PALAVRAS-CHAVE Sistemas lênticos, Estado Trófico, Índice de Carlson, Produtividade, Caracterização;

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1 E S T U D O D E U M L A G O C I T A D I N O António M. F. Serafim Universidade de Évora, Ciências do Ambiente,2ºano, nº15800 Bruno A. S. Domingues Universidade de Évora, Ciências do Ambiente, 2ºano, nº Carlos J. Ferreira Universidade de Évora, Ciências do Ambiente, 2ºano, nº15193 Nuno M. N. Mendes Universidade de Évora, Ciências do Ambiente, 2ºano, nº15622 PALAVRAS-CHAVE Sistemas lênticos, Estado Trófico, Índice de Carlson, Produtividade, Caracterização; ABSTRACT Este documento tem como objectivo o estudo do lago da Malagueira em Évora, com base na caracterização dos parâmetros físico químicos da água, tais como: O.D., ph, temperatura, condutividade, e profundidade do disco de secchi, e dar uma perspectiva em termos do índice de estado trófico de Carlson. Foram também abordados os índices de Margaleff e de degradação pigmentar, que pretendem dar uma imagem do envelhecimento da comunidade. Para uma melhor caracterização deste sistema lêntico foram calculadas as concentrações de fitopigmentos pelo método monocromático ( LORENZEN, 1967 in WETZEL & LIKENS, 1991) e pelo método tricromático (JEFFEREY and PARSONS, 1975). Em ultima análise os parâmetros analisados revelaram uma elevada produtividade deste ecossistema, o que traduz o avançado estado de eutrofização e envelhecimento em que este lago se encontra. Torna-se, então, urgente uma requalificação do lago tendo em vista um melhoramento da qualidade da água. INTRODUÇÃO Numa época em que as exigências actuais de recursos aquáticos estão em crescimento exponencial, começa a dar-se o devido valor a este recurso limitado. À medida que aumenta a pressão de exploração e crescimento demográfico, o Homem começa a preocupar-se com uma possível crise de água, prevista para este século. Tem sido então feitos bastantes estudos dos ecossistemas aquáticos durante os últimos 50 anos, por parte de vários investigadores como o HUTCHINSON, CARLSON, WETZEL, etc..., e introduziu-se o conceito de eutrofização que agora está no centro das atenções. Segundo...( ), a eutrofização é o enriquecimento da massa de água com nutrientes inorgânicos e orgânicos. Embora existam muitas definições de eutrofização das águas doces (principalmente lagos), baseadas numa série de condições sinergísticas relacionadas com a produtividade crescente, o consenso entre os limnologistas é, segundo WETZEL (1993), de que o termo eutrofização é sinónimo de aumento nas taxas de crescimento dos biotas dos lagos, e que a taxa de aumento da produtividade é acelerada em relação à que existiria se o sistema não tivesse sido perturbado. Hoje sabe-se que é um processo lento e faz parte de um envelhecimento natural. No entanto, as descargas domésticas e industriais de efluentes bem como o escoamento de fertilizantes agrícolas, entre muitos outros factores contribuem para a indesejável eutrofização artificial. Para resolver este problema torna-se necessário estudar os ecossistemas aquáticos dinâmicos. Para tal é necessário uma compreensão profunda da fisiologia e da 1

2 bioquímica dos seres vivos, avaliadas dentro do contexto das variáveis físicas e químicas que determinam o ambiente externo desses organismos (WETZEL, 1993). WETZEL (1993), fez uma abordagem interessante no que respeita à importância dessas variáveis para a eutrofização. Segundo este, em condições de eutrofia, as taxas de sobrecarga de fósforo e azoto, bem como as de outros nutrientes cuja necessidade não é tão aguda, são relativamente elevadas. À medida que a taxa de produtividade fotossintética aumenta durante a eutrofização, as interacções cíclicas relacionadas com a regeneração de nutrientes inorgânicos a partir dos compostos orgânicos aumentam de intensidade. A produtividade de plâncton sofre um aumento acentuado, tendo como resultado uma compressão do