ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS ACADEMIA REAL MILITAR (1810) VINÍCIUS MANOEL ARRUDA DO NASCIMENTO

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1 ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS ACADEMIA REAL MILITAR (1810) VINÍCIUS MANOEL ARRUDA DO NASCIMENTO O EMPREGO DO PELOTÃO DE CAVALARIA PARAQUEDISTA NAS OPERAÇÕES TIPO GLO (PBCE) Resende 2011

2 VINÍCIUS MANOEL ARRUDA DO NASCIMENTO O EMPREGO DO PELOTÃO DE CAVALARIA PÁRA-QUEDISTA NAS OPERAÇÕES DE GLO (PBCE) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Academia Militar das Agulhas Negras como parte dos requisitos para a Conclusão do Curso de Bacharel em Ciências Militares, sob a orientação do 1 Ten Cav São Paulo. Resende 2011

3 VINÍCIUS MANOEL ARRUDA DO NASCIMENTO O EMPREGO DO PELOTÃO DE CAVALARIA PÁRA-QUEDISTA NAS OPERAÇÕES DE GLO (PBCE) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Academia Militar das Agulhas Negras como parte dos requisitos para a Conclusão do Curso de Bacharel em Ciências Militares, sob a orientação do 1 Ten Cav São Paulo. COMISSÃO AVALIADORA Bruno de São Paulo Nunes 1 Ten Cav Orientador Avaliador Resende 2011

4 À meus pais, José e Aparecida, que sempre foram meus alicerces. À meus irmãos Victor e Vilson amigos e motivadores.. À meu avô Wilson(in memorium) que sempre me incentivou em todas atividades que desempenhei, além de ser um segundo pai para mim.

5 4 AGRADECIMENTOS Ao Ten São Paulo, pela paciência e cooperação durante a elaboração da monografia. Aos militares que de alguma forma contribuíram para o desenvolvimento desse trabalho. Ao 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista, unidade mantenedora das tradições cavalarianas nos céus do Brasil.

6 5 RESUMO NASCIMENTO, Vinícius Manoel Arruda do. O Emprego do Pelotão de Cavalaria Páraquedista nas Operações de GLO (PBCE). Resende: AMAN, Monografia. O seguinte trabalho tem por finalidade verificar a importância da utilização do armamento não-letal pelo pelotão de cavalaria pára-quedista nas operações de garantia da lei e da ordem. Fazer uma análise os diversos tipos de armamento não-letal usado por esse pelotão nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem, particularmente nas Operações de Estabelecimento do Posto de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE). Verificar se os ANL empregados têm cumprido sua finalidade, pois não causam efeitos colaterais graves, quando comparados ao armamento letal adotado pelo Exército. Mostrar a existência de armamentos mais modernos disponíveis no mercado nacional, que poderiam aumentar ou manter o nível de eficácia operacional no cumprimento dessas missões. Abordarei ainda nessa pesquisa os principais armamentos não-letais utilizados pelos Pel C Pqdt nas Operações de estabelecimento do PBCE; fazer um comparativo entre os atuais e os novos armamentos que poderiam vir a ser adotado pela tropa pára-quedista. Como resultado da análise de dados, chegamos à conclusão de que os ANL empregados por esse pelotão cumprem a missão de causarem menos efeitos colaterais e pouparem vidas, devendo ser difundido, cada vez mais, o uso desses armamentos em todo o EB. Palavras-chaves: Armamento Não-letal; Pel C Pqdt; GLO; Operações de estabelecimento PBCE.

7 6 ABSTRACT NASCIMENTO, Vinícius Manoel Arruda do. The employment of Paratrooper Cavalry Platoon in the operations ensuring law and order (checkpoint). Resende: AMAN, Monograph. The following work has the objective of verifying the importance of using non lethal weapon by the Paratrooper Cavalry Platoon in the operations ensuring law and order. To make an analysis of many kinds of non lethal weapons used for this platoon in the operations ensuring law and order, especially in the checkpoints. Verify if the Non lethal weapons used are fulfilling mission, once that they don t cause serious collateral effects compared with the lethal weapons used by the Army. To show the existence of more modern weapons available, that could keep or grows up the operational effectiveness for this missions. I ll talk about, still in this work, the main non lethal weapons used by the Paratrooper Cavalry Platoons in the checkpoints. To make a comparison between the actual and the new weapons that could be adopted by the Paratroopers. As a result of the data, we ll conclude that the non lethal weapons used by this platoon fulfills the mission and causes less collateral effects and saves lives, must being broadcasting, increasingly, the use of this weapons by the Brazilian Army. Key words: Non lethal weapons. Paratrooper Cavalry Platoon. Operations ensuring law and order. Checkpoint

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO Revisão de literatura e antecedentes do problema Referencial metodológico e procedimentos BRIGADA DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista O Pelotão de Cavalaria Pára-quedista O Pel Cav Pqdt nas Op GLO AS OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM Base legal Op GLO no Brasil Ações e medidas de Garantia da Lei e da Ordem Fundamentos das Ações de Garantia da Lei e da Ordem Operações do Tipo polícia Generalidades Objetivos Tipos Estabelecimentos de Postos de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE) Organização de um pelotão no estabelecimento de um PBCE Material utilizado (CONDIÇÕES IDEAIS) Força de Pacificação no Rio de Janeiro ARMAMENTOS NÃO-LETAIS Os Armamentos não-letais Modelos de Armamentos Não-Letais Modelos das Granadas Não-Letais Modelos das Munições Não-Letais ANL que poderiam ser adotados pelo Pel C Pqdt ARGUMENTOS CONTRA O USO DE ARMAMENTOS LETAIS EM OPERAÇÕES GLO CONCLUSÃO...40

9 9 1. INTRODUÇÃO Atualmente, o assunto Armamento não-letal e no caso dessa pesquisa a utilização desse tipo armamento é cada vez mais explorado tendo em vista necessidades da tropa, pois cada vez mais somos utilizados em situações onde o contato com a população civil é muito grande. Seu estudo é relevante para o meio militar, uma vez que o Exército Brasileiro (EB) está cada vez mais, sendo empregado em operação de Garantia da Lei e da Ordem. Para tanto, é de suma importância que o EB seja equipado e treinado para a correta utilização dos armamentos não-letais modernos, tendo em vista que, cresce no mundo a tendência, recomendada pela ONU, do uso de armamento não-letal como alternativa eficaz no combate à violência e conflitos urbanos. O emprego do Exército Brasileiro (EB), e especificamente para essa pesquisa o emprego do Pel C Pqdt, nas Op GLO tem sido discutido freqüentemente na mídia e nas auto comando do Exército, além disso, essa nova aplicação demonstra uma nova preocupação referente ao desenvolvimento dessas operações, pois devido ao contato direto com a população civil, cria-se uma sensibilidade da imagem do EB para com a sociedade. Ao observar essa crescente importância desse assunto para o Exército, essa pesquisa busca mostrar a importância desses ANL nessas operações que possuem como principal característica o contato direto com a população civil tendo em vista a presença da mídia em todos os ramos da sociedade. Nossas principais fontes foram: a) Caderno de Instrução de Operações de GLO do Centro de Instrução de Operações de Garantia da Lei e da Ordem (CIOpGLO); b) As Instruções Provisórias 85-1: Operação de GLO; c) Manuais técnicos da Condor S.A. Indústria Química; d) O livro Armas Não-Letais: alternativas para os conflitos do século XXI Esta pesquisa contribuirá para que se tenha conhecimento dos diversos tipos de armamentos não-letais usados atualmente pelo Pel C Pqdt; verificar se existem esses armamentos no 1 Esqd C Pqdt, e em caso positivo mostrar se a quantidade desses ANL disponível naquela OM é adequado para a realidade encontrada. A presente pesquisa desenvolveu-se através de uma pesquisa bibliográfica e documental onde foram levantados dados relevantes para esse trabalho. Dessa forma foi possível conhecer de forma mais aprofundada os novos equipamentos utilizados pela tropa pára-quedista. A partir de então, o objetivo foi a descrição dos armamentos utilizados pelo EB em OCD

