados Gestores externos Seleção de gestores de fundos de renda fixa, renda variável e multimercado Destituição ou resgates dos fundos Avaliação e decisão Alçadas para aprovação de investimentos Monitoramento e avaliação Risco de crédito Risco de mercado Risco de liquidez Controles Prestadores de serviços Corretoras Sistema de rodízio e avaliação Glossário Anexo 1 Modelo de avaliação qualitativa dos gestores Página 2

3 Objetivo O Manual de Investimentos faz parte do compromisso da gestão da Fundação Copel com a transparência e eficiência de resultados para participantes e patrocinadores dos seus planos. O presente manual estabelece os procedimentos que devem reger os investimentos dos recursos dos planos, podendo ser considerado um guia prático para as ações diárias da gestão dos investimentos, com vistas a promover a segurança, liquidez e rentabilidade, fatores necessários para manter o equilíbrio dos planos. O Manual de Investimentos tem o objetivo de padronizar e dar ciência dos procedimentos rotineiros e dos processos de decisão em linha com as melhores práticas de governança, trazendo mais transparência para todas as partes interessadas. A apresentação do Manual de Investimentos está dividida nas seguintes sessões: 1. Estrutura Organizacional; 2. Políticas de Investimentos; 3. Processos de Investimentos; e 4. Prestadores de Serviços. Esse documento deve ser revisado sempre que necessário, de forma a buscar o aperfeiçoamento dos procedimentos e práticas de governança nos investimentos. A revisão do Manual de Investimento é conduzida pela Diretoria Financeira e aprovada em reunião de Comitê Interno de Investimentos, conforme disposto nas Políticas de Investimentos dos Planos administrados pela Fundação Copel. O presente Manual foi aprovado conforme consta da ata da 73ª Reunião do Comitê Interno de Investimentos, realizada em 01/09/2015, e entra em vigor na mesma data. Lindolfo Zimmer Diretor Presidente José Carlos Lakoski Diretor Financeiro Paulo Cesar da Silva Machado Diretor de Administração e Seguridade Página 3

4 1. Estrutura organizacional O processo de investimentos envolve órgãos estatutários (Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva) e não estatutários (Comitê de Investimentos, Comitê Interno de Investimentos, Departamento de Gestão de Investimentos e Departamento de Administração de Investimentos) Atribuições dos órgãos estatutários Em conformidade com o prescrito em Estatuto, normativos internos e regulamentações das EFPCs, não se limitando a estas, seguem as principais atribuições dos colegiados, no que ser refere aos investimentos da Fundação Copel: Conselho Deliberativo COD Principais atribuições do Conselho Deliberativo 1 Aprovar as Políticas de Investimentos dos planos da Fundação Copel, bem como alterações e/ou revisões. 2 Supervisionar a execução das diretrizes das Políticas de Investimentos e da estratégia de investimentos dos recursos dos planos. 3 Aprovar investimentos, conforme estabelecido nas Políticas de Investimentos de cada plano. 4 Apreciar a contratação de auditores independentes, atuário e avaliador de gestão. 5 Indicar e/ou aprovar membros para compor o Comitê de Investimentos e aprovar o respectivo regimento. Referência 1º, art. 16, RES 3.792/2009. Item m, art.24, Estatuto/2003. Art. 24, Estatuto/2003, Art. 13, LC 108/2001. Art. 13, LC 108/ ª RE COD/2003 e 228ª RE COD/ Acompanhar o processo de seleção de gestores terceirizados. Melhores práticas. 7 Designar o responsável pelas aplicações dos recursos da entidade (AETQ), escolhidos entre membros da DIREX. Art. 22, LC 108/2001. Página 4

5 Conselho Fiscal COF Principais atribuições do Conselho Fiscal 1 Emitir relatórios sobre os controles internos e avaliação da aderência da gestão de recursos à legislação vigente e às Políticas de Investimentos. 2 Informar ao COD eventuais não aderências à legislação vigente e às Políticas de Investimentos. Referência Art. 19, da Res. CGPC 13/2004. Art. 19, da Res. CGPC 13/ Acompanhar o processo de contratação de gestão terceirizada. Melhores práticas. 4 Atestar, tempestivamente, por meio de parecer, os estudos técnicos de adequação e aderência de hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras dos planos de benefícios. 1º, art.4º, IN7/13 1º, art.5º, Inst. PREVIC 23/ Diretoria Executiva DIREX Principais atribuições da Diretoria Executiva 1 Elaborar as propostas de Políticas de Investimentos, bem como de alterações ou revisões, e submetê-las à aprovação do COD. 2 Gerir os recursos da Fundação Copel, respeitando os limites legais e os estabelecidos nas Políticas de Investimentos e normas complementares. 3 Definir as alçadas de investimentos, exceto as de competência do COD. 4 Zelar pela boa gestão dos ativos da Fundação Copel, atendendo a padrões técnicos, éticos e de prudência, em conformidade com a legislação em vigor e o disposto nas Políticas de Investimentos. Referência 1º, artigo 16, da Res /2009. Itens n e m, artigo 31, do Estatuto. Item m, artigo 31, do Estatuto. Artigo 4º da Res / Submeter ao COD temas da competência deste colegiado. Item i, artigo 34, do Estatuto. 6 Aprovar as premissas dos estudos para elaboração das Políticas de Investimentos (ALM - Asset Liability Management). 7 Aprovar o regimento do Comitê Interno de Investimentos e Manual de Investimentos. Art. 8º da CGPC 13/2004. Item h, artigo 31, do Estatuto. Página 5

