CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS II

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1 CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS II Profª. Msc. Nirlene Aparecida Carneiro Fernandes Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete 2016

2 TÓPICOS PARA REVISÃO Surgimento e Evolução da Contabilidade de Custos; Terminologia Contábil Básica: gasto, desembolso, investimento, custo, despesa, perda; Classificações dos custos: em relação ao produto e em relação ao volume de produção; Nomenclaturas de Custos: CPP; CPA; CPV; Métodos de Custeio: Custeio por Absorção e Custeio ABC. 2

3 EXERCÍCIOS DE REVISÃO 1) Uma matéria-prima foi adquirida por R$3000, incluídos nesse valor R$150 referentes a IPI e R$342 relativos a ICMS. O frete de R$306 foi pago pelo vendedor, que enviou o material via aérea, mas a empresa compradora teve que arcar com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que custou R$204. Considerando-se que os impostos são recuperáveis, o valor registrado em estoques será: a) R$2.508,00 b) R$2.712,00 c) R$3.018,00 d) R$3.204,00 3

4 2) Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira: (1) Bem ou serviço consumido com o objetivo de obter receita; (2) Gasto ativado; (3) Pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço; (4) Bens ou serviços empregados na produção ( ) Custo ( ) Desembolso ( ) Despesa ( ) Investimento A sequência CORRETA é: a) 3, 4, 2, 1; b) 4, 3, 1, 2; c) 4, 1, 2, 3; d) 2, 3, 1, 4. 4

5 3) No mês de setembro de 2010, foi iniciada a produção de unidades de um determinado produto. Ao final do mês, unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades em processo. O percentual de conclusão das unidades em processo é de 65%. O custo total de produção do período foi de R$ ,00. O custo de produção dos produtos acabados e o custo de produção dos produtos em processo são, respectivamente: a) R$ ,00 e R$ ,00; b) R$ ,00 e R$78.000,00; c) R$ ,00 e R$0,00; d) R$ ,00 e R$64.194,00. 5

6 4) Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de 2010, R$50.000,00 de matéria-prima, R$40.000,00 de mão de obra direta e R$30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em , era no valor de R$15.000,00 e, em , de R$20.000,00. O custo dos produtos vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00 e não havia Estoque de Produtos Acabados em Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final, em , dos Estoques de Produtos Acabados: a) R$35.000,00; b) R$55.000,00; c) R$ ,00; d) R$ ,00. 6

7 5) Uma empresa industrial, no mês de julho de 2012, utilizou em seu processo produtivo o valor de R$25.000,00 de matéria-prima; R$20.000,00 de mão de obra direta; e R$15.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 30/06/2012, era o valor de R$7.500,00 e, em 31/07/2012, de R$10.000,00. O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de julho, foi de R$40.000,00 e não havia Estoque de Produtos Acabados em 30/06/2012. Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final dos Estoques de Produtos Acabados em 31/07/2012: a) R$17.500,00; b) R$20.000,00; c) R$57.500,00; d) R$60.000,00. 7

8 6) Uma Indústria produz apenas um produto e incorreu nos seguintes gastos durante o mês de fevereiro de 2014: Mão de obra direta R$99.000,00; Salário da supervisão da fábrica R$22.500,00; Salário da administração geral da empresa R$31.500,00; Comissões dos vendedores R$18.000,00; Outros custos de fabricação R$36.000,00; e Compra de matéria-prima (líquida dos tributos recuperáveis) R$45.000,00. Saldos em fevereiro de 2014: Estoque Inicial de Produtos em Processo R$54.000,00; Estoque Final de Produtos em Processo R$9.000,00; Estoque Inicial de Matéria-Prima R$13.500,00; e Estoque Final de Matéria-Prima R$31.500,00. O Custo da Produção Acabada em fevereiro de 2014, pelo Método de Custeio por Absorção, é de: a) R$ ,00. b) R$ ,00. 8 c) R$ ,00. d) R$ ,00

9 7) Uma sociedade industrial fabrica e vende um único produto. No mês de janeiro de 2014, foram apresentados os seguintes dados: Estoque inicial de produto em elaboração R$0,00 Compra de matéria-prima no período R$20.000,00 Consumo de matéria-prima no período R$12.000,00 Mão de obra utilizada na produção no período R$8.000,00 Energia elétrica consumida na produção R$1.000,00 Despesas administrativas do período R$10.000,00 Custo da produção acabada no período R$6.000,00 Considerando os dados apresentados, o saldo do Estoque de Produtos em Elaboração, em , é de: a) R$15.000,00. b) R$25.000,00. c) R$27.000,00. d) R$35.000,00. 9

10 8) Uma indústria fabrica dois produtos. Em um determinado mês, o departamento de produção envia para a contabilidade os seguintes dados da produção: Custos Produto X Produto Z Valor Total Matéria-Prima Consumida R$8.000,00 R$10.000,00 R$18.000,00 Mão de Obra Direta Consumida R$6.000,00 R$6.000,00 R$12.000,00 Unidades Produzidas no Mês CIF Custo Indireto de Fabricação R$15.000,00 Sabendo-se que a indústria distribui seus custos indiretos de fabricação de acordo com as unidades produzidas, os custos unitários dos produtos X e Z são, respectivamente: a) R$24,00 e R$42,00. b) R$20,67 e R$48,67. c) R$21,00 e R$48,00. d) R$21,50 e R$47,00. 10

11 9) Uma empresa industrial apresentou os seguintes dados referentes a um mês de produção. Saldo Inicial Saldo Final Produtos em Elaboração R$320,00 R$560,00 Produtos Acabados R$930,00 R$330,00 Foram contabilizados no período os seguintes gastos: Consumo de matérias-primas R$1.980,00; Mão de obra direta R$890,00; Impostos sobre as vendas R$200,00; Gastos gerais de fabricação R$670,00. Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que o valor apurado como Custo dos Produtos Vendidos no período é de: a) R$3.300,00. b) R$3.540,00. c) R$3.740,00. d) R$3.900,00. 11

12 10) Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010: Estoque inicial igual a zero; Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades; Custo Variável unitário de R$15,00; Preço de venda unitário de R$20,00; Custo Fixo anual de R$2.000,00; Despesas Fixas anuais de R$350,00; Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida. Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o Resultado Líquido em 2010 são, respectivamente: a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00; b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00; c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00; d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00. 12

