Movimentos migratórios internos em Portugal, considerando grupos de idades, níveis de habilitações académicas e atividade ( )

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1 Movimentos migratórios internos em Portugal, considerando grupos de idades, níveis de habilitações académicas e atividade ( ) Maria Cristina Sousa Gomes (mcgomes@ua.pt) Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território, Unidade de Investigação GOVCOPP, Universidade de Aveiro Maria João Guardado Moreira (mjgmoreira@ipcb.pt) Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade- CEPESE Maria Luís Rocha Pinto (mluispinto@ua.pt) Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território, Unidade de Investigação GOVCOPP, Universidade de Aveiro Portugal não dispõe de instrumentos que permitam uma análise aprofundada dos seus movimentos migratórios internos apesar da sua importância na dinâmica populacional. De facto, a evolução populacional portuguesa foi impulsionada/condicionada por este tipo de movimentação, nomeadamente no que respeita à concentração urbana ou à litoralização, mantendo, ainda hoje, repercursões nas características e dinâmicas regionais. Mesmo assim a análise e tratamento dos movimentos migratórios internos corresponde sempre a análises indiretas, mais ou menos grosseiras e que nunca permitem um tratamento demográfico digno. O questionário individual dos recenseamentos portugueses a partir de 1981, contêm, contudo, duas perguntas que deveriam permitir-nos uma análise um pouco mais precisa das características destes migrantes. Referimo-nos às questões em que se pergunta a cada indivíduo, desde que nascido antes dessas datas, se residia no concelho em que é recenseado em duas datas anteriores, correspondendo a cerca de 2 anos antes e 5 anos antes. Contudo apenas estão disponíveis os dados gerais quanto à população que mudou de concelho (proveniente do estrangeiro ou que mudou de/ou para outro concelho). Para uma análise mais detalhada os dados não estão livremente disponíveis nas bases de dados dos Censos, sendo necessário para o seu acesso uma requisição, que foi feita, para este trabalho, ao abrigo de um projecto de investigação que financiado pela fundação para a Ciência e Tecnologia, sob pena de o seu custo ser incomportável para um investigador individual. O projecto que integramos, Economically Sustainable DEMOgraphy ReverSing Decline in Peripheral RegioNs (DEMOSPIN) PTDC/CS-DEM/100530/2008 permitiunos o acesso a esta informação para o Censo de 2001 e esperamos que venha a permitir para o Censo de 2011, mas que ainda não está disponível para todos os itens que trataremos para Será portanto sobre os dados disponíveis do Censo de 2001 que a nossa análise se centrará neste artigo e que corresponde a um tratamento macro relativamente a uma investigação mais aprofundada que está em curso. No entanto, de forma muito global compararemos estes movimentos para 2001 e 2011, com os dados que possuímos. Faremos assim uma análise meramente descritiva. É óbvio que o conhecimento da residência dos indivíduos em datas anteriores aos Censos não nos permite uma medida dos movimentos migratórios internos, mas apenas uma aproximação que revelará os concelhos 1

2 que mais perderam ou beneficiaram, face às duas datas em análise, desta movimentação, mas fundamentalmente permite uma caracterização sob o ponto de vista das idades, sexo, habilitações escolares e situação perante a actividade dos indivíduos que mudaram de residência entre a data referenciada e a data do recenseamento. No trabalho exploratório que aqui apresentamos iremos tentar caracterizar apenas os indivíduos que, relativamente ao seu concelho de residência em 2001, residiam em 1995 em outro concelho do país. Optámos igualmente por tratar os dados nesta ótica, dado que também poderíamos ter analisado, por os dados assim o permitirem, os concelhos de que partiram. No entanto, para o tratamento global do país, as características desta população em mobilidade interna é exatamente a mesma. A nível interno qualquer indivíduo que viva em 2001 num concelho diferente daquele em que vivia em 1995 tem exatamente as mesmas características se for analisado a partir do concelho de onde saiu entre 1995 e Cabe ainda aqui ressaltar claramente que este instrumento não permite determinar volumes para os movimentos migratórios internos, dado que nada impede que entre as datas tratadas, ou desde o censo anterior um indivíduo não tenha tido outros momentos de mobilidade, ou que indivíduos residentes num qualquer concelho que permanece o mesmo no momento do censo, não tenha tido períodos de mobilidade, quer entre dois censos, quer entre as datas que são analisadas. Por exemplo um indíviduo que em 1996 residisse em outro concelho, mas não em 1995, e em 2001 resida no concelho em análise, não surge nestes valores. Os dados também nos proporcionam, com a mesma tipologia de análise, o conhecimento de quem, relativamente a 2001, residia em 1995 no estrangeiro. A base de dados que trabalhamos não permite a distinção entre os estrangeiros e os nacionais que regressaram ao país. Para uma visão global dos volumes dispomos de informação para 2001 e 2011, pelo que serão abordados os dados destes dois Censos (Quadro Nº 1 e Cartogramas 1 a 4). População Residente Quadro Nº 1 Residentes em outro concelho 5 anos antes Residentes no estrangeiro 5 anos antes Número % Número % , , , ,0 Fonte: Censos 2001 e 2011, INE. Como podemos observar por estes valores é muito significativa a mobilidade residencial da população portuguesa. Tomando como referência uma única data anterior aos recenseamentos, respetivamente 31/12/1995 e 31/12/2005, constatamos que, em qualquer dos receseamentos, mais de 6% do total dos residentes num determinado concelho migraram em data anterior pelo menos uma vez. É um facto que estas migrações poderão ter significados muito diferentes e que só o estudo que iremos desenvolver no futuro nos poderá dar melhores elementos de caracterização destes movimentos. Assim, por exemplo, não tem o mesmo significado, sob o ponto de vista sócio-económico, uma migração entre concelhos limítrofes ou para concelhos muito mais distantes, uma migração do interior para o interior do país ou do interior para o litoral, do litoral para o interior ou ainda do litoral para o litoral. Por outro lado convém não esquecer que 2

