8º Encontro da ABCP Associação Brasileira de Ciência Política

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1 8º Encontro da ABCP Associação Brasileira de Ciência Política Área Temática: Eleições e Representação Política Competição Partidária e Estratégias Eleitorais nas eleições brasileiras de 2010 Maria Teresa Miceli Kerbauy Universidade Estadual Paulista - UNESP kerbauy@travelnet.com.br 1º a 04 de agosto de 2012 GRAMADO/RS

2 2 COMPETIÇÃO PARTIDÁRIA E ESTRATÉGIAS ELEITORAIS NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS DE 2010 Maria Teresa Miceli Kerbauy Esta comunicação analisa de que forma a priorização de uma estratégia aliancista nas eleições presidenciais brasileiras de 2010 produziu efeitos que devem interferir nas eleições municipais de 2012, quando os três maiores partidos (PT, PMDB, PSDB) devem buscar sua consolidação nacional. As eleições presidenciais de 2010 mantiveram algumas das características do sistema partidário brasileiro: alta fragmentação partidária, com 27 partidos concorrendo nas eleições proporcionais, competição polarizada nas eleições presidenciais entre PT e PSDB; disputas estaduais que apesar de se pautarem por interesses de grupos e lideranças políticas, repetiram o padrão de competição das eleições presidenciais e a realização de inúmeras coligações nas eleições proporcionais, de forma a possibilitar aos partidos minoritários conquistas de bancadas que garantissem cargos na máquina política. A priorização de uma estratégia aliancista, em 2010, que garantiu a eleição da presidente Dilma Rousseff e a sustentação do governo eleito no Congresso, produziu efeitos que devem interferir nas estratégias eleitorais partidárias de 2012, uma vez que as eleições municipais se colocam cada vez mais como condição para a estruturação nacional dos partidos. Em que pese á discussão sobre o papel que as eleições municipais desempenham no cenário político nacional- quer seja na sustentação de governos estaduais e federais, quer seja influindo nas eleições para governadores e presidente da República, quer apenas servindo exclusivamente para a discussão de interesses locais, nossa hipótese é de que a dinâmica política eleitoral nos municípios está articulada com as outras esferas da federação. Este artigo está estruturado da seguinte forma: na primeira parte recuperamos o debate bibliográfico sobre o papel da disputa eleitoral nos municípios, na segunda parte analisamos as eleições municipais de 2008 e o quadro partidário resultante desta disputa, em seguida serão apresentados os resultados das eleições majoritárias e proporcionais de 2010 procurando estabelecer comparação entre o quadro partidário que sai das eleições municipais de 2008, com o das eleições de Por fim detalharemos nosso argumento sobre a articulação entre os três níveis da disputa eleitoral no Brasil.

3 3 Os Partidos na Arena Eleitoral Grande parte da literatura sobre o tema considera que o efeito desarticulador da Federação, em combinação com as regras eleitorais e a organização partidária aponta para o desprestígio da função coordenadora exercida pelos partidos políticos, elevando o grau de personalismo político especialmente na esfera municipal, fazendo ressaltar a atuação do prefeito como o maior detentor do poder local, responsável por individualizar a negociação política e desconsiderar totalmente o papel da organização partidária. Nesta perspectiva as disputas locais se moveriam por temas de interesse local, não levando em conta os partidos políticos e nem o que acontece na esfera nacional. Existem vários argumentos disponíveis na literatura sobre o papel dos partidos políticos na arena eleitoral, especialmente, sobre o comportamento eleitoral nas eleições municipais, levando a um consenso sobre a falta de articulação entre os diversos níveis da disputa eleitoral. A alta fragmentação do nosso sistema partidário (Ames, 2003; Mainwaring, 2001; Lima Junior, 1993) e o elevado índice de indisciplina partidária contribuiriam para o enfraquecimento dos partidos e a elevado grau de personalismo político, prevalecendo partidos do tipo catch-all, descentralizados, comparativamente indisciplinados e comparativamente individualistas (Mainwaring,1999, p.5). A vitória dos candidatos dar-se-ia muito mais em função da força ou da fraqueza dos candidatos do que da influência dos partidos. Os municípios seriam os exemplos mais extremados dessa situação, ao exagerarem a orientação individualista e fisiológica desempenhada pelos prefeitos e vereadores, em detrimento da força dos partidos políticos na arena eleitoral. Para Abrucio (1997, p.147) o executivo estadual desempenha papel relevante nos alinhamentos feitos visando à disputa eleitoral municipal, na qual os grupos se dividem em oposição e situação em relação ao governo local. O aumento do poderio dos Estados e de seus governadores estaria relacionado à vigência de um sistema ultrapresidencialista nos estados e aos padrões hegemônicos da carreira política brasileira cuja reprodução dá-se pela lealdade ás bases locais e pela obtenção de cargos executivos no plano subnacional ou então daqueles no nível nacional que possam trazer recursos aos distritos dos políticos. Alguns autores trabalharam as evidências da articulação do sistema de partidos no Brasil. Lima Junior (1983) e Lavareda (1991) procuraram discutir este processo para o período de 1945 a 1965, mas só recentemente o tema da estruturação da disputa eleitoral passou a fazer parte do debate sobre o sistema partidário e eleitoral brasileiro.