13 11) A Empresa Mood s Hair produz um único produto (shampoo de camomila) que é vendido, em média, por R$ 9,50 cada unidade (preço líquido de tributos). Em determinado período, em que não houve estoques iniciais, produziu integralmente unidades, e incorreu nos seguintes custos e despesas (em R$): Supervisão geral da fábrica = ; Depreciação dos equipamentos da fábrica = ; Aluguel do galpão industrial = 2.400; Administração geral da empresa = 8.000; Matéria-prima = 2,00 por unidade; Mão de Obra = 1,50 por unidade; Energia elétrica consumida na produção = 0,40 por unidade; Comissão sobre vendas = 0,75 por unidade; Frete para entregar produtos vendidos = 0,15 por unidade. 13

14 Considerando-se que no final do período havia 1000 unidades do produto acabado em estoque, e que não houve perdas, pede-se calcular: a) O Estoque Final (em R$) dos produtos acabados; b) O Lucro (ou Prejuízo) do período. 14

15 CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO 15

16 UNIDADE 1: CUSTO FIXO, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1.1 Problema da Alocação dos Custos Indiretos Fixos; 1.2 Margem de Contribuição; 1.3 Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção; 1.4 Exercício. 16

17 CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS Custos Diretos: são os custos que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo; Custos Indiretos: são os custos que não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária; Custos Variáveis: são aqueles que, dentro de uma unidade de tempo, o valor do custo varia de acordo com o volume de produção; Custos Fixos: são aqueles que, dentro de uma unidade de tempo, o valor do custo não varia de acordo com o volume de produção.

18 CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS Observações: 1 A classificação em Fixos e Variáveis leva em consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade; 2 Custo Fixo não é sinônimo de Custo Repetitivo. 18

19 PROBLEMA DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS FIXOS Ao apropriar os Custos Fixos nos deparamos com dois problemas: 1 O fato de serem no total independentes dos produtos e volumes, o que faz com que seu valor por unidade dependa diretamente da quantidade elaborada; 2 O critério de rateio, já que, dependendo do que for escolhido, pode ser apropriado um valor diferente para cada unidade de cada produto. OBS: Toda e qualquer parcela de Custo Fixo que queiramos imputar ao produto não será existente apenas se houver a produção e venda desse produto; existirá independe dele.

20 PROBLEMA DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS FIXOS 1ª Decisão: Verificar qual o produto é o mais lucrativo para tentar incentivar sua venda. Dados: CIP: R$ em certo mês, dos quais R$ são fixos e R$ são variáveis (R$80/un. para L; R$100/un. para M; e R$90/un. para N); CD: R$700/un. para L; R$1.000/un. para M; e R$750/un. para N; Preço de Venda: R$1.550/un. para o produto L; R$2.000/un. para o produto M; e R$1.700/un. para o produto N; Quantidade produzida: un. de L; un. de M; e un. de N;

21 Rateio com base na MOD (hmod ou valor em reais de MOD); Produtos hmod/un. Quant. Produzida Taxa de Aplicação: R$ / hMOD = R$20,00/hMOD Taxa de Aplicação: R$ /R$ = 1, Total L un h M un h N un h Total Produtos R$ MOD/un. Quant. Produzida h Total (R$) L un M un N un Total

22 Cálculo do lucro: Rateio com base na MOD (hmod); Produtos CD/un. CIP/un. CT/un. PV/un. Lucro/un. L R$700 R$400 R$1.100 R$1.550 R$450 M R$1.000 R$500 R$1.500 R$2.000 R$500 N R$750 R$400 R$1.150 R$1.700 R$550 Cálculo do lucro: Rateio com base na MOD (R$MOD); Produtos CD/un. CIP/un. CT/un. PV/un. Lucro/un. L R$700 R$325 R$1.025 R$1.550 R$525 M R$1.000 R$500 R$1.500 R$2.000 R$500 N R$750 R$460 R$1.210 R$1.700 R$490

23 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É a diferença entre o Preço de Venda e o Custo mais Despesa Variável de cada produto; É o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro; Deve-se incentivar a venda do produto que tem a maior Margem de Contribuição por Unidade. 23

24 Cálculo do lucro: Levando em consideração o conceito de MC/un. Produtos CDV/un. CIV/un. CVT/un. PV/un. MC/un. L R$700 R$80 R$780 R$1.550 R$770 M R$1.000 R$100 R$1.100 R$2.000 R$900 N R$750 R$90 R$840 R$1.700 R$860 Produtos L M N Total Vendas (R$) (-) CVT (R$) ( ) ( ) ( ) ( ) (=) MCT (R$) (-) CF (R$) ( ) (=) Lucro (R$)

25 PROBLEMA DA ALOCAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS FIXOS 2ª Decisão: Aceitar ou não nova encomenda, estando a firma ociosa numa determinada semana. Dados: CF = R$ /mês; DF = R$ /mês; CV (exceto MD e MOD) = R$400/hm; DV com vendas = R$0,20 por R$1,00 de venda ou 20%; Horas máquina de trabalho por mês = 2.500hm; Meta de Lucro Mensal = R$ ; Fórmula para obtenção do custo e despesa de venda/hm: CF/hm (R$ /2.500hm) = R$560/hm (+) DF/hm (R$ /2.500hm) = R$480/hm (+) CV exceto MD e MOD = R$400/hm (+) Lucro/hm (R$ /2.500hm) = R$400/hm (=) Valor total = R$1.840/hm 25

26 Recebe a proposta de nova encomenda com as seguintes características: Receita = R$ Horas Máquina = 50 hm MD e MOD = R$ Analisando a proposta: Gastos: MD e MOD = R$ (+) Custos e Despesas = R$ (50hm x R$1.840/hm) (+) Despesas Variáveis = R$ (20% de R$ ) (=) Total = R$

27 Se aceitar a proposta: Receita = R$ (-) Custos e Despesas = R$ (=) Prejuízo = R$ (-) Meta de Lucro = R$ (50hm x $400/hm) (=) Prejuízo = R$8.000 Se não aceitar a proposta: Vai deixar de gastar: MD e MOD = R$ Outros CV = R$ (R$400/hm x 50 hm) DV = R$ (20% de R$ ) Total = R$ Mas vai deixar de ganhar: R$ Diferença de R$ = Margem de Contribuição. 27

28 EXERCÍCIO A empresa Arte em Estilo produz móveis de luxo por encomenda. Seus custos fixos totalizam R$9.600 por semana e suas despesas fixas de administração e vendas R$4.200 por semana. Os custos e as despesas variáveis estimados são os seguintes, por unidade (em R$): Material Comissão Frete Carrinhos Estantes No início de setembro, a empresa recebe duas propostas de clientes: Uma é para fabricar 200 carrinhos de chá, ao preço unitário de R$550, cuja produção demandaria três semanas;

29 EXERCÍCIO A outra proposta é para fabricar 110 estantes, ao preço unitário de R$1.400, cuja produção demandaria quatro semanas. Consultado, o gerente de produção informa que só tem capacidade para aceitar um pedido, pois a partir de outubro deverá dedicar-se às outras encomendas já programadas para o último trimestre. Pede-se para calcular: a) O lucro da empresa no mês de setembro, para cada alternativa; b) O lucro operacional projetado de cada uma das encomendas; c) A Margem de Contribuição unitária (MC/un.) de cada encomenda; e d) A Margem de Contribuição Total (MCT) de cada encomenda.

