MERCADO DE CAPITAIS. - Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MERCADO DE CAPITAIS. - Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado."

Transcrição

1 MERCADO DE CAPITAIS Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. Os principais títulos negociados (título mobiliário) representam o capital social das empresas, tangibilizado em suas ações ou ainda empréstimos tomados pelas empresas, no mercado, representado por debêntures que são conversíveis em ações, bônus de subscrição e outros papéis comerciais. Esta constituição permite a circulação de capital e custeia o desenvolvimento econômico. No mercado de capitais ainda podem ser negociados os direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e outros derivativos autorizados à negociação. Seu objetivo é canalizar as poupanças (recursos financeiros) da sociedade para o comércio, a indústria, outras atividades econômicas e para o próprio governo. Distingue-se do mercado monetário que movimenta recursos a curto prazo, embora tenham muitas instituições em comum. Mercado Primário e Mercado Secundário O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações/debêntures no mercado, com aporte de recursos para a companhia. Uma vez ocorrendo o lançamento inicial ao mercado, as ações/debêntures passam a ser negociadas no Mercado Secundário, que compreende as bolsas de valores e os mercados de balcão (mercados onde são negociadas ações e outros ativos, geralmente de empresas de menor porte e não sujeitas aos procedimentos especiais de negociação). Operações como a colocação inicial, junto ao público, de grande lote de ações/debêntures detido por um acionista podem caracterizar operações de abertura de capital, exigindo registro na CVM. Apesar da semelhança com o mercado primário, os recursos captados vão para o acionista vendedor (e não para a companhia), determinando, portanto, uma distribuição no Mercado Secundário. Estes mesmos princípios valem para os títulos de renda fixa, como títulos públicos, CDB, etc. Valores Mobiliários Valores mobiliários são títulos com valor financeiro. Podem ser ações, bônus de subscrição (preferência na compra de novas ações), debêntures (títulos que as empresas emitem e que garantem aos compradores uma remuneração certa em prazos definidos) ou notas promissórias (títulos de crédito emitidos pelas empresas, que dão a seu titular o direito de crédito contra a emitente). Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde são negociadas ações de empresas não registradas em bolsas de valores e outros ativos e títulos) são aqueles de sociedades anônimas de capital aberto. A sociedade anônima, também conhecida como S/A, tem o seu capital dividido em ações, que são parcelas referentes àquele capital. Mas o capital da empresa pode ser aberto ou fechado, e as características de cada um estão mostradas a seguir: - Empresas de Capital Aberto, também conhecidas como companhias abertas, são aquelas que têm valores mobiliários (ações ou debêntures) registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários, que é uma autarquia federal cuja função é disciplinar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários), e que podem negociar no mercado de balcão ou em Bolsas de Valores. - Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. AÇÕES A base legal das informações que se seguem é a Lei 6.404, 15/12/1976 consolidada. Ação é um pedacinho de uma empresa. Com um ou mais pedacinhos da empresa, você se torna sócio dela. Sendo mais formal, podemos definir ações como: títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possuem, uma fração do capital social de uma empresa (S/A). Valorização da Ação Quando o investidor aplica seu dinheiro em ações, ele espera obter um retorno positivo, dentro de suas expectativas. Mas de que maneira o investidor pode dizer que, de fato, obteve algo de positivo a partir de um investimento realizado em ações de uma empresa? Os principais retornos obtidos a partir de um investimento em ações são os ganhos por meio de dividendos e pela valorização da ação. O ganho por meio da valorização da ação se dá quando a cotação dela aumenta após o investidor tê-la adquirido. Se um investidor tiver comprado uma ação por $50 num dia e no dia seguinte esse mesmo papel valer $52,50, então o investidor terá tido um retorno (positivo) de 5% (relativo aos $2,50, que correspondem a 5% de $50). Entretanto, esse não é o único meio de se obter um retorno a partir do investimento realizado. Além do ganho que se pode obter quando da valorização da ação, há ainda a possibilidade de receber dividendos da empresa.

2 O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do total das ações emitidas. As ações preferenciais podem ainda ser diferenciadas por classes: A, B, C ou alguma outra letra que apareça após o "PN". As características de cada classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu estatuto social. As ações preferenciais sem direito de voto adquirirão o exercício desse direito se a companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não superior a 3 (três) exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos em atraso. - De fruição Ação que confere ao titular participação nos dividendos e no acervo, preferência de aquisição de novas ações. Conserva o direito de voto. É de posse e propriedade dos fundadores da companhia. A ação de fruição pode substituir as ações integralmente amortizadas, com as restrições fixadas pelo estatuto ou pela assembléia geral que deliberar a amortização. Em qualquer caso, ocorrendo liquidação da companhia, a ação amortizada só concorre ao acervo líquido depois de assegurado às ações não amortizadas valor igual ao da amortização, corrigido monetariamente. Quanto à forma, as ações podem ser: o Nominativas; o Escriturais. Ações Nominativas: são aquelas emitidas em nome de seu titular, o qual estará inscrito no Livro de Registro de Ações Nominativas; Ações Escriturais: são ações nominativas, cujo controle da posição dos titulares é feito por instituições financeiras especificamente autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários CVM para a prestação do serviço de ações escriturais. A propriedade das ações nominativas presume-se pela inscrição do nome do acionista no livro de Registro de Ações Nominativas ou pelo extrato que seja fornecido pela instituição custodiante, na qualidade de proprietária fiduciária das ações. A instituição depositária não pode dispor das ações e fica obrigada a devolver ao depositante a quantidade de ações recebidas, com as modificações resultantes de alterações no capital social ou no número de ações da companhia emissora, independentemente do número de ordem das ações ou dos certificados recebidos em depósito. As ações conferem a seus titulares os seguintes direitos: a) Dividendos; Parcela do lucro da empresa distribuído aos seus acionistas em proporção ao seu número de ações daquela empresa. b) Bonificações; A bonificação é uma espécie de prêmio que o acionista recebe da empresa em função de bons resultados desta. No caso, o acionista recebe uma quantidade de ações proporcional à quantidade que ele já possui. Normalmente, as bonificações ocorrem devido ao aumento de capital, por incorporação de reservas ou lucros em suspenso. Não impactam no patrimônio da empresa, visto que na prática apenas ocorre uma transferência de valor de uma conta para outra (no caso, de uma conta do Patrimônio Líquido reservas de lucros, de reavaliações etc para outra, de capital). A bonificação também representa um aumento do capital da empresa, originando-se da incorporação de reservas acumuladas ao capital, com a emissão de novas ações, que são oferecidas aos acionistas. Não envolve captação de recursos. c) Direitos de Subscrição (bônus de subscrição) (direito de preferência) É direito de aquisição de novo lote de ações pelos acionistas com preferência na subscrição em quantidade proporcional às possuídas, em contrapartida à estratégia de aumento de capital da empresa. Como não é obrigatório o exercício de preferência na subscrição de novas ações, o acionista poderá vender a terceiros os direitos que detém. d)juros sobre Capital Próprio Os juros sobre capital próprio são proventos pagos aos acionistas de acordo com o desempenho da empresa em um período, e são baseados nas Reservas de Lucros da empresa. Para a companhia, há uma vantagem em distribuir juros sobre capital próprio em vez de distribuir dividendos: a contabilização do valor pago aos acionistas é feita como sendo um custo, logo reduz o montante de imposto de renda devido pela empresa. Subscrição de Ações

