UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROJETO RONDON 2010 CONJUNTO B. Oficina de Gestão Pública e Plano Diretor

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1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROJETO RONDON 2010 CONJUNTO B Oficina de Gestão Pública e Plano Diretor

2 Gestão Pública e Plano Diretor Ary Ney Chaicoski Junior harry-ney@hotmail.com Renata Noronha Cossio re.cossio@gmail.com rondontaquarana.wordpress.com

3 Objetivos da Oficina Capacitar o público alvo a planejar e gerir de forma justa, crítica e pró-ativa as relações entre agentes modificadores do espaço, espaço construído e espaço natural. Desenvolver instrumentos de auto-atualização permanente. Capacitar para a geração de mais multiplicadores. Desenvolver senso de pertencimento e apropriação das questões abordadas no contexto de cidadão do município.

4 Legislação Ambiental É o conjunto de normas jurídicas que se destinam a disciplinar a atividade humana, para torná-la compatível com a proteção do meio ambiente. No Brasil, as leis voltadas para a conservação ambiental começaram a ser votadas a partir de 1981, com a lei que criou a Política Nacional do Meio Ambiente. Posteriormente, novas leis foram promulgadas, vindo a formar um sistema bastante completo de proteção ambiental.

5 As leis proíbem a caça de animais silvestres, com algumas exceções, a pesca fora de temporada, a comercialização de animais silvestres, a manutenção em cativeiro desses animais por particulares (com algumas exceções), regulam a extração de madeiras nobres, o corte de árvores nativas, a exploração de minas que possam afetar o meio, a conservação de uma parte da vegetação nativa nas propriedades particulares e a criação de animais em cativeiro.

6 A BOA LEGISLAÇÃO BROTA E SE DESENVOLVE DO SEIO DA SOCIEDADE

7 Breve Histórico Mundial

8 Década de 60 Socialização da questão ambiental. 1962: Publicação do livro Primavera Silenciosa, por Rachel Carson; 1968: Formação do Clube de Roma: Grupo multisetorial; Estudar os fundamentos da crise.

9 Década de : Publicação do Relatório Limites do Crescimento Limites dos recursos do planeta; Proposta do crescimento zero. 1972: Conferência de Estocolmo Questão ambiental levada em âmbito internacional; Declaração de Estocolmo.

10 Década de : Reunião pós 10 anos de Estocolmo Formação da Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento; Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente; Ações realizadas pela Comissão: 1985: Convenção de Viena; 1987: Tratado de Montreal; 1987: Publicação do relatório Nosso Futuro Comum. Definição de desenvolvimento sustentável.

11 Década de : É convocada uma nova conferência da ONU; 1992: Rio 92. Agenda 21; Declaração do Rio; Declaração de Princípios sobre Florestas; Convenção sobre Diversidade Biológica; Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas.

12 1997: Protocolo de Kyoto Temática abordada: Aquecimento global; Definir padrões de emissão para os anos de 2008 a 2012; Países do Anexo I, reduzir em 5,2% suas emissões em relação ao ano de 1990.

13 Anos 2000 Cúpula Mundial Sobre o Desenvolvimento Sustentável Discutir os desafios ambientais do planeta; Avaliar os avanços alcançados; Propor novas alternativas. COP 15: Copenhagen (dez 2009) Objetivos: Novo acordo para padrões de emissão pós-2012; Maior adesão dos países desenvolvidos; Ações efetivas dos países em desenvolvimento.

14

15 Breve Histórico Brasileiro

16 Grupos preservacionistas nascem nos anos : União Protetora do Ambiente Natural (UPAN); 1958: Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN) Conservador, busca preservar fauna e flora 1966: Campanha pela Defesa e Desenvolvimento da Amazônia (CNNDA) Mobilizar a sociedade diante da Amazonia

17 1972: Conferência de Estocolmo - Brasil tem papel de destaque na luta pelo desenvolvimento; Declaração de Estocolmo; Efeitos imediatos. 1973: Criação da Secretária Especial do Meio Ambiente SEMA Uso racional dos recursos naturais e conservação do meio-ambiente

18 Década de 80 Movimento ambiental duas vertentes: Limites do aparato jurídico; Falta de disseminação da problemática ambiental. Primeiras legislações ambientais. Lei nº 6.938/81: Política Nacional do Meio Ambiente; Lei nº 7.347/85: que disciplinou a Ação Civil Pública; Constituição Federal de 1988.

19 Rio 92 Advogou a necessidade de pensar as relações entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental, como eixos de convergência da sociedade e Estado. A II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, teve como principal tema a discussão sobre o desenvolvimento sustentável e sobre como de reverter o atual processo de degradação ambiental. Conhecida mundialmente como Rio 92, a conferência foi a maior reunião de chefes de Estado da história da humanidade com a presença de cerca de 117 governantes de países tentando buscar soluções para o desenvolvimento sustentável das populações mais carentes do planeta.