4 4 Carneiro e Almeida apresentam uma contribuição importante para a análise da articulação das disputas eleitorais nos diversos níveis. Apesar de concordarem com a literatura especializada que aponta o caráter descentralizado do sistema de partidos, a importância da disputa política no nível subnacional e, especialmente, a contenda eleitoral nos estados para a definição de suas feições estas características não levam necessariamente à desconexão entre os diferentes níveis do sistema e que as disputas locais sejam sempre moldadas de forma indiossincrática (2008, p.405). A articulação do sistema partidário eleitoral local, no Brasil, para estes autores tem como referencia três instituições: as regras que presidem a formação e a organização da esfera municipal de governo de acordo com as regras da federação, o tipo de competição e as características da representação política, a organização dos partidos. Estas três instituições funcionariam como sistemas de incentivos para o comportamento de partidos, políticos e eleitores, facilitando ou dificultando a articulação do sistema partidário eleitoral, nos três níveis da Federação. (Carneiro e Almeida, 2008, p.406). As regras que presidem a formação e a organização da esfera municipal de governo são fundamentais para se entender a competição política local. A Constituição de 1988 transformou os municípios em entes federativos, com autonomia política, administrativa, legislativa e financeira, adquirindo novas competências e atribuições. Acrescentando a este novo perfil dos municípios brasileiros a descentralização política e financeira teremos um quadro que segundo os autores citados se constitui num estímulo à desconexão entre a competição política local e aquela que ocorre (2008, p.406), nas eleições estaduais e nacionais 1. O sistema representativo brasileiro possui regras eleitorais e ciclos eleitorais que tem consequências sobre o sistema partidário eleitoral. As regras eleitorais estabelecem três sistemas diferentes de votação: o majoritário de um turno para prefeitos de cidades com menos de 200 mil habitantes e para senadores; o majoritário de dois turnos para prefeitos de cidades com mais de 200 mil habitantes, governadores e presidentes da República e proporcional de lista aberta para eleger vereadores, deputados estaduais e federais. Todos estes processos funcionam sem vinculação de voto. Com relação aos ciclos eleitorais existe coincidência entre as eleições presidenciais e para o governo dos estados, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas. As eleições para o Executivo e o Legislativo Municipal acontecem num outro momento. 1 Para Habers (2010) um das principais causas da desnacionalização do sistema de partidos na América Latina foi a descentralização política e fiscal dos Estados e a ausência de clivagens homogeneizadoras da população.

5 5 No sistema partidário brasileiro, há, portanto, um claro problema de coordenação decorrente do incentivo à competição intrapartidária produzido pelo sistema eleitoral, que combina fórmula proporcional e lista aberta com voto categórico em distritos de magnitude elevada. Em função disso, os partidos lidam não apenas com a competição interpartidária (ou intercoligações) mas também com uma forte competição intrapartidária. A visibilidade do político diante dos eleitores é decisiva na definição das chances de obter uma boa posição nas listas partidárias e, consequentemente, o mandato (CARNEIRO e ALMEIDA, 2008, p.407) Ao desafio da coordenação das disputas políticas acrescenta-se a não coincidência das disputas locais com as estaduais e federais. Para estes autores o subsistema majoritário organiza o proporcional e na medida em que o sistema partidário articula a competição eleitoral nas três esferas da federação, o sistema partidário nacional apresenta indícios de vertebração. Finalmente a Lei Orgânica dos Partidos permite a organização dos partidos em diretórios municipais, estaduais e nacional, dando liberdade para se organizarem internamente, o que para Marinwaring (1999, p ) teria um efeito descentralizador com a presença de políticos locais e estaduais nas decisões dos diretórios nacionais. Para Carneiro e Almeida (2008, p.408) o fato de existirem representações de um nível, nas outras instâncias superiores permite o estabelecimento de conexões por dentro do partido. Estas conexões não garantem a coordenação entre pleitos, mas podem facilitá-la ao criar arenas institucionais de negociação. As regras informais e pouco institucionalizadas no que diz respeito á organização partidária, como por ex. a utilização das comissões provisórias municipais e estaduais, é entendida como estratégia deliberada da direção partidária para o controle desta sobre as decisões do partido. (Guarnieri, 2011). Portanto a hipótese de que é possível o alinhamento de estratégias partidárias nos diversos pleitos e que o desempenho de um partido em uma determinada eleição tenha efeito sobre o desempenho deste mesmo partido na eleição seguinte, mesmo que seja um ciclo diferente, encontra evidências empíricas ao compararmos o desempenho eleitoral dos nove maiores partidos nas eleições de 2008 (municipal) com o de 2010 (nacional e estadual). A competição partidária nas eleições de 2008 O argumento de que o subsistema majoritário organiza o proporcional Carneiro e Almeida (2008) orientando o sistema partidário para uma maior estabilidade e articulando a competição nos três níveis da federação, pode ser observado a partir das eleições municipais de 2008, completando um processo que vinha se delineando desde 1994, quando as eleições presidenciais começaram a organizar e estruturar as outras disputas.