3 A subscrição de novas ações no mercado, também conhecida pelo nome de underwriting, ocorre quando a empresa emite novas ações e as lança no mercado, buscando captar recursos para viabilizar um plano de investimentos, amortização de dívidas ou por outro motivo. Mercado Primário de Ações. OPA Oferta Pública de Aquisição de Ações: operação através da qual um acionista ou uma sociedade pretende comprar uma participação ou a totalidade das ações de uma empresa cotada em Bolsa. O termo em inglês para esta intenção é take-over. IPO (do inglês Initial public offering) é o evento que marca a primeira venda de ações de uma empresa no mercado de ações. Seu principal propósito para empresas novas/pequenas é levantar capital pela sociedade para utilizar como investimento para expansão da empresa, porém também ocorre em empresas/corporações maiores por motivos de alavancagem. Oferta Pública Inicial. Underwriting O underwriting é um esquema de lançamento de ações mediante subscrição pública, para o qual uma empresa encarrega um intermediário financeiro, que será responsável por sua colocação no mercado. O underwriting apresenta vantagens e desvantagens. Dentre as vantagens existentes, podemos citar: há o acesso a uma nova fonte permanente de recursos, fortalecendo a empresa; amplia-se a base da captação de recursos e o potencial de crescimento da empresa; cria-se liquidez para os títulos de emissão da empresa aberta e também para o patrimônio dos acionistas; desenvolve-se uma imagem institucional da companhia junto ao mercado, clientes e fornecedores; etc. Entretanto, há também custos e obrigações, como citado a seguir: distribuição de resultados aos novos acionistas; contratação de auditoria independente; trimestralmente, apresentar contas de resultado; anuidade à Bolsa de Valores; manter fluxo de informações à CVM, Bolsa e mercado; etc. Existem formas diferentes de se realizar a operação de underwriting: - Abertura de Capital: quando a sociedade oferece pela primeira vez suas ações ou debêntures à subscrição pública, por meio de uma (ou mais) instituição financeira. - Aumento de capital: nesta operação, a empresa oferece suas ações ou debêntures a seus acionistas e aos investidores em geral. - Abertura de capital via block-trade: Consiste em colocar no mercado um lote de ações pertencente a um acionista ou grupo de acionistas por meio de um leilão, em que se parte de um preço mínimo e se fecha a operação no preço máximo obtido. - Block-trade de ações ou debêntures de companhias abertas: processo similar à abertura de capital via block-trade, mas sujeito a alguns procedimentos particulares de negociação, de acordo com regras da Bolsa e da CVM. Desdobramento (Split) Neste caso, o que ocorre é apenas a multiplicação do número de ações da empresa, que se desdobra em determinada proporção. Não causa qualquer modificação no balanço da empresa, provocando apenas a multiplicação do número total de ações (modifica-se exclusivamente o valor individual das ações). Na prática, as empresas emitem N novas ações para cada ação antiga, onde a quantidade N pode ser 1, 2, 3, 4 ou mais vezes. Agrupamento (Inplit) Processo inverso ao descrito acima. Neste caso o número de ações da empresa é dividido em determinada proporção. Também não causa qualquer modificação no balanço da empresa, provocando apenas a redução do número total de ações. MERCADO À VISTA DAS AÇÕES Uma operação à vista é a compra ou venda, em pregão, de determinada quantidade de ações para liquidação imediata. É a compra ou venda de uma determinada quantidade de ações. Quando há a realização do negócio, o comprador realiza o pagamento e o vendedor entrega as ações objeto da transação, no terceiro dia útil após a realização do negócio (D+3). É permitida, no mercado à vista, a realização de operações de compra e venda de uma mesma ação em um mesmo pregão, por uma mesma corretora e por conta de um mesmo investidor. É uma operação de arbitragem conhecida como day-trade, ocorrendo sua liquidação financeira por compensação em D+3. TIPOS DE ORDEM DE COMPRA E VENDA Ordem a Mercado: Quando o investidor especifica à corretora apenas a quantidade e as características dos títulos que deseja comprar ou vender. Ordem administrada: Quando o investidor especifica à corretora apenas a quantidade e as características dos títulos que deseja comprar ou vender, deixando para a corretora escolher o momento que quiser. Ordem Limitada: Quando o investidor estabelece o preço máximo ou mínimo pelo qual ele quer comprar ou vender determinada ação. Ela somente será executada por um preço igual ou melhor do que o indicado.

4 Ordem Casada: Quando o investidor determina uma ordem de compra de um título e uma venda de outro, condicionando sua efetivação ao fato de ambas poderem ser executadas. Ordem de Financiamento: Quando o investidor determina uma ordem de compra (ou venda) de um título em um tipo de mercado e uma outra concomitante de venda (ou compra) de igual título, no mesmo ou em outro mercado, com prazos de vencimentos distintos. Ordem On-Stop - é aquela que especifica o nível de preço a partir do qual a ordem deve ser executada. Uma ordem on-stop de compra deve ser executada a partir do momento em que, no caso de alta de preço, ocorra um negócio a preço igual ou superior ao preço especificado. Uma ordem on-stop de venda deve ser executada a partir do momento em que, no caso de baixa de preço, ocorra um negócio a preço igual ou inferior ao preço especificado. DEBÊNTURES Debênture é um título privado, de renda fixa, onde seu principal objetivo é captar recursos (levantar dinheiro), para financiar projetos de investimentos das empresas ou para alongar o perfil do passivo. As debêntures só podem ser emitidas por sociedades anônimas (S.A), de capital aberto ou fechado, mas somente as companhias abertas podem efetuar emissões públicas de debêntures, e não podem ser instituições financeiras (bancos, corretoras, etc). As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecárias também estão autorizadas a emitir debêntures. Em outras palavras, ao se investir em debêntures, você empresta dinheiro para uma determinada empresa, e em troca, ela se compromete a te pagar o valor total investido acrescido de juros. Atente que ao comprar uma debênture, você não tem o direito de participação nos bens ou lucros da empresa. Assim como o governo levanta dinheiro através dos títulos públicos, as empresas também se utilizam dessa prática, oferecendo juros menores do que os bancos e outras instituições financeiras. As debêntures são consideradas um dos instrumentos mais importantes de captação no médio e longo prazo para as empresas, portanto, investir em debêntures significa investir seu dinheiro de médio a longo prazo. A possibilidade de a emissora determinar o fluxo de amortizações e as formas de remuneração dos títulos é o principal atrativo das debêntures. Essa flexibilidade permite que as parcelas de amortização e as condições de remuneração se ajustem ao fluxo de caixa da companhia, ao projeto que a emissão está financiando se for o caso e às condições de mercado no momento da emissão. As debêntures não são padronizadas, isto é, cada empresa emite uma debênture com diversas características diferentes uma das outras. Suas condições de emissão são deliberadas em assembleia geral extraordinária, e poderá ser por séries (para se ajustar às necessidades de caixa da empresa), ou à demanda do mercado. As principais características das debêntures são: Possuem qualquer prazo de vencimento; O pagamento pode ser feito de forma anual, semestral, trimestral, mensal ou esporádica, no percentual que a empresa decidir; As remunerações podem ser através de correção monetária ou de juros, assim como pode estar vinculado à receita ou lucro da emissora; No vencimento, se possível, a debênture pode ser convertida em ações, isto é, ao final do período, caso o tipo de debênture seja conversível em ações, você poderá escolher em receber o dinheiro ou receber em ações dessa companhia, na bolsa de valores; Possuem diversos tipos de garantias; Possuem diversas características, como resgate do principal antes do vencimento, etc; As debêntures não estão cobertas pelo fundo garantidor de crédito. Todas essas características estão na escritura de emissão, que nada mais é do que um documento onde estão descritas todas as condições sob as quais a debênture será emitida, além dos direitos e deveres da emissora, montante e quantidade de títulos, etc. A emissão de uma debênture é decidida em assembléia geral de acionistas ou em reunião do conselho de administração da emissora, ambos com poderes para estabelecer todas as condições da emissão. Para isso, a empresa deve escolher uma instituição financeira (corretora ou banco de investimento) para estruturar e coordenar todo o processo de emissão, denominada coordenador líder. Como regra geral, as empresas que emitem as debêntures não podem ultrapassar o seu capital social. Ou seja, se uma empresa vale 1 milhão de reais, ela não pode emitir debêntures com valor acima deste. É no mercado primário onde ocorre a primeira oferta das debêntures pela empresa emissora, através do pool de negociação. Além disso, caso você necessite do dinheiro antes do prazo de vencimento, é possível comprar ou vender as debêntures no mercado secundário, negociados na SND sistema nacional de debêntures, administrado pela CETIP. Entretanto, o valor provavelmente será diferente do mercado primário. No mercado primário, os títulos são ofertados pela primeira vez pela companhia emissora, através do pool de colocação, obtendo assim recursos para suprir suas necessidades financeiras. Já no mercado secundário, as debêntures são negociadas entre os investidores somente. Agentes Fiduciários

