(ORDINÁRIO) - OF D RD CIT RAC ASUM (ART. 397CPP) INSTRUÇÃO. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA no rito ordinário é antes da instrução.

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1 1 PROCESSO PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: PROCEDIMENTOS ORDINÁRIO PONTO 2: PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO PONTO 3: ---- PROCEDIMENTO ORDINÁRIO RESPOSTA À ACUSAÇÃO: ART. 396-A 1 CPP 10 DIAS. _ ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: ART CPP = (É comparado com o art CPC, julgamento antecipado da lide abarca o mérito); 1º) SENTENÇA (ORDINÁRIO) - OF D RD CIT RAC ASUM (ART. 397CPP) INSTRUÇÃO ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA no rito ordinário é antes da instrução. # (JURI) OFD RD CIT RAC RÉP INSTRUÇÃO _ SENTENÇA _ ART CPP ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA no procedimento do júri é depois da instrução. 1 Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 1 o A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 Art Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei nº , de 2008). I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela Lei nº , de 2008). II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº , de 2008). III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela Lei nº , de 2008). IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 3 Art O juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º ) I - quando a questão de mérito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º ) II - quando ocorrer a revelia (art. 319). (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º ) 4 Art O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) I provada a inexistência do fato; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) II provado não ser ele autor ou partícipe do fato; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) III o fato não constituir infração penal; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) IV demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva. (Incluído pela Lei nº , de 2008)

2 2º) absolvição sumária é decisão interlocutória mista terminativa. (cabe apelação, mas para concurso NÃO É SENTENÇA). O art. 397 CPP não é uma sentença. S STF. ART , INC. VIII CPP. OBS: Recebida a denúncia ou queixa, a única forma de paralisação do processo é por meio de HC, se cominada pena privativa de liberdade ou de mandado de segurança, S STF, já que não cabe recurso da decisão que recebe a denúncia ou a queixa. EXCEÇÃO DE PRÉ-COGNIÇÃO: é uma forma de oposição ao desenvolvimento válido do processo de conhecimento. (semelhante à exceção de pré-executividade). Quando a falta de pressuposto para que aquilo tramite ingressa-se com essa exceção. Motivos pelos quais não cabe a exceção de pré-cognição: O STF entende que é ilegal, o réu se vale do HC que tem o mesmo fim que essa exceção. ART CPP: faz um bis in idem, não há recebimento na denúncia no art. 399 CPP. Só apenas um recebimento, que é o do art CPP. 1º - **o interrogatório do réu preso será feito, de regra, no presídio. (na prática não ocorre) art CPP. 2º - princípio da identidade física do juiz o que presidiu o interrogatório irá sentenciar. Exceções: art CPC (se for promovido, de férias, esse princípio se relativizará). 2 5 Súmula nº TST - Res. 137/05 - DJ 22, 23 e Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 90 da SDI-II Recurso Trabalhista - Apelo que Não Ataca os Fundamentos da Decisão Recorrida Não se conhece de recurso para o TST, pela ausência do requisito de admissibilidade inscrito no art. 514, II, do CPC, quando as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida, nos termos em que fora proposta. (ex- OJ nº 90 - inserida em ) 6 Art Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; 7 SÚM NÃO CABE "HABEAS CORPUS" CONTRA DECISÃO CONDENATÓRIA A PENA DE MULTA, OU RELATIVO A PROCESSO EM CURSO POR INFRAÇÃO PENAL A QUE A PENA PECUNIÁRIA SEJA A ÚNICA COMINADA. 8 Art Será também cassada a fiança quando reconhecida a existência de delito inafiançável, no caso de inovação na classificação do delito. 9 Art Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.(redação dada pela Lei nº , de 2008). 10 Art No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de ) Parágrafo único. A autoridade poderá também ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente. 11 Art O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor. (Redação dada pela Lei nº 8.637, de ) Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas. (Incluído pela Lei nº 8.637, de )

3 - art CPP informativo de fev.12 STF anulou processo (da lei 8038) por falta de ordem dos atos em audiência. O interrogatório no rito ordinário é ao final, mas houve anulação de outro rito. Douglas Fischer manda seguir esse artigo a todos os procedimentos. A lei 8038 (ainda segue o procedimento antigo). O artigo surge com o procedimento sumaríssimo. No tráfico, para prova objetiva o interrogatório é o primeiro ato da audiência, mas para prova dissertativa cuidar. PRAZO 60 dias do dia em que o juiz recebe a denúncia ou queixa, essa posição é minoritária (não se adota). 2º - do dia em que o juiz recebe o processo concluso para verificar o art. 397 CPP (entendimento majoritário). ORDEM DOS ATOS NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: ouvida da vítima; testemunhas de acusação; testemunhas de defesa; peritos, acareações, reconhecimento de pessoas/coisas; interrogatório; diligências; debates (20min +10min); sentença ou memoriais (05 dias); sentença (10 dias). _ ouvida da vítima: não é computada como testemunha. _ art CPP 8 testemunhas para cada fato ou para cada réu. A defesa pode na audiência arrolar novas testemunhas? Desde que a necessidade surja em audiência a defesa pode requer em audiência e nesse caso se houver novas testemunhas além do número máximo é possível. Ordem da ouvida das testemunhas: a acusação fala antes da defesa (devido processo legal). Juiz não julga com base em memoriais e sim com base na prova produzida. Uma testemunha não ouve o depoimento da outra. Admite-se inversão quando a defesa concordar e quando se tem instrução por carta precatória art. 222, 1º 14 CPP ou rogatória art. 222-A único 15 CPP. Art CPP CROSS-EXAMINATION na verdade não é um sistema cruzado se inverte a ordem das perguntas na audiência. (as perguntas são feitas de forma 3 12 Art Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 13 Art Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 14 Art A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindose, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes. 1 o A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal. 15 Art. 222-A. As cartas rogatórias só serão expedidas se demonstrada previamente a sua imprescindibilidade, arcando a parte requerente com os custos de envio.(incluído pela Lei nº , de 2009) Parágrafo único. Aplica-se às cartas rogatórias o disposto nos 1 o e 2 o do art. 222 deste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2009) 16 Art As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Parágrafo único. Sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá complementar a inquirição. (Incluído pela Lei nº , de 2008)