10 10 fazendo-se uma análise dos ANL utilizados na atualidade, exaltando a importância dos armamentos modernos para as Operações de Garantia da Lei e da Ordem no sentido de causarem menos efeitos colaterais e menos danos à população contida. Esta monografia esta estruturada da seguinte forma: No primeiro capitulo, procuramos mostrar de forma sucinta a importância do ANL diante da realidade encontrada pela tropa, além de mostrar quais foram as fontes de consulta utilizadas para a confecção deste trabalho. No segundo capitulo, temos as hipóteses levantadas para o tema; os objetivos gerais e específicos da pesquisa. Neste capitulo, citamos a palestra ministrada pelo General R2 Álvaro, analista em Operações Especiais, Contra terrorismo e Guerra Irregular. No terceiro capítulo, apresento um rápido histórico da Brigada de Infantaria Páraquedista e algumas de suas missões. Além do histórico desta Brigada, apresento o histórico do 1 Esqd C Pqdt, além suas possibilidades e sua composição. Mostramos ainda como um Pel C Pqdt é utilizado nas Op GLO. No quarto capítulo, fizemos um apanhado geral nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem. Temos neste capítulo desde a base legal dessas operações, passando pelas operações do tipo polícia. Fizemos ainda um estudo sobre o estabelecimento de Posto de Bloqueio e Controle de Estradas, além de abordamos a Força de Pacificação que foi implantada na cidade do Rio de Janeiro no ano de No quinto capítulo buscamos apresentar um histórico dos ANL, além de mostrar os principais armamentos desse tipo utilizados pelo pelotão de cavalaria pára-quedista. No Sexto e último capítulo apresentamos os argumentos a favor da utilização dos ANL nas Op GLO mostrando a importância de não ser adotado armas letais nas operações onde a tropa tenha contato com a população. 2 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO O tema da pesquisa insere-se na linha de pesquisa bibliográfica e tratará dos ANL utilizados pelo Pelotão de Cavalaria Pára-quedista, além de apresentar a vantagem da utilização destes quanto comparados com os armamentos convencionais. Demonstrar se esses ANL são os mais adequados para serem empregados e mostrar alguns novos ANL que poderiam ser adotados pelo EB.

11 REVISÃO DA LITERATURA E ANTECEDENTES DO PROBLEMA Como o tema abordado neste TCC (armamento não-letal e garantia da lei e da ordem) é de grande relevância para o nosso Exército, foram encontradas diversas fontes de consultas que abordam essa temática. Podemos citar como fontes de consulta a palestra A Segurança Pública, o Exército Brasileiro e as Operações de Garantia da Lei e da Ordem, ministrada pelo General de Brigada da reserva Álvaro de Souza Pinheiro, analista em Operações Especiais, Contra terrorismo e Guerra Irregular. Nesta palestra, o General Álvaro mostra a atual conjuntura dos grandes centros urbanos do Brasil, com Rio de Janeiro e São Paulo, no que tange o aumento dos índices de criminalidade. De acordo com as informações passadas pelo General R2 Álvaro, a preparação dos Órgãos de Segurança Pública Estaduais não vem acompanhando o aumento dos índices de criminalidade e, com isso as Polícias Militares não conseguem fazer frente aos criminosos e conseqüentemente não possuem as melhores condições para fornecer, com eficácia, segurança à integridade física da população e do patrimônio público. Nesse cenário cresce de importância o emprego das Forças Federais para manter o pleno exercício do estado de direito (direito de ir e vir da população) sem caracterizar ameaça a estabilidade institucional. Temos ainda como fonte de consulta a obra ARMAS NÃO - LETAIS ALTERNATIVAS PARA OS CONFLITOS DO SÉCULO XXI do Coronel Norte Americano John B. Alexander. Neste livro, o autor expõe através de sua pesquisa que a utilização do conceito Não-letal não é recente. Umas das primeiras aplicações foi há 2000 anos na China. Os chineses utilizavam pimenta para cegar, temporariamente, seus oponentes. Segundo Alexander, (2003, p. 035), temos o conceito de ANL: [...] Armas não - letais são aquelas projetadas para degradar a capacidade do pessoal ou material e, simultaneamente, evitar baixas não desejadas. [...] Com tais armas, as mortes ou danos físicos permanentes e sérios aos seres humanos serão poucas, ou nenhuma. Sabe-se que algumas baixas poderão ocorrer, devido acidentes ou a má utilização de tais sistemas e recomenda-se que armas não - letais sejam sempre secundadas por uma capacidade de atuação letal. Em Alexander (2003), percebemos a importância do emprego desse tipo de armamento e a tendência de se usá-los cada vez mais em prol da vida e da humanidade. Alexander (2003) mostra que Diferentemente das armas letais convencionais, que destroem principalmente por meio de explosão, penetração e fragmentação, as armas nãoletais empregam outros meios, que não a destruição física para neutralizar seus alvos. (2003, p. 19).

12 12 Este autor chega à conclusão de que as guerras do futuro tendem cada vez mais a utilizarem Armamentos não-letais reduzindo assim os danos colaterais e o número de vítimas. Para o autor, na medida em que o direito a vida ganha importância, os ANL são a solução. Observe o trecho abaixo de Alexander (2003, p. 225): [...]As armas não-letais não são aceitas universalmente. Elas não serão totalmente aceitas, enquanto não provocarem seu valor em situações hostis do mundo real. Para aqueles que já se encontraram em situações difíceis, tais como as enfrentadas na Somália, Haiti, Bósnia e Panamá, a necessidade de armas não-letais é evidente. Como tivemos oportunidade de ver, situações semelhantes aquelas em que forças letais são de valor limitado provavelmente irão prevalecer no futuro.[...] Outra questão de vital importância na Op GLO que este autor aborda é a mídia. Em Alexander (2003, p. 232) temos: [...] No desenvolvimento de armas não-letais, é preciso considerar como tais armas serão apresentadas pela mídia. Deve haver um compromisso entre eficácia e impacto visual [...] o emprego de força mortal será visto e submetido ao julgamento da opinião pública. Se considerada imprópria, isso pode ter um efeito devastador no apoio às tropas na área. Contudo, esse mesmo vigor da imagem pode também ser usado para reunir apoio às tropas na área. Contudo, esse mesmo vigor da imagem pode também ser usado para reunir apoio, quando as tropas atuam corretamente. [...] a mídia, sempre buscando estórias de impacto, com freqüência está pronta a prestigiá-los sejam ou não sejam justificados.[...] 2.2 REFERENCIAL METODOLÓGICO E PROCEDIMENTOS Buscando responder os problemas levantados sobre a utilização de armamentos não letais, temos algumas perguntas para serem respondidas que são as seguintes: Quais são os principais tipos de armamento não-letal utilizado pelos Pelotões de Cavalaria Pára-quedista, nas operações de GLO, particularmente nas Operações de PBCE? Os armamentos não-letais utilizados são os mais adequados para este tipo de Operação? Caso negativo, quais seriam os armamento mais adequados a serem utilizados? Em vista dessas perguntas temos algumas hipóteses: a) Tendo em vista que a mídia é extremamente presente na nossa sociedade, toda vez que as tropas federais estiverem nas ruas, nós podemos ter a certeza que sempre haverá uma câmera voltada para nós militares para filmar nossas condutas. Daí a necessidade da utilização dos ANL tendo em vista que caso seja necessário usar os armamentos, será muito mais benéfico para a imagem da instituição só ferir uma pessoa com uma munição de borracha a matá-la com um tiro de fuzil 7.62 mm. b) Outra hipótese é que a utilização dos ANL em Op GLO mostra que nosso Exército percebeu que, atualmente, nosso mais provável ambiente operacional de emprego é