6 1.2. Atribuições dos demais participantes do processo de investimentos Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado AETQ O AETQ é o responsável pela gestão, alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento dos investimentos da Fundação Copel, bem como pela prestação das informações, relativas aos investimentos, à PREVIC e aos participantes, respondendo administrativa, civil e criminalmente por estas questões, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos respectivos Administradores de Recursos e Custodiante(s), conforme disposições legais vigentes. Principais atribuições do AETQ 1 Monitorar o risco dos investimentos da Fundação Copel, mantendoos dentro dos limites das Políticas de Investimentos e da legislação. 2 Informar à DIREX e ao COD eventuais desenquadramentos em relação às diretrizes das Políticas de Investimentos. 3 Zelar pela observância de padrões éticos na condução das operações relativas aos investimentos da Fundação Copel. 4 Propor alterações nas Políticas de Investimentos, quando ocorrer algum fato ou evento que possa afetar negativamente o desempenho dos investimentos. 5 Justificar, por meio de relatório do AETQ, operação de day trade, em carteira de gestão interna, realizada em plataforma eletrônica ou em bolsa de valores ou de mercadorias e futuros. 6 Declarar quanto à observância à norma, no caso de negociação privada de ações. 7 Atestar a dispensa de avaliação para alienação de investimentos imobiliários, se a última avaliação tiver sido realizada no prazo inferior a 180 dias. Referência Art. 9º e Art. 11, Res /2009. Art.15, CGPC 13/2004. Art.4º, RES /2009. Art. 12, Res /2009. Inciso X, art. 53, Res /2009. Inciso II, art.3º, Inst. SPC 31/09. Item 19. g, anexo a, Instrução SPC 34/ Justificar em relatório a divergência não planejada negativa. único Art. 15, Inst. PREVIC 02/ Justificar o descumprimento de prazo legal de cadastro de imóveis, fundos de investimentos e SPE. Art. 8º, Inst. PREVIC 02/ Validar as informações técnicas, referentes aos investimentos, utilizadas nos estudos técnicos. 2º, inciso X, art.5º, IN Nº 7 / º, Art. 3º, Inst. PREVIC 23/2015. Página 6

7 Comitê de Investimentos CI O Comitê de Investimentos é um órgão consultivo, responsável pelo assessoramento à Diretoria Executiva e ao Conselho Deliberativo em matérias relativas aos investimentos da Fundação Copel. Seu funcionamento está descrito em regimento próprio, aprovado pelo Conselho Deliberativo Comitê Interno de Investimentos CII O Comitê Interno de Investimentos, instituído pela Diretoria Executiva, tem por finalidade analisar e deliberar sobre investimentos dos planos administrados pela Fundação Copel, e o seu funcionamento está descrito em regimento próprio aprovado pela DIREX Departamento de Investimentos DPGI Sem prejuízo de outras atribuições estabelecidas na norma que estabelece a estrutura organizacional, compete: Principais atribuições do Departamento de Gestão de Investimentos 1 Realizar as aplicações dos recursos da Fundação Copel em consonância com a legislação em vigor e com as diretrizes contidas nas Políticas de Investimentos, demais normas e alçadas. 2 Elaborar análises de investimentos, apresentando parecer para subsidiar as decisões de investimentos. 3 Acompanhar a evolução da conjuntura política e econômica e seus reflexos no mercado financeiro e de capitais, bem como seus efeitos nos investimentos da Fundação Copel. Página 7

8 Departamento de Administração de Investimentos DPAI Sem prejuízo de outras atribuições estabelecidas na norma que estabelece a estrutura organizacional, compete: Principais atribuições do Departamento de Administração de Investimentos 1 Enviar, à PREVIC, as informações contidas nas Políticas de Investimentos ou em suas revisões, dentro dos prazos preconizados em norma. 2 Encaminhar para a DFI, análise e avaliação do desempenho quantitativo de gestores de recursos terceirizados, nas situações em que não forem realizadas por consultoria contratada. 3 Realizar a liquidação, manter o registro e controle de todas as operações realizadas, incluindo os documentos que subsidiaram as decisões de investimentos. 4 Fornecer para os órgãos colegiados, relatórios sobre a posição patrimonial administrada, segmentada em classes de ativos e taxas de retorno obtidas, comparando-as com seu índice de referência ( benchmark ). 5 Coordenar e executar o processo de empréstimos a participantes. 6 Secretariar reuniões do Comitê Interno de Investimento, mantendo organizados seus documentos Assessoria de Compliance ACO Sem prejuízo de outras atribuições estabelecidas na norma que estabelece a estrutura organizacional, compete: Principais atribuições do Departamento de Compliance 1 Elaborar e/ou analisar regulamentos de fundos de investimentos. 2 Coordenar o processo de assembleias referentes aos ativos da Fundação Copel. 3 Coordenar e executar processo de enquadramento e acompanhar as medidas preventivas e corretivas decorrentes. 4 Coordenar e executar processos de compliance ativo e passivo. Página 8

9 2. Políticas de Investimentos As Políticas de Investimentos visam definir as diretrizes e parâmetros que devem reger a alocação e gestão dos investimentos administrados pela Fundação Copel, nos diversos segmentos de aplicação. As políticas são elaboradas com vistas a promover a segurança, liquidez e rentabilidade necessárias para manter o equilíbrio de cada plano e assegurar a constituição de reservas suficientes para atingir o objetivo de pagar benefícios previdenciários aos participantes, bem como a continuidade e qualidade do atendimento à saúde. As construções das políticas dos planos previdenciários levam em consideração: i) o cenário econômico, com projeções para 60 meses; ii) o princípio da diversificação; e iii) a estratégia de macroalocação de ativos, que é parametrizada com base nos compromissos atuariais (ALM Asset Liability Management). A construção das Políticas de Investimentos dos planos de Saúde, Pecúlio e PGA levam em consideração o cenário econômico, com projeções para 60 meses, e o princípio da diversificação, alinhados com as normas que regem estes tipos de planos. As Políticas de Investimentos serão revisadas sempre que necessário, sob coordenação da Diretoria Financeira e aprovação da proposta pela DIREX, sendo encaminhadas à apreciação e recomendação do Comitê de Investimentos e aprovação pelo Conselho Deliberativo, obedecendo a parâmetros estabelecidos em normas pertinentes aos planos administrados pela Fundação Copel. Na formulação das Políticas de Investimentos são considerados, entre outros aspectos: i. Objetivos de gestão de cada plano; i iv. Alocação estratégica e limites para alocação tática para cada segmento; Restrições e limites por modalidade de ativos; Política de controle e avaliação de riscos; e v. Política para o uso de derivativos. Visando o cumprimento das disposições constantes nas Políticas de Investimentos, as mesmas deverão ser repassadas para os Administradores e Gestores Externos de Recursos da Fundação Copel e demais prestadores de serviços, quando cabível, os quais deverão dar ciência do recebimento. Além das diretrizes apresentadas nas Políticas de Investimentos, aplicam-se as demais normas pertinentes às Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC e Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde OPS, no que couber. Página 9

