NÍVEL DE DIVULGAÇÃO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS DAS EMPRESAS

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1 NÍVEL DE DIVULGAÇÃO DOS ATIVOS BIOLÓGICOS DAS EMPRESAS DE AGRONEGÓCIOS CITADAS NA BM&F BOVESPA Maria Vanderli de Aquino 1 Prof. Msc. Ricardo Pereira Rios 2 RESUMO Para atender as necessidades dos usuários das demonstrações financeiras é preciso que elas sejam evidenciadas de forma detalhada e objetiva. Com o intuito de avaliar o cumprimento dos padrões de divulgação do Pronunciamento técnico CPC 29, o presente estudo, por meio de uma pesquisa exploratória, qualitativa e documental, buscou verificar se as demonstrações das companhias analisadas cumprem as exigências estabelecidas. Apurou-se, com relação ao CPC 29, que as companhias BRF S/A, São Martinho S/A e JBS, atendem de forma satisfatória e objetiva aos métodos exigidos pela norma, porém, a companhia Renar Maçãs S/A não atende de forma detalhada aos critérios básicos exigidos pelo CPC 29. Palavras Chave: CPC 29, Agronegócio, Divulgação, Ativos Biológicos. INTRODUÇÃO O notável crescimento do agronegócio no Brasil trouxe desafios a serem superados pelas empresas que atuam nessa atividade, e pelos profissionais da contabilidade. Em 2009 foi criado o Pronunciamento Técnico CPC 29, com o objetivo de estabelecer o tratamento contábil e as respectivas divulgações relacionadas aos Ativos Biológicos e aos produtos agrícolas. O tema Ativos Biológicos está de acordo com a área de interesse de estudo do curso de bacharelado em Ciências Contábeis, uma vez que demonstra importância para ser estudado. 1 Bacharelanda em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque, Mestre em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP, Pós Graduado em Gestão Empresarial pela Universidade Nove de Julho, Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque. Atua na área Contábil Tributária há 20 anos. Professor Universitário, atuando também como docente em cursos e palestras com temas voltados área contábil tributária há mais de 05 anos. Coordenador do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque. Co-autor do livro: "Normas e Práticas Contábeis: Uma introdução", obra premiada na categoria Livro de Contabilidade no "Troféu Cultura Econômica 2012" Rio Grande do Sul.

2 2 Para esta pesquisa, delimitou-se o tema ativos biológicos em Nível de divulgação dos Ativos Biológicos das empresas de agronegócio citadas na BMF Bovespa, uma vez que tal assunto específico possui bibliografia a respeito, acessível e de faço manuseio. Além disso, podemos observar que devido as atuais circunstâncias do mercado financeiro, se faz necessário tal abordagem, devido sua importância. Com a globalização e o crescimento dos mercados internacionais, surge a necessidade de que a contabilidade acompanhe essas mudanças e se adapte para cumprir as exigências das Normas Internacionais. Por possuir um campo de atuação muito vasto, a contabilidade carece de estudos aprofundados dos profissionais que atuam nessa área. Estudos dessa natureza são relevantes no sentido de contribuir para a melhoria do nível de divulgação relacionados aos Ativos Biológicos. A contabilidade moderna tem por finalidade prestar informações claras e concisas aos seus usuários (investidores, fisco, sindicatos, credores, instituições financeiras, entre outros). Por isso a contabilidade traz em seus conceitos a responsabilidade de que essas informações contenham relevância, representação fidedigna, verificabilidade e comparabilidade. Diante de tal apontamento levantamos questionamento condizente com o foco da pesquisa: Com relação à divulgação, as empresas de Agronegócio listadas na BM&F BO- VESPA, estão adotando e aplicando corretamente o Pronunciamento Técnico CPC 29? A partir desse questionamento, pretende-se com o presente artigo contribuir a respeito do tema por meio de análises preliminares que é um assunto de grande relevância. Tal questão será ao longo da pesquisa elucidada através de estudo de caso e pesquisa bibliográfica. O objetivo geral do presente artigo é verificar o nível de divulgação dos Ativos Biológicos das empresas de agronegócio listadas na BM&F BOVESPA quanto aos