30 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO A decisão baseada no lucro unitário não é correta. O correto é a decisão baseada no conceito de Margem de Contribuição; De todas as hipóteses possíveis interessa a que maximizar a Margem de Contribuição Total, pois o mesmo montante de Custos Fixos será deduzido dela para se chegar ao Resultado. E se tivermos limitações na capacidade de produção? 30

31 LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO São restrições a que a empresa se depara durante o processo de produção, restringindo o número de produção estimado. São exemplos de limitações na capacidade de produção: Nº de horas-máquina de produção; Estoque de determinada matéria-prima; Hora-homem de certa especialização; Hora-máquina de certo equipamento ou de um depto. Pode existir mais de um fator limitante da produção e neste caso, será necessário o uso de software, com o auxílio de planilhas eletrônicas, para encontrar a solução da combinação de quantidades de vários produtos que maximiza o lucro da empresa.

32 EXEMPLO Suponha que uma determinada empresa fabricante de barracas de camping produza quatro modelos diferentes (A, B, C e D), ocorrendo nos seguintes custos: Custo Direto Total: MP e MOD (R$/un.) = 52 (Mod. A); 44 (Mod.B); 108 (Mod. C); e 36 (Mod. D); Custo Indireto Variável (R$/un.) = 8 (Mod. A); 6 (Mod.B); 8 (Mod. C); e 4 (Mod. D); Custos Indiretos Fixos (Mão de obra indireta, aluguéis, depreciações, outros indiretos fixos) = R$ /ano. Para efeito de avaliação de estoques, a empresa rateia os Custos Indiretos Fixos à base da MOD. Entretanto, para efeito de análise e decisão utiliza o conceito de Margem de Contribuição. 32

33 EXEMPLO Tabela com relação a Margem de Contribuição de cada um dos modelos: Custo Variável Total (R$/un.) Preço de Venda (R$/un.) Margem de Contribuição (R$/un.) Mod. A Mod. B Mod. C Mod. D Verifica-se que não havendo limitação na capacidade de produção a empresa deve incentivar a venda do Modelo C, pois este modelo apresenta maior capacidade de trazer recursos para a empresa. 33

34 EXEMPLO Por meio de uma pesquisa de mercado, verificou-se que existe uma demanda que poderá proporcionar a venda das seguintes quantidades: Demanda (un.) hm (h/un.) Total hm Mod. A , Mod. B , Mod. C , Mod. D , TOTAL Entretanto, sua capacidade não é suficiente para fornecer este volume, já que possui um nível máximo de produção de hm e esse demanda lhe consumiria hm. Qual dos modelos deixará total ou parcialmente de ser atendido?

35 EXEMPLO 1ª opção: Maximizar o lucro: eliminar unidades do Mod. D, pois este possui menor Margem de Contribuição por unidade. Portanto, deve-se deixar de produzir unidades desse tipo (6.150h excedentes dividido por 3,50h/un.). Quantidade (un.) Margem de Contribuição unitária (R$/un.) Margem de Contribuição total (R$) Mod. A Mod. B Mod. C Mod. D Total (-) CF ( ) (=) Resultado

36 EXEMPLO 2ª opção: Optar pelo corte do Modelo C, para comprovar a utilização do critério correto. Portanto, deve deixar de produzir 559 unidades desse tipo (6.150h excedentes dividido por 11h/un.). Quantidade (un.) Margem de Contribuição unitária (R$/un.) Margem de Contribuição total (R$) Mod. A Mod. B Mod. C Mod. D Total OBS: Lucro maior que o critério anterior. 36

37 EXEMPLO Apesar de por unidade o Mod. C produzir muito mais de Margem de Contribuição do que o Mod. D (R$24/un. versus R$8/un.), dentro das horas cortadas ele produz menos (R$ versus R$14.056). E isso é devido ao tempo de máquina que cada unidade leva para ser elaborada. Margem de Contribuição unitária (R$) Tempo de fabricação (hm) Margem de Contribuição por hm (R$/hm) Mod. A 20 9,50 2,11 Mod. B 22 9,00 2,44 Mod. C 24 11,00 2,18 Mod. D 8 3,50 2,29 Portanto o produto que deve ter sua produção limitada é o Mod. A que possui menos MC por fator limitante.

38 EXEMPLO Conclui-se portanto, que se não houver limitação na capacidade produtiva, interessa o produto que produz maior Margem de Contribuição por Unidade, mas, se existir, interessa o que produz maior Margem de Contribuição pelo fator limitante da capacidade de produção. MC/u Fator Limitante da capacidade/por unidade 38

39 EXERCÍCIO A Empresa Clean produz apenas dois produtos enceradeiras e aspiradores de pó cujos preços de venda, líquidos dos tributos, são R$120 e R$80, respectivamente, e sobre esses preços ela paga comissões de 5% aos vendedores. Os custos variáveis são os seguintes: Enceradeiras Aspiradores Matéria-prima 2kg/un. a R$8/kg 1kg/un. a R$8/kg Mão de Obra Direta 2,5h/un. a R$20/h 1,5h/un. a R$20/h Segundo o Diretor de Marketing, o mercado consome, no máximo, 100 unidades de cada produto da empresa por período. 39

40 EXERCÍCIO Pede-se para calcular: a) A Margem de Contribuição unitária (MC/un.) de cada produto; b) A Margem de Contribuição Total (MCT) de cada produto, considerando o volume máximo de venda; e c) A combinação ótima (melhor mix de produção) no caso de haver, em determinado período, apenas 200 kg de matéria-prima disponíveis para utilização. 40

