EFEITO DA CROSCARMELOSE SÓDICA NO PERFIL DE LIBERAÇÃO DE PELLETS DE NIFEDIPINO PREPARADOS POR EXTRUSÃO-ESFERONIZAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITO DA CROSCARMELOSE SÓDICA NO PERFIL DE LIBERAÇÃO DE PELLETS DE NIFEDIPINO PREPARADOS POR EXTRUSÃO-ESFERONIZAÇÃO"

Transcrição

1 EFEITO DA CROSCARMELOSE SÓDICA NO PERFIL DE LIBERAÇÃO DE PELLETS DE NIFEDIPINO PREPARADOS POR EXTRUSÃO-ESFERONIZAÇÃO Franco Garjulli¹; Luciane Franquelin Gomes de Souza² ¹Aluno de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT); ²Professora da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT); Resumo. O nifedipino é uma droga praticamente insolúvel em água, com solubilidade menor que 10 µm/ml, de baixa e irregular biodisponibilidade depois da administração oral. É o vaso dilatador mais amplamente utilizado do grupo de derivados de diidropiridina. Muitas pesquisas vêm sendo realizadas a fim de melhorar a solubilidade de drogas pouco hidrossolúveis fazendo o uso de desintegrantes. Com o objetivo de melhorar a dissolução in vitro do nifedipino, nesse trabalho microgrânulos do ativo foram produzidos por extrusãoesferonização utilizando-se em sua formulação diferentes teores do desagregante croscarmelose sódica (8, 15, 18, 22 e 30%) e celulose microcristalina (MCC) como excipiente principal. Microgrânulos contendo lactose como excipiente base também foram produzidos a fim de comparar o perfil de liberação do ativo com o perfil de pellets a base de MCC. Cerca de 70% dos pellets formulados estão compreendidos numa faixa granulométrica entre 0,7 mm e 1,2 mm. Os teores de ativo nos pellets apresentaram-se ligeiramente inferiores aos 25% incorporados na mistura dos pós em todas as formulações testadas. Os testes de dissolução mostraram que quanto maior o teor de croscarmelose sódica no pellet mais rápida é a liberação do nifedipino no meio de dissolução. Microgrânulos com teores acima de 22% de desintegrante apresentaram liberação total do ativo em 12 horas e seus perfis de liberação se mostraram superiores aos de outros trabalhos que fizeram uso de dispersões sólidas ou de partículas micronizadas do ativo. Os resultados obtidos com os pellets a base de celulose microcristalina sugerem que o perfil de liberação do nifedipino no meio de dissolução possa ser controlado variando-se a proporção celulose microcristalina:croscarmelose sódica nos pellets produzidos por extrusão-esferonização com a incorporação de polímeros de liberação controlada nos microgrânulos. Os pellets produzidos com lactose como excipiente base apresentaram 90% de liberação do ativo na primeira hora, enquanto que os microgrânulos produzidos com MCC apresentaram apenas 16%, comprovando assim, que a MCC como excipiente base em pellets produzidos por extrusão-esferonização retarda o perfil de liberação do nifedipino. Introdução O nifedipino, de forma molecular C 17 H 18 N 2 O 6 (Figura 1), é um antagonista do cálcio que inibe o influxo de íons cálcio nas células miocárdicas e nas células da musculatura lisa das artérias coronárias e da vascularização periférica. O nifedipino dilata as artérias coronárias (Zhu et al., 2010; Liu et al., 2000), aumentando o fluxo sanguíneo pós-estenótico e melhorando o suprimento de oxigênio ao miocárdio, ao mesmo tempo em que diminui o consumo do oxigênio miocárdico por redução da pós-carga. Consequentemente, o nifedipino reduz a frequência e a intensidade das crises de angina. Figura 1 Nifedipino.

2 O nifedipino é pouco solúvel em água. Quando exposto à luz do dia ou a determinados comprimentos de onda de luz artificial, é convertido a derivados de nitrosofenilpiridina, enquanto que exposto à luz ultravioleta leva à formação de derivado de nitrofenilpiridina (USP 32, 2009). Devido sua curta meia vida in vivo, as dosagens de liberação imediata de nifedipino devem ser administradas três vezes por dia (Huang et al. 2006). Esse regime terapêutico causa flutuações no nível plasmático, responsáveis por efeitos colaterais. Por esse motivo, justificase o desenvolvimento de formulações de liberação controlada, que favoreçam a adesão ao tratamento e a redução dos efeitos indesejáveis (Zhu et al., 2010; Huang et al., 2006). O desenvolvimento dessas formas de liberação controlada é dificultado pela baixa solubilidade da molécula, que afeta sua taxa de absorção. Medidas como redução de tamanho de partícula e a dispersão sólida com polímeros (Huang et al., 2006; Emara et al., 2002) têm sido propostas como maneira de aumentar a biodisponibilidade do ativo. No estudo de Mehta et al. (2002), pellets preparados com nifedipino disperso no polímero Pluronic F-68 um copolímero não iônico de óxido de etileno e óxido de propileno apresentaram maior taxa de dissolução em comparação aos pellets sem o referido polímero. Friedrich et al. (2005) relatam que a técnica tradicional de dispersão sólida por fusão pode causar problemas de estabilidade, pois pode haver recristalização do ativo com o tempo. Em seu trabalho, realizaram a micronização do nifedipino juntamente com materiais hidrofílicos, como HPMC, gelatina parcialmente hidrolisada e PVP. No caso da gelatina, por exemplo, conseguiram uma taxa de dissolução 8 vezes maior do que com a do nifedipino apenas. Huang et al. (2006) prepararam micropartículas de nifedipino por um método de separação de fases com a utilização de misturas de etilcelulose e Eudragit RL. Variando a proporção entre os polímeros empregados, conseguiram melhorar a taxa de dissolução em comparação àquela obtida com partículas micronizadas. Os comprimidos produzidos mostraram-se estáveis. Zhu et al. (2010) desenvolveram grânulos de nifedipino impregnados em hidrogel de n-succinil-quitosana/alginato. Obtiveram partículas de liberação prolongada, porém, com perfil ph-dependente. Em 3 horas de dissolução in vitro, a liberação foi de 8% em ph 1,5 e 68% em ph 7,4. Testes in vivo comprovaram o perfil ph-dependente de absorção. Sistemas multiparticulados, como os pellets, são muito utilizados para produção de dosagens com liberação modificada. A maior distribuição no trato gastrointestinal melhora a liberação e absorção do princípio ativo e, consequentemente, aumenta a biodisponibilidade, diminuindo a chance de irritações locais (Hamdani et al., 2002; Nande et al., 2007; Salsa et al., 1999; Sadeghi et al., 2003; Kumar e Kumar, 2001). Outra vantagem dos sistemas multiparticulados em comparação às formas monolíticas é a segurança de se atingir um determinado perfil de liberação com base num comportamento médio de várias unidades administradas numa mesma dose (Lin e Kawashima, 2012; Nikowitz et. al., 2011; Anal, 2008; Nitz e Taranto, 2008). Os pellets são produzidos por meio de um processo de granulação seguido de extrusão e esferonização (Santos et al., 2004; Campbell, 1999). O princípio ativo pode estar incorporado à mistura de pós, distribuído uniformemente pela massa, ou ser depositado na superfície de um grânulo inerte por um processo de recobrimento, como nos estudos de Nikowitz et al. (2011) e Tang et al. (2004). A celulose microcristalina é considerada um componente essencial para o sucesso da extrusão-esferonização, o que se deve à modificação que provoca nas propriedades reológicas

