C. Rudolph, The «things of greater importance». Bernard of Clairvaux s Apologia and the medieval attitude toward art, 1990

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "C. Rudolph, The «things of greater importance». Bernard of Clairvaux s Apologia and the medieval attitude toward art, 1990"

Transcrição

1 C. Rudolph, The «things of greater importance». Bernard of Clairvaux s Apologia and the medieval attitude toward art, 1990 Questões para a aula de 5 de novembro de 2015

2 Cap. 1. Introdução Perguntas: Qual a base económica dos mosteiros da época? Qual é a crise de prosperidade que R. refere? Que novas ordens religiosas ascéticas surgiram? Qual a posição de R. sobre a dicotomia monges brancos / monges negros? Qual a principal crítica patente na Apologia segundo R.? A Apologia dá informações sobre o modo como a arte podia ser percecionada de modo diferente consoante a sua audiência. Como? A arte podia ser socialmente controversa (até certo ponto, como nos nossos dias)? Quais as críticas que R. faz aos estudos anteriores dedicados à Apologia?

3 Perguntas: Cap. 2 As coisas de maior importância Quais são as coisas maiores? A Apologia, nos caps. 28 e 29, diferencia o monge do leigo e o espaço da igreja do espaço claustral. Qual o significado dessa diferenciação? A arte podia provocar um efeito negativo, causando a distração espiritual dos monges?

4 Perguntas: Cap. 2 As coisas de maior importância O que significa a expressão arte para atrair doações e investimento monástico? O que têm Gauzlin de Fleury e Suger em comum, no que respeita ao investimento monástico em arte? Como interpreta o surgimento de registos biográficos e autobiográficos de importantes líderes de instituições religiosas, longe de serem santos, que sublinham o seu papel como administradores? [o caso do bispo de Coimbra, D. Miguel Salomão]

5 Cap. 2 As coisas de maior importância Perguntas: Como interpreta a justificação da arte em louvor de Deus e a obrigação de gastar? Que argumentos e que exemplos foram dados na época como justificação desta arte em louvor de Deus? Há algum sentido em falar-se de reciprocidade a respeito destes fatores? Alguns setores defenderam uma relação entre a prosperidade material e a prosperidade espiritual. Como foi justificada? Análise do índice.

6

7

8 Cap. 3 A Apologia e a arte das ordens de Cluny e Cister Perguntas: Porque é que Bernardo exemplifica as suas críticas recorrendo aos capitéis claustrais? Três categorias iconográficas (animais, monstros e wordly pursuits of men ) e catorze exemplos de quê? Tópicos: Os capitéis do claustro do mosteiro beneditino (ramo clunisino) de Moissac. As iluminuras do mosteiro beneditino (ramo clunisino) de S. Marçal de Limoges. As iluminuras cistercienses anteriores a S. Bernardo, dois casos.

9 1. Além disso, nos claustros, diante dos olhos dos irmãos que lêem, o que fazem estas ridículas monstruosidades, uma certa maravilhosa formosidade disforme e uma certa disformidade formosa? 2. Que fazem aí os macacos imundos? 3. Que fazem aí os leões ferozes? 4. Os centauros monstruosos? 5. Os semi-homens? 6. Os tigres manchados? 7. Os militares que lutam? 8. Os caçadores que sopram cornetas? 9. Podes ver uma cabeça com muitos corpos 10. e ainda muitas cabeças num só corpo. 11. Observa-se aí a cauda de uma serpente num quadrúpede, 12. e ali a cabeça de um quadrúpede no corpo de um peixe. 13. Ali, um animal tem a parte da frente de um cavalo e a parte de trás de uma cabra, 14. aqui um animal cornudo tem a parte de trás de um cavalo.

10 S. Pedro de MOISSAC (abadia clunisina desde 1047) Fachada Oeste do nártex

11 Beaulieu Souillac Oloron

12 Trata-se do mais antigo claustro com capitéis historiados (inscrição de 1100). Tem 88 capitéis (vegetalistas ou figurativos) e 10 baixos-relevos em mármore (ângulos e eixo). Estes elementos foram reaproveitados quando se criaram as arcadas em arco quebrado no séc. XIII. Notar

13

14

15 Os monstros híbridos, macacos, centauros, etc. evocam a curiosidade do monge e distraem-no da meditação interior? Ou, pelo contrário, as imagens mentais e materiais de monstros e criaturas disformes podem ser ajudas benéficas para a meditação do monge, na medida em que evocam a luta contra as tentações e a irracionalidade: As imagens disformes evocam a disformidade espiritual, desejos e fantasmas que perturbavam o monge e a comunidade. Estes exemplos de deformidade física podem refletir a batalha espiritual interior dos monges contras os seus impulsos carnais, os seus fantasmas, imaginação e sonhos. Quando o monge cede, aproxima-se da deformidade das bestas e monstros. A música profana era demoníaca, as contorções de malabaristas e as bailarinas eram associadas à prostituição e à luxúria. Macacos e homens: monge como um atleta que luta contra os vícios; monge que cede, bestializa-se e aproxima-se, por metamorfose, do macaco; mímica/macaqueação torna superficial o ritual. Leões agachados, são mais um sinal da degenerescência do homem a caminhar para a bestialidade animal. Homens a serem devorados por monstros, representam o medo de sucumbir à bestialidade dos impulsos animais ou o processo de desintegração corporal no Inferno. Sereias, símbolo da luxúria, dificultam a castidade dos monges. Anxiedades sobre sofrimentos físicos induzidos por demónios materializavam-se em ataques de aves de rapina, ursos, leões, e outras criaturas que surgiam em sonhos. Por vezes sonhos somatizados. Expostas à luz do claustro, aos olhos de todos, as tentações e combates interiores dos monges podiam ser sublimados, e os medos e os fantasmas tornavam-se mais fracos.

16

17 Mosteiro beneditino de S. Miguel de Cuxa, Pirinéus franceses. Os 63 capitéis que existiam no claustro datam da década de Cerca de metade dos capitéis e elementos arquitetónicos foi recuperada de habitações privadas (séc. XIX) e remontada in situ na década de A outra metade dos capitéis está nos Cloisters do Metropolitan, comprada em por um escultor americano que em 1925 vendeu tudo a John Rockefeller Jr. para os doar ao Metropolitan.

