Uma estratégia de guerra no combate aos carrapatos

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1 SAÚDE Uso sem critério ou incorreto de carrapaticidas criou parasitas resistentes Uma estratégia de guerra no combate aos carrapatos ectoparasitos que sugam o sangue dos bovinos e os lucros do produtor é o que sugere o pesquisador John Furlong, da Embrapa Gado de Leite.Traça-la é um processo que se divide em três etapas: a primeira inclui conhecer o inimigo, saber como ele se reproduz e quais as condições ideais para seu desenvolvimento; a segunda é escolher a arma certa, ou seja, ter convicção sobre qual o melhor carrapaticida para a propriedade; e a terceira e provavelmente mais difícil de ser vencida é dar o tiro certo, ou seja, aplicar corretamente o produto.as falhas em uma ou mais dessas três etapas, infelizmente ainda constantes no Brasil, promoveram o surgimento de um fenômeno preocupante: a resistência dos parasitas aos produtos químicos. "Em muitos casos, os produtores, quando não obtêm sucesso com um tipo de carrapaticida, trocam de produto, sem sequer buscar a origem do problema, e, assim, esgotam, de forma prematura, as opções de combate ao parasita e possibilitam o surgimento de gerações resistentes a mais tipos de carrapaticidas. Hoje, chega-se ao ponto de se darem de 15 a 18 banhos por ano nos animais e nenhum produto de contato apresentar eficiência superior a 80% na maior parte das propriedades", afirma Furlong. Os parasitas são capazes de levar o gado à morte em razão da tristeza parasitária bovina e provocar quedas de produção, que, segundo estimativas, variam entre 20% e 25%. Existem carrapatos que apresentam tolerância inata aos carrapaticidas, ou seja, já nascem com predisposição a não sofrerem os efeitos dos produtos, antes mesmo de entrarem em contato com eles.assim, a eliminação total dos parasitas é quase inviável e eles vão continuar a se reproduzir, transmitindo, às suas futuras gerações, a capacidade de não serem afetadas pelos carrapaticidas. Mas tolerância e resistência não são a mesma coisa: a resistência se desenvolve ao longo do tempo, por meio de mudanças metabólicas na fisiologia dos carrapatos, de acordo com a sua exposição aos produtos químicos. "Todos os carrapatos, em algum momento, 26 PRODUTOR OUTUBRO 2002

2 vão adquirir a resistência aos produtos; o que varia é a velocidade com que isso acontece, pois depende da forma e da quantidade de aplicação dos carrapaticidas na propriedade", afirma Furlong. Se um produto é mal-aplicado, por exemplo, carrapatos que sobrevivem desenvolvem a capacidade de resistência, transmitida aos seus descendentes. "Geralmente, com uma aplicação correta dos carrapaticidas, os carrapatos não conseguem desenvolver a resistência de maneira forte antes de oito gerações, ou seja, dois anos. Uma vez criada a resistência a um tipo de produto químico, não adianta comprar qualquer outro carrapaticida que tenha o mesmo princípio ativo, seja da mesma família, isto é, uma das armas contra o inimigo estará perdida", diz o pesquisador. Segundo Furlong, os parasitas desenvolvem alguns mecanismos fisiológicos para resistir aos efeitos do carrapaticida. Eles podem, por exemplo, conseguir uma penetração menor do produto no seu organismo, acelerar o próprio metabolismo e a desintoxicação ou diminuir a sensibilidade das enzimas alvo."a resistência está espalhada, é uma bola de neve", alerta Furlong. Os piretróides são os produtos que, hoje, oferecem menos eficácia no combate aos carrapatos. "Quando chegaram ao mercado,a propaganda era de que sua permanência nos animais era mais longa,e isso diminui o número de banhos carrapaticidas. De fato, os piretróides apresentam maior período residual, mas com a luz do sol ele vai enfraquecendo,favorecendo a subdosagem e a formação de carrapatos resistentes",explica o pesquisador. O principal problema para o produtor é que as alternativas de carrapaticidas