Normas aplicáveis aos servidores públicos
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- Gonçalo Faro Fialho
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1 AULA DEMONSTRATIVA Normas aplicáveis aos servidores públicos Introdução Professor Ricardo Gomes Aula 00 Aula Demonstrativa Professor Ricardo Gomes 1
2 Aula Conteúdo Programático Data 00 Apresentação. 05/05 01 Lei Estadual 6.123/68 - Parte 1 24/07 02 Lei Estadual 6.123/68 - Parte 2 28/07 03 Lei Estadual 6.123/68 - Parte 3 31/07 04 Lei Estadual 6.123/68 - Parte 4 04/ Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco (Lei Complementar nº 100) Capítulo I artigos de 17 a 47. Parte 1 Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco (Lei Complementar nº 100) Capítulo I artigos de 17 a 47. Parte 2 Regimento Interno do TJ-PE (Resolução nº 395, de 29/03/2017) - Parte 1. Obs: estudo sistemático dos Pontos Principais. Regimento Interno do TJ-PE (Resolução nº 395, de 29/03/2017) - Parte 2. Obs: estudo sistemático dos Pontos Principais. Regimento Interno do TJ-PE (Resolução nº 395, de 29/03/2017) - Parte 3. Obs: estudo sistemático dos Pontos Principais. Regimento Interno do TJ-PE (Resolução nº 395, de 29/03/2017) - Parte 4. Obs: estudo sistemático dos Pontos Principais. 07/08 11/08 14/08 18/08 25/08 30/08 Sumário 1. Breve Apresentação Metodologia e conteúdo do curso Professor Ricardo Gomes 2
3 Breve Apresentação Prezado(as) Concurseiros(as) de Plantão, É com muito prazer que inicio o Curso de Teoria e Exercícios de Legislação para o! Muitos alunos estavam ansiosos com o lançamento do Curso, eis que consegui lançar agora! Creio que muitos já me conhecem aqui do Ponto dos Concursos, pois ministro cursos há mais de 7 ANOS, não só de Direito Eleitoral, mas também de Regimentos e Legislação, Processo Civil, Direitos Humanos, etc. Já foram diversos os concursos que fechamos a prova de Legislação, Direito Eleitoral e de Regimento Interno com base em meus cursos ministrados aqui no Ponto dos Concursos. Pretendemos realizar o mesmo neste concurso! Para quem ainda não me conhece, segue a minha breve apresentação: Meu nome é RICARDO GOMES, sou Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), formado no ano de Dei o primeiro passo na caminhada pelos concursos públicos no mesmo ano, quando fui aprovado exatamente no concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). nos anos de 2006/2007. Após isso, fui aprovado nos concursos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e da Controladoria-Geral da União (CGU), no ano de Por último, logrei êxito no concurso para o cargo de Procurador do Banco Central do Brasil (BACEN), em 2009/2010. Assim, também sou concurseiro igual a vocês! Atire a primeira pedra quem não é ou não foi! Rsrs. Trabalhei por mais de 1 ano no TSE. Posteriormente, trabalhei no TJDFT e, desde 2008, atuo como Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU). Por derradeiro, fui aprovado em 7º lugar para Consultor da Câmara dos Deputados Área 2 (Direito Processual Civil, Civil e Internacional) em Ricardo Gomes Por sua aprovação! Professor Ricardo Gomes 3
4 Metodologia e Conteúdo do Curso Como já descrito, tenho confeccionado material em PDF para o Ponto dos Concursos há mais de 7 ANOS em algumas matérias, especialmente em Legislação Específica, Direitos Humanos e Direito Eleitoral. Foram mais de 20 TREs/TSE, bem como TRTs, TJs, MPU e MPs, STF, STJ, TST, STM, TJDFT, CGU, TCU, AGU, ICMSs, Ministérios, Agências Reguladoras, PCs, PRF, MTE, entre outros, nos quais disponibilizamos material de Direito Eleitoral, Direito Processual Civil, Regimentos Internos, Legislação Específica, Direitos Humanos, Ética etc. Ao longo desse período nós tivemos a oportunidade de criar e desenvolver uma metodologia própria de estudo das matérias, caracterizada principalmente pela objetividade (direto ao ponto), concisão, completude, poucas divagações, revisões e remissões constantes, exercícios de fixação e leitura da legislação seca. Por conta disso, conseguimos alcançar em quase todos os concursos pelos quais ministramos aulas 100% das questões cobradas na prova! O nosso curso será estruturado de acordo com a seguinte ordem metodológica: 1. TEORIA estudo teórico dos itens constantes do Sumário; 2. EXERCÍCIOS COMENTADOS questões dos concursos mais recentes; 3. EXERCÍCIOS com GABARITO para treinamento e fixação da matéria; 4. RESUMO DA AULA com os principais pontos estudados na aula, de leitura obrigatória após a aula e nas revisões semanais; 5. LEGISLAÇÃO SECA texto literal da legislação tratada na aula, para leitura e fixação. Já é de conhecimento de todos que uma das grandes vantagens dos Cursos do Ponto dos Concursos, elaborados para determinados concursos, é a abordagem específica de CADA PONTO DO EDITAL, fechando todas as lacunas possíveis de matérias e questões a serem cobradas pelo examinador. Os livros (doutrina), a despeito de trazerem uma maior vastidão de assuntos, são muito pouco específicos, objetivos e direcionados para a sua prova. Por outro lado, os Cursos do Ponto, de uma maneira geral, tentam levar ao aluno os principais tópicos a serem cobrados na prova, com base em cada item do edital, Professor Ricardo Gomes 4