18

19

20

21 DARWIN AO CONTRÁRIO 4 faces do mesmo capitel. Do homem sem barba ao macaco.

22

23

24

25

26

27

28 Saltério de Winchester, Arcanjo S. Miguel fechando a Boca do Inferno, Ing., c Londres, British Library ms 1846, Cotton Nero C.IV, fol. 39r

29 Igreja de S. Tiago de Coimbra, séc. XII

30 Igreja de S. João de Almedina de Coimbra, séc. XII

31 Igreja de S. Pedro de Coimbra, séc. XII

32

33

34

35

36

37 ILUMINURA CISTERCIENSE 1º estilo (c.1099-c.1120): de inspiração normanda, grande vitalidade dos entrelaçamentos humanos, animais.; fantasia; trabalho manual; combate homem/bestas. Exs. Bíblia de Estêvão Harding, Moralia in Job. 2º estilo (c.1120-c.1140): influenciado pelas formas bizantinas, hieratismo, iluminuras de página inteira. Ex. Comentários de S. Jerónimo sobre Isaías, Comentários de S. Jerónimo sobre os Profetas 3º estilo (c.1150-c.1220): desaparecimento da figura humana e animal. Capitulares monocromáticas. Ex. Livro exemplar.

38 Bíblia de Estêvão Harding. Cister, Estêvão Harding (abade de Citeaux entre 1108 e 1133).

39 Bíblia de Estêvão Harding, Citeaux, MS 12, f. 2

40 MS 14, f. 13. David.

41

42 MS 14, f. 14v. David dentro de uma torre, rodeado por músicos.

43 MS 14, f. 13

44 MS 14, f. 158 (detalhe). Festim de Holofernes

45 MS 14, f. 158 (detalhe). Judite decapita Holofernes

46 MS 14, f. 191 (detalhe). Massacre dos 7 irmãos macabeus

47 MS 15, f. 11v e 29v. Incipt dos Evangelhos de S. Mateus e S. Marcos.

48 MS 15, f. 41 e 56v. Incipt dos Evangelhos de S. Lucas e S. João

49 MS 15, f. 41 (detalhe). Evangelho de S. Lucas

50 MS 15, f. 56v.

51 MS 15, f Incipt do Apocalipse

52 Moralia in Job. Cister, (Estêvão Harding?)

53 Frontispício e inicial da Carta a Leandro. Moralia in Job. Cister, (Estêvão Harding?)

54

55

56

57 Iniciais dos livros 8 e 9 dos Moralia in Job. Cister, (Estêvão Harding?)

58

59 Iniciais dos Livros 23 e 28 dos Moralia in Job. Cister, (Estêvão Harding?)

60

61

62

63

64

65 Iniciais dos Livros 30 e 21 dos Moralia in Job. Cister, (Estêvão Harding?)

66 Iniciais dos Livros 19 e 35 dos Moralia in Job. Cister, (Estêvão Harding?)

67

68 3º ESTILO

69 Dijon - BM - ms. 0114, f. 001v e 002. Breviário, Missal, Martirológio, Regra e costumes de Cister. Entre

70 Dijon - BM - ms. 0114, f Breviário, Missal, Martirológio, Regra e costumes de Cister

71 Dijon - BM - ms. 0114, f Breviário, Missal, Martirológio, Regra e costumes de Cister

72 Dijon - BM - ms. 0114, f Breviário, Missal, Martirológio, Regra e costumes de Cister

73 ALCOBAÇA Moralia in Job, 3 vols. (ALC ) c (ALC. 350, f. 2) Produção local. Recupera os austeros modelos de iluminação em vigor na época de S. Bernardo.

74 ALCOBAÇA Comentário ao Génesis e ao Êxodo (ALC. 404) f. 1 1º quartel séc. XIII Realizado fora do mosteiro (França?, Pen. Ib.?)

75 Gradual, inícios séc. XIII (ANTT Lorvão 15 f. 50). Inicial «R». 395x260mm. Apesar de pertencer ao mosteiro do Lorvão deverá ter sido realizado em Alcobaça.

76 Antifonário, inícios séc. XIII (Museu de Arouca, f. 68). Inicial «Q». 90x265mm. Apesar do MS pertencer ao mosteiro de Arouca, deverá ter sido realizado em Alcobaça.

77 CISTERCIENSES Apesar das variações regionais, a arquitectura cisterciense tem um ar de família (desornamentação, sobriedade e qualidade dos materiais). Na perspectiva cisterciense nada deveria desviar o espírito do pensamento em Deus. Os cistercienses acreditavam que os objectos belos, ao acentuarem o deleite perante as formas, desviavam o crente da contemplação de Deus. Por isso, não deveriam existir ornamentos, esculturas, tabernáculos ou vitrais coloridos. A simplicidade de linhas, a pureza da luz branca e a ausência de decorações são o reflexo do ideal de simplicidade e austeridade. Ao contrário da arte das catedrais góticas, a estética cisterciense promove o predomínio de uma luz branca e suave que destaca e permite ver a arquitectura.

78 Fontenay ( )

79 Fontenay Semelhante a Tarouca. Naves laterais abobadadas transversalmente e nave central cega. Igreja muito baixa.

80 Dormitório

81

82 FONTFROIDE

83 FONTFROIDE

84 dormitório FONTFROIDE Sala do Capítulo

85 FONTFROIDE

86 Pontigny. Abadia fundada em 1114, Pontigny I, com cabeceira recta. A nave actual corresponde a Pontigny II (substituída entre c ). A cabeceira foi reformulada entre (corresponde a Pontigny III). Exemplifica a crescente complexidade das igrejas cistercienses no séc. XII, com rede de nervuras na cabeceira. Tem deambulatório com capelas radiantes, nave central rectangular com abóbada de cruzaria de nervuras, iluminação directa, alçado de 2 registos, possui arcobotantes, transepto saliente e uma proporção de 2:1 (nave central/laterais).

87 Pontigny

88 Pontigny

89 Pontigny

90

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 724/7 Págs. Duração da prova: 120 minutos 2007 1.ª FASE PROVA ESCRITA DE HISTÓRIA DA CULTURA

Leia mais

A criação do Românico

A criação do Românico O ROMÂNICO A criação do Românico Só no século XIX foi reconhecido um estilo arquitectónico original designado de «românico» - que se desenvolveu na Europa Ocidental durante os séculos XI e XII. O termo

Leia mais

Caraterização geral da arquitetura gótica portuguesa. A singularidade da igreja cisterciense de Alcobaça. A influência do modelo mendicante.

Caraterização geral da arquitetura gótica portuguesa. A singularidade da igreja cisterciense de Alcobaça. A influência do modelo mendicante. Caraterização geral da arquitetura gótica portuguesa. A singularidade da igreja cisterciense de Alcobaça. A influência do modelo mendicante. Caraterísticas gerais da arquitetura gótica portuguesa (sécs.

Leia mais

A arte medieval Estilo românico e estilo gótico

A arte medieval Estilo românico e estilo gótico A arte medieval Estilo românico e estilo gótico Das imagens que aqui se apresentam, quais relacionas com o estilo românico? E com o estilo gótico? A B C Estilo românico A D E Sainte-Chapelle, Paris, séc.