3 estes valores representam apenas uma parte que poderá não ser muito significativa do total da mobilidade verificada ao longo de cada uma das décadas presentes nesta análise. Também os valores relativos aos indivíduos que vieram do estrangeiro nos permitem percecionar quantitativos, que à nossa dimensão são significativos. Aqui a análise torna-se mais complexa dado que estes valores escondem por completo a emigração, seja ela a de nacionais ou de anteriores residentes estrangeiros em Portugal, que se acentuou particularmente nos dois anos anteriores ao censo de Mesmo assim será possível um desenvolvimento muito mais aprofundado desta realidade, se pudermos vir a cruzá-los com outras fontes de informação, dado que a base de dados que agora trabalhamos, e como já referimos, não nos permite sequer distinguir entre as entradas de estrangeiros ou de nacionais que regressam ao país. Como nesta fase possuímos valores destes movimentos concelho a concelho e não fazendo sentido apresentá-los concelho a concelho para 2001 e 2011, cingir-nos-emos a uma leitura global dos cartogramas resultantes do cálculo das percentagens dos residentes em cada concelho que em 1995 e em 2005 residiam em outro concelho do país ou no estrangeiro. Resultaram assim 4 cartogramas que analisaremos brevemente. Cartogramas 1 e 2 Percentagem de residentes nos concelhos em 2001 e 2011 que em 1995 e 2005 residiam em outro concelho. Fonte: Censos 2001 e 2011, INE. 3

4 A apresentação dos Cartogramas 1 e 2 exige que alertemos para o facto de poderem ser apresentados de forma inversa. Ou seja, a partir dos concelhos aonde residiam quer em 1995, quer em Assim, estas imagens corresponderiam aos concelhos que perderam esta população, enquanto neste caso correspondem aos concelhos que ganharam esta população. De qualquer modo o que se torna mais interessante verificar nestes cartogramas é o facto de todos os concelhos terem recebido população de um qualquer outro concelho do país. No caso de 2001 nenhum concelho recebeu menos de 1,1% da população residente e em 2011 este valor sobe para 1,9%. Quanto aos valores máximos eles atingiram 21% em 2001 (concelho de Sesimbra) e 16% em 2011 (concelho de Alcochete).Em qualquer dos dois Censos em análise podemos verificar que é o Sul do país que concentra uma maior percentagem de indivíduos oriundos da mobilidade, com maior expressão em Só uma análise fina nos permitiria uma aproximação às características destes migrantes por concelho ou região, assim como às respetivas causas, mas neste caso estes valores terão de ser necessariamente contrabalançados pelas saídas de cada um dos concelhos. Os Açores não revelam valores dignos de nota e apenas na Madeira os concelhos de Santa Cruz e do Funchal revelam um poder de atração significativo em ambas as datas. Apesar de podermos vir a melhorar esta análise, não será através destes valores que poderemos caracterizar as migrações internas em Portugal, todavia ficaremos de certeza mais próximos desta realidade. Consideramos que o que estes dois cartogramas nos revelam é, fundamentalmente, a enorme mobilidade da população portuguesa, quer na última década do século XX, quer na primeira década do século XXI, a par dos concelhos e regiões que mais atraem população de outras regiões/concelhos. Se olharmos agora os Cartogramas 3 e 4, que traduzem a percentagem de indivíduos que em 1995 e 2005 residiam no estrangeiro relativamente à sua residência em 2001 e 2011 respetivamente, as manchas no território diferem muito das anteriores. É o Norte do país que parece atrair mais indivíduos vindos do estrangeiro, embora de forma mais intensa em 2001 do que em Em 2001 a região de Lisboa e o Algarve prolongando-se um pouco pelo sul do Alentejo são também regiões de residência de população vinda do estrangeiro. Consideramos que estas duas manchas corresponderão a diferentes tipos de movimentos a aprofundar no futuro, mas que concentrariam no Norte indivíduos portugueses emigrantes no estrangeiro e que voltaram ao país e a região de Lisboa e o Sul a uma população constituída maioritariamente por estrangeiros. Em 2011 o panorama aproxima-se do de 2001, mas com intensidades menores. Neste caso a percentagem de residentes nos concelhos oriundos do estrangeiro não assume a mesma dimensão que nos migrantes internos, mas são inúmeros os concelhos em que estes residentes se situam entre os 4 e os 7,9% em 2001 e entre os 4 e os 9% em Cabe aqui ainda uma palavra para a Madeira que revela um acolhimento de indivíduos vindos do estrangeiro com significado (valores acima de 4% da população residente), quer em 2001, quer em 2011, particularmente em três concelhos (Calheta, Porto Moniz e São Vicente) que paradoxalmente perderam população entre 2001 e (Anexo 3) Em termos de mancha territorial as zonas de menor atração de indivíduos que residiam no estrangeiro quer em 1995, quer em 2005, presentes nos dois censos situam-se no Alto Alentejo (em 2001 também estendendo-se ao Alentejo Litoral) e na Lezíria do Tejo, assim como no Tâmega com extensões ao Grande Porto. 4

5 Cartogramas 3 e 4 Percentagem de residentes nos concelhos em 2001 e 2011 que em 1995 e 2005 residiam no estrangeiro. Fonte: Censos 2001 e 2011, INE. Embora sem a dimensão dos movimentos internos, podemos afirmar que não existe nenhum concelho em Portugal que, quer em 2001, relativamente a 1995, quer em 2011, relativamente a 2005, não tenha acolhido população vinda do exterior das fronteiras portuguesas, independentemente desta população ser constituída por emigrantes ou por nacionais que regressaram ao país. Numa análise mais aprofundada vamos agora deter-nos na informação disponível sobre os migrantes internos e ainda sobre os imigrantes (que como já dissemos tanto podem ser portugueses como estrangeiros), olhados através dos residentes por concelho em Numa bordagem global, podemos tratar os indivíduos que, relativamente ao seu concelho de residência em 2001 viviam noutro concelho ou no estrangeiro em 1995, por grupos de idade, nível de habilitações e ainda relativamente à sua condição relativamente à atividade. A primeira conclusão que podemos tirar do Quadro Nº 2 é que 9% (mais de 900 mil indivíduos) da população residente em Portugal em 2001 vivia em outro concelho ou no estrangeiro 5 anos antes. É um valor significativo e mais significativo se torna ao observarmos que 6,6% correspondiam a migrantes internos. 5