limite de intensidade luminosa da zona trofogénica. Mais tarde, o auto-ensombramento pelas populações de fitoplâncton atinge um grau a partir do qual não é possível haver mais aumentos da radiação solar incidente nas condições naturais. A taxa de produção fitoplanctónica atinge então uma plataforma, seguida da progressão para a extinção posterior através da sedimentação da matéria orgânica que se acumula mais rapidamente do que é removida por decomposição. Desta teoria retiram-se dois factores importantes: os nutrientes (principalmente fósforo e azoto) e a radiação solar. Segundo JEFFREY (1991), a produtividade das algas é altamente acelerada com o aumento da radiação solar. A absorção de radiação solar e a sua dissipação sob a forma de calor influenciam a estratificação da massa de agua e os padrões de circulação dos lagos. Ao elaborar um perfil vertical de uma coluna estagnada, verifica-se que as suas propriedades variam ao longo do ano, de acordo com o período de insolação e com a variação da temperatura do ar. O aumento destas duas variáveis provoca um aumento gradual da temperatura da água, sendo este aumento lento devido às propriedades físico-químicas da água, ocorrendo uma diminuição da densidade da mesma. Logo, durante o Verão, as águas superficiais tornam-se mais quentes que as do fundo, tendo como consequência a circulação apenas da camada superior quente, não se misturando com a água mais fria e mais viscosa, criando-se entre elas uma zona com forte gradiente de temperatura designado por termoclina.a camada de agua superior mais quente e circulante é o epilimnion, sendo a camada de água mais fria e não circulante o hipolimnion (ODUM, 1997). A radiação desempenha um papel fundamental na dinâmica dos ecossistemas aquáticos. No caso dos ecossistemas aquáticos de água doce, como é o caso do lago em estudo, a grande maioria da energia que regula o metabolismo dos lagos deriva directamente da radiação solar utilizada no processo fotossintético, quer de forma autóctone (no próprio lago), quer de forma alóctone (na área da bacia de drenagem levada para o lago sobre diferentes formas). A produtividade do sistema aquático de água doce vai depender da utilização da energia recebida por este, e proveniente da sua bacia de drenagem, e da eficiência da transformação da radiação solar em energia química potencial, eficiência essa que depende de vários factores. Um exemplo é a concentração crescente de compostos orgânicos dissolvidos nos sistemas aquáticos que provoca uma redução na transmissão da luz e um desvio selectivo da absorção desta. No entanto outro dos parâmetros com grande influência nos ecossistemas lacustres é o oxigénio. O oxigénio dissolvido é essencial ao metabolismo respiratório da maior parte dos organismos aquáticos. A dinâmica da distribuição do oxigénio nos lagos é governada por um equilíbrio entre as entradas da atmosfera e da fotossintese e as perdas devidas às oxidações químicas e bióticas. A distribuição do oxigénio é importante para as necessidades directas de muitos organismos e afecta a solubilidade e a disponibilidade de muitos nutrientes, e portanto a produtividade dos ecossistemas aquáticos (WETZEL, 2

3 1993). Um dos factores que diminui a solubilidade do oxigénio é o aumento das concentração de sais. Os sais introduzem outro parâmetro físico importante no estudo dos lagos que é a condutividade. Esta dá uma medida da resistência da água ao fluxo eléctrico. Segundo WETZEL (1993), a resistência será tanto maior quanto menor for a salinidade (água mais pura). Uma das características fundamentais das comunidades planctónicas destes sistemas são os fitopigmentos, responsáveis pela fotossíntese, que se encontram em diferentes concentrações, dependendo do metabolismo, quantidade de luz, temperatura, disponibilidade de nutrientes, entre outros. Os principais fitopigmentos que se podem encontrar são a clorofila (a,b,c e d). e os carotenoídes (carotenos