estão se esgotando. Para entender a situação, Furlong faz uma analogia: "Imagine uma corrida com cinco cavalos,que são as alternativas de famílias ou grupos carrapaticidas existentes.em vez de apostar em um de cada vez,muitos produtores investem em todos ao mesmo tempo, fazendo com que cheguem empatados, ou seja, ao usarem vários tipos de produtos de forma incorreta ou indiscriminada, estão colaborando para criar resistência a todos os poucos grupos químicos ou famílias de carrapaticidas que podem combater o carrapato", diz. Chegou a ser comercializada, no Brasil, uma vacina com eficiência variável de 50% a 70%, mas ela não OUTUBRO 2002 PRODUTOR 27

3 SAÚDE conquistou o mercado nacional. Agora, outros centros de pesquisa estão desenvolvendo vacinas anti-carrapato, porém os experimentos ainda estão em fase de testes e devem levar pelo menos dois anos para que elas possam ser comercializadas, se for comprovada sua eficiência. 28 PRODUTOR OUTUBRO 2002 BANHOS COM CARRAPATICIDAS TÊM DE SER MUITO BEM EXECUTADOS TIPOS Existe um grupo de medicamentos sistêmicos que apresentam bons resultados, mas, no caso do rebanho leiteiro, não podem ser aplicados nas vacas em lactação. "São produtos usados por meio de injeções, no fio do lombo dos animais ou na forma de spray, que entram na corrente sangüínea e são absorvidos pelos carrapatos quando eles se alimentam", explica. Um dos tipos de carrapaticidas sistêmicos são os inibidores de crescimento, à base de fluazuron. O produto impede que o parasita complete o seu desenvolvimento e se reproduza, fazendo com que a população sofra um decréscimo significativo. O outro grupo de sistêmicos é derivado das avermectinas, que agem sobre os estímulos nevosos dos carrapatos e provocam sua morte por esgotamento de energia. Uma das vantagens dos sistêmicos está no fato de que o erro de dosagem e a má aplicação são menores, já que o cálculo é feito com base no peso da vaca. O preço dos inibidores de crescimento ainda afasta os produtores dessa alternativa (um litro custa aproximadamente R$ 100), enquanto as avermectinas são mais acessíveis, principalmente depois da quebra de patente, o que possibilitou o surgimento de genéricos, com preço até 20 vezes menor do que o anteriormente praticado. Outra vantagem das avermectinas é que agem também contra alguns vermes e bernes que afetam o rebanho. No entanto, os produtos mais usados continuam sendo os carrapaticidas de contato (fosforados, amidínicos, piretróides, fipronil e thiazolina). Segundo Furlong, os resultados de análises feitas no laboratório da Embrapa Gado de Leite indicam que os piretróides são os que, atualmente, apresentam menor eficiência no combate aos parasitas,uma vez que a resistência ao produto já está disseminada. Os melhores resultados têm sido conquistados com associação de produtos fosforados e de fosforados com piretróides.é preciso fazer com que o veneno atinja, na quantidade adequada, o corpo do carrapato, para que consiga intoxicá-lo e matá-lo.por isso,o banho com o carrapaticida escolhido precisa ser feito de forma cuidadosa. O primeiro passo para garantir a eficácia do produto químico é fazer a sua diluição correta em água, conforme indicação da bula.a homogeneidade é obtida diluindo-se o carrapaticida em uma pequena quantidade de água,para,só depois, ir acrescentando o restante. Feito isso,é o momento de dar "o tiro certo". O banho carrapaticida, única prática realizada na propriedade para combater os carrapatos, precisa ser muito bem executado, para evitar que os parasitas sobrevivam e possam acelerar o processo de resistência. "É preciso aplicar pelo menos quatro litros da solução por animal, de forma que ele fique completamente molhado", afirma Furlong. O pesquisador diz que os aparelhos pulverizadores costais, por serem incômodos, muitas vezes fazem com que o produtor não aplique o carrapaticida com capricho. Assim, sugere o uso de lava-jatos ou bombas