Figura 1 Peixes palhaço e anêmona Fonte: Krzysztof Odziomek/Shutterstock.com

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1 RELAÇÕES ECOLÓGICAS Figura 1 Peixes palhaço e anêmona Fonte: Krzysztof Odziomek/Shutterstock.com CONTEÚDOS Relações Intraespecíficas Harmônicas (Sociedade e Colônia) Relações Intraespecíficas Desarmônicas (Canibalismo e Competição) Relações Interespecíficas harmônicas (Mutualismo, Protocooperação, Inquilinismo e Comensalismo) Relações Interespecíficas desarmônicas (Predatismo, Parasitismo e Competição) 1

2 AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS Ao passear por um parque, é possível perceber vários tipos de interações entre os seres vivos - abelhas visitando flores, bromélias fixas em árvores, aranhas prendendo insetos nas teias. Algumas interações são mais óbvias do que outras, observe a cena a seguir e tente identificar quantas interações estão ocorrendo. Figura 2 Ovos de vespa em uma lagarta Fonte: SIMON SHIM/Shutterstock.com À primeira vista, a imagem revela a interação de um herbívoro e seu alimento preferido, a folha de uma planta. Porém, os pontos brancos sobre o dorso do animal são curiosos e evidenciam a interação da lagarta com uma terceira espécie. Eles são na verdade ovos de uma espécie de vespa parasita. As larvas que emergem dos ovos se alimentam dos tecidos da lagarta, desenvolvendo-se em uma espécie adulta nesses casulos brancos, grudados nas costas da lagarta hospedeira. Tal interação, com o tempo, acaba causando a morte dela. Como podemos observar, em apenas uma cena, conseguimos identificar dois tipos de relações ecológicas, essa é uma pequena amostra das muitas interações que podem ocorrer entre os seres vivos em qualquer cenário ecológico. Neste capítulo, 2

3 veremos como um ser vivo de uma população biológica, pode afetar a vida de outros pertencente à mesma espécie ou ainda de espécies diferentes. Em um ecossistema, as relações entre os seres vivos são muito diversas e podem ocorrer de várias maneiras. Uma interação ecológica pode acontecer dentro da mesma população, isto é, entre indivíduos da mesma espécie, sendo denominadas de relações ou interações intraespecíficas, ou entre populações diferentes, ou seja, entre indivíduos de espécies diferentes, sendo denominadas de relações ou interações interespecíficas. Figura 3 Tipos de relações ecológicas Fonte: Fundação Bradesco Essas relações estabelecem-se na busca por alimento, água, espaço, abrigo, luz ou parceiros para reprodução e ainda podem ser classificadas como harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando um se prejudica com a relação. A seguir, vamos conhecer cada uma dessas relações e alguns exemplos concretos na natureza para cada caso. 3

4 Figura 4 Tipos de relações ecológicas Fonte: Fundação Bradesco Relações Intraespecíficas Harmônicas Conforme vimos, nesse tipo de interação ecológica, indivíduos de mesma espécie se relacionam, promovendo benefícios para ambos, portanto, não há prejuízo para nenhum dos participantes da relação. Para esse tipo, destacam-se na natureza as relações de sociedade e a de colônia. Colônia Se você já teve oportunidade de visitar a região litorânea do país e fazer um mergulho próximo à área de costão rochoso, deve ter percebido a presença de corais. Os corais são agrupamento de indivíduos, colônias de vários pólipos, isto é, pequenos animais do filo cnidários, podendo formar grandes colônias de recifes. Os pólipos possuem aspecto físico com formato de um saco e uma coroa de tentáculos. São encontrados principalmente em águas tropicais e subtropicais, mas também podem ser encontrados em regiões de águas frias. Observe a foto de um recife de coral a seguir, e veja que aparentemente parece se tratar de um único organismo (Figura 5). 4