e xantofilas). A clorofila a é o principal fitopigmento de todos os seres vivos que realizam fotossíntese com libertação de oxigénio, ocorrendo em grandes quantidades e encontrando-se em todas as algas e em outros organismos fotossintéticos, para além das bactérias fotossinteticas (WETZEL, 1993). A clorofila a possui duas bandas de absorção in vitro, entre 660 e 665nm, correspondendo à zona do infravermelho, e nos comprimentos de onda mais baixos, perto dos 400nm. A radiação solar absorvida é transferida para a clorofila a, provocando fluorescência e excitação das moléculas deste pigmento. Após o seu envelhecimento, a clorofila a passa a designar-se por feopigmento. Os carotenos são hidrocarbonetos de cadeia linear não saturados, enquanto que as xantofilas são derivados oxigenados dos carotenos (GOODWIN, 1974 in WETZEL, 1993). Os diferentes sistemas aquáticos apresentam concentrações de fitoplâncton muito variáveis. Normalmente, o limite inferior é de cerca de 20 células por mililitro, (como é o caso da concentração de fitoplâncton no Mediterrâneo), enquanto que em zonas ricas do oceano pode atingir cerca de 300 células por mililitro. A quantidade de plâncton existente nos sistemas aquáticos, neste caso dos lagos, pode ser feita com base na sua produtividade primaria. O seston (SST) é um termo colectivo que se aplica a todo o material particulado existente em suspensão na água. O seston pode-se distinguir em bio-seston ( plâncton e necton) e em tripton (material particulado não vivo em suspensão (WETZEL, 1993). A todo o peso de matéria viva existente na unidade de área num dado instante de seston designa-se por biomassa. Podemos então afirmar que é necessário compreender as respostas metabólicas dos ecossistemas aquáticos, para que se lhes possa fazer face e melhorar a gestão dos recursos de águas doces. Para tal torna-se imperativa a determinação dos parâmetros físico-químicos, como o oxigénio dissolvido (O.D.), a temperatura, o ph, a transparência, pois estes são a base para o funcionamento do plâncton, clorofilas, feopigmentos, etc..., que por sua vez tem um papel importante na produtividade dos lagos. Este trabalho tem como objectivo o estudo do lago existente no Bairro da Malagueira em Évora, com base na abordagem de todos esses parâmetros, e dar uma perspectiva em termos do estado trófico do lago. O lago da Malagueira é um sistema aquático lêntico, ou seja, que apresenta estratificação térmica e não possui corrente unidireccional, como é comum a todas as massas de águas estagnadas (albufeiras, lagos, lagoas, entre outros). De acordo com CARLSON (1977), alguns lagos podem ser considerados oligotróficos (com entradas pequenas de nutrientes que levam a uma produção orgânica baixa) por um critério e eutrófico por outro. No entanto, vamos tentar classificá-lo o mais exactamente possível. Pretende-se também fazer algumas considerações à qualidade da água. No entanto, a qualidade implica um julgamento subjectivo que é melhor manter 3

4 separado do conceito de estado trófico. Uma qualidade de água excelente ou pobre depende muito do uso que se pretende dar a essa água e como é obvio da atitude das pessoas que fazem esse julgamento. Outro dos objectivos, este já algo ambicioso, será fazer uma previsão do que acontecerá ao lago no futuro, com base na compreensão da dinâmica do lago e espaços envolventes, com a eutrofização no centro das atenções! METODOLOGIA Métodos de campo O estudo do lago da Malagueira, no espaço citadino de Évora procedeu-se nos dias 2,5 e 7 de Maio de 2001 para a análise de diversos parâmetros temperatura, oxigénio dissolvido (O.D.), condutividade, ph, transparência. As medições foram realizadas em diversos pontos do lago, cuja localização está no ponto seguinte (ver caracterização da área). Para a determinação da condutividade utilizou-se um condutivímetro ( YSI Modell 33 S-C-T Metter) que nos dá uma medida da resistência da água ao fluxo eléctrico