4 direta ao réu, acabou o telefone sem fio onde o promotor e advogado perguntava ao juiz e este perguntava ao réu. Fica gravado, em poucos lugares se degrava), o juiz faz as perguntas ao final. A inversão dessa ordem não é nulidade absoluta. _ PERITOS/ACAREAÇÕES/ RECONHECIMENTO DE PESSOAS/COISAS: Rui Rosado - boa-fé objetiva. Os esclarecimentos aos peritos devem ser pedidos aos peritos antes da audiência, solicitando que o perito compareça em plenário. O réu não é obrigado a comparecer no interrogatório. (o silêncio não lhe prejudica). _ INTERROGATÓRIO: defesa pessoal que é renunciável (um dos pilares da ampla defesa) ao contrário da defesa técnica é irrenunciável (a ausência desta, causa nulidade, mas o déficit causa nulidade relativa). 1º do art. 400 CPP (todas as provas devem ser produzidas em audiência). _ DILIGÊNCIAS: só as originadas em audiência, caso contrário está precluso. As diligências são exceção. Ex: defesa requer diligência e é deferido, o MP entende procrastinatório e entra com reclamação; a defesa postula e o juiz indefere, a defesa pode, arguir cerceamento de defesa, em sede preliminar de apelação ou HC, visando a realização da diligência, ou quando não couber HC impetra MS, subsidiariamente. ** não cabe recurso da decisão que defere ou não o pedido de diligência. _ DEBATES: 20MIN PRORROGÁVEIS por mais 10 min. Art CPP - 1º - havendo mais de um acusado o tempo é individual. 2º - assistente de acusação mais 10 min, estendidos ao réu. 3º - excepcionalmente, permite que haja memoriais em substituição aos debates. Art CPP os atos do processo judicial, quanto ao teor serão audiovisuais e não serão degravados. Consignado, apenas, quem compareceu ou não e a última deliberação. 8 PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO: art CPP art CPP idêntico à estrutura do ordinário, mas um pouco mais curto Art Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 3 o O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 18 Art Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro original, sem necessidade de transcrição. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 19 Art Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. (Redação dada pela Lei nº , de 2008).

5 5 DIREITO PROCESSUAL PENAL _ Nº DE TESTEMUNHAS: 5 para cada fato e réu. _ PRAZO PARA AUDIÊNCIA DE INST. E JULGAMENTO: 30 dias. _ CABEM DILIGÊNCIAS? Cabe. Problema: art CPP, em princípio não cabe, salvo quando imprescindível. Ex: pessoa atropela 50 pessoas no trânsito (IMPO), somadas as penas chegaria ao procedimento ordinário, mas é preciso analisar o art CPP, que determina ordem nova. Procedimento da lei 4898 (entrou em desuso o procedimento desta lei). (Ler Norberto Távora). 9 PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO: LEI 9099/95 + ART. 98, INC. I 23, CRFB. _ JECRIM: ambos os procedimentos, sumaríssimo e Jecrim são competentes para julgar as (IMPOS infrações de menor potencial ofensivo com pena até 2 anos e as contravenções independente de pena). O procedimento do JEcrim é comum sumaríssimo. - EXCEÇÕES À REGRA, DA COMPETÊNCIA do JECRIM: DIPLOMAS ALTERADORES: LEI 11303/06 LEI 11343/06 EX: ( a pratica impo + infração proc. Júri, sumário ou ordinário.) - Nucci e Ada Pellegrini sustentam que a impo não poderá ir ao procedimento mais abrangente, posição minoritária. POSIÇÃO MAJORITÁRIA não há prejuízo se a impo for para o procedimento mais abrangente, tendo direito aos benefícios do Jec (art e da lei 9099/95), mas no 20 Art Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se, finalmente, ao debate.(redação dada pela Lei nº , de 2008). 21 Art Nenhum ato será adiado, salvo quando imprescindível a prova faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 22 Art Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a adoção de outro procedimento, observar-se-á o procedimento sumário previsto neste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 23 Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; 24 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. 25 Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade. 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado: I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

6 procedimento mais amplo. Cabe suspensão condicional do processo do art Lei 9099/95? Havendo caso específico cabe duplo Sursi. Não terá suspensão condicional do processo, via de regra, pois nesse caso não preenche os requisitos análogos, é provável que a soma das mínimas sejam superiores a 1 ano. - CONEXÃO/CONTINÊNCIA ART. 60, ÚNICO 27 DA LEI 9099/95 E ART. 2º 28 PARÁG. ÚNICO LEI /01, ART. 48, 2º 29, LEI 11343/06. 6 II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo; III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida. 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz. 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos. 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei. 6º A imposição da sanção de que trata o 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível. 26 Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições: I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; II - proibição de freqüentar determinados lugares; III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz; IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo. 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos. 27 Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (Incluído pela Lei nº , de 2006) 28 Art. 2 o Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrente da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) 29 Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal. 2 o Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários.

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