20 Legislação Ambiental Brasileira

21 Normas Jurídicas LEI: Preceito que deriva do poder legislativo DECRETO: Determinação escrita emanada do chefe do estado, governo ou de outra autoridade superior. Ordenação com força de lei e não feita no parlamento RESOLUÇÃO: Ato ou efeito de resolver. Deliberação, decisão PORTARIA: Diploma ou julgamento oficial assinado por um ministro, em nome do chefe de estado.

22 Hierarquia entre as leis: Constituição Leis Decretos Portarias/Resoluções NA AUSÊNCIA DE LEI AMBIENTAL ESPECÍFICA, NORMAS TÉCNICAS PODEM SUPRIR A LACUNA.

23 Lei do Meio Ambiente Lei no 6938, de 31 de agosto de 1981: Estabelece a POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - PNMA; Constitui o SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE SISNAMA; Decreto no , de 01 de junho de Revogado pelo Decreto nº /90. Regulamenta a Lei no 6938/81.

24 A Constituição Federal de 1988 dedicou ao tema do meio ambiente o Capítulo VI, do Titulo VIII, estipulando no art. 225 que todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

25 Para tanto, incumbiu o Poder Público, de diversas atribuições, dentre as quais: a) preservação e restauração de processos ecológicos essenciais; b) preservação da diversidade e integridade do patrimônio genético do país; c) definição de espaços territoriais a serem especialmente protegidos;

26 d) exigência de estudo prévio de impacto ambiental, para atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente; e) controle de produção e comercialização e do emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportam em risco para a vida, a qualidade de vida e meio ambiente; f) promoção da educação ambiental; g) proteção da fauna e da flora.

27 O texto constitucional prevê ainda que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, as sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados (art. 225, 3º). Posteriormente, foi editada a Lei nº 9.605/98 estabelecendo as sanções criminais aplicáveis às atividades lesivas ao meio ambiente, consolidando as sanções criminais previstas no Código de Caça, no Código de Pesca e no Código Florestal.

28 Regulamentando o texto legal aludido, veio a lume o Decreto nº 3.179/99 que atualizou o rol de sanções administrativas aplicável às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, sem prejuízo da reparação do dano causado e da responsabilização criminal do infrator. Ao longo do tempo, formou-se um sistema de órgãos federais destinados a conferir eficácia à legislação ambiental, compreendendo o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, órgão normativo, consultivo e deliberativo, Ministério do Meio Ambiente, órgão central com atribuições de coordenação, supervisão e controle da Política Nacional do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA, órgão executivo.

29 No âmbito estadual, a Lei 7.799, de 07 de fevereiro de 2001, instituiu a Política Estadual de Administração dos Recursos Ambientais, criando o Sistema Estadual de Administração dos Recursos Ambientais, destinado a promover, dentro da política de desenvolvimento integral do Estado, a conservação, preservação, defesa e melhoria do meio ambiente (art. 4º).

30 O referido sistema, de acordo com o art. 5º, compõe-se de: I Órgão Central: Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia SEPLANTEC; II Órgão Superior: Conselho Estadual de Meio Ambiente CEPRAM, conselho de caráter consultivo, normativo, deliberativo e recursal;

31 III Órgão Coordenador, Executor e Secretaria Executiva do CEPRAM: Centro de Recursos Ambientais CRA, com a competência de coordenar e executar a Política Estadual de Meio Ambiente, integrando as atividades do poder público e da iniciativa privada, visando a preservação e a conservação ambiental, com vistas à garantia da melhoria da qualidade de vida e ao desenvolvimento sustentável do Estado;

32 IV Órgãos Executores: São os órgãos da administração estadual que executam a política ambiental e que detêm o poder de polícia administrativa, no que concerne ao controle, disciplina e fiscalização das atividades modificadoras do meio ambiente e da saúde humana, dentro das suas respectivas esferas de competência;

33 V Órgãos Setoriais: São todos os órgãos centralizados e entidades descentralizadas da administração estadual, responsáveis pelo planejamento, aprovação, execução, coordenação ou implementação de políticas, planos, programas e projetos, total ou parcialmente associados ao uso dos recursos naturais ou à conservação, defesa e melhoria do ambiente;

34 VI Órgãos Locais: São os órgãos do Poder Público Municipal responsáveis pelo controle e fiscalização das atividades efetiva ou potencialmente causadoras de impacto ambiental, dentro do seu âmbito de competência e jurisdição; VII Colaboradores: São Organizações da Sociedade Civil de interesse Público, assim definidas em legislação específica, bem como as demais organizações da sociedade civil que desenvolvem ou possam desenvolver ações na área ambiental.