5 com comentários teóricos e por meio de exercícios de fixação dos assuntos especificamente estudados nas aulas. Certamente, com o estudo desse material, você, Aluno, não precisará preocuparse com a aquisição de outros materiais adicionais ou Livros da matéria estudada. A dica é estudar as Aulas Teóricas, fazer os Exercícios Comentados, ler a lei seca e repetir os exercícios com gabarito. Aconselho a ler o material pelo menos 3 VEZES, deixando 1 delas para a última semana antes da prova. Seguindo a linha de nossos Cursos ministrados no Ponto dos Concursos, este Curso para terá um CARÁTER PRÁTICO, voltado para o que, efetivamente, vem sendo cobrado nas últimas provas de concursos. Além do conhecimento e embasamento teórico que o aluno tem que dominar, é fundamental na preparação para concursos que o aluno faça e refaça quantos exercícios puder das matérias a ser estudadas, para que os conhecimentos apreendidos sejam verdadeiramente solidificados, aperfeiçoados e lapidados. Prova disso é que, mesmo após ser realizada uma leitura atenta e debruçada sobre determinado material, quando vamos responder às questões ficamos com um montão de dúvidas. Parece até que não aprendemos direito, e ai dizemos: mas eu estudei isto? como não sei responder à questão? Nestes casos, o aluno aprende, mas às vezes a sua visão e entendimento não foi pontual, não memorizou os pontos mais relevantes, correndo o risco de errar questões relativamente fáceis pela ausência de prática e por não ter visto o assunto com outros olhos, outro viés. Desse modo, os exercícios propiciam exatamente isto aos alunos: lapidarem seus conhecimentos teóricos para atentarem facetas não percebidas ao longo do estudo teórico, além também de revisarem e rememorarem a teoria. Desse modo, teremos uma parte teórica, com destaques e dicas dos pontos altos, e uma lista de várias questões comentadas! Creio que, com a exaustiva resolução de questões e com uma metodologia mais prática e didática, conseguiremos fechar a matéria! Até porque comentaremos exaustivamente todos os pontos relevantes do Edital! Professor Ricardo Gomes 5
6 Concurso TJ PE: edital aberto Compartilhar: O edital do Concurso TJ PE foi divulgado! São 109 vagas de nível médio e superior. O concurso público será executado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). Baixe AQUI o edital. Sobre o Concurso TJ PE Das 109 vagas, 60 são reservadas para Técnico e 49 para Analista. Serão reservadas 20% das vagas aos negros e 5% aos portadores de necessidades especiais. As oportunidades serão distribuídas em 15 polos de todo o Estado. Para nível superior, cargo de Analista Judiciário, as oportunidades estão distribuídas entre as seguintes especialidades: Judiciária (38 vagas), Administrativa (Cadastro Reserva), Assistência Social (Cadastro Reserva), Pedagogia (1 vaga), Psicologia (Cadastro Reserva), Contábeis (10 vagas), Analista de Suporte (Cadastro Reserva), Analista de Sistemas (Cadastro Reserva) e Oficial de Justiça (Cadastro Reserva). O salário inicial será de R$ 5.502,12. Já para nível médio, cargo de Técnico Judiciário, as vagas serão distribuídas entre as áreas Judiciária (57 vagas), Programação de Computador (01 vaga), Suporte Técnico (02 vagas) e Administrativa (Cadastro Reserva). O salário inicial será de R$ 4.222,45. O período de inscrições será do dia 24 de julho a 24 de agosto de 2017, no endereço eletrônico oficial da organizadora. A taxa de inscrição custará R$ 55,00 para Técnico Judiciário e R$ 63,00 para Analista. A prova objetiva será aplicada no dia 15 de outubro nas cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Vitória de Santo Antão, Carpina, Limoeiro, Caruaru, Arcoverde, Serra Talhada, Salgueiro, Araripina e Petrolina. Os locais serão divulgados posteriormente. Professor Ricardo Gomes 6
