3 Resseguro Introdução (História)

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1 3 Resseguro 3.1. Introdução (História) De acordo com a Enciclopédia Virtual Wikipedia 4, o primeiro contrato de resseguro é datado de 12 de julho de 1370 em Gênova na forma de compra e venda condicional devido à crise de confiança do segurador, com objetivo de evitar riscos indesejáveis. Onde Giuliano Grillo, o segurador, obrigou-se a comprar mercadorias do Giovanni Sacco, o segurado, se estas não chegassem ou chegassem avariadas no porto de D Écluse (Sluis), de uma viagem de Gênova. Então Goffreda DiBenavia e Martino Maruffo, os resseguradores, assumiram a obrigação similar perante o Sr. Grillo, caso a avaria ocorresse no trecho da viagem entre Cadiz e o porto de destino. Esse contrato de resseguro deixou traços visíveis até os dias de hoje, tendo como principal característica a falta de vinculo entre o segurado e o ressegurador. A partir daí, cada vez mais o segurador viu a necessidade de partilhar o risco com outras partes, pois com o avanço tecnológico foram aumentando os tipos de exposição aos riscos. No entanto, apenas no século XVII foram formuladas as primeiras normas de resseguro (Antuérpia/1609, França/1681). No século XVIII, o Rei George II da Inglaterra proíbe o resseguro em virtude das operações especulativas feitas pelos seguradores, botando o país em crise até 1864, quando a Rainha Vitória consolidou o sistema de co-seguro 5 por pessoas físicas. Já no século XIX, o resseguro já era reconhecido legalmente no Brasil, através do Código Comercial Brasileiro Art.687: o segurador pode ressegurar por outros seguradores os mesmos objetos que ele tiver segurado, com as mesmas ou diferentes condições, e por igual, maior ou menor prêmio. Nesse século surgiram os primeiros resseguradores profissionais para evitar a divulgação de carteira de clientes e critérios de precificação a concorrentes. 4 ( 5 O co-seguro pode ser definido como a simultaneidade de seguros sobre o mesmo objeto, desde que não ultrapassem, somados, o valor deste.

2 Resseguro 19 Por fim, no século XX, houve uma grande proliferação das resseguradoras, com uma ampliação nas suas atividades e formulação de técnicas de resseguro, levando a criação do resseguro financeiro nas décadas de 80 e 90. Segundo a SUSEP (1997) 6, nesse mesmo século foi criado, no Brasil em 1939, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), através do Decreto-lei n 1.186, de 3 de abril de As sociedades seguradoras ficaram obrigadas, desde então, a ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem sua capacidade de retenção própria, que, através da retrocessão, passou a compartilhar o risco com as sociedades seguradoras em operação no Brasil. Com esta medida, o Governo Federal procurou evitar que grande parte das divisas fosse consumida com a remessa, para o exterior, de importâncias vultosas relativas a prêmios de resseguros em companhias estrangeiras O que é resseguro? O resseguro pode ser considerado como a transferência do risco da apólice de uma seguradora para outra por meio de contratos, nos quais um ressegurador, em troca de um prêmio, concorda em indenizar a seguradora cedente de parte das conseqüências financeiras de certas exposições a prejuízos, que seriam cobertos pelas apólices da tal seguradora cedente. Informalmente, o resseguro pode ser visto como um seguro de seguro. As grandes diferenças do resseguro para o seguro é que: o resseguro normalmente é feito de pessoa jurídica a pessoa jurídica e este tem o poder de transferir parte do risco. O ato de repassar, parcialmente ou totalmente, os riscos assumidos por uma seguradora para uma resseguradora é conhecido como cessão, onde se paga um prêmio de cessão equivalente ao risco repassado. A resseguradora também pode se segurar contra os riscos assumidos, através de um processo de retrocessão, onde a resseguradora cede riscos, informações e parte do seu prêmio de resseguro pra outra resseguradora, ou para uma sociedade seguradora. Não existe vínculo direto entre o segurado e o ressegurador nos processos de cessão e retrocessão. O vínculo está entre o segurado e a seguradora, onde em caso de sinistro a seguradora deverá arcar com as conseqüências, e da mesma maneira a resseguradora para com a seguradora. 6 Superintendência de Seguros Privados (