5 Um agente fiduciário nada mais é do que um indivíduo, uma empresa, ou um departamento de crédito de um banco que zela pelos direitos dos debenturistas. Ele é uma terceira parte envolvida em um contrato de debênture, e sua responsabilidade é assegurar que a empresa que emitiu as debêntures cumpram as cláusulas da escritura, além de dar proteção eficiente aos direitos e interesses dos debenturistas, exercendo uma fiscalização permanente e atenta cabendo-lhe a responsabilidade da administração de bens de terceiros, independente da emissora e dos demais interessados na distribuição das debêntures. Esse Agente não pode entrar em conflito com os próprios debenturistas. A nomeação de um agente fiduciário é obrigatório, de acordo com a lei das S.A. Os debenturistas são como uma espécie de condomínio, e precisam de um agente fiduciário. Eles podem contratar esse agente, exonerá-lo e pagam uma taxa fixa por seus serviços. Além disso, o agente fiduciário responderá, perante os debenturistas, pelos prejuízos que lhes venha a causar, por culpa, ou dolo no exercício das suas funções. Uma das principais funções do agente fiduciário, além de proteger as pessoas que compraram as debêntures, é avisar aos compradores se a empresa emissora da debênture está pagando corretamente, se há alguma pendência financeira, etc. Para isso, poderá o agente fiduciário usar de qualquer ação para proteger os direitos ou defender interesses dos debenturistas, como por exemplo: Notificar o debenturista de qualquer inadimplemento causado pela Companhia com relação às obrigações assumidas na escritura de emissão; Declarar antecipadamente vencida as debêntures; Executar garantias reais; Requerer falência da emissora e representar os debenturistas em processos de concordata ou liquidação judicial; Tomar qualquer medida necessária para que os debenturistas realizem os seus créditos; Renunciar à função, na hipótese de conflito de interesse ou inaptidão para a função; Verificar a veracidade das informações contidas na escritura de emissão; Verificar a regularidade da constituição das garantias reais, flutuantes e fidejussórias, bem como o valor dos bens dados em garantia; Elaborar relatório e colocá-lo, anualmente, à disposição dos debenturistas, na sede da Companhia, no seu escritório, na CVM, na Bolsa de Valores. Os riscos das debêntures envolvem principalmente o risco de crédito, que consiste o emissor não honrar os pagamentos. Além disso, todas as empresas que emitem debêntures são avaliadas e classificadas de acordo com seu grau de risco. Esse rating é uma opinião sobre a capacidade de um país ou empresa em honrar seus compromissos financeiros. Como funciona Quando uma empresa necessita levantar capital para realizar investimentos ou ajustar seu caixa, ela pode optar por emitir debêntures no mercado com o objetivo de levantar esse capital. O processo acontece da seguinte maneira: Após a deliberação na AGE de acionistas ou em reunião do conselho de administração, a empresa emite um documento denominado escritura de emissão. Essa escritura deve ser registrada em cartório, e declara as condições sob as quais a debênture foi emitida, especificando os direitos dos compradores, deveres dos emissores e todas as outras características, como pagamento de juros, cláusulas padronizadas ou não, entre outras. Além disso, a companhia deve escolher uma instituição financeira (banco de investimento ou múltiplo, corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários) para estruturar e coordenar todo o processo de emissão. Essa instituição, denominada coordenador líder, será responsável pelas seguintes tarefas: Modelagem da operação; Transformação da empresa em sociedade por ações e obtenção de registro de companhia aberta, caso seja necessário; Preparação da documentação e registro da emissão pública na CVM; Formação do consórcio de distribuição; Apresentações (road shows); Apuração de bookbuilding, se for o caso; Colocação dos títulos aos investidores. O coordenador é responsável, ainda, pela realização de uma diligência (due diligence process) sobre as informações da emissora que serão distribuídas ao público investidor e utilizadas para a elaboração do prospecto de emissão. Também é realizado um bookbuilding, que nada mais é do que um mecanismo de consulta prévia ao mercado para definição da remuneração das debêntures ou do ágio/deságio no preço de subscrição, tendo em vista a quantidade de debêntures, para diferentes níveis de taxa, que cada investidor tem disposição de adquirir. Depois que todas as características, contratos e cláusulas estiverem prontas, ocorre o underwriting: operação de distribuição primária de debêntures, ou seja, a primeira venda

6 dos títulos após a sua emissão. Esse processo é conduzido pela instituição financeira contratada pela emissora. Cada debênture possui suas características específicas. Algumas dessas características são comuns a diversas debêntures, como por exemplo, o tipo de garantia, o tipo de pagamento, se ela é conversível em ações ou não, etc. As principais características comuns a todas as debêntures são: Em relação às Garantias: Real Esse tipo de garantia é aquela que mais protege o investidor. Ela é garantida por bens (móveis e imóveis) dados em hipoteca, penhor ou anticrese pela companhia emissora, por seu conglomerado, ou até mesmo por terceiros. O volume de emissão de debêntures com garantia real é limitado pela regulamentação até 80% do valor dos bens gravados da empresa, quando o valor da emissão ultrapassar o do capital social. Quando uma empresa opta pela garantia real, ela não poderá negociar os ativos dados em garantia até o pagamento da debênture. O agente fiduciário é responsável por executar as garantias reais. Garantia Fidejussória: É uma fiança prestada geralmente pelos acionistas controladores ou por empresa ligada ao grupo. Flutuante Esse tipo de garantia assegura um privilégio geral sobre o ativo da empresa, em caso de falência, o que não impede, entretanto, a negociação dos bens que compõem esse ativo sem prévia autorização dos debenturistas. As debêntures com garantia flutuante possuem preferência de pagamento sobre debêntures de emissões anteriores e sobre outros créditos especiais ou com garantias reais, firmados anteriormente à emissão. O volume de emissão das debêntures com garantia flutuante é limitado até 70% do valor contábil do ativo da emissora, líquido das dívidas garantidas por direitos reais, quando o valor da emissão ultrapassar o do capital social. Quirográfica Garantia quirográfica pode ser chamada também de sem preferência. Elas não possuem as vantagens dos dois tipos anteriores, ou seja, não oferecem privilégio algum sobre o ativo da emissora. Assim, os debenturistas, em caso de falência, equiparam-se aos demais credores quirografários (não privilegiados). As emissões de debêntures quirografárias não podem ter valor maior que o do capital social da companhia. Subordinada Não possuem garantia. Na hipótese de liquidação da companhia, os debenturistas têm preferência apenas sobre os acionistas. No caso das debêntures subordinadas, não existem limites máximos para a emissão. Em relação ao Recebimento: Simples Esse tipo de debênture, o investidor recebe seu capital de volta em dinheiro, junto com os rendimentos. Conversível No vencimento, é possível converter a debênture em ações da companhia, a critério exclusivo do investidor, em épocas e condições pré-determinadas. Permutável Nesse caso, é possível transformar a debênture em ações de outra companhia que não seja as ações da emissora, ou ainda, transformar em outros tipos de bens, como títulos de crédito (embora seja mais difícil de acontecer). Na maioria das vezes, a companhia emissora das ações objeto da permuta é empresa integrante do mesmo conglomerado da companhia emissora das debêntures. Em relação às Escrituras: Nominativa A debênture nominativa é aquela onde há emissão de certificado onde consta o nome do titular, e há registro em livro próprio, sendo facultado à empresa emissora da debênture contratar a escrituração e guarda dos livros de registros da emissão e transferências. Escriturais A debênture escritural é também nominativa, mas nesse caso não há a emissão de certificado e há a obrigação de contratação de instituição financeira responsável. Em outras palavras, debêntures escriturais são aquelas cuja custódia e escrituração são feitas por instituição financeira autorizada pela CVM para prestar tais serviços, como bancos ou corretoras de valores mobiliários. Em relação ao Regime: Garantia Firme No regime de garantia firme, a instituição financeira coordenadora da operação (banco ou corretora) garante a colocação da emissão a um preço previamente acertado, assumindo os riscos daí decorrentes.

7 Caso as debêntures não sejam aceitas em sua totalidade pelo mercado, o intermediário financeiro compromete-se a subscrever o restante das debêntures. O coordenador, nesse caso, é remunerado com comissões de coordenação, colocação e garantia. Melhores Esforços Já no regime de melhores esforços, a instituição coordenadora assume o compromisso de se empenhar na colocação das debêntures, de maneira a conseguir para a empresa emissora as melhores condições e o maior montante possíveis até a data de encerramento da colocação. Não assume, entretanto, nenhuma garantia relativa à sua aceitação pelo mercado. No regime de melhores esforços, a instituição coordenadora é remunerada somente com comissões de coordenação e colocação. Stand-By É quando ela mesma efetiva a subscrição, após determinado prazo, dos títulos que se comprometeu a colocar no mercado mas que não encontraram interessados. Vantagens Rentabilidade atrativa; Títulos indexados à inflação garantem o poder de compra do seu dinheiro; O agente fiduciário ajuda os debenturistas em todo o processo; Baixo risco se for uma debênture de uma empresa sólida no mercado; Podem ser vendidas no mercado secundário; Ajuda a financiar as empresas e fazer a economia crescer Possuem garantias para proteger o investidor. Desvantagens Pagamento de IR, que corrói parte dos lucros; Tem que procurar taxas de custódias baixas, pois acima de 1% compromete bastante a rentabilidade; Taxa de compra e taxa de CBLC As debêntures não são garantidos pelo fundo garantidor de crédito FGC; Resgates antes de 30 dias de aplicação incide IOF. Commercial Papers (Notas Promissórias) São títulos de curto prazo emitidos por empresas sociedades por ações, exceto as instituições financeiras, as sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil (empresas de leasing), com a finalidade de captar recursos no mercado interno para financiar suas necessidades de capital de giro. É uma alternativa às operações de empréstimos bancários convencionais, pois, geralmente permitem uma redução nas taxas de juros pela eliminação da intermediação financeira, ou seja, elimina o spread bancário. Diante da possibilidade dos tomadores negociarem diretamente com os investidores de mercado, as commercial papers imprimem maior agilidade às captações das empresas. As commercial papers podem ser transferidos de titularidade mediante endosso em preto, e os custos de emissão são, em geral, formados pelos juros pagos aos aplicadores, comissões e despesas diversas, tais como publicações, taxas de registro na CVM, e outros. O prazo de vencimento se emitido por companhias fechadas é de 30 a 180 dias, e quando emitido por companhias abertas, o prazo de vencimento é de 30 a 360 dias. Dentre as vantagens, para a empresa, da emissão de valor mobiliário, está a possibilidade de captação de recursos direto de investidores, podendo obter taxas inferiores às taxas praticadas em empréstimos bancários. Outro benefício, é a isenção de pagamento de IOF. No caso da Nota Promissória, não há garantia real, portanto, é um instrumento para empresas com bom conceito de crédito. BM&FBOVESPA A BM&FBOVESPA é uma companhia de capital brasileiro formada, em 2008, a partir da integração das operações da Bolsa de Valores de São Paulo e da Bolsa de Mercadorias & Futuros. Como principal instituição brasileira de intermediação para operações do mercado de capitais, a companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para a negociação de ações, derivativos de ações, títulos de renda fixa, títulos públicos federais, derivativos financeiros, moedas à vista e commodities agropecuárias. Por meio de suas plataformas de negociação, realiza o registro, a compensação e a liquidação de ativos e valores