3 3 critérios básicos estabelecidos pelo Pronunciamento Técnico CPC 29, de 07 de agosto de O objetivo específico é levantar material teórico sobre o tema e coletar dados por meio de análises de demonstrações contábeis das Sociedades Anônimas registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permita uma abordagem clara e satisfatória. A análise será realizada com base em demonstrativos contábeis dos exercício de 2010 a 2015 de quatro empresas, duas delas caracterizam-se pelo cultivo de plantas e as demais tem como atividade fim a criação de animais para abate. 1. REFERENCIAL TEÓRICO 1.1. INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE AGRONEGÓCIO Segundo Batalha (2002), agronegócio, também conhecido como Agrobusiness, é o conjunto de negócios relacionados à agricultura dentro do ponto de vista econômico. Podemos observar a divisão do estudo do agronegócio em três partes. A primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos (citado também como negócios de dentro da porteira ), representando os pequenos, médios e grandes produtores rurais, constituídos na forma de pessoa física (fazendeiros ou camponeses) ou pessoa jurídica (empresas). Na segunda parte, os negócios a montante (ou pré-porteira ) com relação à agropecuária, representados pelas indústrias e comércios que fornecem insumos para a produção rural. Como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos, etc. E, na terceira parte, estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de pós-porteira, onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até chegar no consumidor final. Podemos enquadrar nessas definições: frigoríficos, indústrias têxteis, calçadistas, supermercados e distribuidores de alimentos. Para Callado (2006), o agronegócio é definido como um conjunto de empresas que produzem insumos agrícolas, propriedades rurais, empresas de processamento e toda sua distribuição. No Brasil o termo é usado quando se refere a um tipo especial de produção agrícola, caracterizada pela agricultura em grande escala, baseada no

4 4 plantio ou na criação de rebanhos e em grandes extensões de terra. Estes negócios se fundamentam na propriedade latifundiária bem como na parte de arredamentos. A definição correta de agronegócio é muito mais antiga do que se imagina e incorpora qualquer tipo de empresa rural. Em 1957, dois pesquisadores americanos (John Davis e Ray Goldberg) reconheceram que não seria mais adequado analisar a economia nos moldes tradicionais, com setores isolados que fabricavam insumos, processavam os produtos e os comercializava, conforme Padilha (2004). Podemos dizer que o conceito de agronegócio implica diretamente na ideia de cadeia produtiva, com seus elos entrelaçados e sua interdependência. A agricultura moderna, mesmo a familiar, extrapolou os limites físicos da propriedade, dependendo cada vez mais dos insumos adquiridos fora da fazenda, relacionando cada vez mais a sua capacidade de produção com a necessidade do mercado consumidor. Existem também diferentes agentes nesse processo de produção, permitindo uma interação envolvendo o agricultor na negociação das quantidades e preços estabelecidos COMPREENDENDO A MERCADOLOGIA DO AGRONEGÓCIO Conforme abordado anteriormente, de acordo com a posição da empresa na cadeia produtiva, ela tem diferentes tipos de mercados consumidores e consequentemente, diferentes enfoques, tanto para o estabelecimento de estratégias como para operacionalização das suas atividades. Dessa forma, as empresas caracterizadas como 'antes da porteira' terão enfoques diferentes das que se encontram 'dentro da porteira' ou 'depois da porteira'. Todas, porém, deverão ter um enfoque em comum: a visão de toda a cadeia produtiva que resultará posteriormente, no atendimento ao consumidor final, complementa Araújo (2010) EMPRESAS ANTES DA PORTEIRA Segundo Araújo (2010), empresas caracterizadas como antes da porteira têm o agropecuarista como mercado para seus bens e serviços, ou seja, possuem um mercado muito definido e previsível. Essa afirmação se dá com base em análises de dados sobre previsões de mercado e políticas de governo. Como o mercado é bem definido e previsível, principalmente com relação às suas necessidades, os fornecedores de insumos e prestadores de serviços encontram