6 Observando agora a estrutura etária destes últimos, e como seria de esperar, é no grupo anos que estes migrantes se concentram (44,3%), logo seguido dos migrantes dos grupos de idade dos anos e anos. Como veremos mais à frente, pelo cruzamento com as habilitações e a condição perante a atividade, terão significados diferentes num e noutro grupo etário. Voltando ainda ao grupo mais expressivo podemos constatar que os indivíduos dos anos que viviam em outro concelho no final de 1995 correspondiam a perto de 13% da população do censo de 2001 do respetivo grupo etário. Também a percentagem de migrantes dos 0-14 anos (12,1%) nos permite deduzir que grande parte desta mobilidade total corresponde a mobilidade familiar. Quadro Nº 2 População Censo 2001 População que vivia em outro concelho em 31/12/1995 População que vivia no estrangeiro em 31/12/1995 Número % Número % % em relação ao grupo etário em 2001 Número % % em relação ao grupo etário em , ,1 5, ,2 2, , ,5 7, ,7 2, , ,3 12, ,9 3, , ,6 4, ,2 2, , ,5 3, ,1 0,9 total , ,0 6, ,0 2,4 Fonte: Censo 2001, INE. No que respeita à população residente de 2001 que em 1995 vivia no estrangeiro, e não deixando de relembrar que neste conjunto estão nacionais e estrangeiros, de novo encontramos a maior mobilidade no grupo etário dos anos. Será aqui útil relembrar que 1995 se encontra em pleno período de aumento da imigração em Portugal, induzida por todo um programa de obras que ocorrem a partir dos primeiros anos da década de noventa do século passado. Pena é que os dados, de que dispomos, não nos permitam distinguir entre nacionais que voltam ao país e estrangeiros que se fixaram no país. Mesmo assim não é difícil perceber porque é que os dois grupos de idade melhor representados sejam os dos e anos, ou seja os indivíduos em plena idade ativa. De ressaltar ainda a expressividade dos dois grupos de idade mais jovens (0-14 e anos), no contexto do total de indivíduos que em 1995 viviam fora do país. Debrucemo-nos agora apenas sobre os indivíduos que, relativamente à sua residência em 2001, residiam em outro concelho do país em 1995, ou seja aos migrantes internos. Numa primeira leitura tentemos discernir a situação perante a atividade entre os que se movimentaram no interior do país entre 1995 e O Quadro Nº 3 permite-nos uma primeira leitura, mantendo a análise com os grupos de idade já definidos. Podemos assim constatar que, pelo menos em 2001, quase 61% destes migrantes estavam empregados, 4,5% estavam desempregados e 34,8% eram inativos. Podemos verificar 6

7 que no grupo etário dos 0-14 anos todos surgem como inativos, como seria de esperar e a legislação implica. Este quadro permite-nos ainda verificar que em 2001 os migrantes internos que se situavam no grupo de idades anos correspondiam à maior percentagem de migrantes assim como à maior fatia de empregados. Ainda face ao total de indivíduos que no final de 1995 residia em concelho diferente do de 2001 os mais velhos eram quase exclusivamente inativos. No total destes migrantes é também no grupo de idades dos anos que vamos encontrar a percentagem mais elevada de desempregados (ou que se assumiram enquanto tal no Censo de 2001), 2,3% que correspondiam a indivíduos. Quadro Nº 3 População de 2001 que em 31/12/1995 residia em outro concelho, segundo a idade e a situação na atividade % % % % % % Com atividade económica - Empregado 0,0 8,4 38,5 13,4 0,3 60,7 Com atividade económica - Desempregado 0,0 1,2 2,3 1,0 0,0 4,5 Inativos 12,1 6,9 3,5 5,1 7,2 34,8 Total 12,1 16,5 44,3 19,6 7,5 100,0 Fonte: Censo 2001, INE Numa análise que privilegie a pertença aos grupos de idade trabalhados, podemos ainda deduzir algumas características desta população (Quadro Nº 4). Quadro Nº 4 População de 2001 por grupos de idade que em 31/12/1995 residia em outro concelho segundo a situação na atividade % % % % % % Com atividade económica - Empregado 0,0 50,9 86,9 68,6 4,3 60,7 Com atividade económica - Desempregado 0,0 7,4 5,1 5,2 0,0 4,5 Inativos 100,0 41,7 8,0 26,1 95,7 34,8 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: Censo 2001, INE. No grupo de idades dos anos cerca de 51% estavam empregados, 7,4% desempregados e 41,7% inativos, ou seja, maioritariamente estes últimos seriam ainda estudantes. No grupo etário seguinte quase 87 % está empregado, o que face à análise anterior é óbvio, e de alguma forma nos revela que a mobilidade neste grupo etário se terá devido fundamentalmente a motivos de emprego, o que também parece ser 7