10 2.1. Divulgação das Políticas de Investimentos Em atendimento ao inciso IV, do artigo 5º, da Resolução CGPC Nº 23, de 06/12/2006, a Fundação Copel disponibilizará as Políticas de Investimentos aos participantes ativos e assistidos, por meio eletrônico. Ainda, mediante solicitação de informações pelo participante ativo ou assistido, relativas às Políticas de Investimentos, a Fundação Copel responderá no prazo de 30 dias, contados da data da solicitação. As Políticas de Investimentos deverão ser implantadas no SICADI Sistema de Captação de Dados, em até 30 dias, contados da data da aprovação pelo Conselho Deliberativo, em conformidade com a instrução PREVIC Nº 02 de 18 de maio de As obrigações se estendem as revisões das Políticas de Investimentos. Sempre que forem solicitadas as Políticas de Investimentos, o DPAI deverá disponibilizar cópia digitalizada dos documentos aprovados pelo Conselho Deliberativo Processo de revisão Podendo não se limitar a estas, segue abaixo as principais atividades e responsabilidades: Atividades Responsável 1 Coordenação da revisão das Políticas de Investimentos DFI 1.1 Definir se a revisão será conduzida internamente ou por consultoria DIREX 1.2 Verificar a necessidade de revisão do estudo de macroalocação DIREX 1.3 Aprovar o cronograma DIREX 1.4 Contratar serviços de consultoria, quando aplicável DPGI 1.5 Aprovar as premissas dos estudos DIREX 1.6 Elaborar proposta das Políticas de Investimentos DFI 2 Envio para apreciação e recomendação do CII DFI 3 Envio para apreciação e aprovação pela DIREX DFI 4 Envio para apreciação e recomendação do CI DFI 5 Envio para apreciação e aprovação do COD DIREX 6 Implantação no SICADI DPAI 7 Divulgação aos terceirizados (fundos exclusivos) e Custódia DPAI 8 Apresentação para as patrocinadoras DIREX 9 Divulgação aos agentes de governança DPAI 10 Divulgação aos participantes DPAI Agentes de governança: Conselhos, DIREX e Comitê de Investimento. Página 10

11 3. Processos de investimentos Em todos os processos de investimentos serão obedecidas as diretrizes das Políticas de Investimentos e demais normas pertinentes às Entidades Fechadas de Previdência Complementar e Operadoras de Saúde, no que couber Análise As análises e recomendações deverão ser realizadas por meio de documentos específicos: i) Análise de Investimento de Renda Fixa AIRF; ii) Análise de Investimento de Renda Variável AIRV; iii) Análise de Investimento Imobiliário AIIM; e iv) Análise de Investimento Estruturado AIES Renda fixa Título Público Federal No processo de análise o DPGI avalia os seguintes itens: i. Limites e parâmetros definidos na Política de Investimentos; i Análise do cenário/mercado vis-à-vis os resultados do modelo de ALM/CFM, quando couber; Análise dos riscos e do retorno esperado: Análise da liquidez e do impacto da volatilidade do investimento no plano. iv. Análise da marcação do ativo Crédito para instituição financeira No processo de análise o DPGI avalia os seguintes itens: i. Limites e parâmetros definidos na Política de Investimentos; i Análise do cenário/mercado; e Análise dos riscos e do retorno esperado. Análise da liquidez e do impacto da volatilidade do investimento no plano. Para operações com prazo superior a 365 dias também deverão ser avaliados os seguintes itens: i. Análise do rating corporativo; e Análise dos spreads (risco de crédito vs retorno). A análise do risco de crédito de instituições financeiras é realizada por empresa contratada pela Fundação Copel e destina-se à determinação de limites de créditos. Página 11