5 5 algumas dificuldades em definir tendências mais abrangentes do mercado do agronegócio e da concorrência dentro do mesmo segmento. De modo geral, conforme Callado (2009), os segmentos antes da porteira são formados por grandes empresas que praticam o que há de mais moderno em tecnologia e em mercadologia. São empresas ligadas à engenharia genética, desenvolvimento de máquinas, produção de medicamentos, nutrição animal e vegetal, entre outros; gerando assim uma espécie de predomínio dessas empresas sobre os agropecuaristas. Um exemplo que permite visualizar facilmente essa co-relação é a introdução dos produtos transgênicos, cujas empresas detentoras dos insumos ofertados (sementes e produtos químicos) interferem diretamente nos agropecuaristas, introduzindo novos produtos, e, portanto, novas necessidades e novos hábitos EMPRESAS DENTRO DA PORTEIRA DENTRO DAS FAZENDAS (PRODUÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA) Segundo Callado (2009, p. 6): O segmento dentro da porteira abrange todas as atividades produtivas propriamente ditas, representando distintas formas de exploração econômica dos fatores produtivos disponíveis para os diferentes sistemas agroindustriais, sendo subdivididos em diferentes subsetores, a saber: atividades agrícolas; atividades pecuárias; atividades de transformação; serviços; atividades complementares. No geral, a liberdade de atuação do agropecuarista é maior no planejamento inicial dos seus investimentos, sendo possível assim definir o que, como, quanto e quando produzir, e estabelecendo, às vezes, até para quem produzir. Podem-se observar duas vertentes distintas; a rigidez estratégica quando definido o que produzir, por exemplo, o produtor de café irá produzir café todos os anos; o produtor de leite será sempre produtor de leite, etc. E a outra vertente se dá quando o agropecuarista define apenas seu segmento de atuação, ou seja, o produtor que escolhe produzir grãos poderá optar por produzir café, em seguida, soja, milho, arroz, etc EMPRESAS DEPOIS DA PORTEIRA

6 6 Segundo Araújo (2010), os segmentos depois da porteira são constituídos basicamente pelas etapas de processamento e distribuição dos produtos agropecuários até atingir os consumidores, envolvendo diferentes tipos de agentes econômicos, como comércio, agroindústrias, prestadores de serviços, governo e outros. Dos segmentos mercadológicos do agronegócio é o que mais tem crescido. Níveis de comercialização: a) produtores rurais: desinformados e pouco organizados, ofertando produtos mais comumente não e selecionados e não classificados. b) intermediários: são pessoas ou empresas que compram os produtos dos agropecuaristas e os repassam para outros níveis da comercialização. Mais capitalizado que o produtor. c) agroindústrias, mercados produtores e concentradores: as agroindústrias beneficiam, processam e/ou transformam os produtos, os mercados dos produtores são locais próximos à produção dotados de infra-estrutura, os concentradores são intermediários de maior porte. d) representantes distribuidores e vendedores: repasse de produtos dos quais geralmente não são proprietários, ofertados em maiores quantidades e a serem comercializados em diversos pontos comerciais. São pessoas físicas ou jurídicas que representam determinadas empresas. e) atacadistas centrais de abastecimento, bolsas de mercadorias e outras como Cédula de Produto Rural, governo, internet, etc. f) supermercados, pontos de venda, feiras livres e outros, inclusive exportação g) consumidores correspondendo ao papel mais importante no processo comercial. h) importação, este segmento interfere diretamente em toda a comercialização interna, cujos produtos importados percorrem caminhos bastante similares aos produtos nacionais a partir do nível três (algumas agroindústrias e concentradores), mas que interferem mais a partir do nível cinco, com atacadistas e supermercados. Existem menos intermediações e mais intermediários em cada nível de intermediação e a situação favorável aos produtores e consumidores, porém não é isso que acontece e a variação de preço do inicio ao fim do processo de comercialização