Leia mais

Técnico Design Interior

Técnico Design Interior Técnico Design Interior ARTE GÓTICA Professora Alba Baroni Arquiteta ARTE GÓTICA (1100 1300) No século XII a economia é fundamentada no comércio. O centro da vida social volta a ser a cidade. No inicio

Leia mais

Arquitectura românica francesa Conques Igreja de S te. Foy (séc. XI) Vista do exterior

Arquitectura românica francesa Conques Igreja de S te. Foy (séc. XI) Vista do exterior Arquitectura românica francesa Conques Igreja de S te. Foy (séc. XI) Vista do exterior Arquitectura românica francesa Conques Igreja de S te. Foy (séc. XI) Vista do exterior Arquitectura românica francesa

Leia mais

ARTE NA IDADE MÉDIA. Pintura, Arquitetura, Escultura.

ARTE NA IDADE MÉDIA. Pintura, Arquitetura, Escultura. ARTE NA IDADE MÉDIA Pintura, Arquitetura, Escultura. História da Arte da Idade Média. A arte entre o céu e o inferno, assim pode-se denominar a arte da Idade Média. Os pintores e escultores dos períodos

Leia mais

ARTE MEDIEVAL. Estilo Bizantino

ARTE MEDIEVAL. Estilo Bizantino ARTE MEDIEVAL Durante a Idade Média (século V ao XV), a arte europeia foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica. Esta atuava nos aspectos sociais, econômicos, políticos, religiosos e culturais

Leia mais

A CULTURA DA CATEDRAL. Em Louvor de Deus e dos Homens

A CULTURA DA CATEDRAL. Em Louvor de Deus e dos Homens A CULTURA DA CATEDRAL Em Louvor de Deus e dos Homens A Arquitectura Gótica O gótico é um estilo arquitectónico que se desenvolveu entre os séculos XII e XV, na Idade Média Colocava especial ênfase na leveza

Leia mais

Arte Medieval. Arte Românica. Profª Mariana Kaadi

Arte Medieval. Arte Românica. Profª Mariana Kaadi Arte Medieval Arte Românica Profª Mariana Kaadi Arte românica É o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas

Leia mais

Duração do teste: 90 minutos

Duração do teste: 90 minutos Escola Secundária/3 da Rainha Santa Isabel, Estremoz Duração do teste: 90 minutos Ano Letivo 2011/2012 HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES 10º F+H Teste de Avaliação nº 3 7-Fev-2012 Utilize apenas caneta ou

Leia mais

Anexo 01. Cartaz da I Residência Cisterciense em S. Bento de Cástris - O Silêncio

Anexo 01. Cartaz da I Residência Cisterciense em S. Bento de Cástris - O Silêncio Anexo 01. Cartaz da I Residência Cisterciense em S. Bento de Cástris - O Silêncio 129 Anexo 02. Cartaz da II Residência Cisterciense em S. Bento de Cástris - A Estética, o Espaço e o Tempo: Reflexos da

Leia mais

Mosteiro da Batalha. Pequeno glossário de termos usados. Página 1 de 16

Mosteiro da Batalha. Pequeno glossário de termos usados. Página 1 de 16 Mosteiro da Batalha Pequeno glossário de termos usados Página 1 de 16 Abóbada Construção arqueada de pedras aparelhadas, destinada a cobrir um espaço entre duas paredes paralelas. A parte exterior da abóbada

Leia mais

Coroa votiva visigótica séc. VII

Coroa votiva visigótica séc. VII ARTE MEDIEVAL PERÍODO PRÉ-ROMÂNICO - Arte dos povos bárbaros ou germânicos séc. V ao IX séc.; - Arte Merovíngia (reino Franco) c. 500 a 750; - Arte Carolíngia (Carlos Magno e seus sucessores) 780 a 900;

Leia mais

Arquitetura Românica

Arquitetura Românica Arquitetura Românica O Surgimento do Românico A Europa atravessava uma fase difícil, invasões diversas em todas as direções, os exércitos reais não conseguem mais deter os invasores. (Árabes, Normandos),

Leia mais

Arquitetura Românica

Arquitetura Românica Arquitetura Românica O Surgimento do Românico A Europa atravessava uma fase difícil, invasões diversas em todas as direções, os exércitos reais não conseguem deter mais os invasores. (Árabes, Normandos),

Leia mais

A CULTURA DO MOSTEIRO. Alta Idade Média ao Românico

A CULTURA DO MOSTEIRO. Alta Idade Média ao Românico A CULTURA DO MOSTEIRO Alta Idade Média ao Românico O ROMÂNICO: tópicos ENQUADRAMENTO HISTÓRICO A arte românica corresponde ao período medieval da história da Europa desde, sensivelmente, o séc. X/XI até

Leia mais

História e Cultura das Artes Módulo IV

História e Cultura das Artes Módulo IV História e Cultura das Artes Módulo IV A Cultura da Catedral A ARQUITECTURA GÓTICA PORTUGUESA ÍNDICE O Gótico Introdução da Arte Gótica em Portugal Séc. XII-XIII: Arte Gótica em Portugal Séc. XIII-XIV:

Leia mais

Com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, em 476, inicia-se a Idade Média. A arte da Idade Média tem suas raízes na época conhecida como

Com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, em 476, inicia-se a Idade Média. A arte da Idade Média tem suas raízes na época conhecida como ARTE ROMÂNICA Nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII, durante o período da história da arte conhecido como românico. Visto principalmente nas igrejas católicas construídas

Leia mais

HISTÓRIA DA ARTE PERÍODO DA IDADE MÉDIA

HISTÓRIA DA ARTE PERÍODO DA IDADE MÉDIA HISTÓRIA DA ARTE PERÍODO DA IDADE MÉDIA Como a arte desse período gira em torno da religião cristã, basicamente teremos como Contexto histórico O período da Idade Média é marcado pela difusão do cristianismo

Leia mais

Módulo 3-3. A produção cultural A arte em Portugal: o gótico-manuelino e a afirmação das novas tendências renascentistas

Módulo 3-3. A produção cultural A arte em Portugal: o gótico-manuelino e a afirmação das novas tendências renascentistas - Espanha: plateresco como as peças dos ourives de prata - folhagens fantasiosas - medalhões - arabescos - Gótico-manuelino - Portugal: Manuelino (rei D. Manuel) definição, pág. 80 - Arte heterogénea -