5 Figura 5 Colônia de coral Fonte: Laura Dinraths/Shutterstock.com A exemplo dos corais de pólipos, em uma colônia observa-se a interação de indivíduos de mesma espécie em que há associação anatômica entre eles, formando uma unidade estrutural e funcional. Os indivíduos de uma colônia dependem tanto do conjunto, que eles são incapazes de viver isoladamente. Na natureza, existem outros exemplos de formação de colônia, seres como bactérias, protozoários, algas, além de outra espécie do filo cnidários, a caravela, também forma grupamentos de indivíduos. Em bactérias, as espécies em formato de bacilos (pequeno bastão) e de cocos (arredondado) podem viver associadas umas às outras, formando colônias, observe nas imagens. 5

6 Figura 6 - Streptococcus pyogenes (colônia de cocos) Fonte: Dimarion/Shutterstock.com Figura 7 Colônia de bacilos bacterianos Fonte: Kateryna Kon/Shutterstock.com A caravela-portuguesa é outro exemplo de formação de colônia na natureza. Apesar da aparência, não se trata de um único organismo, mas de uma colônia de pequenos indivíduos chamados de zooides. Estes zooides estão ligados uns aos outros e não são capazes de se separarem para viver isoladamente. Tem cor azul e tentáculos cheios de células urticantes, e aparecem nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos. Quando entram em contato com a pele humana, podem provocar queimaduras graves. Figura 8 A caravela-portuguesa Fonte: Wikipédia Sociedade Assim como sociedades humanas, grupos de animais também formam grupos de convivência. Numerosas espécies de aves, mamíferos e principalmente de primatas se organizam em sociedades complexas com diferentes graus de hierarquia e comportamento específico. Dentre o grupo de animais mais primitivo que apresentam esse tipo de agregação, destacam-se os insetos sociais, tais como abelhas, cupins e formigas. Nesse tipo de agrupamento, também chamado de sociedade, os seres vivos passam a viver juntos, mas mantêm-se anatomicamente separados e cooperam entre si, por meio de divisão de trabalho. É comum a ocorrência de castas, que são divisões 6

7 sociais, ou seja, hierarquia sociais. Os cupins, as abelhas e as formigas são insetos sociais mais conhecidos na natureza. No caso da sociedade das abelhas, distinguem-se três castas: a rainha, o zangão (cerca de 400 indivíduos) e as operárias (de a indivíduos). A rainha é a mãe de todas as abelhas da colmeia e é responsável pela postura de ovos. É a única fértil para todos os zangões e a fecundação ocorre no voo nupcial. Seus óvulos quando fecundados originam larvas. Os óvulos não fecundados originam os zangões em um processo denominado partenogênese 1. As larvas alimentadas com mel e pólen, transformam-se em operárias, já as que recebem uma secreção glandular produzida pelas operárias, chamada de geleia real, evoluem para rainhas. Os zangões recebem alimentação igual a das operárias e são responsáveis unicamente pela fecundação da rainha. Durante o voo nupcial ocorre o acasalamento, o órgão genital do zangão fica preso no corpo da rainha e se rompe, ocasionando sua morte. CURIOSIDADE Colmeias de Abelha Em uma colmeia de abelhas, as operárias são fêmeas estéreis, vivem aproximadamente 60 dias e durante seu tempo de vida, desempenham várias funções para o grupo, de acordo com a sua idade. Quando muito jovens (2 ao 3 dia), realizam a limpeza da colmeia. Em seguida, até o 12 empenham-se em nutrir as larvas, zangões e rainha. Do 13 ao 18 são responsáveis pela produção da cera, construção e conserto de favos. Nesse mesmo período, elas também produzem mel. Do 19 ao 20, elas se dedicam à proteção da colmeia. Do 21º ao 60º dia elas fazem o serviço externo, coletando néctar, pólen, água e própolis, levando-os para a colmeia, nesta fase são chamadas de campeiras. Entretanto, a ordem dessas funções pode variar de acordo com as necessidades da colmeia. Observe nas imagens a seguir, a morfologia das castas: 1 Partenogênese: Refere-se a um tipo de reprodução assexuada de animais em que o embrião se desenvolve de um óvulo sem ocorrência da fecundação. 7

