Regime Disciplinar Diferenciado - RDD Supremacia do Interesse Público e a Humanidade das Penas

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1 Regime Disciplinar Diferenciado - RDD Supremacia do Interesse Público e a Humanidade das Penas Fernanda Coelho Lodetti Estudante da 10º Fase do Curso de Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC Msc. Fernando Pagani Possamai Advogado e Professor Titular do Curso de Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC I Considerações Preliminares Percebemos que atualmente a tendência do debate legislativo com relação à criminalidade é nitidamente pelo endurecimento das leis e normas penais e processuais. O Projeto de Lei nº 5.073/2001 proposto pelo Governo Federal que criou o Regime Disciplinar Diferenciado para tratar com maior rigor presos considerados perigosos foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei nº , em 1º de dezembro de Esta nova regra modificou alguns artigos contidos na Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84), instituindo o chamado Regime Disciplinar Diferenciado RDD. Como outras tantas leis no Brasil, esta também foi ditada no afã de satisfazer a opinião pública e como uma resposta à violência urbana existente nos grandes centros urbanos, devido ao aumento da criminalidade, da insegurança, das rebeliões, do comando de execuções de pessoas pelos detentos nos estabelecimento prisionais, etc. Porém, toda nova intervenção unilateral do Estado na alteração de normas penais regulamentadoras sem o debate incisivo entre Poder Público e

2 sociedade, corresponde a uma Política Criminal equivocada, pouco preocupada com a preservação dos direitos e garantias fundamentais do homem. II Sistemática do Regime Disciplinar Diferenciado O Regime Disciplinar Diferenciado RDD - trata-se de um novo instituto jurídico inserido na Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) devido à promulgação da Lei , em 1º de dezembro de Analisemos, pois, o referido artigo 52 da LEP, que assim dispõe: Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: I duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; II recolhimento em cela individual; III visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; IV o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol. (BRASIL, 2006, p ) Observa-se que em virtude das alterações trazidas pela referida lei, a redação exposta no art. 52 da Lei de Execução Penal LEP - estabelece três hipóteses legais para aplicação do regime diferenciado, não cumulativas: a) Aos presos que cometem delitos dolosos constituindo falta grave, que ocasione subversão da ordem e disciplina interna do estabelecimento prisional; b) Oferecimento pelo preso de alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade; c) Quando recair sobre os detentos fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando. Este regime diferenciado instituído pela nova regra legal é aplicável a todas as pessoas maiores de dezoito anos, privadas legalmente da liberdade em razão de prática criminal, sendo indiferente tratar-se de preso provisório ou definitivo, 2

3 nacional ou estrangeiro, com exceção, todavia, aos recolhidos em razão de medida de segurança. A norma estabelece como sanção a duração máxima de 360 dias para permanência do detendo neste regime diferenciado, podendo haver repetição da sanção, a critério da instituição pública. Outro destaque importante neste regime diferenciado está relacionado ao isolamento do detento em cela individual, além do controle de visitas e dos banhos de sol. O detento terá direito à visita semanal de apenas dois adultos e um número determinado de crianças, por duas horas, e igual período diário de banho de sol. A sanção poderá ser renovada, em caso de nova infração, por igual período, até o limite de um sexto da pena do preso. Sua aplicação dependerá de decisão judicial, garantido o contraditório entre Ministério Público e Defesa, mediante provocação de autoridade administrativa, notadamente de diretor de estabelecimento penitenciário. É permitida a inclusão cautelar em RDD por dez dias, por decisão administrativa, com fundamento no artigo 60 da LEP. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente. III Regime Disciplinar Diferenciado X Supremacia do Interesse Público e Humanidade das Penas A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, inciso XLVII, alínea e, veda a adoção de penas cruéis, assegurando aos presos, sem qualquer distinção, o respeito à integridade física e moral (art. 5º, inciso XLIX), dispondo que ninguém será submetido a tratamento desumano ou degradante (art. 5º, inciso III). Não obstante, a Constituição Federal tem como Princípio Fundamental a Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º, inciso III). Como se observa, os encarcerados também possuem prerrogativas e direitos previstos na Carta Magna que devem ser respeitados e, nem mesmo o fato 3

4 de terem delinqüido é, por si só, fundamento essencial para deixar de aplicar estas normas constitucionais aos presos. O excesso nas punições e o desrespeito aos direitos do preso, como já dizia Beccaria (2004, p. 62) fazem com que os encarcerados encontrem novas maneiras de burlar o sistema a fim de evitá-los, transformando-se num círculo vicioso que traz consigo mais violência. Como exemplo, temos o RDD, no qual não se vislumbra a ressocialização do preso, mas ao contrário, perfaz um sistema carcerário degradante, tanto do ponto de vista físico quanto psíquico. No entanto, vem sendo defendido pelo Poder Judiciário com o argumento de resguardar a ordem pública. Registre-se que o Superior Tribunal de Justiça STJ - tem seu entendimento no sentido de que o legislador, ao instituir o RDD atendeu aos Princípios da Supremacia do Interesse Público e da Proporcionalidade, eis que visam dar efetividade à crescente necessidade de segurança nos locais de custódia dos presos, bem como, preservar a ordem pública, tão ameaçada pelos criminosos que continuam a comandar rebeliões e facções criminosas. 1 Desse modo, o RDD é tido como sanção disciplinar conjugada à periculosidade do acusado, não havendo desrespeito ao Princípio da Humanidade das Penas, uma vez que o encarcerado não sofre padecimentos físicos e nem psíquicos, utilizando-se desse princípio apenas para servir de escudo protetivo da prática de atividades ilícitas. Em contrapartida, grande parte da doutrina considera o instituto do RDD inconstitucional, encarando-o como meio de sanção cruel ao organismo do preso, uma vez que o isolamento, sob a ótica do mundo livre, não provocaria mais sofrimento além do próprio confinamento, mas, sob a ótica da vida prisional é algo grave, posto que a interação com os companheiros é extremamente valorizada na cadeia. (THOMPSON, 2002, p. 2-3) 1 A respeito, vide Acórdão em HC n. º RJ, do Superior Tribunal de Justiça. 4