7 A prova objetiva contará com questões de língua portuguesa, raciocínio lógico, legislação e conhecimentos específicos. Também haverá aplicação de uma prova discursiva. Os gabaritos preliminares serão divulgados em até 48 horas no site da organizadora. Concurso: Concurso TJ PE. Situação: edital divulgado, baixe AQUI vagas: 60. Banca: IBFC. Cargos: Analista e Técnico Judiciário; Oficial de Justiça. Remuneração: até R$ 5 mil, inicial. Inscrições: 24 de julho a 24 de agosto. Data da prova: 15 de outubro. Professor Ricardo Gomes 7
8 AULA DEMONSTRATIVA 1. Divisão Judiciária. Qualquer Estado brasileiro é divido, para fins de delimitação da competência jurisdicional dos respectivos Tribunais (TJs Estaduais e Tribunais Federais e Justiças Especializadas) em regiões previamente demarcadas para distribuição dos Juízos onde serão exercidas as jurisdições. Na esfera estadual, especialmente o território do Estado de Pernambuco (), é dividido em: 1. REGIÕES; 2. CIRCUNSCRIÇÕES; 3. COMARCAS; 4. COMARCAS INTEGRADAS; 5. TERMOS; 6. DISTRITOS JUDICIÁRIOS. Estas expressões são muito confusas, Professor! Como então diferenciá-las? Todas as expressões são formas de divisão territorial do Estado para fins de determinação de competência jurisdicional. Primeiro, basta compreender que uma Circunscrição é uma Micro-Região dentro do Estado, que abarca, em regra, + 1 Município/Comarca. O Estado de Pernambuco é sub-dividido em 18 Circunscrições Judiciárias, cada qual abarcando algumas comarcas. A sede da circunscrição será sempre uma das comarcadas dela integrantes. Exemplo: a 1ª Circunscrição do Estado de Pernambuco tem sede em Recife e abrange 8 Municípios/Comarcas: CIRCUNSCRIÇÃO Sede Comarca 1ª Recife Abreu e Lima Professor Ricardo Gomes 8
9 Camaragibe Jaboatão dos Guararapes Moreno Olinda Paulista Recife São Lourenço da Mata LC 100/2007 Art. 1º O território do Estado de Pernambuco, para os fins da administração do Poder Judiciário Estadual, divide-se em regiões, circunscrições, comarcas, comarcas integradas, termos e distritos judiciários. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 279, de 12 de maio de 2014.) Art. 2º A circunscrição judiciária constitui-se da reunião de comarcas, uma das quais será sua sede. Mas, o que é uma Comarca? A Comarca é a divisão geográfica da jurisdição estadual, fixada em pelo menos um Município do Estado. Segundo a Lei, todo Município será uma Comarca, no entanto, a instalação das Comarcas e Varas dependerá da conveniência administrativa do. Ressalte-se que a regra é que cada Município seja uma Comarca, mas poderá, em tese, 1 Comarca abranger 1 ou + Municípios. No entanto, a Lei ressalva que aqueles Municípios que ainda não sejam sede de Comarcas, por faltar a sua implementação, será considerado Termo Judiciário. Assim, o Termo Judiciário nada mais é do que o Município que ainda não é uma Comarca propriamente dita. Se um Município novo for criado pelo Estado, inicialmente ele não será considerado inicialmente uma Comarca, passando a formar um Termo Judiciário. Enquanto não for definido com Termo Judiciário, o Município continua como Comarca do Município originário, do qual foi desmembrado. Qualquer das unidades de jurisdição estadual (circunscrição, comarca, termo judiciário, distrito) poderá ganhar o status de unidade de Professor Ricardo Gomes 9
10 relevância judiciária, que poderá influenciar em privilégios e prerrogativas administrativas, financeiras e funcionais. LC 100/2007 Art. 3 Todo município será sede de comarca. 1 O município que ainda não seja sede de comarca constitui termo judiciário. Art. 12. A instalação de comarcas ou varas dependerá da conveniência administrativa do Tribunal de Justiça. Requisitos para criação de Comarcas nos Municípios: 1. população mínima de 20 MIL HABITANTES, com 6 MIL ELEITORES na área prevista para a Comarca; 2. mínimo de 300 feitos judiciais (300 processos) distribuídos na Comarca de origem, no ano anterior, referente aos Municípios ou Distritos que venham a compor a comarca Exemplo: 1 Comarca abrangia 2 Municípios, sendo que em um deles já havia processos distribuídos. 3. receita tributária mínima igual à exigida para a criação de Municípios no Estado. As Comarcas são Classificadas em 3 ENTRÂNCIAS: 1ª Entrância Menor nível. 2ª Entrância Nível médio. 3ª Entrância Nível elevado. Atenção! Não confundir Entrância, que é uma classificação das Comarcas, com Instâncias, que é a hierarquia dos órgão jurisdicionais de 1º grau ou 1ª instância (Juízes de Direito) e de 2º grau ou 2ª instância (Tribunais). Para uma Comarca passar da 1ª Instância para a 2ª Instância, ou da 2ª Instância para a 3ª Instância, será necessário preencher os seguintes índices mínimos de população, o número de eleitores, a área geográfica, a receita tributária e o movimento forense: 2ª Entrância Professor Ricardo Gomes 10