3 Resseguro 20 Na prática, o resseguro é um contrato voltado a equilibrar e dar solvência aos seguradores, evitar falência no caso de um excesso em sinistralidade 7, como a ocorrência de grandes tragédias, e garantir assim o pagamento das coberturas a todos os segurados Seguradora Vs. Resseguradora De acordo com o Glossário de Termos Técnicos de Seguros da SUSEP 8, uma seguradora é uma instituição que tem como objetivo indenizar prejuízos involuntários verificados no patrimônio do seu segurado, geralmente uma pessoa física, ou eventos aleatórios que não trazem necessariamente prejuízos, mediante recebimento de prêmios. E já uma resseguradora é a pessoa jurídica, que aceita, em resseguro, a totalidade ou parte das responsabilidades repassadas pela seguradora, ou por outros resseguradores, recebendo esta última operação o nome de retrocessão Resseguro no Brasil De acordo com reportagem 9 de Neves (2008), por muito tempo, o mercado de resseguro brasileiro foi motivo de preocupação dos legisladores e daqueles que atuavam neste meio. Isto se deu pelo fato de que o Brasil era um dos poucos países do mundo que ainda mantinha um monopólio estatal, feito pelo IRB Instituto de Resseguros do Brasil, em suas atividades de resseguro. No entanto, a Lei Complementar 126, de 15 de janeiro de 2007, e a Resolução 168 da SUSEP, de 17 de dezembro de 2007, fizeram com que o mercado de resseguros ficasse aberto, inclusive para as ressegurados internacionais, com isso visou incrementar a capacidade das seguradoras para a concessão de seguros em âmbito nacional. Com a abertura do mercado, criaram-se expectativas para novos produtos e recursos externos. Porém, o sistema de resseguro no Brasil ainda fica sujeito as regulamentações da SUSEP, tanto para resseguradoras nacionais, quanto para internacionais. A grande vantagem que os resseguradores locais têm, em relação aos resseguradores eventuais ou admitidos, está no direito de preferência para a subscrição de resseguro. 7 Sinistralidade = sinistro / prêmio 8 (

4 Resseguro 21 Neves (2008) afirma que o mercado de resseguros tende a dobrar nos próximos anos, mostrando um alinhamento do Brasil com as tendências do mercado de resseguros, mediante transferência para a iniciativa privada do desenvolvimento da atividade, com manutenção no Poder Público da sua regulamentação e fiscalização Finalidade do resseguro Segundo o Harrison (2007), existem vários motivos pelos quais uma seguradora decide ser ressegurada como parte de sua responsabilidade sobre a administração de uma carteira de riscos para o bem de seus investidores e clientes. Uma das funções do resseguro é aumentar a capacidade da cedente para assumir riscos de grande porte. Introduzindo assim um conceito de participação como sendo o valor máximo da importância segurada ou o limite de responsabilidade que uma seguradora estabelece ao assumir um risco, ou uma exposição a sinistro. Os resseguradores facultam às seguradoras cedentes uma capacidade de assumir riscos de grande porte ao aceitarem exposições a sinistros que elas não querem ou não podem reter. Esta função do resseguro permite que as seguradoras, cuja capacidade para subscrever riscos de grande porte é limitada, possam participar de um mercado mais amplo. O resseguro também é muito usado como proteção contra catástrofes. As seguradoras usam o resseguro para se protegem de conseqüências financeiras de um evento catastrófico que resulte em muitos sinistros. Geralmente as catástrofes se referem aos incêndios, fenômenos da natureza, explosões de indústrias, desastres de avião, etc. Dependendo do montante de sinistros a seguradora pode ter seus resultados diminuídos, e até mesmo pode ameaçar a solvência da seguradora. O controle da sinistralidade da seguradora também é uma importante função do resseguro. A sinistralidade flutua normalmente de ano a ano, fazendo variar os resultados financeiros da seguradora. Portanto, estabilizá-la é importante para ajudar no planejamento financeiro e amparar o crescimento da seguradora, encorajando investimentos de capital dado que os investidores confiam mais em companhias que possuem resultados financeiros estáveis. 9 (