3 da massa úmida (Gandi et al., 1999). Os pellets de ativos pouco solúveis em água contendo como excipiente celulose microcristalina e produzidos por extrusão-esferonização apresentam lenta dissolução devido à contração pronunciada dos microgrânulos durante o período de secagem, levando a redução na porosidade, dificultando, assim, a penetração do meio de dissolução no pellet (Souto et al., 2005). A lenta taxa de dissolução das drogas pouco hidrossolúveis de microgrânulos de celulose microcristalina preparados por extrusão esferonização vem sendo amplamente documentada (Zhang et al., 1990). Das abordagens que têm sido propostas para superar as limitações da celulose microcristalina, a inclusão de superdesagregantes na formulação dos pellets tem recebido pouca atenção. As informações disponíveis não permitem conclusões genéricas em relação à eficácia dessa abordagem (Tho, 2003). Neumerkel et al (1999) concluíram que a croscarmelose sódica acelerou a dissolução de teofilina de pellets preparados em drageadeira. Souto et al (2005) incorporaram dois desagregantes, croscarmelose sódica e glicolato de amido sódico, em pellets de hidroclorotiazida (pouco solúvel em água) e celulose microcristalina como excipiente principal produzidos por extrusão esferonização. Observaram que tal fato não levou à desintegração dos microgrânulos no meio de dissolução da droga. Os desagregantes permitiram um discreto aumento na taxa de dissolução, principalmente devido à sua influencia na estrutura do poro do microgrânulo. A influência da croscarmelose também foi estudada no trabalho de De Castro et al. (2006). Os autores formularam pellets de diclofenaco de sódio com diferentes frações de croscarmelose. Perceberam que teores desse desintegrante até 2,0% eram efetivos em aumentar a taxa de liberação. Acima desse valor, porém, a gelificação do polímero formava uma barreira que retardava a liberação da droga. O presente trabalho avalia o efeito do desagregante croscarmelose sódica em microgrânulos de nifedipino produzidos por extrusão-esferonização, contendo a celulose microcristalina como excipiente base. Diferentes teores de desagregantes foram incorporados nos microgrânulos a fim de verificar a influência da croscarmelose sódica no perfil de dissolução obtido. Materiais e Métodos Reagentes O nifedipino foi fabricado por Asmidhi Labs (Índia), a celulose microcritalina PH-101 (MCC) foi comercializada e fabricada por Mingtai Chemical (Taiwan), a croscarmelose sódica foi comercializada e fabricada por Oxiteno (Brasil), o polietileno glicol (PEG 4000) foi comercializado e fabricado por Nachang Industrial (China). Methocel, hidropropilrnometilcelulose, foi comercializado e fabricado por Colorcon (Inglaterra), a lactose foi comercializada e produzida por Valdequímica Produtos Químicos Ltda. (Brasil). Equipamentos A mistura e granulação foram realizadas manualmente. Para a extrusão das massa, utilizou-se um extrusor do tipo rolos, marca Zelus, modelo EX-01 (Zelus, São Paulo, Brasil), com potência de 5 CV e velocidade de rotação máxima de 110 rpm. Para a esferonização na etapa seguinte à da extrusão, utilizou-se o esferonizador da marca Zelus, modelo ES-015 (Zelus, São Paulo, Brasil), com potência de 5 CV, velocidade de rotação de até 1700 rpm e placa de esferonização do tipo ranhuras perpendiculares com diâmetro de 23 cm. Para a

4 secagem dos pellets utilizou-se estufa com circulação forçada de ar e controle de temperatura marca Novaética, modelo 420-4D (Novaética, São Paulo, Brasil), com potência de 1580 W. Para classificação granulométrica dos pellets foi utilizado conjunto de peneiras com telas de aço com aberturas entre 0,425 mm e 1,40 mm. Utilizou-se vibrador de peneiras da marca Abronzinox (São Paulo, Brasil).Para quantificação do ativo no teste de dissolução e no procedimento de determinação de teor, foi utilizado um Espectrofotômetro UV/VIS 800 XI (FEMTO, São Paulo, Brasil). Nos testes de dissolução, utilizou-se um dissolutor com 6 cubas de 900 ml, com controle de temperatura e rotação, modelo 299 (Novaética, São Paulo, Brasil). Produção dos pellets Todas as formulações foram preparadas com 15% de PEG4000, 1% de methocel, 4% de PVP-K30 e 25% de nifedipino. Os teores de croscarmelose sódica nos pellets a base de celulose microcristalina utilizados nas misturas dos pós variaram de acordo com o que consta na Tabela 1. Os pellets produzidos com lactose como excipiente base foram preparados com 8% de croscarmelose e 47% de lactose na mistura de pós. Solução de 1% de methocel foi utilizada na preparação da massa úmida em todas as formulações. Tabela 1 Proporção dos excipientes na mistura de pós. Formulação MCC (%) Desagregante (%) O início do processo de preparação dos pellets se dá pela mistura dos pós e posterior homogeneização manual por aproximadamente 5 minutos. Essa homogeneização é necessária para que o ativo se distribua uniformemente em toda a massa. Após a mistura dos pós, é adicionada solução de methocel a 1% sob agitação manual constante. A solução é adicionada para se obter a textura e consistência necessárias para as etapas seguintes. Essa massa úmida deve apresentar-se sem umidade em excesso para evitar a formação de grânulos grandes, bem como não pode ser muito seca, a fim de evitar a formação de pós. A quantidade de água suficiente e apropriada é determinada pelo operador. Depois de repetidos experimentos, determinou-se a quantidade de solução de methocel que deve ser adicionada em cada formulação a base de MCC: cerca de 60% da massa de pós. Por exemplo, para uma formulação em que a massa de pós é de 600 g, são necessários aproximadamente 360 g de solução de 1% de methocel. Já para a formulação a base de lactose a quantidade é inferior: 14% da massa de pós. Após a granulação, a massa passa pelos processos de extrusãoesferonização para obtenção dos pellets. A extrusão, realizada em um extrusor de rolos, é responsável por transformar a massa úmida em cilindros. O equipamento opera com uma rotação de 50 rpm. Os cilindros obtidos apresentam aproximadamente 25 mm de comprimento e uma textura escamosa, ou seja, quebradiça, que facilita o processo de formação de pellets esféricos na etapa seguinte, que é a esferonização. Os pellets são distribuídos em bandejas com 270 g de massa extrudada. São então pesados 20 g de dióxido de silício e espalhados uniformemente sobre a massa. Após aguardar 3 minutos com o dióxido

5 de silício, os pellets seguem para a esferonização por aproximadamente 40 segundos a uma rotação de 900 rpm. Após extrudados e esferonizados, os pellets permanecem em estufa à temperatura de 50 ºC durante aproximadamente 24 horas. A seguir, os pellets seguem para a etapa de classificação granulométrica. Granulometria A separação das partículas por tamanho foi realizada em conjunto de peneiras padrão com auxílio de um vibrador de peneiras operando a 15 Hz por 15 minutos. Teor de nifedipino Cerca de 300 mg de microgrânulos são macerados com o auxílio de almofariz. Aproximadamente 35 mg dos pellets macerados são transferidos quantitativamente para um balão volumétrico de 250 ml em solução de metanol. Por fim, a solução da amostra é filtrada, desprezando-se os primeiros mililitros e medidas as absorbâncias por espectrofotometria UV visível a 350 nm. Os testes foram feitos em triplicata. Todos os ensaios foram realizados na ausência de luz e a vidraria envolvida em papel alumínio. Testes de dissolução Os perfis de liberação do ativo para 50 mg de microgrânulos das diferentes formulações foram determinados utilizando-se a USP 32 aparato tipo 2 (100 rpm; 900 ml com solução de 0,5% de lauril em fluido gástrico ph 1,2; 37 ºC). A liberação de nifedipino foi determinada por espectrofotometria UV visível a 238 nm. Os ensaios foram realizados em triplicata. Todos os ensaios foram realizados na ausência de luz e a vidraria envolvida em papel alumínio. Resultados e Discussão A maioria dos microgrânulos, cerca de 70%, apresentaram granulometria na faixa de 0,7 e 1,2 mm em todas as formulações. A Figura 2 ilustra a distribuição granulométrica dos pellets com 8% de desintegrante a base de lactose e 15 e 20% a base de MCC. Os teores de ativo nos pellets são ligeiramente inferiores aos 25% inseridos na mistura dos pós devido ao aumento da umidade durante a preparação da massa úmida conforme mostra a Tabela 2. O teor obtido nos microgrânulos contendo lactose foi de 24,8%. Figura 2 Distribuição granulométrica de microgrânulos.

6 Tabela 2 Teor do nifedipino nas diferentes formulações em estudo. Formulação Teor de nifedipino (%) A Figura 3 ilustra os perfis de dissolução do nifedipino nos microgrânulos com MCC como excipiente principal. Foram testadas formulações com teores de desintegrante entre 8% e 30%. Observa-se que a quantidade da droga liberada no meio de dissolução é acelerada pelo aumento do teor de desagregante presente nos pellets. Microgrânulos com 8, 15 e 18% de croscarmelose sódica apresentaram um perfil de liberação muito lento. Depois de 12 horas de dissolução, a liberação foi de apenas 28, 50 e 60%. A grande retenção de ativo nesses casos, decorridas 12 horas de dissolução, mostra que a presença de desintegrante não é suficiente para proporcionar dissolução total do fármaco. Entretanto, as formulações com teores mais elevados de desagregante apresentaram praticamente liberação de todo o ativo contido no microgrânulo, embora de forma lenta. Com 22% de croscarmelose, houve liberação de 58% da droga na primeira hora e 95% depois de 12 horas. Com 30% de croscarmelose, a liberação foi de 75% na primeira hora e 95% em 5 horas. No trabalho de Huang et al. (2006), o nifedipino micronizado produziu o seguinte perfil de liberação: 30% depois de 1 hora e 60% depois de 6 horas (meio dissolução água e 0,05% lauril sulfato de sódio). Observa-se que as formulações deste trabalho com teor de croscarmelose acima de 22% obtiveram desempenho superior. Ainda com relação ao mesmo trabalho, em que os autores produziram micropartículas de nifedipino por precipitação em mistura de suspensão polimérica com a finalidade de aumentar a taxa de dissolução, nenhuma das situações estudadas teve desempenho superior aos obtidos nesse trabalho com teores de desintegrante acima de 22%. Figura 3 Perfis de liberação do nifedipino para diferentes teores de desintegrante croscarmelose sódica em pellets a base de MCC (valores médios das triplicatas).