12 Para análise de risco de crédito de instituições financeiras, a Fundação Copel adota o sistema de classificação do Riskbank, da consultoria Lopes Filho, podendo ser ajustado conforme critérios definidos neste manual. A metodologia do modelo de risco de crédito é segregada em duas análises distintas, análise objetiva e análise subjetiva: a) A Análise Objetiva, efetuada trimestralmente, utiliza indicadores para a mensuração do risco em instituições financeiras: i) Liquidez; ii) Liquidez de curto prazo; iii) Caixa Livre; iv) Solvência; v) Qualidade da Carteira; vi) Rentabilidade; vii) Qualidade de capital; viii) Custo Operacional; ix) Concentração de Ativos; x) RBA Basiléia; e xi) concentração de passivo. Esses indicadores recebem um tratamento estatístico que permite a uniformização das séries, eliminando distorções e padronizando os resultados. Desta análise resulta o IRB - Índice Riskbank. b) A Análise Subjetiva, que inclui visita de analistas da consultoria às instituições, permite uma análise mais específica e conservadora de aspectos subjetivos, tais como Ambiente Macroeconômico; Estratégia de Mercado (foco, posicionamento e competitividade); Acionistas; Qualidade da Administração e Capacidade Empresarial; Acompanhamento de Riscos Operacionais; Qualidade dos Ativos; Fontes de Captação; Origem dos Resultados e Níveis de Provisionamentos; Acesso aos Mercados e Conexões; Nível de Evolução Tecnológica; Qualidade dos Sistemas de Informações Gerenciais; Pendências Judiciais e Performance do Grupo Industrial/Comercial/Financeiro a que pertence. Das análises, objetiva e subjetiva, resulta a classificação de risco de crédito atribuído pela Lopes Filho. Denominação Baixo risco para longo prazo (até 360 dias) Risco federal Baixo risco para médio prazo (até 180 dias) Baixo risco para curto prazo (até 90 dias) Entendimento Dentro do prazo estabelecido (até 360 dias) não há qualquer fato analisável no banco que sugira risco de não pagamento de suas obrigações e/ou seu suporte lhe garante o prazo sugerido. É mínima a probabilidade de que as deficiências visíveis nas análises objetiva/subjetiva, ou mudanças na conjuntura econômica, aumentem seu risco no longo prazo. Dentro do prazo estabelecido (até 180 dias) não há qualquer fato analisável no banco que sugira risco de não pagamento de suas obrigações e/ou seu suporte lhe garante o prazo sugerido. É mínima a probabilidade de que as deficiências visíveis nas análises objetiva/subjetiva, ou mudanças na conjuntura econômica, aumentem seu risco no médio prazo. Dentro do prazo estabelecido (até 90 dias) não há qualquer fato analisável no banco que sugira risco de não pagamento de suas obrigações. No entanto, as deficiências visíveis nas análises objetiva/subjetiva, mudanças na conjuntura econômica ou a menor capacidade de seu suporte, elevam seu risco para prazos superiores, sugerindo revisões a cada três meses. Página 12

13 Para fins operacionais, as instituições são classificadas pelo seu porte em três níveis, seguindo critérios definidos pelo Riskbank. Na data de aprovação desse manual, as instituições foram classificadas conforme a tabela abaixo: Ativo total ajustado R$ 44 bilhões R$ 4,4 bilhões e < R$ 44 bilhões Porte Grande Médio < R$ 4,4 bilhões Pequeno Base Riskbank, março/2015. Dado que este critério pode ser alterado pela Lopes Filho, deverão ser consultados os valores vigentes na ocasião do cálculo de limites, não havendo necessidade de revisar o Manual. Após as primeiras triagens, conforme os parâmetros estabelecidos na Política de Investimentos serão aceitos os bancos que estão avaliados como de baixo risco de crédito pelo Riskbank, tendo seus limites determinados de acordo com a tabela abaixo, limitado a 6% do patrimônio líquido da instituição financeira: Critérios para Baixo Risco de Crédito Grupo IRB Limites e Prazos Porte da Instituição Financeira Grande Médio Pequeno 1 11 Limite Máximo (*) 13% 8% 3% Prazo (**) 3650 dias 360 dias 90 dias 2 10 e < 11 Limite Máximo (*) 11% 6,5% 2,5% Prazo (**) 180 dias 180 dias 90 dias 3 9,5 e < 10 Limite Máximo (*) 8% 4,5% 2% Prazo (**) 90 dias 90 dias 90 dias (*) Percentuais são aplicados sobre o total do segmento de renda fixa. (**) Os prazos poderão ultrapassar o limite máximo, em até 10 dias, para possibilitar gerenciamento de fluxo de recursos e adaptação ao calendário de mercado. Caso haja um conflito sobre definição de limite de prazo de investimento para instituição financeira entre o Manual de Investimentos e RiskBank deverá ser considerado o critério mais conservador, com exceção as emissões com prazos superiores a um ano, conforme descrito na Política de investimentos. Página 13

14 O limite calculado está sujeito a uma redução de acordo com a tabela abaixo: Redução do Limite em função dos alertas Tipo de alerta Redução por alerta Redução por repetição do alerta Liquidez L 100% - Solvência S 100% - Qualidade de Crédito Q 50% 100% Geração de Caixa G 30% - Rentabilidade R 15% - Custo C 15% - RBA Basiléia B 30% - Concentração de Ativos A 15% - Concentração de Passivo P 15% - Consideram-se como risco de crédito federal os títulos de emissão do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para os quais o limite é de 13% do total investido no segmento de renda fixa, não aplicando, a redução do limite em função dos alertas e demais critérios, sendo permitidos prazos superiores a um ano. Os limites são revistos com base nas avaliações realizadas pelo Riskbank, que geralmente são trimestrais, não obstante, os limites podem ser revistos, reduzidos, ou até cancelados, a qualquer momento, se houver uma percepção motivada de aumento de risco da Instituição Financeira. Quando houver indicação que a instituição financeira estiver em monitoramento por parte do Riskbank, o limite será suspenso Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE No processo de análise o DPGI avalia os seguintes itens: i. Limites e parâmetros definidos na Política de Investimentos; i Análise do cenário/mercado; e Análise dos riscos e do retorno esperado. Análise da liquidez e do impacto da volatilidade do investimento no plano; Conforme estabelecido na Política de Investimentos, os limites para instituições financeiras não se aplicam aos DPGEs, considerando que o ativo possui garantia do fundo garantidor de crédito. Página 14

15 Crédito para instituição não financeira e FIDC No processo de análise o DPGI avalia os seguintes itens, no que couber: i. Limites e parâmetros definidos na Política de Investimentos; i Análise do cenário/mercado; e Análise dos riscos e do retorno esperado, levando-se em consideração, dentre outros fatores, os descritos abaixo: Análise da liquidez e do impacto da volatilidade do investimento no plano; Análise de crédito baseada nos 4 C s (Capacidade de pagamento, Colateral, Covenants, Caráter/qualidade da gestão); Análise do rating da emissão e/ou corporativo; Análise dos spreads (risco de crédito vs retorno); e Avaliação da estrutura, da carteira, do cedente, do nível de subordinação/colateral e inadimplência. Considerando a necessidade de observar o limite consolidado, que é de responsabilidade da Fundação Copel, os gestores terceirizados deverão consultar o limite pretendido em participações de emissões de títulos e valores mobiliários. Página 15