7 7 supera muitas vezes os 1000%. A tendência é ter-se margem mais elevada quando o número de intermediários é pequeno e seu porte é grande em cada intermediação EVIDENCIAÇÃO (DISCLOUSURE) A globalização da economia trouxe consigo a necessidade de diversas mudanças no âmbito contábil, entre elas o método de divulgação apresentado pelas empresas, para que houvesse o entendimento em qualquer parte do mundo. Para facilitar o entendimento dos usuários da contabilidade entre eles, o Fisco, investidores, funcionários, fornecedores, instituições financeiras, clientes, sindicatos, houve uma padronização das demonstrações contábeis. Hendriksen e Van Breda (1999) coloca a divulgação como veiculação da informação, a qual deverá seguir um padrão desejável, seguindo os conceitos de, adequada, justa e completa. Sendo que a divulgação adequada, objetiva evitar que as demonstrações financeiras sejam enganadoras, a divulgação justa, dá tratamento ético e equitativo de todos os leitores em potencial e, por fim, a divulgação completa implica na apresentação de informações relevantes. Para Iudícibus (2010), Disclosure está ligado diretamente a finalidade da contabilidade, e que a área da evidenciação é invadida pela materialidade e relevância. Relacionada a quantidade de evidenciação Iudícibus coloca ainda que: [...] muitas expressões e conceitos têm sido utilizados; alguns falam em evidenciação adequada (adequate disclosure), outras ainda em evidenciação justa (fair disclosure) e outros em evidenciação plena (full disclosure). Na verdade não existe diferença efetiva entre tais conceitos, embora tenham sido utilizados distintos conceitos, toda informação para o usuário precisa ser, ao mesmo tempo, adequada, justa e plena, pelo menos no que se refere ao detalhe do que está sendo evidenciado. Afinal o sentido da evidenciação é que a informação que não for relevante deve ser omitida a fim de tornar os demonstrativos contábeis significativos e possíveis de serem entendidos plenamente. (IUDÍCIBUS, 2010, p. 111) FORMAS DE EVIDENCIAÇÃO Ainda segundo o mesmo autor, ainda que a evidenciação possua como atributo o conjunto de demonstrações contábeis, existem várias formas de realizá-las:

8 8 a) Informações entre parênteses: empregada como complemento das demonstrações contábeis com esclarecimentos curtos sobre títulos e subtítulos; b) Notas explicativas: usadas no Brasil como principal forma de evidenciação, elas devem conter informações relacionadas a critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, estoques, depreciação, amortização, exaustão, critérios para cálculo de provisões de liquidação duvidosa, investimentos em outras sociedades, aumento de valor de elementos do ativo, taxa de juros, opções de compra de ações, o número, as espécies e as classes das ações de capital social, entre outras, ou demais informações relevantes desde que não se cometa excessos que possam inviabilizar o entendimento dos usuários; c) Quadros suplementares: nos quadros suplementares podem-se apresentar detalhes de itens que constam nos demonstrativos, mas que não seriam cabíveis no corpo destes. Algumas vezes no Brasil os quadros suplementares estão contidos nas próprias notas explicativas: d) Comentários ou parecer do auditor: trata-se de uma dupla evidenciação que deverá transmitir segurança aos usuários, por utilizar efeitos relevantes das metodologias contábeis: e) Relatório da administração: é uma forma de comunicação da alta administração com os usuários, que geralmente contém informações de caráter não financeiro, como plano de crescimento da companhia, gastos com pesquisa e desenvolvimento e outras informações que possam ser consideradas proeminentes. O parecer do Iudícibus sobre o relatório da administração é que o mesmo deve ser encarado com cautela, pois pode se apresentar de forma tendenciosa PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 29 ATIVOS BIOLÓGICOS PRODUTOS AGRÍCOLAS Em consonância com as leis 11638/07 e 11941/09 que determinam a adoção de procedimentos contábeis voltados para a convergência às normas internacionais de contabilidade, O Comitê de Pronunciamento Técnico Contábeis, instituiu em 07/08/2009 o Pronunciamento Técnico CPC 29 que trata dos Ativos Biológicos e

9 9 Produtos Agrícolas, que estabelece tratamento contábil e as respectivas divulgações relacionadas com os ativos biológicos. Porém o tratamento para Terras relacionadas com atividades agrícolas deve obedecer ao CPC 27 (Ativo Imobilizado) e Ativos Intangíveis relacionados com as atividades agrícolas ao CPC 4 (Ativo Intangível) CONCEITOS E DEFINIÇÕES O Comitê de Pronunciamento Técnico CPC 29 traz algumas definições citadas abaixo: a) Atividade agrícola é o gerenciamento da transformação biológica e da colheita de ativos biológicos para venda ou para conversão em produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais, pela entidade. b) Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade. c) Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos. d) Transformação biológica compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação que causam mudanças qualitativa e quantitativa no ativo biológico. e) Despesa de venda são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda de ativo, exceto despesas financeiras e tributos sobre o lucro. f) Grupo de ativos biológicos é um conjunto de animais ou plantas vivas semelhantes. g) Colheita é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse ativo biológico. O quadro 1 a seguir, proporciona exemplos de ativos biológicos, produtos agrícolas e produtos resultantes do processamento depois da colheita.