13 13 nos grandes centros do nosso país como, por exemplo, o Rio de Janeiro para conter o aumento da violência. Com essas hipóteses temos as seguintes variáveis: mídia, população, armamento convencional, ANL e imagem da instituição. Agora levando essa situação para a Cavalaria Pára-quedista temos o seguinte: sempre que a B de Inf Pqdt for acionada para alguma Op com um cunho GLO, ao menos um Pel C Pqdt será empregado para constituir a FT Chivunk. Daí a necessidade do militares dessa Fração estar sempre com essas hipóteses levantadas, anteriormente, em mente. Como os Pel Pqdt são empregados para realizar o cerco das favelas, por exemplo, estes ficam muitos expostos a mídia, por que nesse cercos basicamente são mobiliados PBCE e nessa op o contato com a população é muito grande, daí a necessidade de ter sempre presente os ANL para serem empregados. O objetivo deste TCC será descrever os tipos de ANL usados pelo Pelotão de Cavalaria Paraquedista nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem, em particular, nas Operações de Posto de Bloqueio e Controle de Estrada. Descrever sucintamente o emprego de um Pelotão de Cavalaria Paraquedista numa Operação de PBCE; Conhecer os principais armamentos não-letais utilizados pelos Pelotões de Cavalaria Paraquedista nas Operações de PBCE; Conhecer os novos armamentos não-letais disponíveis no mercado brasileiro, que são equivalentes aos utilizados pela tropa; Fazer um comparativo entre o atual e os novos armamentos e analisar qual seria o armamento mais adequado para ser empregado pelos Pel C Pqdt em Operações PBCE. Com relação ao tema armamento não-letal foram consultados os manuais técnicos dos ANL usados pelo 1 Esqd C Pqdt. Esses ANL são fornecidos pela Empresa Condor Tecnologias Não-Letais S.A. Após ter realizado a pesquisa bibliográfica do tema notamos que, por ser um assunto relativamente atual e de fundamental importância para nós militares, foi possível encontrar diversas fontes de consulta para que essa pesquisa fosse feita. No que diz respeito à validade das fontes de consulta podemos dizer que são de extrema validade tendo em vista que foram consultados os manuais técnicos dos ANL fornecidos pelo próprio fabricante; manuais doutrinários do EB e de fontes provenientes de sites de cunho militar. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado questionários enviados a alguns militares que servem ou serviram em algum momento se sua carreira no 1 Esqd C Pqdt. Os militares que responderam os questionários foram aqueles que possuem larga experiência nas operações que o Esquadrão participou nos últimos anos.

14 14 3. BRIGADA DE INFANTARIA PÁRA-QUEDISTA Considerada umas das tropas de elite do Exército Brasileiro, a Brigada de Infantaria Pára-quedista tem como pioneiro a figura do então Capitão Roberto de Pessoa. O referido militar é o pára-quedista número 01 do Exército Brasileiro. Ele, juntamente com outros quarenta de sete (47), são considerados os pioneiros do pára-quedismo militar no Brasil. No ano de 1944 o Capitão Roberto de Pessoa concluiu com aproveitamento o Curso de Páraquedista do Exército Norte Americano em Fort Benning, trazendo para o Brasil os conhecimentos adquiridos naquele país. No dia 26/12/1945 foi criada a então Escola de Páraquedistas, sediada na Vila Militar na cidade do Rio de Janeiro. O primeiro curso de Pára-quedista militar realizado em território nacional ocorreu no ano de No ano de 1953 a Escola de Pára-quedista foi transformada no Núcleo da Divisão Aeroterrestre devido às necessidades do nosso Exército e, essa denominação permaneceu até No ano de 1969, esse Núcleo teve seu nome modificado mais uma vez. No período de 1969 até 1971 a denominação que esteve em vigor foi Brigada Aeroterrestre. De 1971 até 1985 foi chamada de Brigada Pára-quedista e de 1985 até os dias atuais é chamada de Brigada de Infantaria Pára-quedista. Devido a sua grande mobilidade e outras características, a tropa pára-quedista é considerada de extrema importância para nosso Exército. Essa Brigada é preparada para cumprir as mais diversas missões dentro do nosso território e está apta para ser lançada atrás das linhas inimigas e conquistar objetivos importantes para nossa manobra tática e estratégica e pode atuar durante 72 horas ininterruptas, apenas com seu material de dotação sem receber suprimentos da cadeia logística. Na sua organização, encontramos três Batalhões de Infantaria (25, 26, 27 Batalhão de Infantaria Pára-quedista), um Esquadrão de Cavalaria (1 Esquadrão de Cavalaria Páraquedista), um Grupo de Artilharia de Campanha (8 Grupo de Artilharia de Campanha Páraquedista), uma Companhia de Engenharia de Combate (1 Companhia de Engenharia de Combate Pára-quedista), um Batalhão Logístico (1 Batalhão Logístico Pára-quedista), um Batalhão de Dobragem e Manutenção de Pára-quedas e Suprimentos pelo Ar (Batalhão DOMPSA), um Destacamento de Saúde (Destacamento de Saúde Pára-quedista), uma Companhia de Precursores Pára-quedista (Cia Prec), uma Companhia de Comunicações (20ª Companhia de Comunicações Pára-quedista), um Companhia de Comando Pára-quedista,

15 15 uma Bateria de Artilharia (21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista), um Pelotão de Polícia do Exército Pára-quedista. Temos ainda constituindo essa Brigada o Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil, que é a unidade responsável por ministrar cursos e estágios para militares de nosso Exército para habilitar esses para atuarem integrantes desta Brigada e aperfeiçoar os militares que servem naquele local. Os militares que estiverem servindo na B Inf Pqdt poderão realizar o Curso de Mestre de Salto, Curso de Dobragem e Manutenção de Páraquedas e Suprimentos pelo Ar e os Estágio de Salto Livre Básico e Avançado, além do curso de Precursor Pára-quedista, porém para fazer esse curso o militar não precisa estar servindo nessas Unidades citadas anteriormente e outros estágios que todos militares do exército Brasileiro podem realizar (Estágio de Montanha e Caatinga, por exemplo). Atualmente, essa Brigada vem sendo largamente empregada nas Operações do tipo GLO (Garantia da Lei e da Ordem) na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, e enviando tropas para o Haiti, local este que nossos militares estão adquirindo larga experiência profissional em situações de combate devido às condições deste pequeno país da América Central Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista Figura1 - Distintivo da Bda Inf Pqdt Fonte: Brigada_de_Infantaria_Paraquedista Essa subunidade única no EB tem o início de sua história no dia 21 de dezembro de Inicialmente, funcionava numa barraca de dez praças, que ficava atrás do Quartel General da Brigada. Como pode ser observado o Esqd não possuía uma instalação adequada

16 16 para desempenhar de forma eficiente suas atribuições no âmbito da Brigada Pqdt. De acordo com o site oficial da B Inf Pqdt, temos o seguinte histórico: O 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista nasceu em 21 de dezembro de 1981 e, desde então, participou da história da Brigada de Infantaria Pára-quedista. Seu primeiro comandante foi o Cap Cav Celso Carlos Antunes. Num primeiro momento o esquadrão funcionou em uma barraca de dez praças, atrás do Quartel General da Brigada. Em 26 de janeiro do ano seguinte, mudou-se para o terceiro andar do Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil. Iniciou-se nesta época, a busca de uma doutrina de emprego para o esquadrão, como peça de manobra da Brigada, na sua missão de conquista e manutenção da cabeça de Ponte Aérea. No dia 26 de setembro de 1984, recebeu as instalações do antigo Destacamento de Forças Especiais, junto a Torre de Manutenção de Pára-quedas, da Antiga Escola de Pára-quedistas. Nesta época, foram realizados, com êxito, diversos lançamentos com motos e com a viatura blindada de reconhecimento "Jararaca" de fabricação nacional. Em 13 de abril de 1993, passa a ocupar as instalações do 20º Batalhão Logístico na Colina Longa. Essa mudança possibilitou a criação do 2º Pelotão de Cavalaria Páraquedista. Atualmente o 1º Esquadrão de Cavalaria ocupa as antigas instalações da Companhia de Comando da Brigada. possui 3 Pelotões de Cavalaria Pára-quedista, um Pelotão de Comando e Apoio e a Base Administrativa. Nos dias atuais, esse Esqd é peça de manobra fundamental para a B Inf Pqdt, tendo em vista que desempenha atividades como: Realizar reconhecimento de eixo, área e zona, em frentes e profundidades compatíveis com os meios à sua disposição; Realiza ligações de combate, dentre outras diversas atividades. Porém, como a realidade que nosso Exército vive é diferente, esse Esquadrão deve estar pronto principalmente para atuar com rapidez nas ações de defesa externa e de garantia da lei e da ordem, em qualquer parte do território nacional, e, eventualmente, em operações de paz. Figura 2 Portão de entrada do 1 Esqd C Pqdt Fonte:

17 17 Figura 3 Distintivo do 1 Esqd C Pqdt. Fonte: eb.mil.br/esq.php 3.2 O Pelotão de Cavalaria Pára-quedista O Pel Cav Pqdt é composto por: 01 Grupo de comando, 02 Grupos de exploradores, 01 Seção de Míssil Anti-carro e 01 Peça de Apoio. O Pel Cav Pqdt possui várias possibilidades conforme é descrito no Caderno de Instrução do Pelotão Pára-quedista (2003, p. 2): [...]b. Suas principais possibilidades são: 1) Participar do estabelecimento de uma C Pnt Ae; 2) Realizar reconhecimento de eixo, área e zona, em frentes e profundidades compatíveis com os meios à sua disposição; 3) Executar missões de segurança, em particular a proteção e a vigilância; 4) Realizar operações ofensivas, defensivas ou retrógradas, no desenvolvimento das ações de reconhecimento e segurança, ou como elemento de economia de forças; 5) Realizar ligações de combate; 6) Constituir força de segurança de área de retaguarda (SEGAR) em proveito da brigada; 7) Receber e planejar o emprego de meios aéreos sob controle operacional; 8) Executar ações contra forças irregulares; 9) Cumprir missões no quadro de defesa interna e defesa territorial; 10) Conduzir operações de combate sob condições de visibilidade limitada, com o emprego de meios de visão noturna e vigilância eletrônica; 11) Proporcionar limitada defesa AC; 12) Deslocar-se por meios aéreos; 13) Desembarcar por meio de lançamento por pára-quedas ou aterragem; 14) Isolar áreas que tenham sofrido ataques ou vazamentos químicos, biológicos e nucleares (com limitações); 15) Atuar como força a pé, cumprindo missões de Rec e segurança em proveito da Bda Inf Pqdt (com limitações), numa Op Aet, na impossibilidade do lançamento de suas Vtr orgânicas (inicialmente ou durante toda a operação); 16) Participar de Op Mnt paz e 17) Organizar suas peças de manobra em estruturas organizacionais provisórias (pelotões provisórios) para atender peculiaridades de determinadas missões que lhe forem atribuídas ou, para fazer face a situações do combate.[...]

18 18 Mesmo que não esteja escrito de forma explicita neste caderno de instrução, essa Subunidade deve estar preparada cumprir missões de Garantia da Lei e da Ordem tendo em vista que de acordo com a Constituição Federal de 1988(Art 142, da CF/88) as FFAA destinam-se à garantia da Lei e da Ordem dentre outras missões O Pel Cav Pqdt nas Op GLO Nas ações de cunho GLO, como por exemplo a Força de Pacificação implantada na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2010, o Pel C Pqdt é empregado de forma específica. Enquanto algumas tropas da Brigada a qual o 1 Esqd C Pqdt é orgânico ocuparam a favela juntamente com as tropas estaduais, os pelotões tiveram uma função específica. Essa missão era ocupar as regiões de entrada e saída das comunidades carente como foi o caso da Vila Cruzeiro localizada na região norte da cidade do Rio de Janeiro. Nas posições ocupadas por esse pelotão, eram estabelecidos PBCE (Posto de Bloqueio e Controle de Estradas) pelos militares de formas a cumprir as missões impostas pelo escalão superior da Brigada. Nesses PBCE, os paraquedistas tinham a função de controlar a entrada e saída de pessoas e material dessas regiões com objetivo de fiscalizar e controlar possíveis materiais ilícitos que pudessem a vir a circular na região. Observe o trecho de um artigo sobre a Força de Pacificação disponível no site r7noticias: Força está realizando atualmente a segunda fase da ocupação das comunidades Os pontos estáticos que ficavam no entorno da área, fazendo o cerco e o isolamento, foram substituídos por patrulhas móveis, no interior das ruas e das vielas dos dois complexos. Como podemos esses cercos feitos nas regiões de saída e entrada de possíveis marginais foram mobiliados e trouxe muitos resultados positivos para a diminuição da violência naquela região. Observe o trecho a seguir sobre a importância desses cercos feitos nessas regiões disponível no site g1.globo.com: [...]Uma operação conjunta de policiais e militares cercou na sexta-feira (26) os conjuntos de favelas da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio. O objetivo é prender criminosos.[...] - Faustão e Branquinho Os dois traficantes foram presos quando tentavam fugir da Vila Cruzeiro, no entorno do Conjunto de Favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte do Rio. Faustão estaria envolvido na queda de um helicóptero no Morro dos Macacos, no Rio.[...] - Chupetinha Renato Henrique Cavalcante da Silva, conhecido como Chupetinha, também foi preso neste sábado (27) tentando escapar dos policiais no Alemão e portando documentos falsos.[...] - Sete suspeitos Eles foram abordados quando tentavam sair da comunidade e portavam documentos falsos.[...].

19 19 Como podemos ver no artigo acima, essas operações de cerco, no nosso caso estabelecimento de PBCE, tiveram um efeito muito positivo tendo em vista que diversos criminosos foram presos quando tentavam furar o bloqueio feito pelas tropas. Observe um trecho de uma resposta dada a seguinte pergunta do questionário enviado a alguns militares do 1 Esqd C Pqdt: Na utilização prática e operacional dos ANL utilizados atualmente, em sua opinião, qual o principal objetivo para o emprego desses armamentos em GLO? Essa resposta foi dada por um 1 Ten comandante de pelotão durante a Força de Pacificação no Rio de Janeiro: [...]Não há um principal objetivo. Todos os objetivos são importantes para o emprego desses armamentos, pois no contexto mundial atual, os conflitos devem ser solucionados com o mínimo de danos colaterais e perdas de vidas humanas, para que a opinião pública não se vire contra as Forças Armadas[...] Com relação aos ANL existente como material de dotação desses Pel, através das pesquisas foi possível notar que a quantidade de desse tipo de armamento ainda é muito pequena de acordo com as informações passadas por Tenentes comandantes de pelotão páraquedista.

20 20 4. AS OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM 4.1 Base Legal De acordo com o Artigo 142 da Constituição Federal de 1988, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica são instituições nacionais permanentes e estas têm como funções a defesa da pátria, a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes da lei e da ordem (Art 142 da CF de 1988). Este artigo traz ainda que a autoridade suprema das forças armada é o Presidente da República. O Congresso Nacional percebendo a realidade de nosso país resolveu decretar a Lei Complementar n 97 de 9 de junho de 1999( LC n 97 de 9 de junho de 1999) para adequar o preparo e o emprego das Forças Armadas (FFAA) nas Ações de GLO. Nesta LC n 97 temos o artigo 15 que atribui a responsabilidade ao Presidente da República de acionar os órgãos operacionais para que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica segam empregadas em operações de Garantia da Lei e da Ordem assim como Operações de Paz. De acordo com o Art 16 da LC supracitada diz respeito das atividades subsidiárias desenvolvidas pelas FFAA como cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil conforme a determinação do Presidente da República. Posteriormente, a LC n 97 de 9 de junho de 1999 foi alterada pela LC n 117 de 2 de setembro de Nesta LC, foi acrescido o Art 17A direcionado especificamente ao Exército, porque estabelece atribuições específicas a nós. Segue abaixo um trecho da LC n 117 de 2 de setembro de 2002: Art. 2 o A Lei Complementar n o 97, de 9 de junho de 1999, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 17A e 18A: "Art. 17A. Cabe ao Exército, além de outras ações pertinentes, como atribuições subsidiárias particulares: I contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao Poder Militar Terrestre; II cooperar com órgãos públicos federais, estaduais e municipais e, excepcionalmente, com empresas privadas, na execução de obras e serviços de engenharia, sendo os recursos advindos do órgão solicitante; III cooperar com órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional e internacional, no território nacional, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução; IV atuar, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, contra delitos transfronteiriços e ambientais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, executando, dentre outras, as ações de: a) patrulhamento; b) revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves; e c) prisões em flagrante delito."

21 21 Como podemos perceber com as informações obtidas junto às fontes de consulta notamos que atualmente o governo vem dando muito mais responsabilidades tanto para o Exército quanto para as demais instituições que fazem parte das FFAA. Isso vem ocorrendo por uma necessidade estrutural tendo em vista que os órgãos de segurança pública estaduais não estão conseguindo atuar da melhor forma possível dentro de sua jurisdição devido ao aumento das irregularidades que acontecem em nosso país e que terminam por afetar nossa imagem junto a comunidade internacional. Conforme a redação do Art. 144 do Título III(da Segurança Pública) da CF/88 temos órgãos de segurança pública com funções específicas como podemos observar abaixo: Art A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do 4º do art. 39.