em Mho/cm. No caso do oxigénio dissolvido utilizou-se um oxímetro (WTW oxi 197) que nos mostra o teor de oxigénio dissolvido quer em % quer em mg/l. O aparelho também nos fornece a temperatura. Para o ph utilizou-se um potenciómetro (WTW ph 90) que nos fornece o valor da alcalinidade/acidez das águas em análise. Quanto à transparência utilizou-se o disco de Secchi que é um disco branco padronizado com cerca de 20cm de diâmetro. Este disco fornece a transparência de um sistema aquático que é a profundidade média entre o ponto em que o disco reaparece, após ter sido mergulhado abaixo do limite de visibilidade. As colheitas de água foram realizadas manualmente por imersão de uma garrafa de polipropileno a 10cm da superfície. Métodos laboratoriais Em termos de laboratório foram analisados extracções de fitopigmentos a frio e de seston (perda por ignição), das amostras recolhidas. Para o seston realizaramse os seguinte passos: Filtrou-se com o auxílio de uma bomba de vácuo um determinado volume de água das diferentes amostras recolhidas estações 1, 3 e 4 do lago (ver caracterização de área) de modo a que o material em suspensão fica-se retida no filtro. Este foi pesado e levado posteriormente à estufa a 60ºC, de forma a eliminar o excesso de água. Posteriormente procedeu-se à sua pesagem e subtraindo-se o peso do filtro obteve-se o peso seco total. Depois esse mesmo foi levado à mufla ( a 450ºC) de modo a eliminar a fracção orgânica, e seguidamente pesado, correspondendo o valor obtido à fracção inorgânica mais o peso do filtro. A determinação do seston total obtém-se pelas seguintes expressões: (1) seston Total (g/l) = peso seco total / volume da amostra (2) seston Orgânico (g/l) = peso orgânico / volume da amostra (3) seston Inorgânico (g/l) = peso inorgânico/volume da amostra 4

5 Para a análise dos fitopigmentos (clorofila a, b, c 1 + c 2 e carotenoídes) filtrou-se um determinado volume das diferentes amostras de água através de uma bomba de vácuo, de modo a que o fitoplâncton e restante massa vegetal ficassem retidos no filtro, que foi previamente pesado. De seguida, misturou-se o filtro mais a biomassa em 7ml de acetona a 90% num tubo de ensaio. Macerou-se o filtro para que os fitopigmentos se dissolvessem na acetona. Estes tubos foram mantidos no frigorifico até ao momento em que se procedeu à sua centrifugação a 4000rpm durante 10 minutos. Posteriormente, transferiu-se o sobrenadante para o espectofotómetro (ATI UNICAM (UV/Vis) - UV2), fazendo-se a leitura das absorvâncias a diferentes comprimentos de onda (750, 665, 645, 630, 480 e 430nm). Efectuou-se também a leitura do sobrenadante após acidificado a 750 e 665nm de modo a garantir que toda a clorofila a estivesse degradada. Métodos analíticos No entanto, os valores obtidos em laboratório não constitui uma medida directa dos valores de fitopigmentos. Assim, para o cálculo da clorofila a e fitopigmentos foi utilizado o método monocromático. Este método foi apresentado pela 1ª vez por LORENZEN,1967 in WETZEL & LIKENS (1991). Um outro método utilizado é o método tricromático que tal como o outro método nos dá a clorofila a, assim como a clorofila b e clorofila c 1 + c 2 (JEFFREY and HUMPHREY, 1975). Os carotenoídes também são determinados pela fórmula proposta por STRICKLAND and PARSONS (1972). Para podermos quantificar o envelhecimento e degradação da comunidade utilizamos os índices de Margaleff (MARGALEFF, 1983) e índice de degradação, respectivamente. A formula do último é a feopigmentos seguinte: indice de degradação 100 feopigmentos clh a Para caracterizar o índice de estado trófico do lago utilizamos as formulas propostas por CARLSON (1997) que se baseiam nos dados apresentados pela disco de Secchi em relação à profundidade e pela clorofila a calculado. Para o tratamento estatístico dos dados foi utilizado uma folha de cálculo, com base num teste de comparação de médias, em que a estatística de teste