11 3ª Entrância Assim, a Comarca deverá alcançar o índice 5000 para passar para 2ª entrância e de para passar para a 3ª entrância. Estes índices matemáticos são resultados da soma das seguintes condições: o 1 ponto por cada habitantes; o 1 ponto por eleitores; o 1 ponto por km2 de área; o 1 ponto pelo equivalente, na receita orçamentária efetivamente arrecadada pelo município sede da comarca, a 100 VEZES o maior salário mínimo vigente no Estado; o 2 pontos por 10 (dezena) processos judiciais ajuizados anualmente. A eventual mudança de sede da Comarca e reclassificações de entrâncias (1ª para 2ª; 2ª para 3ª) depende de LEI de iniciativa do. O próprio TJ não pode alterar unilateralmente. Professor, entendi o que são Comarcas. Todavia, o que são Comarcas Integradas? A Comarca Integrada é a reunião de 2 ou + Comarcas em virtude da proximidade das sedes dos Municípios, da facilidade de comunicação e pela intensa movimentação de suas populações. Ela pode ser constituída, por exemplo, em cidades conurbadas (próximas umas às outras, nas quais não existem fronteiras muito bem delimitadas) ou em regiões metropolitanas. Exemplo: o, se assim entendesse conveniente, poderia reunir como Comarca integrada as Comarcas de Recife + Jaboatão dos Guararapes, que integram uma grande região metropolitana, de cidades contínuas. As Comarcas podem ser integradas por meio de Resolução do com a finalidade de comunicação de atos processuais, realização de diligências e atos probatórios. Assim, por exemplo, um Oficial de Justiça de uma Comarca integrada poderá intimar um réu da outra Comarca integrada, e vice-versa. LC 100/2007 Art. 6º O Tribunal de Justiça, para efeito de comunicação de atos processuais, realização de diligências e atos probatórios, Professor Ricardo Gomes 11
12 poderá reunir, mediante Resolução, duas ou mais comarcas para que constituam uma comarca integrada, desde que próximas às sedes municipais, fáceis as vias de comunicação e intensa a movimentação populacional entre as comarcas contíguas. E os Distritos Judiciários, o que são? São meras divisões das Comarcas, que seguem, em regra, as divisões dos distritos municipais. A maioria dos municípios possuem distritos a eles vinculados (Ex: povoados; comunidades isoladas do centro municipal, etc). Estes distritos municipais podem ser sedes de distritos judiciários. Na realidade, os distritos judiciários são apenas braços da Justiça nas pequenas localidades. Os distritos judiciários são fixados por Resolução do e podem abranger + 1 distrito municipal, mas não poderá-los em número. O Distrito Estadual de Fernando de Noronha constitui Distrito Judiciário Especial da Comarca da Capital. Qual a diferença de VARA e Distrito Judiciário? O distrito judiciário é uma região geográfica onde se exerce a jurisdição. Já a VARA é apenas uma divisão da competência jurisdicional da Comarca para fins de especialização das atividades nela exercidas. Exemplo: Vara de competência Cível, Criminal, Fazenda Pública, Infância e Juventude, etc. Uma Comarca pode possuir apenas Vara única, 2 Varas ou diversas Varas. Exemplo: o Município de Pedra/PE possui Vara Única para todas as matérias (o Juiz de lá certamente é um faz tudo ); já o Município de Petrolândia possui 2 Varas; o Município de Recife/PE possui + 34 Varas Cíveis e 14 Varas Cíveis. Por sua vez, cada VARA poderá ser dividida em SEÇÕES especializadas. LC 100/2007 Art. 7º As comarcas poderão subdividir-se em duas ou mais varas e em distritos judiciários. Professor Ricardo Gomes 12
13 1º As varas poderão ser subdivididas em seções, conforme dispuser o regulamento específico. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 279, de 12 de maio de 2014.) 2º Os distritos judiciários, delimitados por Resolução do Tribunal de Justiça, não excederão, em número, os distritos administrativos fixados pelo município, podendo abranger mais de um. Caso a Comarca necessite ser desdobrada em Juízo diversos (novos distritos) ou necessite da criação de novas Varas, o TJ poderá propor a edição de Lei se o número de processos ajuizados no ano for superior a Professor Ricardo Gomes 13