5 Resseguro 22 Outra importante função é a de facilitar um rápido crescimento do volume de prêmios emitidos da seguradora cedente ou proporcionar surplus relief 10. É muito comum as seguradoras encontrarem dificuldades para manter a relação entre o volume de prêmios emitidos e o capital dentro do limite estabelecido pelas autoridades reguladoras. Além dessas principais funções é possível considerar que o resseguro também é responsável por facilitar a saída da companhia de um segmento de mercado, dado que este não é rentável o suficiente, contratando um resseguro de transferência de carteira; e também e responsável por prestar assistência na subscrição de riscos Notações Considere as seguintes notações: N é a variável aleatória referente ao número de sinistros ocorridos; IS é a variável aleatória referente à importância segurada; X é a variável aleatória referente ao valor individual dos sinistros; χ é a variável aleatória referente ao grau de sinistro, onde χ = X ; IS S é a variável aleatória referente ao custo total dos sinistros, onde S = N i= 1 X i ; W(is) = P(IS is) é a distribuição de importância segurada; G(ξ) = P(χ ξ) é a distribuição do grau de sinistro; V(x) = P(X x) é a distribuição individual dos valores dos sinistros; F(s) = P(S s) é a distribuição do custo total dos sinistros; X ~ é a variável aleatória referente ao valor individual dos sinistros retido pela seguradora; X ( é a variável aleatória referente ao valor individual dos sinistros repassado para a resseguradora; S ~ é a variável aleatória referente ao custo total dos sinistros retido pela seguradora, onde ~ S = N i= 1 ~ X i ; 10 A comissão de resseguro paga pelo ressegurador compensa a redução do patrimônio líquido da seguradora cedente causada pelas despesas de aquisição.

6 Resseguro 23 S ( é a variável aleatória referente ao custo total dos sinistros repassado ( para a resseguradora, onde S = N i= 1 P ~ é o prêmio total retido pela seguradora, onde ~ ( ( P = (1 + δ ) E( S) (1 + δ ) E( S ) δ é o carregamento do prêmio puro; ( δ é o carregamento do prêmio de resseguro; α é o limite de retenção de um resseguro Quota-Parte; m é o limite de retenção de um resseguro Excedente de Responsabilidade; r é o limite de retenção de um resseguro Excesso de Danos; d é o limite de retenção de um resseguro Stop-Loss; ( X i ; 3.3. Limite de retenção O Limite de Retenção é o valor máximo da importância segurada, ou limite de responsabilidade, que uma seguradora estabeleceu que pode assumir em um risco, ou uma exposição a sinistro. Segundo Harrison (2007), este pode ser influenciado pelos seguintes fatores: O valor máximo da importância segurada por risco permitido pela regulamentação nacional de seguros. O montante de um sinistro, ou conjunto do mesmo, que pode ser arcado pela seguradora sem afetar negativamente sua rentabilidade ou seu patrimônio líquido. As características específicas de uma exposição a sinistro. O limite de cobertura, os tipos e o custo do resseguro disponível. De acordo com a Lei Complementar No.126, de 15 de janeiro de 2007, no Brasil, cabe ao Poder Executivo regulamentar o limite máximo de prêmios que podem ser cedidos anualmente aos resseguradores eventuais, os quais são aqueles sediados no exterior e sem escritório de representação no Brasil, tendo sido aceitos pela SUSEP para atuar no país. Além disso, segundo a Resolução nº 172, de 17 de dezembro de 2007, os valores máximos de responsabilidade que as sociedades resseguradoras locais poderão reter, denominados limites de retenção, em cada risco isolado, serão determinados com base no valor do respectivo patrimônio líquido ajustado. E