8 Disponível em: < Acesso em: 15 jul h08min. Em cupins, também ocorre a divisão de tarefas, na imagem a seguir, da esquerda para a direita, vemos um cupim operário, um soldado, e em seguida uma rainha com o abdômen repleto de ovos. Repare que o exoesqueleto (esqueleto externo) não consegue cobrir completamente seu corpo e forma plaquinhas, que dão ao seu abdômen o aspecto rajado. Figura 9 Castas de cupins Fonte: CECIERJ Relações Intraespecíficas Desarmônicas Nesse tipo de relação, indivíduos de mesma espécie interagem entre si, causando prejuízo para um dos envolvidos. Dentro dessa classificação, destacam-se dois tipos de relações: a competição e o canibalismo. Competição Na natureza, é comum que membros da mesma espécie façam competição por recursos que nem sempre são suficientes para todos, como alimento, água, luminosidade, território, fêmea ou macho, entre outros. Nesse contexto, a existência de 8

9 competição entre os seres vivos é inevitável, mesmo porque haverá a competição por recursos que tiverem melhor qualidade. A competição entre indivíduos de mesma espécie é muito importante na natureza, pois além de regularem o tamanho das populações, contribuindo para evitar a superpopulação de espécies, também contribuem para o processo de seleção natural, no qual somente os indivíduos melhores adaptados conseguem sobreviver no ambiente. Um dos exemplos clássicos de competição é motivado pela defesa do território. Nesse fenômeno, indivíduos marcam seu território, por meio de seus dejetos e respectivos odores, sinalizando para os demais membros, os limites de seu espaço, defendendo-o quando necessário por meio de combate físico. Canibalismo Outra relação que causa dano a um dos envolvidos e pouco comum na natureza, é o canibalismo. Nesse tipo de relação, um membro de uma população come um outro de mesma espécie. Algumas espécies, como a aranha viúva-negra, o louva-deus, e os escorpiões praticam o canibalismo logo após o acasalamento. Nos três casos, são as fêmeas que devoram seus parceiros. No caso do canibalismo realizado após o acasalamento, chamado de canibalismo sexual, ele é particularmente frequente entre os aracnídeos (classe de animais que incluem os escorpiões e as aranhas). O que motiva tal comportamento, parece ser a necessidade da fêmea em obter uma reserva extra de proteínas para o melhor desenvolvimento e maturação dos embriões. Outro motivo aparente é a própria competitividade, seja por escassez de alimento ou pelo aumento excessivo na população da espécie. Relações Interespecíficas Harmônicas Neste tipo de relação, há a interação de indivíduos pertencentes às espécies diferentes com benefícios para ambos os envolvidos. Dentro desta classificação, vamos abordar quatro tipos de interações: o mutualismo, a protocooperação, o inquilismo e o comensalismo. Quando existe mutualismo entre as espécies há o benefício mútuo, ou seja, para as duas espécies envolvidas a dependência entre elas é tão grande, que são incapazes de viver isoladamente. 9

10 A interação de micro-organismos no intestino dos cupins, é um exemplo de mutualismo obrigatório. A alimentação dos cupins é baseada em fontes de origem vegetal, como a madeira e o papel. Contudo, esses insetos são incapazes de digerir a celulose presente nas células vegetais. Assim como os humanos, os cupins não possuem enzimas capazes de digeri-la. Para realizar a digestão, os cupins estabelecem uma parceria com uma determinada espécie de protozoário (do gênero Trichonympha), a qual vive em seu tubo digestivo. Esse protozoário é capaz de digerir o revestimento de celulose das células vegetais, o que facilita o processo digestório do cupim. Você pode questionar se os cupins ao nascer são dotados dessa parceria. Na verdade, quando nascem os cupins são alimentados por cupins operários com pelotas de fezes de cupins adultos. Em experimentos onde larvas de cupim eram isoladas da colônia e alimentadas somente com madeira após nascerem, ficou claro que a coprofagia 2 é fundamental para colonizar seus tubos digestivos com protozoários que os ajudam a digerir seus alimentos. Nesse experimento, ficou provado que as larvas de cupim que não comiam as fezes dos adultos, simplesmente morriam por falta de alimentação, mesmo comendo madeira. Por isso, denominamos de mutualismo obrigatório, pois sem os protozoários, eles simplesmente não conseguiriam sobreviver. Outro exemplo de mutualismo obrigatório é observado com os líquens, uma associação entre algas ou cianobactérias e algumas espécies de fungos (Figura 10). Essas espécies são incapazes de viverem sozinhas, a sobrevivência de ambas só é possível porque uma contribui com a outra: a alga (ou uma cianobactéria) fornece para o fungo matéria orgânica proveniente da fotossíntese e o fungo oferece à alga, água e nutrientes que ele retira do meio, além de garantir a sustentação e proteção necessária para ela. 2 Coprofagia: Modo de alimentação de certos animais (insetos, aves etc.), que se nutrem de fezes. 10