utilizada foi o t-student (SOKAL, 1987). CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA Uma antiga exploração de barro deu origem ao lago da Malagueira, de onde brota água constantemente. Logo, foi transformado num lago artificial, em que a água é retida por um paredão, com cerca de 40m de comprimento e 1,5m de altura, que para além de formar um dique serve para o atravessamento dos peões. Essa água é posteriormente canalizada por caleira para a ribeira( SILVA, 1983). A represa é constituída por blocos de granito. Possui dois descarregadores sendo um de fundo e outro de superfície para os meses mais chuvosos. As áreas envolventes do lago são espaços verdes, com edifícios habitacionais e estradas asfaltadas em redor. 5

6 Este lago insere-se na Estrutura Verde do Plano de Pormenor (urbanística) da Malagueira, com o objectivo da criação de um espaço de lazer e, ao mesmo tempo, um meio de regularização das águas da ribeira do Xarrama (que desagua no lago). Em cima, encontra-se um mapa explicativo da área circundante e localização das diversas estações onde foram realizadas medições e recolhidas amostras para posterior análise em laboratório. RESULTADOS Foram analisados para o lago da Malagueira em Évora, nos dias 2, 5 e 7 de Maio de 2001, os parâmetros físico químicos de profundidade (m), profundidade do disco de sechi(m), Temperatura (ºC), O.D. (mg/l e %), bem como condutividade ( mhos cm-1) e ph, para as várias estações apresentadas no mapa da figura 1. Em relação ao parâmetro O.D.(mg/L), foi efectuado um teste de hipótese para a diferença de médias, em relação às várias estações, com um nível de significância de 10%. Os resultados encontram-se na Figura 2. Figura 2 Resultados do teste estatístico : No quadro encontram-se as situações em que se aceita H 0, ou seja, em que o valor da estatística de teste (teste de hipótese para a diferença de médias), prova que não há diferença entre as médias em estudo. Encontram-se então dois grupos de estações em que a média para o oxigénio dissolvido é semelhante. No gráfico estão representadas as médias dos valores da concentração (mg/l) de O.D. para os dois grupos de estações apresentados no quadro. Aceito H 0 Estações Grupo A Estações Grupo B Variação da concentração de O.D. (mg/l) entre os dois grupos de estações 7, , No quadro seguinte temos os valores médios medidos no campo Figura 3: No quadro apresentam-se as médias dos valores dos vários parâmetros físico químicos(o.d., ph, temperatura, condutividade) medidos no lago da Malagueira em Évora nos dias 2, 5 e 7 de Maio de 2001, para os dois grupos de estações determinados estatisticamente. Grupo secchi temp ºC OD mg/l OD % condut ph A - 16,2 7, , ,39 B 34,8 16, , , ,2273 8, Posteriormente foram feitas colheitas de água das estações 1, 3 e 4 para determinação espectrofotométrica de fitopigmentos, e determinação do seston. A partir das absorvâncias obtidas no espectrofotómetro, foi calculada a clorofila a e feopigmentos pelo método monocromático (LORENZEN, 1967 in WETZEL & LIKENS 1991). Para cada estação foram feitas várias análises, e o que se apresenta na figura 4, é a média dos valores obtidos para cada uma. As médias dos valores em 4 a) demonstram uma 6

7 concentração (micro g/l) micro g/l situação em que se rejeita H 0, num teste de diferença de médias, em relação a 4, forçando a que seja representada à parte das colheitas feitas às nove horas. Figura 4 No gráfico encontram-se agrupados duas séries de dados, ambas obtidas pelo método monocromático. Uma referente à clorofila a, presente nas várias estações, e outra respeitante aos feopigmentos. 