caseiras, que não têm custo elevado e funcionam bem. Mas alerta: se destinados à aplicação de carrapaticidas, não devem ser usados também para outra finalidade. No caso dos lava-jatos, o equipamento deve ter a pressão reduzida ao mínimo para não machucar os animais e o banho precisa ser feito de baixo para cima, no sentido contrário ao dos pêlos. O local em que se faz o banho também deve ser adequado. O pesquisador sugere o brete de cordoalha. O animal deve ser colocado no corredor e, nas laterais, duas pessoas devem ser posicionadas uma de cada lado para garantir que todo o corpo seja atingido. A época recomendada para a aplicação é o período mais quente do ano, quando a reprodução acontece de for-

4 ma mais rápida e a morte dos carrapatos também. "Com isso, cerca-se a geração mais vulnerável dos carrapatos, que, desaparecendo, não dará origem às três gerações posteriores, como é comum acontecer no Brasil", diz Furlong. Os banhos devem ser dados de 21 em 21 dias, num total de cinco ou seis vezes ao ano. Com isso, restarão poucos carrapatos no pasto, o que garante um intervalo bom até que uma nova geração se forme. ESCOLHA Para saber qual é o carrapaticida indicado para a sua propriedade, o produtor deve se basear em análises criteriosas. O laboratório da Embrapa Gado de Leite, em Minas Gerais, por exemplo, junto com uma rede de instituições parceiras pelo Brasil, realiza gratuitamente essa análise, em um período de aproximadamente 40 dias."o responsável pela propriedade deve ter em mente que o seu problema pode ser diferente do encontrado no vizinho e,por isso,tem de buscar a solução específica", alerta Furlong. Para fazer a coleta do material a ser analisado, o produtor deve separar dois ou três animais do rebanho e não aplicar carrapaticidas neles. Assim que o número de parasitas for grande, é preciso recolher aproximadamente 200 fêmeas ingurgitadas as bem grandes lavá-las e colocá-las em um pote ou saco plástico, que devem ser furados para permitir a entrada de ar. A amostra deve ser enviada, via Sedex, para que chegue em tempo hábil e não seja danificada.para garantir precisão no resultado, é fundamental que os parasitas não tenham tido contato com qualquer carrapaticida nos últimos 25 dias anteriores à data da coleta (o tempo sobe para 45 dias se o produtor estiver TESTE PODE SER FEITO NA PROPRIEDADE aplicando sistêmicos).a partir da análise feita pela Embrapa, o produtor vai saber qual o estado de resistência dos carrapatos existentes na propriedade. Outro teste pode ser feito pelo produtor na fazenda. Deve-se preparar o carrapaticida conforme indicação do fabricante e depositá-lo em um recipiente limpo um pote plástico ou de vidro. Em uma outra vasilha, colocase água. Para cada recipiente, separase dez fêmeas ingurgitadas, que são imersas nos líquidos por cinco minutos. O grupo na água serve para controle. Sete dias depois (em locais de baixa temperatura, o prazo deve ser ampliado), é possível avaliar o resultado, que só será válido se as fêmeas em água colocarem ovos. Se o produto testado for eficiente,isto é, não existir resistência, as fêmeas que foram banhadas com o carrapaticida morrem antes de colocar ovos,ou,se põem alguns, eles têm cor escura, são secos e separados.se os carrapatos não resistirem no teste ou colocarem ovos secos, mas sobreviverem quando o produto é aplicado nas vacas,comprova-se um erro na aplicação. Caso o produto não funcione, as fêmeas em contato com o carrapaticida não morrem e colocam ovos parecidos com os das que foram banhadas em água. Assim, deve-se testar outro produto, pois os carrapatos já apresentam resistência ao que foi testado. CONTROLE Para evitar a formação de resistência aos carrapaticidas, existem três estratégias básicas a serem adotadas. A primeira é selecionar adequadamente os produtos químicos. Fazendo uma análise criteriosa, o produtor evita a aplicação de produtos de diferentes famílias