8 mobiliários transacionados e a listagem de ações e de outros ativos, bem como divulga informação de suporte ao mercado. A companhia também atua como depositária central dos ativos negociados em seus ambientes, além de licenciar softwares e índices. A Bolsa brasileira desempenha também atividades de gerenciamento de riscos das operações realizadas por meio de seus sistemas. Para tanto, possui uma robusta estrutura de clearings de ações, derivativos, câmbio e ativos, que atua de forma integrada, com o Banco BM&F, de maneira a assegurar o funcionamento eficiente de seus mercados e a consolidação adequada das operações. Única bolsa de valores, mercadorias e futuros em operação no Brasil, a BM&FBOVESPA ainda exerce o papel de fomentar o mercado de capitais brasileiro. Para tanto, desenvolve inúmeros programas de educação e popularização de seus produtos e serviços. A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de empresas de capital aberto (públicas ou privadas) e outros instrumentos financeiros como opções e debêntures. Após a fusão que ocorreu entre a Bovespa e a BVM&F em 2008, a nova bolsa agora chamada de BVM&FBovespa é responsável pela administração de quatro câmaras de liquidação (Clearing House). Câmara de Ações: A câmara de ações é a antiga CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia). Clearing de mercado à vista. A CBLC foi criada ainda em 1997, e antes de seu funcionamento a liquidação dos negócios á vista realizados em Bolsa de Valores era realizada pela própria Bovespa. Câmara de Derivativos: A câmara de derivativos é a responsável pela liquidação dos negócios realizados em mercados futuros e de commodities. Câmara de Câmbio: Funciona como a contraparte das operações realizadas entre bancos de Câmbio Pronto. Câmara de Ativos: Responsável pela liquidação e custódia de operações realizadas com compromissadas de títulos públicos federais. MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO O mercado de balcão organizado é um ambiente administrado por instituições auto-reguladoras que propiciam sistemas informatizados e regras para a negociação de títulos e valores mobiliários. Estas instituições são autorizadas a funcionar pela CVM e por ela são supervisionadas. Tradicionalmente, o mercado de balcão é um mercado de títulos sem local físico definido para a realização das transações que são feitas por telefone entre as instituições financeiras. O mercado de balcão é chamado de organizado quando se estrutura como um sistema de negociação de títulos e valores mobiliários podendo estar organizado como um sistema eletrônico de negociação por terminais, que interliga as instituições credenciadas em todo o Brasil, processando suas ordens de compra e venda e fechando os negócios eletronicamente. As principais regras estabelecidas pelas entidades administradoras do mercado de balcão organizado são: - Com relação aos intermediários financeiros: Regras para admissão ou seja, quais os critérios e procedimentos para que uma instituição financeira possa participar do mercado de balcão organizado e intermediar as negociações entre os investidores; Regras de negociação e de conduta que devem ser observados pelos intermediários; Procedimentos para fiscalização dos intermediários e aplicação de penalidades para os infratores; - Com relação às companhias abertas: Exigências específicas das entidades auto-reguladoras para admissão dos títulos da companhia à negociação além daquelas previstas pela CVM; Critérios para cancelamento de listagem dos referidos títulos que foram uma vez admitidos à negociação. Todas as instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários podem ser membros do mercado de balcão organizado: as sociedades corretoras de valores ou de mercadorias, as distribuidoras e os bancos de investimento. Para se tornar membro do mercado de balcão organizado é necessário cumprir todos os requisitos impostos pela entidade administradora, pela CVM e pelo Banco Central do Brasil. Os intermediários são responsáveis por executar e liquidar adequadamente as ordens de seus clientes, os investidores, que devem estar previamente cadastrados antes de iniciar qualquer operação. Os intermediários têm como obrigação informar seus clientes sobre as regras de operação do mercado de balcão organizado, bem como todos os detalhes dos negócios executados em nome do mesmo. A entidade administradora do mercado de balcão organizado pode admitir a presença de formadores de mercado. O formador de mercado é o intermediário especial, credenciado para promover a liquidez de um determinado título. Para isso, esse intermediário irá manter e executar ordens de compra e venda para esse título observando as condições estabelecidas pela entidade administradora do mercado. O formador de mercado deverá utilizar seus recursos próprios para executar ordens de compra e de

9 venda para investidores interessados no ativo em que for credenciado. Esses investidores podem ser seus clientes ou clientes de outro intermediário financeiro autorizado a operar no mercado. A receita do formador de mercado nesta operação é a diferença positiva entre o preço de compra e preço de venda, chamada spread. A diferença máxima entre as ofertas de compra e de venda que o formador de mercado divulga no sistema de negociação é determinada pela entidade administradora do mercado de balcão organizado. A presença do formador de mercado aumenta a chance de ocorrer uma operação quando um investidor quiser comprar e vender este determinado título. O mercado de balcão organizado pode admitir à negociação somente as ações de companhias abertas com registro para negociação em mercado de balcão organizado. As debêntures de emissão de companhias abertas podem ser negociadas simultaneamente em bolsa de valores e mercado de balcão organizado desde que cumpram os requisitos de ambos os mercados. Como dissemos, antes de ter seus títulos negociados no mercado primário, a companhia deverá requerer o registro de companhia aberta junto à CVM e neste momento deverá especificar onde seus títulos serão negociados no mercado secundário: se em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado. Essa decisão é muito importante, pois uma vez concedido o registro para negociação em mercado de balcão organizado este só pode ser alterado com um pedido de mudança de registro junto à CVM. A companhia aberta é responsável por divulgar à entidade administradora do mercado de balcão organizado todas as informações financeiras e atos ou fatos relevantes sobre suas operações. A entidade administradora do mercado de balcão organizado, por sua vez, irá disseminar essas informações através de seus sistemas eletrônicos ou impressos para todo o público. No mercado de balcão organizado, a companhia aberta pode requerer a listagem de seus títulos, através de seu intermediário financeiro, ou este poderá requerer a listagem independentemente da vontade da companhia. Por exemplo, se o intermediário possuir uma grande quantidade de ações de uma determinada companhia, ele poderá requerer a listagem da mesma e negociar esses ativos no mercado de balcão organizado. Neste caso, a entidade administradora do mercado de balcão organizado irá disseminar as informações que a companhia aberta tiver encaminhado à CVM. Além de ações e debêntures, no mercado de balcão organizado são negociados, diversos outros títulos, tais como: bônus de subscrição; índices representativos de carteira de ações; opções de compra e venda de valores mobiliários; direitos de subscrição; recibos de subscrição; quotas de fundos fechados de investimento, incluindo os fundos imobiliários e os fundos de investimento em direitos creditórios; certificados de investimento audiovisual; certificados de recebíveis imobiliários. MERCADO DE CÂMBIO Primário: implica na entrada/saída efetiva de moeda estrangeira do país (importação, exportação, etc...) Secundário: a moeda estrangeira migra de um ativo de um Banco para o outro (operações interbancárias). As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, sendo contraparte na operação agente autorizado a operar no mercado de câmbio, observada a legalidade da transação, tendo como base a fundamentação econômica e as responsabilidades definidas na respectiva documentação. Esta regra aplica-se, também, às compras e às vendas de moeda estrangeira por pessoas físicas ou jurídicas, residentes, domiciliadas ou com sede no País, para fins de constituição de disponibilidade no exterior e do seu retorno, bem como às operações de "back to back". É permitido às pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País pagar suas obrigações com o exterior: a) em moeda estrangeira, mediante operação de câmbio;