4 a) representa a clorofila e feopigmentos obtidas na estação 4, no entanto a colheita da água foi feita ás 14:00h, enquanto que nas outras situações às 9:00h. Variação da concentração de clorofila a e feopigmentos (método monocromático) a) Estações clorofila a Feopigmentos Na figura 5, temos um gráfico das concentrações obtidas de clorofila a, b, c 1 + c 2 pelo método tricromático( JEFFERY and HUMPHREY, 1975). Figura 5 Neste gráfico apresentam-se três séries de dados, referentes à clorofila a, b, e c 1 +c 2, obtidos pelo método tricromático através das absorvâncias lidas no espectofotómetro para as várias estações. Estão representadas em função das concentrações em g/l Variação da concentração das clorofilas a, b, c 1 +c 2 (método tricromático) a) estações clorofila a clorofila b clorofila c1+c2 Quanto ao cálculo dos carotenóides utiliza-se a fórmula proposta por (STRICKLAND & PARSONS, 1972), cujos resultados se apresentam na Figura 6. Figura 6 Este gráfico contém apenas uma série para as estações(1,3,4), em que se apresenta a concentração de carotenóides em g/l, calculada, para uma amostra de água do lago da Malagueira, em Évora nos dias 2, 5 e 7 de Maio de

8 Com base nos cálculos de fitopigmentos feitos apresentados nas figuras anteriores foram determinados os índices de Margaleff e de degradação da água para as várias estações, cujos valores se apresentam na tabela seguinte: Figura 7: Na tabela encontram-se os valores obtidos dos índices de Margaleff e degradação que nos dão uma medida do envelhecimento do meio. Estes índices foram calculados através das absorvâncias lidas no espectofotómetro, das amostras de água do lago da Malagueira em Évora, recolhidas nos dias 2, 5 e 7 de Maio de Estações Índice de Índice de degradação margaleff 1 34,959 2, ,103 1, ,759 1,923 4 a) 18,120 Média 25,735 1,955 Seguidamente apresentam-se os valores para o índice de estado tráfico, segundo Carlson: Figura 8: à esquerda apresenta-se o índice de estado trófico, quer segundo a profundidade do disco de sechi, quer segundo os valores de clorofila obtidos pelo método monocromático(clha 1) e tricromático(clha 2). No centro encontram-se os valores correspondentes calculados segundo as fórmulas de Carlson, e à direita da tabela encontramos as estações a que dizem respeito, e das quais foi possível realizar os cálculos uma vez que havia algumas falhas de dados. As amostras de água que permitiram o cálculo dizem respeito ao lago da Malagueira em Évora e foram colhidas nos dias 2, 5 e 7 de Maio de Índice de estado trófico TSI (S.D.) 75,23 (2/3/4/5/7) TSI (Clha1) 82,86 3 e 4 TSI (Clha2) 84,99 3 e 4 TSI (Clha1) 54,29 1 TSI (Clha2) 57,32 1 Outro dos passos importantes é a determinação do Seston, cujos valores se apresentam a seguir: Figura 9 : Valores de seston total (SST), seston inorgânico e seston orgânico em mg/l, calculados para as amostras de água colhidas nas estações 1, 3 e 4 para o lago da Malagueira em Évora, nos dias 2, 5 e 7 de Maio de Estações SST (mg/l) S inorgânico(mg/l) S orgânico (mg/l) a Para uma melhor compreensão dos valores atrás apresentados, fomos calcular os índices de estado trófico para as colheitas de água efectuadas no ano 2000, pelos nossos colegas. Estes figuram no próximo quadro. 8

9 Figura 10: Valores do índice de estado trófico, calculados a partir das profundidades obtidas a partir do disco de secchi, e concentrações de clorofila a, obtidos na companha de 2000, no lago da Malagueira em Évora. Estações TSI(clorofila a) TSI(secchi) DISCUSSÃO DE RESULTADOS E CONCLUSÃO Através da análise estatística dos parâmetros físico-químicos podemos distinguir dois grupos de estações diferentes. Um grupo (A) é a estação 1 e 5, ou seja, à entrada e saída do lago enquanto o outro grupo corresponde à parte do lago em si (estação 2,3,4,6 e 7) Grupo B. Analisando o gráfico da figura 2, comprova-se essa divergência entre os dois grupos tendo o grupo A, aproximadamente metade de O.D. em relação ao grupo B. Esse facto deve-se entre outras razões ao repuxo de água que aumentando a superfície de contacto da água com o ar atmosférico provoca também um aumento do oxigénio dissolvido na água. O repuxo de água tem um efeito semelhante ao que acontece durante a descarga de uma barragem em que se forma uma nuvem de