Leia mais

HISTÓRIA DA ARTE. Arte gótica Renascimento Barroco

HISTÓRIA DA ARTE. Arte gótica Renascimento Barroco HISTÓRIA DA ARTE Arte gótica Renascimento Barroco ARTE GÓTICA O Gótico foi notadamente a expressão artística mais importante do final da Idade Média. Seu auge ocorre na Baixa Idade Média. Sua importância

Leia mais

HISTÓRIA DA ARTE PERÍODO DA IDADE MÉDIA

HISTÓRIA DA ARTE PERÍODO DA IDADE MÉDIA HISTÓRIA DA ARTE PERÍODO DA IDADE MÉDIA Contexto histórico O período da Idade Média é marcado pela difusão do cristianismo Se inicia após a divisão do Império romano em duas partes: Ocidente, com capital

Leia mais

Contexto Histórico Arte românica

Contexto Histórico Arte românica Contexto Histórico Arte românica é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo

Leia mais

ARTE GÓTICA. Prof. Nunes

ARTE GÓTICA. Prof. Nunes ARTE GÓTICA Prof. Nunes INTRODUÇÃO O termo GÓTICO deriva de uma confederação de TRIBOS BÁRBARAS que invadiu o Império Romano, os GODOS. Essa expressão foi cunhada pelos ITALIANOS DA RENASCENÇA que achavam

Leia mais

Joana Cirne Marília Henriques

Joana Cirne Marília Henriques Qual a origem do termo manuelino? No século XIX, historiadores e escritores românticos atribuíram o nome manuelino/a à arquitetura em estilo gótico, que se tinha desenvolvido no reinado de D. Manuel I.

Leia mais

Fig. 1 - Portal e ajimeces da sala capitular da Colegiada de Nossa Senhora de Guimarães

Fig. 1 - Portal e ajimeces da sala capitular da Colegiada de Nossa Senhora de Guimarães Fig. 1 - Portal e ajimeces da sala capitular da Colegiada de Nossa Senhora de Guimarães Fig. 2 Porta do Paço Episcopal de Coimbra Fig. 3 Porta do Castelo do Alandroal Fig. 4 Abóbada do andar nobre da torre

Leia mais

AS MAIS BELAS IGREJAS DE PORTUGAL

AS MAIS BELAS IGREJAS DE PORTUGAL AS MAIS BELAS IGREJAS DE PORTUGAL estilos manuelino e barroco nos monastérios portugueses aula 2 / 3 Prof. Dr. Percival Tirapeli Instituto de Artes da UNESP 2 Santuário Bom Jesus de Braga Escadório do

Leia mais

AS MAIS BELAS IGREJAS DE PORTUGAL

AS MAIS BELAS IGREJAS DE PORTUGAL AS MAIS BELAS IGREJAS DE PORTUGAL estilos manuelino e barroco nos monastérios portugueses aula 1 / 3 Prof. Dr. Percival Tirapeli Instituto de Artes da UNESP O patrimônio sacro português é dos mais valorizados

Leia mais

Vista da Catedral de Colónia, Alemanha

Vista da Catedral de Colónia, Alemanha Arte Gótica A arte gótica, estilo artístico desenvolvido na Europa Ocidental, está diretamente ligada ao contexto histórico da época de sua criação. No fim da Idade Média, o velho continente se deparou

Leia mais

Da reorganização cristã na Europa ao crescimento e afirmação urbanos (séculos IX XI)

Da reorganização cristã na Europa ao crescimento e afirmação urbanos (séculos IX XI) Da reorganização cristã na Europa ao crescimento e afirmação urbanos (séculos IX XI) O mosteiro uma vida própria com domínio de tempo e do espaço Os guardiães do saber. O poder da escrita As artes medievais,

Leia mais

Considerações finais

Considerações finais As Sés Joaninas_ Arquitectura episcopal portuguesa na segunda metade do século XVI 158 Até ao século XVI, as mais régias das igrejas eram as de um mosteiro (Alcobaça, Batalha, Jerónimos ou Tomar) e não

Leia mais

Igreja de São Romão de Arões. IPA Monumento Nº IPA PT Designação Igreja de São Romão de Arões. Localização Braga, Fafe, Arães (São Romão)

Igreja de São Romão de Arões. IPA Monumento Nº IPA PT Designação Igreja de São Romão de Arões. Localização Braga, Fafe, Arães (São Romão) Page 1 of 5 Igreja de São Romão de Arões IPA Monumento Nº IPA PT010307300001 Designação Igreja de São Romão de Arões Localização Braga, Fafe, Arães (São Romão) Acesso EN. 206 ( Guimarães - Fafe ), Km.

Leia mais

Construção das abóbadas Salvadori, Mario. Why Buildings Stand Up. WW Norton & Company, New York, 1990.

Construção das abóbadas Salvadori, Mario. Why Buildings Stand Up. WW Norton & Company, New York, 1990. Arquitetura Gótica A Construção Gótica Cada construção era supervisionada por um mestre construtor e por volta de 30 artesãos especialistas. Esses especialistas e alguns de seus mais habilidosos trabalhadores

Leia mais

Século X; tempo em que a Europa se encontrava em crise.o poder real,enfraquecido, foi substituído pelo feudalismo e invasões ameaçavam a

Século X; tempo em que a Europa se encontrava em crise.o poder real,enfraquecido, foi substituído pelo feudalismo e invasões ameaçavam a Arquitetura Gótica Século X; tempo em que a Europa se encontrava em crise.o poder real,enfraquecido, foi substituído pelo feudalismo e invasões ameaçavam a França.Desprotegidos, o povo se organizou em

Leia mais

A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe

A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe ÍNDICE 1 Introdução 2 A Arte Românica e a Arte Gótica 3 Os Templários 4 O Infante D. Henrique e a Ermida de Nª. Sª. de Guadalupe 5 A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe,

Leia mais

ARTE GÓTICA Inicialmente, o estilo gótico era aplicado exclusivamente na construção de edifícios religiosos. As características mais importantes

ARTE GÓTICA Inicialmente, o estilo gótico era aplicado exclusivamente na construção de edifícios religiosos. As características mais importantes ARTE GÓTICA Inicialmente, o estilo gótico era aplicado exclusivamente na construção de edifícios religiosos. As características mais importantes desse estilo são os arcos visíveis da estrutura da abóbada;

Leia mais

Arte Cristã Primitiva. Mosaico Bizantino da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla século XII. 1

Arte Cristã Primitiva. Mosaico Bizantino da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla século XII. 1 Arte Cristã Primitiva Mosaico Bizantino da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla século XII. 1 2 Arte Paleocristã (séc. II séc V) Desenvolveu-se dentro do Império Romano; Perseguidos pelos imperadores;

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO Ficha de avaliação de História A. 10.maio.2012 NOME: Nº

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO Ficha de avaliação de História A. 10.maio.2012 NOME: Nº ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO Ficha de avaliação de História A 10º Ano Professor: Renato Albuquerque Duração da ficha: 15 minutos. Tolerância: 5 minutos 3 páginas 10.maio.2012 NOME: Nº 1.

