ÁREA TEMÁTICA: Populações, Gerações e Ciclos de vida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÁREA TEMÁTICA: Populações, Gerações e Ciclos de vida"

Transcrição

1 ÁREA TEMÁTICA: Populações, Gerações e Ciclos de vida SAIR OU ENTRAR? AS CARACTERÍSTICAS DOS MIGRANTES, DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS E AS DINÂMICAS REGIONAIS Gomes, Maria Cristina Sousa Professora Auxiliar- Demografia, Departamento de Ciências Sociais Politicas e do Território, Unidade de Investigação GOVCOPP Universidade de Aveiro mcgomes@ua.pt Moreira, Maria João Guardado Professora Coordenadora Demografia Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco mjgmoreira@ipcb.pt Pinto, Maria Luís Rocha Professora Associada- Demografia, Departamento de Ciências Sociais Politicas e do Território, Unidade de Investigação GOVCOPP Universidade de Aveiro mluispinto@ua.pt

2 2 de 19

3 Resumo Esta comunicação desenvolve-se no âmbito do Projecto de Investigação Demospin (Projecto financiado pela FCT PTDC/CS-DEM/100530/2008) cujo principal objectivo consiste na concepção de uma ferramenta de apoio à definição de políticas de desenvolvimento de regiões demograficamente deprimidas. Ora, a concepção deste tipo de ferramenta, bem como a perspectiva de intervenção política, pressupõe um conhecimento profundo das características demográficas regionais, bem como dos factores que desencadeiam quer os fluxos de saída quer os fluxos de atracção. Movimentos de entrada e saída atracção e repulsão que por sua vez têm impactos diversos, contrastantes, nas dinâmicas populacionais e nas dinâmicas socioeconómicas regionais. Complementarmente, importa também perceber de que forma a atracção se exerce, ou seja, de que forma a dinâmica socio económica se repercute na dinâmica populacional. A este interesse/necessidade acresce um outro desafio que tem vindo a conquistar a atenção por parte da investigação internacional: o movimento de retorno de migrantes reformados. Estes movimentos têm revestido um interesse crescente pela percepção do seu contributo para o desenvolvimento económico e pelas necessidade de respostas sociais ao nível do planeamento de equipamentos e serviços como habitação, saúde e bem estar (Relatório Plurel 2010). Esta análise é feita com recursos aos dados dos Censos de 1991 e 2001 População residente segundo as migrações por concelho habitual de residência. Abstract This paper is integrated in Research Project Demospin (Project funded by the FCT PTDC/CS- DEM/100530/2008). This project purpose is to develop a tool to support the definition of policy strategies concerning the development of demographically depressed regions However, the design of such a tool, and the prospect of political intervention, requires a thorough knowledge of regional demographic characteristics and the factors that trigger repulsive or attractive migration flows. This attraction or repulsion migration flows have different impacts on population dynamics and in the regional socio-economic dynamics. In addition, it is also important to understand the issues that drive the migratory attraction, i.e., the dynamic socio economic repercussions on population dynamics In this interest there is another challenge that has been gaining attention from the international research: the return movement of retired migrants. These movements have a growing interest covered by the perception of its contribution to economic development and the need for social responses to the level of planning of facilities and services such as housing, health and wellness. This analysis is done based on data from the 1991 and 2001 census, and it is a first exploratory exercise. Palavras-chave: migrações internas, fluxos migratórios, fluxos migratórios dos maiores de 65 anos Keywords: internal migration, migration flow, elderly migration [PAP0580 ] 3 de 19

4 4 de 19

5 Introdução Esta comunicação desenvolve-se no âmbito do Projecto de Investigação Demospin (Projecto financiado pela FCT PTDC/CS-DEM/100530/2008) cujo principal objectivo consiste na concepção de uma ferramenta de apoio à definição de políticas de desenvolvimento de regiões demograficamente deprimidas. Ora, a concepção deste tipo de ferramenta, bem como a perspectiva de intervenção política, pressupõe um conhecimento profundo das características demográficas regionais, bem como dos factores que desencadeiam quer os fluxos de saída, quer os fluxos de atracção. Movimentos de entrada e saída atracção e repulsão que por sua vez têm impactos diversos, contrastantes, nas dinâmicas populacionais e nas dinâmicas socioeconómicas regionais. Complementarmente, importa também perceber de que forma a atracção se exerce, ou seja, de que forma a dinâmica socio económica se repercute na dinâmica populacional. No desenvolvimento do projecto surgiram várias questões que decorreram da necessidade de compreender o sentido da mobilidade interna. A este interesse/necessidade acresce um outro desafio que tem vindo a conquistar a atenção por parte da investigação internacional: o movimento de retorno de migrantes reformados. Estes movimentos têm revestido um interesse crescente pela percepção do seu contributo para o desenvolvimento económico e pelas necessidade de respostas sociais ao nível do planeamento de equipamentos e serviços como habitação, saúde e bem estar. Assim, com este trabalho procura-se, como se depreende pela exposição da problemática, encontrar respostas relativamente aos fluxos de maiores de 65 anos discutindo as bases para uma matriz de análise que permita equacionar as dimensões da mobilidade demográfica e dos seus impactos socioeconómicos. Esta análise, de carácter exploratório, foi feita com recurso aos dados dos Censos de 1991 e 2001 (População residente segundo as migrações por concelho habitual de residência, 1 ano e 5 anos antes do Censo) centrando-se nos maiores de 65 anos, segundo as NUTS III. É intenção da equipa de investigação desenvolver a análise, que agora se inicia, englobando os dados 2011, e conjuga-los com os restantes grupos etários. Considera-se que esta análise é particularmente importante para a compreensão da mobilidade em Portugal tanto mais que a falta de dados persiste. 1 Importância das migrações internas percepcionadas com base nos fluxos migratórios e as trajectórias dos maiores de 65 anos Dado não haver registos da mobilidade interna, a análise das migrações só pode ser desenvolvida de forma indirecta, com recurso aos fluxos registados nos Censos a partir de 1981 com base na pergunta onde residia 5 anos e 1 ano antes da operação censitária. A escolha do Censo de 1981 deve-se ao facto de ter sido integrada, pela primeira vez, em 1981, a questão quanto sobre local de residência anterior ao momento censitário. Assim, numa análise global, considerando os dados disponíveis desde 1981, é interessante ressaltar: a importância da mobilidade na evolução e dinâmicas populacionais dado que é expressiva e significativa a percentagem complementar dos que referem não ter mudado de residência; as flutuações entre os vários momentos censitários que naturalmente acompanham o contexto socioeconómico português das últimas décadas. 5 de 19

6 Gráfico nº 1Percentagem da População residente, por sexo, que não mudou de concelho de acordo com os Recenseamentos de 1981, 1991 e ,0 100,0 80,0 60,0 40,0 HM H M 20,0 0,0 Fonte: Recenseamento da População de 1981,1991 e 2001 Em 1981, considerando os dois períodos, 1973 e 1979, verifica-se que a mobilidade foi particularmente mais intensa em 1973, cerca de 74.2% dos residentes refere não ter mudando de residência, pelo que se depreende que 25.8%, dos residentes cerca de um quarto da população portuguesa, deverá ter alterado a residência. Em 1979 esta percentagem diminui para os 5.2%. Importa também salientar que foi em 1973 que se registou a percentagem mais baixa quanto aos residentes que não mudaram de residência nos três períodos considerados. Naturalmente que entre os períodos que antecedem os Censos, é entre os mais longos, de 5 anos, que a percentagem de população que não muda de concelho de residência é menor. É em 1995 que se deve ter registado um maior volume de mobilidade, após 1973, relativamente a 1981, uma vez que se regista a percentagem mais baixa de população que não altera residência (85.7%). Outro aspecto a mencionar é o de não se registarem grandes variações de comportamentos entre homens e mulheres. É um facto que não se consegue, só com base neste indicador, ter uma estimativa dos movimentos internos uma vez que não compreende a totalidade das movimentações nem há garantias quanto à sua completa cobertura do ponto de vista temporal, uma vez que as respostas referem-se a períodos pontuais sem continuidade. Mas, face à não existência de alternativas, optou-se esta abordagem da mobilidade, enquanto fluxo, por permitir, apesar de tudo, uma percepção das principais tendências e de algumas das características desta variável populacional. Embora com as limitações já referidas é perceptível a mobilidade entre concelhos no espaço nacional. Outra das questões importante para o projecto era a de encontrar respostas que especificamente elucidassem sobre os fluxos respeitantes às trajectórias da mobilidade dos maiores de 65 anos. 6 de 19