e a criação de resistência a elas. Os medicamentos não devem favorecer um alto nível de resistência e não devem ter persistência muito longa. A segunda é a redução no número de tratamentos. Quanto mais o carrapato é pressionado pela aplicação de produtos químicos, mais rapidamente ele evolui geneticamente, a fim de conseguir resistir aos seus efeitos. Para isso, é fundamental adotar o controle estratégico, que consiste na aplicação dos carrapaticidas na época mais quente do ano,quando o ciclo de vida dos parasitas é acelerado e sua morte no pasto também. A terceira alternativa é fazer mistura de famílias de carrapaticidas com princípios ativos diferentes, para que suas propriedades possibilitem uma eficiência somatória. Para quem usou indevidamente os produtos e esgotou as possibilidades de resultado com os carrapaticidas de contato, nem tudo está perdido. Umas das saídas é o aumento na concentração do carrapaticida utilizado, sempre na dependência das características e da toxidade do produto. A alternativa nem sempre é viável, porque, em alguns casos, a elevação na toxidade intoxica e mata o animal.por isso,deve ser sempre a última alternativa e é preciso consultar um veterinário impreterivelmente. OUTUBRO 2002 PRODUTOR 29

5 SAÚDE 30 Uma outra alternativa é trocar a família dos produtos químicos que está sendo empregada.a viabilidade dessa prática depende do histórico da propriedade. "Se o produtor usou indiscriminadamente todos os tipos de produtos, possivelmente os carrapatos serão resistentes a todos eles", explica Furlong. Se nenhuma das opções anteriores resolver o problema, pode-se, ainda, tentar o emprego dos produtos sistêmicos. Sua aplicação é proibida nas vacas em lactação, já que se detectam resíduos do medicamente no leite até 45 dias após sua aplicação. Por isso, para tratar os carrapatos, é preciso separar os animais em lotes, de forma que os que recebem o medicamento não participem da produção de leite. "Assim, vale a pena empregar esse tipo de carrapaticida em bezerras, novilhas e vacas secas", completa o pesquisador. Estão aparecendo novos produtos naturais para combater os carrapatos, baseados em produtos derivados de plantas, minerais e homeopáticos."entretanto,é preciso ter cautela na hora de utilizar essas novas alternativas, uma vez que muitas delas ainda necessitam de pesquisas para validação e quantificação de sua eficiência", alerta Furlong. PREJUÍZOS O gado leiteiro é o que mais sofre com os carrapatos. Os prejuízos são diversos,passando pela queda de produção e podendo até resultar em morte, decorrente da tristeza parasitária Bovina, cujos parasitas são transmitidos pelos carrapatos e afetam principalmente os animais jovens. "O primeiro prejuízo é visual, pois o produtor interpreta a presença de carrapatos como relaxamento e sente desestímulo", PRODUTOR OUTUBRO 2002 O inimigo Carrapatos são encontrados em quase todo o mundo:75% do rebanho bovino do planeta está infestado por este ectoparasita. Para combatê-lo, é importante conhecer o seu ciclo de vida. Veja, na ilustração ao lado, como os parasitas se desenvolvem e reproduzem. larva parasitária larvas infestantes ninfa metalarva ANIMAIS ADULTOS SÃO MAIS RESISTENTES afirma o pesquisador. Outra causa das perdas é a coceira provocada pela inserção do aparelho bucal do carrapato na pele da vaca, o que a faz se lamber, deixando de ingerir alimentos e ruminar adequadamente."há também o fato de que os carrapatos são máquinas de condensar sangue". O sangue é fundamental para a produção e leite estima-se que sejam necessários de 300 a 500 litros de sangue passando pela glândula mamária para que seja produzido um litro de leite e cada carrapato consegue sugar de 0,3 ml a 0,5 ml de sangue diariamente. Segundo Furlong, animais bem alimentados conseguem fazer frente a uma população média de 20 a 25 fêmeas ingurgitadas, teleóginas, ou mamonas/jabuticabas, por dia, sem prejuízo. Esse