10 b) em moeda nacional, mediante crédito à conta de depósito titulada pela pessoa física ou jurídica residente, domiciliada ou com sede no exterior, aberta e movimentada no País nos termos da legislação e regulamentação em vigor; c) com utilização de disponibilidade própria, no exterior, observadas, quando for o caso, disposições específicas contidas na legislação em vigor, As operações do mercado de câmbio devem ser realizadas exclusivamente por meio de agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil para tal finalidade, O agente autorizado a operar no mercado de câmbio é o comprador ou o vendedor, respectivamente. Nas remessas de recursos ao exterior, a respectiva mensagem eletrônica deve conter, obrigatoriamente, o nome, número do documento de identificação, endereço e número da conta bancária ou CPF/CNPJ do remetente da ordem, quando a forma de entrega da moeda pelo remetente não for débito em conta. A instituição autorizada a operar no mercado de câmbio deve comunicar imediatamente ao beneficiário o recebimento de ordem de pagamento em moeda estrangeira oriunda do exterior a seu favor, informandoo de que pode ser negociada de forma integral ou parcelada. A taxa de câmbio é livremente pactuada entre os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio ou entre estes e seus clientes, podendo as operações de câmbio ser contratadas para liquidação pronta ou futura e, no caso de operações interbancárias, a termo, observado que: a) nas operações para liquidação pronta ou futura, a taxa de câmbio deve refletir exclusivamente o preço da moeda negociada para a data da contratação da operação de câmbio, sendo facultada a pactuação de prêmio ou bonificação nas operações para liquidação futura; b) nas operações para liquidação a termo, a taxa de câmbio é livremente pactuada entre as partes e deve espelhar o preço negociado da moeda estrangeira para a data da liquidação da operação de câmbio. Sujeita-se às penalidades e demais sanções previstas na legislação e regulamentação em vigor, a compra ou a venda de moeda estrangeira a taxas que se situem em patamares destoantes daqueles praticados pelo mercado ou que possam configurar evasão cambial e formação artificial ou manipulação de preços. Devem os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio observar as regras para a perfeita identificação dos seus clientes, bem como verificar as responsabilidades das partes envolvidas e a legalidade das operações efetuadas. Na operação de venda de moeda estrangeira, o contravalor em moeda nacional deve ser recebido pelo vendedor por meio de: a) débito de conta de depósito titulada pelo comprador; b) acolhimento de cheque de emissão do comprador, cruzado, nominativo ao vendedor e não endossável; ou c) Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou qualquer outra ordem de transferência bancária de fundos, desde que emitida em nome do comprador e que os recursos sejam debitados de conta de depósito de sua titularidade. Na operação de compra de moeda estrangeira, o contravalor em moeda nacional deve ser entregue ao vendedor por meio de: a) crédito à conta de depósito titulada pelo vendedor; b) TED ou qualquer outra ordem de transferência bancária de fundos emitida pelo comprador para crédito em conta de depósito titulada pelo vendedor; c) cheque emitido pelo comprador, nominativo ao vendedor, cruzado e não endossável. Excetuam-se as compras e as vendas de moeda estrangeira cujo contravalor em moeda nacional não ultrapasse R$ ,00 (dez mil reais), por cliente, podendo nessa situação ser aceito o pagamento ou o recebimento dos reais por meio de qualquer instrumento de pagamento em uso no mercado financeiro, inclusive em espécie. Cambio manual: Refere-se às operações que envolvem a compra e a venda de moedas estrangeiras em espécie, isto é: quando a troca se efetua com moedas metálicas ou cédulas de outros países. É o caso do turista que troca uma nota de cem dólares pelo seu equivalente em reais. Cambio sacado: Ocorre quando, na troca, existem documentos ou títulos representativos da moeda. Neste tipo de operação, as trocas se processam pela movimentação de uma conta bancária em moeda estrangeira. Portanto, o câmbio sacado pode ser entendido como operações que se processam através de saques, como: as letras de câmbio ou cambiais, as cartas de crédito ou crédito documentários, as ordens de pagamento e os cheques. É facultativa a interveniência de sociedade corretora quando da contratação de operação de câmbio de qualquer natureza, independentemente do valor da operação, sendo livremente pactuado entre as partes

11 o valor da corretagem.. As autorizações para a prática de operações no mercado de câmbio podem ser concedidas pelo Banco Central do Brasil a bancos múltiplos, bancos comerciais, caixas econômicas, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, bancos de câmbio, agências de fomento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio. A posição de câmbio é representada pelo saldo das operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira, de títulos e documentos que as representem e de ouro - instrumento cambial), registradas no Sistema Câmbio. Comprada: quando a posição está comprada é porque houve mais fechamentos de câmbio de compras (exportações, transferências do exterior, turismo no País, cobertura interbancária). Em todas essas operações, o Banco é o comprador das moedas estrangeiras e o cliente é o vendedor. Assim sendo, o Exportador vende moeda estrangeira ao banco e recebe reais, tudo convertido pela taxa de câmbio da contratação. Vendida: Quando a posição está vendida é porque houve mais fechamentos de câmbio de vendas (importações, transferências para o exterior, turismo no exterior, repasse interbancário). Em todas essas operações, o Banco é o vendedor das moedas estrangeiras(dólar, euro, iene, etc) e o cliente é o comprador. Dessa forma, quando o importador compra uma máquina no exterior, ele precisa de dólares para pagar essa máquina. Então o banco faz-lhe a venda respectiva. Tudo convertido pela taxa de câmbio. O importador recebe dólares e entrega reais ao Banco. Nivelada: Na posição nivelada, não precisa nem comentar. As compras se igualam, ou quase se igualam às vendas. Não há risco. Nem na queda da taxa de câmbio. Não há limite para as posições de câmbio comprada ou vendida dos bancos e caixas econômicas autorizados a operar no mercado de câmbio. Não há limite para a posição de câmbio comprada das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, sendo a posição de câmbio vendida limitada a zero. Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio. Esses agentes podem realizar as seguintes operações: a) bancos, exceto de desenvolvimento, e a Caixa Econômica Federal: todas as operações previstas para o mercado de câmbio; b) bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento e agências de fomento: operações específicas autorizadas pelo Banco Central; c) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio: o o c1.) operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100 mil ou o seu equivalente em outras moedas; e c2.) operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem com o exterior. Além desses agentes, o Banco Central também concedia autorização para agências de turismo e meios de hospedagem de turismo para operarem no mercado de câmbio. Atualmente, não se concede mais autorização para esses agentes, permanecendo ainda apenas aquelas agências de turismo cujos proprietários pediram ao Banco Central autorização para constituir instituição autorizada a operar em câmbio. Enquanto o Banco Central está analisando tais pedidos, as agências de turismo ainda autorizadas podem continuar a realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem, relativamente a viagens internacionais. As instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio podem contratar correspondentes (pessoas jurídicas em geral) para a realização das seguintes operações de câmbio: a) execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência unilateral (ex: manutenção de residentes, transferência de patrimônio, prêmios em eventos culturais e esportivos ) do ou para o exterior, limitada ao valor equivalente a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, por operação;

12 b) compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartão pré-pago, limitada ao valor equivalente a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, por operação; e c) recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio. As operações realizadas pelos correspondentes são de total responsabilidade da instituição contratante. A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) também é autorizada pelo Banco Central a realizar operações com vales postais internacionais, emissivos e receptivos, para liquidação pronta, não sujeitos ou vinculados a registro no Banco Central do Brasil e de até o equivalente a US$50 mil, por operação.

DEBÊNTURES Qual a diferença entre debênture nominativa e escritural?

DEBÊNTURES Qual a diferença entre debênture nominativa e escritural? DEBÊNTURES Qual a diferença entre debênture nominativa e escritural? A debênture nominativa é aquela cujos registro e controle das transferências são realizados pela companhia emissora no Livro de Registro

Leia mais

Circular 3.691, de 16/12/2013 CÂMBIO

Circular 3.691, de 16/12/2013 CÂMBIO Circular 3.691, de 16/12/2013 CÂMBIO O que é câmbio? R: Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. O que é mercado de câmbio? R: Ambiente onde se realizam as operações de

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

Conhecimentos Bancários

Conhecimentos Bancários Conhecimentos Bancários Debêntures Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários Aula XX DEBÊNTURES OBJETIVO Captação de recursos de médio e longo prazo para sociedades anônimas

Leia mais

ACÕES. títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possuem, uma fração do capital social de uma empresa (S/A).

ACÕES. títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possuem, uma fração do capital social de uma empresa (S/A). ACÕES títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possuem, uma fração do capital social de uma empresa (S/A). ACÕES Os principais retornos obtidos a partir de um investimento em ações

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Mercado de Capitais. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Mercado de Capitais. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Investimentos Mercado de Capitais Prof. Cláudio Alves O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão

Leia mais

3. Sistema Financeiro

3. Sistema Financeiro 3. Sistema Financeiro 3.1 Mercados e Instrumentos Financeiros Brasil Mercado de Câmbio Bibliografia Feijó, C. et al. (2011), caps. 7 e 8 PMF 6 e 11 1 Câmbio Câmbio é a operação de troca de moeda de um

Leia mais

I - a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e. II - a remuneração adicional, correspondente a:

I - a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e. II - a remuneração adicional, correspondente a: 1. Produtos e Serviços Bancários - Ano: 2015 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Banco da Amazônia - Prova: Técnico Bancário Os rendimentos sobre depósitos de poupança realizados após 04/05/2012 são compostos

Leia mais

Ponto VI OS VALORES MOBILIÁRIOS

Ponto VI OS VALORES MOBILIÁRIOS Ponto VI OS VALORES MOBILIÁRIOS CONCEITO VALORES MOBILIÁRIOS é a denominação dos TÍTULOS DE CRÉDITO de emissão das SOCIEDADES ANÔNIMAS ABERTAS e de outras entidades AUTORIZADAS PELO GOVERNO e que são negociados

Leia mais

Ponto V OS VALORES MOBILIÁRIOS

Ponto V OS VALORES MOBILIÁRIOS Ponto V OS VALORES MOBILIÁRIOS TIPOS AÇÕES PARTES BENEFICIÁRIAS DEBÊNTURES BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO CUPÕES NOTA COMERCIAL (COMMERCIAL PAPER) conceito VALORES MOBILIÁRIOS são os TÍTULOS de emissão das SOCIEDADES

Leia mais

Letra Financeira - LF

Letra Financeira - LF Renda Fixa Letra Financeira - LF Letra Financeira O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Tem

Leia mais

Renda Fixa. Nota Promissória. Renda Fixa

Renda Fixa. Nota Promissória. Renda Fixa Renda Fixa O produto A (NP), também conhecida como nota comercial ou commercial paper, é um título emitido por companhias com o objetivo de captar recursos, geralmente para financiar seu capital de giro.