8 verdade para o grupo seguinte, dos anos, embora de forma um pouco menos expressiva. Ainda relativamente ao grupo de idades dos anos vale a pena referir que os inativos, que como se pode ver correspondem apenas a 8% do grupo etário, são constituídos maioritariamente por indivíduos sem qualificações ou apenas com o ensino básico (ver Quadro Nº 5). De forma ainda mais expressiva (21,3%) este fenómeno repete-se no grupo de idades dos anos. Cremos que neste grupo etário valerá mais tarde tentar perceber melhor as suas características dado que a percentagem de inativos será superior à que poderíamos espera e também porque estes inativos são fundamentalmente detentores apenas do 1º ciclo do ensino básico. No caso dos maiores de 65 anos, e tal como se poderia esperar, a percentagem dos empregados que se movimentaram entre as duas datas em análise é baixa (4,3%) e nenhum se considera desempregado, recaindo a mobilidade em indivíduos já sem atividade em 2001 o que nos permite a hipótese do retorno às origens, embora de forma muito menos expressiva do que o que poderíamos esperar, no contexto em análise. É ainda, com a exceção dos menores de 15 anos, o grupo aonde se concentram as mais baixas qualificações. Aliás observando os indivíduos ainda empregados neste grupo etário, verificamos que o maior contingente pertence aos detentores do 1º ciclo do ensino básico, o que corresponde à imagem que temos das necessidades de permanecer a trabalhar para este grupo etário, ou seja, são os de qualificações mais baixas que têm necessidade de continuar a trabalhar. Não esquecer todavia que estes indivíduos (os de 65 e mais anos) representam apenas 7,5% do total de indivíduos que se movimentou entre 1995 e 2001 (ver ainda Quadro Nº 5 e Anexo 1). Quadro Nº 5 População de 2001 por grupos de idade que em 31/12/1995 residia em outro concelho, segundo as habilitações % % % % % % Doutoramento 0,0 0,0 0,2 0,6 0,1 0,2 Mestrado 0,0 0,1 1,3 1,0 0,1 0,8 Licenciatura 0,0 3,6 18,6 10,6 2,6 11,1 Bacharelato 0,0 1,5 5,4 3,9 1,3 3,5 Ensino Médio 0,0 0,0 0,4 1,9 2,2 0,7 Ensino Secundário 0,0 30,4 24,5 15,3 4,6 19,2 Ensino Básico- 3º Ciclo 0,8 35,2 19,7 14,5 6,0 17,9 Ensino Básico- 2º Ciclo 15,5 19,5 15,5 10,9 5,2 14,5 Ensino Básico- 1º Ciclo 21,1 7,6 11,9 32,8 33,6 18,0 Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau 44,3 1,3 1,8 5,5 15,2 8,6 Não Sabe Ler Nem Escrever 18,2 0,8 0,7 3,0 29,1 5,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: Censo 2001, INE. Para analisar as habilitações destes migrantes internos (Quadro Nº 5) necessitamos ter em atenção que algumas das categorias assumem um significado completamente distinto quando cruzadas com os grupos de idade. De facto, quer os indivíduos que não sabem ler nem escrever quer os que sabem ler e escrever sem possuir qualquer grau, quando analisados para o grupo 0-14 anos e depois para qualquer dos outros grupos etários, não têm o mesmo valor. No grupo das crianças e jovens, significa apenas que, ou ainda nem 8

9 têm idade para poder ler ou escrever, ou que sabendo ler e escrever se encontram a frequentar o 1º ciclo do ensino básico sem possuírem ainda nenhum grau de ensino. Para os outros graus de ensino, neste grupo de idades, significa apenas que estão no seu percurso escolar. Ou seja, os indivíduos deste grupo etário acompanharam a família na sua migração interna. Para os restantes grupos de idade faremos a análise das habilitações cruzadas com a situação perante a atividade, por tornar mais claro o significado da mobilidade desta população. Assim, iremos referindo leituras que se podem deduzir dos dois quadros do Anexo 1. O grupo de idades mais difícil de interpretar é o dos migrantes dos anos. Aí se encontrarão quer estudantes de diferentes graus de ensino quer indivíduos já na vida ativa. De facto, esta realidade torna-se mais clara observando os Quadros do Anexo 1 em que se cruzaram as idades, as qualificações e a situação na atividade. Podemos assim verificar que mais de 50% dos indivíduos deste grupo etário se encontravam empregados e que as suas qualificações se situavam de forma clara entre os detentores do 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário com predominância para os possuidores do 3º ciclo. Embora os desempregados constituíssem apenas 7,4 % do grupo etário também as suas qualificações seguiam as mesmas linhas de força. É nos inativos que vamos encontrar 42% deste grupo etário com predominância para os detentores do 3º ciclo do ensino básico e secundário. Ou seja, estamos perante um grupo que maioritariamente estaria ainda a prosseguir estudos. No entanto, encontramos ainda neste grupo de inativos dos anos um número que não pode deixar de ser significativo de indivíduos que detêm apenas o 2º ciclo do ensino básico ou habilitações inferiores (ao todo 10% do grupo etário), revelando as dificuldades no cumprimento da escolaridade obrigatória em época muito recente. Como seria de esperar é no grupo etário dos anos que vamos encontrar os indivíduos com as qualificações mais elevadas. Cerca de 26% tem mais do que o ensino secundário e quase 25% o secundário. É também neste grupo etário que percentualmente, em relação a todos os migrantes internos do grupo etário, que os que não sabem ler e escrever estão menos representados. No cruzamento destas características com a situação perante a atividade é também neste grupo de idades que encontramos a maior percentagem de indivíduos que se encontravam empregados como o Quadro Nº 4 já retratava. É assim que, na leitura conjunta das habilitações e situação perante a atividade, naturalmente vamos encontrar como empregados os mais qualificados, constituindo os detentores de qualificações superiores ao ensino secundário 25% do total do grupo etário. Igualmente é de destacar que nos detentores de qualificações superiores ao ensino secundário apenas 1,25% do grupo etário está desempregada ou inativa. No caso deste grupo de idades a inatividade concentra-se nos detentores de qualificações mais baixas. No caso dos indivíduos de qualificações mais elevadas poderemos deduzir que existirão casos em número significativo de prosseguimento de estudos. No caso dos indivíduos dos anos, que detêm, face à população em análise, o maior número e a maior percentagem de doutorados em mobilidade, apesar do seu quantitativo ser ainda diminuto, manifesta uma estrutura de qualificações que se revela inferior à do grupo de idades dos anos, apesar de estarmos aqui perante um grupo com uma muito maior extensão de idades (24 idades contra 15 do grupo etário anterior). Este grupo etário é o segundo mais expressivo do conjunto populacional que estamos a analisar, assim como relativamente aos indivíduos empregados (ver Anexo 1). Neste caso apenas 18% tem qualificações superiores ao ensino secundário e com o secundário apenas 15,3%. É nos detentores de apenas o 1º ciclo do ensino básico que vamos encontrar o maior contingente. A percentagem de desempregados não sendo muito elevada encontra a sua maior expressão exatamente nos detentores do 1º 9