22 22 De acordo com o artigo supracitado, percebemos que as Forças Armadas não possuem função específica para com a segurança pública tendo em vista que os responsáveis por isso são: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpo de bombeiros militares. Porém, se esgotados os instrumentos citados no Art. 144 da CF/88 cabe, de forma exclusiva, ao Presidente da República acionar as Forças Armadas, em situações de normalidade institucional ou não, para intervirem nos Estados onde se fizer necessário essa presença para garantir os direitos e deveres dos cidadãos. Anterior à decisão do Presidente da República, o Chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual deve reconhecer como indisponível, inexistente ou insuficiente ao desempenho regular de sua missão constitucional. Além disso, essa atuação é por tempo limitado e ocorre dentro de uma área previamente estabelecida. Nesse contexto, que surgem as Operações de Garantia da Lei e da Ordem e conforme o nome, tem função de garantir a Lei e a Ordem para que os Órgão de Segurança Pública citados acima possam ser reorganizados e que tenham condições de cumprir suas missões constitucionais. Determinado o emprego das FFAA e nosso caso, da Força Terrestre, caberá a autoridade competente, mediante ato formal transferir os órgãos de segurança pública necessários para a responsabilidade do encarregado das operações e, portanto neste momento este encarregado das Op. fica responsável por atribuir e ordenar missões a esses órgãos. Conforme o Manual de Campanha C 85-1 Operações de Garantia da Lei e da Ordem, o Exército atuará de acordo com as diretrizes baixadas pelo Presidente da República específicas para cada situação. Neste manual usa-se o termo Força Adversa que significa pessoas, grupos de pessoas ou organizações cuja atuação comprometa o pleno funcionamento do estado democrático de direito, a paz social e a ordem pública. Observe como é a concepção estratégica do Exército para as missões de GLO presentes no Manual C 85-1 Operações de Garantia da Lei e da Ordem: 1-4. Premissas Básicas (...) d. Nas operações de GLO, o êxito não se restringe somente à neutralização ou captura da Força Adversa (F Adv), mas inclui a conquista e manutenção do apoio da população brasileira. e. A Concepção Estratégica do Exército para a GLO fundamenta-se na realização de ações permanentes de caráter preventivo, privilegiando as estratégias da Presença (seletiva) e da Dissuasão, e no permanente e contínuo acompanhamento das situações com potencial para gerar crises. Contempla, ainda, as atividades de comunicação social e o preparo da tropa. f. Caso seja determinado o emprego da F Ter para a solução de uma crise, ou mesmo de um confronto armado, deverá ser privilegiada, inicialmente, a estratégia da Dissuasão, caracterizada pela significativa superioridade de meios (Princípio da Massa), com

23 23 vistas à solução do problema, se possível de forma pacífica, evitando-se o confronto direto. g. Tornando-se necessário o uso da força, a estratégia a ser adotada será a da Ofensiva, buscando-se o resultado decisivo no mais curto prazo. h. Em qualquer situação, porém, as ações estarão condicionadas aos preceitos legais vigentes, em estreita coordenação com as demais instituições envolvidas. i. As ações de GLO só terão êxito duradouro se as condições políticas, econômicas e sociais que permitiram o surgimento e catalisaram o crescimento das F Adv forem alteradas pelas demais expressões do poder nacional. O poder militar é capaz de neutralizar, temporariamente, os efeitos de uma determinada situação que afete os poderes constitucionais, a lei e a ordem, mas só a atuação integrada de todas as expressões do poder nacional é capaz de eliminar as causas daquela situação. Outros conceitos importantes presente neste mesmo Manual de Campanha do Exército Brasileiro é o conceito de Garantir a Lei e a Ordem, situação de normalidade e situação de não- normalidade que estão sintetizados da seguinte forma: 1-5. MISSÃO DO EXÉRCITO NA GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS, DA LEI E DA ORDEM (...) c. Garantir a Lei e a Ordem: Garantir a lei e a ordem significa assegurar o cumprimento da lei e a manutenção da ordem interna, objetivando a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, após o reconhecimento formal da indisponibilidade, inexistência, insuficiência ou falência dos órgãos de segurança pública competentes para tal. Significa, ainda, prestar apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução aos órgãos federais envolvidos na repressão aos delitos de repercussão nacional e internacional, no território nacional, quando se fizer necessário e de acordo com as especificidades de cada uma das Forças Armadas. (...) 2-2. CONCEITOS BÁSICOS (...) g. Situação de Normalidade - Situação na qual os indivíduos, grupos sociais e a Nação sentem-se seguros para concretizar suas aspirações, interesses e objetivos, porque o Estado, em seu sentido mais amplo, mantém a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio. As F Adv podem estar atuantes, sem entretanto, ameaçar a estabilidade institucional do País. No plano legal, caracterizase pela plena vigência das garantias individuais e pela não utilização das medidas de defesa do Estado e das instituições democráticas. Nesta situação, o emprego da F Ter pode ser determinado, caso fique caracterizado o comprometimento da ordem pública. h. Situação de Não-Normalidade - Situação na qual as F Adv, de forma potencial ou efetiva, ameacem a integridade nacional, o livre exercício de qualquer dos Poderes, o ordenamento jurídico em vigor e a paz social, acarretando grave comprometimento da ordem pública e da ordem interna. Caracteriza-se pela intervenção da União nos Estados ou no Distrito Federal, ou pela decretação do estado de defesa ou do estado de sítio. Outro dado interessante de abordar é que nas Op. GLO as medidas adotadas pelas nossas tropas podem ser preventivas ou repressivas. As medidas preventivas são aquelas que possuem caráter permanente compreendem o preparo da tropa e o trabalho desempenhado pela Seção de Comunicação Social do Exército, por exemplo. Já as medidas repressivas são

24 24 aquelas, por exemplo, adotas num quadro de cooperação com os órgãos de segurança pública dos governos estaduais, Ministério da Justiça ou ainda a atuação de forma isolada como é o exemplo do patrulhamento nas áreas de fronteiras. 4.2 Op GLO no Brasil Desde o final da década de 1980, o Exército Brasileiro passou a ser empregado com maior freqüência nas Op GLO. Percebendo esse aumento do emprego da Força Terrestre nesse tipo de Op, e por ser um assunto sensível tendo em vista que nesse tipo de emprego de nossa tropa, nós estarmos em contato direto com a população civil e, portanto devemos atentar para nossas condutas perante a mídia, porque a imagem de nossa instituição, que possui grande credibilidade junto a sociedade brasileira. Daí a necessidade de nossos militares receberem o preparo condizente para as missões que viriam a participar durante sua carreira. O comando do Exército observando essa crescente necessidade de preparar nossos combatentes para melhor lidar com a população civil resolveu criar o Centro de Instrução de Op GLO (CIOpGLO) sediado na cidade de Campinas, São Paulo. O CIOpGLO foi instalado no 28 Batalhão de Infantaria Leve(28 BIL). O estudo dessa temática é muito relevante para o meio militar, uma vez que o emprego do EB nesse tipo de Operações segue uma crescente. As Op GLO possuem grande importância cultural, visto que se trata da conseqüência para a imagem e da credibilidade da Força Terrestre, imagem esta que historicamente foi abalada pelo governo militar, porém que nos dias atuais atinge patamares louváveis tratando-se de instituições. O nosso militares vem sendo amplamente empregados em missões de cunho GLO a algum tempo. Essas missões visam a principalmente combater a ameaça ou agressão que possa comprometer a lei, a ordem e os fundamentos do Estado Democrático. Nesse contexto, a Força Terrestre é, geralmente, usada para solucionar problemas junto a população indígena, como ocorreu na região da Fazenda Raposa Serra do Sol localizada no estado de Roraima(RR); problemas relacionados com a questão agrária, como por exemplo crises que envolvam o Movimento dos Sem Terra (MST); problemas com a segurança pública, como por exemplo o aumento da criminalidade e tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro que culminou na criação da Força de Pacificação sob o comando de um Oficial General do Exército para atuar na cidade do Rio de Janeiro(RJ); e hoje em dia além dessas formas de utilização da F Ter temos os problemas na região de Fronteira de nosso país, região esta onde os militares recebem o direito de atuar como policia.