14 EXERCÍCIOS COMENTADOS QUESTÃO 1 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO O território do Estado de Pernambuco é dividido, entre outros, por Circunscrições, Comarcas, Seções Judiciárias e Distritos Judiciários. COMENTÁRIOS: Na esfera estadual, especialmente o território do Estado de Pernambuco (), é dividido em: 1. REGIÕES; 2. CIRCUNSCRIÇÕES; 3. COMARCAS; 4. COMARCAS INTEGRADAS; 5. TERMOS; 6. DISTRITOS JUDICIÁRIOS. As Seções Judiciárias são divisões afetas à Justiça Federal e não à Justiça Estadual. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 2 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO As Circunscrições correspondem ao território de cada Município, podendo ser divididas em Comarcas para cada distrito. COMENTÁRIOS: Professor Ricardo Gomes 14
15 A Circunscrição é uma Micro-Região dentro do Estado, que abarca, em regra, + 1 Município/Comarca. O Estado de Pernambuco é sub-dividido em 18 Circunscrições Judiciárias, cada qual abarcando algumas comarcas. A sede da circunscrição será sempre uma das comarcadas dela integrantes. Exemplo: a 1ª Circunscrição do Estado de Pernambuco tem sede em Recife e abrange 8 Municípios/Comarcas: LC 100/2007 Art. 2º A circunscrição judiciária constitui-se da reunião de comarcas, uma das quais será sua sede. A Comarca é a divisão geográfica da jurisdição estadual, fixada em pelo menos um Município do Estado. Não confundir Circunscrição com Comarca. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 3 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO Todos os Municípios serão sede de Comarcas, independente da quantidade de habitantes, desde que possuam pelo menos 6000 eleitores. COMENTÁRIOS: Requisitos para criação de Comarcas nos Municípios: 1. população mínima de 20 MIL HABITANTES, com 6 MIL ELEITORES na área prevista para a Comarca; 2. mínimo de 300 feitos judiciais (300 processos) distribuídos na Comarca de origem, no ano anterior, referente aos Municípios ou Distritos que venham a compor a comarca Exemplo: 1 Comarca abrangia 2 Municípios, sendo que em um deles já havia processos distribuídos. 3. receita tributária mínima igual à exigida para a criação de Municípios no Estado. Professor Ricardo Gomes 15
16 RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 4 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO Será possível uma Comarca abranger dois ou mais municípios. COMENTÁRIOS: Sim, segundo a Lei, todo Município será sede uma Comarca, no entanto, a instalação das Comarcas e Varas dependerá da conveniência administrativa do. Contudo, a regra é que cada Município seja uma Comarca, mas poderá, em tese, 1 Comarca abranger 1 ou + Municípios. LC 100/2007 Art. 3 Todo município será sede de comarca. 1 O município que ainda não seja sede de comarca constitui termo judiciário. Art. 9º Criado um novo município, o Tribunal de Justiça, mediante Resolução, definirá a comarca a que passa integrar como termo judiciário. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 5 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO O termo judiciário é implementado nos Distritos Municipais, que são regiões descentralizadas de cada Município, não sendo aplicável a municípios novos. COMENTÁRIOS: A Lei ressalva que aqueles Municípios que ainda não sejam sede de Comarcas, por faltar a sua implementação, será considerado Termo Judiciário. Assim, o Termo Judiciário nada mais é do que o Município que ainda não é uma Comarca propriamente dita. Professor Ricardo Gomes 16
17 Se um Município novo for criado pelo Estado, inicialmente ele não será considerado inicialmente uma Comarca, passando a formar um Termo Judiciário. Enquanto não for definido com Termo Judiciário, o Município continua como Comarca do Município originário, do qual foi desmembrado. LC 100/2007 Art. 3 Todo município será sede de comarca. 1 O município que ainda não seja sede de comarca constitui termo judiciário. Art. 9º Criado um novo município, o Tribunal de Justiça, mediante Resolução, definirá a comarca a que passa integrar como termo judiciário. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 6 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO A instalação efetiva das Comarcas ou Varas dependerá de decisão do Prefeito Municipal. COMENTÁRIOS: LC 100/2007 Art. 12. A instalação de comarcas ou varas dependerá da conveniência administrativa do Tribunal de Justiça. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 7 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO É possível que o TJ imprima a titulação a determinada comarca como de relevância judiciária. COMENTÁRIOS: Professor Ricardo Gomes 17