10 10 Quadro 1 Exemplos de Ativos Biológicos Fonte: Comitê de Pronunciamento Técnico CPC 29/ Item RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DO ATIVO BIOLÓGICO Segundo o Comitê de Pronunciamento Técnico, CPC 29, o ativo biológico pode ou deve ser reconhecido, quando e tão somente esse ativo for resultado de eventos passados, quando houver probabilidade de benefícios econômicos e financeiros futuros que retornem para a entidade e quando a entidade puder controlar o ativo e mensurá-lo de forma confiável. Conforme o Comitê de Pronunciamento Contábil CPC 29 o ativo biológico deve ser mensurado ao valor justo seguindo algumas condições: a) Deduzir as despesas de vendas no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, exceto quando o valor justo não possa ser mensurado de forma confiável; b) O ativo biológico pode ser agrupado de acordo com atributos significativos reconhecidos pelo mercado, como por exemplo, idade ou qualidade; c) O valor justo para um ativo biológico deve seguir o preço cotado no mercado ativo considerando sua localização e condições atuais, ou seja, a entidade não poderá seguir os dois mercados; d) Se não existir mercado ativo a entidade poderá utilizar para determinar seu valor justo o preço de mercado da transação mais recente desde que, não tenha ocorrido mudanças significativas e preços de mercados ativos para similares, com ajustes que reflitam a diferença;

11 11 e) Quando o preço ou valor determinado pelo mercado não estiver disponível, a entidade deve utilizar o valor presente do fluxo de caixa líquido, descontada à taxa corrente do mercado; f) A entidade não deve incluir no fluxo de caixa tributos ou restabelecimento do ativo biológico após a colheita; g) Os custos podem se aproximar do valor justo quando houver transformação biológica do ativo; h) Ganhos ou perdas provenientes de alterações no valor justo, já subtraídos as despesas, devem ser registrados no resultado do exercício; i) Apenas em casos onde o ativo biológico não possa ser mensurado de maneira confiável ele pode ser reconhecido pelo seu custo subtraindo-se qualquer valor relacionado a perdas DIVULGAÇÃO DE ATIVOS BIOLÓGICOS O pronunciamento Técnico CPC 29 (2009), estabelece a obrigatoriedade de divulgação para ativo biológico conforme segue: a) Divulgação de ganho ou perda do período corrente relacionado ao valor inicial do ativo biológico ou decorrentes da mudança no valor justo; b) A entidade é encorajada uma discrição quantitativa de cada grupo distinguindo entre consumíveis e de produção ou entre maduros e imaturos, onde, consumíveis são passíveis de serem colhidos ou vendidos como ativos biológicos e os de produção são os auto renováveis; c) A natureza das atividades envolvendo cada grupo de ativos biológicos, mensuração ou estimativas não financeiras, de quantidades físicas no final do período; d) O método e as premissas significativas utilizados na determinação do valor justo de cada grupo; e) A existência e o total de ativos biológicos com titularidade restrita, o montante que foi dado como garantia de exigibilidade e o montante comprometido com o desenvolvimento ou aquisição dos mesmos; f) Apresentar a conciliação das mudanças no valor contábil dos ativos biológicos entre o início e o fim do período corrente, referente a ganho ou perda, aumento