11 Líquens Figura 10 Líquens Fonte: Wikipédia Quando indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro para sobreviverem, se estabelece uma relação de mutualismo facultativo, também conhecido por protocooperação. Um exemplo dessa relação ecológica acontece entre os peixes-palhaço e as anêmonas. As anêmonas são organismos que ficam fixos em um substrato, alimentam-se de peixes que, ao tocarem seus tentáculos, são paralisados pelas toxinas. Os peixes-palhaço não correm esse risco porque possuem uma proteção contra as toxinas das anêmonas, então eles usam as anêmonas como abrigo, beneficiando-se da proteção que elas lhes proporcionam contra predadores (Figura 11). As anêmonas são beneficiadas, pois os peixes-palhaço atraem predadores que viram presas para elas. 11

12 Figura 11 Peixe-palhaço se abrigando na anêmona Fonte: Krzysztof Odziomek/Shutterstock.com Talvez você já deve ter visto como é comum ver aves pousadas nas costas de bois pastando. Essa cena não é mera coincidência ou acaso, na verdade essas aves tem um propósito de pousar no dorso dos bovinos, elas estão em busca de alimentos no meio do pelo do animal. Geralmente, os bois e as vacas são comumente atacados por parasitas externos (ectoparasitas), pequenos artrópodes, conhecidos por carrapatos. As aves, por sua vez alimentam-se desses pequenos parasitas que estão presos à pele dos bois, sugando-lhe o sangue. 12

13 Figura 12 Boi e pássaro um exemplo de protocooperação Fonte: CECIERJ Nessa relação também há benefício para os dois (o boi e o pássaro). No entanto, o pássaro não depende exclusivamente dos carrapatos do boi para sobreviver, pois consegue achar alimentos em outros locais. O boi, por sua vez, também consegue sobreviver mesmo com o incômodo dos carrapatos. Inquilinismo Em algumas situações na natureza, duas espécies se relacionam porém apenas uma delas é beneficiada, a outra espécie envolvida apesar de não se beneficiar, também não é prejudicada, tendo um efeito neutro para ela. Esse contexto é observado na relação ecológica inquilinismo. Vamos analisar alguns exemplos na natureza que exemplificam esse tipo de relação Como próprio nome já diz, nesse tipo de relação ecológica um dos indivíduos exerce o papel de inquilino da outra, isto é, ele habita o corpo ou busca o refúgio em outro ser. Essa relação é normalmente observada em associações entre espécies vegetais, especialmente em epífitas (plantas que vivem sobre outras plantas), a exemplo das bromélias (Figura 13), samambaias, orquídeas (Figura 14), que se desenvolvem sobre os caules e galhos de árvores de grande porte. Com o posicionamento mais favorável, as epífitas são beneficiadas com uma maior captação luminosa, fator importante no processo de fotossíntese. 13