5 Neste ponto surge o questionamento de até onde pode ir o castigo do encarcerado frente à ordem pública? O Estado, através de atos coercitivos e sem a chancela de debates críticos entre a sociedade organizada, se contrapõe de forma autoritária através dos seus instrumentos legais que detêm, e, muitas vezes, as suas atuações são legitimadas pela publicação de leis esparsas que podem estar em contradição com os preceitos de liberdade, dignidade e de humanidade nas penas existentes no ordenamento jurídico nacional. A sociedade, de um lado, desprotegida e acuada exige uma resposta do sistema penal, almejando justiça e segurança, mas na maioria das vezes, a resposta é dada da maneira mais violenta. Sobre o assunto, assim comenta Fernandes (2000, p. 133): Observa-se que muitas autoridades (particularmente aquelas responsáveis pelo controle de criminalidade) elegeram-se e mantêm altos índices de popularidade através de políticas que preconizam o combate violento ao crime e freqüentemente são contra suspeitos criminosos. Enquanto não forem apresentadas medidas eficazes que proporcionem segurança à sociedade sem agredir a dignidade do preso, o Regime Disciplinar Diferenciado - RDD é o que atualmente possuímos de concreto no ordenamento jurídico, em respeito ao Princípio da Supremacia do Interesse Público, sem o qual, as maiores cidades brasileiras que são alvos constantes da criminalidade correm o risco de se tornarem um verdadeiro caos urbano, controlado de dentro dos próprios presídios e penitenciárias. A criminalidade deve ser expurgada de nosso convívio através de uma Política Social que vise a reestruturação da sociedade. As modificações das normas penais e processuais são instrumentos de repressão para determinadas situações imediatas e contrárias à paz social. Porém, tais modificações normativas sempre deverão obedecer aos preceitos contidos na Carta Constitucional. O Princípio da Humanidade das Penas e da Dignidade da Pessoa Humana deverão ser respeitados na aplicação e execução das normas penais e 5

6 processuais, sob pena de retrocedermos nos direitos fundamentais que foram conquistados ao longo de várias décadas visando à valorização da vida e do ser humano. IV Considerações Finais Diante dos fatos acima expostos, percebemos nitidamente que existe um confronto das regras instituídas pela Lei nº /03 atinentes ao Regime Disciplinar Diferenciado com as normas e princípios consagrados da Constituição Federal. Os princípios constitucionais são introduzidos na consciência geral como preceitos valorativos que estão impregnados em cada Nação. Perfilhando esse entendimento é de ser valorizada a força dos princípios constitucionais e internacionais na ordem jurídica nacional para garantia dos direitos fundamentais aos cidadãos quando forem abruptamente violados pelo Poder Estatal. A validade jurídica dessas medidas restritivas contidas no RDD está sendo atualmente questionada pelo Supremo Tribunal Federal, que cumpre o papel de presidir e resguardar os preceitos constitucionais da Nação Brasileira. A criação do RDD é mais uma norma repressiva do Estado Democrático de Direito, em um momento de conturbação e insegurança nas atuais instituições, sem controle da segurança pelos órgãos públicos. O retorno do castigo nas penas, a crueldade no tratamento do ser humano, a tortura psíquica e o desrespeito aos princípios conquistados ao longo de vários séculos devem ser sopesados perante esta nova norma que envolve os detentos do sistema carcerário. As modificações impostas pela Lei nº / normas de natureza infraconstitucional -, alterando regras contidas na Lei de Execução Penal, deverão manter congruência e respeito aos princípios constitucionais aplicáveis à espécie, evitando arbitrariedades na execução destas normas jurídicas. As penas e sanções aplicáveis aos cidadãos que desrespeitam as leis são atualmente necessárias para a segurança e a paz social, porém, sempre devendo observar em sua execução os 6

7 princípios normativos que regem a consciência moral de dignidade e humanidade valoradas expressamente em nossa Constituição Federal. V Referências BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. Tradução de Paulo M. Oliveira. Rio de Janeiro: Ediouro, p. FERNANDES, Newton. A falência do sistema prisional brasileiro. São Paulo: RG Editores, p. THOMPSON, Augusto. A questão penitenciária. Rio de Janeiro: Forense, p. KUEHNE, Maurício. Lei de execução penal anotada. Curitiba: Juruá, p. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de Presidência da República, Brasília. Disponível em: < Acesso em: 28 set BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Acórdão em habeas corpus n.º RJ. Leandro de Oliveira Barboza, Wilson Ferreira Cardozo e Sexta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Arnaldo Esteves Lima. DJ, 22 ago Disponível em: < Acesso em: 27 Março

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