7 Ao comparar os resultados com os de Emara et al. (2002), o desempenho também foi superior. Os autores produziram dispersões sólidas de nifedipino em PEG6000, PEG monometiléter 5000 e beta-ciclodextrina. Conseguiram taxas de dissolução superiores àquelas do fármaco puro. O melhor resultado in vitro deles foi o obtido com a dispersão de nifedipino em PEG 6000, em que houve dissolução de 40% do ativo em 4 horas. Resultado ligeiramente superior a esse foi conseguido neste trabalho com a utilização de 18% de croscarmelose nos pellets. Mehta et al. (2002) produziram pellets com dispersões sólidas de nifedipino: Pluronic F-68. Conseguiram liberação de 65% a 80% do ativo em 8 horas muito acima do que obtiveram com os pellets contendo nifedipino apenas: 30% a 40% de dissolução em 8 horas. A formulação utilizada pelos autores continha Eudragit L e Eudragit S100 incorporados na matriz dos pellets. A presença desses polímeros visava à obtenção de um perfil de liberação controlado. Foram bem sucedidos nesse aspecto, pois a liberação seguiu um perfil linear (ordem zero) nas primeiras 12 horas. Os autores atribuíram a maior taxa de dissolução alcançada nos pellets com dispersão sólida ao fato de ter ocorrido maior erosão dos grânulos, o que demonstraram por análise microscópica. Neste trabalho, a inspeção visual dos pellets nas cubas durante a dissolução mostra que a presença de croscarmelose sódica não provocou a desintegração dos microgrânulos no meio de dissolução. Isso sugere que a maior taxa de dissolução tenha sido causada pelo intumescimento dos pellets, que favoreceu a difusão do ativo. A Figura 4 ilustra os perfis de dissolução do nifedipino nos microgrânulos com mesma quantidade de desintegrante e excipientes bases distintos. A liberação do ativo em pellets com lactose na primeira hora foi de aproximadamente 90%, enquanto que em pellets com MCC foi de apenas 16%. Esse resultado corrobora com o trabalho de Souto et al. (2005) no que diz respeito a lenta dissolução de ativos pouco solúveis de pellets preparados por extrusãoesferonização utilizando MCC como excipiente base. Figura 4 Perfis de liberação do nifedipino em pellets com excipiente base distintos (valores médios das triplicatas). Para uma liberação controlada em pellets com lactose faz-se necessário o recobrimento polimérico de liberação modificada, já para uma liberação imediata a formulação testada é adequada. Nenhum dos perfis obtidos em microgrânulos a base de MCC é adequado para uma formulação de liberação controlada. Para teores de croscarmelose até 18%, a liberação é muito lenta e há retenção de ativo na fórmula. Apenas 28%, 38% e 60% do

8 ativo são liberados em 12 horas para teores de croscarmelose de 8%, 15% e 18%, respectivamente. Por outro lado, quando o teor de croscarmelose é maior ou igual a 22%, embora se consiga liberação de 90% do ativo em até 8 horas, a liberação inicial é muito rápida. Em 1 hora de dissolução, 58% e 75% de nifedipino são liberados nas formulações com 22% e 30% de croscarmelose, respectivamente. A utilização da croscarmelose em pellets a base de MCC mostrou-se eficaz para superar o problema da pouca solubilidade do ativo, que dificulta o desenvolvimento de formas de liberação controlada. O perfil de dissolução pode agora ser ajustado com a utilização de polímeros modificadores de liberação, seja incorporando-os à matriz, a exemplo do que fizeram Mehta et al. (2002), seja aplicando um revestimento. Conclusões O desintegrante croscarmelose sódica em pellets de nifedipino a base de MCC influencia positivamente a taxa de dissolução, acelerando o perfil de liberação da droga. Com teores de croscarmelose acima de 22% conseguiu-se liberação total do ativo em até 12 horas. A presença da croscarmelose promove o intumescimento dos pellets, que, nas formulações testadas, não se desintegraram durante os ensaios de dissolução in vitro. Esse intumescimento aumenta a porosidade do grânulo, favorecendo a difusão do ativo, o que explica o aumento da taxa de dissolução. Os perfis de liberação obtidos quando o teor de croscarmelose utilizado foi superior a 22% foi superior a de outros trabalhos que fizeram uso de dispersões sólidas ou de partículas micronizadas do ativo. A liberação do ativo em pellets a base de celulose microcristalina retarda a liberação do ativo quando comparada com a liberação em pellets a base de lactose para uma mesma quantidade de desintegrante. Os resultados sugerem que o perfil de liberação do ativo em pellets a base de MCC possa ser controlado variando-se a proporção MCC:croscarmelose na formulação dos pellets, juntamente com a utilização de polímeros controladores da liberação, sejam eles incorporados na matriz dos pellets ou em filme de recobrimento. Referências Bibliográficas Anal, A.K. (2008) Controlled-Release Dosage Forms. In: Gad, SC, Pharmaceutical Manufacturing Handbook: Wiley-Interscience, New Jersey. Campbell, R.J.; Sackett, G.L. (1999) Film Coating. In: Coating Drug Manufacturing Technology Series. USA: Interpharm CRC, 3, 348p. Castro, W.V.; Pires, M.A.S.; Oliveira, M.A.; Vianna-Soares, C.D.; Nunan, E.A.; Pianetti, G.A.; Moreira-Campos, L.M.; Mertens-Talcott, S.U.; Derendorf, H. (2006) The influence of formulation on the dissolution profile of diclofenac sodium tablets. Drug Dev. Ind. Pharm., 32, Emara, L.H.; Badr, R.M.; Elbary, A.A. (2002) Improving the dissolution and bioavailability of nifedipine using solid dispersions and solubilizers. Drug Dev. Ind. Pharm., 28, Friedrich, H.; Nada, A.; Bodmeier, R. (2005) Solid state and dissolution rate characterization of co-ground mixtures of nifedipine and hydrophilic carriers. Drug Dev. Ind. Pharm., 31,