25 Ações e medidas de Garantia da Lei e da Ordem De acordo com o Manual Doutrinário do Exército C 85-1: Operações de GLO(2006, p.6), as ações e medidas de GLO podem ser preventivas ou repressivas de acordo com o grau e natureza dos óbices representados pelas ações das F Adv. A seguir será exposto a definição de Ações de medidas preventivas e repressivas, respectivamente: [...]b. Ações e Medidas Preventivas - As ações e medidas preventivas têm caráter permanente e, normalmente, abrangem basicamente atividades de preparo da tropa, inteligência, operações psicológicas e comunicação social. c. Ações e Medidas Repressivas 1) As ações e medidas repressivas deverão ter caráter episódico e poderão ocorrer: a) numa situação de normalidade, num quadro de cooperação com os governos estaduais ou com o Ministério da Justiça, apoiando ou coordenando as ações dos órgãos de segurança pública, e, até mesmo, atuando de forma isolada; ou b) numa situação de não-normalidade, com aplicação de medidas de defesa do Estado. 2) As ações e medidas repressivas conduzidas na situação de não-normalidade poderão ocorrer tanto na Área de Operações quanto na Zona de Operações e nas áreas onde o apoio externo deva ser interditado, que serão delimitadas, na área problema, com base no ato legal da autoridadeque determinou o emprego da F Ter. [...] Fundamentos das Ações de Garantia da Lei e da Ordem São vários os fundamentos que devem ser obedecidos para que esse tipo de missão obtenha o êxito esperado. De acordo com o Manual C 85-1: Operações de GLO temos os seguintes fundamentos: a. Atuação de forma integrada b. Máximo Emprego da Inteligência e Contra-Inteligência c. Limitação do Uso da Força e das Restrições à População d. Máximo Emprego da Dissuasão e. Máximo Emprego do Princípio da Massa f. A Definição da Responsabilidade da Negociação e Ligações Institucionais g. Máximo Emprego da Comunicação Social h. Máximo Emprego de Operações Psicológicas i. Cumprimento da missão e preservação da imagem do Exército Abordando alguns desses fundamentos citados acima, temos que nesse tipo de Op o planejamento e a execução pode ser realizada em conjunto com outros órgãos de segurança pública para contribuir assim para a melhor condução das tropas empregadas e para que cada uma dessas tropas atue dentro da sua esfera de atribuições. Outro detalhe importante que devemos considerar quando o assunto tratado é Garantia da Lei e da Ordem é que devemos

26 26 usar o mínimo possível de força com a população, pois a imagem do EB pode ser afetada, fazendo com que a credibilidade da tropa perante a sociedade diminua. No entanto, uma das melhores formas para que a força não seja empregada é que nossas tropas possuam um serviço de inteligência eficiente, usando tanto suas técnicas de contra-inteligência quanto as técnicas de inteligência. Outro princípio muito importante que deve ser observado é que nessas Op, nossas tropas devem aplicar a dissuasão sobre a Força Adversa (F Adv) e a melhor maneira de conseguir essa dissuasão é através do emprego do princípio da massa, tendo em vista que nessa situação a F Adv percebe que as forças do Estado possuem superioridade de meios. Caso seja necessária a utilização da força, esta deve ser usada rapidamente e de forma decisiva para que a imagem da Força Terrestre não seja afetada. 4.3 OPERAÇÕES DO TIPO POLÍCIA Generalidades De acordo com o manual C 85-1 Operações de GLO temos que as operações do tipo polícia são [...] podem ser realizadas em ambiente urbano ou rural e são intensamente empregadas em todas as operações de GLO, qualquer que seja o valor da F Adv e seu grau de organização[...].(2006, p. 26) Outro fato que deve ser explicado anteriormente, para entendermos as Op do tipo policia é a definição do termo Força Adversa. Conforme o manual que rege as operações de GLO em todo Exército temos São, pessoas, grupos de pessoas ou organizações cuja atuação comprometa o pleno funcionamento do estado democrático de direito, a paz social e a ordem pública. (2006, p. 4) Objetivos Essas operações apresentam como objetivos: a. controlar a população;

27 27 b. proporcionar segurança à tropa, às autoridades, às instalações, aos serviços essenciais, à população e às vias de transportes; c. isolar a F Adv de seus apoios; d. impedir a saída de elementos da F Adv de uma área; e. diminuir a capacidade de atuação da F Adv e restringir sua liberdade de atuação; e f. apreender material e suprimentos da F Adv. Figura 4 Militares Paraquedistas ocupando uma favela no Rio de Janeiro Fonte: http// Tipos Essas operações podem ser dos seguintes tipos: a. Estabelecimento de Postos de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE) b. Estabelecimento de Postos de Bloqueio e Controle de Vias Urbanas (PBCVU) c. Busca e Apreensão de Pessoas, Armamento, Munição e Outros Materiais d. Identificação de Pessoas e Controle de Movimentos

28 28 e. Interdição ou Evacuação de Áreas f. Controle de Distúrbios g. Demonstração de Força h. Segurança de Autoridades i. Vasculhamento de Áreas 4.4 Estabelecimentos de Postos de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE) O PBCE faz parte das Op tipo policia, que em geral, são executadas sob condições de normalidade. Ele pode ser permanente ou inopinado e seus efetivos podem variar de um grupo de combate a um pelotão. No Manual C 85 1 Operações GLO (2006, p. 27) temos as seguintes informações a respeito do PBCE: [...]1) Os PBCE são estabelecidos para controlar o movimento da população da área; capturar membros da F Adv; isolar a F Adv na área de operações e impedir a entrada de seus apoios e reforços; e restringir a liberdade de movimento das F Adv. 2) Os PBCE podem ser permanentes ou inopinados e seu efetivo pode variar de um grupode combate a um pelotão. 3) Os PBCE devem ser estabelecidos em locais onde as estradas canalizam o movimento, de maneira a dificultar seu desbordamento por parte dos usuários da estrada e devem contar com uma pequena força de reação, capaz de perseguir e capturar elementos que tentem se evadir do local, evitando a revista e/ou identificação. 4) Um PBCE, quando em sua organização mais completa, conta com:a) Grupo de Via:- equipe de controle de tráfego,- equipe de segurança aproximada, - equipe de revista e identificação;b) Grupo de Reação: - equipe de reação, - equipe de guarda de presos; c) Grupo de Patrulha. d) Elm Op PSC 5) Os PBCE devem, sempre que possível, contar com a presença de elementos policiais e/ou de fiscalização, com jurisdição sobre a área (Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e outros). Tais elementos atuarão junto com o grupo de revista e identificação e serão encarregados das providências legais em face de irregularidades ou ilícitos observados. Essa providência cresce de importância em situação de normalidade, visando preservar os procedimentos legais. 6) Se for considerada a possibilidade de efetuar revista em pessoas, o grupo de revista e identificação deve contar com militares do sexo feminino.[...] Os PBCE podem ser dos seguintes tipos: barreiras de passagem de pedestres; barreiras de passagem de veículos; barreiras de passagem de pedestres e de veículos; barreiras nas vias de suprimento e barreiras para controle de QG e PSE. Nesse tipo de missão devemos observar os princípios que deverão ser adotados por nossas tropas para uma maior eficiência do PBCE. A seguir serão apresentados os princípios que devem ser observados.

29 29 Figura 5 PBCE Fonte: Princípios Gerais: área). - Verificações inopinadas ou em caráter mais duradouro (isolamento ou interdições de - Localizados em pontos onde haja espaço suficiente para reunião, do pessoal detido e para estacionamento de veículos a serem revistados. - Verificação rápida e eficiente (busca completa). - Atitude impessoal e respeitosa porém enérgica (manter apoio a população). - O pessoal encarregado da busca deverá estar protegido por uma guarda armada que manterá observação cerrada sobre o suspeito e por uma arma automática localizada em posição obrigada. - A tropa deverá receber instrução apropriada (principalmente para revista) e realizar ensaios da operação. - Estabelecimento em tempo curto e a qualquer hora. - A Revista deverá ser acompanhada por um policial militar e policial feminino. - Prisão de membros e simpatizantes, providenciar transferência para Escalão Superior, visando interrogatório completo. Outro fato importante que deve ser observado por ocasião do estabelecimento dos PBCE são as prováveis atividades das Forças Adversas. De acordo com o Caderno de Instrução do Batalhão Haiti (2ª Cia Fuz F Paz 6 BIL, p. 3) temos: [...] Prováveis atividades do inimigo: Transporte clandestino de armas, munições e explosivos; Trânsito de simpatizantes, colaboradores, terroristas e guerrilheiros pelo Posto de Controle; Tentativas de escape ao bloqueio; Resistência à prisão; Ações terroristas; e Incursões e inquietações[...]