7 0 a 4 5 a 9 10 a a a a a a a a a a a a e mais Quadro nº 1Saldo Migratório (1991/2001) por grupos de idades Grupos Etários H M 0 a 4anos a 9 anos a 14 anos a 19 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 54 anos a 59 anos a 64 anos a 69 anos e mais anos Fonte: Recenseamento da População de 1991 e 2001 Gráfico nº 2 Saldo Migratório (1991/2001) por grupos de idades H M Fonte: Recenseamento da População de 1991 e de 19

8 Ou seja é importante perceber o contexto e as envolventes em que se processam os movimentos dos maiores de 65 anos tanto mais que, como se pode observar a partir do saldo migratório por grupos etários (quadro 1 e gráfico 2), estes movimentos são expressivos. Estes movimentos têm revestido um interesse crescente por um lado pela progressiva consciencialização da possibilidade do seu contributo para o desenvolvimento económico. Por outro,pelas necessidades de respostas sociais ao nível do planeamento de equipamentos e serviços como habitação, saúde e bem-estar (Relatório Plurel 2010). A previsível chegada à idade de reforma dos baby boomers naturalmente avoluma a questão. Enquanto na literatura americana é possível, desde os finais dos anos 70, encontrar propostas e análises relativas ao enquadramento teórico das migrações dos mais velhos (Wiseman eroseman, 1979; Wiseman1980; Rowles e Watkins, 1993; Schiamberg e McKnney 2003), na Europa e demais países desenvolvidos, a produção vai surgindo, de alguma forma acompanhando o envelhecimento da população. Entre nós, esta é uma problemática um tanto sem resposta. Muitos dos pressupostos que são referidos, relativamente às migrações, muitas vezes não estão sustentados em dados. São sobretudo apreciações de casos mais ou menos próximos de realidades familiares, de aspectos tornados públicos sem que subjacente esteja informação trabalhada. Daí o nosso interesse em reunir dados que sustentem um progressivo aprofundamento desta questão e temáticas, bem como o desenvolvimento do modelo de análise deste projecto (Demospin). 2. Fluxos migratórios dos maiores de 65 anos Com vista a obter uma progressiva caracterização das tendências que envolveram os fluxos migratórios começou por considerar-se a mobilidade entre NUTS III dos indivíduos com 65 e mais anos. Assim, e com base nos Censos de 1991 e 2001,ressalta que é neste último que, comparativamente aos dois períodos questionados, 5 anos e 1 ano antes dos Censos, se regista um maior volume de indivíduos que declara ter mudado de local de residência, relativamente à NUTS de residência no momento censitário. Foi em 2001 e cinco anos antes, que se verificou um maior número absoluto indivíduos envolvidos nos fluxos, ou seja um maior número de pessoas que declarou residir fora da NUT ou no estrangeiro, compreendendo indivíduos entre os 65 e 69 anos, 8303 entre os 70e 74 e entre os 75 e mais anos. Em 1991, 5anos antes do Censo, declararam ter residido fora da NUTS ou no estrangeiro 8719 indivíduos entre os 65 e 69 anos, 6405 entre os 70 e os 74 anos e 9622 com 75 e mais anos. Graficamente esta distribuição tem uma leitura imediata, tornando-se clara a grande intensidade no primeiro dos grupos etários considerados (65-69anos) e os 75 e mais anos. No entanto, relativamente a este último grupo etário deve ponderar-se efeito cumulativo por constituir um grupo aberto. 8 de 19

9 Gráfico nº 3Total de indivíduos que declararam residir fora da NUT ou no Estrangeiro amc amc amc amc Legenda: 5amc- 5 anos antes do momento censitário 1amc- 1 ano antes do momento censitário Fonte: Recenseamento da População de 1991 e 2001 Uma outra análise, complementar, compreende a comparação do número/volume de indivíduos envolvidos nestes fluxos com os resultados obtidos dos saldos migratórios. Assim, os indivíduos residentes fora da NUTS ou no estrangeiro com idades entre os anos: (5 anos antes do Censo) e 4784 (1 ano antes do Censo) representam, comparativamente com o total do salto migratório, entre 1991 e 2001 e no mesmo grupo etário, cerca de 25.0% e 11.3% respectivamente. Já o total de indivíduos residentes fora da NUTS ou no estrangeiro com 70 e mais anos, isto é agregando os e os 75 e mais anos, os (5 anos antes) e (1 ano antes) indivíduos corresponde a 26.3% e 13.0% do saldo migratório. Ou seja, verifica-se um contributo particularmente significativo na dinâmica da população/no saldo migratório destes fluxos/mobilidade Fluxos migratórios em 1991 Considerando os fluxos migratórios por NUTS III pode verificar-se que são mais intensos os fluxos entre NUTS III, portanto é de maior intensidade a mobilidade no espaço nacional que a que se encontra entre indivíduos cuja residência era no estrangeiro. Por outro lado verifica-se uma particular atracção por NUTS litorais e as NUTS envolventes das áreas metropolitanas, bem como uma menor capacidade de atracção das NUTS interiores. 9 de 19

10 4500 Gráfico nº 4População residente na NUTS com residência anterior no estrangeiro ou outra NUTS amc Estrangeiro amc Outra NUTS Amc Estrangeiro Amc Outra NUTS Fonte: Recenseamento da População de 1991 A avaliação do sentido de deslocação através dos fluxos denota, pois, uma clara atracção pelas NUTS do litoral e pelas NUTS em que a actividade económica deixa antever uma maior possibilidade de dinamismo social. Assim as NUTS da Serra da Estrela, Cova da Beira e Pinhal Interior Sul são as que registam fluxos menores variando entre os 113, 135 e 151 indivíduos contra os 3862 da Grande Lisboa, 2029 da Península de Setúbal, 1611 do Grande Porto e 1090 do Algarve. 10 de 19

11 Gráfico nº 5População residente em 1991 em NUTSIII com residência numa noutra NUTS III 5 anos antes do momento censitário Serra da Estrela Cova da Beira Pinhal Interior Sul RAMadeira Beira Interior Sul Entre Douro e Vouga Beira Interior Norte Alentejo Litoral RA Açores Alto Trás-os-Montes Ave Minho-Lima Cávado Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Tâmega Douro Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Dão-Lafões Baixo Vouga Baixo Mondego Lezíria do Tejo Médio Tejo Oeste Algarve Grande Porto Península de Setúbal Grande Lisboa Fonte: Recenseamento da População de 1991 Esta tendência mantem-se constante 5 anos ou 1 ano antes do momento censitário, como se pode constatar no seguinte gráfico relativo à população residente em 1991 em NUTSIII com residência numa noutra NUTS III 1 ano antes do momento censitário. 11 de 19

12 Gráfico nº 6 -População residente em 1991 em NUTSIII com residência numa noutra NUTS III 1 ano antes do momento censitário Serra da Estrela Pinhal Interior Sul Cova da Beira RAMadeira Beira Interior Sul Alentejo Litoral Entre Douro e Vouga RA Açores Beira Interior Norte Ave Minho-Lima Alto Trás-os-Montes Cávado Tâmega Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Douro Alto Alentejo Alentejo Central Dão-Lafões Baixo Alentejo Médio Tejo Lezíria do Tejo Baixo Vouga Baixo Mondego Oeste Algarve Grande Porto Península de Setúbal Grande Lisboa Fonte: Recenseamento da População de Fluxos migratórios em 2001 Em 2001 permanecem as tendências já verificadas em 1991 relativamente aos fluxos entre NUTS III. A mobilidade de residentes no país é mais intensa que a verificada entre indivíduos com residência no exterior. É também particularmente mais intensa a atracção das NUTS III litorais. Comparativamente a 1991, em 2001, o volume de indivíduos envolvidos nestes fluxos é maior. 12 de 19