16 Renda variável A estratégia para o segmento de renda variável deverá ser definida pelo DPGI e aprovada pelo CII, que deve considerar a composição dos gestores internos e externos entre seus estilos de gestão. Com isso, o DPGI deve formular o estilo de gestão da carteira própria, observando os critérios abaixo. Filosofia de investimento: A abordagem deve ser fundamentalista, com foco na qualidade do negócio e da gestão; Seleção sem restrições ao tipo de empresa; Convicção com diversificação; e Nenhuma companhia deve representar mais de 20% do total da carteira de ações líquidas. No processo de análise de empresas para a carteira própria o DPGI avalia, preferencialmente, os seguintes itens: i. Limites e parâmetros definidos na Política e no Manual de Investimentos; i iv. Análise do negócio e da indústria (atratividade da indústria - avaliação das cinco forças competitivas que traçam a estratégia, estratégia competitiva da empresa, execução da estratégia); Análise fundamentalista (valuation) das empresas por modelo de fluxo de caixa descontado ou outro modelo mais apropriado às características do ativo, fundamentando as principais premissas adotadas (crescimento da receita, margens, custo de capital, entre outros) e a qualidade dos resultados (margem de segurança, previsibilidade de lucros, estabilidade de margens, endividamento, métricas de retorno sobre capital, entre outros); Análise comparativa de múltiplos das empresas; v. Análise de sensibilidade dos modelos; e vi. Análise da governança corporativa. Em se tratando de SPE, além dos itens elencados acima, no que couber, também deverão ser observados os demais requisitos específicos previstos nos dispositivos legais. Página 16

17 Imóveis No processo de análise o DPGI avalia os seguintes itens, quando aplicável: Aquisição/Venda de Imóveis i. Limites e parâmetros definidos na Política de Investimentos; i Análise do cenário/mercado; e Análise dos riscos e do retorno esperado, levando-se em consideração, dentre outros fatores, os descritos abaixo: Análise da liquidez e do impacto da volatilidade do investimento no plano; Qualidade e localização dos imóveis; Infraestrutura próxima; Histórico de inadimplência e vacância; Qualidade de crédito dos inquilinos e concentração; Análise de viabilidade; Análise do laudo de avaliação patrimonial do imóvel; e Análise da documentação, registros do imóvel e contratos. Serviços, reformas, obras, civis e instalações i. Limites e parâmetros definidos na Política de Investimentos; i. Análise da necessidade das reformas; i Análise da viabilidade técnica; e Análise da viabilidade econômico-financeira. Locação i. Qualidade de crédito do(s) inquilino(s); i iv. Atividade fim do(s) inquilino(s); Necessidades de adequações para futuro uso; Prazo mínimo de locação; e v. Garantias contratuais apresentadas. Página 17

18 Estruturados Fundos Imobiliários No processo de análise o DPGI avalia, preferencialmente, os seguintes itens: i. Limites e parâmetros definidos na Política de Investimentos; i Análise do cenário/mercado; Análise dos riscos e do retorno esperado, levando-se em consideração, dentre outros fatores, os descritos abaixo, quando aplicável: Análise da liquidez e do impacto da volatilidade do investimento no plano; Qualidade e localização dos imóveis; Infraestrutura próxima; Histórico de inadimplência e vacância; Qualidade de crédito dos inquilinos e concentração; Custos e despesas de gestão; Política de distribuição de resultados e o critério de amortização das cotas nos casos de fundos de prazo determinado; Análise de crédito da carteira; e Análise de riscos específicos, caso houver. iv. Análise fundamentalista (Ex.: market value/nav, múltiplos, dividend yield, fluxo de caixa descontado); e v. Análise qualitativa do gestor Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) Este tópico aborda as etapas e critérios observados na análise e seleção de gestores de fundos de participações, em geral, em empresas não listadas em bolsa (private equity). A seleção de qualquer novo gestor externo deve seguir um procedimento padrão, que visa trazer mais transparência e qualidade na escolha das melhores instituições. Etapas para seleção de gestores: A) Estabelecimento do objetivo O DPGI é responsável por desenvolver um programa/estratégia de investimento para o segmento de FIPs, que deve ser aprovado pelo CII e revisado sempre que necessário. O programa deve definir o objetivo dessa classe, considerar princípios de diversificação setorial, de gestão e temporal ( safras ), bem como os limites e parâmetros definidos na Política de Investimentos. Página 18

19 B) Prospecção O processo de prospecção pode ser conduzido pelo DPGI e/ou consultor contratado, que deve estudar o mercado de maneira ampla, a fim de elencar as principais empresas gestoras para as estratégias escolhidas, para iniciar as análises. C) Análise preliminar Considera-se passível de análise qualquer empresa gestora de recursos financeiros, que atenda os seguintes pontos críticos e eliminatórios: i. Os responsáveis pela gestão devem apresentar ao menos três (03) casos de desinvestimentos, sendo que o resultado consolidado da gestora deve superar a meta de rentabilidade para o segmento (descrita na Política de Investimentos); i iv. A empresa gestora deve apresentar um volume mínimo de R$ 300 milhões em ativos sob gestão ou em compromisso de investimentos no segmento em questão; A instituição gestora de recursos não pode ter seu nome desgastado junto ao mercado ou às autoridades, em razão de publicidade negativa ou autuação junto aos órgãos fiscalizadores, de maneira a trazer qualquer risco de imagem para a Fundação; O fundo deve ter benchmark acima da meta atuarial; e v. O produto estruturado deve apresentar compromisso de investimento por parte dos gestores e/ou sócios da gestora. Caso os itens acima não sejam atendidos, a análise poderá ser conduzida mediante aprovação do CII, com exceção ao item i D) Análise quantitativa O DPGI e/ou consultor contratado é responsável pela análise quantitativa de fundos já geridos pelo gestor, sócios e pela empresa gestora em análise, focando no histórico de rentabilidade de fundos anteriores. Será elaborada uma análise do desempenho e comparativos de desempenho dentro de uma amostra de fundos de mesma característica, se houver, levando em consideração os diferentes períodos. E) Análise qualitativa O DPGI e/ou consultor contratado é responsável pela análise qualitativa do fundo, podendo contar com o auxilio da ACO para analisar o item de risco e compliance. Nesta etapa deve-se obter informações detalhadas sobre a empresa gestora de recursos, por meio de questionário padrão de due diligence para fundos de investimento, podendo ser da ANBIMA, devidamente atualizado, ou questionário proprietário. Página 19