Leia mais

1 Considerações gerais 2 Requisitos para constituição 3 Capital social 4 Formação do capital social 5 Valores mobiliários 6 Órgãos societários

1 Considerações gerais 2 Requisitos para constituição 3 Capital social 4 Formação do capital social 5 Valores mobiliários 6 Órgãos societários 1 Considerações gerais 2 Requisitos para constituição 3 Capital social 4 Formação do capital social 5 Valores mobiliários 6 Órgãos societários Tipo societário exclusivo de sociedades empresárias Lei 6.404/76.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3.265, DE 4 DE MARÇO DE 2005

RESOLUÇÃO Nº 3.265, DE 4 DE MARÇO DE 2005 Banco Central do Brasil RESOLUÇÃO Nº 3.265, DE 4 DE MARÇO DE 2005 Dispõe sobre o Mercado de Câmbio e dá outras providências. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei 4.595, de 31 de dezembro

Leia mais

Concurso Prof. Cid Roberto

Concurso Prof. Cid Roberto Prof. Cid Roberto Concurso 2013 Grupo Conhecimentos Bancários no Google http://goo.gl/gbkij O mercado de capitais é o conjunto de mercados, instituições e ativos que viabiliza a transferência de recursos

Leia mais

Mercado de Capitais - Noções

Mercado de Capitais - Noções Mercado de Capitais - Noções Prof. Lucas Silva Instagram.com/professorlucassilva facebook.com/professorlucassilva MERCADO DE CAPITAIS Comissão de Valores Mobiliários MERCADO DE $$$ CAPITAIS $$$ Bolsas

Leia mais

Letra Financeira - LF

Letra Financeira - LF Renda Fixa Letra Financeira - LF Letra Financeira O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Tem

Leia mais

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare QUESTÕES: CPA 10 MÓDULO 6 1. São garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos): a) Depósitos a Vista e Fundos de Investimento. b) Debêntures e CDBs. c) Notas Promissórias e CDBs. d) CDBs e Letras

Leia mais

Material Explicativo sobre Debêntures

Material Explicativo sobre Debêntures Material Explicativo sobre 1. Definição Geral As debêntures são valores mobiliários que representam dívidas de médio e longo prazos de Sociedades Anônimas (emissoras), de capital aberto ou fechado. Todavia,

Leia mais

Títulos privados de Renda Fixa

Títulos privados de Renda Fixa Títulos Privados de Renda Fixa são títulos emitidos por instituições privadas que possuem remuneração paga em intervalos e condições pré-definidas. Existem diversas modalidades disponíveis no mercado,

Leia mais

AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES. Prof Mestre Keilla

AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES. Prof Mestre Keilla AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES Prof Mestre Keilla Objetivo da aula: Importância do Mercado de Capitais para o Mercado Financeiro. Ações Conceito Tipos de ações(ordinárias e preferenciais) Formas

Leia mais

Aula nº. 31 S.A DEBÊNTURES

Aula nº. 31 S.A DEBÊNTURES Curso/Disciplina: Direito Empresarial Extensivo Aula: S.A Debêntures - 31 Professor(a): Priscilla Menezes Monitor(a): Bruna Paixão Aula nº. 31 S.A DEBÊNTURES QUARTO VALOR MOBILIÁRIO LEI 6.404/76 A companhia

Leia mais

PRINCIPAIS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

PRINCIPAIS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS PRINCIPAIS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS Introdução Sistema Financeiro Brasileiro Faz a intermediação e distribuição de recursos no mercado Advindos de poupança e destinados ao financiamento de investimentos

Leia mais

Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures?

Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures? Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures? a) Subordinada, ou seja, os credores só têm preferências sobre os acionistas. b) Quirográfica, ou seja, sem nenhum tipo de garantia ou preferências.

Leia mais

27/03/2016. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro

27/03/2016. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro Introdução Sistema Financeiro Brasileiro Faz a intermediação e distribuição de recursos no mercado Definição: Advindos de poupança e destinados ao financiamento de investimentos em setores produtivos da

Leia mais

MERCADO DE CÂMBIO. Prof.Nelson Guerra Ano 2012 / 2013

MERCADO DE CÂMBIO. Prof.Nelson Guerra Ano 2012 / 2013 MERCADO DE CÂMBIO e Prof.Nelson Guerra Ano 2012 / 2013 MERCADO DE CÂMBIO CONCEITO É o mercado que reúne compradores e vendedores de moedas estrangeiras, sob supervisão do Banco Central. Os compradores

Leia mais

AULA 6 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES. Prof Mestre Keilla

AULA 6 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES. Prof Mestre Keilla AULA 6 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES Prof Mestre Keilla Objetivo da aula: Ações Conceito Tipos de ações(ordinárias e preferenciais) Formas de representação Rentabilidade Formação de preço Onde são comercializadas

Leia mais

AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES. Prof Mestre Keilla

AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES. Prof Mestre Keilla AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES Prof Mestre Keilla ATENÇÃO: MUITA COISA PARA COPIAR EM SALA!!! COMPLETANDO ALGUNS SLIDES Objetivo da aula: Importância do Mercado de Capitais para o Mercado Financeiro.

Leia mais

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários. 8ª e 9ª Séries

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários. 8ª e 9ª Séries POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários 8ª e 9ª Séries Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2015 Data Base 31/12/2015 PARTICIPANTES EMISSORA

Leia mais

Renda Variável Dólar a Vista. Renda Variável. Dólar a Vista

Renda Variável Dólar a Vista. Renda Variável. Dólar a Vista Renda Variável O produto As operações no mercado de câmbio contemplam a negociação de moedas estrangeiras entre participantes com diferentes objetivos. Podem ser divididas, basicamente, em operações do

Leia mais

Aula 07. Bibliografia: Fortuna. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Aula 07

Aula 07. Bibliografia: Fortuna. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Aula 07 Bibliografia: Fortuna Objetivos da Aula 1 Títulos e Aplicações Tesouro Nacional BACEN Títulos Privados Objetivos da Aula 1 Títulos e Aplicações Tesouro Nacional BACEN Títulos Privados 2 Classificação dos

Leia mais

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Molina Matsumoto Aula 4 ABERTURA DE CAPITAL (Umbelina, Cap. 04 e 05) Objetivos da aula 1) Introdução 2) Por que abrir o capital na Bolsa? 3)

Leia mais

Conhecimentos Bancários

Conhecimentos Bancários Conhecimentos Bancários Ações Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários Aula XX AÇÕES MERCADO DE CAPITAIS O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores

Leia mais

AÇÕES. A base legal das informações que se seguem é a Lei 6.404, 15/12/1976 consolidada. O grafado em itálico refere-se à cópia fiel da referida lei.

AÇÕES. A base legal das informações que se seguem é a Lei 6.404, 15/12/1976 consolidada. O grafado em itálico refere-se à cópia fiel da referida lei. AÇÕES A base legal das informações que se seguem é a Lei 6.404, 15/12/1976 consolidada. O grafado em itálico refere-se à cópia fiel da referida lei. Ação é um pedacinho de uma empresa. Com um ou mais pedacinhos

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO MILENIUM CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO MILENIUM CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O CLUBE DE INVESTIMENTO MILENIUM ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA. Prof. Angelo Barreto

CONTABILIDADE AVANÇADA. Prof. Angelo Barreto CONTABILIDADE AVANÇADA Prof. Angelo Barreto 1. O que você entende por contabilidade avançada? 2. O que esperam da Disciplina contabilidade avançada? 3. Vocês sabem o que são Títulos de Valores Mobiliários

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO MALTHUS CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO MALTHUS CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O CLUBE DE INVESTIMENTO MALTHUS ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum,

Leia mais

AULA 02 INTRODUÇÃO A MERCADO DE CAPITAIS

AULA 02 INTRODUÇÃO A MERCADO DE CAPITAIS 1 2 1. Conceituar Mercado de Capitais; 2. Conhecer os principais Títulos de Valores Mobiliários; 3 INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO 1. CONCEITO DE MERCADO DE CAPITAIS 2. AGENTES TOMADORES E DOADORES 3. DESMISTIFICANDO

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO PIONEIRO DE BRASILIA CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO PIONEIRO DE BRASILIA CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O CLUBE DE INVESTIMENTO PIONEIRO DE BRASILIA ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição,

Leia mais

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Molina Matsumoto Aula 5 AS AÇÕES (Umbelina, Cap. 05 / Assaf, Cap. 08) Objetivos da aula 1) Introdução 2) Tipos de ações 3) Valor das ações 4)

Leia mais

Proporcionam participação nos resultados da empresa e conferem voto em assembléia.