14 Figura 13 Espécie de bromélia vivendo sobre o caule de uma árvore Fonte: Wikimedia Figura 14 Espécie de orquídea vivendo sobre o caule de uma árvore Fonte: Wikimedia A existência dessas plantas em planos elevados, se dá pela ação de alguns animais que dispersam sementes ou pequenos brotos, ou ainda pelo efeito dispersor do próprio vento no ambiente. Comensalismo Por último, vamos conhecer a relação ecológica de comensalismo. Nesse tipo de interação biológica, assim como ocorre no inquilinismo, também apenas um dos envolvidos é beneficiado, sem causar prejuízos ao outro. Essa relação ocorre em situações que envolvam alimentos, tais como restos de alimentos ou resíduo do metabolismo. Denominamos de comensal a espécie que se alimenta dos restos deixados por outra espécie. Vejamos nos parágrafos seguintes, alguns exemplos de comensalismo na natureza. Um dos exemplos mais conhecidos é a interação entre a rêmora e o tubarão. A rêmora se fixa no ventre do tubarão através de uma nadadeira dorsal, que exerce a função de uma ventosa, enquanto ele se alimenta, eventualmente a rêmora consegue capturar restos de alimentos desprezados pelo tubarão. O tubarão não é prejudicado, pois a rêmora só se alimenta quando ele descarta fragmentos de suas presas, além disso, seu peso é insignificante e não atrapalha seu desempenho durante o nado. A interação da bactéria Entamoeba coli e o homem também é considerada comensalismo. Nessa relação, o comensal é o protozoário Entamoeba coli, que habita o intestino humano e se alimenta dos restos do processo digestório humano. 14

15 Na África, é comum ver hienas à espreita dos leões, esse também é mais um exemplo de comensalismo no reino animal. Assim como os abutres e urubus, as hienas alimentam-se dos restos deixados por eles. Note que, nesse caso, a hiena obteve o alimento sem ter que caçar a presa, e também não prejudicou o leão que por sua vez já havia se alimentado. Figura 15 Hienas alimentando-se de restos de alimentos deixados pelos leões Fonte: Alunos On line Relações Interespecíficas Desarmônicas Conforme vimos, nas relações desarmônicas, pelo menos um dos participantes é prejudicado pela relação. Nesta seção, vamos conhecer as principais relações desarmônicas entre seres vivos pertencentes a espécies diferentes, dentre elas, destacamos: a competição, o predatismo, o parasitismo. Competição A competição é uma relação de disputa por recursos que limitam a sobrevivência e crescimento dos indivíduos. Ela ocorre entre seres que procuram pelos mesmos recursos, tais como, alimento, território, abrigo, no mesmo local e ao mesmo tempo. Nesse contexto, em ecologia dizemos que as duas espécies compartilham o mesmo habitat e o mesmo nicho ecológico em um ecossistema. Do ponto de vista evolutivo, a competição é importante por contribuir para a seleção natural e ainda controlar o número de indivíduos nas populações. Ao longo do tempo, essa competição, 15

16 levará à evolução das espécies, com o desenvolvimento de novas adaptações que buscam reduzir a pressão causada pela disputa entre elas. Saiba Mais! Aprenda dois conceitos abordados no texto: Nicho ecológico: Conjunto de atividades e condições relacionadas ao modo de vida, de um organismo na natureza. Inclui fatores físicos como a umidade, temperatura, locais para reprodução/nidificação e fatores biológicos, tais como, alimentação e sua relação com outros organismos da cadeia alimentar. Exemplificando o conceito de nicho ecológico: O nicho ecológico de uma lagartixa tropical de árvore consiste, entre vários componentes, na variação de temperatura que ela tolera, nos tamanhos dos ramos no qual ela costuma movimentar-se, no período e no tempo em que é ativa durante o dia e as espécies de insetos das quais ela costuma alimentar-se. Habitat: Local onde uma espécie habita. O predatismo ou a predação são sinônimos e representam relações em que uma espécie mata uma outra para alimentar-se. O predador é a espécie que mata a outra, que é denominada de presa. Pode-se imaginar que a predação é benéfica apenas para o predador, mas sob o ponto de vista ecológico, assim como observado na relação de competição, a predação é importante para regular a densidade populacional das presas. A facilidade de captura da presa, depende muito da relação de tamanho entre a presa e o predador. Quanto maior a presa, maior será a dificuldade de sua captura, em função disso, algumas espécies de animais caçam em bandos, tais como, lobos e leões. Figura 16 Lobos caçando em grupos Fonte: Avarebc 16