35 O mesmo diploma legal estabeleceu no art. 38, o seguinte: Art. 38 A localização, implantação, alteração e operação de empreendimentos, obras, atividades e serviços utilizadores de recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento, autorização do órgão ambiental competente, na forma do disposto no regulamento e normas decorrentes desta Lei.

36 Igualmente, estão previstas as sanções administrativas, sem prejuízo das sanções penais e civis, aos infratores da lei e normas ambientais que são as seguintes:

37 Art. 47 Sem prejuízo das sanções penais e civis, aos infratores das disposições desta Lei e normas dela decorrentes serão aplicadas as seguintes penalidades: I - 0 advertência; II multa de 01 a vezes o valor nominal da Unidade Padrão Fiscal do Estado (UPF/BA), ou outro índice que vier a substituí-lo, à data de seu pagamento;

38 III apreensão de equipamentos, instrumentos, produtos, apetrechos, veículos e máquinas; IV interdição temporária ou definitiva; V embargo temporário ou definitivo; VI demolição; VII destruição ou inutilização do produto; VIII perda ou restrição de benefícios e incentivos fiscais e linhas de crédito em estabelecimentos oficiais de crédito do Estado.

39 Posteriormente, em 05 de junho de 2001, foi expedido o Decreto 7.967, de 05 de junho de 2001, que aprovou o Regulamento da Lei 7799/2001, que estabelece, dentre outras coisas, a competência dos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Administração dos Recursos Ambientais, os procedimentos para emissão de autorização ou licença ambiental, etc.

40 O art. 180 do Regulamento prevê as hipóteses de atividades que dependem de prévia autorização ou licenciamento ambiental, sendo importante ressaltar que o 1º estipula serem passíveis de licença ou autorização ambiental as obras, serviços e atividades que elenca, entre as quais as Obras Civis (item VI Divisão F) e Empreendimentos Urbanísticos, Turísticos e de Lazer (item VI Divisão G)

41 Art. 180 Dependerá de prévia autorização ou de licenciamento ambiental do órgão competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis, a localização, construção, instalação, ampliação, alteração e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental. (...) VI Divisão F: Obras Civis Grupo 44: Rodovias

42 Grupo 45: Ferrovias Grupo 46: Hidrovias Grupo 47: Portos Grupo 48: Aeroportos Grupo 49: Aeródromos Grupo 50: Autódromos Grupo 51: Marinas e atracadouros Grupo 52: Metrôs

43 Grupo 53: Barragens e Diques Grupo 54: Canais para drenagem Grupo 55: Retificação de cursos d água Grupo 56: Transposição de bacias hidrográficas Grupo 57: Obras Civis não classificadas

44 VI Divisão G: Empreendimentos Urbanísticos, Turísticos e de Lazer Grupo 58: Parques Temáticos Grupo 59: Complexos turísticos e empreendimentos hoteleiros Grupo 60: Parcelamento do solo loteamentos, desmembramentos Grupo 61: Condomínios horizontais Grupo 62: Conjuntos habitacionais Grupo 63: Empreendimentos urbanísticos não classificados

45 Através da Lei 6.588, de 28 de dezembro de 2004, foi criada no âmbito do Município de Salvador a Superintendência do Meio Ambiente SMA, na forma de autarquia vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente. A referida autarquia teve seu Regimento aprovado pelo Decreto Municipal nº , de

46 COMPETÊNCIAS: I Coordenar e executar as políticas, diretrizes e metas relacionadas ao meio ambiente; II Estimular e realizar o desenvolvimento de estudos e pesquisas de caráter científico, tecnológico, cultural e educativo, objetivando a produção e a difusão do conhecimento ambiental; III Promover medidas de prevenção, mitigação e correção das alterações nocivas ao meio ambiente natural, urbano, rural e insular;

47 IV Analisar e aprovar projetos de empreendimentos e de atividades que possuam envolvimento ambiental, em conformidade com a Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo ou instrumento legal que a suceda; V Executar o licenciamento ambiental no Município.

48 VI Emitir pareceres, com base em análise prévia de projetos específicos e laudos técnicos; VII Conceder autorizações, manifestações prévias e licenças ambientais de empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente causadoras de impactos ambientais, excetuados os casos de competência do COMAM; VIII Integrar a política ambiental às políticas setoriais, previstas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano PDDU do Município;

49 IX Articular as ações ambientais nas perspectivas metropolitana, regional e nacional; X Garantir a participação da comunidade no processo de gestão ambiental, assegurando a representação de todos os segmentos sociais no planejamento da política ambiental do Município através de fóruns, audiências públicas, seminários, conferências e da agenda 21;

50 XI Recomendar ações destinadas a articular os aspectos ambientais dos planos, programas, projetos, atividades desenvolvidas pelos diferentes órgãos municipais, estaduais e federais;

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