10 ciclo do ensino básico. Para este grupo etário consideramos muito significativa a percentagem de inativos que, embora percorra todos os níveis de qualificações, encontra a sua máxima expressão nos detentores do ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos) e secundário. Não dispondo de outro tipo de dados de caraterização, saliente-se que esta situação de inatividade, para indivíduos que tiveram um processo de mobilidade recente, deveria ser estudada em maior profundidade. Dado que a base de dados de que partimos é resultante do Censo de 2001, poderemos pensar que parte dos inativos que nos surgem será de facto constituída por desempregados, principalmente no que respeita aos grupos de idades dos anos e anos, mas que se assumiram como inativos na resposta ao questionário do Censo. No último grupo de idades (65 e mais anos) vamos encontrar, como seria de esperar a estrutura de qualificações mais baixa. Também como seria de esperar a maioria destes indivíduos (quase 96%) se encontram em situação de inatividade. Sendo o seu quantitativo relativamente baixo face ao total de indivíduos em análise parece não ganhar muita força a ideia de que este constituiria um grupo de mobilidade acrescida no final da vida ativa, por regresso às origens. Embora a análise da população residente em 2001 num qualquer concelho que em 1995 residisse no estrangeiro assuma naturalmente um significado muito diferente relativamente à mobilidade interna, decidimos trabalhá-la exatamente da mesma forma, dado que mesmo assim as suas características comparativas serão elucidativas relativamente à tipologia destes migrantes e à atração que os concelhos poderão induzir. Já vimos atrás, através dos Cartogramas 3 e 4 que a sua distribuição no território difere substancialmente, quer em 2001, relativamente a 1995, quer em 2011 relativamente a 2005, da dos migrantes internos. Tal como para os migrantes internos só possuímos dados de caracterização para o censo de Convém ainda relembrar que enquanto os migrantes internos correspondiam a 6,6% da população recenseada ( indivíduos), os residentes de 2001 que viviam no estrangeiro em 31/12/1995 correspondiam apenas a 2,4% dos recenseados ( indivíduos). Ou seja, estamos a analisar uma população muito mais reduzida. Quando analisamos para o total destes indivíduos a sua situação face à atividade encontramos uma realidade que se aproxima da dos migrantes internos (Quadro Nº 6). A maioria está empregada, seguida de perto pelos inativos e com um valor remanescente para os desempregados. De qualquer forma refere-se que a percentagem de empregados é menor e a de inativos é superior, quando comparadas com a dos migrantes internos (ver Quadro Nº 3). Este quadro permite-nos ainda perceber que proporcionalmente o grupo dos jovens, quer dos 0-14 anos, quer dos anos é superior, a indicar uma imigração familiar. Mesmo no caso deste último grupo de idades a percentagem de inativos é superior ao dos migrantes internos a indicar provavelmente uma permanência no sistema de ensino. Também neste grupo de idades as percentagens de empregados e de desempregados são, face ao total desta população, superiores, embora de forma pouco significativa, às dos migrantes internos. Este quadro permite-nos ainda verificar que do total de empregados a maior fatia se situa no grupo de idades dos anos, a corresponder a 26% relativamente ao total desta população. Relativamente aos migrantes internos a maior diferença pode ser encontrada na percentagem de inativos (45,4%), com o valor mais significativo (excetuando o grupo dos jovens ainda sem idade escolar ou em idade escolar) a situar-se no grupo de idades dos anos e não, 10

11 como seria de esperar no grupo dos de mais de 65 anos. Percentualmente é neste grupo de idades que verificamos que relativamente aos empregados e aos desempregados as percentagens são as mesmas que nos migrantes internos, apenas diferindo no caso dos inativos que são neste caso proporcionalmente inferiores (6,1% de migrantes do estrangeiro inativos, contra 7,5% para o caso dos migrantes internos). Também a carecer de um estudo mais aprofundado estarão o total de desempregados, qualquer que seja o seu grupo etário, que proporcionalmente são superiores à dos migrantes internos, 5.5% contra 4,5%. Assim, o que se revela mais interessante nesta análise global corresponde ao facto de os residentes vindos do estrangeiro entre o início de 1996 e 2001, integrarem uma percentagem significativa de jovens e ainda o facto de integrarem uma percentagem significativa de inativos no grupo anos, a apontar para a fixação de reformados em idades ainda jovens. Quadro Nº 6 População de 2001 que em 31/12/1995 residia no estrangeiro, segundo a idade e a situação na atividade % % % % % % Com atividade económica - Empregado 0,0 8,5 26,0 14,4 0,3 49,1 Com atividade económica - Desempregado 0,0 1,5 2,6 1,5 0,0 5,5 Inativos 13,2 7,7 5,4 13,3 5,8 45,4 Total 13,2 17,7 33,9 29,2 6,1 100,0 Fonte: Censo 2001, INE. O Quadro Nº 7 permite uma outra leitura das condições perante a atividade nos diferentes grupos etários. Analisando estes valores a primeira observação que nos surge é correspondente à sua comparação com os correspondentes dos migrantes internos, ao verificar que, embora com valores diferentes, as linhas de força em cada grupo etário relativamente à sua situação na atividade são as mesmas (ver Quadro Nº 4). No entanto, no que respeita aos inativos as respetivas percentagens nos grupos anos e anos são de assinalar (15,8 e 45,7%), dado que em termos proporcionais representam quase o dobro, em cada grupo etário, das encontradas para os migrantes internos. De igual modo, e alertando para a investigação futura, as percentagens de desempregados nos grupos dos 15 aos 64 anos, para quem imigrou ou regressou ao país entre 1996 e 2001, parecem particularmente elevadas. Uma análise segundo o sexo, que não elaborámos nesta primeira aproximação às características destes migrantes, talvez ajudasse a interpretá-las. No entanto, globalmente, qualquer seja o grupo etário de pertença, os migrantes que nos chegaram nesta época vieram para trabalhar e estudar ou então para um gozo de reforma expressivo neste contexto. A leitura conjunta com as habilitações, que faremos de seguida poderá elucidar-nos um pouco mais não só sobre estas, mas também no seu cruzamento com a situação perante a atividade que acabámos de ver. 11