7 Resseguro 24 também, para o cálculo dos valores de limite de retenção a sociedade resseguradora deverá manter nota técnica atuarial, elaborada pelo atuário responsável técnico, à disposição da SUSEP. E em 2008, foi determinado que as seguradoras podem ceder a resseguradores eventuais até 10% do valor total dos prêmios cedidos em resseguro, considerando-se a globalidade de suas operações em cada ano civil, devendo a SUSEP normatizar sobre ramos de seguro a serem excepcionados com percentual superior Limite de retenção Vs. Retenção Existe uma diferente entre esses dois conceitos, onde limite de retenção é a garantia máxima que a seguradora assume em cada risco isolado, em outras palavras, limite de retenção é uma constante, exibida na seção 3.2.4, que é aplicada de acordo com a cobertura de resseguro. Já a retenção em si é o valor que de fato é retido pela seguradora. Na maioria dos casos, o limite de retenção é igual à retenção, e nesse estudo será possível ver que isso não acontece com o resseguro proporcional com cobertura de Excedente de Responsabilidade Prêmio Retido Straub (1980) sugere o cálculo de prêmio retido como sendo ~ ( ( P = (1 + δ ) E( S) (1 + δ ) E( S ), apesar deste ser criticado por não considerar nenhum fator de volatilidade, ele evidencia, de maneira direta, o prêmio de resseguro e é a maneira mais direta de cálculo de prêmio retido. Além disso, através desse cálculo de prêmio retido é possível evidenciar que ao contratar uma cobertura de resseguro qualquer acarreta numa perda do prêmio retido pela seguradora. De acordo com Straub (1980), tendo δ e ( δ como os carregamentos da seguradora e resseguradora, respectivamente, na maioria das vezes apresentam a seguinte relação: δ < ( δ. Isso se dá devido ao preço de resseguro cobrado à seguradora. No ponto de visto da resseguradora, assumir riscos de terceiros se torna vantajoso apenas se a mesma precificar seus serviços de maneira correta, onde

8 Resseguro 25 além de assumir parte dos riscos da seguradora, também assumirá parte dos prêmios ganho pela seguradora incluindo seu preço pelo resseguro contratado, evitando que a seguradora lucre financeiramente mais em cima do contrato de resseguros independente dos limites de retenção adotados pela seguradora. ( Portanto, caso δ δ, tem-se então que a seguradora não deverá ter lucros, nem perdas em comissão, significativos no seu cálculo de prêmio retido Tipos de contrato de resseguro Segundo Harrison (2007), existe dois tipos de contrato de resseguro: o contrato automático, considerado como resseguro para riscos individuais; e o contrato facultativo, contrato de resseguro para carteiras de seguro inteiras, também chamado de resseguro obrigatório. O resseguro facultativo é a forma mais antiga de resseguro. Possibilita o resseguro de riscos individuais, permitindo a seguradora o direito a faculdade de decidir se interessa ceder um risco ao ressegurador e, em caso positivo, qual risco individual será cedido. O ressegurador tem a liberdade de aceitar ou recusar um risco oferecido, tendo o mesmo caráter facultativo que a seguradora. A seguradora deve apresentar ao seu ressegurador uma proposta precisa, contendo todas as informações relativas ao risco em questão. A partir daí o ressegurador decide, após um exame minucioso de proposta, se aceita ou recusa o risco. Geralmente, o resseguro facultativo é aplicado depois que a retenção do segurador estiver esgotada e não existirem possibilidades de resseguro automático, ou quando uma apólice contém riscos excluídos do resseguro automático. No caso do resseguro proporcional, a seguradora deve oferecer o risco a ser coberto facultativamente sob as mesmas condições e prêmios, como ele próprio recebeu do segurado. No entanto, as condições e prêmios podem-se divergir através de acordos especiais, evidenciando que o contrato de resseguro é totalmente independente do contrato entre a seguradora e o segurado. Portanto, não há nenhuma relação jurídica entre o segurado e o ressegurador e, conseqüentemente, nenhuma obrigação legal recíproca. Além do resseguro facultativo proporcional, existe também o não proporcional que segue as mesmas regras já citada.

9 Resseguro 26 No caso de resseguro automático, a seguradora se compromete a ceder ao ressegurador as participações estabelecidas contratualmente em todos os riscos indicados no contrato de resseguro. O ressegurador, por sua vez, é obrigado a aceitar sua participação nos riscos. Portanto, o ressegurador não pode recusar a cobertura para riscos individuais no âmbito do contrato, assim como a seguradora é obrigada a cedêlos ao ressegurador. O contrato de resseguro automático é, via de regra, rescindível anualmente Tipos de cobertura de resseguro Em muitos aspectos, cada cobertura de resseguro é única e seus termos refletem as necessidades da seguradora cedente e a disposição de resseguradores no mercado de atenderem essas necessidades. Usualmente, uma seguradora utiliza várias coberturas de resseguro, os quais, vistos em conjunto, formam a sua carteira de resseguro Cobertura proporcional O resseguro proporcional envolve uma, ou mais, resseguradora que assume uma determinada porcentagem, sobre as apólices de uma, ou mais, seguradora. Isto significa que o ressegurador irá receber uma determinada proporção de cada valor de prêmio pago a seguradora, e também terá que pagar a mesma proporção sobre o valor dos sinistros ocorridos. Além disso, o ressegurador poderá determinar uma comissão de resseguro à seguradora, que tem como finalidade compensar os custos de admissão de apólices, e custos administrativos das negociações. De acordo com a Swiss Re (1999), devido à atual concorrência entre as seguradoras, muitas vezes o nível de taxas de prêmios originais não é suficiente. O prêmio original, após a dedução dos custos operacionais do segurador direto, não basta mais para cobrir os eventuais sinistros. Em conseqüência, os resseguradores estão cada vez mais propensos a devolverem à seguradora apenas aquela parte do prêmio original não empregada para o pagamento de indenizações. Assim, as comissões de resseguro são estabelecidas mais freqüentemente de acordo com aspectos comerciais, não considerando os