9 Gandi, R.; Kaul, C.L; Panchagnula, R. (1999) Extrusion and spheronization in the development of oral controlled-release dosage forms. Pharm. Sci. Technol. Today, 2, Hamdani, J.; Moës, A,J,; Amighi, K. (2002) Development and evaluation of prolonged release pellets obtained by the melt pelletization process. Int. J. Pharm., 245, Huang, J.; Wigent, R.J.; Schwartz, J.B. (2006) Nifedipine molecular dispersion in microparticles of ammonio methacrylate copolymer and ethylcellulose binary blends for controlled drug delivery: effect of matrix composition. Drug Dev. Ind. Pharm., 32, Kumar, M.N.V.; Kumar, N. (2001) Polymeric controlled drug delivery systems: perspective issues and opportunities. Drug. Dev. Ind. Pharm., 27, Lin, S.Y.; Kawashima. Y. (2001) Current status and approaches to developing press-coated chronodelivery drug systems. J. Controlled Release, 157, Liu, L.; Khang, G.; Rhee, J.; Lee, H. (2000) Monolithic osmotic tablet system for nifedipine delivery. J. Controlled Release, 67, Mehta, K.A.; Kislalioglu, M.S.; Phuapradit, W.; Malick, A.W.; Shah, N.H. (2002) Multi-unit controlled release systems of nifedipine and nifedipine:pluronic F-68 solid dispersions: characterization of release mechanisms. Drug Dev. Ind. Pharm., 28, Nande, V.S.; Barabde, U.U.; Morkhade, D.M.; Patil, A.T.; Joshi, S.B. (2007) Sustained release microspheres of diclofenac sodium using PEGylted rosin derivatives. Drug Dev. Ind. Pharm., 33, Neumerkel, O.; Sakr, A.; Süss, W. (1999) Studies of the production and testing of fluidizedbedrotor granules with modified release. Pharmazie. 11, Nikowitz, K.; Kása, P.J.; Hódi, K.P.; Regdon, G.J. (2011) Study of the preparation of a multiparticulate drug delivery system with a layering technique. Powder Technol., 205, Nitz, M.; Taranto, O.P. (2008) Film coating of theophylline pellets in a pulsed fluid bed coater. Chem.Eng. Process. 47, Sadeghi, F.; Ford, J.L.; Siahboomi, A.R. (2003) The influence of drug type on the release profiles from Surelease-coated pellets. Int. J. Pharm., 254, Salsa, T.; Veiga, F.; Pina, M.E. (1997) Oral Controlled-Release Dosage Forms. I. Cellulose Ether polymers in Hydrophilic Matrices. Drug Dev. Ind. Pharm., 23, Santos, H.M.M.; Veiga, F.J.B.; Pina, M.E.T.; Sousa, J.J.M.S. (2004) Obtenção de pellets por extrusão e esferonização farmacêutica Parte I Avaliação das variáveis tecnológicas e de formulação. Braz. J. Pharm. Sci., 40, Souto, C.; Rodríguez, A.; Parajes, S.; Pacheco, R. (2005) A comparative study of the utility of two superdisintegrants in microcrystaline cellulose pellets prepared by extrusionspheronization. Eur. J. Pharm. Biopharm., 61, Tang, X.; Tian, X.; Ci, L. (2004) Preparation and evaluation of ph-dependent gradient-release pellets for TCM. Drug Dev. Ind. Pharm., 30, Tho, I.; Sande, S.A.; Kleinebudde, P. (2003) Disintegrating pellets from a water-insoluble pectin derivated produced by extrusion/spheronization, Eur. J. Pharm. Biopharm., 56, USP 32 (2009) The United States Pharmacopeia. NF 27, 3ed, Zhang G, Schwartz J.B, Schnaare R.L. Effect of spheronization technique on drug release from uncoated beads. Drug Dev. Ind. Pharm., 16,

10 Zhu XJ, Yuan W, Li P, Liu X, He JQ. Pharmacokinetics of a novel nifedipine and phsensitive N-succinyl chitosan/alginate hydrogel bead in rabbits. Drug Dev. Ind. Pharm., 36,

DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE CLORIDRATO DE DIILTIAZEM. Grace Correa de Oliveira 1 ; Marcello Nitz 2

DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE CLORIDRATO DE DIILTIAZEM. Grace Correa de Oliveira 1 ; Marcello Nitz 2 DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE CLORIDRATO DE DIILTIAZEM Grace Correa de Oliveira 1 ; Marcello Nitz 2 1 Aluno de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUT-IMT); 2 Professor da Escola de

Leia mais

TÍTULO: REVESTIMENTO DE PELLETS CONTENDO IBUPROFENO VISANDO O PERFIL DE LIBERAÇÃO ENTÉRICO

TÍTULO: REVESTIMENTO DE PELLETS CONTENDO IBUPROFENO VISANDO O PERFIL DE LIBERAÇÃO ENTÉRICO TÍTULO: REVESTIMENTO DE PELLETS CONTENDO IBUPROFENO VISANDO O PERFIL DE LIBERAÇÃO ENTÉRICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Engenharias INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E RECOBRIMENTO DE PELLETS CONTENDO FUCSINA PARA FUTURA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MASTIGATÓRIA

DESENVOLVIMENTO E RECOBRIMENTO DE PELLETS CONTENDO FUCSINA PARA FUTURA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MASTIGATÓRIA DESENVOLVIMENTO E RECOBRIMENTO DE PELLETS CONTENDO FUCSINA PARA FUTURA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MASTIGATÓRIA Stéphanie Vieira Gonçalves 1 ; Luciane Franquelin Gomes de Souza 2 1 Aluna de Iniciação Científica

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E RECOBRIMENTO POLIMÉRICO DE PELLETS CONTENDO NIFEDIPINO

DESENVOLVIMENTO E RECOBRIMENTO POLIMÉRICO DE PELLETS CONTENDO NIFEDIPINO DESENVOLVIMENTO E RECOBRIMENTO POLIMÉRICO DE PELLETS CONTENDO NIFEDIPINO Paola Dittrich Cirino 1 ; Luciane Franquelin Gomes de Souza 2 1 Aluna de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUT-IMT);

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE LIBERAÇÃO ENTÉRICA CONTENDO IBUPROFENO

DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE LIBERAÇÃO ENTÉRICA CONTENDO IBUPROFENO DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE LIBERAÇÃO ENTÉRICA CONTENDO IBUPROFENO Julianne Magalhães Andrade 1 ; Luciane Franquelin Gomes de Souza 2 ; Felipe Valverde Rocha 3 1 Aluna de Iniciação Científica da Escola

Leia mais

EFEITO DE DIFERENTES EXCIPIENTES E DE DESINTEGRANTE NA FORMULAÇÃO DE PELLETS DE NIFEDIPINO PRODUZIDOS POR EXTRUSÃO-ESFERONIZAÇÃO

EFEITO DE DIFERENTES EXCIPIENTES E DE DESINTEGRANTE NA FORMULAÇÃO DE PELLETS DE NIFEDIPINO PRODUZIDOS POR EXTRUSÃO-ESFERONIZAÇÃO EFEITO DE DIFERENTES EXCIPIENTES E DE DESINTEGRANTE NA FORMULAÇÃO DE PELLETS DE NIFEDIPINO PRODUZIDOS POR EXTRUSÃO-ESFERONIZAÇÃO L. F. G. de SOUZA 1, M. NITZ 1, F. GARJULLI 1 e O. P. TARANTO 2 1 Instituto

Leia mais

07/07/2010. Palestrante Patricia da Fonseca Leite Racine Pequenas unidades esféricas obtidas pelo processo de

07/07/2010. Palestrante Patricia da Fonseca Leite Racine Pequenas unidades esféricas obtidas pelo processo de Palestrante Patricia da Fonseca Leite Racine 2010 Definição / Breve Histórico Mercado Diferença entre pellets e granulados Tecnologias empregadas no processo de pellets Recobrimento Caracterização dos

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE DICLOFENACO DE SÓDIO GASTRO-RESISTENTES

DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE DICLOFENACO DE SÓDIO GASTRO-RESISTENTES DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE DICLOFENACO DE SÓDIO GASTRO-RESISTENTES Clara Pedroso Cesso 1, Roberta Albanez 2, Marcello Nitz 3 1 Aluna de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT);

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE LIBERAÇÃO ENTÉRICA CONTENDO NIFEDIPINO EM LEITO FLUIDIZADO TIPO WURSTER

DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE LIBERAÇÃO ENTÉRICA CONTENDO NIFEDIPINO EM LEITO FLUIDIZADO TIPO WURSTER DESENVOLVIMENTO DE PELLETS DE LIBERAÇÃO ENTÉRICA CONTENDO NIFEDIPINO EM LEITO FLUIDIZADO TIPO WURSTER Marcella D. R. G. B. Tacconi 1 ; Luciane F. G. Souza 2 1 Aluno de Iniciação Científica da Escola de

Leia mais

Biofarmacotécnica: ASPECTOS GERAIS APLICADOS A MEDICAMENTOS INDUSTRIALIZADOS.

Biofarmacotécnica: ASPECTOS GERAIS APLICADOS A MEDICAMENTOS INDUSTRIALIZADOS. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus Jequié Departamento de Química e Exatas Biofarmacotécnica: ASPECTOS GERAIS APLICADOS A MEDICAMENTOS INDUSTRIALIZADOS. Docente: MSc. Maíra Mercês Barreto

Leia mais

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA T. C. S. PEREIRA 1 e G. A. FERNANDES 2 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais

Leia mais

CORRELAÇÃO IN VITRO-IN VIVO CIVIV

CORRELAÇÃO IN VITRO-IN VIVO CIVIV CORRELAÇÃO IN VITRO-IN VIVO Profa. Dra. Sílvia Storpirtis Dr. José Eduardo Gonçalves Maio, 2013 CONTEÚDO 1. Conceitos relacionados à correlação de dados. 2. Níveis de correlação. 3. Construção da. 4. Exemplos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA TECNOLOGIA FARMACÊUTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA TECNOLOGIA FARMACÊUTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA TECNOLOGIA FARMACÊUTICA FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS DE USO ORAL: CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS Prof. Dr. Itamar Francisco Andreazza AS CÁPSULAS CONSISTEM

Leia mais

Novos Sistemas Terapêuticos para a Via Oral

Novos Sistemas Terapêuticos para a Via Oral Novos Sistemas Terapêuticos para a Via Oral Novos Sistemas Terapêuticos Necessidades Melhorar eficácia terapêutica Redução da dose Diminuição das administrações Diminuição dos efeitos adversos Aumento

Leia mais

Ensaios de dissolução de formas farmacêuticas sólidas

Ensaios de dissolução de formas farmacêuticas sólidas Ensaios de dissolução de formas farmacêuticas sólidas Para registros de medicamentos genéricos no Brasil e no mundo por meio de bioisenção Isabela Lucca Luma Babolim Introdução Conceitos Importantes Forma

Leia mais

Absorção de fármacos. Movimento do fármaco através do TGI*: coração. fígado. estômago. fármaco. reto. boca. intestino delgado.