18 Qualquer das unidades de jurisdição estadual (circunscrição, comarca, termo judiciário, distrito) poderá ganhar o status de unidade de relevância judiciária, que poderá influenciar em privilégios e prerrogativas administrativas, financeiras e funcionais. LC 100/2007 Art. 3 2 O Tribunal de Justiça, atendendo à conveniência administrativa, ao interesse público e aos requisitos objetivos, poderá dotar uma unidade jurisdicional de relevância judiciária ou não, segundo hierarquia apropriada, conforme dispuser esta Lei Complementar e o seu Regimento Interno. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 8 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO As Comarcas são classificadas como de 1ª e 2ª Instâncias, a depender se são de 1º ou de 2º graus. COMENTÁRIOS: As Comarcas são Classificadas em 3 ENTRÂNCIAS: 1ª Entrância Menor nível. 2ª Entrância Nível médio. 3ª Entrância Nível elevado. Atenção! Não confundir Entrância, que é uma classificação das Comarcas, com Instâncias, que é a hierarquia dos órgão jurisdicionais de 1º grau ou 1ª instância (Juízes de Direito) e de 2º grau ou 2ª instância (Tribunais). RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 9 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO Professor Ricardo Gomes 18
19 Para que seja alterada a sede da Comarca ou seja reclassificada, com subida de nível nas entrâncias, será necessária a edição de lei, que tem iniciativa privativa do. COMENTÁRIOS: A eventual mudança de sede da Comarca e reclassificações de entrâncias (1ª para 2ª; 2ª para 3ª) depende de LEI de iniciativa do. O próprio TJ não pode alterar unilateralmente. LC 100/2007 Art. 13. A mudança da sede da comarca e a sua reclassificação dependerão de lei de iniciativa do Tribunal de Justiça. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 10 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO O poderá integrar duas ou mais Comarcas que sejam territorialmente próximas, com o objetivo de facilitar a comunicação dos atos processuais. Esta integração chama-se Comarca Integrada, que poderá ser realizada por meio de Resolução do Tribunal. COMENTÁRIOS: A Comarca Integrada é a reunião de 2 ou + Comarcas em virtude da proximidade das sedes dos Municípios, da facilidade de comunicação e pela intensa movimentação de suas populações. Ela pode ser constituída, por exemplo, em cidades conurbadas (próximas umas às outras, nas quais não existem fronteiras muito bem delimitadas) ou em regiões metropolitanas. Exemplo: o, se assim entendesse conveniente, poderia reunir como Comarca integrada as Comarcas de Recife + Jaboatão dos Guararapes, que integram uma grande região metropolitana, de cidades contínuas. As Comarcas podem ser integradas por meio de Resolução do com a finalidade de comunicação de atos processuais, realização de diligências e Professor Ricardo Gomes 19
20 atos probatórios. Assim, por exemplo, um Oficial de Justiça de uma Comarca integrada poderá intimar um réu da outra Comarca integrada, e vice-versa. LC 100/2007 Art. 6º O Tribunal de Justiça, para efeito de comunicação de atos processuais, realização de diligências e atos probatórios, poderá reunir, mediante Resolução, duas ou mais comarcas para que constituam uma comarca integrada, desde que próximas às sedes municipais, fáceis as vias de comunicação e intensa a movimentação populacional entre as comarcas contíguas. RESPOSTA CERTA: C EXERCÍCIOS COM GABARITO QUESTÃO 1 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO O território do Estado de Pernambuco é dividido, entre outros, por Circunscrições, Comarcas, Seções Judiciárias e Distritos Judiciários. QUESTÃO 2 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO As Circunscrições correspondem ao território de cada Município, podendo ser divididas em Comarcas para cada distrito. Professor Ricardo Gomes 20
21 QUESTÃO 3 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO Todos os Municípios serão sede de Comarcas, independente da quantidade de habitantes, desde que possuam pelo menos 6000 eleitores. QUESTÃO 4 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO Será possível uma Comarca abranger dois ou mais municípios. QUESTÃO 5 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO O termo judiciário é implementado nos Distritos Municipais, que são regiões descentralizadas de cada Município, não sendo aplicável a municípios novos. QUESTÃO 6 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO A instalação efetiva das Comarcas ou Varas dependerá de decisão do Prefeito Municipal. QUESTÃO 7 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO É possível que o TJ imprima a titulação a determinada comarca como de relevância judiciária. QUESTÃO 8 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO As Comarcas são classificadas como de 1ª e 2ª Instâncias, a depender se são de 1º ou de 2º graus. QUESTÃO 9 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO Para que seja alterada a sede da Comarca ou seja reclassificada, com subida de nível nas entrâncias, será necessária a edição de lei, que tem iniciativa privativa do. QUESTÃO 10 (NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS - PONTO O poderá integrar duas ou mais Comarcas que sejam territorialmente próximas, com o objetivo de facilitar a comunicação dos atos processuais. Esta Professor Ricardo Gomes 21