12 12 devido às compras, reduções atribuíveis às vendas, reduções devia às colheitas, aumento resultante de combinação de negócios e diferenças cambiais decorrentes de conversão de moedas; g) Divulgação separada sobre alteração do valor justo devido a mudanças físicas e preços de mercado, principalmente quando o ciclo de produção for superior a um ano; h) Se a mensuração do ativo não puder ser feita de forma confiável, deverá a entidade divulgar descritivamente os ativos biológicos, explicar a razão pela qual o valor justo não pode ser mensurado de forma confiável, o método, a vida útil ou taxa utilizada, o total bruto e a depreciação acumulada e ganho ou perdas sobre vendas de tais ativos; i) Se o valor justo dos ativos biológicos, anteriormente mensurados ao custo, menos qualquer depreciação e perda no valor recuperável se tornar mensurável de forma confiável a entidade deverá divulgar de forma descritiva seus ativos, explicar a razão pela qual a mensuração tornou-se confiável e o efeito da mudança; j) A natureza, extensão, condições, contingências e reduções significativas referentes subvenções governamentais. 2. METODOLOGIA Para a presente pesquisa utilizou-se o método dedutivo que, segundo Prodanov & Freitas (2013) inicia-se a partir de princípios, leis ou teorias consideradas verdadeiras e indiscutíveis, que permite chegar a conclusões puramente formais, em virtude de sua lógica. Também se caracteriza como exploratória, que segundo Severino (2013), possui formas que visam aprimorar ideias e descobertas e descritiva por conter descrição de um determinado grupo, ou seja, apresenta as características de empresas que possuem estoques oriundos de ativos biológicos. A presente pesquisa também possui característica documental que, segundo o mesmo autor tem a coleta de dados originados em documentos escritos ou não.

13 13 No que tange à abordagem a pesquisa também se caracteriza qualitativa visto que os dados são levantados e interpretados individualmente para compreender determinados comportamentos e quantitativa que segundo Severino (2013) traduz em números as informações coletadas para então obter a análise dos dados e posteriormente chegar a uma conclusão. O processo de seleção das empresas pesquisadas foi feito de forma aleatória buscando particularidades das atividades individuais. Foram analisadas as demonstrações financeiras de quatro empresas de capital aberto listadas na Bolsa de Valores de São Paulo nos períodos de 2010 à 2015, que possuem alto nível de divulgação. Com relação a aplicação do CPC 29, dos onze critérios de divulgação estabelecidos, foram definidos nove critérios de maior relevância para análise dos demonstrativos. 3. RESULTADOS Quadro 2 BRF S.A. Fonte: 2010 a 2014 elaborado por Albuquerque (2015), 2015 elaborado pela autora com base nos dados coletados.

14 14 A Companhia BRF S/A atendeu de forma satisfatória e objetiva os requisitos básicos aos métodos exigidos pela norma. Sendo que a forma de evidenciação que utiliza é a nota explicativa, utilizando-se dela em todos os itens atendidos. Assim como a empresa analisada acima, a Companhia São Martinho S/A também atendeu de forma satisfatória e objetiva os requisitos básicos aos métodos exigidos pela norma e, conforme poderá ser visto no quadro a seguir, a empresa utiliza o relatório da administração, as notas explicativas e balanço patrimonial para esclarecer as informações exigidas pelo CPC 29 Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas. Quadro 3 São Martinho S.A. Fonte: 2010 a 2013 elaborado por Albuquerque (2015), 2014 e 2015 elaborado pela autora com base nos dados coletados. Quadro 4 RENAR Maçãs S.A.

15 15 Fonte: 2010 a 2014 elaborado por Albuquerque (2015), 2015 elaborado pela autora com base nos dados coletados. A Companhia Renar Maçãs S/A não atendeu de forma detalhada aos critérios básicos exigidos pelo CPC 29, fazendo uso apenas das notas explicativas e relatório da administração para esclarecer as informações contidas em suas demonstrações. Quadro 5 JBS S.A. Fonte: 2010 a 2014 elaborado por Albuquerque (2015), 2015 elaborado pela autora com base nos dados coletados.