20 Se a avaliação for conduzida pela equipe interna, após avaliação inicial das respostas obtidas, será feita uma visita técnica na empresa gestora por, no mínimo, um empregado da Fundação Copel. O objetivo da visita é aprofundar toda e qualquer questão referente aos critérios de avaliação, além de verificar a conformidade das informações recebidas por meio do questionário. Tais informações vão subsidiar a tomada de decisão quanto à escolha de gestores. A análise deve indicar se o gestor tem estrutura operacional, técnica e gerencial adequadas para obter desempenho satisfatório, podendo ser observados, mas não se limitando, pelos seguintes pontos: Atributos organizacionais: i. Avaliação empresarial: Avaliar a tradição no mercado e seu histórico, estrutura societária, perfil dos sócios e sua governança corporativa, suas linhas de receitas e sua sustentabilidade financeira, as autoridades regulatórias em que a empresa possui registro, participações em associações, seu organograma e dimensionamento da estrutura administrativa; i iv. Estratégia de longo prazo: Verificar como a gestora quer ser reconhecida pelo mercado, seu alinhamento com a indústria, planejamento de longo prazo e foco de atuação; Ativos sob gestão e suas segmentações: Verificar o valor total de ativos sob gestão, sua evolução ao longo do tempo, a distribuição por tipo de investidor e segmento de atuação e experiência na administração de carteiras de clientes institucionais; Estrutura de pessoal: Avaliar o perfil dos sócios da gestora, respectivo comprometimento com a proposta analisada e com a empresa, existência de política de remuneração e retenção de talentos, e capacidade de formação de equipe e transferência de tecnologia de gestão; Equipe de gestão: i. Experiência e qualificação: Verificar a experiência de cada membro da equipe envolvido em gestão de recursos e no segmento de atuação específico, incluindo formação acadêmica e experiência profissional; i iv. Rotatividade e tempo de trabalho em conjunto: Identificar se os resultados apresentados são provenientes da mesma equipe. Verificar quanto tempo a equipe trabalha em conjunto, o histórico (especialmente nos períodos de pior performance relativa), a sustentabilidade ao longo do tempo e a coesão do time. Entender ainda a rotatividade dos membros da equipe e os planos de contingência em caso de saída de pessoas-chave; Reputação do gestor: Avaliar o risco de imagem, tanto na qualidade de gestora de recursos, quanto na pessoa-física de seus sócios; Alinhamento de interesses: Verificar se a equipe possui perfil profissional compatível com o foco do produto ofertado, seu comprometimento com o projeto, o compromisso financeiro Página 20

21 dos envolvidos e o estímulo do Gestor a compatibilizar seus objetivos institucionais com os interesses dos cotistas; e v. Valor agregado à gestão das investidas: Avaliar a capacidade e histórico da equipe em promover ações que agregam valor à atividade da investida. Filosofia e processo de investimento: i. Filosofia de investimento: Identificar e analisar os diferenciais e vantagens comparativas da abordagem que a equipe de gestão acredita ser a mais eficiente para gerar os resultados, representados pelas suas convicções da forma como se gera valor nas investidas, pela sua abordagem em relação à questão do risco; i iv. Objetivo de investimento: Avaliar a tese de investimento do fundo, as estratégias e instrumentos utilizados, o possível perfil de desempenho ao longo do tempo e a viabilidade de atingir as metas de retorno previamente projetadas, levando em consideração o volume sob gestão pretendido; Alinhamento da estratégia com a experiência do gestor: Entender o nível de conhecimento das pessoas-chave da empresa gestora nos ativos e setores nos quais o fundo se propõe a investir; Estágio de desenvolvimento da proposta: Determinar o estágio do fundo, avaliando seu registro na CVM, estágio de captação e estágio de negociações com as potenciais investidas; v. Qualidade do pipeline indicativo: Avaliar as potenciais oportunidades de investimento do fundo, bem como seus estágios de negociação e probabilidade de concretização; vi. v vi Capacidade de originação: Verificar o processo, forma (ativa/passiva) e a capacidade de originação de oportunidades do Gestor; Estratégias de desinvestimento: Analisar se as alternativas de saída dos investimentos são compatíveis com o tamanho das empresas, setor e região, verificando a profundidade da tese de desinvestimento e a compatibilidade desta com a tese de investimento; e Etapas do processo de investimento: Avaliar a consistência do processo de construção do portfólio e monitoramento do fundo, incluindo a existência de: (i) comitês internos de investimento, (ii) cenários periódicos para o processo de tomada de decisão de investimento e desinvestimento, (iii) qualidade do processo de aquisição e due diligence; (iv) equipe de pesquisa própria, (v) ferramentas de suporte à decisão de investimento, entre outros. Página 21