Absorção de fármacos. Movimento do fármaco através do TGI*: coração. fígado. estômago. fármaco. reto. boca. intestino delgado. Absorção de fármacos Movimento do fármaco através do TGI*: coração fígado fármaco estômago boca *adaptado de Amidon, G Dissolution in vitro and ex-vivo: implicatios for BE standards liberação do fármaco

Leia mais

POLÍMEROS HIDROSSOLÚVEIS: UM ESTUDO TEÓRICO1

POLÍMEROS HIDROSSOLÚVEIS: UM ESTUDO TEÓRICO1 730 Fernanda Candian Filgueiras Silva et al. POLÍMEROS HIDROSSOLÚVEIS: UM ESTUDO TEÓRICO1 Fernanda Candian Filgueiras Silva2; Carolina Capobiango Paiva3; Marianne Teixeira Trindade4; Monique Soares Ribeiro5;

Leia mais

ENSAIOS DE DISSOLUÇÃO DE FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS EMPREGADOS PARA REGISTRO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS NO BRASIL E NO MUNDO POR MEIO DE BIOISENÇÃO

ENSAIOS DE DISSOLUÇÃO DE FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS EMPREGADOS PARA REGISTRO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS NO BRASIL E NO MUNDO POR MEIO DE BIOISENÇÃO ENSAIOS DE DISSOLUÇÃO DE FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS EMPREGADOS PARA REGISTRO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS NO BRASIL E NO MUNDO POR MEIO DE BIOISENÇÃO Victor Hugo Santos Mazza OBJETIVO 1 Quais são os ensaios

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS EXCIPIENTES NO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO MALEATO DE ENALAPRIL

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS EXCIPIENTES NO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO MALEATO DE ENALAPRIL Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS EXCIPIENTES NO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO MALEATO

Leia mais

20/07/2010. Pequenas unidades esféricas obtidas pelo processo de aglomeração de pós finos de substância ativa e excipientes.

20/07/2010. Pequenas unidades esféricas obtidas pelo processo de aglomeração de pós finos de substância ativa e excipientes. Pellets novo conceito em produtos fitoterápicos Palestrantes: Patrícia da Fonseca Leite Lorena Cristina Paes 1 1. Histórico do desenvolvimento dos pellets 2. Porque formular medicamentos fitoterápicos

Leia mais

Técnicas Analíticas. PROFESSORA: Me. Erika Liz

Técnicas Analíticas. PROFESSORA: Me. Erika Liz Técnicas Analíticas PROFESSORA: Me. Erika Liz Normas e ensaios de identidade Tem por objetivo comprovar que a amostra a ser examinada é a da substância que deve ser. Observação visual cor, aspecto (pó

Leia mais

Fluidodinâmica, Secagem e Recobrimento de Partículas em Leito Pulso-Fluidizado

Fluidodinâmica, Secagem e Recobrimento de Partículas em Leito Pulso-Fluidizado Fluidodinâmica, Secagem e Recobrimento de Partículas em Leito Pulso-Fluidizado Prof. Dr. Marcello Nitz Engenheiro de Alimentos Mestre em Engenharia de Alimentos Doutor em Engenharia Química Prof. do Centro

Leia mais

DÉBORA SGORLA. Orientador: Dr. Osvaldo Albuquerque Cavalcanti Co-orientadores: Drs. Bruno Sarmento e Élcio José Bunhak

DÉBORA SGORLA. Orientador: Dr. Osvaldo Albuquerque Cavalcanti Co-orientadores: Drs. Bruno Sarmento e Élcio José Bunhak DÉBORA SGORLA DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES POLIMÉRICOS A PARTIR DE ÁCIDO HIALURÔNICO RETICULADO PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE REVESTIMENTO Orientador: Dr. Osvaldo Albuquerque Cavalcanti

Leia mais

Desenvolvimento de um sistema de liberação de drogas mucoadesivas a base de amido para aplicação em medicina veterinária

Desenvolvimento de um sistema de liberação de drogas mucoadesivas a base de amido para aplicação em medicina veterinária Fernanda Kegles Biotecnologista Mestranda em Bioquímica e Bioprospecção Desenvolvimento de um sistema de liberação de drogas mucoadesivas a base de amido para aplicação em medicina veterinária Rafael da

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE SOLUBILIDADE DE FÁRMACOS NA OBTENÇÃO DE REGISTROS DE MEDICAMENTO GENÉRICO

DETERMINAÇÃO DE SOLUBILIDADE DE FÁRMACOS NA OBTENÇÃO DE REGISTROS DE MEDICAMENTO GENÉRICO DETERMINAÇÃO DE SOLUBILIDADE DE FÁRMACOS NA OBTENÇÃO DE REGISTROS DE MEDICAMENTO GENÉRICO Julia Iaucci - 8566736 Karoliny Araujo 8566250 INTRODUÇÃO Medicamento genérico: contém o(s) mesmo(s) princípio(s)

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

OBTENÇÃO DE MICROPARTÍCULAS A BASE DE SERICINA E ALGINATO PARA INCORPORAÇÃO DE DICLOFENACO DE SÓDIO

OBTENÇÃO DE MICROPARTÍCULAS A BASE DE SERICINA E ALGINATO PARA INCORPORAÇÃO DE DICLOFENACO DE SÓDIO OBTENÇÃO DE MICROPARTÍCULAS A BASE DE SERICINA E ALGINATO PARA INCORPORAÇÃO DE DICLOFENACO DE SÓDIO T.A. SOARES 1, J. M. M. VIDART 1, T. L. DA SILVA 1, M. L. GIMENES 2, M. G. C. da SILVA 1 e M. G. A. VIEIRA

Leia mais

SOLO. Matéria orgânica. Análise Granulométrica

SOLO. Matéria orgânica. Análise Granulométrica SOLO ph Matéria orgânica Análise Granulométrica Disponibilidade dos nutrientes em função do ph Os nutrientes necessários aos vegetais são divididos em duas categorias: Macronutrientes - N, P, K, Ca, Mg,

Leia mais

Assinatura de qualidade dos Superdesintegrantes DFE Pharma

Assinatura de qualidade dos Superdesintegrantes DFE Pharma Assinatura de qualidade dos Superdesintegrantes DFE Pharma Nós somos a DFE Pharma Somos líderes globais em soluções de excipientes. Nós desenvolvemos, produzimos e comercializamos excipientes para formulações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CI ÊNCIAS FARMACÊUTICAS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CI ÊNCIAS FARMACÊUTICAS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CI ÊNCIAS FARMACÊUTICAS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Avaliação da Atividade Antineoplásica sobre o Sarcoma de Yoshida de Formas

Leia mais

TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS

TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO INSTITUTO

Leia mais

FARMACOGNOSIA II FARMACOGNOSIA I I- FCF USP

FARMACOGNOSIA II FARMACOGNOSIA I I- FCF USP FARMACOGNOSIA II Etapas de Obtenção de um Fitoterápico CULTIVO DA IDENTIFICAÇÃO CORRETA ESPÉCIE FATORES: SOLO ADUBAÇÃO INFLUENCIAM AERAÇÃO ph CLIMA LUZ TEMPERATURA VENTO CLIMÁTICO- ÁGUA EDÁFICOS CO 2 COLHEITA

Leia mais

ABSORÇÃO IÔNICA RADICULAR

ABSORÇÃO IÔNICA RADICULAR ABSORÇÃO IÔNICA RADICULAR 1 Aspectos gerais Definições: a) Absorção b) Transporte ou translocação c) Redistribuição 2 Aspectos anatômicos da raiz Tecidos envolvidos: Epiderme (pêlos absorventes) Parênquima