6 6 As eleições de 2008 contaram com 27 partidos concorrentes; desses, quatro (PCB, PCO, PSOL e PSTU) não conseguiram eleger nenhum candidato, embora o PCB tenha apresentado 40 candidatos, o PCO nove, o PSOL 280 e o PSTU 34. Nove partidos elegeram o maior número de representantes, conforme mostra os dados comparativos do quadro 1, totalizando cargos distribuídos por 90,9% dos municípios brasileiros. Quadro 1. Prefeitos eleitos por partido em 2004 e 2008 PARTIDOS 2004 % 2008 % Variação de 2004 a 2008 PMDB , ,6-0,92 PSDB , ,2-11,25 PT 391 7, ,1 44,3 PP 529 9, ,0 5,3 DEM , ,9-25,8 PTB 377 6, ,4 8,8 PR 444 8, ,9-13,7 PDT 311 5, ,3 12,5 PSB 214 3, ,6 47,4 Sub-Total , ,9 0,4 Outros 526 9, ,1-4,2 Total Fonte: Tribunal Superior Eleitoral Apesar de o PMDB ter sido o partido com o maior número de prefeitos eleitos, 1200, com 28,8 milhões de eleitores, foi o PT quem mais cresceu nesta eleição, ao conquistar 170 novas prefeituras, ao lado do PSB que aumentou em 99 o número de representantes eleitos para o Executivo municipal. O DEM foi o partido que sofreu a maior derrota, ao perder 177 prefeituras anteriormente conquistadas. Os dados do Quadro 1 mostram também que PMDB, PSDB e PT as três maiores forças partidárias do país conquistaram prefeituras, número maior do que a soma de prefeituras conquistadas pelos outros seis partidos mais expressivos (2.508 prefeituras). A análise destes dados deve levar em conta o tamanho dos municípios e a questão regional. Devido ao grande número de municípios com até habitantes (5298), nem sempre o maior número de prefeituras conquistadas por um partido corresponde a um elevado número de eleitores ou a um significativo orçamento municipal. È o caso, por exemplo, do PP e do PR para os quais o número expressivo de prefeituras conquistadas não resultou num grande montante orçamentário nem em um número significativo de eleitores, mas possibilitou estar na coligação vencedora de 2010, e conquistar um número expressivo de cadeiras nos Legislativos.