12 Quadro Nº 7 População de 2001 por grupos de idade que em 31/12/1995 residia no estrangeiro segundo a situação na atividade % % % % % % Com atividade económica - Empregado 0,0 47,9 76,6 49,3 4,6 49,1 Com atividade económica - Desempregado 0,0 8,3 7,6 5,0 0,1 5,5 Inativos 100,0 43,8 15,8 45,7 95,3 45,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: Censo 2001, INE. Quando analisamos as habilitações dos residentes de 2001 que em 1995 se encontravam a residir no estrangeiro (Quadro Nº 8), vamos globalmente encontrar similitudes relativamente com as habilitações dos migrantes internos (Quadro Nº 5). No entanto, uma leitura mais atenta faz ressaltar algumas diferenças dignas de assinalar. Percentualmente dos 25 anos em diante a percentagem de doutorados revela-se maior para os respetivos grupos etários. Para além disso quando esta variável é cruzada com a situação na atividade, essa diferença torna-se ainda mais expressiva, embora estejamos a lidar com números absolutos relativamente baixos face ao total de indivíduos em cada um desses grupos etários. De facto, e observando os Anexos 1 e 2, no grupo anos encontramos 0,82% de doutorados empregados, contra 0,20% para o caso dos migrantes internos. Do mesmo modo, no grupo anos eles são 0,63% para os que vieram do estrangeiro, contra 0,54% para os migrantes internos. Observando os números absolutos este fenómeno é ainda mais interessante. O total de migrantes do estrangeiro é cerca de 3 vezes menor do que o total de migrantes internos e, no entanto, o total de doutorados empregados vindos do exterior é superior (678) ao dos doutorados empregados que migraram internamente (588) no grupo de idades dos anos. Este facto revela a captação de doutorados nacionais e estrangeiros que vieram do estrangeiro e estavam a trabalhar no nosso país. Os valores dos doutorados empregados (1144) tornam-se ainda mais expressivos quando sabemos que o Censo de 2001 recenseou doutorados no país, independentemente da sua situação perante a atividade. Já deduzimos relativamente à mobilidade interna que existem doutorados inativos, o que significará que daqueles existirão indivíduos que provavelmente se encontravam em processo de pós-doutoramento, logo considerados aqui como inativos. Ou seja, os 1144 doutorados empregados residentes em Portugal e que em 31/12/1995 ainda residiam no estrangeiro, representavam 8,6% do total de doutorados residentes no país. Se considerarmos todos os doutorados que entraram no país e que naquela data ainda residiam no estrangeiro (1423), e em que se incluem os empregados, os desempregados e os inativos, a respetiva percentagem no total de doutorados no país em 2001 atinge os 10,7%. 12

13 Quadro Nº 8 População de 2001 por grupos de idade que em 31/12/1995 residia no estrangeiro, segundo as habilitações % % % % % % Doutoramento 0,0 0,0 0,9 0,8 0,5 0,6 Mestrado 0,0 0,1 1,5 1,0 0,3 0,9 Licenciatura 0,0 2,4 9,2 6,6 2,7 5,6 Bacharelato 0,0 2,9 4,9 2,6 1,0 3,0 Ensino Médio 0,0 0,0 0,3 0,9 1,7 0,5 Ensino Secundário 0,0 28,7 22,4 10,5 4,7 16,0 Ensino Básico- 3º Ciclo 1,1 37,4 18,6 9,5 5,0 16,1 Ensino Básico- 2º Ciclo 15,2 18,7 19,5 9,2 3,9 14,8 Ensino Básico- 1º Ciclo 22,1 7,0 18,1 43,0 33,6 24,9 Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau 46,3 1,9 3,1 10,6 23,0 12,0 Não Sabe Ler Nem Escrever 15,4 1,0 1,4 5,3 23,5 5,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: Censo 2001, INE. Continuando a analisar o Quadro Nº 8, verificamos que do total da população em análise os detentores do 1º ciclo do ensino básico constituem o maior grupo, e que a sua concentração é muito elevada nos grupos de idade dos e 65 e mais anos. No grupo anos estes indivíduos encontram-se quase igualmente distribuídos entre empregados e inativos (ver Anexo 2). Ou seja, parecem existir aqui duas categorias de pessoas, provavelmente os mais jovens do grupo etário ainda se encontram a trabalhar enquanto que os mais velhos já estarão reformados. A percentagem de desempregados neste grupo etário é diminuta. Ainda entre os detentores do 1º ciclo do ensino básico os maiores de 65 anos encontram-se maioritariamente (32,2%) já inativos. É também neste grupo etário que encontramos as percentagens mais significativas de indivíduos que sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau de ensino e que não sabe ler nem escrever, se não considerarmos o grupo de idades dos 0-14 anos. Mantendo-nos ainda nos inativos e nos dois grupos de idade mais velhos podemos verificar que percentualmente as suas habilitações são superiores às dos indivíduos da mobilidade interna. Este facto parece apontar para um contigente relativamente significativo de indivíduos estrangeiros que se instalam em Portugal já reformados e que possuem níveis de ensino um pouco superiores aos nacionais e provavelmente também a reformados de nacionalidade portuguesa que regressam ao país melhor habilitados do que partiram a par daqueles que regressam com as mesmas qualificações com que partiram. No grupo de idades dos anos (Quadro Nº 8 e Anexo 2) e entre os empregados vamos encontrar apenas 4,2% detentores de habilitações superiores ao secundários e depois de forma mais expressiva os detentores do secundário e do 3º ciclo do ensino básico. Embora com uma expressão um pouco maior, no grupo de idades dos anos os empregados com habilitações superiores ao ensino secundário são já 13,9%, surgindo depois os detentores do secundário (17,1%) e depois com percentagens muito similares os detentores de cada um dos 3 ciclos do ensino básico. Este valores, para estes grupos de idade parecem apontar para dois grupos diferenciados de migrantes do exterior que se encontravam empregados em 2001, 13