30 30 Anteriormente, foram citados os grupos que mobíliam um PBCE. Agora iremos abordar cada um mostrando as missões e as condutas que devem ser adotadas durante o bloqueio. Ainda de acordo com o Caderno de Instrução do Batalhão Haiti (2ª Cia Fuz F Paz 6 BIL, p. 3) temos: Procedimento na revista [...]g. Missões dos grupos: 1) Grupo de Comando: Manter as comunicações; Controlar as Atv de suprimento, em particular CI I, III e V; Providenciar o material de fortificação de campanha, distribuindo aos demais grupos. 2) Grupo de segurança: Realizar a segurança aproximada do Grupo de Revista; Destacar equipes de patrulha nos limites curtos do PBCE/PBCVU; Conduta no bloqueio: - Manter as comunicações com o Cmt Pel e demais Gp; Executar a limpeza dos campos de tiro e de observação; Ficar ECD substituir Gp Revista e cobertura.[...] 3. Grupo de revista composto dos: revistadores, anotadores e Controladores de tráfego.[...] Conduta no bloqueio. Revistadores: Revista de pessoal e Vtr; Mulheres deverão ser revistadas por mulheres ou médicos; Armados com arma de porte; Apreender material ilegal.[...] Anotadores: Preencher as fichas; Ter conhecimento da ordem de batalha e Pedidos de Busca[...]Controladores de tráfego: Controlam e orientam as Vtr e pessoal a pé; Máximo de uso de placas de sinalização.[...] 4) Grupo de cobertura[...]localizar e instalar adequadamente as Vtr e as armas coletivas; Camuflar corretamente a posição e Vtr[...]Conduta no bloqueio: Manter permanentemente vigilância; Manter as Com Cmt Pel e demais grupos; Reagir prontamente no caso de tentativa de evitar o bloqueio ou passagem suicida. O procedimento ideal e mais seguro para realizar a abordagem de um veículo, particularmente em áreas de grande risco é o seguinte: a) Ao chegar o veículo na área de revista é dada a ordem para que todos coloquem as mãos em locais visíveis (sobre o painel ou vidro frontal, no caso de passageiros à retaguarda que deixem as mãos à mostra); b) Em seguida é ordenado para que todos abandonem o veículo, sendo, de imediato, iniciada a revista sumária visando a detecção de armas brancas ou de fogo. c) Após isso é realizada a revista do veículo na presença do condutor e/ou proprietário, para que o mesmo não possa acusar a tropa de ter colocado algo indevido em seu veículo. d) É feito o cadastramento e a liberação do pessoal. Caso haja a necessidade e uma busca mais detalhada, dá-se a ordem para que o condutor estacione seu veículo em área previamente balizada para evitar engarrafamentos no PBCE/PBCVU e passa-se à busca pessoal na barraca de revista.

31 Organização de um pelotão no estabelecimento de um PBCE Cmt Pel GP Cmdo Ap GP de Via GP Reação GP de Patrulha Eqp Ctl Tráfego Eqp Seg Aprx Eqp Revista Eqp de Reação Eqp Gd Presos Figura6 - Organização de um Pel no PBCE Fonte: Caderno de Instrução do CIOpGLO Material utilizado (CONDIÇÕES IDEAIS) Barricada (tonéis de 200l): 10 Tábua fura pneus: 04 Ouriço: 06 Concertina: 10 Cavalo de frisa: 04 Sacos de areia: De acordo com o terreno Mesa espelhada: 02 Cones de sinalização: 20 Placa PARE : 02 Placa REDUZA VELOCIDADE : 06 Lanterna de sinalização: 06 Barraca de 10 praças: 04 Colete reflexivo: Para todo o efetivo envolvido Bancos de campanha: 04 Mesa de campanha pequena: 04 Fita zebrada: 100m OVN: 05 Mtr MAG: 01 Máquina de escrever ou computador com impressora: 01 Detector de metais portátil: 02

32 32 Latas: 12 Estopa: 04 pacotes grandes Óleo queimado: 05 litros Central telefônica: 01 Bobinas com FDT: 04 Telefones de Campanha: 04 ERC 107 ou similar: 07 ERC 110 ou PRC 910: 01 Telefone celular: 01 Filmadora: 01 Máquina fotográfica: 01 Gravador: Força de Pacificação no Rio de Janeiro No dia 25 de novembro de 2010 foi assinado um acordo entre o Governador Sérgio Cabral e o Ministro da Defesa Nelson Jobim. Este acordo autoriza a Criação da Força de Pacificação (F Pac) e as regras de engajamento que estão sendo adotadas por esta força. Mas inicialmente, vou apresentar o conceito de força de pacificação. De acordo com o Manual Doutrinário do Exército Brasileiro C 85-1: Operações de Garantia da Lei e da Ordem, temos a seguinte definição: [...]Força de Pacificação(F Pac) - Conjunto de forças alocadas a um comando que recebe a missão de operar em uma Área de Operações ou Zonas de Operações. A Força de Pacificação, normalmente, será organizada com base em uma brigada de infantaria. Essa F Pac foi criado no intuito de acabar com o tráfico de drogas na região da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, localizados na região da Vila da Penha, na região Norte da cidade do Rio de Janeiro. A Força de Pacificação é composta por militares do Exército, Marinha e das Polícias Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro. Porém, no dia da invasão do Complexo do Alemão por parte dos militares, essa F Pac recebeu o apoio tático de policiais federais. O Comandante desta F Pac é um Oficial General do Exército. A Brigada de Infantaria Paraquedista foi acionada para essa Operação do meio da Diretriz N 14/2010 do Ministro da Defesa e esta foi autorizada pelo então Senhor Presidente

33 33 da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Quando acionado, o General Sardenberg lançou mão da Força Tarefa (FT) Chivunk, que é a fração de pronto emprego integralmente composta por militares profissionais com larga experiência em operações de Garantia da Lei e da Ordem, inclusive com participação anterior na missão das Nações Unidas no Haiti. Essa FT é composta por 800 homens e esta ocupou o perímetro do complexo de favelas do alemão no dia 26 de novembro de Os militares quando acionados para cumprir essa missão ficaram com a responsabilidade de ocupar o perímetro do Complexo do Alemão para fiscalizar todos os acessos àquela comunidade. Atualmente, nossos soldados estão sendo empregados aos moldes de como nossa tropa é empregada no Haiti, por exemplo: recuperando ruas do complexo para facilitar o deslocamento motorizado dos militares e civis moradores da região. O Cumprimento de mandados de prisão e revistas só pode ser efetuado com a presença de um militar do Exército. As tropas federais são responsáveis pelo patrulhamento, revista e flagrantes no interior da comunidade, e os policiais estaduais são responsáveis pelas operações de busca e apreensão (OBA) além das missões que foram atribuídas as tropas federais (patrulhamento, revista e flagrantes). O Ministro Nelson Jobim não estabeleceu uma data limite para o fim dessa operação, pelo contrário, em entrevista disse O que define a presença do Exército é a necessidade dessa continuidade e não uma data. Portanto, enquanto os órgãos de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro não possuir as condições mínimas para fornecer a segurança para sua população, as tropas federais continuarão atuando para suprir essa deficiência do Estado.

34 34 5. ARMAMENTO NÃO-LETAL 5.1 Os Armamentos não-letais De acordo com o Caderno de Instrução do CIOpGLO(2005, p. 46) temos a seguinte definição para os ANL: [...]Armas não-letais são aquelas projetadas explicitamente e primariamente para incapacitar pessoas ou materiais, minimizando, ao mesmo tempo, ferimentos ou lesões em pessoal e danos indesejados à propriedade e ao meio ambiente.[...] Outro dado importante é que o termo não-letal não está relacionado ao material utilizado para fazer esse armamento, porém o fato dele ser considerado não-letal é sua forma de emprego. Temos ainda que é uma tendência mundial aumentar a utilização dos ANL tendo em vista seus benefícios. Observe outro trecho do Caderno de Instrução do CIOpGLO(2005, p. 46): [...]o termo não-letal não está relacionado propriamente ao material em si, mas a técnica de como ele é empregado não se pode descartar a possibilidade de alguém ser morto por uma arma tida como não-letal, por incidentes relativos ao uso indevido, motivados pelo desconhecimento, descontrole ou pela falta de treinamento. Há uma tendência mundial de aumento do emprego e do desenvolvimento tecnológico das armas não-letais, fomentado, em parte, pelo rigor da legislação atinente a preservação dos direitos humanos e das restrições no uso da força durante ações de coerção. Alinhada com esta tendência, verifica-se o grande desenvolvimento dos equipamentos de proteção individual, que tem por finalidade não só proteger a vida e a integridade física dos militares durante a missão, mas, também, de fornecer a proteção necessária para suportar até uma agressão letal sem implicar, necessariamente, em uma reação letal na mesma intensidade, dependendo da gravidade da situação. Os ANL podem ser classificados de acordo com o seu alvo, ou seja, podem ser pessoal ou material. Conforme o mesmo Caderno de Instrução (2005, p. 46), os ANL com alvo pessoal são classificados em: a. Antipessoal [...] 1) Física: opera por meio de impacto cinético, restrição física ouperfuração. Exemplos: balas de borracha (plástico), saco de esferas, granadas de aerofólios em anel, bastões de madeira, bastões de espuma, pelotas de borracha, canhão de água, redes e ar comprimido. 2) Química: opera pela interação química entre o agente e o alvo ou objeto. Exemplos: irritantes CS/CN, irritantes Pimenta (OC), corantes, agentes olfativos, espumas aderentes, agentes nauseantes, calmantes, alucinógenos e obscurecentes.no uso de agentes químicos irritantes deve ser considerado que, embora o efeito psicológico seja pior que o efeito fisiológico, a exposição direta de recém-nascidos ou pessoas idosas, pode potencializar o risco. Pessoas drogadas, mentalmente perturbadas ou excessivamente motivadas podem, pelo mesmo princípio, suportar com relativa facilidade, a exposição ao agente químico. Além disso, algumas munições químicas trazem o risco de produzir incêndio quando o aparelho de ignição pirotécnico entrar em contato com substâncias de fácil combustão. 3) Energia direcionada: opera depositando energia acústica ou eletromagnética no alvo. Exemplo: luz estonteante, granada de luz e som, laser, arma atordoante, luzes pulsantes, microondas, barulho alto e infra-som. 4) Biológica: não há agentes antipessoais legais; terroristas e outros têm utilizado artefatos patogênicos. b. Antimaterial[...] 1) Física: exemplos: redes para veículos, arames embaraçantes, fibras embaraçantes, perfuradores e faixas de perfuradores. 2) Química: exemplos: modificação de combustão, entupidores de filtros, espumas