7 7 Na verdade, o grande embate eleitoral, nesta eleição se deu nas 26 capitais e nos 53 municípios com mais de habitantes, que fazem diferença tanto em número de eleitores quanto no valor do orçamento. Neste caso, a vitória do DEM, em São Paulo, teve significado especial, pelo tamanho do eleitorado e pelo orçamento conquistado. 2 O PMDB venceu em seis capitais, duas já no primeiro turno (Goiânia e Campo Grande). Mas as vitórias alcançadas no segundo turno, em cidades como o Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis, colocaram a legenda em situação estrategicamente privilegiada, fazendo valer sua capilaridade e o fato de ser uma poderosa federação de líderes regionais. O PT alcançou seis vitórias logo no primeiro turno (Fortaleza, Palmas, Porto Velho, Recife, Rio Branco e Vitória), mas perdeu em todas as capitais onde concorreu no segundo turno. O desempenho dos partidos que compõem a base partidária do governo mostrou a conquista de 18 prefeituras de capitais: Manaus (PTB), Macapá (PDT), Salvador (PMDB), Belém (PTB), Rio de Janeiro (PMDB), Florianópolis (PMDB), Rio Branco (PT), Maceió (PP), Fortaleza (PT), Recife (PT), Porto Velho (PT), Boa Vista (PSB), Aracaju (PCdoB), João Pessoa (PSB), Palmas (PT), Goiânia (PMDB), Campo Grande (PMDB) e Vitória (PT). A oposição venceu em apenas sete capitais, as quais incluem, no entanto, alguns dos maiores colégios eleitorais do país: São Paulo (DEM), Porto Alegre (PMDB), Curitiba (PSDB), Cuiabá (PSDB), São Luís (PSDB), Teresina (PSDB) e Natal (PV) 3. Estes dados apontam para combinações diferenciadas resultantes de padrões de negociações e acomodações de interesses específicos dos partidos e das elites locais, mas que se estruturam de acordo com a lógica da competição nacional. A questão regional também é uma importante variável na análise da competição eleitoral e de como as elites políticas articulam suas estratégias eleitorais nos diferentes níveis de competição. Apesar de, no cômputo geral, o PT ter sido o terceiro partido com o maior número de prefeitos eleitos em 2008, notam-se diferenças significativas entre uma região e outra. O PT é o terceiro partido que mais elegeu prefeitos no Sudeste e no Sul. No Norte, é o segundo; no Nordeste, o quinto, atrás do PTB e do DEM. No Centrooeste também é o quinto, empatado com o DEM e atrás do PP e do PR. 2 A criação do Partido Social Democrático (PSD), pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, em 2010, mudou um pouco o quadro da disputa partidária municipal para Apesar de o PMDB ser aliado do então governo de Porto Alegre, a reeleição de José Fogaça representa uma vitória da oposição ao governo federal. O mesmo fato pode ser observado com a eleição de Micarla Souza, do PV, em Natal, vitória que desagradou o governo federal. A vitória de Márcio Lacerda do PSB em Belo Horizonte é politicamente neutra, pois o candidato foi apoiado pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito Fernando Pimentel (PT).

8 8 Apesar do PSDB ser o segundo partido que elegeu mais prefeitos (790), foi o quarto partido que mais elegeu prefeitos no Norte, o segundo no Nordeste, o primeiro no Sudeste, o terceiro no Centro-oeste e o quarto no Sul, atrás do PP, do PT e do PDT. O PMDB elegeu 1200 prefeitos sendo o partido que mais elegeu executivos em todas as regiões,exceto no sudeste. A votação para o cargo majoritário municipal repete o desempenho dos três maiores partidos, PMDB, PSDB e PT, nas eleições majoritárias estaduais e federal É interessante observar, ainda, que os nove partidos elegeram 88,0% dos prefeitos nas regiões Nordeste e Sudeste (onde se concentram os maiores eleitorados do Brasil), 92% dos prefeitos no Norte, 93% no Centro-oeste e 96,7% no Sul, o que nos permite concluir que há diferenças organizacionais nos partidos entre uma região e outra, assim como características específicas no comportamento eleitoral das populações de cada região. A análise dos dados, do quadro 2 sobre a votação obtida pelos vereadores de cada partido na eleição de 2008 sinaliza para a importância da organização partidária para as eleições proporcionais locais. Quadro 2. Vereadores eleitos por partidos 2004/2008 Variação de 2004 a 2004 % 2008 % PARTIDOS 2008 PMDB , ,3 14 PSDB , ,3-11 PT , ,0 12,7 PP , ,9-20,5 DEM , ,3-20,5 PTB , ,6-6,2 PR , ,8-6,8 PDT , ,8 7,9 PSB , ,7 62,9 Sub-Total , ,6 0,1 Outros , ,4-0,5 TOTAL Fonte: TSE O PMDB, o partido que mais elegeu vereadores, aumentou o número de eleitos em 2,0%, nas eleições de O PT e o PSB aumentaram, também, suas representações nas Câmaras Municipais. Os outros seis partidos viram reduzir-se o número de seus representantes na câmara de vereadores. No entanto, esses nove partidos elegeram 81% dos candidatos à vereança e os outros partidos 18%. Embora esse índice seja menor do que o contabilizado na eleição para prefeito, pode-se inferir que são os pequenos partidos aqueles que têm maiores chances de eleger candidatos no pleito para o legislativo municipal. As coligações partidárias exerceriam papel importante neste processo, dando aos pequenos partidos as condições