17 Aprofundando... A importância da predação A importância da predação no controle do tamanho de uma população é muito grande. Veja o relato a seguir: Se extinguirmos os predadores de veados, em algum tempo teremos uma superpopulação de veados. Para algumas pessoas isso pode parecer benefício. Porém isso não é bom, pois chegará a um ponto onde não haverá comida suficiente para sustentar toda a população. Com isso, os animais começam a morrer de fome. Além disso, com o excesso de animais, o solo fica pisoteado e a capacidade de reprodução das plantas é afetada. A população de capim, por exemplo, é afetada porque os veados com fome, comem até suas raízes, afetando sua regeneração e reprodução. Disponível em: < Acesso em: 20 jul h25min. O controle biológico de pragas é um método usado como alternativa ao uso de pesticidas. A ideia é responder à invasão de uma praga com a introdução de inimigos naturais dela, como predadores ou parasitas específicos. Embora seja uma técnica recomendada para a agricultura orgânica, a introdução de espécies sempre gera riscos de desequilíbrios ecológicos e deve ser feita com cautela e sob a orientação de especialistas experientes. Análises de como variam as populações de diversas relações predadores-presas revelaram um padrão muito característico de flutuações entre a população de predadores e a de presas. Esse padrão pode ser descrito da seguinte forma: um predador deve encontrar o suficiente para sobreviver, caso contrário perde peso e, eventualmente, morre de fome. O número de predadores pode ser reduzido pela morte ou pela emigração, o que daria um alívio na população de presas, permitindo um crescimento delas. Esse aumento poderá, por sua vez, permitir um crescimento da população de predadores. Observe no gráfico a seguir, a relação das populações do predador (raposa) e de sua presa (lebre). Note, que a densidade populacional, isto é, o número de indivíduos por área, da população de lebre aumenta à medida que a população de raposa diminui. 17

18 Figura 17 - Relação entre as populações de predador e presa Fonte: CECIERJ Parasitismo O parasitismo é uma relação ecológica caracterizada pela espécie parasita que se instala no corpo dos hospedeiros, retirando todas as substâncias que servem para sua nutrição e, assim, causam consequências variáveis, podendo até matar seus hospedeiros. Os parasitas podem ser classificados sob vários aspectos, um deles é quanto ao local parasitado por eles no hospedeiro. Ectoparasitas: São parasitas que vivem externamente no corpo do hospedeiro. Ex: Pulgas, Piolhos, Carrapatos, mosquitos, entre outros. Endoparasitas: São parasitas que vivem internamente no corpo do hospedeiro. Ex: Bactérias, protozoários, vermes, entre outros. 18

19 ATIVIDADES 1 - (ENEM) O controle biológico, técnica empregada no combate a espécies que causam danos e prejuízos aos seres humanos, é utilizado no combate à lagarta que se alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas espécies de borboleta depositam seus ovos nessa cultura. A microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de outros insetos, incluindo os das borboletas em questão. Os embriões da vespa se alimentam do conteúdo desses ovos e impedem que as larvas de borboleta se desenvolvam. Assim, é possível reduzir a densidade populacional das borboletas até níveis que não prejudiquem a cultura. A técnica de controle biológico realizado pela microvespa Trichogramma sp. consiste na a) introdução de um parasita no ambiente da espécie que se deseja combater. b) introdução de um gene letal nas borboletas, a fim de diminuir o número de indivíduos. c) competição entre a borboleta e a microvespa para a obtenção de recursos. d) modificação do ambiente para selecionar indivíduos melhor adaptados. e) aplicação de inseticidas a fim de diminuir o número de indivíduos que se deseja combater. 2 - (ENEM) No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório para esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de peixes cascudos quase que simultaneamente ao aumento do número de peixes de espécies exóticas introduzidas, como o mapará e a corvina, as três espécies com nichos ecológicos semelhantes. PETESSE, M. L.: PETRERE JR., M. Ciência Hoje. São Paulo, n. 293, v. 49. jun, 2012 (Adaptado). Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado pelo(a) a) redução do fluxo gênico da espécie nativa. b) diminuição da competição intraespecífica. c) aumento da competição interespecífica. d) isolamento geográfico dos peixes. e) extinção de nichos ecológicos. 19