41 UNIDADE 2: CUSTEIO VARIÁVEL 2.1 Definição de Custeio Variável; 2.2 Utilização de Custeio Variável; 2.3 Custos e Despesas Variáveis; 2.4 Custos e Despesas Fixas; 2.5 Custos e Despesas Semivariáveis; 2.6 Demonstração de Resultado baseada no Custeio Variável; 2.7 Exercício. 41

42 DEFINIÇÃO DE CUSTEIO VARIÁVEL Critério de apropriação de custos onde só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesa do período, indo diretamente para o Resultado; Para os estoques só vão, como consequência, custos variáveis. 42

43 CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS E DESPESAS Os custos e despesas podem ser classificados segundo o volume de produção em variáveis ou fixos (há também os semivariáveis); Os custos e despesas variáveis são aqueles que variam em função do volume de produção; Os custos e despesas fixos são aqueles que não variam em função da produção, ou seja, tem um preço fixo independente do volume produzido; entretanto, por unidade produzida ocorre o inverso; Os custos e despesas semivaríaveis são aqueles que tem uma parte fixa e outra variável. 43

44 CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS E DESPESAS Para a tomada de decisões gerenciais os custos e despesas fixos devem ser eliminados pois causam os seguintes problemas em relação a apropriação de custos aos produtos: 1 tendem a ser muito mais um encargo para que a empresa possa ter condições de produção, do que o sacrifício para a produção específica desta ou daquela unidade; 2 são quase sempre distribuídos à base de critério de rateio que contém subjetividade; 3 o custo de um produto pode variar em função não de seu volume, mas da quantidade dos outros bens fabricados. 44

45 UTILIZAÇÃO DE CUSTEIO VARIÁVEL O Custeio Variável só é permitido para fins gerenciais, pois fere o Princípio da Competência e Confrontação, onde devemos apropriar as receitas e delas deduzir todos os sacrifícios envolvidos para a sua obtenção; No entanto, isso não impede que a empresa o utilize para efeito interno. 45

46 EXEMPLO Uma indústria, elaborando um único produto, tem a seguinte movimentação: Período Produção (unidades) Vendas (unidades) Estoque Final (unidades) 1º Ano º Ano º Ano º Ano

47 As características dos custos de produção são: Custos Variáveis: MP (R$20/un.) + Energia (R$4/un.) + Materiais Indiretos (R$6/un.) = R$30/un. Custos Fixos: Mão de Obra (R$ /ano) + Depreciação e Impostos (R$ /ano) + Manutenção (R$ /ano) + Diversos (R$ /ano) = R$ /ano. Preço de Venda = R$75/unidade. Considerando que a indústria apropria seus custos pelo Critério por Absorção e avalia seus estoques à base do PEPS, calcular o lucro por período. 47

48 Período Vendas (unidades) Preço de Venda (R$/un.) Receita (R$) 1º Ano º Ano º Ano º Ano Período Produção (unidades) Custo Variável ($30/un.) Custo Fixo (R$) CPP = CPA (R$) CPP = CPA (R$/un.) 1º Ano º Ano º Ano º Ano ,5 48

49 Período Estoque Final (unidades) CPP = CPA (R$/un.) EFPA 1º Ano º Ano º Ano º Ano Período EIPA (R$) CPA (R$) EFPA (R$) CPV (R$) 1º Ano ( ) º Ano ( ) º Ano ( ) º Ano

50 DRE BASEADA NO CUSTEIO POR ABSORÇÃO DRE 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Vendas (-) CPV ( ) ( ) ( ) ( ) (=) Lucro º para o 2º ano = aumento de 50% nas vendas e queda de 20% no lucro; 2º para o 3º ano = queda de 16,67% nas vendas e aumento de 96,87% no lucro; 3º para o 4º ano = aumento de 40% nas vendas e queda de 76,19% no lucro.

51 DRE BASEADA NO CUSTEIO VARIÁVEL DRE 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Vendas (-) CV ( ) ( ) ( ) ( ) (=) MCT (-) CF ( ) ( ) ( ) ( ) (=) Lucro ( ) º para o 2º ano = aumento de 50% nas vendas e aumento de 300% no lucro; 2º para o 3º ano = queda de 16,67% nas vendas e queda de 75% no lucro; 3º para o 4º ano = aumento de 40% nas vendas e aumento de 600% no lucro.

52 Nas Demonstrações à base do Custeio Variável obtém-se um lucro que acompanha sempre a direção das vendas, o que não ocorre com o Custeio por Absorção. A diferença de valores de resultado entre um critério e outro está sempre localizada no custo fixo incorporado aos estoques. 52

53 EXERCÍCIO O único produto da empresa Facímpia é vendido, em média a R$250 por unidade; sobre esse preço incidem tributos no total de 20% e comissões de 5%. O imposto de renda é de 30% sobre o lucro. O Custo de material direto (MP, embalagem) é de R$130 por unidade e os custos fixos e as despesas fixas são de R$ e R$ por período, respectivamente. Em determinado período, em que não houve estoques iniciais, a empresa iniciou a produção de unidades; foram concluídas, sendo vendidas; e foram apenas parcialmente processadas, num grau de 50%. Todos os elementos de custos são incorridos uniformemente ao longo do processo produtivo.

54 EXERCÍCIO Pede-se para elaborar a Demonstração de Resultados do período (DRE), pelo Custeio por Absorção e pelo Custeio Variável e calcular: a) O valor de custo do estoque final de produtos em elaboração segundo os dois critérios; b) idem, do estoque final de produtos acabados; e c) idem, do resultado líquido do período segundo os dois critérios. 54

55 UNIDADE 3: MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS E RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO 3.1 Margem de Contribuição e Custos Fixos Identificados; 3.2 Segunda Margem de Contribuição; 3.3 Taxa de Retorno sobre o Investimento; 3.4 Investimentos Identificados; 3.5 Exercício. 55

56 CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS São custos que, embora fixos, podem ser identificados com cada produto, linha de produtos, departamento, filial etc. São, portanto, custos diretos fixos. Exemplo: Supervisão de Produção; Lubrificação de Máquinas; Depreciação de máquinas e equipamentos, etc. 56

57 CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS Os Custos Fixos representam gastos e desembolsos e têm que ser sempre lembrados. Para fins decisoriais não se faz rateio dos Custos Fixos, quer identificados ou não. Os Custos Fixos são deduzidos se identificados com um produto ou grupo deles desses itens, e, se forem comuns, da soma de todas as Margens de Contribuição. 57