9 9 necessárias para competir eleitoralmente, apesar da aparente fragilidade organizacional dos pequenos partidos nos municípios. As desigualdades regionais também se fazem notar nas eleições para o Legislativo Municipal. Apesar das diferenças entre a votação partidária para vereadores em relação à de prefeitos, os dados confirmam o PMDB como o partido vencedor das eleições municipais de 2008, assim como o que mais elegeu vereadores em todo país (8478), exceto no sudeste. O PSDB, apesar de um menor número de vereadores eleitos no norte e no centro oeste, foi o segundo partido que mais elegeu vereadores (5893). O PP foi o terceiro com 5124 vereadores eleitos, o DEM foi o quarto com 4810 vereadores eleitos e o PT o quinto com Aparentemente, o PMDB e o PSDB têm sólidas bases partidárias municipais que lhes permitem também conquistar votos expressivos para os cargos de vereadores. A capilaridade municipal pode garantir vantagem competitiva a esses partidos, nas disputas majoritárias. O que há de diferente nas eleições proporcionais locais é a forte competitividade entre o PT, o PP, o DEM, o PTB, o PR, o PDT e o PSB. Neste nível, é possível perceber com maior clareza as diferenças entre os partidos, de uma região para outra. O desempenho do PT oscila entre o segundo lugar no Norte, o terceiro no Sudeste e no Sul, o sexto no Nordeste e o quarto no Centro-oeste. O desempenho dos outros seis partidos também apresenta fortes diferenças de uma região para outra cujas causas deveriam ser melhor investigadas. Os dados consolidados da votação obtida pelos nove partidos na eleição para vereadores em 2008 (81,5%) sugerem que é maior a competição entre estes partidos, mas que também há um bom espaço para as pequenas legendas que, ao se coligarem com os grandes partidos, oferecem aos parceiros muitos votos, apoio logístico, apoio organizacional e alguns minutos a mais no horário eleitoral gratuito. O alto número de partidos (27) que competiram na eleição de 2008 sugere a forte fragmentação do sistema partidário brasileiro. No entanto, os números expressivos de votos obtidos por partidos como o PMDB, o PSDB e o PT nessas eleições, indicam a consolidação destes partidos em todo o território nacional. E a análise da série histórica das eleições municipais desde 1996 dá sustentação a essa afirmação. Não há dúvida de que os outros seis partidos formam um sólido bloco competitivo, que entram na composição das coligações dos blocos políticos que dividem a política nacional, apesar de carregarem características regionais e locais que interferem fortemente na arena eleitoral, definindo estratégias eleitorais nas eleições para os governos estaduais e municipais Neste sentido, as pequenas legendas, mantidas no sistema partidário brasileiro, garantiriam um suporte a mais para as grandes legendas e lhes permitiram dar conta das diferenças regionais e locais e de suas dificuldades organizacionais.

10 10 Apesar das eleições municipais serem descasadas e operarem com interesses diversos, dos outros níveis da federação, é possível apontar para um reordenamento do sistema partidário brasileiro e para um alinhamento das estratégias partidárias nos diversos pleitos, com alianças diversificadas que garantem a hegemonia partidária da clivagem nacional. A mesma lógica ocorre nas eleições proporcionais, que apesar da forte fragmentação partidária observada na votação para as Assembleias Legislativas, incluindo as Câmaras Municipais, existe um movimento que aponta para a estabilidade do multipartidarismo, no Brasil, onde o número de partidos efetivos em torno do sistema está se consolidando. As eleições de 2008, apesar da variação observada na votação partidária (entre um município e outro, e mesmo entre regiões) e independentemente de variáveis específicas como características demográficas, socioeconômicas ou a existência de mandonismos ou de políticas públicas que afetem particularmente uma região, apontaram para a existência de partidos políticos estruturados nacionalmente, que transformaram suas vitórias eleitorais em negociações políticas na disputa presidencial de As Eleições de 2010 Em 2010, 135 milhões de eleitores brasileiros foram às urnas para elegerem o Presidente da República, 27 Governadores, representantes na Câmara dos Deputados e no Senado e nas Assembleias Estaduais e no Distrito Federal. Disputaram as eleições presidenciais nove candidatos 4, mas a competição se deu efetivamente entre Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Mariana Silva (PV), sendo os dois primeiros os competidores do segundo turno 5. Quadro 3. Resultado das Eleições Presidenciais Brasileiras, 2010 Candidatos 1º Turno 2º Turno Votos Válidos % Votos Válidos % Dilma Roussef-PT , ,05 José Serra-PSDB , ,95 Marina Silva-PV ,33 Outros candidatos ,15 Abstenção 18,12 21,5 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 4 Seis candidatos pertenciam a pequenos partidos de esquerda PSOL, PSTU, PCO, PSB e de direita PSDC,PRTB cuja estratégia foi ocupar o tempo de televisão em rede nacional, de forma a promover o partido nas competições proporcionais. Este grupo obteve 1,15% do total dos votos, na eleição presidencial. 5 Nas eleições presidenciais de 2010 o PT esteve coligado com o PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB,PTN,PSC,PTC. Da coligação do PSDB participaram: DEM, PPS, PTB, PMN, PTdoB.