número é constantemente encontrado no campo, de forma que a produção é afetada de maneira fácil. Estima-se que o prejuízo causado por carrapatos em vacas em lactação seja de 20% a 25% da produção de leite. Mas esse índice é relativo, na medida em que animais adultos são mais resistentes ao carrapato que os jovens, e que, se plenamente alimentados para expressar todo o seu potencial de produção de leite, podem suportar cargas maiores, de até 60 carrapatos/dia. "Talvez o efeito mais importante do carrapato seja sobre os bezerros e novilhas de reposição,considerando-se o retardo de crescimento e o risco de morte pela tristeza parasitária bovina", afirma Furlong. Isso sem contar os gastos com carrapaticidas, cada vez maiores em razão da resistência desenvolvida pelos parasitas e do preço mais elevados dos que chegam ao mercado. metoninfa neolarvas adultos sexuados macho:neandro gonandro fêmea: neógina paternógina teleógina ovos kenozina

6 Tristeza parasitária Os carrapatos são capazes de transmitir elementos patógenos aos animais que eles sugam. São microorganismos que agem sobre o sangue dos animais, causando anemia e febre, e podem levá-los à morte. A doença mais comum provocada por eles, que ataca principalmente os bezerros, é a tristeza parasitária bovina. Ela pode ser transmitida pela anaplasmose (Anaplasmose marginale) ou pela babesiose (Babesia bigemina ou Babesia bovis) com frequência as duas agem juntas) e sua gravidade varia conforme a idade do animal e sua resistência aos agentes patógenos. "Há casos em que o animal morre de dois a três dias depois de diagnosticados os primeiros sintomas", afirma Furlong. Um dos problemas é quando os bezerros, após receberem o colostro, são completamente isolados do ambiente em que vão viver depois e em que estarão em contato com o carrapatos. "Alguns produtores se vangloriam de criarem os bezerros em locais limpos, completamente esterilizados, afirmando que, assim, estão livrando os animais da doença. Mas, ao contrário, estão tornando-os mais vulneráveis, porque, sem ter contato com os carrapatos, e sendo em pequena quantidade, eles não desenvolvem imunidade à anaplasmose e a babesiose", explica Furlong. Então, de forma controlada, o produtor sempre deve deixar que o bezerro tenha contato com os parasitas, para adquirir resistência. O problema da falta de produção natural de anticorpos é mais comum nos estados da Região Sul, em que o frio intenso praticamente elimina os carrapatos no inverno, não dando chance de adquirirem parasitas, enquanto ainda estão protegidos pela ação do colostro. "Bezerros que nascem nesse período não estarão preparados para enfrentar os carrapatos quando eles aparecerem", diz. No caso dos animais adultos, a resistência também cai em razão da redução no número de carrapatos no inverno e, por isso, o cuidado deve ser redobrado no início do período quente. Nesse casos, em que a imunização natural acaba não acontecendo, é comum a aplicação de vacinas. A melhor forma de controlar a tristeza parasitária é a observação. Mais atingidos pela doença, os bezerros apresentam sintomas facilmente perceptíveis por aqueles que os tratam. "Os bezerros costumam ser alegres, pular e mugir quando estão prestes a ser alimentados. Como o nome da doença diz, o animal afetado fica triste, muda de comportamento", explica Furlong. As anaplasmas e as babesias agem da mesma forma no organismo, atingindo e destruindo as hemácias, os glóbulos vermelhos. Assim, provocam anemia, febre alta, depauperamento, perda de apetite, mucosas pálidas, etc. O tratamento geralmente é feito com associação de dois produtos que atingem tanto os anaplasmas quanto as babesias. Av. Independência, 70 CEP Sorocaba - SP (15) (15) (11) Produto de Qualidade Protetor iodado, Sanitizantes, Desincrustante ácido, Detergente idodado, Detergente alcalino clorado OUTUBRO 2002 PRODUTOR 31

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