58 SEGUNDA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É a Margem de Contribuição deduzida dos Custos Fixos Identificados. Exemplo: Suponha que uma empresa fabrique cinco produtos, A, B, C, D, E e que existe dois departamentos de produção trabalhando exclusivamente para alguns deles. O Departamento X só é utilizado para a produção de A e B e o Departamento Y só para C, D e E. Em determinado período tem-se os seguintes custos: Custos Variáveis: R$480/un. (A); R$550/un. (B); R$350/un. (C); R$410/un. (D); R$600/un. (E). 58

59 SEGUNDA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Custos Fixos: Departamento X = R$ /mês; Departamento Y = R$ /mês; Demais Deptos = R$ /mês. Suponha que a empresa produziu e vendeu neste período: Produto A: un. x R$860/un. = R$ ; Produto B: un. x R$930/un. = R$ ; Produto C: 980 un. x R$810/un. = R$ ; Produto D: un. x R$830/un. = R$ ; Produto E: un. x R$990/un. = R$

60 SEGUNDA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Tem-se o seguinte resultado (em R$ mil): A B C D E Total Vendas , , , ,7 (-) CVPV (504) (770) (343) (561,7) (792) (2.970,7) 1ª MC ,8 575,4 514,8 SOMA (-) CFid (540) (430) (970) 2ª MC (-) CFNI (800,4) Lucro 701,6 60

61 TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO A melhor maneira de se avaliar o grau de sucesso de um empreendimento é calcular o seu retorno sobre o investimento realizado. A forma ideal de se avaliar a taxa de retorno é a divisão do lucro obtido antes do Imposto de Renda e antes das Despesas Financeiras pelo Ativo Total utilizado para a obtenção do produto. Taxa de Retorno = Lucro antes do IR e antes da DF Ativo Total 61

62 TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO A utilização desse cálculo por produto leva a alguns problemas, dentre eles: apuração do lucro por produto; e separação de que investimento pertence a cada produto. Surge assim, o conceito de Taxa de Retorno Identificada. Essa taxa evidencia o quanto cada produto conseguiu gerar de Margem de Contribuição (2ª) sobre o investimento que realmente é seu. Taxa de Retorno Identificada = 2ª Margem de Contribuição Investimento Identificado

63 INVESTIMENTOS IDENTIFICADOS São aqueles que podem ser claramente associados a um produto, linha de produtos, departamento, filial etc. Quando se tem Margem de Contribuição Identificada e Investimentos Identificados, constrói-se a Taxa de Retorno Identificada, elemento importante na análise interna de rentabilidade. 63

64 INVESTIMENTOS IDENTIFICADOS Exemplo: Uma empresa, fabricando os produtos L, M e N, apresentou em determinado período, para fins gerenciais, a seguinte Demonstração de Resultado com base no Custeio Variável: 64

65 DRE Custeio Variável (valores em R$ mil) L M N Total Receita (-) DV (25) (42) (33) (100) (-) CV (150) (280) (210) (640) 1ª MC (-) CF (20) (10) (30) 2ª MC (-) CF comuns (70) (-) Desp. Vendas (-) Desp. Adm (20) (40) Lucro

66 Seu investimento (Ativo) total é assim composto (em R$ mil): Investimentos Identificados com os produtos Comum Total L M N Disponibilidades Estoque Valor a Receber Imobilizado Total Efetuando a análise dos retornos sobre os investimentos identificados tem-se: 66

67 Análise do retorno sobre o investimento (em R$ mil): L M N Total 2ª MC Investimento Identificado Taxa de Retorno Identificada 52,4% 33,8% 51,2% 43% Lucro 100 Investimento total 800 Taxa de Retorno / Invest. total 12,5% Em média, houve Retorno Identificado de 43%; O Retorno Global é de 12,5%, após cômputo dos custos, despesas e investimentos comuns aos três produtos.

68 EXERCÍCIO A Revendedora de Pneus ZAK trabalha com três linhas de pneus: uma para automóveis, outra para caminhões e a terceira para motocicletas. A empresa possui três filiais e um escritório central; os investimentos feitos para sua instalação e colocação em funcionamento foram os seguintes: Escritório Central = R$1.500; Filial Centro = R$2.500; Filial Norte = R$1.800; Filial Leste = R$ A receita líquida obtida durante 2012 foi (em R$): Produtos Filial Centro Filial Norte Filial Leste p/automóveis p/caminhões p/motos

69 EXERCÍCIO Os custos e as despesas variáveis incorridos pela empresa foram (em R$): Produtos Filial Centro Filial Norte Filial Leste p/automóveis p/caminhões p/motos A depreciação é calculada à base de 5% a.a. sobre os investimentos, e as despesas fixas diretas de administração em 2012 foram (em R$): Escritório Central = 2.200; Filial Centro = 4.000; Filial Norte = 6.000; Filial Leste =

70 EXERCÍCIO Pede-se para calcular: a) A Margem de Contribuição Total (MCT) de cada produto; b) A Margem de Contribuição Total (MCT) de cada filial; c) A Margem Direta Total (segunda MC) de cada filial; d) A rentabilidade de cada filial; e e) A rentabilidade da empresa. 70

71 UNIDADE 4: PONTO DE EQUILÍBRIO E ANÁLISE CUSTO- VOLUME-LUCRO 4.1 Ponto de Equilíbrio; 4.2 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional; 4.3 Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro; 4.4 Alterações de preço de venda, custos e despesas (fixos e variáveis) no ponto de equilíbrio; 4.5 Ponto de Equilíbrio por produtos; 4.6 Exercício. 71

72 $ PONTO DE EQUILÍBRIO Também denominado Ponto de Ruptura nasce da conjugação dos Custos e Despesas Totais com as Receitas Totais. Ponto de Equilíbrio Variáveis Custos e Despesas Totais Receitas Totais Fixos Volume

73 PONTO DE EQUILÍBRIO Até o ponto de equilíbrio a empresa está tendo mais Custos e Despesas do que Receitas, encontrando-se, por isso, na faixa de prejuízo; acima, entra na faixa do lucro. Esse ponto é definido tanto em unidades (volume) quanto em reais. Formalmente: Ponto de Equilíbrio = Custos + Despesas Fixas. Margem de Contribuição Unitária 73

74 PONTO DE EQUILÍBRIO Exemplo: Suponhamos uma empresa com os seguintes dados: Preço de Venda = R$500/un.; Custos + Despesas Variáveis = R$350/un.; Custos + Despesas Fixas = R$ /mês. A empresa obterá seu Ponto de Equilíbrio quando suas Receitas Totais equalizarem seus Custos e Despesas Totais: RT = (C+D)T Qde. x R$500/un. = Qde. x R$350/un. + R$ /mês Qde x (R$500/un. - R$350/un.) = R$ /mês Ponto de Equilíbrio = R$ /mês = un./mês (R$500/un. - R$350/un.) Ou, un./mês x R$500/un. = R$ /mês, que é o Ponto de Equilíbrio em Reais.