11 11 A vitória de Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil do governo Lula, se deu em larga medida por ter sido a candidata escolhida e apoiada por Lula, figura carismática de maior apoio popular da história do país. Os altos níveis de aprovação de do governo Lula foram fundamentais para a eleição da candidata Dilma, apesar da forte competição regional que se estabeleceu. O candidato José Serra venceu em 11 estados da federação, no segundo turno, mas a vitória de Dilma Rousseff nos estados do nordeste, com 10,5 milhões de votos a mais que seu oponente, foi determinante para a sua eleição. No entanto o mais importante acontecimento desta eleição foi a polarização da disputa presidencial, pela quinta vez, entre PT e PSDB, confirmando a definição de uma clivagem que, desde 1994, dá contornos bipartidaristas à política de nível nacional num cenário de múltiplos partidos (Meneguello, 2010, p.6), onde o espaço para candidaturas alternativas, apesar de existirem, fica condicionado à preferência dominante dos dois blocos partidários e ao fato de que PT e PSDB são os únicos partidos de relevo a lançar candidatos em todas as eleições (Limongi e Cortez, 2010, p.24). Os outros partidos sem condições de apresentarem candidatos, quer pelo alto custo financeiro ou falta de organização partidária adequada nos estados e municípios, estabelecem estratégias de coordenação que os levaram a se incorporarem à disputa presidencial, coligados a um dos blocos partidários dominantes, PT ou PSDB. A estratégia destes dois partidos começou a ser definida em 1994, quando houve um número menor de candidaturas e um número maior de coligações com forte componente regional. O PMDB é o único partido que tem uma estrutura nacional o que lhe permite competir em número de votos com os dois grandes blocos, apesar de desde 1994 não ter apresentado candidatos à eleição presidencial, tem presença marcante nas eleições para os executivos estaduais e obtendo o maior número de prefeituras desde a eleição de Para Limongi e Cortez a polarização da disputa presidencial foi transplantada aos estados. PT e PSDB também são os mais fortes contendores nas eleições para governador. Recebem mais votos e controlam mais governos do que os demais. Quando não estão presentes, são representados por seus aliados históricos, PSB e DEM respectivamente,ou por uma aliança circunstancial com o PMDB (2010, p.30). Desta forma os estados reproduziram o quadro de coalizões das eleições presidenciais, com apenas seis partidos vencedores. Quadro 4. Distribuição dos Partidos nas Eleições para Governador PMDB DEM PSDB PT PSB PMN Total Fonte; Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

12 12 Desde 2006 os resultados eleitorais da disputa para presidente da República vinham apontando para a polarização entre PT- PSDB, mas é em 2010 que este quadro se consolida, repercutido de forma significativa nas eleições para governador. Deve-se ressaltar que o PMDB é o único partido que tem uma votação nacional que compete com os dois outros partidos, mas que não tem autonomia, sempre lançando candidatos alinhados com um dos blocos em disputa. O PSB tem votação claramente regional, sendo que sua maior força eleitoral encontra-se no nordeste, assim como a do DEM. Os demais partidos se tornaram meros coadjuvantes nas disputas estaduais, sem chance de obter votações expressivas. Nas eleições para o Senado que também são majoritárias, apesar de quatro partidos terem as maiores votações: PT, PMDB, PSDB, e DEM, a fragmentação partidária também é significativa, com a presença de 15 partidos, refletindo uma lógica de competição, onde as diferenças regionais na composição partidária são importantes. Quadro 5. Partidos que mais elegeram Senadores em 2010 Numero de Partidos Votação % Senadores Eleitos PT ,39 11 PSDB ,54 5 PMDB ,52 16 PP ,19 4 PSB ,38 3 DEM ,97 2 PR ,61 3 PDT ,47 2 PSOL ,89 2 Outros , Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) A coordenação das estratégias partidárias para eleições majoritárias, que implicou na simplificação do quadro partidário nas eleições para presidente e governador, não se reproduz nas eleições proporcionais que continua mantendo sua alta fragmentação. De acordo com Meneguello (2010, p.24) a fragmentação dos partidos brasileiros pode ser considerada um componente do sistema e não um obstáculo e que