13 Gráfico nº 7 -População residente na NUTS com residência anterior no estrangeiro ou outra NUTS amc Estrangeiro amc Outra NUTS Amc Estrangeiro Amc Outra NUTS Fonte: Recenseamento da População de 2001 A Grande Lisboa, Península de Setúbal, Grande Porto, Algarve, Oeste, Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Baixo Vouga continuam a atrair o maior número de indivíduos com residência anterior, 5 anos antes, noutra NUTS III ou no estrangeiro, 4345, 2292, 2036, 1610, 1134, 950, 920 e 910 respectivamente. As NUTS com menor capacidade de atracção são: Serra da Estrela (213 indivíduos), Cova da Beira (218), Pinhal interior Sul (220), Região Autónoma da Madeira (257), Beira Interior Sul (270), como se pode ver no seguinte gráfico. 13 de 19

14 Gráfico nº 8 -População residente em 2001 em NUTSIII com residência numa noutra NUTS III 5 anos antes do momento censitário Serra da Estrela Cova da Beira Pinhal Interior Sul RAMadeira Beira Interior Sul Entre Douro e Vouga RA Açores Alentejo Litoral Beira Interior Norte Minho-Lima Ave Pinhal Litoral Alto Trás-os-Montes Cávado Douro Pinhal Interior Norte Alto Alentejo Tâmega Alentejo Central Baixo Alentejo Dão-Lafões Baixo Mondego Baixo Vouga Médio Tejo Lezíria do Tejo Oeste Algarve Grande Porto Península de Setúbal Grande Lisboa amc Outra NUTS Fonte: Recenseamento da População de 2001 Quanto ao que acontece 1 ano antes do Censo, ainda que as principais tendências se mantenham, há por um lado uma menor dimensão do volume dos fluxos, por outro há pequenas oscilações que possivelmente reflectem as dinâmicas socioeconómicas locais. Estas flutuações ressaltam a necessidade para a apreensão dos fenómenos demográficos a uma micro escala para uma melhor compreensão das dinâmicas que induzem e contribuem para os processos demográficos, tal como referem Silva, Castro e Martins (2012, pp9-10) as migrações inter-regionais são, atualmente, os principais mecanismos de ajustamento de que as economias regionais dispõem, quando atingidas por choques económicos. 14 de 19

15 Gráfico nº 9 População residente em 2001 em NUTSIII com residência numa noutra NUTS III 1 ano antes do momento censitário Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Cova da Beira Beira Interior Sul RAMadeira RA Açores Entre Douro e Vouga Alentejo Litoral Beira Interior Norte Minho-Lima Alto Trás-os-Montes Ave Pinhal Litoral Cávado Douro Pinhal Interior Norte Alto Alentejo Baixo Alentejo Alentejo Central Tâmega Baixo Mondego Dão-Lafões Médio Tejo Baixo Vouga Lezíria do Tejo Oeste Algarve Grande Porto Península de Setúbal Grande Lisboa Fonte: Recenseamento da População de Fluxos migratórios considerando a condição perante o trabalho Com vista a encontrar aspectos complementares que permitam uma melhor caracterização dos fluxos e dos indivíduos neles envolvidos procedeu-se ao apuramento dos indivíduos com 65 e mais anos segundo a condição perante o trabalho. Trata-se de um apuramento que reúne informação quanto à situação de emprego, desemprego ou inactividade o que, para uma abordagem exploratória, nos permite um primeira perspectiva sobre posicionamentos, situações e condições na vida associadas aos que estão envolvidos nos fluxos migratórios. Com base no Recenseamento de 2001, considerando os que 5anos antes residiam numa outra NUTSIII, das seis curvas que se obtêm podem sintetizar-se em dois conjuntos que marcam a ruptura: 15 de 19

16 empregado-inactivo. De facto, os dados relativos ao desemprego não tinham expressão pelo que não foram introduzidos nem contabilidades na análise. No entanto, ainda que as curvas da inactividade sejam bastante mais expressivas nos 3 grupos etários, não deixa de ser importante ressaltar as curvas dos indivíduos que mantêm a sua actividade, mesmo quando já poderiam encontrar-se numa situação de aposentação. Também se nota que é entre os anos que o número de activos é maior decaindo progressivamente no grupo dos anos e no dos 75 e mais anos. É novamente nas NUTS III do litoral mas particularmente na Grande Lisboa, Península de Setúbal, Grande Porto e Algarve que há um maior número de indivíduos empregados. Gráfico nº 10 - População residente em 2001 na NUTS, com 65 e mais anos, com residência anterior, 5 anos antes, noutra NUTS III segundo a sua condição perante o trabalho Empregado Inactivo 70-74Empregado Inactivo 75 e +Empregado 75 e + Inactivo Fonte: Recenseamento da População de 2001 Relativamente à população residente na NUTS, com 65 e mais anos, com residência anterior no estrangeiro,5anos antes do Censo, segundo a sua condição perante o trabalho são em menor número e predominam os inactivos, ainda que haja quem declare estar empregado o que acontece com mais intensidade na Grande Lisboa, Grande Porto, Península de Setúbal, Algarve e Região Autónoma da Madeira. É de supor o efeito de retorno de ciclos migratórios anteriores uma vez que algumas NUTS do interior registam um número elevado de novos residentes, com mais 65 e mais anos, como acontece em Alto-Trás- 16 de 19

17 os-montes, bem como em outras NUTS III que tradicionalmente constituíram polos de emigração como Minho-Lima, Baixo Vouga, Dão Lafões e Baixo Mondego. Gráfico nº 11População residente na NUTS, com 65 e mais anos, com residência anterior no estrangeiro (2001-5amc), segundo a sua condição perante o trabalho Empregado Inactivo 70-74Empregado 70-74Inactivo 75 e +Empregado Fonte: Recenseamento da População de 2001 Quanto ao que acontece um ano antes do Censo as características são idênticas apenas com uma maior rarefacção de dados e menor expressão como se pode verificar nos dois gráficos seguintes. Gráfico nº 12 População residente na NUTS em 2001, com 65 e mais anos, com residência anterior, 1 ano antes do Censo, noutra NUTS segundo a sua condição perante o trabalho Empregado Inactivo Empregado Inactivo e + Empregado 75 e + Inactivo Fonte: Recenseamento da População de de 19

18 Gráfico nº 13 População residente na NUTS em 2001, com 65 e mais anos, com residência anterior, 1 ano antes do Censo, no estrangeiro segundo a sua condição perante o trabalho Empregado 65-69Inactivo 70-74Empregado Inactivo 75 e +Empregado 75 e +Inactivo Fonte: Recenseamento da População de 2001 Conclusões/pistas para a análise da mobilidade dos maiores de 65 anos Com este exercício que se iniciou através de apuramentos sucessivos procurou-se encetar uma análise, mais detalhada, que deverá necessariamente compreender e reunir um maior número de variáveis,refazendo toda a reflexão a uma escala territorial mais desagregada. A análise dos fluxos migratórios que envolvem os maiores de 65 anos na escala da NUTS III acaba por diluir os efeitos da deslocação no interior da própria NUTS. Portanto, se é certo que se verifica uma grande atracção nas áreas metropolitanas,surge a dúvida se também se verificará uma maior atracção por concelhos, sede do concelho, ou por áreas predominante urbanas. Ficou clara a existência de fluxos com grandes oscilações mas que, no entanto, demonstram maior intensidade de mobilidade interna versus o exterior. Isto é, há um maior volume de indivíduos envolvidos em fluxos no espaço nacional do que os que (re) entram do estrangeiro. Estes fluxos envolvem uma mobilidade maior de inactivos, considerando a condição das pessoas perante o trabalho, porém também se verifica mobilidade de activos. Dos vários dados apurados emergiram uma diversidade de aspectos a aprofundar: será que existe um retorno aos concelhos de origem? será que há atracção por ou uma manutenção em áreas de maior actividade? serão estes fluxos determinados pela proximidade de familiares, existindo um reagrupamento familiar. Questão ganha pertinênciaconsiderando os valores encontrados nas idades mais avançadas nas áreas metropolitanas? 18 de 19