20 3 - (ENEM) Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela. BERTOLDI, O.G.; VASCONCELOS, J.R. Ciências & Sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (Adaptado). A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, é um exemplo de: a) comensalismo b) inquilinismo c) cooperação d) predatismo e) mutualismo 4 O lobo-guará, uma espécie ameaçada de extinção, ocorre nas baixadas próximas a matas arbustivas no Rio Grande do Sul. Esse cão selvagem vive à beira de charcos, caçando pequenos roedores, aves e alguns invertebrados. Frequentemente, abriga vermes em seus rins, que podem chegar a destruir tais órgãos, ocasionando a morte do animal. O trecho acima trata de dois tipos de relações entre o lobo-guará e outros membros da comunidade. Essas relações são e são classificadas, respectivamente, como e. Assinale a alternativa que contém, na sequência correta, as expressões que completam as lacunas da frase anterior: a) interespecíficas e harmônicas; predatismo e parasitismo. b) intraespecíficas e desarmônicas; comensalismo e parasitismo. c) interespecíficas e desarmônicas; predatismo e inquilinismo. d) intraespecíficas e harmônicas; comensalismo e inquilinismo. e) interespecíficas e desarmônicas; predatismo e parasitismo. 20

21 5 - O tucunaré, peixe trazido da Amazônia para as lagoas de captação das usinas estabelecidas ou em construção nos rios Paraná, Tietê e Grande, adaptou-se às condições locais e serviu como elemento de controle das populações de piranhas que ameaçavam proliferar nos reservatórios das usinas hidroelétricas de Minas Gerais e São Paulo. O mesmo tucunaré terá sua criação incrementada na barragem de Itaipu, afastando o perigo do domínio das águas do Rio Paraná por cardumes de piranhas. A relação tucunaré-piranha pode ser considerada como um método de controle utilizado pelo homem para: a) aumento de taxa de mortalidade. b) competição intraespecífica. c) controle biológico por predatismo. d) alteração cíclica de população. e) variação de nicho ecológico. 6 - Os líquens da tundra ártica constituem a principal fonte de alimento para renas e caribus durante o inverno. As substâncias orgânicas do alimento desses animais, portanto, são primariamente produzidas por um dos organismos componentes do líquen. Qual é esse organismo e que processo ele utiliza para produzir substâncias orgânicas? a) um fungo; fermentação. b) um fungo; fotossíntese. c) um protozoário; fermentação. d) uma alga; fotossíntese. e) uma cianobactéria; quimiossíntese. 7 - Um gavião, que tem sob suas penas carrapatos e piolhos traz preso em suas garras um rato com pulgas em seus pelos. Entre o rato e as pulgas, entre os carrapatos e os piolhos e entre o gavião e o rato, existem relações interespecíficas denominadas, respectivamente: a) inquilinismo, competição e predatismo. b) predatismo, competição e parasitismo. c) parasitismo, competição e predatismo. d) parasitismo, inquilinismo e predatismo. e) parasitismo, predatismo e competição. 21

22 8 - Certos animais, como as cabras, que vivem em regiões montanhosas e com vegetação escassa, podem sobreviver alimentando-se de restos de papel e papelão. O aproveitamento desses materiais é possível devido à existência de bactérias produtoras de enzimas que degradam a celulose e que vivem no aparelho digestivo desses animais. Este caso constitui um exemplo de associação entre seres vivos conhecida como. Qual a alternativa que completa corretamente as lacunas na afirmação acima? a) harmônica, mutualismo. b) harmônica, inquilinismo. c) desarmônica, parasitismo. d) desarmônica, inquilinismo. e) desarmônica, predatismo. 9 - Faça a associação entre duas colunas sobre o tipo de relação que cada indivíduo realiza: Coluna A Coluna B I Cupim x protozoários ( ) Inquilinismo II Orquídea X árvores ( ) Mutualismo III - Ascaris lumbricoides x Homem ( ) Colônia IV - Tucunaré x piranhas ( ) Predatismo V - Recife de corais ( ) Parasitismo A sequência correta, de cima para baixo, é: a) I, II, V, IV, III. b) I, II, V, III, IV. c) I, II, III, IV, V. d) II, I, IV, V, III. e) II, I, V, IV, III. 22