10 Resseguro 27 custos efetivos da seguradora. Geralmente, esta comissão é fixada contratualmente, perfazendo uma determinada porcentagem do prêmio original. A seguir serão exibidos dois exemplos amplamente utilizados e bem conhecidos de resseguros com cobertura proporcional Quota-Parte No resseguro Quota-Parte, o ressegurador assume uma porcentagem fixa de todas as apólices de seguro subscritas pelo segurador direto no âmbito do ramos estipulados no contrato. Esta cota é determinante para a repartição da responsabilidade, dos prêmios e dos sinistros entre a seguradora e a resseguradora. Segundo Harrison (2007), este tipo de resseguro é matematicamente simples e de fácil aplicação. Todavia, o contrato apresenta a desvantagem de não considerar suficientemente as diferentes necessidades de resseguro da seguradora, já que o ressegurador avalia tudo globalmente, sem distinguir as diferenças. Além disso, esse tipo de cobertura não contribui para a homogeneidade da carteira, pois não limita a exposição dos riscos de ponta; e também pode oferecer coberturas de resseguro nem sempre absolutamente necessárias, limitando inutilmente a margem de lucro da seguradora. No entanto, esta cobertura possui seu campo de aplicação, sendo muito indicado a companhias em desenvolvimento, ou para aquelas que começam a trabalhar com um novo ramo de seguros. O resseguro Quota-Parte é também bastante apropriado para limitar riscos imprevisíveis e os riscos na mudança de toda uma carteira. Portanto, esse tipo de cobertura pode ser definido da seguinte maneira: ~ Dado 0 α 1, limite de retenção, então α X = X, onde X ~ é o valor individual ~ dos sinistros retido pela seguradora, logo se tem que α S = S, onde S ~ é o custo total dos sinistros retido pela seguradora Excedente de Responsabilidade No resseguro de Excedente de Responsabilidade, o ressegurador não participa de todos os riscos igualitariamente como na cobertura de Quota-Parte. A seguradora retém todos os riscos até uma determinada quantia, ao seu limite de retenção. Este limite de retenção máximo pode ser fixado distintamente

11 Resseguro 28 segundo a classe de risco. De acordo com Straub (1980), geralmente o tamanho de cada risco não é medido pela importância segurada e sim pelo MPL 11 ou EML 12. No entanto, por motivos teóricos e por falta de conseqüências nos cálculos atuariais, a importância segurada pode ser utilizada para a mensuração de cada risco. Do quociente entre o limite de retenção e a importância segurada resulta um percentual por risco ressegurado, que é determinante para a repartição da responsabilidade, dos prêmios e de todos os sinistros entre a seguradora e a resseguradora. Essa cobertura é um excelente meio para equilibrar a carteira da seguradora, e, desta maneira, limitar os riscos mais expostos, contrariamente ao que acontece com a cobertura de resseguro Quota-Parte. É possível ver que a retenção pode ser fixada diferencialmente segundo a classe de risco e a sinistralidade esperada. Este tipo de cobertura permite à seguradora colocar sempre o risco aceito em acordo com sua capacidade financeira. A desvantagem deste tipo de cobertura é ser complicado em sua aplicação, por isso caro na administração, se esta não puder ser feita com apoio de um sistema informatizado e competente. Então, essa cobertura pode ser definida como: X, se IS m ~ X = m X, se IS > m IS onde, m é o limite de retenção, X ~ é o valor individual dos sinistros retido pela seguradora e IS é a importância segurada Cobertura não proporcional No resseguro não-proporcional, não há nenhuma proporção fixa, estabelecendo antecipadamente a repartição dos prêmios e sinistros entre a seguradora e o ressegurador. A repartição dos sinistros orienta-se pelos sinistros realmente ocorridos. No entanto, será fixado o montante de sinistros, até o qual o segurador direto deverá assumir todas as indenizações com seus próprios recursos. O ressegurador, por sua vez, se compromete a assumir os montantes dos sinistros que excederem a prioridade, até o limite de cobertura acordado. 11 Maximum Possible Loss Perda máxima possível 12 Estimated Maximum Loss - Perda máxima estimada