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS NA EFICIÊNCIA DO RECOBRIMENTO DE UREIA EM LEITO DE JORRO

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS NA EFICIÊNCIA DO RECOBRIMENTO DE UREIA EM LEITO DE JORRO ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS NA EFICIÊNCIA DO RECOBRIMENTO DE UREIA EM LEITO DE JORRO G. F.WESTPHALEN 1, F. DALLA NORA 1, B. ZORZI 1,E. ECHEVARRIA 1 T. P. da COSTA 1 e G. S. ROSA 1 1

Leia mais

02/03/2012. Rodrigo Borges, M.Sc. Absorção Distribuição Metabolização ou biotransformação Excreção

02/03/2012. Rodrigo Borges, M.Sc. Absorção Distribuição Metabolização ou biotransformação Excreção Rodrigo Borges, M.Sc 2012 Movimento dos fármacos no organismo O que o organismo faz sobre a droga É o estudo da velocidade com que os fármacos atingem o sítio de ação e são eliminados do organismo, bem

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DE HIDROGEL DE PVP OBTIDOS POR REAÇÃO DE FENTON E RADIAÇÃO GAMA

ESTUDO COMPARATIVO DE HIDROGEL DE PVP OBTIDOS POR REAÇÃO DE FENTON E RADIAÇÃO GAMA 2009 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2009 Rio de Janeiro,RJ, Brazil, September27 to October 2, 2009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-03-8 ESTUDO COMPARATIVO

Leia mais

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE. Processos Químicos Industriais II

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE. Processos Químicos Industriais II CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE E PAPEL Processos Químicos Industriais II POLPAÇÃO QUÍMICA Os cavacos são cozidos em licores ou lixívias, isto é, em soluções aquosas contendo

Leia mais

Biofarmácia. Farmacotécnica

Biofarmácia. Farmacotécnica Biofarmácia Prof. Luis Antonio Paludetti Agradecimentos especiais aos Professores Robson M. Gama e André Rolim Babii pela criação de parte das transparências desta apresentação 1/26 Farmacotécnica Disciplina

Leia mais

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA NO INFRAVERMELHO

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA NO INFRAVERMELHO Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA NO INFRAVERMELHO Prof. Dr. Leonardo Lucchetti Mestre e Doutor em Ciências Química de Produtos Naturais NPPN/UFRJ Depto. de Química de Produtos Naturais Farmanguinhos

Leia mais

Biodisponibilidade/Bioequivalência (BD/BE)

Biodisponibilidade/Bioequivalência (BD/BE) iodisponibilidade/ioequivalência (D/E) Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Farmacocinética e iogalénica 1 Perspectiva histórica Oser (1945) - quantidade de fármaco absorvido em relação a um

Leia mais

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA F. M. A. S. COSTA 1, A. P. SILVA 1, M. R. FRANCO JÚNIOR 1 e R.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ESPECTROSCÓPICA E FISICO- QUÍMICA DE FILMES DE BLENDAS DE AMIDO E CARBOXIMETILCELULOSE.

CARACTERIZAÇÃO ESPECTROSCÓPICA E FISICO- QUÍMICA DE FILMES DE BLENDAS DE AMIDO E CARBOXIMETILCELULOSE. CARACTERIZAÇÃO ESPECTROSCÓPICA E FISICO- QUÍMICA DE FILMES DE BLENDAS DE AMIDO E CARBOXIMETILCELULOSE. C. H. FERREIRA 1, E. F. PASSOS 1, P. T. MARQUES 1 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Pato

Leia mais

Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios

Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios Potential of Cement Replacement by Quartz Powder in Cementitious Materials Potencial de sustituición de cemento por cuarzo

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CÁPSULAS MANIPULADAS CONTENDO ATENOLOL

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CÁPSULAS MANIPULADAS CONTENDO ATENOLOL TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CÁPSULAS MANIPULADAS CONTENDO ATENOLOL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

Preparação e determinação da resistividade elétrica de blendas de silicone e polianilina dopada com ácido cítrico

Preparação e determinação da resistividade elétrica de blendas de silicone e polianilina dopada com ácido cítrico Preparação e determinação da resistividade elétrica de blendas de silicone e polianilina dopada com ácido cítrico Guilherme H. S. Alves¹* (PG), Olacir A. Araujo¹ (PQ). guilherme-hsa@hotmail.com ¹Universidade

Leia mais

O QUE É A FARMACOCINÉTICA?

O QUE É A FARMACOCINÉTICA? FARMACOCINÉTICA O QUE É A FARMACOCINÉTICA? É a área da farmacologia que estuda o destino dos fármacos no organismo, que vai desde a administração até a sua eliminação. A FARMACOCINÉTICA ABRANGE 4 PROCESSOS:

Leia mais

Preparação e Avaliação da Solubilidade do Captopril em Dispersões Solidas com Polietilenoglicol

Preparação e Avaliação da Solubilidade do Captopril em Dispersões Solidas com Polietilenoglicol Preparação e Avaliação da Solubilidade do Captopril em Dispersões Solidas com Polietilenoglicol Autores Carolina Ribeiro Camerin Orientador Marco Vinicius Chaud Apoio Financeiro Fapic 1. Introdução A hipertensão

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE DIFERENTES ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS DO ANTI-HIPERTENSIVO ENALAPRIL

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE DIFERENTES ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS DO ANTI-HIPERTENSIVO ENALAPRIL LIMA, D.M.; SANTOS, L.D.; BORGES-DE-OLIVEIRA, R.; DINIZ, D.G.A.; TORRES, I.M.S.; LIMA, E.M. Avaliação da estabilidade de diferentes especialidades farmacêuticas do anti-hipertensivo enalapril In: CONGRESSO

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

DETERMINATION OF MOISTURE IN TOBACCO LEAVES DE TABACO ATRAVÉS DA TÉCNICA DE MICRO ONDAS

DETERMINATION OF MOISTURE IN TOBACCO LEAVES DE TABACO ATRAVÉS DA TÉCNICA DE MICRO ONDAS DETERMINATION OF MOISTURE IN TOBACCO LEAVES THROUGHTHE THE MICROWAVE TECHNIQUE DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE EM FOLHAS DE TABACO ATRAVÉS DA TÉCNICA DE MICRO ONDAS Prof. Dr.Carlos Alberto Klimeck Gouvea,

Leia mais

4. Materiais e métodos

4. Materiais e métodos 68 4. Materiais e métodos Neste capítulo serão apresentados os equipamentos usados para a realização do estudo da biossorção de íons metálicos Pb 2+ e Mn 2+ contidos em soluções aquosas, utilizando como

Leia mais

16/05/2012. Patentes. Andrea Fernanda de Andres

16/05/2012. Patentes. Andrea Fernanda de Andres Patentes Andrea Fernanda de Andres 1 Proteções por patentes para uma molécula já conhecida, através de melhorias desenvolvidas por pesquisas posteriores. VS inovações radicais : não representam um salto

Leia mais

PRODUÇÃO DE MICRO-ESFERAS DE PARAFINA POR SUSPENSÃO USANDO PVP COMO AGENTE ESTABILIZANTE

PRODUÇÃO DE MICRO-ESFERAS DE PARAFINA POR SUSPENSÃO USANDO PVP COMO AGENTE ESTABILIZANTE PRODUÇÃO DE MICRO-ESFERAS DE PARAFINA POR SUSPENSÃO USANDO PVP COMO AGENTE ESTABILIZANTE K. L. RESENDE 1, T. J. LOPES 2 e G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI, Instituto de Engenharia

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA PROVA DE SELEÇÃO/2011 DO CURSO DE MESTRADO 08/11/2010 PROVA ESCRITA Assinatura do candidato: Área de concentração:

Leia mais

Química Analítica IV QUI semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA

Química Analítica IV QUI semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Química Analítica IV QUI070 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA 1 GRAVIMETRIA OU ANÁLISE GRAVIMETRICA Processo de isolar ou de pesar um composto definido de um elemento

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR

DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR 59 DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR Wendhy Carolina VICENTE 1 Natália Maria Karmierczak da SILVA 2 Amarildo Otavio MARTINS 3 Elisangela Silva

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Química IQ USP Exame de Capacidade 1º Semestre de Prova de Conhecimentos Gerais em Química

Programa de Pós-Graduação em Química IQ USP Exame de Capacidade 1º Semestre de Prova de Conhecimentos Gerais em Química Programa de Pós-Graduação em Química IQ USP Exame de Capacidade 1º Semestre de 2014 Prova de Conhecimentos Gerais em Química Nome do candidato: Instruções: Escreva seu nome de forma legível no espaço acima.