22 integração chama-se Comarca Integrada, que poderá ser realizada por meio de Resolução do Tribunal. GABARITOS OFICIAIS E E E C E E C E C C RESUMO DA AULA Na esfera estadual, especialmente o território do Estado de Pernambuco (), é dividido em: 1. REGIÕES 2. CIRCUNSCRIÇÕES; Professor Ricardo Gomes 22
23 3. COMARCAS; 4. COMARCAS INTEGRADAS; 5. TERMOS; 6. DISTRITOS JUDICIÁRIOS. Uma Circunscrição é uma Micro-Região dentro do Estado, que abarca, em regra, + 1 Município/Comarca. O Estado de Pernambuco é subdividido em 18 Circunscrições Judiciárias, cada qual abarcando algumas comarcas. A Comarca é a divisão geográfica da jurisdição estadual, fixada em pelo menos um Município do Estado. A Lei ressalva que aqueles Municípios que ainda não sejam sede de Comarcas, por faltar a sua implementação, será considerado Termo Judiciário. Assim, o Termo Judiciário nada mais é do que o Município que ainda não é uma Comarca propriamente dita. Requisitos para criação de Comarcas nos Municípios: 1. população mínima de 20 MIL HABITANTES, com 6 MIL ELEITORES na área prevista para a Comarca; 2. mínimo de 300 feitos judiciais (300 processos) distribuídos na Comarca de origem, no ano anterior, referente aos Municípios ou Distritos que venham a compor a comarca Exemplo: 1 Comarca abrangia 2 Municípios, sendo que em um deles já havia processos distribuídos. 3. receita tributária mínima igual à exigida para a criação de Municípios no Estado. As Comarcas são Classificadas em 3 ENTRÂNCIAS: 1ª Entrância Menor nível. 2ª Entrância Nível médio. 3ª Entrância Nível elevado. Atenção! Não confundir Entrância, que é uma classificação das Comarcas, com Instâncias, que é a hierarquia dos órgão jurisdicionais de 1º grau ou 1ª instância (Juízes de Direito) e de 2º grau ou 2ª instância (Tribunais). Professor Ricardo Gomes 23
24 Para uma Comarca passar da 1ª Instância para a 2ª Instância, ou da 2ª Instância para a 3ª Instância, será necessário preencher os seguintes índices mínimos de população, o número de eleitores, a área geográfica, a receita tributária e o movimento forense: 2ª Entrância ª Entrância Assim, a Comarca deverá alcançar o índice 5000 para passar para 2ª entrância e de para passar para a 3ª entrância. Estes índices matemáticos são resultados da soma das seguintes condições: o 1 ponto por cada habitantes; o 1 ponto por eleitores; o 1 ponto por km2 de área; o 1 ponto pelo equivalente, na receita orçamentária efetivamente arrecadada pelo município sede da comarca, a 100 VEZES o maior salário mínimo vigente no Estado; o 2 pontos por 10 (dezena) processos judiciais ajuizados anualmente. A Comarca Integrada é a reunião de 2 ou + Comarcas em virtude da proximidade das sedes dos Municípios, da facilidade de comunicação e pela intensa movimentação de suas populações. Ela pode ser constituída, por exemplo, em cidades conurbadas (próximas umas às outras, nas quais não existem fronteiras muito bem delimitadas) ou em regiões metropolitanas. E os Distritos Judiciários, o que são? São meras divisões das Comarcas, que seguem, em regra, as divisões dos distritos municipais. A maioria dos municípios possuem distritos a eles vinculados (Ex: povoados; comunidades isoladas do centro municipal, etc). Estes distritos municipais podem ser sedes de distritos judiciários. Na realidade, os distritos judiciários são apenas braços da Justiça nas pequenas localidades. O distrito judiciário é uma região geográfica onde se exerce a jurisdição. Já a VARA é apenas uma divisão da competência jurisdicional da Comarca para fins de especialização das atividades nela exercidas. Exemplo: Vara de competência Cível, Criminal, Fazenda Pública, Infância e Juventude, etc. Professor Ricardo Gomes 24