água (BERNARDO, com pess ). A solubilidade do oxigénio diminui exponencialmente com os aumentos de conteúdo de sais. Sabendo que o conteúdo de sais é expresso pela condutividade podemos ver na figura 3 que os altos valores de condutividade verificados nas estações 1 e 5, reflectem percentagens de oxigénio muito menores que nas restantes estações, em que a condutividade é baixa. A condutividade é influenciada por vários factores, tais como contribuições iónicas provenientes da lixiviação do solo e pela escorrência proveniente da bacia de drenagem, precipitação atmosférica e ainda pelo balanço entre a precipitação e a evaporação (WETZEL, 1993). Assim, podemos concluir que existem diferenças significativas em termos de oxigénio dissolvido e condutividade nos dois grupos de estações apresentadas anteriormente. As estações 3 e 4 são as que apresentam valores mais altos a nível dos fitopigmentos. A diferença nas estações 3 e 4 não se podem considerar muito elevada quando comparada com as restantes estações analisadas. Comparando a estação 4 e 4a) nota-se uma diferença elevada embora o local analisado fosse o mesmo. Esta diferença deve-se ao facto de ter sido analisada num dia diferente e num horário diferente ( manha e tarde, respectivamente). Normalmente a taxa fotossintética e o desenvolvimento das algas e consequentemente as taxas de clorofila a aumentam com a luminosidade e temperatura. Logo previa-se que a taxa de clorofila a fosse maior no período da tarde(4 a), mas isso não se verifica como se pode ver nas figuras 4, 5 e 6. Sabendo que existe um considerável grau de adaptação das algas às alterações da intensidade luminosa, muitas vezes conseguido à custa da regulação da concentração de pigmentos por unidade de biomassa, possivelmente no dia da colheita da amostra 4 a o valor de luminosidade e temperatura seria menor que no dia das colheita da amostra 4. Uma outra possibilidade para a diferença de fitopigmentos entre 4 e 4 a pode ter origem numa eventual descarga de efluentes ou de água das piscinas municipais, que como é hábito tem elevadas concentrações de cloro, que funciona como um algicida! 9

10 Da analise da figura 5 verifica-se uma diferença abismal entre os níveis de clorofila b e c 1 + c 2 em relação à clorofila a calculados pelo método monocromático (figura 4) e método tricromático, sendo as concentrações de clorofila b e c 1 + c 2 as que apresentam valores insignificantes. Segundo MARGALEFF (1983), a clorofila a está presente em todas as algas, enquanto que as outras apenas figuram em algumas, sendo então facilmente explicável esta diferença. No entanto, a analise dos parâmetros físico-químicos da água e de fitopigmentos não é suficiente para fazer uma correcta análise da qualidade da água. Portanto fomos estudar o índice de estado trófico, que segundo CARLSON (1977) nos dá uma medida da qualidade da água. Assim analisando os valores apresentados na figura 8, podemos verificar que à entrada (ribeira da Torregela ) apresenta um valor ente 50 e 60 ( obtido através da clorofila a) que embora seja o valor mais baixo obtido, já se pode considerar elevado, traduzindo-se numa água com estado meso- eutrófico. No cerne do lago a clorofila a dá-nos valores bastante mais elevados, representado a Eutrofização no seu expoente máximo e tal como os obtidos pelo disco de Secchi o estado eutrófico correspondente ao S.D. e facilmente compreensível, dada a baixa transparência da água. Comparando os valores obtidos em 2001 (figura 8) com os valores de índice de estado trófico calculados em 2000 (figura 10) podemos concluir o seguinte: ao nível da massa de água central registou-se uma pequena subida do T.S.I., em relação ao ano transacto, apesar de este ano ter sido implantado no centro do lago um forte repuxo de água. Embora a produtividade dos ecossistemas aquáticos seja influenciada, quer pela quantidade de oxigénio dissolvido, quer pela turbulência, outros factores podem