Leia mais

INDÚSTRIA PAPELEIRA. Processos Químicos Industriais II Profa. Heizir f. de Castro

INDÚSTRIA PAPELEIRA. Processos Químicos Industriais II Profa. Heizir f. de Castro INDÚSTRIA PAPELEIRA Processos Químicos Industriais II Profa. Heizir f. de Castro Pulper de Aparas Tanque de Aparas Engrossador Despartilhador Caixa de Nível Tanque de Aparas Celulose Hidrapulper Refinador

Leia mais

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética Absorção AULA 1 1 Roteiro da aula Definição de farmacocinética Processos farmacocinéticos Aplicações da farmacocinética Fatores que alteram os processos farmacocinéticos Ambientais, etários e genéticos

Leia mais

MONOCORDIL Laboratórios Baldacci S.A. Comprimido 20mg e 40mg

MONOCORDIL Laboratórios Baldacci S.A. Comprimido 20mg e 40mg MONOCORDIL Laboratórios Baldacci S.A. Comprimido 20mg e 40mg MONOCORDIL mononitrato de isossorbida APRESENTAÇÕES Comprimidos simples de 20mg cartucho com 20 ou 30 comprimidos. Comprimidos simples de 40mg

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS (FOLIN-CIOCALTEU) - ESPECTROFOTOMETRIA

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS (FOLIN-CIOCALTEU) - ESPECTROFOTOMETRIA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS (FOLIN-CIOCALTEU) - ESPECTROFOTOMETRIA MATERIAIS Reagentes Carbonato de sódio P.A. (PM= 106) Reagente Folin Ciocalteu Padrão de ácido gálico anidro (PM= 170,2)

Leia mais

HIDRÓLISE DA LACTOSE A PARTIR DA ENZIMA - PROZYN LACTASE

HIDRÓLISE DA LACTOSE A PARTIR DA ENZIMA - PROZYN LACTASE HIDRÓLISE DA LACTOSE A PARTIR DA ENZIMA β-galactosidase - PROZYN LACTASE 1. INTRODUÇÃO A intolerância a lactose pode ser classificada em três grupos, sendo eles, genética, congênita e manifestada em recém-nascidos

Leia mais

Avaliação da casca de banana como potencial biossorvente natural na remoção de cobre da água (1).

Avaliação da casca de banana como potencial biossorvente natural na remoção de cobre da água (1). Avaliação da casca de banana como potencial biossorvente natural na remoção de cobre da água (1). Janaína Beatriz Toniello Vieira (2) ; Bruna Felipe da Silva (2). (1) Trabalho executado com recursos disponibilizados

Leia mais

Colunas SEC Agilent AdvanceBio para análise de agregados: Compatibilidade do instrumento

Colunas SEC Agilent AdvanceBio para análise de agregados: Compatibilidade do instrumento Colunas SEC Agilent AdvanceBio para análise de agregados: Compatibilidade do instrumento Descrição técnica Introdução As colunas SEC Agilent AdvanceBio são uma nova família de colunas de cromatografia

Leia mais

ESTUDO DE HIDROGÉIS DE POLI(VINIL PIRROLIDONA) (PVP) PARA UTILIZAÇÃO NA ÁREA OFTALMOLÓGICA

ESTUDO DE HIDROGÉIS DE POLI(VINIL PIRROLIDONA) (PVP) PARA UTILIZAÇÃO NA ÁREA OFTALMOLÓGICA 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 ESTUDO DE HIDROGÉIS DE

Leia mais

Tecnologia Farmacêutica Comprimidos e Drágeas

Tecnologia Farmacêutica Comprimidos e Drágeas Comprimidos Tecnologia Farmacêutica Comprimidos e Drágeas São preparações sólidas, administradas por via oral, com um ou mais princípios ativos, de dose única, obtidas por compressão de partículas uniformes.

Leia mais

Perfis de Dissolução em Bio-Dis de Péletes de Cetoprofeno obtidos por Extrusão-esferonização e Revestimento em Leito Fluidizado

Perfis de Dissolução em Bio-Dis de Péletes de Cetoprofeno obtidos por Extrusão-esferonização e Revestimento em Leito Fluidizado Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 26 (4): 490-8 (2007) Trabajos originales Recibido el 10 de marzo de 2007 Aceptado el 22 de marzo de 2007 Perfis

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ABERTURA ENTRE ROLOS LAMINADORES SOBRE A COMPACTAÇÃO DE PLACAS CERÂMICAS

INFLUÊNCIA DA ABERTURA ENTRE ROLOS LAMINADORES SOBRE A COMPACTAÇÃO DE PLACAS CERÂMICAS 28 de junho a 1º de julho de 24 Curitiba-PR 1 INFLUÊNCIA DA ABERTURA ENTRE ROLOS LAMINADORES SOBRE A COMPACTAÇÃO DE PLACAS CERÂMICAS V.M, Sudério 1, R.L.S. Nunes 2 ; G.A. Neves 3, L.N.L,Santana 3 e H.L,

Leia mais

SIGLAS DE MEDICAMENTOS

SIGLAS DE MEDICAMENTOS SIGLAS DE MEDICAMENTOS Adriana V. Rodrigues de Freitas¹, Luiz O. Cabianca¹, Raimundo V. P. Natividade¹ e João Marcelo A. B. B. Nabas². 1 Graduandos em Farmácia, Faculdade Integradas de Três Lagoas, FITL/AEMS.

Leia mais

JAMILE ROSA RAMPINELLI

JAMILE ROSA RAMPINELLI Química Geral JAMILE ROSA RAMPINELLI Bacharel em Química Ind. UNIVILLE Mestre em Engenharia de Alimentos UFSC Doutora em Engenharia Química UFSC QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 1 Introdução:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE MICROPARTÍCULAS POLIMÉRICAS PARA A LIBERAÇÃO MODIFICADA DE FÁRMACOS

DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE MICROPARTÍCULAS POLIMÉRICAS PARA A LIBERAÇÃO MODIFICADA DE FÁRMACOS DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE MICROPARTÍCULAS POLIMÉRICAS PARA A LIBERAÇÃO MODIFICADA DE FÁRMACOS Elaine S. Peinado 1, Frederico M. F. Barros 1 Thayla F. O. Da Silva 1 M. Miriam S. Lima 1 * 1 Universidade

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos http://www.ufjf.br/nupis DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Apresentação do curso 13/03 PRÁTICA 1: Determinação de

Leia mais

Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação. M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC

Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação. M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC Enquadramento (atividade LNEC) >estudo de investigação programado do NB do DM sobre Sistemas de

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES

VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES A. B. SOUZA 1, R. MEIRELLES Jr 2, M.F. MENDES 3 e C.S.S. PEREIRA 4 1 Universidade Severino

Leia mais

OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS HÍBRIDAS DE SÍLICA EM SISTEMAS MICELARES.

OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS HÍBRIDAS DE SÍLICA EM SISTEMAS MICELARES. OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS HÍBRIDAS DE SÍLICA EM SISTEMAS MICELARES. Eliane Ribeiro Januário (Universidade de Franca) Eduardo José Nassar ( Universidade de Franca) Kátia Jorge Ciuffi (Universidade de Franca)

Leia mais

Estudos de bioequivalência de medicamentos de liberação modificada: formas farmacêuticas sólidas. Marianne de Souza Susanna Silvi

Estudos de bioequivalência de medicamentos de liberação modificada: formas farmacêuticas sólidas. Marianne de Souza Susanna Silvi Estudos de bioequivalência de medicamentos de liberação modificada: formas farmacêuticas sólidas Marianne de Souza Susanna Silvi Instruções Apresentar 3 exemplos distintos de estudos de bioequivalência

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DENSIDADE DE CORRENTE E ph DO BANHO SOBRE AS PROPRIEDADES DA LIGA Mo-Co-Fe

AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DENSIDADE DE CORRENTE E ph DO BANHO SOBRE AS PROPRIEDADES DA LIGA Mo-Co-Fe AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DENSIDADE DE CORRENTE E ph DO BANHO SOBRE AS PROPRIEDADES DA LIGA Mo-Co-Fe Alison Silva Oliveira 1 ; José Anderson Machado Oliveira 1 ; Anamélia de Medeiros

Leia mais

APRESENTAÇÃO Linha Farma: Cartucho contendo 2 blisters de alumínio plástico incolor com 15 comprimidos cada.

APRESENTAÇÃO Linha Farma: Cartucho contendo 2 blisters de alumínio plástico incolor com 15 comprimidos cada. FLEBLIV MEDICAMENTO FITOTERÁPICO Nomenclatura botânica oficial: Pinus pinaster Nomenclatura popular: Pinho marítimo Família: Pinaceae Parte da planta utilizada: casca FORMA FARMACÊUTICA Comprimido APRESENTAÇÃO

Leia mais

Aplicação da espectrofotometria clássica e derivativa na determinação de domperidona em formulações farmacêuticas.