16 16 A Companhia JBS S/A atendeu de forma satisfatória e objetiva os requisitos básicos aos métodos exigidos pela norma. Com base nos quadros 1, 2, 3 e 4 foi elaborado um ranking com os maiores percentuais de aplicabilidade dos critérios estabelecidos pelo CPC 29. O cálculo dos percentuais exibidos no ranking do quadro 5 foi feito da seguinte forma: TOTAL DE CRITÉRIOS x 100 TOTAL DE CRITÉRIOS ANALIZADOS Quadro 6 Ranking de Aplicabilidade Fonte: 2010 a 2014 elaborado por Albuquerque (2015), 2015 elaborado pela autora com base nos dados coletados. Os ajustes apresentados pelas companhias São Martinho S/A e BRF S/A, referem-se às adequações dos demonstrativos financeiros às normas internacionais de contabilidade. Os demais ajustes mencionados nos relatórios são decorrentes de operações com combinação de negócio e consolidação de demonstrativos contábeis. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente artigo buscou averiguar se as companhias de Agronegócios com capital aberto e estoques provenientes de ativos biológicos a obedecem aos critérios básicos de divulgação estabelecidos pelo CPC 29(ativos biológicos) em seus demonstrativos. Após a análise pôde-se observar que a principal ferramenta de divulgação usada pelas companhias é a nota explicativa, pois ela pode detalhar informações sintetizadas. Por meio de uma análise feita separadamente observou-se que nem todas as companhias mencionam em seus demonstrativos os critérios ganhos e perdas da transformação de ativos biológicos presentes nos quadros 1, 2, 3 e 4.

17 17 Em relação ao critério produção do período, as empresas São Martinho, JBS e BRF mencionam a informação por meio de relatório da administração, apenas a empresa Renar Maçãs S/A não menciona em nenhum momento a produção anual. Em seu relatório da administração, a São Martinho S/A menciona políticas de reaproveitamento das sobras e desperdícios ocorridos no processo de moagem da cana de açúcar, que se caracteriza o ganho no processo produtivo, porém não qualificada esses ganhos do período. Relativo à aplicação dos demais critérios básicos de divulgação estabelecidos pelo pronunciamento Técnico CPC 29, considera-se que as companhias BRF S/A, São Martinho S/A e JBS S/A atendem de formar satisfatória e objetiva aos métodos exigidos ela norma. Já a companhia Renar Maçãs S/A não atende de forma detalhada aos critérios básicos exigidos pelo CPC 29, Notou-se por meio da análise que as empresas citadas mantiveram nos anos de 2010 a 2015 a mesma média do nível de divulgação sem que houvesse uma evolução nos quadros. REFERÊNCIAS CITADAS ALBUQUERQUE, Jéssica Aline da Silva. O Nível de divulgação de ativos biológicos e estoque: um estudo em grupo de empresas brasileiras ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de Agronegócios. 2ª ed. Revista, Ampliada e Atualizada. São Paulo: Atlas, BATALHA, Mário Otávio. Gestão agroindustrial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, CALLADO, Antonio A. Cunha.Agronegócio. 1ª ed. São Paulo: Atlas, PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho científico. 2ª ed. Feevale: HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. 5ª ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sergio de. Teoria da Contabilidade. 10ª ed. - São Paulo: Atlas, 2010.

18 18 PADILHA JR, João. B. O Impacto da Reserva Legal Florestal sobre a Agropecuária Paranaense em um Ambiente de Risco. Curitiba, Dissertação (Doutorado em Ciências Florestais), Universidade Federal do Paraná. SÁ, Nívea Vasconcelos de Almeida; et. al. Diretrizes para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. Cortez: REFERÊNCIAS CONSULTADAS BRF. Relatório Anual Disponível em: < rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahukewik8udmkopahvcs5akhvgsaqyqfggcmaa&url=http%3a%2f%2fri.brf-global.com%2fdownloa d_arquivos.asp%3fid_arquivo%3dcae2c62b-f7b7-4d84-a9b e59cf&usg=a FQjCNFAwlrJYfViG2EPCzXjoCUscIh76Q&bvm=bv ,d.Y2I>. Acesso em 10 Abr JBS. Resultados. Disponível em: < Acesso em 10 Abr LOURENÇO, Carlos, LIMA, Barbosa de. Evolução do agronegócio brasileiro, desafios e perspectivas Em Observatorio de La Economía Latinoamericana, Número 118, Disponível em: < Acesso em: 01 out MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, NEVES, Marcos Fava, Agronegócios e desenvolvimento sustentável: uma agenda para a liderança mundial na produção de alimentos e bioenergia. 1ª ed. 6ª reimpr. São Paulo: Atlas, RENAR MAÇÃS. Relação com Investidores. Disponível em: < renarmacas/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=38628>. Acesso em: 10 Abr SÃO MARTINHO. Central de Resultados. Disponível em: < br/saomartinho/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28>. Acesso em 10 Abr

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