13 13 as preferências do eleitor- que é o que importa- se acomodam através de lógicas distintas à luz dos grandes blocos políticos constituídos nos níveis nacional e estadual. Nas eleições de 2010, 27 partidos obtiveram representação na Câmara dos Deputados, sendo que apenas nove partidos receberam votação mais expressiva, totalizando 83,5% dos deputados eleitos, como se pode notar pelo quadro a seguir. Quadro 6. Partidos mais votados para Deputados Federais Partidos Números % PT 88 17,2 PMDB 79 15,4 PSDB 53 10,3 DEM 43 8,4 PP 41 8,0 PR 41 8,0 PSB 34 6,6 PDT 28 5,5 PTB 21 4,1 Outros 85 16,5 TOTAL ,0 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Na eleição para as Assembleias Estaduais dos 27 partidos existentes, 25 conseguiram eleger representantes. Os únicos que não obtiveram representação foram dois pequenos partidos de esquerda: PCO e PSTU. A representação estadual dos nove maiores partidos é a mesma da Câmara Federal, mas deve-se observar que elegem uma porcentagem menor de deputados, 61,1%, conforme se pode observar pelo quadro a seguir: Quadro 7. Partidos mais Votados para Deputados Estaduais.2010 Partidos Números % PT ,0 PMDB ,8 PSDB ,7 DEM 76 7,1 PDT 76 7,1 PSB 73 6,9 PR 53 5,0 PP 48 4,5 PTB 47 4,4 Outros ,5 Total ,0 Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

14 14 Kinzo e Braga (2007) estudando as competições estaduais já apontavam para o aprofundamento do multipartidarismo nas eleições estaduais, em decorrência da representação proporcional, concluindo que as coligações parlamentares assumiram um papel central na definição dos quadros partidários estaduais, possibilitando assim um fortalecimento das pequenas agremiações. O que se pode observar é que existem duas lógicas distintas de competição: uma majoritária onde poucos partidos participam dos arranjos políticos e outra onde a disputa proporcional para as Assembleias Legislativas produz uma alta fragmentação de forma a proporcionar coalizões eleitorais que permitam a formação de maiorias parlamentares. Apesar da disputa polarizada nas eleições para presidente, as eleições para o executivo estadual e principalmente para os legislativos apontam para o sucesso das estratégias partidárias nestas disputas, que se repetem nas eleições majoritárias e proporcionais municipais. Os mesmo partidos estão competindo e elegendo candidatos em número significativo nos vários níveis de disputas eleitorais e tipo de distritos. O lançamento em março de 2011, pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de um novo partido, Partido Social Democrático (PSD), alterou este quadro de estabilidade. O resultado das eleições municipais de 2012 será fundamental para conhecermos o significado desta alteração. ************** As estratégias eleitorais que vem sendo apontadas pela literatura recente, no Brasil, onde a polarização PT- PSDB repercute e organiza as eleições nos outros níveis da federação encontram fortes evidencias nas articulações destes dois partidos, e do PMDB participante fundamental da aliança vitoriosa de 2010, para as eleições municipais de Para manter a aliança que sustenta a coalizão do governo federal, o PT não deve apresentar candidatos próprios em 10 (dez) das 26 capitais do país e assim contornar os possíveis conflitos com as siglas que compõem a coalizão governamental. Esta decisão abre espaço para que o PT vete candidaturas próprias onde partidos aliados exigem apoio como condição para se coligar com o PT. Para fazer valer esta decisão a Executiva Nacional do partido editou uma resolução que exige que candidaturas em cidades com mais de 200 mil habitantes sejam homologadas pela cúpula do partido, tirando dos diretórios municipais a decisão final sobre as candidaturas locais. Esta medida visa manter o PMDB na coligação, mas principalmente atrair o PSB, para uma aliança com o PT, nas eleições municipais. O objetivo principal desta estratégia é levar os socialistas para a coligação de apoio ao candidato petista em São

15 15 Paulo, Fernando Haddad, estado fundamental para o projeto das eleições presidenciais de O PSDB por sua vez procura, em São Paulo, formar um arco de alianças, para o seu candidato José Serra que garanta não apenas um maior espaço eleitoral, mas também a coligação para a eleição de Independente dos limites desta estratégia, o que importa constatar é que a polarização entre PT e PSDB foi transplantada para as eleições municipais, especialmente para a disputa em São Paulo, berço dos dois partidos. As barganhas em curso para as eleições municipais de 2012 indicam que há um processo de estruturação da arena eleitoral, onde os partidos competem para obter o maior número de votos e conquistar o maior número de prefeituras e assim se colocarem como atores importantes nas negociações políticas para as eleições de No limite as estratégias eleitorais e a forma como os arranjos nacionais são transplantados para os arranjos locais e regionais apontam para a acomodação do sistema partidário, nas eleições majoritárias e proporcionais.