23 10 - Na Amazônia, as tartarugas, além de terem seus filhotes comidos pelas cobras, também podem ser vítimas das sanguessugas, que se fixam na sua pele (geralmente nas patas) para sugar-lhes o sangue. Neste caso, os tipos de relações ecológicas entre as cobras e as tartarugas, de um lado, e entre as sanguessugas e as tartarugas, de outro, são, respectivamente, chamados de: a) comensalismo e predatismo. b) predatismo e parasitismo. c) parasitismo e simbiose. d) simbiose e comensalismo. e) predatismo e simbiose. INDICAÇÕES No Portal EJ@, através do Mapa Curricular de CN/CNII Ensino Médio, acesse o conteúdo curricular Ecologia - Relações Ecológicas e exercite seus conhecimentos sobre esse tópico com a resolução dos Exercícios Online: Exercícios Online Relações Ecológicas Na internet, você também poderá acessar as seguintes indicações para complementar seus estudos: Aula Relações Ecológicas. Apresentação que resume de forma didática as principais relações ecológicas entre os seres vivos. Disponível em: < >. Acesso em: 20 jul h05min. Aula Relações Ecológicas. Vídeo-aula sobre todos os tipos de relações ecológicas. Disponível em: < Acesso em: 20 jul h11min. 23

24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALUNOS ON LINE. Hienas alimentando-se de restos de alimentos deixados pelos leões. Disponível em: < Acesso em: 19 jul h55min. AVAREBC. Lobos caçando em grupos. Disponível em: < Acesso em: 20 jul h17min. CECIERJ. Boi e pássaro um exemplo de protocooperação. Disponível em: < Acesso em: 20 jul h55min. CECIERJ. Castas de cupim. Disponível em: < Acesso em: 20 jul h55min. CECIERJ. Relação entre as populações de predador e presa. Disponível em: < Acesso em: 20 jul h55min. DIMARION In: SHUTTERSTOCK. Bacterial cells chains "Streptococcus pyogenes" (Photo from microscope, magnification x 1000). This rare strain have strong anticancer and immunostimulating activity and non-pathogenic. Disponível em: < Acesso em: 14 dez h44min. DINRATHS, Laura In: SHUTTERSTOCK. Beautiful soft coral with opened polyps. Disponível em: < Acesso em: 14 dez h41min. KON, Kateryna In: SHUTTERSTOCK. Microscopic illustration of rod-shaped bacteria on white background; realistic illustration of microbes, Escherichia coli, Klebsiella, Salmonella, Clostridium, Pseudomonas, Mycobacterium, Shigella. Disponível em: < Acesso em: 14 dez h44min. MINORSKY, Peter V.; CAMPBELL, Neil; URRY, Lisa A.; JACKSON, Robert B.; WASSERMAN, Steven A.; CAIN, Michael L.; REECE, Jane. Biologia. 8ª Edição. Editora Artmed ODZIOMEK, Krzysztof In: SHUTTERSTOCK. Shoal of clownfish. Disponível em: < Acesso em: 14 dez h35min. 24

25 SHIM, Simon In: SHUTTERSTOCK. Parasitic Braconid Wasp Cocoons. Disponível em: < Acesso em: 14 dez h38min. WIKIPEDIA COMMONS. Caravela-portuguesa. Disponível em: < Acesso em: 14 dez h58min. WIKIPEDIA COMMONS. Espécie de bromélia vivendo sobre o caule de uma árvore. Disponível em: < Acesso em: 19 jul h21min. WIKIPEDIA COMMONS. Espécie de orquídea vivendo sobre o caule de uma árvore. Disponível em: < lang=pt-br>. Acesso em: 19 jul h13min. WIKIPEDIA COMMONS. Líquens. Disponível em: < EFON_2.jpg>. Acesso em: 18 jul h31min. GABARITO 1. Alternativa A 2. Alternativa B 3. Alternativa D 4. Alternativa E 5. Alternativa C 6. Alternativa D 7. Alternativa C 8. Alternativa A 9. Alternativa E 10. Alternativa B 25

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