19 As dinâmicas populacionais e a tendência de litoralização no crescimento populacional revelam a diferenciação da capacidade de atracção do país, que se torna óbvia no sentido dos diferentes fluxos, daí a necessidade de aprofundar esta análise de forma a considerar outras dimensões explicativas que possam explicitar estes fenómenos. Será particularmente importante apreender as características dos indivíduos envolvidos para assim se compreender os factores motivadores subjacentes à mobilidade. Importa também avaliar de que forma o retorno de portugueses espelha as saídas da emigração em décadas anteriores e se também se verifica preferência pelos locais de origem. Importa, ainda, reflectir sobre os impactos sócio económicos e a forma de estes fluxos poderem ser potenciados eimpulsionadores deactividade em regiões mais deprimidas, estimulando e promovendo dinâmicas regionais As autoras agradecem o apoio prestado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia no quadro do projecto DEMOSPIN, PTDC/CS-DEM/100530/2008. Bibliografia Magalhães, G. (2003). Migrações inter NUTS II e Projecções de População Residente, Revista de Estudos Demográficos, INE, Lisboa, Vol. 34, pp , Peixoto, J. (1998).Selectividade Migratória e Dinâmicas Regionais: as Migrações Inter-Regionais em Portugal nos Anos 80, Revista de Estatística, INE, Vol. 3, pp. 73 a 112, Rowles, Graham & Watkins, John.(1993). Elderly migration and development in small communities.growth and Change. Vol24 pp Sander, Nikola et al. (2010).Prospects for later-life migration in urban Europe. Schiamberg, Lawrence &Mckinney, Kathleen.(2003) Factors influencing expectations to move or age in place at retirement among 40-to 65- years olds.journal of Applied Gerontology.Vol 22 Nº1pp19-41 Silva, Carlos, Castro, Eduardo, Martins, José. (2012) Migrações inter-regionais nas NUTS III portuguesas diferenças nos comportamentos entre sexos e grupos etários; estimação de saldos migratórios. Comunicação no 18th APDR Congresso Innovation and Regional Dynamics Wiseman, Robert.&Roseman, Curtis (1979). A typology of elderly migration based on the decision making process. Economic Geography vol 55 nº 4 pp Wiseman, Robert. (1980). Why older people Move. Theoretical Issues. Research On Aging Vol2 nº2pp de 19

Demografia: mercado de trabalho e crescimento económico

Demografia: mercado de trabalho e crescimento económico Demografia: mercado de trabalho e crescimento económico José Manuel Martins Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território Universidade de Aveiro O mundo por grupos 0-14 : estabiliza em 2G

Leia mais

Maria João Guardado Moreira

Maria João Guardado Moreira Maria João Guardado Moreira Professora Coordenadora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco Investigadora do Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (CEPESE)

Leia mais

Adequação dos indicadores à nova organização territorial NUTS III / Entidades Intermunicipais

Adequação dos indicadores à nova organização territorial NUTS III / Entidades Intermunicipais Adequação dos indicadores à nova organização territorial NUTS III / Entidades Intermunicipais Conselho Superior de Estatística Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial INE GET 18 de março,

Leia mais

Alojamentos Cablados por Regiões

Alojamentos Cablados por Regiões 10 R E D E S D E D I S T R I B U I Ç Ã O P O R C A B O Penetração das Redes de Distribuição por Cabo Regiões(Dec-Lei nº 244/2002) Assinantes TV em % do total de alojamentos 1 Aloj. cablados em % do total

Leia mais

População residente por grandes grupos etários, NUTS II, 2007 (em percentagem) Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores

População residente por grandes grupos etários, NUTS II, 2007 (em percentagem) Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores A. Pesquisa Divisões territoriais: http://sig.ine.pt/viewer.htm Indicar os tipos de divisões territoriais (administrativa, estatística, outras); Indicar os itens de cada divisão administrativa (distrito,

Leia mais

A diversidade das famílias com descendência numerosa. Vasco Ramos ICS-UL / OFAP

A diversidade das famílias com descendência numerosa. Vasco Ramos ICS-UL / OFAP 1 A diversidade das famílias com descendência numerosa Vasco Ramos ICS-UL / OFAP 2 Objectivos Definição de famílias com descendência numerosa Como definir famílias com descendência numerosa? Linhas de

Leia mais

Competição Europeia da Estatística Fase Nacional

Competição Europeia da Estatística Fase Nacional Competição Europeia da Estatística Fase Nacional Nome da equipa: SétimoTOP Escola: Externato Santa Joana Região: Norte Categoria: B Objetivos da exploração/análise Este trabalho pretende caracterizar o

Leia mais

tigo 4º_ página Quem vive só em Portugal People living alone in Portugal Autora: Maria da Graça Magalhães

tigo 4º_ página Quem vive só em Portugal People living alone in Portugal Autora: Maria da Graça Magalhães Artig tigo 4º_ página 55 Quem vive só em Portugal Autora: Maria da Graça Magalhães - Técnica Superior no Departamento de Estatísticas Censitárias e da População/Serviço de Estudos sobre a População do

Leia mais

Regiões Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa com valores de esperança de vida superiores aos nacionais

Regiões Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa com valores de esperança de vida superiores aos nacionais Tábuas de Mortalidade 2015-2017 27 de setembro de 2018 Regiões Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa com valores de esperança de vida superiores aos nacionais A esperança de vida à nascença em Portugal

Leia mais

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS E TÉCNICAS DO ESTUDO

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS E TÉCNICAS DO ESTUDO ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS E TÉCNICAS DO ESTUDO Quadro 1. Inquérito ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Geral CEOS/IDT 2007: Distribuição da Amostra por Região NUTS II -A- População Total

Leia mais

Habitação em Portugal: evolução e tendências.

Habitação em Portugal: evolução e tendências. Habitação em Portugal: evolução e tendências João Branco Lisboa http://portugalfotografiaaerea.blogspot.pt/search/label/arcos%20de%20valdevez Sumário Introdução 1. Publicação 2. Estrutura e conteúdo da

Leia mais

Coesão e Demografia Um olhar para o futuro. José Manuel Martins, Eduardo Castro Universidade de Aveiro

Coesão e Demografia Um olhar para o futuro. José Manuel Martins, Eduardo Castro Universidade de Aveiro Coesão e Demografia Um olhar para o futuro José Manuel Martins, Eduardo Castro Universidade de Aveiro 1 Tendências demográficas O que devemos esperar Previsões obtidas considerando Cenários de crescimento

Leia mais

residentes famílias alojamentos edifícios. Resultados Preliminares. Fernando Casimiro

residentes famílias alojamentos edifícios. Resultados Preliminares. Fernando Casimiro dos Censos - Nacional Fernando Casimiro 1 83 residentes 4 79 77 famílias 879 84 alojamentos 3 823 edifícios 1 A resposta pela internet ultrapassou as expectativas: População recenseada pela Internet- e

Leia mais

Projecções da População Residente,NUTSIII

Projecções da População Residente,NUTSIII População e Sociedade Bema PORTUGAL ISS 1645-7633 Projecções da População Residente,UTSIII 2000-2050 Ano de edição 2005 PROJECÇÕES DE POPULAÇÃO RESIDETE, PORTUGAL E I, 2000-2050 I. METODOLOGIA E AÁLISE...