estar na origem da subida do T.S.I. Um dos possíveis factores que podem ter afectado a produtividade das algas e consequentemente o T.S.I., foi a sobrecarga de fósforo e azoto. Segundo WETZEL (1993), quando se adiciona fósforo e azoto de uma forma intermitente aos lagos quer experimentalmente quer através de efluentes que resultam da actividade do Homem, a resposta do sistema é geralmente um aumento muito rápido da produtividade dos lagos. Esta produtividade crescente não pode, no entanto, ser mantida de forma contínua, diminuindo rapidamente em poucos semanas para níveis próximos dos anteriores à adição dos nutrientes. Quanto á analise dos sólidos totais em suspensão (S.S.T.), figura 9, podemos afirmar que os valores não são muito elevados, ao contrário do que seria esperar, devido à turbidez da água. Segundo o decreto-lei Nº 236/98, de 1 de Agosto, e considerando os parâmetros por nós analisados e os parâmetros microbiológicos analisados no ano passado, concluímos que água é extremamente imprópria para consumo humano, para fins balneares ou piscícolas, e nem mesmo para rega devido a altíssimos valores de coliformes totais (58000/100ml quando o permitido é de 100 /100ml). No ponto de vista comparativo observado neste documento, foi feita uma tentativa para integrar o grande numero de variáveis dinâmicas que governam e têm como consequência a produtividade dos ecossistemas lacustres, aplicando isso ao exemplo do lago da Malagueira. Dessa tentativa concluímos que é muito importante, na prática, a determinação do estado trófico de um lago. Deve conhecer-se qual o estado de eutrofização antes de se implementarem quaisquer medidas correctivas relacionadas com a aplicação que se quer dar ao lago. Neste caso também nos apoiámos na análise dos índices de Margaleff e de degradação. Os valores presentes na figura 7, demonstram então grandes percentagem de clorofila a não activa, reflectindo assim o envelhecimento pronunciado da comunidade. O lago citadino por nós analisado, foi construído com o intuito de criar um equilíbrio ecológico entre a cidade e a natureza, no entanto o contraste entre uma zona envolvente de espaços verdes agradáveis, com uma massa de água extremamente eutrofizada, deixa 10

11 muitas dúvidas em relação ao objectivo pretendido. Da nossa análise podemos concluir que continuando as descargas de efluentes, e emissões de nutrientes, provenientes da bacia de drenagem, bem como da enorme quantidade de relva envolvente, irão aumentar as quantidades de matéria orgânica e consequentemente de bactérias, elevando-se a fotossintese e é claro a produtividade, levando a estados hipereutróficos, e principalmente com a chegada do verão, o lago pode transformar-se num foco de infecção, indesejável por parte da população. AGRADECIMENTOS Os sinceros agradecimentos ao professor João Bernardo, e à professora Ana Costa do departamento do Ecologia da Universidade de Évora, e à nossa colega Rita Correia, que nos prestaram uma ajuda fundamental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARLSON, E. R A trofic state index for lakes. In: Limnology and Oceanography, 22(2): DECRETO LEI Nº 236/98 DE 1 DE AGOSTO. Diário da Republica. JEFFREY, S.W. & LANG, O.L. & NOBEL, P.S. & OSMOND, C. B Responses to light in Aquatic Plants. In: Physiologicl Plant Ecology I, LIKENS, G. F. & WETZEL, E.G Composition and biomass of phytoplankton. In: Limnological analyses. Springer verleg. MARGALEFF, R Limnologia, Edição omega. Barcelona. ODUM, E. P Fundamentos de ecologia, 5ª Edição. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. SILVA, J.M.V.G Plano da Malagueira: Paisagem como transformação. Trabalho final da licenciatura em Arquitectura Paisagista. Universidade de Évora. Évora. SOKAL, R.R. & ROHLF, J.J Introduction to biostatistics, 2 nd Edition. Freeman. New York. WETZEL, R. G., Limnologia. Fundação Caloust Gulbenkian. Lisboa. 11

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