75 PONTO DE EQUILÍBRIO O Ponto de Equilíbrio pode ser: Contábil (PEC); Econômico (PEE); ou Financeiro (PEF). 75

76 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) é o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro e nem prejuízo. Formalmente: PEC = CDF. MC/un. O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) leva em consideração o lucro operacional que seria obtido com o juro sobre o capital próprio investido. Formalmente: PEE = CDF + LO MC/un. 76

77 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO O Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) só leva em consideração os CDF que levaram a desembolso de caixa. Sendo assim a depreciação ou a amortização não entram no cálculo do PEF. Formalmente: PEF = CDF CDFND MC/un. 77

78 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO Exemplo: Suponhamos uma empresa com os seguintes dados: Preço de Venda = R$500/un.; Custos + Despesas Variáveis = R$350/un.; Custos + Despesas Fixas = R$ /mês. Sabendo que a mesma teria um juro sobre o capital próprio de R$ /mês e que dentre os seus CDF está incluída uma depreciação de R$500/mês, calcular o Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro. 78

79 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO PEC = R$ = unidades ou R$ /mês. R$150/un. PEE = R$ R$ unidades ou R$ /mês. R$150/un. PEF = R$ R$ unidades ou R$ /mês. R$150/un. 79

80 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO Se a empresa estiver obtendo um volume intermediário entre as e as unidades, estará obtendo resultado contábil positivo, mas estará economicamente perdendo, por não estar conseguindo recuperar sequer o valor do juro sobre o capital próprio investido. Se a empresa estiver vendendo unidades, estará conseguindo equilibrar-se financeiramente, mas estará com um prejuízo contábil de R$500, já que não estará conseguindo recuperar-se da parcela consumida do seu Ativo Imobilizado. Economicamente estará, além desse montante, perdendo os R$ dos juros, com um prejuízo total de R$

81 MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL Margem de Segurança é a diferença entre o volume de vendas com que a empresa está operando e o volume de vendas no ponto de equilíbrio. Formalmente: MS = Volume atual PE x 100 Volume atual Exemplo: Considerando os dados do slide anterior e supondo que o volume de vendas desta empresa seja de unidades, qual a sua Margem de Segurança? MS = x 100 = 42,86% ou MS de unidades

82 MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL Alavancagem Operacional é o efeito das variações do lucro sobre o volume. Sendo o Grau de Alavancagem Operacional a variação percentual do lucro para cada ponto de variação percentual no volume. Formalmente: GAO = % de acréscimo no lucro. % de acréscimo no volume Exemplo: Considerando os dados dos slides 78 e 79 e supondo que o volume de vendas desta empresa aumente de unidades para unidades, qual o seu grau de alavancagem operacional, sabendo que seu lucro passará de R$ para R$ ? GAO = 16,67% = 2,33 vezes 7,14% 82

83 EXERCÍCIO A Companhia Fellucci produz e vende cerca de pacotes de algodão para uso farmacêutico, por mês, cujo preço médio de venda, líquido de tributos, é de R$3,50 por pacote, e esse é seu único produto. Os custos e despesas variáveis atingem R$1,50 por pacote, e os custos e despesas fixos são de R$ por mês, sendo R$500 referentes a depreciação; e o juro sobre o capital investido é de R$ por mês. Pede-se para calcular: a) o Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro, em unidades (volume) e em reais; b) a Margem de Segurança Operacional, percentual e em unidades; c) o Grau de Alavancagem Operacional considerando um aumento nas vendas de pacotes por mês.

84 ALTERAÇÕES DE PREÇO DE VENDA, CUSTOS E DESPESAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO Alterações dos CDF no PE: A cada aumento de 1% nos Custos e Despesas Fixos (CDF) corresponde sempre a 1% de aumento no Ponto de Equilíbrio: PE (2) = PE (1) + PE (1) x y %. O novo ponto de equilíbrio será sempre igual ao anterior acrescido da porcentagem de aumento dos CDF. 84

85 ALTERAÇÕES DE PREÇO DE VENDA, CUSTOS E DESPESAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO Alterações dos CDV no PE: PE (2) = PE (1) x (mcu/mcu ). O novo ponto de equilíbrio é igual ao anterior, mais o quanto a MC unitária anterior era percentualmente maior do que a atual, isto é, o anterior multiplicado pela relação entre a mcu anterior e a nova; A porcentagem exigida sobre o ponto de equilíbrio será a mesma exigida sobre o volume de vendas para manter o mesmo resultado anterior; Já o preço de venda unitário necessita subir, em reais, o mesmo valor acrescentado os CDV. 85

86 ALTERAÇÕES DE PREÇO DE VENDA, CUSTOS E DESPESAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO Alterações dos Preços de Venda no PE: Se houver aumento do preço de venda, a nova MC unitária (mcu ) será maior que a mcu anterior, o que fará então com que o PE (2) novo seja igual ao anterior multiplicado pela porcentagem que a antiga mcu representava sobre a nova: PE (2) = PE (1) x (mcu/mcu ). 86

87 EXEMPLO: Suponha uma firma com a seguinte estrutura: Custos + Despesas Variáveis: R$1.000/un. Custos + Despesas Fixos: R$ /mês. Preço de Venda: R$1.500/un. O que acontece com seu PEC se houver um aumento de: a) 28% nos CDF; b) 30% nos CDV; c) 10% no Preço de Venda. R: PEC = unidades; (a) PEC = unidades; (b) PEC = unidades; (c) PEC 924 unidades. 87

88 PONTO DE EQUILÍBRIO POR PRODUTOS O Ponto de Equilíbrio por produto só pode ser calculado quando tem-se os CDF Identificados por produto e a MC por produto. Exemplo: Suponha uma empresa que produza 3 produtos (A, B, C) específicos com a seguinte estrutura: CDF Identificados: R$ (A); R$ (B); R$ (C); CDF não Identificados: R$ MC unitária: R$200/un.(A); R$150/un.(B); R$250/un.(C). PE = 550 un. (A); 400 un. (B) e 500 un.(c). No entanto, sempre haverá CDF não identificados ou comuns aos produtos da empresa. Sendo assim, deve-se acrescentar quantidades a serem vendidas aos PE calculados acima para cobrir os R$ de CDF comuns.