Leia mais

Projeções da população residente

Projeções da população residente «Projeções da população residente 2015-2080 Síntese metodológica e principais i i resultados Graça Magalhães Cátia Nunes População residente, Portugal, 1980-2015 milhões 10,0 1994 10,0 10,3 0,0 1980 1985

Leia mais

PORTUGAL: AGRAVAM-SE AS ASSIMETRIAS REGIONAIS

PORTUGAL: AGRAVAM-SE AS ASSIMETRIAS REGIONAIS As graves assimetrias entre as diferentes regiões tornam Portugal um país muito desigual Pág. 1 PORTUGAL: AGRAVAM-SE AS ASSIMETRIAS REGIONAIS RESUMO O INE divulgou já em 2011 as Contas Regionais Preliminares

Leia mais

Demografia e educação em Portugal. Nome da equipa: Girls_CJD Escola: Colégio Júlio Dinis Região: Porto Categoria: Categoria B

Demografia e educação em Portugal. Nome da equipa: Girls_CJD Escola: Colégio Júlio Dinis Região: Porto Categoria: Categoria B Demografia e educação em Portugal Nome da equipa: Girls_CJD Escola: Colégio Júlio Dinis Região: Porto Categoria: Categoria B Neste trabalho, é pretendido demonstrar as diferenças entre o litoral e o interior

Leia mais

POLÍTICA ECONÓMICA E DEMOGRÁFICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO INTERIOR

POLÍTICA ECONÓMICA E DEMOGRÁFICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO INTERIOR POLÍTICA ECONÓMICA E DEMOGRÁFICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO INTERIOR Eduardo Anselmo de Castro Grupo de Estudos em Território e Inovação II Fórum do Interior Vila Real, 07 de novembro de 2014 Dinâmicas

Leia mais

QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS

QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de C dos Auditores de Justiça do XXIX Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (2010-2012) QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de C dos Auditores

Leia mais

A Literacia Estatística ao Serviço da Cidadania

A Literacia Estatística ao Serviço da Cidadania A Literacia Estatística ao Serviço da Cidadania Portal do INE e Projeto ALEA Uma primeira abordagem Formação para Docentes do ensino básico e secundário janeiro-maio.2015 Itinerário Breve enquadramento

Leia mais

Esperança de vida mais elevada à nascença no Centro e aos 65 anos no Algarve

Esperança de vida mais elevada à nascença no Centro e aos 65 anos no Algarve Tábuas de Mortalidade 2013-2015 30 de setembro de 2016 Esperança de vida mais elevada à nascença no Centro e aos 65 anos no Algarve A esperança de vida à nascença foi estimada em 80,41 anos para o total

Leia mais

Novas Estimativas Intercensitárias, Portugal, NUTS II, NUTS III e Concelhos,

Novas Estimativas Intercensitárias, Portugal, NUTS II, NUTS III e Concelhos, Informação à Comunicação Social 9 de Maio de 2002 Novas Estimativas Intercensitárias, Portugal, NUTS II, NUTS III e Concelhos, 1991-2000 INTRODUÇÃO Tem sido prática do INE reestimar os efectivos populacionais

Leia mais

Estudantes à saída do secundário em 2012/2013 taxas de participação. Escolas

Estudantes à saída do secundário em 2012/2013 taxas de participação. Escolas Estudantes à saída do secundário em 2012/2013 taxas de participação Neste processo de inquirição foram convidadas a participar todas as escolas públicas e privadas de Portugal continental (807 escolas,

Leia mais

Competição Europeia de Estatística Fase Nacional

Competição Europeia de Estatística Fase Nacional Competição Europeia de Estatística Fase Nacional Nome da Equipa:MAT7189 Nome da Escola: Externato de Santa Joana Região: Norte Categoria: B A sinistralidade em Portugal Continental entre 2014 e 2016 Março

Leia mais

tecnologias, artes visuais, ciências socioeconómicas e línguas e humanidades),

tecnologias, artes visuais, ciências socioeconómicas e línguas e humanidades), tecnologias, artes visuais, ciências socioeconómicas e línguas e humanidades), Estudantes à saída do secundário em 2012/2013 taxas de participação Susana Fernandes, Joana Duarte e Luísa Canto e Castro

Leia mais

As dinâmicas territoriais da requalificação do edificado, da empregabilidade e da inovação

As dinâmicas territoriais da requalificação do edificado, da empregabilidade e da inovação Retrato Territorial de Portugal 27 16 de Junho de 29 As dinâmicas territoriais da requalificação do edificado, da empregabilidade e da inovação O INE divulga o Retrato Territorial de Portugal, sob uma

Leia mais

Ciências sociais em ambiente 2016/17

Ciências sociais em ambiente 2016/17 Ciências sociais em ambiente 2016/17 Instituto Superior Técnico engenharia do ambiente TRABALHO DE GRUPO 1. Objetivos pedagógicos 2. Tema 3. Especificações do trabalho 1 Objetivos pedagógicos Objetivos

Leia mais

Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções Imateriais

Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções Imateriais Critérios de Selecção aprovados pela Comissão de Acompanhamento do PO ALGARVE21 em 03/03/2008 Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções Imateriais São critérios de selecção: a) Relevância

Leia mais

Em 2014 o crescimento nas regiões NUTS II oscilou entre 0,4% e 1%

Em 2014 o crescimento nas regiões NUTS II oscilou entre 0,4% e 1% Contas Regionais nova geografia territorial 2012 2014Pe 17 de dezembro de 2015 Em 2014 o crescimento nas regiões NUTS II oscilou entre 0,4 e 1 O Instituto Nacional de Estatística inicia a divulgação da

Leia mais

ANEXO I. Critérios de selecção

ANEXO I. Critérios de selecção ANEXO I Critérios de selecção São critérios de selecção: a) Relevância regional do tipo de perigo considerado, de acordo com o estabelecido no Quadro I do regulamento específico; b) Relevância sub-regional

Leia mais

RESULTADOS PRELIMINARES DOS CENSOS DE 2001 UMA ANÁLISE

RESULTADOS PRELIMINARES DOS CENSOS DE 2001 UMA ANÁLISE RESULTADOS PRELIMINARES DOS CENSOS DE 2001 UMA ANÁLISE Organização e Execução do Trabalho de Campo Em Março de 2001 decorreu o XIV Recenseamento Geral da População e o IV Recenseamento Geral da Habitação.

Leia mais

Descrição do Método de Análise de Clusters

Descrição do Método de Análise de Clusters ANÁLISE DE CLUSTERS A análise de Clusters designa uma série de procedimentos estatísticos sofisticados que podem ser usados para classificar objectos e pessoas por observação das semelhanças e dissemelhanças

Leia mais

tigo 3º_ página A actividade e inactividade económica nas famílias Economic activity and inactivity of households

tigo 3º_ página A actividade e inactividade económica nas famílias Economic activity and inactivity of households Artig tigo 3º_ página 39 A actividade e inactividade económica nas famílias Autora: Maria dos Anjos Leitão de Campos - Técnica Superior de Estatística no Departamento de Estatísticas Censitárias e População/Serviço

Leia mais

Seminário NORTE 2015 O desenvolvimento regional no novo horizonte europeu: o caso do Norte de Portugal

Seminário NORTE 2015 O desenvolvimento regional no novo horizonte europeu: o caso do Norte de Portugal Seminário NORTE 2015 O desenvolvimento regional no novo horizonte europeu: o caso do Norte de Portugal Perspectivas sobre as políticas co-financiadas 2007-2013: o Quadro de Referência Estratégica Nacional

Leia mais

Censos 2001: Resultados Provisórios

Censos 2001: Resultados Provisórios Censos 2001: Resultados Provisórios As expressões sublinhadas encontram-se explicadas no final do texto PRINCIPAIS TENDÊNCIAS EVIDENCIADAS PELOS RESULTADOS PROVISÓRIOS DOS CENSOS 2001 Na População A 12

Leia mais

QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS

QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo de C dos Auditores de Justiça do II Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Administrativos e Fiscais (2010-2012) QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS Estudo

Leia mais

Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios Estimativas de População Residente 09 de Junho 2010 Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios A evolução demográfica em caracteriza-se por um ligeiro crescimento da população

Leia mais

Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição

Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Fevereiro de 2010 26 de Março 2010 Valor médio de Avaliação Bancária de Habitação com ligeira diminuição O valor médio de avaliação bancária 1 de habitação no

Leia mais

A Direcção Regional do Centro do Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta os Resultados Preliminares dos Censos 2001.