22 Risco e compliance: i. Metodologia de Controle de Risco: Avaliação da metodologia de análise de risco da empresa gestora, verificando, dentre outros, os critérios adotados em cada tipo de risco (mercado, operacional, liquidez, entre outros), a independência na análise de crédito, a existência ou não de manual de risco, e o nível de formalização e abertura aos cotistas dos controles existentes; i iv. Estrutura de Compliance e Gestão de Risco: Análise da estrutura, dos sistemas, dos procedimentos e manuais adotados nas atividades relacionadas com o monitoramento de riscos e compliance, sendo avaliadas especialmente as atribuições, as responsabilidades e a independência dos órgãos responsáveis pelo acompanhamento da conformidade legal; Código de Ética: Verificar a existência ou não de Código de Ética, avaliando itens como política de confidencialidade, política de negociação pessoal, abordagem em relação a conflito de interesses, processo para adesão pelos funcionários e procedimentos contra a lavagem de dinheiro; Regras de Aplicação de Caixa: Identificar as regras de aplicação dos recursos na forma de caixa do fundo, preferencialmente em títulos públicos do Tesouro Federal, e possibilidade de vedação para aplicação em títulos de médio e alto risco ou em aplicações de crédito e pertencentes à empresa do mesmo grupo do administrador / gestor do fundo. v. Estrutura de parcerias: Identificar e avaliar a qualidade de parceiros estratégicos (consultores, especialistas, comitê consultivo e outros) e prestadores de serviço (custodiante, administradores, advogados, auditores, e outros) contratados, seus processos de seleção, e os procedimentos de contingência no caso do desligamento dos mesmos; vi. Infraestrutura operacional: Identificar a existência de políticas de segurança da informação, planos de contingência e continuidade dos negócios, procedimentos de guarda e recuperação de dados de computadores e servidores; v Procedimentos, normas e políticas internas: Identificar a existência de formalização de procedimentos, normas e políticas internas; e vi Aspectos Legais: Analisar, no que couber, a documentação do fundo e do Gestor à luz da legislação vigente (regulamentos, registros na CVM, contratos, entre outros). Geral: i. Capacidade de captação: Avaliar o sucesso da gestora em captações anteriores e as perspectivas para captação do produto ofertado; e Atendimento ao Cliente: Avaliar a qualidade do serviço de atendimento, incluindo, entre outros, a frequência de realização de conferências com a equipe de gestão, periodicidade e formatação dos relatórios disponibilizados. Página 22

23 Será considerado um diferencial importante para análise, gestores que tiverem uma avaliação de rating de uma das seguintes agências classificadoras: Standard & Poor s, Moody s e Fitch. Se a avaliação for conduzida pela equipe interna, deverá ser concluída mediante a adoção de nota, atribuída pelo analista responsável, conforme tabela a seguir: Nota Avaliação 0 Não atende 1 Atende parcialmente 2 Atende a maior parte 3 Atende completamente Uma vez atribuídas as notas dos subitens de cada critério, será calculada uma média aritmética do critério e uma nova média aritmética dos critérios para ser obtida a nota geral da gestora pelo avaliador. Sendo assim, cada proposta terá uma nota de 0 (zero) a 3 (três). A nota final total deverá ser igual ou superior a 2 (dois) para viabilizar uma eventual recomendação de investimento. F) Análise da proposta comercial O DPGI deve analisar a compatibilidade das taxas de administração, gestão e performance com as de mercado. G) Análise do regulamento A Assessoria de Compliance - ACO é responsável pela análise do regulamento, com vistas à verificação de aderência às normas. A aprovação do regulamento do fundo deve ocorrer antes da aquisição de cotas ou do compromisso de investimento. H) Instancias de aprovação O DPGI é responsável por coordenar o processo de aprovação, conforme as instâncias descritas no item I) Reconhecimento da imunidade tributária O DPAI é responsável por requer a formalização da aceitação do administrador, da condição de imunidade da Fundação Copel, sendo este reconhecimento imprescindível para a aprovação do investimento. J) Arquivamento do processo O DPAI é responsável por documentar e arquivar todas as etapas do processo, que quando concluído deve ser digitalizado. Página 23

24 3.2. Gestores externos Seleção de gestores de fundos de renda fixa, renda variável e multimercado Abrange a gestão de recursos por terceiros, no que se refere a fundos abertos ou fechados, exclusivos ou não, podendo, o processo de seleção, ser conduzido pelo DPGI e/ou consultor contratado, no que couber. A contratação de serviço terceirizado deve ser precedida de diligências para verificação da estrutura organizacional, dos controles internos, dos conflitos de interesse, da idoneidade e credibilidade da prestadora de serviço. A seleção de um gestor externo é uma das mais importantes responsabilidades dos envolvidos no processo de investimentos. Portanto, essa atividade deve ter critérios e seguir um processo padrão, visando trazer mais transparência e qualidade na escolha das melhores instituições. Etapas para seleção de gestores: A) Estabelecimento do objetivo O DPGI é responsável por preparar a proposta para seleção de gestores e submeter à apreciação conforme alçadas estabelecidas no item , para dar início ao processo. A proposta deve definir o segmento de investimento e as estratégias a serem consideradas na seleção, bem como o número gestores, o montante aproximado e se serão fundos exclusivos ou não. B) Prospecção O processo de prospecção deve ser conduzido pelo DPGI e/ou consultor contratado, que deve estudar o mercado de maneira ampla, a fim de elencar as empresas gestoras que atendam os objetivos estabelecidos. C) Análise preliminar Considera-se passível de participação do processo seletivo qualquer empresa gestora de recursos financeiros, considerando alguns pontos críticos e eliminatórios se não atendidos: i. Os fundos devem apresentar um histórico mínimo de 36 meses; ou fundos similares geridos pelo mesmo gestor por período de no mínimo mesma duração; A empresa gestora deve apresentar um volume mínimo de ativos totais sobre gestão de R$ 500 milhões e de R$ 300 milhões no segmento de atuação; e i Não serão analisados fundos que possuam gestão, administração e custódia do mesmo grupo econômico. Caso os itens acima não sejam atendidos, a análise poderá ser conduzida mediante aprovação do CII. Página 24