35 35 aderentes, agentes de viscosidade, obscurantes, fibras e partículas metálicas, controle ambiental, redução de fricção e agentes agressivos como superácidos, cáusticos, solventes, coagulantes, atritantes e catalisadores. 3) Energia direcionada: - eletromagnética: pulso de força, microonda de alta potência, injeção direta, laser contra sensor, interferência e raios de partículas. - acústica: infra-som e ultra-som. 4) Biológica: opera por meio de reação biológica entre o agente e o material alvo. Agentes de biomediação exemplos: produtos de petróleo, metais, plásticos, concreto e explosivos. O emprego dos ANL está sustentado por alguns princípios. Por exemplo, a utilização desses armamentos é adequado quando: a força letal não é apropriada para a situação; a força letal é justificada e está disponível para uso, entretanto uma força moderada pode subjugar o agressor; e a força letal é justificada, mas seu uso pode causar efeitos colaterais. A seguir serão demonstrados alguns dos armamentos não-letais utilizados pelos militares do 1 Esqd Cav Pqdt: 5.2 Modelos de Armamentos Não-Letais a. Lançador de munições calibre 37, 38 e 40mm Figura 7 AM 600 Fonte: Especificações Calibre: 37/38mm Número de tiros: 1 Açao: Dupla Comprimento do Cano de aço: 355 mm Comprimento Total: 700 mm Peso total: g

36 36 b. Espingarda Cal. 12 Esse armamento quando carregado dos cartucho que serão apresentados mais abaixo, adquirem a característica dos ANL. Figura 8 Espingarda Cal. 12 Fonte: caderno de instrução do CIOpGLO (2005, p. 48) 5.3 Modelos das Granadas Não-Letais a. Granada Indoor Lacrimogênea GB 705 Figura 9 GB 705 Fonte: HTTP// De acordo com o manual desta granada, disponível no site do fabricante (Condor Tecnologias Não-Letais) temos as seguintes informações: A granada GB-705 foi projetada para ser utilizada por grupos especiais em operações de adentramento em ambientes fechados. O efeito sonoro da detonação da carga explosiva e a ação do agente lacrimogêneo provocam surpresa e atordoamento, criando condições favoráveis para uma rápida intervenção.

37 37 Especificações Tempo de retardo: 1,5 s; Peso: 153g; Cumprimento: 108mm; Diâmetro: 59mm c. Granada Lacrimogênea de Alta Emissão Figura 10 Granada Lacrimogênea de Alta Emissão Fonte: De acordo com o site do fabricante a função básica desta granada é: 5.4 Modelos das Munições Não-Letais [...]A granada GL-302 foi projetada para ser utilizada em operações de controle de graves distúrbios e combate à criminalidade. Atua por saturação de ambientes através da geração de intensa nuvem de fumaça contendo agente lacrimogêneo. [...] a. Cartucho cal. 12 com três projétis de borracha Trimpact(AM 403/A) Figura 11 AM 403/A Fonte:

38 38 [...]O cartucho cal. 12 AM-403/A foi projetado para ser utilizado no controle de graves distúrbios e combate à criminalidade com a finalidade de deter ou dispersar infratores da lei, em alternativa ao uso de munições convencionais. As munições de impacto controlado possuem alto poder de intimidação psicológica, provocam hematomas e fortes dores.[...] a. Cartucho cal. 12 com três projéteis de borracha cilíndrica (AM 403/C) Figura 12 - AM 403/C Fonte: Basicamente, esse cartucho (AM 403/C) tem a mesma finalidade do cartucho apresentado acima. Porém, com a superfície que entra em contato com a pele é maior ela pode causar mais efeito físico. 5.5 ANL que poderiam ser adotados pelo Pel C Pqdt a. GL-108/E SPRAY DE PIMENTA ESPUMA A linha de sprays de pimenta na versão espuma, foi desenvolvida objetivando atender a operações onde se deseja incapacitar pessoas de forma direcionada, sem contaminar o ambiente e as demais pessoas presentes no local. Na iminência de uma agressão, o espargidor de espuma de pimenta deve ser acionado diretamente contra a face do agressor. Bastam um ou dois jatos de 0,5 a 1 segundo para incapacitar o agressor imediatamente. No controle de distúrbios, sua ação irritante das mucosas provoca a dispersão das pessoas afetadas, sem a necessidade de emprego de força física. Os efeitos do OC geralmente duram em torno de 40 minutos e podem ser minimizados lavando com água em abundância e sabão neutro a região atingida.

39 39 Figura 13 GL 108/E Fonte: b. GL 201 Projétil de médio alcance lacrimogêneo O car tucho cal. 37/38 mm, 38.1 mm e 40 mm GL-201 com projetil lacrimogêneo de médio alcance foi desenvolvido para emprego em operações de controle de distúrbios e combate à criminalidade. O proletil é lançado a distâncias médias de 90 m, antes ou por sobre obstáculos tais como: muros e barricadas, com o objetivo de desalojar pessoas e dissolver grupos de infratores da lei pelo efeito do agente lacrimogêneo. Deve ser disparado pelo lançador CONDOR AM-600 ou por qualquer lançador de calibre semelhante ao da munição. O efeito terminal é a formação de grande volume de fumaça contendo o agente lacrimogêneo CS (ortoclorobenzalmalononitrilo). Não atirar diretamente contra pessoas, pois o tiro pode ser letal. c. TASER M26 Figura 14 GL201 Fonte: De acordo com o fabricante ABILITY BR desse armamento temos a seguinte descrição desse produto: [...]TASER é a Arma Não-Letal emissora de ondas T (forma de onda semelhante à onda cerebral), com ação direta sobre o sistema nervoso sensorial e sistema nervoso motor do oponente, de forma a paralisá-lo com menor possibilidade de dano em decorrência da ação da mesma, se comparada com uma arma de fogo. A arma TASER permite ao operador o controle total do tempo do disparo, podendo este tempo ser continuamente prolongado ou instantaneamente interrompido. A arma TASER dispara dardos com alcance de até 10,6 metros, através de cartucho propelido por nitrogênio - substância não-contaminante, não-tóxica, não-poluente, não-inflamável e não-explosiva. Para fins de segurança, a arma TASER dispõe de trava ambidestra e cada cartucho TASER possui trava de proteção. Para fins de

40 40 registro e controle, a arma, e cada cartucho, TASER possui um número de série específico na parte externa e interna. Para fins de auditoria, por parte de autoridade fiscalizadora, a arma TASER armazena, em memória digital interna, a data e o horário dos disparos, sendo que o cartucho TASER, por sua vez, contém em seu interior confetes identificadores com o mesmo número serial do cartucho, de forma que este, ao ser deflagrado, libere os respectivos confetes na cena do disparo.[...] Figura 15 - Taser M26 Fonte:

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