14 com percentagens pouco significativas de indivíduos sem nenhum grau de ensino, mas também com percentagens pouco significativas de indivíduos com habilitações mais elevadas. A exceção face aos valores nacionais já foi referida e corresponde aos doutorados. Esta análise preliminar da base de dados faz-nos perceber a sua riqueza e as possibilidades de tratamento posterior, principalmente no que aqui não foi sequer aflorado, ou seja, no que respeita aos movimentos internos, perceber as linhas fundamentais de atração e repulsão, passíveis de análise mesmo com esta base de dados, considerando que possuímos como foi referido não só os dados aqui trabalhados, mas também os concelhos de partida destes migrantes internos. Apesar disso, cremos ter mostrado a enorme movimentação que se processa no interior do país, a partir dos dados de 2001 e de 2011, assim como algumas das suas características, no que respeita às idades, à situação perante a atividade e às habilitações. Também a informação relativa à população que vivia no estrangeiro existe a possibilidade de aprofundar a análise, embora a sua riqueza em termos analíticos possa não ser tão grande. Não são muitos os trabalhos que em Portugal se têm debruçado sobre estes dados, aqueles são sobretudo produzidos por investigadores do INE ou com grande proximidade ao INE, como os da Graça Magalhães, Vasco Lucas, Emília Saleiro e Pedro Campos ou de João Peixoto. No entanto, têm sido destacadas importantes dimensões inerentes às migrações internas, nomeadamente causas e efeitos na dinâmica populacional com impactos diversificados a nível demográfico, socio-económico e regional. Falta porém uma continuidade na análise quer para o todo nacional, quer em termos temporais, de forma a apreender a evolução e sentido dos fluxos migratórios internos assim como as caraterísticas dos migrantes e os fatores de atração e/ou repulsão e sua permanência ou transformação. Bibliografia Lucas, Vasco. (1997). O Retorno de Emigrantes. A Sua Relevância na Região Centro. in Cadernos Regionais -Região Centro n.º 7 p Oliveira, Cristina, Peixoto, João. (2001). Migrações Inter-Regionais em Portugal Continental, In Revista de Estudos Regionais - Região Lisboa e Vale do Tejo, 1º Semestre de 2001, n.º 2 p Magalhães, Maria da Graça. (2003). Migrações inter NUTS II e projecções regionais de População. In Revista de Estudos Demográficos Residente nº34 p Peixoto, João. (1998). Seletividade Migratória e Dinâmicas Regionais: As Migrações Inter-regionais em Portugal nos anos 80, in Revista de Estatística, 3º QUAD, n.º 9, p Saleiro, Emília, Campos, Pedro (1994), As Migrações Internas na Região Norte, in Estatísticas & Estudos Regionais- Região Norte, Set-Dez, n.º 6, p

15 ANEXO 1 População de 2001 que em 31/12/1995 residia em outro concelho, por grupos de idade cruzando a situação na atividade e as habilitações Com actividade económica - Empregado Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Ensino Médio Ensino Secundário Ensino Básico- 3º Ciclo Ensino Básico- 2º Ciclo Ensino Básico- 1º Ciclo Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau Não Sabe Ler Nem Escrever Com actividade económica - Empregado Total Com actividade económica - Desempregado Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Ensino Médio Ensino Secundário Ensino Básico- 3º Ciclo Ensino Básico- 2º Ciclo Ensino Básico- 1º Ciclo Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau Não Sabe Ler Nem Escrever Com actividade económica - Desempregado Total Inactivos Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Ensino Médio Ensino Secundário Ensino Básico- 3º Ciclo Ensino Básico- 2º Ciclo Ensino Básico- 1º Ciclo Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau Não Sabe Ler Nem Escrever Inactivos Total Grand Total População de 2001 que em 31/12/1995 residia em outro concelho, por grupos de idade cruzando a situação na atividade e as habilitações (%) Com actividade económica - Empregado Doutoramento 0,00 0,00 0,20 0,54 0,04 0,20 Mestrado 0,00 0,03 1,21 0,98 0,05 0,73 Licenciatura 0,00 3,16 17,77 9,65 0,56 10,33 Bacharelato 0,00 1,13 5,09 3,10 0,18 3,06 Ensino Médio 0,00 0,00 0,36 1,19 0,09 0,40 Ensino Secundário 0,00 12,88 21,35 11,88 0,47 13,95 Ensino Básico- 3º Ciclo 0,00 17,07 17,06 10,38 0,58 12,45 Ensino Básico- 2º Ciclo 0,00 11,34 12,94 7,52 0,34 9,10 Ensino Básico- 1º Ciclo 0,00 4,52 9,31 19,66 1,24 8,81 Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau 0,00 0,61 1,34 2,76 0,36 1,26 Não Sabe Ler Nem Escrever 0,00 0,19 0,32 0,99 0,39 0,40 Com actividade económica - Empregado Total 0,00 50,93 86,93 68,63 4,29 60,68 Com actividade económica - Desempregado Doutoramento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Mestrado 0,00 0,01 0,02 0,01 0,00 0,01 Licenciatura 0,00 0,29 0,54 0,18 0,00 0,32 Bacharelato 0,00 0,08 0,13 0,10 0,00 0,09 Ensino Médio 0,00 0,00 0,01 0,06 0,00 0,01 Ensino Secundário 0,00 1,90 1,22 0,82 0,00 1,01 Ensino Básico- 3º Ciclo 0,00 2,58 1,19 0,90 0,00 1,13 Ensino Básico- 2º Ciclo 0,00 1,60 0,97 0,69 0,01 0,83 Ensino Básico- 1º Ciclo 0,00 0,75 0,85 2,03 0,02 0,90 Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau 0,00 0,13 0,15 0,33 0,00 0,15 Não Sabe Ler Nem Escrever 0,00 0,04 0,04 0,11 0,00 0,04 Com actividade económica - Desempregado Total 0,00 7,38 5,12 5,24 0,05 4,52 Inactivos Doutoramento 0,00 0,00 0,01 0,03 0,09 0,02 Mestrado 0,00 0,02 0,06 0,05 0,05 0,05 Licenciatura 0,00 0,18 0,33 0,80 2,03 0,48 Bacharelato 0,00 0,26 0,15 0,66 1,09 0,32 Ensino Médio 0,00 0,00 0,00 0,65 2,11 0,29 Ensino Secundário 0,00 15,60 1,93 2,60 4,13 4,25 Ensino Básico- 3º Ciclo 0,84 15,56 1,43 3,19 5,43 4,33 Ensino Básico- 2º Ciclo 15,52 6,61 1,62 2,65 4,80 4,57 Ensino Básico- 1º Ciclo 21,14 2,30 1,76 11,16 32,31 8,33 Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau 44,26 0,57 0,34 2,42 14,88 7,19 Não Sabe Ler Nem Escrever 18,23 0,58 0,33 1,92 28,75 4,98 Inactivos Total 100,00 41,69 7,95 26,13 95,66 34,80 Grand Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 15