89 EXERCÍCIO A Companhia Fellucci produz e vende cerca de pacotes de algodão para uso farmacêutico, por mês, cujo preço médio de venda, líquido de tributos, é de R$3,50 por pacote, e esse é seu único produto. Os custos e despesas variáveis atingem R$1,50 por pacote, e os custos e despesas fixos são de R$ por mês. Pede-se para calcular: (a) o percentual de aumento do PEC, caso os CDF aumentem 20% e todas as demais variáveis permaneçam constantes; (b) idem, se esse aumento de 20% fosse apenas nos CDV; (c) o percentual de aumento no lucro, caso a empresa aumente em 50% sua atual margem de segurança em unidades vendidas; (d) o percentual de aumento do volume atual de produção e vendas para que o lucro aumente 40%.

90 UNIDADE 5: CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) 5.1 Abordagem Gerencial; 5.2 Gestão Estratégica de Custos; 5.3 Exercício. 90

91 CUSTEIO ABC - ABORDAGEM GERENCIAL O Custeio ABC é utilizado para custeio de produto (primeira geração do ABC) e também como ferramenta de gestão de custos (segunda geração do ABC). A segunda geração do ABC foi concebida de forma a possibilitar a análise de custos sob duas visões: Visão Econômica de Custeio, que é uma visão vertical (depto) = apropria os custos aos objetos de custeio através das atividades realizadas em cada depto; e Visão de aperfeiçoamento de processos, que é uma visão horizontal (vários deptos) = capta os custos dos processos através das atividades realizadas nos vários deptos funcionais. 91

92 CUSTEIO ABC - ABORDAGEM GERENCIAL Os processos são compostos por atividades que não necessariamente são desempenhadas dentro de um mesmo departamento, são, via de regra, interdepartamentais, indo além da organização funcional. Uma vez que os processos dão compostos por atividades que se interrelacionam, tal análise permite uma visualização das atividades que podem ser melhoradas, reestruturadas ou até mesmo eliminadas dentro de um processo, de forma a melhorar o desempenho competitivo da empresa. Destaca-se que a DRE da segunda geração do ABC, não contém separação em Custos dos Produtos Vendidos e Despesas. Todos os custos indiretos e as despesas estão classificados por atividades. Sendo assim, pode-se chegar ao conceito de lucro líquido por produto 92

93 CUSTEIO ABC - ABORDAGEM GERENCIAL EXEMPLO: Suponha um pedaço da empresa assim representado: Atividades Emitir Pedido Autorizar pagto Efetuar pagto Autorizar crédito Receber pedido Autorizar venda Efetuar venda Comunicar depto fin. Efetuar recebimento Deptos Compras Análise de Crédito Vendas Financeiro xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx 93

94 CUSTEIO ABC - ABORDAGEM GERENCIAL DRE segunda geração do ABC Produtos Total P1 P2 P3 Receita Líquida (-) CDV (=) Margem de Contribuição (-) Custos das atividades Receber materiais e componentes Requisitar materiais Inspecionar materiais Inspecionar processo de produção Comprar materiais e componentes Etc. (=) Lucro xxxx xxxx xxxx xxxx 94

95 CUSTEIO ABC - ABORDAGEM GERENCIAL As atividades e processos acontecem na horizontal enquanto as estruturas tradicionais, em departamentos, são vistas na forma vertical. O ABC deve ser implantado através de uma análise de processos e as informações por ele geradas servem para auxiliar gestão de processos. A implantação de um sistema de custos baseado nos conceitos do ABC gera uma reengenharia de processos para melhorar a relação custobenefício da empresa. 95

96 CUSTEIO ABC - ABORDAGEM GERENCIAL É possível ter a aplicação do Custeio ABC dentro do conceito de Custeio Variável, ou seja, pode-se chegar ao custo mais despesa globais de um produto dividido em duas parcelas: 1) Custos e Despesas Variáveis; e 2) Custos e Despesas Fixos apropriados pelo Custeio ABC. Dessa forma, o conceito de Margem de Contribuição fica completo, já que todos os custos e despesas variáveis de todas as naturezas (produção, vendas, administração, etc.) estarão totalmente alocados aos produtos. Não há, por definição, um método de custeio melhor do que o outro. O desejável é que a empresa tenha um sistema flexível suficiente para propiciar todas as informações necessárias. 96

97 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS Representa a integração que deve haver entre o processo de gestão de custos e o processo de gestão da empresa como um todo. Essa integração é necessária para que as empresas possam sobreviver num ambiente de negócios crescentemente globalizado e competitivo. O Contador de Custos, além de acompanhar os custos de cada bem ou serviço, acaba, numa visão estratégica, tendo um papel muito amplo e relevante. Ele precisa acompanhar todos os gastos da empresa; conhecer e acompanhar todas as atividades; analisá-las quanto a sua utilidade e valor; conhecer os planos estratégicos da empresa; acompanhar as efetivas consequências das novas tecnologias feitas ou dos novos investimentos realizados; além de verificar o desempenho de novos produtos. 97

98 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS Portanto, passa a ser papel da Contabilidade de Custos prevenir, evitar, reduzir, eliminar ou otimizar os custos e despesas, propiciando aos gestores uma postura mais proativa do que reativa. Além de conhecer os custos da sua empresa, passa a ser importante conhecer os custos dos fornecedores e dos clientes que sejam ainda intermediários, a fim de procurar, ao longo de toda a cadeia de valor, onde estão as chances de redução de custos e de aumento de competitividade. 98

99 EXERCÍCIO A empresa Vende Tudo dedica-se à fabricação de dois produtos, Fritadeiras e Batedeiras, cujos preços de venda, líquidos de tributos, são, em média, R$80 e R$95, respectivamente. O volume de produção e vendas é cerca de unidades de Fritadeiras e unidades das Batedeiras, por período. Sua estrutura de custos diretos unitários é a seguinte (em R$): Fritadeiras Batedeiras Material Direto Mão de Obra Direta 10 5 Os custos indiretos de produção (CIP) (overhead de produção) totalizam R$ por período e os demais overheads (Despesas Administrativas e de Vendas), R$

100 Por meio de entrevistas, análise de dados na contabilidade etc., verificou-se que o overhead referia-se as seguintes atividades (em R$): Inspecionar material: ; Armazenar material: ; Controlar estoques: ; Processar produtos (máquinas): ; Controlar processos (engenharia): Emitir faturas: ; Receber duplicatas: ; Despachar produtos: ; Pagar fornecedores: TOTAL:

101 A administração fez um levantamento dos direcionadores de custos dessas atividades. São eles: Fritadeiras Batedeiras Nº de lotes inspecionados 5 10 Nº de lotes armazenados 5 10 Nº de faturas emitidas 8 12 Nº de duplicatas recebidas 8 12 Nº de embarques 8 12 Nº de cheques emitidos Nº de horas-máquina por unidade 0,50 2 Tempo dedicado pelos Engenheiros 25% 75% 101

102 Pede-se para calcular: a) o custo unitário, rateando os CIP (overhead de produção) com base no custo de Mão de Obra Direta; b) idem, com base no custo do material direto; c) idem, rateando todo o overhead pelo Custeio ABC; e d) o lucro de cada produto pelos três sistemas. 102

103 UNIDADE 6: COMPARAÇÕES ENTRE DIFERENTES MÉTODOS DE CUSTEIO 6.1 Comparação entre o Custeio Variável e o Custeio por Absorção; 6.2 Comparação entre o Custeio por Absorção e o Custeio Baseado em Atividades (ABC); 6.3 Comparação entre o Custeio Variável e o Custeio Baseado em Atividades. 103

104 COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO VARIÁVEL E O CUSTEIO POR ABSORÇÃO No Custeio por Absorção abate-se da receita líquida todos os custos e só depois são abatidas as despesas. No Custeio Variável (para fins gerenciais) abate-se da receita líquida os custos e despesas variáveis e só depois os custos e despesas fixos. O Custeio Variável fere o princípio contábil da competência e portanto não é aceito para fins fiscais. 104

105 COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO VARIÁVEL E O CUSTEIO POR ABSORÇÃO DRE Custeio por Absorção DRE Custeio Variável Receita Bruta Receita Bruta (-) Tributos (-) Tributos (=) Receita Líquida (=) Receita Líquida (-) CD + CIP (-) CV + DV (=) Lucro Bruto (=) Margem de Contribuição (-) DV + DF (-) CF + DF (=) LAIR (=) LAIR (-) IR (-) IR (=) Lucro Líquido (=) Lucro Líquido 105

106 COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO POR ABSORÇÃO E O CUSTEIO ABC Ambos os métodos de custeio partem da apropriação dos custos diretos e indiretos aos produtos. Custeio por Absorção: com e sem departamentalização; Custeio ABC: por atividades. A diferença está na apropriação dos Custos Indiretos aos produtos. Só o Custeio por Absorção é aceito para fins fiscais. 106

107 COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO POR ABSORÇÃO E O CUSTEIO ABC DRE Custeio por Absorção DRE Custeio ABC Receita Bruta Receita Bruta (-) Tributos (-) Tributos (=) Receita Líquida (=) Receita Líquida (-) CD + CIP (-) CD + CIP (=) Lucro Bruto (=) Lucro Bruto (-) DV + DF (-) DV + DF (=) LAIR (=) LAIR (-) IR (-) IR (=) Lucro Líquido (=) Lucro Líquido 107

108 COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO VARIÁVEL E O CUSTEIO ABC No Custeio Variável (para fins gerenciais) abate-se da receita líquida os custos e despesas variáveis e só depois os custos e despesas fixos. No Custeio ABC abate-se da receita líquida todos os custos e só depois são abatidas as despesas. Ambos são utilizados para fins gerenciais, no entanto, o Custeio ABC torna o rateio dos custos indiretos menos subjetivo e o Custeio Variável leva em consideração só os custos e despesas variáveis para tomada de decisão. 108

109 COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO VARIÁVEL E O CUSTEIO ABC DRE Custeio ABC DRE Custeio Variável Receita Bruta Receita Bruta (-) Tributos (-) Tributos (=) Receita Líquida (=) Receita Líquida (-) CD + CIP (-) CV + DV (=) Lucro Bruto (=) Margem de Contribuição (-) DV + DF (-) CF + DF (=) LAIR (=) LAIR (-) IR (-) IR (=) Lucro Líquido (=) Lucro Líquido 109

110 UNIDADE 7: CUSTOS RELEVANTES PARA SUPORTE A DECISÕES DE PRODUÇÃO 7.1 Decisões de comprar ou produzir. 7.2 Exercício. 110

111 CUSTOS RELEVANTES PARA SUPORTE A DECISÕES DE PRODUÇÃO Questões delicadas: decidir sobre se seria mais vantajoso produzir ou comprar e revender determinado produto; conhecer os produtos, mercadorias e serviços que causam prejuízo e verificar a possibilidade de excluí-los de linha e o reflexo que isso representaria no resultado da empresa ou; saber qual a quantidade mínima necessária para produzir ou vender um item, a determinado preço, e atingir a lucratividade desejada. 111

112 DECISÃO DE COMPRAR OU PRODUZIR Suponha uma empresa que esteja produzindo determinado componente que usa na elaboração de certo produto. Esta empresa apropria os custos indiretos fixos (R$ ) à base de hora-máquina às 800 unidades que fabrica [tanto de componente (0,5 hm/un.) quanto de produto (2 hm/un.)]. Sua estrutura de custos em determinado período é a seguinte: Componente Produto Material e MOD R$73/un. R$360/un. CIP R$35/un. R$140/un. Custo Unitário Total R$108/un. R$608/un. A empresa recebe a oferta de um fornecedor de lhe entregar o componente por R$80/un.. Deve aceitar? 112

113 DECISÃO DE COMPRAR OU PRODUZIR Precisa-se analisar as seguintes hipóteses: 1ª HIPÓTESE = A compra do componente não altera em nada os Custos Fixos; O custo variável do componente produzido é de R$73/un. e caso passe a comprá-lo, desembolsará R$80/un. e terá os mesmos custos fixos que tinha quanto o fabricava. NÃO HAVERÁ INTERESSE NA AQUISIÇÃO. 113

114 DECISÃO DE COMPRAR OU PRODUZIR 2ª HIPÓTESE = Se comprar o componente, eliminará grande parte dos seus custos fixos pela desativação de parte da fábrica. - Custos Variáveis hoje: R$ (800 un. x R$73/un.) - Custos de Compra: R$ (800 un. x R$80/un.) - Diferença: R$ SÓ VALERÁ A PENA A DECISÃO DE COMPRA SE CONSEGUIR REDUÇÃO NOS CF MAIOR QUE R$ Portanto, a decisão depende não só da atual estrutura de custos, mas da que existirá após o momento da decisão. 114

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