Aplicação da espectrofotometria clássica e derivativa na determinação de domperidona em formulações farmacêuticas. Aplicação da espectrofotometria clássica e derivativa na determinação de domperidona em formulações farmacêuticas. Jacira Izidório de Moura 1, Graziella Ciaramella Moita 2, Elaine Cristina Oliveira da

Leia mais

LIBERAÇÃO DE ÁCIDO SALICÍLICO UTILIZANDO FILMES DE ACETATO DE CELULOSE EM SISTEMAS RESERVATÓRIO E MATRICIAL: EFEITO DO PLASTIFICANTE E NÃO-SOLVENTE.

LIBERAÇÃO DE ÁCIDO SALICÍLICO UTILIZANDO FILMES DE ACETATO DE CELULOSE EM SISTEMAS RESERVATÓRIO E MATRICIAL: EFEITO DO PLASTIFICANTE E NÃO-SOLVENTE. LIBERAÇÃO DE ÁCIDO SALICÍLICO UTILIZANDO FILMES DE ACETATO DE CELULOSE EM SISTEMAS RESERVATÓRIO E MATRICIAL: EFEITO DO PLASTIFICANTE E NÃO-SOLVENTE. Rodrigo Cercená 1 *, Larissa Andreani 2, Márcia M. Meier

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: papel sintético, resíduo mineral, compósito INTRODUÇÃO

Resumo. Palavras-chave: papel sintético, resíduo mineral, compósito INTRODUÇÃO Resumo O papel sintético apresenta características superiores ao papel celulósico, como maior resistência ao rasgo, maior durabilidade além de poder ser molhado. Ideal para confecção de livros e documentos.

Leia mais

simeticona Medley Farmacêutica Ltda. 40 mg comprimido

simeticona Medley Farmacêutica Ltda. 40 mg comprimido simeticona Medley Farmacêutica Ltda. 40 mg comprimido simeticona Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Comprimidos de 40 mg: embalagens com 20 ou 200 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais

INFLUÊNCIA DA INCORPORAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE TIO 2 NA MORFOLOGIA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE COMPÓSITO POTENCIALMENTE BIODEGRADÁVEL

INFLUÊNCIA DA INCORPORAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE TIO 2 NA MORFOLOGIA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE COMPÓSITO POTENCIALMENTE BIODEGRADÁVEL INFLUÊNCIA DA INCORPORAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE TIO 2 NA MORFOLOGIA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE COMPÓSITO POTENCIALMENTE BIODEGRADÁVEL Flávio M. C. Fonseca 1, Patrícia S. O. Patrício. 2, Rodrigo L. Oréfice

Leia mais

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL PÓ DE ACIARIA MODIFICADO UTILIZADO EM PROCESSO DE DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL Thaís Gomes da Silva 1 Raquel Vieira Mambrini 2 PALAVRAS-CHAVE: pó de aciaria; corantes; adsorção; remediação ambiental. 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Suspensões Sólidas de Nimesulida em Hidróxidos Duplos Lamelares de Mg/Fe

Suspensões Sólidas de Nimesulida em Hidróxidos Duplos Lamelares de Mg/Fe Suspensões Sólidas de Nimesulida em Hidróxidos Duplos Lamelares de Mg/Fe Cleiber C. Morais 1 ; Giovanni B. Bevilaqua 2 ; Júlio Cesar O. Ribeiro 3 ; Renato Rosseto 4. * 1) Câmpus Anápolis de Ciências Exatas

Leia mais

LONIUM. brometo de otilônio. APRESENTAÇÃO Comprimidos revestidos de 40 mg. Caixas com 30 e 60 comprimidos

LONIUM. brometo de otilônio. APRESENTAÇÃO Comprimidos revestidos de 40 mg. Caixas com 30 e 60 comprimidos LONIUM brometo de otilônio APRESENTAÇÃO Comprimidos revestidos de 40 mg. Caixas com 30 e 60 comprimidos USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido revestido contém: 40 mg brometo de otilônio... 40

Leia mais

ENSAIOS DE LABORATÓRIO

ENSAIOS DE LABORATÓRIO Pós-Graduação em Engenharia Civil - UPE Mestrado em Engenharia Civil ENSAIOS DE LABORATÓRIO Profª Drª Kalinny Lafayette POLI/UPE ÍNDICE 1. Composição Gravimétrica 2. Beneficiamento 3. Peso Específico das

Leia mais

Física do Solo Danni Maisa da Silva

Física do Solo Danni Maisa da Silva Física do Solo Danni Maisa da Silva Aeração da zona radicular; Fluxo de vapor de água no solo; Movimento de componentes voláteis até a superfície ou até a água freática (van Lier, 2010) Ka é um dos parâmetros

Leia mais

COMPÓSITOS DE MATRIZ PDMS PREPARADOS COM TEOS POR IRRADIAÇÃO GAMA

COMPÓSITOS DE MATRIZ PDMS PREPARADOS COM TEOS POR IRRADIAÇÃO GAMA Encontro Nacional de Materiais e Estruturas Compósitas ENMEC2010 A. J. M. Ferreira (Editor) FEUP, Porto, 2010 COMPÓSITOS DE MATRIZ PDMS PREPARADOS COM TEOS POR IRRADIAÇÃO GAMA F.M.A. Margaça *, I.M. Miranda

Leia mais

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr.

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr. CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr. CROMATOGRAFIA Método usado para separar, identificar e quantificar componentes de uma mistura; Método físico-químico

Leia mais

Seminário de Farmacologia Absorção. Diellen Oliveira Gustavo Alcebíades Patrícia Matheos Raissa Batista

Seminário de Farmacologia Absorção. Diellen Oliveira Gustavo Alcebíades Patrícia Matheos Raissa Batista Seminário de Farmacologia Absorção Diellen Oliveira Gustavo Alcebíades Patrícia Matheos Raissa Batista Dose da droga administrada ABSORÇÃO Concentração da droga na circulação sistêmica AÇÃO DA DROGA Droga

Leia mais

MF-1050.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DERIVADOS DA CUMARINA, POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)

MF-1050.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DERIVADOS DA CUMARINA, POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) MF-1050.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DERIVADOS DA CUMARINA, POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 1249, de 01 fevereiro de 1988 Publicado no DOERJ

Leia mais

MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO

MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO Notas: Revisão aprovada pela Deliberação CECA nº 0102, de 04 de setembro de 1980. Publicada no DOERJ de 18 de setembro de 1980. 1. OBJETIVO

Leia mais

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva Recristalização Purificação da acetanilida por meio da recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva Introdução Cristalização é um processo pelo qual se obtém material puro.

Leia mais

13/04/2017. Instrumentação/Características. Extração por Soxhlet Soxhlet extraction. Automatizado ou Soxtec. Automatizado ou Soxtec

13/04/2017. Instrumentação/Características. Extração por Soxhlet Soxhlet extraction. Automatizado ou Soxtec. Automatizado ou Soxtec Instrumentação/Características Extração por Soxhlet Soxhlet extraction Extração com solvente resfriado Ausência de pressão Extração demorada (6 a 48h) Baixo poder de extração Grande volume extraído (diluição

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2018

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2018 OLIMPÍADA BRASILEIRA DE QUÍMICA 2018 FASE IV - PROVA EXPERIMENTAL EM VÍDEO PROCESSO SELETIVO PARA AS OLIMPÍADAS INTERNACIONAIS DE QUÍMICA Vídeo exibido em 25.01.2019, às 14h Nome: e-mail: Código: Caro

Leia mais

Bioequivalência Sistema de Classificação Biofarmacêutica Solubilidade Permeabilidade Dissolução Bioisenção. Profa. Dra. Sílvia Storpirtis FCF-USP

Bioequivalência Sistema de Classificação Biofarmacêutica Solubilidade Permeabilidade Dissolução Bioisenção. Profa. Dra. Sílvia Storpirtis FCF-USP Bioequivalência Sistema de Classificação Biofarmacêutica Solubilidade Permeabilidade Dissolução Bioisenção Profa. Dra. Sílvia Storpirtis FCF-USP BIOEQUIVALÊNCIA Concentração Plasmática (ng/ml) 1000 100

Leia mais

FATEC- Mecanização em agricultura de Precisão. Professora Mirian Maya Sakuno

FATEC- Mecanização em agricultura de Precisão. Professora Mirian Maya Sakuno FATEC Mecanização em agricultura de Precisão Professora Mirian Maya Sakuno Análise Gravimétrica Na análise gravimétrica, a massa de um produto é usada para calcular a quantidade do constituinte original

Leia mais