Proporcionam participação nos resultados da empresa e conferem voto em assembléia. Mercado de Ações: 1. O que são Ações Tipos Rentabilidade Dividendos Bonificação em ações 2. Como funciona o mercado de Ações Forma de Negociação Horário para negociação e After-Market Tipos de mercados

Leia mais

Brazilian Depositary Receipt BDR Patrocinado

Brazilian Depositary Receipt BDR Patrocinado Renda Variável Brazilian Depositary Receipt BDR Patrocinado O produto Os Brazilian Depositary Receipts Patrocinados (BDR) são valores mobiliários emitidos no Brasil, que possuem como lastro ativos, geralmente

Leia mais

REGULAMENTO ANEXO II À RESOLUÇÃO Nº 3.844, DE 23 DE MARÇO DE 2010 CRÉDITO EXTERNO CAPÍTULO I. Disposições Gerais

REGULAMENTO ANEXO II À RESOLUÇÃO Nº 3.844, DE 23 DE MARÇO DE 2010 CRÉDITO EXTERNO CAPÍTULO I. Disposições Gerais REGULAMENTO ANEXO II À RESOLUÇÃO Nº 3.844, DE 23 DE MARÇO DE 2010 CRÉDITO EXTERNO CAPÍTULO I Disposições Gerais Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre o registro declaratório eletrônico, no Banco Central

Leia mais

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores em R$, exceto o valor unitário das cotas)

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores em R$, exceto o valor unitário das cotas) 1. Contexto operacional O CLUBE DE INVESTIMENTO INVEST TRADE ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição,

Leia mais

COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS CNPJ/MF nº / NIRE (COMPANHIA ABERTA)

COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS CNPJ/MF nº / NIRE (COMPANHIA ABERTA) COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS CNPJ/MF nº 10.215.988/0001-60 NIRE 3530035956-9 (COMPANHIA ABERTA) ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 14 DE FEVEREIRO DE 2012 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada

Leia mais

DISTRIBUIÇÂO DE FUNDOS AZUL FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº /

DISTRIBUIÇÂO DE FUNDOS AZUL FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº / DISTRIBUIÇÂO DE FUNDOS AZUL FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº07.158.19/0001-71 Classificação do FUNDO junto à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) AÇÔES Classificação do FUNDO junto à Associação

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Concurso BASA - Técnico Bancário - Cesgranrio 31 Uma das principais fontes de receita de um Banco de Investimento são as operações com subscrições com papéis. Nessas operações,

Leia mais

Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30

Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de setembro de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Regulamento do Bradesco Fundo de Investimento em Ações - Livre Fácil. Capítulo I - Do Fundo. Capítulo II - Da Denominação do Fundo

Regulamento do Bradesco Fundo de Investimento em Ações - Livre Fácil. Capítulo I - Do Fundo. Capítulo II - Da Denominação do Fundo Regulamento do Bradesco Fundo de Investimento em Ações - Livre Fácil Capítulo I - Do Fundo Artigo 1 o ) O Bradesco Fundo de Investimento em Ações - Livre Fácil, regido pelas disposições do presente Regulamento

Leia mais

Alfa I - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº /

Alfa I - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº / Alfa I - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº 04.892.370/0001-31 Demonstrações Financeiras Referentes ao Semestre Findo em 31 de Março de 2017 e Relatório dos Auditores Independentes

Leia mais

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Renda Fixa Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI O produto O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título que gera um direito de crédito ao

Leia mais

OI S.A. (ATUAL DENOMINAÇÃO DE BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures

OI S.A. (ATUAL DENOMINAÇÃO DE BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures OI S.A. (ATUAL DENOMINAÇÃO DE BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2014 Oi S.A. (atual denominação de BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão

Leia mais

Disposições Gerais Disponibilidades no Exterior... 2

Disposições Gerais Disponibilidades no Exterior... 2 Índice do Título CAPÍTULO NÚMERO Disposições Gerais... 1 Disponibilidades no Exterior... 2 Investimentos Brasileiros no Exterior... 3 Investimento Direto - 1 Investimento em Portfólio - 2 (NR) Hedge...

Leia mais

Fundo de Investimento em Participações FIP

Fundo de Investimento em Participações FIP Renda Variável Fundo de Investimento em Participações FIP Fundo de Investimento em Participações O produto O Fundo de Investimento em Participações (FIP) é uma comunhão de recursos destinados à aplicação

Leia mais

RENDA FIXA. acionista.com.br

RENDA FIXA. acionista.com.br RENDA FIXA acionista.com.br Fevereiro/2017 Renda Fixa São títulos que pagam, em períodos definidos, uma certa remuneração, que pode ser determinada no momento da aplicação ou no momento do resgate (no

Leia mais

Sociedades Anônimas. Disciplina: Direito Empresarial (Sociedades Anônimas). Professor: Ricardo Henrique e Silva Guerra 2º Semestre/2016

Sociedades Anônimas. Disciplina: Direito Empresarial (Sociedades Anônimas). Professor: Ricardo Henrique e Silva Guerra 2º Semestre/2016 Sociedades Anônimas Disciplina: Direito Empresarial (Sociedades Anônimas). Professor: Ricardo Henrique e Silva Guerra 2º Semestre/2016 VALORES MOBILIÁRIOS VALORES MOBILIÁRIOS O que veremos na aula de hoje...

Leia mais

GERAL FATO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº / (Administrado pela Corretora Geral de Valores e Câmbio Ltda.

GERAL FATO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº / (Administrado pela Corretora Geral de Valores e Câmbio Ltda. CNPJ Nº 18.746.967/0001-82 CNPJ Nº 92.858.380/0001-18 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 1 Demonstrativo da composição e diversificação das aplicações em 31 de dezembro

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO ENTRE AMIGOS - CIAINVEST CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO ENTRE AMIGOS - CIAINVEST CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum, de carteira diversificada

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO THERAS CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO THERAS CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum, de carteira diversificada

Leia mais

INBRANDS S.A. 1ª Emissão de Debêntures. Série Única. Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2015 Data Base 31/12/2015

INBRANDS S.A. 1ª Emissão de Debêntures. Série Única. Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2015 Data Base 31/12/2015 INBRANDS S.A. 1ª Emissão de Debêntures Série Única Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2015 Data Base 31/12/2015 PARTICIPANTES EMISSORA COORDENADOR(ES) INBRANDS S.A. Banco Itaú BBA S.A. ESCRITURADOR

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO PHI 0618 CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO PHI 0618 CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O CLUBE DE INVESTIMENTO PHI 0618 ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em

Leia mais

TOTVS S.A. 1ª Emissão Privada de Debêntures

TOTVS S.A. 1ª Emissão Privada de Debêntures TOTVS S.A. 1ª Emissão Privada de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2014 TOTVS S.A. 1ª Emissão Privada de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2014 CARACTERÍSTICAS

Leia mais

Apresentador: Alexandre Hormain Barreto

Apresentador: Alexandre Hormain Barreto Iniciando na Bolsa de Valores Apresentador: Alexandre Hormain Barreto O Mercado de Ações Sistema Financeiro Conjunto de instituições dedicadas a manter um fluxo de recursos dos poupadores para o investimento

Leia mais

RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS S.A. 1ª Emissão de Debêntures Simples

RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS S.A. 1ª Emissão de Debêntures Simples RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS S.A. 1ª Emissão de Debêntures Simples ÍNDICE CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES... 3 CARACTERIZAÇÃO DA EMISSORA... 3 DESTINAÇÃO DE RECURSOS... 5 ASSEMBLEIAS DE DEBENTURISTAS...

Leia mais

Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de

Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de setembro de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 30 de abril de 2006.

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 30 de abril de 2006. Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 30 de abril de 2006. Aplicações/Especificação Espécie/ Quantidade Cotação Valor Atual % Sobre Forma ( em R$ ) ( R$ Mil ) o Ativo 1.COTAS DE

Leia mais

BINGEN SECURITIZADORA S/A

BINGEN SECURITIZADORA S/A Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2014 BINGEN SECURITIZADORA S/A Primeira Emissão De Debêntures Simples 1 CARACTERÍSTICAS DA EMISSORA NOME EMPRESARIAL: BINGEN SECURITIZADORA S/A NÚMERO

Leia mais

EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. 4ª Emissão de Debêntures

EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. 4ª Emissão de Debêntures EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. 4ª Emissão de Debêntures ÍNDICE CARACTERIZAÇÃO DA EMISSORA...3 CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES...3 DESTINAÇÃO DE RECURSOS...5 ASSEMBLEIAS DE DEBENTURISTAS...5

Leia mais

Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em

Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro Demonstrações financeiras em 31 de março de 2004 e de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores

Leia mais

CETIP S.A. - BALCÃO ORGANIZADO DE ATIVOS E DERIVATIVOS 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2010.

CETIP S.A. - BALCÃO ORGANIZADO DE ATIVOS E DERIVATIVOS 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2010. CETIP S.A. - BALCÃO ORGANIZADO DE ATIVOS E DERIVATIVOS 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2010. Rio de janeiro, 29 de Abril, 2011. Prezados Senhores Debenturistas,

Leia mais

Ações. acionista.com.br. eu sou, e você?