16 16 Referências ABRUCIO, F. L; Samuels, D.A nova política dos governadores. Lua Nova. São Paulo, n.40-41, Aug.1997, p ABRUCIO, F. L. Os barões da federação. Lua Nova, n. 33, 1998, p BRAGA, M. do S. Dinâmica de coordenação eleitoral em regime presidencialista e federativo: determinantes e consequências das coligações partidárias no Brasil. In: SOARES, G. A. D. e RENNÓ, L. R. (Org.). Reforma Política. Lições da História Recente. Rio de Janeiro: FGV, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 14.ed., Rio de Janeiro: DP & A Editora, 2003 (Atualizada pelo EC 40). CAREY, J.M e SHUGART, M.S. Incentives to Cultivate a Personal Vote: A Rank Ordering of Electoral Formulas. Electoral Studies, Vol.14, p CARNEIRO, L. P. e ALMEIDA, M. H. T. Definindo arena política local: sistemas partidários municipais na federação brasileira. Dados, Rio de Janeiro,v.51, n.2, 2008, p FIGUEIREDO, Argelina; LIMONGI, Fernando. Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV, GUARNIERI, FERNANDO. A força dos partidos fracos, Dados, Rio de Janeiro, v.54, n.1, HABERS,IMKE. Decentralization and the Development of Nationalized Party Systems in New Democracies. Comparatives Political Studies, 2010, 43 (5), p KINZO, Maria d Alva e Braga. M.doSocorro.S, Sistema Eleitoral, competição partidária e representação parlamentar nos legislativos estaduais, in KINZO e BRAGA (Org.). Eleitores e Representação Partidária no Brasil, Humanitas/Fapesp, KERBAUY, Maria Teresa M. A morte dos coronéis: política interiorana e poder local. Araraquara: Laboratório Editorial/Unesp, KERBAUY, Maria Teresa M. As Câmaras Municipais Brasileiras: perfil de carreira e percepção sobre o processo decisório local. Opinião Pública, Campinas, v.2, p , KERBAUY, Maria Teresa M. Legislativo Municipal, Partidos e Negociações Políticas. 6º Encontro da ABCP, 29/07 a 01/08/2008. Campinas, São Paulo KERBAUY, Maria Teresa M. As Eleições Municipais de 2008: Federações Partidárias ou Partidos Nacionais. Perspectiva-Revista de Ciências Sociais, São Paulo,v.35, p.15-34, LAVAREDA, J. A. A democracia nas urnas: o processo partidário eleitoral brasileiro. Rio de Janeiro: Rio Fundo, 1991.

17 17 LIMA Junior, Olavo Brasil de. Os partidos políticos brasileiros: a experiência federal e regional ( ). Rio de Janeiro: Graal, LIMONGI, Fernando e CORTEZ, Rafael. As eleições de 2010 e o quadro partidário, Novos Estudos/ CEBRAP, n 88, p.21-38, MAINWARING, SCOTT.P. Rethinking Party Sistems in the Third Wave of Democratization. The case of Brazil. Stanford, Stanford University Press, MAINWARING, Scott. P. Sistemas partidários em novas democracias. O caso do Brasil. Rio de Janeiro: FGV/Mercado Aberto, MENEGUELO, R. Partidos e governo no Brasil contemporâneo ( ). São Paulo: Paz e Terra, MENEGUELLO, R. Las eleciones de 2010 y lós rumbos del sistema de partidos brasileño. Política nacional, fragmentación y lógica de coaliciones. In SAÉZ, M. e TAGINA, M.L. (Org). América Latina: Política y eleciones del bicentenário ( ). Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, Madri, v.209, p , 2011 NICOLAU, Jairo e PEIXOTO, Vitor. Uma disputa em três tempos: uma análise das Bases Municipais das Eleições Presidenciais de XXXI Encontro Anual da Anpocs, 22 a 26 de outubro de 2007, Caxambu, MG. PANEBIANCO, A. Modelos de Partidos. Madri: Alianza Editorial, PEREIRA, Carlos & RENNO, Lucio. O que é que o reeleito tem? Dinâmicas políticoinstitucionais locais e nacionais nas eleições de 1998 para a Câmara dos Deputados. Dados, v.44, n.2, Rio de Janeiro: 2001, p SANTOS, Fabiano (Org.). O poder Legislativo nos estados: diversidade e convergência. Rio de Janeiro: FGV, SOARES, G. A. O. e TERRON, S. L. Dois Lulas: a geografia da reeleição (explorando conceitos, métodos e técnicas de análise geoespacial). Opinião Pública, Campinas, v. 14, n. 2, p

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