A Direcção Regional do Centro do Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta os Resultados Preliminares dos Censos 2001. Informação à Comunicação Social 25 de Junho de 2001 Censos 2001 Resultados Preliminares Região Centro A Direcção Regional do Centro do Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta os Resultados Preliminares

Leia mais

&INST=

&INST= Contas Regionais e 2017Po 13 de dezembro de 2018 Em 2017, o Algarve voltou a apresentar o maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados provisórios de 2017, todas as

Leia mais

Estimativas Provisórias de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

Estimativas Provisórias de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios Estimativas Provisórias de População Residente, 2008 Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios ficha técnica Título Estimativas provisórias de população residente, 2008 Portugal, NUTS II, NUTS III e municípios

Leia mais

Que Projeções para as Dinâmicas Demográficas e Económicas nas Zonas de Baixa Densidade de Portugal? Eduardo Anselmo de Castro

Que Projeções para as Dinâmicas Demográficas e Económicas nas Zonas de Baixa Densidade de Portugal? Eduardo Anselmo de Castro Que Projeções para as Dinâmicas Demográficas e Económicas nas Zonas de Baixa Densidade de Portugal? Eduardo Anselmo de Castro Conferência Alto Minho 2020 Centro Cultural de Paredes de Coura, 01 de julho

Leia mais

Estimativas de População Residente em Portugal 2013

Estimativas de População Residente em Portugal 2013 milhares 1 473 1 495 1 512 1 533 1 553 1 563 1 573 1 573 1 542 1 487 1 427 Estimativas de População Residente em Portugal 213 16 de junho de 214 Em 213 a população residente reduziu-se em 6 mil pessoas

Leia mais

Maria Cristina Sousa Gomes

Maria Cristina Sousa Gomes Cidade do Presente A dinâmica populacional das cidades, ou a cidade e as dinâmicas populacionais: o urbano e o crescimento demográfico Maria Cristina Sousa Gomes Departamento de Ciências Sociais, Políticas

Leia mais

Coesão, convergência e abordagens territoriais integradas Desafios e oportunidades para o período de programação

Coesão, convergência e abordagens territoriais integradas Desafios e oportunidades para o período de programação Coesão, convergência e abordagens territoriais integradas Desafios e oportunidades para o período de programação 2021-2027 Campo Maior, 12 de julho de 2019 Paulo Madruga Coesão - A trajetória das regiões

Leia mais

ÁGUA E SANEAMENTO EM PORTUGAL - O MERCADO E OS PREÇOS -

ÁGUA E SANEAMENTO EM PORTUGAL - O MERCADO E OS PREÇOS - A fim de ajudar a proteger a sua privacidade, o PowerPoint bloqueou a transferência automática desta imagem. COLÓQUIO ÁGUA E SANEAMENTO EM PORTUGAL - O MERCADO E OS PREÇOS - Porto 28 de Novembro de 2012

Leia mais

Contas Regionais 2009 Preliminares

Contas Regionais 2009 Preliminares Contas Regionais 2009 Preliminares 12 de Janeiro de 2011 As assimetrias regionais do PIB per capita oscilam entre 65% e 110% da média europeia Em 2009, apenas a região de Lisboa e a Região Autónoma da

Leia mais

População residente em Portugal volta a diminuir em 2012

População residente em Portugal volta a diminuir em 2012 9 95 29 9 954 958 9 974 391 1 8 659 1 43 693 1 84 196 1 133 758 1 186 634 1 249 22 1 33 774 1 394 669 1 444 592 1 473 5 1 494 672 1 511 988 1 532 588 1 553 339 1 563 14 1 573 479 1 572 721 1 542 398 1

Leia mais

Implementação do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART)

Implementação do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART) 3.ª CONFERÊNCIA ANUAL DAS AUTORIDADES DE TRANSPORTES «Descentralização da Mobilidade» Implementação do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART) Isabel Botelho Instituto

Leia mais

Poder de Compra Concelhio

Poder de Compra Concelhio Poder de Compra Concelhio 2002-2005 Síntese A presente análise baseia-se no índice de poder de compra per capita retirado das últimas duas versões do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio (EPCC). A

Leia mais

OECD Territorial Review of Portugal. Mario Pezzini Soo-Jin Kim

OECD Territorial Review of Portugal. Mario Pezzini Soo-Jin Kim OECD Territorial Review of Portugal Mario Pezzini Soo-Jin Kim GDP per capita in OECD countries Luxembourg United States Norway Ireland Switzerland Iceland Austria Denmark United Kingdom Canada Australia

Leia mais

Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, em 2001, residiam, respectivamente, 14,6 e 9,5 cidadãos estrangeiros por cada mil habitantes.

Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, em 2001, residiam, respectivamente, 14,6 e 9,5 cidadãos estrangeiros por cada mil habitantes. A população de nacionalidade estrangeira tem maior representação relativa no Algarve, atingindo 6% do total de habitantes da região. Apenas dois concelhos algarvios registam taxas do stock de estrangeiros

Leia mais

Nos últimos sete anos, a população reduziu-se em 264 mil pessoas

Nos últimos sete anos, a população reduziu-se em 264 mil pessoas Estimativas de População Residente em Portugal 216 16 de junho de 217 Nos últimos sete anos, a população reduziu-se em 264 mil pessoas Em 31 de dezembro de 216, a população residente em Portugal foi estimada

Leia mais

RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO & COESÃO LAUNCH OF THE "DEVELOPMENT & COHESION REPORT

RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO & COESÃO LAUNCH OF THE DEVELOPMENT & COHESION REPORT EVENTO DO LANÇAMENTO RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO & COESÃO LAUNCH OF THE "DEVELOPMENT & COHESION REPORT Lisboa, 5.dezembro.2018 Lisbon December 5, 2018 Hotel VIP Executive Entrecampos Cofinanciado por

Leia mais

envelhecimento demográfico

envelhecimento demográfico Em, Portugal manteve a tendência de envelhecimento demográfico A evolução demográfica em caracteriza-se por um ligeiro crescimento da população residente em Portugal (10 463), para o qual foi essencial

Leia mais

PARTE I CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

PARTE I CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO PARTE I CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO 1 - Caracterização demográfica do concelho Para efeitos de análises e estudos estatísticos, na Nomenclatura de Unidades Territoriais (NUTs), o concelho de Fafe integra

Leia mais

Ficha técnica para os perfis regionais de cuidados paliativos. Observatório Português dos Cuidados Paliativos

Ficha técnica para os perfis regionais de cuidados paliativos. Observatório Português dos Cuidados Paliativos Ficha técnica para os perfis regionais de cuidados paliativos Observatório Português dos Cuidados Paliativos Acerca do Observatório Português dos Cuidados Paliativos O OPCP foi criado dia 1 de Dezembro

Leia mais

Alto Alentejo Caracterização Socio-económica

Alto Alentejo Caracterização Socio-económica Research Sectorial Alto Caracterização Socio-económica Conceição Leitão Espírito Santo Research Sectorial Elvas, 15 de Abril 2010 Enquadramento. NUTS II - ALENTEJO 5 NUTS III 34% do território nacional

Leia mais

A MOBILIDADE RESIDENCIAL E A ÁREA METROPOLITANA DO PORTO Pedro Campos* Rui Martins* Maria Manuel Pinho*

A MOBILIDADE RESIDENCIAL E A ÁREA METROPOLITANA DO PORTO Pedro Campos* Rui Martins* Maria Manuel Pinho* A MOBILIDADE RESIDENCIAL E A ÁREA METROPOLITANA DO PORTO Pedro Campos* Rui Martins* Maria Manuel Pinho* Mais de 90% das entradas e saídas devido a alterações de residência, entre 1985 e 1991, nos concelhos