12 Resseguro 29 A obrigação de pagamento do ressegurador somente se efetiva quando a carteira ou os riscos ressegurados são atingidos por um sinistro que excede a prioridade. Portanto, serão apresentados dois tipos de cobertura de resseguros não proporcionais clássicos e de grande importância Excesso de Danos O resseguro Excesso de Danos, também conhecido como XL, tem uma estrutura completamente diferente dos tipos de seguros proporcionais apresentados. Enquanto aqueles têm interesse na importância segurada no momento de cessão, agora o montante de sinistros é o fato decisivo para terminar o limite de retenção. Neste tipo de cobertura, o segurador direto assume financeiramente sozinho todos os sinistros do ramo especificado no contrato até um determinado limite, independentemente da importância segurada. Logo, os sinistros que superarem este limite deverão ser cobertos pelo ressegurador, até um limite de cobertura previamente convencionado. Assim, a diferença em relação às coberturas proporcionais nos quais o ressegurador participa de todos os sinistros resultantes das apólices por ele resseguradas é que nas coberturas de Excesso de Danos, o ressegurador somente assume o pagamento de indenizações até certo montante de sinistros, aqueles que ultrapassaram o limite de retenção da seguradora. De acordo com Harrison (2007), este tipo de cobertura tem uma história bem mais recente do que as coberturas proporcionais; somente na década de setenta ele pôde ser imposto. Uma das principais razões disso pode ser o modo de distribuição de prêmios entre a seguradora e a resseguradora, não decorrente de estrutura do contrato, como no resseguro proporcional. Atualmente, tem uma grande importância como proteção para seguradoras contra sinistros de grandes magnitudes e acumulações catastróficas. Com isso, o Excesso de Danos pode ser definido da seguinte maneira: ~ X, se X r X = X r, se X > r onde, r é o limite de retenção e X ~ é o valor individual dos sinistros retido pela seguradora.

13 Resseguro Stop-Loss Através desta forma relativamente rara de resseguro, a seguradora busca uma ampla cobertura contra oscilações anuais da sinistralidade em um ramo de negócios. Com a cobertura de resseguro Stop-Loss, o ressegurador compromete-se a assumir a parte da carga de sinistros anual que supera a prioridade, fixada normalmente em uma porcentagem da receita de prêmios anual, ou, às vezes, em uma importância absoluta acordada previamente. É indiferente se a prioridade é excedida pela acumulação de pequenos e médios sinistros ou por grandes sinistros individuais. Segundo Harrison (2007), geralmente o limite de retenção é expresso em forma de uma proporção do prêmio, mas não necessariamente, que é o caso abordado pela definição aqui utilizada. Dado que o objetivo deste tipo de cobertura não é a exoneração de qualquer risco empresarial da seguradora, a resseguradora exige que sua obrigação de pagamento somente se inicie após a seguradora ter sofrido uma perda técnica, ou seja, o valor dos sinistros e custos são maiores que os valores dos prêmios. O Stop-Loss oferece a seguradora a mais ampla cobertura de resseguro. E de acordo com Harrison (2007), a reserva do ressegurador diante deste tipo de cobertura explica sua pouca difusão. Diversos são os motivos para tal reserva; é possível, entre outros, citar: transferência excessiva de risco para o ressegurador, sem lhe dar as respectivas possibilidades de interferência; perda do volume de prêmios do ressegurador e, conseqüentemente, de influência; grande necessidade do ressegurador de obter informações; possibilidade de manipulação pela seguradora; internacionalização dos negócios de seguros. Portanto, o Stop-Loss pode ser definido da seguinte maneira: ~ S, se S d S = S d, se S > d onde, d é o limite de retenção e S ~ é o custo total dos sinistros retido pela seguradora.

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