25 Espero a todos na AULA 1! Fraterno Abraço e até a próxima! Ricardo Gomes Por sua aprovação! LEGISLAÇÃO LC 100/2007 LIVRO I - DA DIVISÃO JUDICIÁRIA Art. 1º O território do Estado de Pernambuco, para os fins da administração do Poder Judiciário Estadual, divide-se em regiões, circunscrições, comarcas, comarcas integradas, termos e distritos judiciários. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 279, de 12 de maio de 2014.) Art. 2º A circunscrição judiciária constitui-se da reunião de comarcas, uma das quais será sua sede. Art. 3 Todo município será sede de comarca. 1 O município que ainda não seja sede de comarca constitui termo judiciário. Professor Ricardo Gomes 25
26 2 O Tribunal de Justiça, atendendo à conveniência administrativa, ao interesse público e aos requisitos objetivos, poderá dotar uma unidade jurisdicional de relevância judiciária ou não, segundo hierarquia apropriada, conforme dispuser esta Lei Complementar e o seu Regimento Interno. Art. 4º A relação das circunscrições e suas respectivas sedes, bem como as comarcas e os termos judiciários que as integram, é a constante do Anexo I desta Lei. Art. 5º São requisitos para a criação de comarcas: I população mínima de vinte mil habitantes, com seis mil eleitores na área prevista para a comarca; II mínimo de trezentos feitos judiciais distribuídos na comarca de origem, no ano anterior, referente aos municípios ou distritos que venham a compor a comarca; III receita tributária mínima igual à exigida para a criação de municípios no Estado. Parágrafo único. O desdobramento de juízos, ou a criação de novas varas, poderá ser feito por proposta do Tribunal de Justiça, quando superior a seiscentos o número de processos ajuizados anualmente. Art. 6º O Tribunal de Justiça, para efeito de comunicação de atos processuais, realização de diligências e atos probatórios, poderá reunir, mediante Resolução, duas ou mais comarcas para que constituam uma comarca integrada, desde que próximas às sedes municipais, fáceis as vias de comunicação e intensa a movimentação populacional entre as comarcas contíguas. Art. 7º As comarcas poderão subdividir-se em duas ou mais varas e em distritos judiciários. Professor Ricardo Gomes 26
27 1º As varas poderão ser subdivididas em seções, conforme dispuser o regulamento específico. (Redação alterada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 279, de 12 de maio de 2014.) 2º Os distritos judiciários, delimitados por Resolução do Tribunal de Justiça, não excederão, em número, os distritos administrativos fixados pelo município, podendo abranger mais de um. Art. 8º O Distrito Estadual de Fernando de Noronha constitui Distrito Judiciário Especial da Comarca da Capital. Parágrafo único. O Presidente do Tribunal de Justiça designará o Juiz mais antigo, dentre os integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade da mais elevada entrância, pelo prazo improrrogável de um ano, para exercer jurisdição plena sobre a área territorial do Arquipélago de Fernando de Noronha, observando-se, a partir da primeira designação, a ordem decrescente para as próximas designações, ressalvada a possibilidade de recusa do designado. Art. 9º Criado um novo município, o Tribunal de Justiça, mediante Resolução, definirá a comarca a que passa integrar como termo judiciário. Parágrafo único. Enquanto não for publicada a respectiva Resolução, o novo município continuará integrado, para os efeitos da organização judiciária, à comarca da qual foi desmembrado. Art. 10. As comarcas são classificadas em três entrâncias. Parágrafo único. A classificação das comarcas do Estado, com as varas que as integram, é a constante do Anexo II desta Lei. Arã 11. Na reclassificação das comarcas, considerar-se-ão a população, o número de eleitores, a área geográfica, a receita tributária e o movimento forense, atendidos os seguintes índices mínimos: I 2ª entrância: (cinco mil); Professor Ricardo Gomes 27
28 II 3ª entrância: (vinte e cinco mil). Parágrafo único. Os índices a que alude o caput resultarão da soma dos coeficientes na proporção seguinte: I 1 (um) por (cinco mil) habitantes; II 1 (um) por (um mil) eleitores; III 1 (um) por km2 (um mil quilômetros quadrados) de área; IV 1 (um) pelo equivalente, na receita orçamentária efetivamente arrecadada pelo município sede da comarca, a cem vezes o maior salário mínimo vigente no Estado; V 2 (dois) por dezena de processos judiciais ajuizados anualmente. Art. 12. A instalação de comarcas ou varas dependerá da conveniência administrativa do Tribunal de Justiça. Art. 13. A mudança da sede da comarca e a sua reclassificação dependerão de lei de iniciativa do Tribunal de Justiça. Espero a todos na AULA 1! Fraterno Abraço e até a próxima! Ricardo Gomes Por sua aprovação! Professor Ricardo Gomes 28
29 Professor Ricardo Gomes 29
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