Leia mais

Centro Norte Litoral que (des) continuidades

Centro Norte Litoral que (des) continuidades Centro Norte Litoral. que (des) continuidades no norte centro litoral? 1 Evolução da População Residente 1991 Norte 3472715 3687293 3689713 Norte Litoral 1830979 1981427 1992779 Norte interior 473936 445186

Leia mais

AMADORA XXI POPULAÇÃO 2001

AMADORA XXI POPULAÇÃO 2001 AMADOR RA XXI POPULAÇÃO 2001 Nota Introdutória Amadora XXII disponibilizará informação de natureza muito diversa, baseada na recolha e estruturação de dados censitários, equipamentos, funções urbanas e

Leia mais

FICHA TÉCNICA Serviço de Apoio ao Cliente O INE, I.P. na Internet

FICHA TÉCNICA Serviço de Apoio ao Cliente O INE, I.P. na Internet ISSN 1645-8389 População e Sociedade B tema Estimativas Provisórias de População Residente Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios 2006 Ano de Edição 2007 FICHA TÉCNICA Título Estimativas Provisórias

Leia mais

Objetivos Evolução e diversidade nas famílias monoparentais

Objetivos Evolução e diversidade nas famílias monoparentais 1 Objetivos Evolução e diversidade nas famílias monoparentais Quais as mudanças e as continuidades ocorridas nestas famílias entre 1991-2011? Qual o impacto das mudanças na conjugalidade e na parentalidade,

Leia mais

A INTELIGÊNCIA NO CRESCIMENTO E NA ESPECIALIZAÇÃO. Augusto Mateus

A INTELIGÊNCIA NO CRESCIMENTO E NA ESPECIALIZAÇÃO. Augusto Mateus A INTELIGÊNCIA NO CRESCIMENTO E NA ESPECIALIZAÇÃO Augusto Mateus UM OLHAR TEMPESTIVO SOBRE A DIVERSIDADE REGIONAL NA EUROPA 2 O NÍVEL DE VIDA (PRODUTO INTERNO BRUTO Per CAPITA em PPS) 3 A DISPERSÃO REGIONAL

Leia mais

Aumento do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação

Aumento do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Janeiro de 2010 26 de Fevereiro de 2010 Aumento do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação Em Janeiro de 2010, o valor médio de avaliação bancária 1 de

Leia mais

Em 2015 a população residente reduziu-se em 33,5 mil pessoas

Em 2015 a população residente reduziu-se em 33,5 mil pessoas milhares 1 512 1 533 1 553 1 563 1 573 1 573 1 542 1 487 1 427 1 375 1 341 Estimativas de População Residente em Portugal 215 16 de junho de 216 Em 215 a população residente reduziu-se em 33,5 mil pessoas

Leia mais

tigo 5º_ página Migrações inter NUTS II e projecções regionais de População Residente

tigo 5º_ página Migrações inter NUTS II e projecções regionais de População Residente Artig tigo 5º_ página 61 Migrações inter NUTS II e projecções regionais de População Residente Autora: Maria da Graça Magalhães Técnica Superior de Estatística do Departamento de Estatísticas Censitárias

Leia mais

Operação Estatística: ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMIGRAÇÃO Código: 177. Versão: 1.0 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIAIS

Operação Estatística: ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMIGRAÇÃO Código: 177. Versão: 1.0 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIAIS SERVIÇO DE ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMIGRAÇÃO Documento Metodológico Operação Estatística: ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMIGRAÇÃO Código:

Leia mais

Perspectivas do MADRP para a aplicação do LEADER pós 2013

Perspectivas do MADRP para a aplicação do LEADER pós 2013 aplicação do LEADER pós 2013 Seminário O Programa LEADER no quadro da PAC pós 2013 Manuela Azevedo e Silva Directora Adjunta Confederação dos Agricultores de Portugal Federação Minha Terra CNEMA, Santarém

Leia mais

Estudo comparativo do número de óbitos e causas de morte da mortalidade infantil e suas componentes ( )

Estudo comparativo do número de óbitos e causas de morte da mortalidade infantil e suas componentes ( ) Estudo comparativo do número de óbitos e causas de morte da mortalidade infantil e suas componentes (2009-2012) Versão 2 Dezembro 2013 Paulo Jorge Nogueira Andreia Jorge Costa Matilde Valente Rosa Jorge

Leia mais

Operação Estatística: ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMIGRAÇÃO Código: 177. Versão: 1.0 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIAIS

Operação Estatística: ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMIGRAÇÃO Código: 177. Versão: 1.0 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIAIS SERVIÇO DE ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMIGRAÇÃO Documento Metodológico Operação Estatística: ESTIMATIVAS ANUAIS DE EMIGRAÇÃO Código:

Leia mais

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO E DA ESTRUTURA FAMILIAR NA REGIÃO NORTE NOS ÚLTIMOS 15 ANOS: MUDANÇA E CONTINUIDADE

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO E DA ESTRUTURA FAMILIAR NA REGIÃO NORTE NOS ÚLTIMOS 15 ANOS: MUDANÇA E CONTINUIDADE CAPÍTULO II Sérgio Bacelar EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO E DA ESTRUTURA FAMILIAR NA REGIÃO NORTE NOS ÚLTIMOS 15 ANOS: MUDANÇA E CONTINUIDADE A análise da evolução da população e da estrutura familiar da Região

Leia mais

ESTATÍSTICAS DO EMPREGO 4º trimestre de 2006

ESTATÍSTICAS DO EMPREGO 4º trimestre de 2006 ESTATÍSTICAS DO EMPREGO 4º trimestre de 2006 15 de Fevereiro de 2007 A TAXA DE DESEMPREGO DO 4º TRIMESTRE DE 2006 FOI DE 8,2 A taxa de desemprego estimada para o 4º trimestre de 2006 foi de 8,2. Este valor

Leia mais

Indicadores Demográficos. Índice

Indicadores Demográficos. Índice Índice Densidade Populacional... 3 Esperança de Vida à Nascença... 3 Estrutura Etária da População dos 0 aos 14 anos... 4 Estrutura Etária da População dos 15 aos 24 anos... 4 Estrutura Etária da População

Leia mais

Anexo VIII. musical e cultural na última década em Portugal

Anexo VIII. musical e cultural na última década em Portugal Anexo VIII Oferta e procura musical e cultural na última década em Portugal ANEXO 8. Oferta e procura musical e cultural Tabela 8.A: Produção cinematográfica em Portugal em 2001, 2003, 2005 e 2006 Produção

Leia mais

Estimativas Provisórias de População Residente, 2004, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

Estimativas Provisórias de População Residente, 2004, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios População e Condições Sociais PORTUGAL anos 1935-2005 C tema Estimativas Provisórias de População Residente NUTS II, NUTS III e Municípios 2004 Ano de edição 2005 Estimativas Provisórias de População Residente,

Leia mais

AS CRIANÇAS EM PORTUGAL - ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS

AS CRIANÇAS EM PORTUGAL - ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS Dia Mundial da Criança 1 de Junho 30 de Maio de 2005 AS CRIANÇAS EM PORTUGAL - ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS O conteúdo do presente Destaque está alterado na página 2, relativamente ao divulgado em 30-05-2005.