Leia mais

IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO DE RIO MAU

IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO DE RIO MAU 1 IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO DE RIO MAU A igreja de São Cristóvão de Rio Mau, localiza-se na freguesia de Rio Mau, concelho de Vila do Conde, distrito do Porto. É um dos monumentos mais representativo da

Leia mais

Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra

Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra O MOSTEIRO DE SANTA CRUZ é o mais importante monumento coimbrão, quer pelo seu valor artístico quer pela sua história. A sua fundação foi uma das primeiras afirmações

Leia mais

ARTE MEDIEVAL SUSSUMO/ANDREIA

ARTE MEDIEVAL SUSSUMO/ANDREIA Artes Visuais INTENSIVO ARTE MEDIEVAL SUSSUMO/ANDREIA Idade Média Em 395, o Imperador Teodósio dividiu em duas partes o imenso território que dominava: O Império Romano do Ocidente e o Império Romano do

Leia mais

Thais Brandão Redatora Skype:

Thais Brandão Redatora   Skype: A arquitetura sacra de São Paulo Para quem gosta de arquitetura, cultura e história, visitar as Igrejas de São Paulo é um excelente passeio, há construções belíssimas por toda cidade. Hoje falarei de algumas,

Leia mais

ARTE MEDIEVAL EM PORTUGAL (código 77913)

ARTE MEDIEVAL EM PORTUGAL (código 77913) FACULDADE DE LETRAS Licenciatura em História da Arte ARTE MEDIEVAL EM PORTUGAL (código 77913) Ano letivo 2016/17 (cadeira obrigatória. 2º ano / 1º semestre) Docente: Luís U. Afonso (luis.afonso@letras.ulisboa.pt)

Leia mais

Igreja e Mosteiro de Vilar de Frades / Mosteiro de São Salvador. IPA Monumento Nº IPA PT

Igreja e Mosteiro de Vilar de Frades / Mosteiro de São Salvador. IPA Monumento Nº IPA PT Page 1 of 6 Igreja e Mosteiro de Vilar de Frades / Mosteiro de São Salvador IPA Monumento Nº IPA PT010302110001 Designação Igreja e Mosteiro de Vilar de Frades / Mosteiro de São Salvador Localização Braga,

Leia mais

ARTE E JUSTIÇA O JUÍZO FINAL

ARTE E JUSTIÇA O JUÍZO FINAL ARTE E JUSTIÇA O JUÍZO FINAL O Juízo Final é talvez a obra mais completa e complexa de Miguel Ângelo. Terá sido realizada entre 1535 e 1541 e encontra-se atrás do altar da Capela Sistina. Altar da Capela

Leia mais

Mosteiro de Travanca. IPA Monumento Nº IPA PT Designação Mosteiro de Travanca. Localização Porto, Amarante, Travanca

Mosteiro de Travanca. IPA Monumento Nº IPA PT Designação Mosteiro de Travanca. Localização Porto, Amarante, Travanca Page 1 of 6 Mosteiro de Travanca IPA Monumento Nº IPA PT011301360003 Designação Mosteiro de Travanca Localização Porto, Amarante, Travanca Acesso EN 15 ( Penafiel - Amarante ), EM para Travanca Protecção

Leia mais

TATHYANA ZIMMERMANN FERNANDES ORDEM DE CISTER: ARTE E PENSAMENTO

TATHYANA ZIMMERMANN FERNANDES ORDEM DE CISTER: ARTE E PENSAMENTO TATHYANA ZIMMERMANN FERNANDES ORDEM DE CISTER: ARTE E PENSAMENTO Monografia apresentada à disciplina Estágio Supervisionado em Pesquisa Histórica como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura

Leia mais

A arte medieval: o estilo românico e o gótico

A arte medieval: o estilo românico e o gótico COLÉGIO SALESIANO A arte medieval: o estilo românico e o gótico Prof. Maria José CULTURA MEDIEVAL. Século V ao XV: Idade das Trevas - Humanistas As construções que mais representam o período medieval são:

Leia mais

Doutrina dos Anjos - Angelologia

Doutrina dos Anjos - Angelologia Doutrina dos Anjos - Angelologia Angelologia refere-se à doutrina dos anjos, tanto bons, quanto maus. De todas as doutrinas, esta é a menos estudada. Por isso, ela é a que mais possui misticismos no imaginário

Leia mais

Outra designação: Basílica da Estrela. Data: Encomendado por: Rainha D. Maria I.

Outra designação: Basílica da Estrela. Data: Encomendado por: Rainha D. Maria I. Identificação do Monumento: Basílica do Sagrado Coração de Jesus Outra designação: Basílica da Estrela Localização: Largo da Estrela, 1200-667 Lisboa, Lisboa, Portugal Data: 1779 1790 Photograph: Artistas:

Leia mais

Principais Monumentos Manuelinos

Principais Monumentos Manuelinos Principais Monumentos Manuelinos Torre de Belém Mosteiro dos Jerónimos Mosteiro da Batalha Convento de Cristo Templários de Tomar Arte Manuelina em Sintra Torre de Belém Ergue-se simbolicamente no sítio

Leia mais

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA DO DIAGNÓSTICO À REABILITAÇÃO: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA DO DIAGNÓSTICO À REABILITAÇÃO: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA DO DIAGNÓSTICO À REABILITAÇÃO: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO Vasco Appleton Encontros de Cultura e Património, 7 e 8 de Julho de 2011 2 / 28 - Evolução recente do estado de conservação

Leia mais

Mestre Consolus. Um milagre de São Pedro. Segunda metade do século XIII. A caverna confere sensação de profundidade.

Mestre Consolus. Um milagre de São Pedro. Segunda metade do século XIII. A caverna confere sensação de profundidade. Proposta de Leitura: GOMBRICH, 1999, pp. 133-141; 185-195; 201-205. A arte na Idade Média transmite uma verdadeira integração da pintura, escultura e arquitetura marcados pela arte românica no final do

Leia mais

A Idade Média inicia-se em 476 com aqueda do Império Romano do Ocidente, devido às invasões de povos barbaros.