Ações. acionista.com.br. eu sou, e você? 2017 Ações acionista.com.br eu sou, e você? 1 Ações Ações na Bolsa de Valores, são pedaços de uma empresa disponíveis para que qualquer investidor comprar. Quando uma empresa é aberta, ela sede diversas

Leia mais

CETIP S.A. MERCADOS ORGANIZADOS 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2012

CETIP S.A. MERCADOS ORGANIZADOS 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2012 CETIP S.A. MERCADOS ORGANIZADOS (atual denominação da CETIP S.A. - BALCÃO ORGANIZADO DE ATIVOS E DERIVATIVOS) 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2012 Rio

Leia mais

PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR DE RENDA VARIÁVEL

PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR DE RENDA VARIÁVEL PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR DE RENDA VARIÁVEL CONCEITOS PERFIL DO INVESTIDOR CONCEITOS Investimentos que representam a propriedade de um ativo (bem ou direito) A remuneração é a valorização

Leia mais

Alfa III - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº /

Alfa III - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº / CNPJ nº 04.892.365/0001-29 Demonstrações Financeiras Referentes aos Semestre findo em 30 de setembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Demonstrativo

Leia mais

CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A.

CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A. FATO RELEVANTE São Paulo, 28 de setembro de 2017. A Contax Participações S.A. ( Contax ou Companhia ; CTAX3), em atendimento às disposições da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) nº 358,

Leia mais

Mercado de Capitais. Mercado financeiro. Professor: Msc. Roberto César

Mercado de Capitais. Mercado financeiro. Professor: Msc. Roberto César Mercado de Capitais Mercado financeiro Professor: Msc. Roberto César Tipos de Mercado Comissão de Valores Mobiliários, 2013, p.15 Mercado de Crédito É o segmento do mercado financeiro onde as instituições

Leia mais

Conhecimentos Bancários

Conhecimentos Bancários Conhecimentos Bancários Mercado de Câmbio Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários Aula XX MERCADO DE CÂMBIO É o mercado onde ocorre a negociação de moedas estrangeiras

Leia mais

Direito Societário IV. Prof. Henrique Subi

Direito Societário IV. Prof. Henrique Subi Direito Societário IV Prof. Henrique Subi 1 8. Sociedades institucionais 8.1. Sociedade em comandita por ações - Tem o capital dividido em ações - Os diretores possuem responsabilidade ilimitada pelas

Leia mais

Ações Units Direito de Subscrição Recibo de Subscrição Bônus de Subscrição

Ações Units Direito de Subscrição Recibo de Subscrição Bônus de Subscrição Renda Variável Ações Units Direito de Subscrição Recibo de Subscrição Bônus de Subscrição Este folheto abrange as seguintes modalidades de operações na BM&FBOVESPA: Ações Certificado de Depósito de Ações

Leia mais

VOTORANTIM FINANÇAS S.A.

VOTORANTIM FINANÇAS S.A. VOTORANTIM FINANÇAS S.A. 4ª Emissão de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2005 VOTORANTIM FINANÇAS S.A. 4ª Emissão de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício

Leia mais

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Conhecimentos Específicos Redação

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Conhecimentos Específicos Redação COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Concurso Público para Provimento de Cargos de ANALISTA MERCADO DE CAPITAIS P R O V A Conhecimentos Específicos Redação I N S T R U Ç Õ E S - Verifique se este caderno: corresponde

Leia mais

EDP São Paulo Distribuição de Energia S.A. 6ª Emissão de Debêntures

EDP São Paulo Distribuição de Energia S.A. 6ª Emissão de Debêntures EDP São Paulo Distribuição de Energia S.A. 6ª Emissão de Debêntures INDICE INDICE... 1 CARACTERIZAÇÃO DA EMISSORA... 3 CARACTERÍSTICAS DAS DEBÊNTURES... 3 DESTINAÇÃO DE RECURSOS... 5 ASSEMBLEIAS DE DEBENTURISTAS...

Leia mais

ALESAT COMBUSTÍVEIS S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures

ALESAT COMBUSTÍVEIS S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures ALESAT COMBUSTÍVEIS S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2013 Alesat Combustíveis S.A. 1ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário

Leia mais

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA A SER REALIZADA EM 20 DE JUNHO DE 2017

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA A SER REALIZADA EM 20 DE JUNHO DE 2017 PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA A SER REALIZADA EM 20 DE JUNHO DE 2017 PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO A Eco101 Concessionária de Rodovias S.A. ( Companhia ) vem submeter à Assembleia

Leia mais

Conhecimentos Bancários Prof. Lucas Silva

Conhecimentos Bancários Prof. Lucas Silva Técnico Bancário Novo Conhecimentos Bancários Prof. Lucas Silva Conhecimentos Bancários Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários MERCADO DE CAPITAIS O mercado de capitais

Leia mais

sociedade anônima características

sociedade anônima características sociedade anônima características capital social dividido em ações (títulos de crédito) responsabilidade limitada dos sócios denominação : SOCIEDADE ANONIMA ou S/A. no início ou no final do nome COMPANHIA

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO TERRA CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO TERRA CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum, de carteira diversificada

Leia mais

BREVE SÍNTESE SOBRE AS OPERAÇÕES DE CÂMBIO. Não é a moeda forte que faz o país. O país é que faz a moeda forte... Fernando Henrique Cardoso

BREVE SÍNTESE SOBRE AS OPERAÇÕES DE CÂMBIO. Não é a moeda forte que faz o país. O país é que faz a moeda forte... Fernando Henrique Cardoso BREVE SÍNTESE SOBRE AS OPERAÇÕES DE CÂMBIO Maria Bernadete Miranda 1 Não é a moeda forte que faz o país. O país é que faz a moeda forte... Fernando Henrique Cardoso Muito se discute sobre as operações

Leia mais

Canais de negociação: Home Broker Mesa de Operações Boleta Rápida AE Broadcast Ágora Station

Canais de negociação: Home Broker Mesa de Operações Boleta Rápida AE Broadcast Ágora Station No mercado de opções são negociados direitos de compra e venda de um lote de ativos, com preços e prazos predeterminados. Ao adquirir uma opção, o investidor pode exercer seus direitos sobre o ativo até

Leia mais

Direito Empresarial Procurador Legislativo 3ª fase

Direito Empresarial Procurador Legislativo 3ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Empresarial Procurador Legislativo 3ª fase 1) CESPE - Proc (BACEN)/BACEN/2009 Com relação à emissão de debêntures nas sociedades anônimas, assinale a opção correta.

Leia mais

Instrumentos Financeiros Derivativos

Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos 1. As operações com instrumentos financeiros derivativos realizadas por conta própria pelas instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo

Leia mais

Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio O produto O Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é um título que gera um direito de crédito ao

Leia mais

Renda Fixa ETF de Renda Fixa. Renda Fixa. ETF de Renda Fixa

Renda Fixa ETF de Renda Fixa. Renda Fixa. ETF de Renda Fixa ETF de Renda Fixa Renda Fixa ETF de Renda Fixa ETF de Renda Fixa O produto O ETF de Renda Fixa, também conhecido como Exchange Traded Fund (ETF), é um fundo de índice considerado investimento em renda

Leia mais

MAKRO ATACADISTA S/A. 1ª Emissão Pública de Debêntures

MAKRO ATACADISTA S/A. 1ª Emissão Pública de Debêntures MAKRO ATACADISTA S/A 1ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2011 Makro Atacadista S/A 1ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício

Leia mais

Alfa VII - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobras CNPJ nº /

Alfa VII - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobras CNPJ nº / CNPJ nº 03.925.702/0001-74 Demonstrações Financeiras Referentes ao Semestre Findo em 30 de setembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Demonstrativo

Leia mais

Certificados de Crédito Cooperativo (CCC)

Certificados de Crédito Cooperativo (CCC) Certificados de Crédito Cooperativo (CCC) Conceito: título de crédito nominativo, transferível e de livre negociação, que representa promessa de pagamento em dinheiro e constitui título executivo extrajudicial.

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO 03 EMES CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO 03 EMES CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum, de carteira diversificada

Leia mais

Unidade I MERCADO FINANCEIRO. Profa. Ana Maria Belavenuto

Unidade I MERCADO FINANCEIRO. Profa. Ana Maria Belavenuto Unidade I MERCADO FINANCEIRO Profa. Ana Maria Belavenuto Objetivo Entender como se estabelece as relações entre o lado monetário (moeda) com o lado real da economia (insumos e fatores de produção), na

Leia mais

ORBIS TRUST SECURITIZADORA DE CRÉDITOS S/A

ORBIS TRUST SECURITIZADORA DE CRÉDITOS S/A ORBIS TRUST SECURITIZADORA DE CRÉDITOS S/A 1ª Emissão de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2005 ORBIS TRUST SECURITIZADORA DE CRÉDITOS S/A 1ª Emissão de Debêntures Relatório

Leia mais

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários. 1ª e 2ª Séries

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários. 1ª e 2ª Séries POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A. 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários 1ª e 2ª Séries Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2015 Data Base 31/12/2015 PARTICIPANTES EMISSORA

Leia mais