Leia mais

OLIVEIRA DE AZEMÉIS EM NÚMEROS

OLIVEIRA DE AZEMÉIS EM NÚMEROS ANÁLISE ESTATISTICA DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS INDICADORES SÓCIO-ECONÓMICOS 1º SEMESTRE DE 2011 Mercado de Trabalho QUADRO I - Desemprego Registado por Concelho segundo o Género, o Tempo de Inscrição

Leia mais

2005 Ano de Edição

2005 Ano de Edição ISSN 1645-8389 População e Sociedade B tema Estimativas Provisórias de População Residente Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios 2005 2006 Ano de Edição 2006 2007 Índice Introdução... 3 Cap. I Análise

Leia mais

Indicadores Demográficos. Índice

Indicadores Demográficos. Índice Índice Densidade Populacional... 3 Esperança de Vida à Nascença... 3 Esperança de vida aos 65 anos... 4 Estrutura Etária da População dos 0 aos 14 anos... 4 Estrutura Etária da População dos 15 aos 24

Leia mais

TOTAL DE MERCADO Unidade 1T07

TOTAL DE MERCADO Unidade 1T07 8 S E R V I Ç O T E L E F Ó N I C O M Ó V E L Tráfego de roaming in 1 2007 Var. Trimestral Var. Homóloga 1º Trim. (+/-) % (+/-) % Chamadas em roaming in 20 878-3 976-16,0% 2 413 13,1% Nº de minutos em

Leia mais

OBSERVATÓRIO DA REDE SOCIAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

OBSERVATÓRIO DA REDE SOCIAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Rede Social OBSERVATÓRIO DA REDE SOCIAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS 2001-2021 2012 1 Rede Social Tendências de evolução da população residente

Leia mais

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 2011-2014 VOLUME II Regiões DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA 2011-2014 2011-2014 VOLUME II Regiões DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA 2015 Portugal. Direção-Geral da Saúde

Leia mais

Av. 24 de Julho, 2 L Telf: Lisboa Fax:

Av. 24 de Julho, 2 L   Telf: Lisboa   Fax: Acumulações indevidas de funções Análise de processos IGAS 2012-2016 20-12-2016 1ª P á g i n a NOTA PRÉVIA A análise incide sobre os processos instaurados na IGAS entre 2012-2016 que tenham como principal

Leia mais

Movimentos migratórios internos em Portugal, considerando grupos de idades, níveis de habilitações académicas e atividade ( )

Movimentos migratórios internos em Portugal, considerando grupos de idades, níveis de habilitações académicas e atividade ( ) Movimentos migratórios internos em Portugal, considerando grupos de idades, níveis de habilitações académicas e atividade (2001-1995) Maria Cristina Sousa Gomes (mcgomes@ua.pt) Departamento de Ciências

Leia mais

Estimativas Provisórias de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

Estimativas Provisórias de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios Estimativas Provisórias de População Residente, 2007 Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios ficha técnica Título Estimativas provisórias de população residente, 2007 Portugal, NUTS II, NUTS III e municípios

Leia mais

de Novembro 2009 a Maio 2010,

de Novembro 2009 a Maio 2010, CONTAS REGIONAIS 2008 Preliminar 16 de Dezembro de 2009 Evoluç volução económica desigual nas Regiões em 2008 Em 2008, em termos reais, verificou-se um aumento superior à média nacional nos Açores (2,3%),

Leia mais

Indicadores Demográficos. Índice

Indicadores Demográficos. Índice Índice Densidade Populacional... 3 Esperança de Vida à Nascença... 3 Esperança de vida aos 65 anos... 4 Estrutura Etária da População dos 0 aos 14 anos... 4 Estrutura Etária da População dos 15 aos 24

Leia mais

Seminário Observatório do Envelhecimento e Natalidade em Portugal 1ª Edição

Seminário Observatório do Envelhecimento e Natalidade em Portugal 1ª Edição Seminário Observatório do Envelhecimento e Natalidade em Portugal 1ª Edição 1 de Junho de 2012 Observatório do Envelhecimento e da Natalidade em Portugal 1ª Edição 31 Maio 2012 1 de Junho de 2012 Índice

Leia mais

EMIGRAÇÃO EM PORTUGAL (2003): MAIORITARIAMENTE TEMPORÁRIA

EMIGRAÇÃO EM PORTUGAL (2003): MAIORITARIAMENTE TEMPORÁRIA Estatísticas Migratórias - Emigração 2003 11 de Junho de 2004 EMIGRAÇÃO EM PORTUGAL (2003): MAIORITARIAMENTE TEMPORÁRIA Não tendo as características e o volume de outros tempos, a emigração portuguesa

Leia mais

QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS º CURSO DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS

QUEM SÃO OS FUTUROS MAGISTRADOS º CURSO DE FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS Ao longo dos anos o Centro de Estudos Judiciários tem vindo a elaborar estudos sobre os auditores de justiça que compõem os cursos de formação inicial para os Tribunais Judiciais e para os Tribunais Administrativos

Leia mais

tigo 1º_ página Os censos de 1991 e 2001 na perspectiva do utilizador - Algumas reflexões globais

tigo 1º_ página Os censos de 1991 e 2001 na perspectiva do utilizador - Algumas reflexões globais Artig tigo 1º_ página 5 Os censos de 1991 e 2001 na perspectiva do utilizador - Algumas reflexões globais Autoras: Teresa Rodrigues Veiga Professora Auxiliar com Agregação da Universidade Nova de Lisboa

Leia mais

Nomenclaturas Territoriais, Trajetos Educacionais, Competitividade e Internacionalização nas regiões portuguesas

Nomenclaturas Territoriais, Trajetos Educacionais, Competitividade e Internacionalização nas regiões portuguesas Retrato Territorial de Portugal 213 Nomenclaturas Territoriais, Trajetos Educacionais, Competitividade e Internacionalização nas regiões portuguesas O INE divulga, em 215, a 4ª edição do Retrato Territorial

Leia mais

Ficha técnica para os perfis regionais de cuidados paliativos em Portugal. Observatório Português dos Cuidados Paliativos

Ficha técnica para os perfis regionais de cuidados paliativos em Portugal. Observatório Português dos Cuidados Paliativos Ficha técnica para os perfis regionais de cuidados paliativos em Portugal Observatório Português dos Cuidados Paliativos Acerca do Observatório Português dos Cuidados Paliativos O OPCP foi criado dia 1

Leia mais

Estatísticas do Emprego 4º Trimestre de A taxa de desemprego do 4º trimestre de 2007 foi de 7,8% 15 de Fevereiro 2008

Estatísticas do Emprego 4º Trimestre de A taxa de desemprego do 4º trimestre de 2007 foi de 7,8% 15 de Fevereiro 2008 Estatísticas do Emprego 4º Trimestre de 2007 15 de Fevereiro 2008 A taxa de desemprego do 4º trimestre de 2007 foi de 7,8% A taxa de desemprego estimada para o 4º trimestre de 2007 foi de 7,8%. Este valor

Leia mais

Contas Nacionais Regionais aspetos metodológicos

Contas Nacionais Regionais aspetos metodológicos Contas Nacionais Regionais aspetos metodológicos Secção Permanente de Estatísticas de Base Territorial Secção Permanente de Estatísticas Económicas Departamento de Contas Nacionais 10 julho 2015 Contas

Leia mais

QUEBRA DE NADOS-VIVOS EM 2003

QUEBRA DE NADOS-VIVOS EM 2003 Estatísticas Vitais - Natalidade Resultados provisórios de 23 8 de Junho de 24 QUEBRA DE NADOS-VIVOS EM 23 Em 23, a natalidade decresce ligeiramente no país, o número de nados-vivos fora do casamento continua

Leia mais

I NSTITUT O D A C ONST RU ÇÃ O E D O I M OB ILIÁ RI O, I.P.

I NSTITUT O D A C ONST RU ÇÃ O E D O I M OB ILIÁ RI O, I.P. I NSTITUT O D A C ONST RU ÇÃ O E D O I M OB ILIÁ RI O, I.P. D I R E Ç ÃO F I N AN C E I R A, D E E S TU D O S E D E E S TR A T É GI A FICHA TÉCNICA Título: Empresas titulares de alvará de construção -

Leia mais

Atlas das Cidades Portuguesas

Atlas das Cidades Portuguesas Informação à Comunicação Social 7 de Junho de 2002 Atlas das Cidades Portuguesas Pela primeira vez o INE edita um Atlas das Cidades de Portugal, publicação que reúne um conjunto de indicadores sobre as

Leia mais