A Idade Média inicia-se em 476 com aqueda do Império Romano do Ocidente, devido às invasões de povos barbaros. ArtenaIdadeMédia A Idade Média inicia-se em 476 com aqueda do Império Romano do Ocidente, devido às invasões de povos barbaros. Seu fim foi assinalado pela queda do Império Romano do Oriente em 1453,devido

Leia mais

II SIMPÓSIO INTERNACIONAL ESPAÇOS DE CISTER: ARQUITECTURA E MÚSICA

II SIMPÓSIO INTERNACIONAL ESPAÇOS DE CISTER: ARQUITECTURA E MÚSICA II SIMPÓSIO INTERNACIONAL ESPAÇOS DE CISTER: ARQUITECTURA E MÚSICA O II Simpósio Internacional Espaços de Cister, este ano dedicado, à Arquitectura e Música, organizado pela UBI, através do Departamento

Leia mais

O ESTILO ROMÂNICO. Frontal da Diocese de Urgell, Museu de Arte da Catalunha, Barcelona

O ESTILO ROMÂNICO. Frontal da Diocese de Urgell, Museu de Arte da Catalunha, Barcelona O ESTILO ROMÂNICO Frontal da Diocese de Urgell, Museu de Arte da Catalunha, Barcelona O trabalho nas oficinas da corte de Carlos Magno levou os artistas a superarem o estilo ornamental da época das invasões

Leia mais

Fim do Império Romano - causas

Fim do Império Romano - causas TEMA 3 - A FORMAÇÃO DA CRISTANDADE OCIDENTAL E A EXPANSÃO ISLÂMICA SUBTEMA 3.1 - A EUROPA DO SÉCULO VI AO XII Fim do Império Romano - causas Os romanos chamavam Bárbaros aos povos que não tinham a sua

Leia mais

A IGREJA MEDIEVAL. História 1 Aula 13 Prof. Thiago

A IGREJA MEDIEVAL. História 1 Aula 13 Prof. Thiago A IGREJA MEDIEVAL História 1 Aula 13 Prof. Thiago A IGREJA MEDIEVAL Instituição centralizada, poderosa, hierárquica, supranacional e autoritária Única instituição coesa com o fim do Império Romano Controle

Leia mais

CAESP - Artes Aula 07-22/03/2018 ARTE MEDIEVAL ROMÂNICA E GÓTICA

CAESP - Artes Aula 07-22/03/2018 ARTE MEDIEVAL ROMÂNICA E GÓTICA CAESP - Artes Aula 07-22/03/2018 ARTE MEDIEVAL ROMÂNICA E GÓTICA Estilo Românico Rural: Reconfiguração da arquitetura romana (antiga) em uma releitura medieval. Uso do arco semicircular para as aberturas

Leia mais

Prof. José Augusto Fiorin

Prof. José Augusto Fiorin Alta idade média (Séculos v AO X) Baixa Idade Média (SÉCULOS XI AO XV) CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO

Leia mais

Artes visuais AULA 3 Barroco, Rococó e Neoclassicismo

Artes visuais AULA 3 Barroco, Rococó e Neoclassicismo Artes visuais AULA 3 Barroco, Rococó e Neoclassicismo Prof. André de Freitas Barbosa Altar do Mosteiro de São Bento (Rio de Janeiro, 1617), traçado original de Francisco Frias de Mesquita. Numa época de

Leia mais

Idade Média: A experiência urbana. Uma nova sensibilidade artística: o gótico

Idade Média: A experiência urbana. Uma nova sensibilidade artística: o gótico Idade Média: A experiência urbana Uma nova sensibilidade artística: o gótico O ressurgimento urbano O vigoroso ressurgimento da vida urbana, desde os começos do século XI, prosseguia a um ritmo acelerado

Leia mais

Igreja de São Pedro de Rates. IPA Monumento Nº IPA PT Designação Igreja de São Pedro de Rates. Localização Porto, Póvoa de Varzim, Rates

Igreja de São Pedro de Rates. IPA Monumento Nº IPA PT Designação Igreja de São Pedro de Rates. Localização Porto, Póvoa de Varzim, Rates Page 1 of 6 Igreja de São Pedro de Rates IPA Monumento Nº IPA PT011313110001 Designação Igreja de São Pedro de Rates Localização Porto, Póvoa de Varzim, Rates Acesso EN 206 (Póvoa de Varzim - Vila Nova

Leia mais

APLICAÇÃO DO ARCO DE OGIVA LANCEOLADA NA ARQUITETURA DE JUIZ DE FORA: IGREJA METODISTA CENTRAL 1

APLICAÇÃO DO ARCO DE OGIVA LANCEOLADA NA ARQUITETURA DE JUIZ DE FORA: IGREJA METODISTA CENTRAL 1 APLICAÇÃO DO ARCO DE OGIVA LANCEOLADA NA ARQUITETURA DE JUIZ DE FORA: IGREJA METODISTA CENTRAL 1 Ana Paula Silva Lemos Natalia Cristina Dias Richarles Jesus dos Santos Tais C. Gonçalves Palmieri Thiago

Leia mais

ROMÂNICO. Fig. Tapeçaria românica. Analise baseada em Pause & Clark sobre o românico

ROMÂNICO. Fig. Tapeçaria românica. Analise baseada em Pause & Clark sobre o românico ROMÂNICO Fig. Tapeçaria românica Força e Rigidez Elemento essencial: abóbada de pedra, tijolos e argamassa, em forma de berço, dada pelo arco de plena cintra peso é sustentado por paredes espessas e maciças

Leia mais

Capacete de um chefe saxão

Capacete de um chefe saxão Capacete de um chefe saxão Fivela de ouro (séc. VI, Museu Britânico, A Europa no início do século VI Londres, Inglaterra). 2 Fim do Império Romano do Ocidente Guerras civis. Descrédito do Imperador. Fixação

Leia mais

Seres Mitológicos. Prof. Adolfo Serra Seca Neto Informática 1 25/10/2008

Seres Mitológicos. Prof. Adolfo Serra Seca Neto Informática 1 25/10/2008 Seres Mitológicos Prof. Adolfo Serra Seca Neto Informática 1 25/10/2008 Rodrigo Longhi Guimarães 1013270 Rafael Zetzsche Diniz 1013238 Thiago Rattmann dos Santos 1013327 Turma M12 - Eletrônica Seres Mitológicos

Leia mais

Além da Arquitetura: os elementos decorativos do claustro da Sé Velha de Coimbra

Além da Arquitetura: os elementos decorativos do claustro da Sé Velha de Coimbra Além da Arquitetura: os elementos decorativos do claustro da Sé Velha de Coimbra Mara Raquel Rodrigues de Paula * Resumo O objetivo deste artigo é discorrer e particularizar os elementos decorativos inseridos

Leia mais

TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO II TH 2

TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO II TH 2 TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO II TH 2 Pontificia Universidade Católica de Goiás Escola de Artes e Arquitetura Curso de Arquitetura e Urbanismo Profª. Ana Paula Zimmermann EVOLUÇÃO

Leia mais

COMO USAR O CHECKLIST

COMO USAR O CHECKLIST COMO USAR O CHECKLIST Este Checklist é uma maneira fácil de ler partes chaves da Bíblia em apenas alguns minutos de cada vez. Se você ler duas por semana, terá lido as histórias básicas das Escrituras

Leia mais

Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História O historiador e seu tempo. ANPUH/SP UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de Cd-rom.

Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História O historiador e seu tempo. ANPUH/SP UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de Cd-rom. OS CISTERCIENSES NO REINO MEDIEVAL PORTUGUÊS Por Tathyana Zimmermann Fernandes Universidade Federal do Paraná Orientadora Profª Drª Fátima Regina Fernandes Friguetto Nossa pesquisa trata da presença da

Leia mais

Módulo III

Módulo III Escola de Desenvolvimento Rural de Abrantes 2007/2008 Módulo III ----------------------------------------------------- A cultura do Mosteiro: da Alta Idade Média ao Românico - Do fim do Império ao ano

Leia mais

Prémio Escolar Ano Europeu do Património Cultural

Prémio Escolar Ano Europeu do Património Cultural Prémio Escolar Ano Europeu do Património Cultural Agrupamento de Escolas Figueira Norte Escola Secundária com 3ºCEB de Cristina Torres Professora Alcina Cardoso Alunos: Bruna Branco, Joana Oliveira, André

Leia mais

Apresentação da Bíblia:

Apresentação da Bíblia: 2.º encontro Apresentação da Bíblia: Vamos hoje iniciar a nossa viagem através da Bíblia. E nada parece mais lógico que começar pela sua apresentação. Só assim, tal como acontece entre as pessoas, é possível

Leia mais

Capítulo III. Construção e espaço sagrado: um percurso pela arquitectura religiosa. Laura Castro Ana Margarida Carvalheira

Capítulo III. Construção e espaço sagrado: um percurso pela arquitectura religiosa. Laura Castro Ana Margarida Carvalheira 101 Capítulo III Construção e espaço sagrado: um percurso pela arquitectura religiosa Laura Castro Ana Margarida Carvalheira 117 O MOSTEIRO CISTERCIENSE DE SANTA MARIA DE AGUIAR Introdução O mosteiro de

Leia mais

2011 COTAÇÕES. Prova Escrita de História da Cultura e das Artes. 10.º e 11.º Anos de Escolaridade. Prova 724/1.ª Fase GRUPO I GRUPO II GRUPO III

2011 COTAÇÕES. Prova Escrita de História da Cultura e das Artes. 10.º e 11.º Anos de Escolaridade. Prova 724/1.ª Fase GRUPO I GRUPO II GRUPO III Exame Nacional do Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 7/00, de 6 de Março Prova Escrita de História da Cultura e das Artes 0.º e.º Anos de Escolaridade Prova 7/.ª Fase 0 Páginas Duração da Prova: 0 minutos.

Leia mais

Igreja de Santa Eulália do Mosteiro de Arnoso / Igreja de São Salvador. IPA Monumento Nº IPA PT

Igreja de Santa Eulália do Mosteiro de Arnoso / Igreja de São Salvador. IPA Monumento Nº IPA PT Page 1 of 6 Igreja de Santa Eulália do Mosteiro de Arnoso / Igreja de São Salvador IPA Monumento Nº IPA PT010312370002 Designação Igreja de Santa Eulália do Mosteiro de Arnoso / Igreja de São Salvador

Leia mais

A p r e s e n t a ç ã o d e T e s e M a r i s a C o s t a M a r q u e s. online Número 8 Julho - Dezembro 2010

A p r e s e n t a ç ã o d e T e s e M a r i s a C o s t a M a r q u e s. online Número 8 Julho - Dezembro 2010 F I C H A T É C N I C A A p r e s e n t a ç ã o d e T e s e M a r i s a C o s t a M a r q u e s Revista ISSN 1 6 4 6-740X online Número 8 Julho - Dezembro 2010 Titulo: Apresentação de Tese O Mundo do Fantástico

Leia mais

Planificação Anual da Disciplina de História da Cultura e das Artes - 10º Ano. Ano letivo Módulo 1: A Cultura da Ágora

Planificação Anual da Disciplina de História da Cultura e das Artes - 10º Ano. Ano letivo Módulo 1: A Cultura da Ágora Planificação Anual da Disciplina de História da Cultura e das Artes - 10º Ano Ano letivo 2016-2017 PERÍODO COMPETÊNCIAS VISADAS TEMAS 1º Período - Apresentação do programa, critérios de avaliação e atividades

Leia mais

Mosteiro de Alcobaça Video Mapping Novembro 2016

Mosteiro de Alcobaça Video Mapping Novembro 2016 Mosteiro de Alcobaça 2016 Novembro 2016 UNIVERSALIS Mosteiro de Alcobaça 2016 Ocubo volta a apresentar em Alcobaça um espetáculo imersivo e contemplativo através apenas de projecções de luz, no interior

Leia mais

Igreja de São Martinho de Crasto. IPA Monumento Nº IPA PT Designação Igreja de São Martinho de Crasto

Igreja de São Martinho de Crasto. IPA Monumento Nº IPA PT Designação Igreja de São Martinho de Crasto Page 1 of 5 Igreja de São Martinho de Crasto IPA Monumento Nº IPA PT011606050009 Designação Igreja de São Martinho de Crasto Localização Viana do Castelo, Ponte da Barca, Crasto Acesso EN. 101, ao Km 30

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES - 10.º ANO ANO LECTIVO DE 2010/2011

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES - 10.º ANO ANO LECTIVO DE 2010/2011 PLANIFICAÇÃO ANUAL DE HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES - 10.º ANO ANO LECTIVO DE 2010/2011 Módulos/Conteúdos Tronco Comum Módulo inicial Criatividade e Rupturas A Cultura, a Arte e a História; as artes

Leia mais

Também é conhecida por Arte Primitiva Cristã. O período marca a passagem da Idade Antiga para a Idade Média (476 a 1453) (século V XV).