16 ANEXO 2 População de 2001 que em 31/12/1995 residia no estrangeiro, por grupos de idade cruzando a situação na atividade e as habilitações Com actividade económica - Empregado Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Ensino Médio Ensino Secundário Ensino Básico- 3º Ciclo Ensino Básico- 2º Ciclo Ensino Básico- 1º Ciclo Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau Não Sabe Ler Nem Escrever Com actividade económica - Empregado Total Com actividade económica - Desempregado Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Ensino Médio Ensino Secundário Ensino Básico- 3º Ciclo Ensino Básico- 2º Ciclo Ensino Básico- 1º Ciclo Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau Não Sabe Ler Nem Escrever Com actividade económica - Desempregado Total Inactivos Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Ensino Médio Ensino Secundário Ensino Básico- 3º Ciclo Ensino Básico- 2º Ciclo Ensino Básico- 1º Ciclo Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau Não Sabe Ler Nem Escrever Inactivos Total Grand Total População de 2001 que em 31/12/1995 residia no estrangeiro, por grupos de idade cruzando a situação na atividade e as habilitações( % ) Com actividade económica - Empregado Doutoramento 0,00 0,01 0,82 0,63 0,09 0,47 Mestrado 0,00 0,09 1,21 0,75 0,06 0,65 Licenciatura 0,00 1,90 7,73 4,82 0,39 4,38 Bacharelato 0,00 2,23 3,91 1,70 0,21 2,23 Ensino Médio 0,00 0,00 0,22 0,37 0,05 0,19 Ensino Secundário 0,00 14,86 17,11 6,35 0,48 10,31 Ensino Básico- 3º Ciclo 0,00 15,18 14,43 5,74 0,58 9,28 Ensino Básico- 2º Ciclo 0,00 8,04 14,45 5,60 0,36 7,97 Ensino Básico- 1º Ciclo 0,00 4,00 13,36 19,16 1,39 10,91 Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau 0,00 1,12 2,39 3,08 0,55 1,94 Não Sabe Ler Nem Escrever 0,00 0,50 0,98 1,12 0,43 0,77 Com actividade económica - Empregado Total 0,00 47,93 76,61 49,32 4,59 49,10 Com actividade económica - Desempregado Doutoramento 0,00 0,00 0,03 0,01 0,00 0,02 Mestrado 0,00 0,01 0,09 0,04 0,00 0,04 Licenciatura 0,00 0,22 0,59 0,26 0,01 0,32 Bacharelato 0,00 0,22 0,35 0,12 0,00 0,19 Ensino Médio 0,00 0,00 0,03 0,04 0,00 0,02 Ensino Secundário 0,00 2,69 1,71 0,57 0,01 1,22 Ensino Básico- 3º Ciclo 0,00 3,05 1,57 0,67 0,01 1,27 Ensino Básico- 2º Ciclo 0,00 1,31 1,58 0,69 0,02 0,97 Ensino Básico- 1º Ciclo 0,00 0,58 1,30 2,22 0,03 1,19 Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau 0,00 0,14 0,22 0,31 0,02 0,19 Não Sabe Ler Nem Escrever 0,00 0,04 0,09 0,10 0,01 0,07 Com actividade económica - Desempregado Total 0,00 8,26 7,57 5,03 0,10 5,50 Inactivos Doutoramento 0,00 0,00 0,06 0,17 0,44 0,10 Mestrado 0,00 0,04 0,23 0,25 0,28 0,18 Licenciatura 0,00 0,28 0,91 1,48 2,29 0,93 Bacharelato 0,00 0,41 0,63 0,75 0,80 0,55 Ensino Médio 0,00 0,00 0,01 0,47 1,65 0,24 Ensino Secundário 0,00 11,10 3,55 3,56 4,21 4,46 Ensino Básico- 3º Ciclo 1,06 19,14 2,63 3,10 4,44 5,59 Ensino Básico- 2º Ciclo 15,19 9,31 3,47 2,96 3,53 5,90 Ensino Básico- 1º Ciclo 22,12 2,47 3,48 21,66 32,20 12,81 Sabe ler e escrever sem possuir qualquer grau 46,26 0,64 0,50 7,22 22,43 9,85 Não Sabe Ler Nem Escrever 15,37 0,42 0,36 4,03 23,03 4,80 Inactivos Total 100,00 43,81 15,83 45,65 95,31 45,40 Grand Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 16

17 ANEXO 3 Proporção da população residente de nacionalidade estrangeira por Local de residência (à data dos Censos 1991, 2001 e 2011) Local de residência Portugal 1,1 2,2 3,4 Continente 1,1 2,3 3,5 Norte 0,7 0,9 1,2 Minho-Lima 1,0 1,0 1,4 Cávado 0,7 1,1 1,5 Ave 0,6 0,7 0,9 Grande Porto 0,8 1,1 1,6 Tâmega 0,4 0,5 0,5 Entre Douro e Vouga 0,9 1,1 1,1 Douro 0,6 0,7 1,0 Alto Trás-os-Montes 0,9 1,0 1,2 Centro 0,8 1,3 2,1 Baixo Vouga 1,4 1,6 2,0 Baixo Mondego 0,7 1,2 1,7 Pinhal Litoral 0,7 1,5 2,8 Pinhal Interior Norte 0,6 1,0 2,2 Dão-Lafões 0,8 1,1 1,4 Pinhal Interior Sul 0,3 0,6 1,1 Serra da Estrela 0,8 0,8 0,9 Beira Interior Norte 0,7 1,0 1,1 Beira Interior Sul 0,6 0,8 1,6 Cova da Beira 0,6 0,8 1,1 Oeste 0,7 1,6 3,5 Médio Tejo 0,6 1,1 1,9 Lisboa 1,8 4,8 6,7 Grande Lisboa 2,0 5,2 7,2 Península de Setúbal 1,3 3,8 5,2 Alentejo 0,4 1,2 2,9 Alentejo Litoral 0,7 2,1 5,2 Alto Alentejo 0,4 0,8 2,1 Alentejo Central 0,4 1,1 2,0 Baixo Alentejo 0,4 1,0 2,2 Lezíria do Tejo 0,4 1,3 3,3 Algarve 2,5 6,1 10,7 Região Autónoma dos Açores 1,3 1,0 1,1 Região Autónoma da Madeira 1,9 1,5 1,8 17

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