25 D) Análise quantitativa O DPGI e/ou consultor contratado é responsável pela análise quantitativa, focando no histórico de rentabilidade dos fundos. Será elaborada uma análise do desempenho e comparativos de desempenho dentro de uma amostra de fundos de mesma característica, se houver, levando em consideração os diferentes períodos. Se a avaliação for conduzida pela equipe interna, os principais indicadores observados nessa etapa são, no que couber: i. Histórico de rentabilidade versus benchmark e desempenho em relação aos seus pares, em diferentes períodos, para verificar a consistência dos resultados; i iv. Tracking error e volatilidade; Relação entre risco e retorno; e Outros indicadores podem ser utilizados para a análise de desempenho de forma complementar. É importante ressaltar que os indicadores e análises selecionadas devem atender às peculiaridades de cada categoria, incluindo-se o uso do índice de Sharpe, information ratio, entre outros. E) Análise qualitativa O DPGI e/ou consultor contratado é responsável pela análise qualitativa do fundo, podendo contar com o auxilio da ACO para analisar o item de risco e compliance. Nesta etapa deve-se obter informações detalhadas sobre a empresa gestora de recursos, por meio de questionário padrão de due diligence para fundos de investimento, podendo ser da ANBIMA, devidamente atualizado, ou questionário proprietário. Se a avaliação for conduzida pela equipe interna, após avaliação inicial das respostas obtidas, será feita uma visita técnica na empresa gestora por, no mínimo, um empregado da Fundação Copel. O objetivo da visita é aprofundar toda e qualquer questão referente aos critérios de avaliação, além de verificar a conformidade das informações recebidas por meio do questionário. Tais informações vão subsidiar a tomada de decisão quanto à escolha de gestores. A análise deve indicar se o gestor tem estrutura operacional, técnica e gerencial adequadas para obter desempenho satisfatório, podendo ser observados, mas não se limitando, pelos seguintes pontos: Atributos organizacionais: i. Avaliação empresarial: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); Estratégia de longo prazo: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); Página 25

26 i Ativos sob gestão e suas segmentações: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); iv. Estrutura de pessoal: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); Equipe de gestão: i. Experiência e qualificação: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); i iv. Rotatividade e tempo de trabalho em conjunto: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); Reputação do gestor: Avaliar o risco de imagem tanto na qualidade de gestora de recursos, quanto na pessoa-física de seus sócios. A instituição gestora de recursos não pode ter seu nome desgastado junto ao mercado ou às autoridades, em razão de publicidade negativa ou autuação junto aos órgãos fiscalizadores, de maneira a trazer qualquer risco de imagem para a Fundação; Alinhamento de interesses: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); e v. Valor agregado à gestão das investidas: Avaliar a capacidade e histórico da equipe em promover ações que agregam valor à atividade da investida, no caso de gestores ativistas. Filosofia e processo de investimento i. Filosofia de investimento: Identificar e analisar os diferenciais e vantagens comparativas da abordagem que a equipe de gestão acredita ser a mais eficiente para gerar os resultados, representados pelas suas convicções da forma como se comportam os ativos financeiros, pela sua abordagem em relação à questão do risco, e pela importância atribuída à alocação estratégica, alocação tática, seleção de ativos e market timing nas alocações financeiras realizadas. Valorizar estratégias que podem ser consideradas diferenciadas e reproduzíveis ao longo do tempo; i iv. Objetivo de investimento: Avaliar a qualidade da tese de investimento do fundo, as estratégias e instrumentos mais utilizados, seu perfil de desempenho ao longo do tempo e a viabilidade de atingir as metas de retorno previamente projetadas, levando em consideração o volume sob gestão pretendido; Alinhamento da estratégia com a experiência do gestor: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); e Etapas do processo de investimento: Avaliar a consistência do processo de construção do portfólio e monitoramento do fundo, incluindo a existência ou não de: (i) comitês internos de investimento, (ii) cenários periódicos para o processo de tomada de decisão de investimento e desinvestimento, (iii) política de gestão de caixa, (iv) equipe de pesquisa própria, (v) Página 26

27 processo de execução e alocação de ordens de investimento entre os diversos fundos, (vi) ferramentas de suporte à decisão de investimento, entre outros. Risco e compliance i. Metodologia de Controle de Risco: Avaliação da metodologia de análise de risco da empresa gestora, verificando, dentre outros, os critérios adotados em cada tipo de risco (mercado, operacional, liquidez, entre outros), a independência na análise de crédito, a existência ou não de manual de risco, a atribuição de performance individualizada por estratégia, a utilização e processo de geração de cenários de stress, e o nível de formalização e abertura aos cotistas dos controles existentes; Estrutura de Compliance e Gestão de Risco: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E). i iv. Limites de Risco: Avaliação dos limites de risco adotados pelo fundo, da existência ou não de política de zeragem de posições em caso de perda, do grau de alavancagem efetivamente utilizado, das políticas de gerenciamento de liquidez e de alocação de ordens de investimento, e da periodicidade da validação dos limites adotados; Enquadramento e Punições: Avaliação dos relatórios de risco e manuais de compliance (incluindo sua periodicidade), do processo de validação dos limites de riscos adotados, da verificação da aderência entre as operações realizadas e os limites operacionais internos e/ou especificados no regulamento dos fundos, dos procedimentos em caso de desenquadramento, e das penalidades previstas no caso de não cumprimento de uma das recomendações efetuadas. v. Código de Ética: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E); e vi. Regras de Aplicação de Caixa: Os mesmos elencados para os FIPs (item , etapa E) v vi Estrutura de parcerias: Identificar e avaliar a qualidade de parceiros estratégicos (consultores, especialistas, comitê consultivo e outros) e prestadores de serviço (custodiante, controladoria, administradores, corretoras e outros) contratados, seus processos de seleção e políticas de rebate, e os procedimentos de contingência no caso do desligamento dos mesmos; Infraestrutura operacional: Identificar a existência de políticas de segurança da informação, sistema de gravação e política de escuta de ligações telefônicas, planos de contingência e continuidade dos negócios, procedimentos de guarda e recuperação de dados de computadores e servidores, processamento das operações em sistema de grande porte, procedimentos de interação com administradores e custodiantes, e sistema de controle da distribuição das ordens para os diversos fundos; Página 27

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