Também é conhecida por Arte Primitiva Cristã. O período marca a passagem da Idade Antiga para a Idade Média (476 a 1453) (século V XV). Também é conhecida por Arte Primitiva Cristã. O período marca a passagem da Idade Antiga para a Idade Média (476 a 1453) (século V XV). O Cristianismo surgiu no reinado de Augusto (Império Romano) e seus

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Santo André

Agrupamento de Escolas de Santo André Agrupamento de Escolas de Santo André - 120340 - HISTÓRIA E CULTURA DAS ARTES TESTE SUMATIVO Nº 3 10º I Professora Maria João Pinto MATRIZ Conteúdos Competências Pergunta Cotação Módulo 2 A CULTURA DO

Leia mais

Lda. Rua Diogo Bernardes, 10 A/B 2700 238 Amadora Tel: 214945554 Tlm.: 919142208 / 916276611

Lda. Rua Diogo Bernardes, 10 A/B 2700 238 Amadora Tel: 214945554 Tlm.: 919142208 / 916276611 CURRICULUM VITAE INFORMAÇÃO PESSOAL Nome Sede REAPTE, LDA. Rua Diogo Bernardes nº 10 A/B 2700-238 Amadora, PORTUGAL Contactos Telm. 919142208 / 916276611 Tel. 214945554 / Fax. 214945554 Correio electrónico

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP AULA 2 PATRÍSTICA E : DIFERENÇAS PATRÍSTICA (SÉC. I AO VII) Na decadência do Império Romano, surge a partir do século II a filosofia dos Padres

Leia mais

A BÍBLIA. Palavra de Deus, Regra de Fé e Adoração. Sem. Augusto José Honorio de Almeida Diác. Denis do Prado Netto

A BÍBLIA. Palavra de Deus, Regra de Fé e Adoração. Sem. Augusto José Honorio de Almeida Diác. Denis do Prado Netto A BÍBLIA Palavra de Deus, Regra de Fé e Adoração Sem. Augusto José Honorio de Almeida Diác. Denis do Prado Netto CONSOLIDAÇÃO 2015, O ANO DA ADORAÇÃO 2016, O ANO DA COMUNHÃO 2017, O ANO DA DOUTRINA 2018,

Leia mais

ARTE ROMANA EFICIÊNCIA, ORGANIZAÇÃO, PRATICIDADE

ARTE ROMANA EFICIÊNCIA, ORGANIZAÇÃO, PRATICIDADE ARTE ROMANA EFICIÊNCIA, ORGANIZAÇÃO, PRATICIDADE OS BUSTOS, OS RETRATOS E OS MOSAICOS Especialidades da arte da Roma Antiga Estátua do Imperador Otávio Augusto (63 a.c 14 d.c) Estatua de Augusto vestido

Leia mais

A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes

A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes O ESTILO GÓTICO DESIGNA UMA FASE DA HISTÓRIA DA ARTE OCIDENTAL, IDENTIFICÁVEL POR CARACTERÍSTICAS BEM ESPECÍFICAS DE CONTEXTO SOCIAL, POLÍTICO E RELIGIOSO EM CONJUGAÇÃO COM VALORES ESTÉTICOS E FILOSÓFICOS

Leia mais

Antropocentrismo (do grego anthropos, "humano"; e kentron, "centro") é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do

Antropocentrismo (do grego anthropos, humano; e kentron, centro) é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do ARTE GÓTICA A Arte Gótica se desenvolveu na Europa entre os séculos XII e XV e foi uma das mais importantes da Idade Média, junto com a Arte Românica. Ela teve grande influencia do forte Teocentrismo (O

Leia mais

Conhecendo a minha Bíblia Antigo Testamento

Conhecendo a minha Bíblia Antigo Testamento Conhecendo a minha Bíblia Antigo Testamento 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina Área de Apoio de Educação Cristã Escola Bíblica Esperança Examinai as Escrituras... porque são elas que testificam

Leia mais

Ficha de Arte I Trimestre

Ficha de Arte I Trimestre ALUNO: Nº - ANO - TURMA - DATA \ \ 201 Profª Ana Lúcia Leal Ficha de Arte I Trimestre Arte Gótica ou Medieval Estilo artístico desenvolvido na Europa Ocidental, a arte gótica está diretamente ligada ao

Leia mais

Forte de S. Francisco Xavier Castelo do Queijo

Forte de S. Francisco Xavier Castelo do Queijo Forte de S. Francisco Xavier Castelo do Queijo Porto Praça Gonçalves Zarco 4100-274 Porto Tel: 22 618 10 67 3ª a Domingo : 13.00 às 18.00 Encerra: 2ª Fª Escolas, reformados e deficientes: gratuito. Restante

Leia mais

Igreja Paroquial de Chaviães / Igreja de Santa Maria Madalena. IPA Monumento Nº IPA PT

Igreja Paroquial de Chaviães / Igreja de Santa Maria Madalena. IPA Monumento Nº IPA PT Page 1 of 5 Igreja Paroquial de Chaviães / Igreja de Santa Maria Madalena IPA Monumento Nº IPA PT011603030043 Designação Igreja Paroquial de Chaviães / Igreja de Santa Maria Madalena Localização Viana

Leia mais

Outra designação: Santuário dos Remédios

Outra designação: Santuário dos Remédios Identificação do Monumento: Santuário da Nossa Senhora dos Remédios Outra designação: Santuário dos Remédios Localização: Santuário de Nossa Senhora dos Remédios 5100-025 Lamego, Lamego, Portugal Data:

Leia mais

CAESP - Artes Aula 06-23/03/2017 BIZÂNCIO E O MUNDO ORIENTAL:

CAESP - Artes Aula 06-23/03/2017 BIZÂNCIO E O MUNDO ORIENTAL: CAESP - Artes Aula 06-23/03/2017 BIZÂNCIO E O MUNDO ORIENTAL: A Arte dos primórdios do Cristianismo: Para conhecermos melhor as artes produzidas no império bizantino, é necessário passarmos pela arte dos

Leia mais

David Emanuel Vieira Aguiar

David Emanuel Vieira Aguiar Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais David Emanuel Vieira Aguiar D. Diogo de Sousa e as ofertas de bens móveis à Sé de Braga Dissertação de Mestrado Mestrado em Património e Turismo Cultural

Leia mais

Arte Românica e Gótica. 1º Ano 2015 Artes Professor Juventino

Arte Românica e Gótica. 1º Ano 2015 Artes Professor Juventino Arte Românica e Gótica 1º Ano 2015 Artes Professor Juventino Arte Românica O estilo românico germinou, desde o final do século X até XIII. Sua denominação foi dada por arqueólogos do século XIX, quando

Leia mais

Planificação Anual da Disciplina de História da Cultura e das Artes - 10º Ano. Ano lectivo Módulo 1: A Cultura da Ágora

Planificação Anual da Disciplina de História da Cultura e das Artes - 10º Ano. Ano lectivo Módulo 1: A Cultura da Ágora Planificação Anual da Disciplina de História da Cultura e das Artes - 10º Ano Ano lectivo 2010-2011 PERÍODO COMPETÊNCIAS VISADAS TEMAS 1º Período - Apresentação do programa, critérios de avaliação e ficha

Leia mais