AULA 01: 1. Princípios de Macroeconomia 2. Contas Nacionais no Brasil

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1 AULA 01: 1. Princípios de Macroeconomia 2. Contas Nacionais no Brasil SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação Cronograma Princípios de Macroeconomia Contas Nacionais Resumo Questões Comentadas Lista de Questões Apresentadas Apresentação Olá alunos (as) do Estratégia Concursos. Não poderia ser de outra maneira que estreio como professor deste seleto grupo: com muita satisfação Me chamo Vicente Camillo, tenho 28 anos, e atualmente trabalho na Comissão de Valores Mobiliários, desfrutando do interminável calor do Rio de Janeiro/RJ. Sou economista formado pela UNESP de Araraquara/SP e sempre desempenhei funções no setor privado, principalmente em empresas de consultoria e auditoria. Por isso, minha experiência no mundo dos concursos não é tão longa. Minha história no mundo dos concursos foi de 1 ano. Trabalhava na iniciativa privada e decidi fazer a prova de economista da ANATEL em 2009 para ver como era. Resultado: fui aprovado em 2 o. lugar na prova objetiva. Infelizmente não fiz o mínimo de alguma matéria (nem lembro mais qual era). Enfim, vi que talvez eu levasse jeito pra coisa. Estudei por aproximadamente 1 ano e passei na prova da CVM. Antes prestei a prova de Analista da Receita Federal e do Ministério do Planejamento. Bati na trave dos dois certames. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 1()23

2 Gostei tanto dessa história de concursos que resolvi me candidatar a posições de professor. Iniciei no TECConcursos, já tendo comentado mais de 500 questões por lá. E agora estou aqui no Estratégia Concursos, contribuindo com o estudo de macroeconomia de todos E é disto que iremos tratar daqui em diante. Bom, estudaremos (irei sempre me dirigir na 3 a. pessoa, pois compartilho seu esforço) as relações, dinâmicas, teoria e questões dos agregados econômicos, ou seja, da macroeconomia. Mas o aluno(a) pode perguntar: ora, mais um curso de macroeconomia por aqui? Em que este curso é diferente? Tive a ideia de focar os temas mais avançados de macroeconomia. Os cursos tradicionais de macro focam a teoria keynesiana e algumas variações dela. Isto é, grande parte das aulas é direcionada ao estudo da contabilização dos agregados (contabilidade nacional e balanço de pagamentos) e da teoria macroeconômica no curto prazo, sobretudo a teoria keynesiana. Aí se incluem os modelos de oferta e demanda agregada, demanda de moeda, IS-LM e tantos outros muito importantes. Neste curso, nosso foco será entender a dinâmica macroeconômica. Analisaremos também os modelos de curto prazo, mas dando ênfase na passagem do curto ao longo prazo, as questões intertemporais, o relacionamento de uma economia interna com o resto do mundo, o trato das expectativas e temas afins. Estas variações mudam tudo A economia não é mais vista como um sistema fechado, em que uma mudança gera, invariavelmente, outra. O negócio fica mais complicado. E, é esta complicação que entenderemos a partir de agora Apresentaremos a teoria em contexto histórico, tautologias, expressões matemáticas e exercícios (difíceis). Vamos nivelar por cima: questões fáceis vão ser utilizadas no decorrer dos textos, como se fossem # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 4()23

3 algo rotineiro. Questões médias serão consideradas fáceis. As difíceis...vocês já entenderam. Por fim, trataremos de questões da ANPEC para complementar o estudo e ficarmos experts A ideia deste curso surgiu de uma constatação real: as provas de macroeconomia dos concursos de elite estão ficando mais difíceis: a ESAF, por exemplo, deixou as questões de contabilidade nacional para trás e está cobrando teoria avançada de macro. Vejam por si só, e comparem os certames realizados a partir da prova da CVM/2010 com as anteriores. É notável a diferença. O CESPE (nosso foco) sempre foi mais complicado. No entanto, atualmente, vem dificultando ainda mais ao cobrar questões que envolvem conceitos multifacetados, ou seja, exigem o conhecimento de diferentes tópicos da macroeconomia. Uma simples afirmação esconde quase 200 anos de evolução teórica. Nossa tarefa não será fácil, mas será prazerosa. Ao final, saberemos todos como relacionar uma mudança ocorrida na economia dos EUA e seus efeitos no resto do mundo, no curto e no longo prazo. Melhor ainda: saberemos interpretar como a simples mudança de expectativas na União Europeia pode resultar em mudanças nas taxas de juros do Brasil. Mas, até lá, temos chão. Portanto, vamos começar a caminhá-lo # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 5()23

4 2. Cronograma Nosso foco é a prova do Banco Central, sobretudo o conteúdo de macroeconomia cobrado na famosa Área 2. Os dois últimos editais, mesmo que realizados por bancas distintas, foram iguais. Segue abaixo: # %& ()&( +%&(+), %& ()&( +%&(+)&%.()+/,(0.10(2%)3%&1 4.+%),.+(56% 1 21).7+56% 21 3%12( 1 37/ +8/+ (2%. 3%&1 4.+%, %& () 2% )+) 13( 3%&1 4.+%,9(/(&5%218(0(31& %),1:%/756%2%9(/(&5%218(0(31& %)&%.()+/# ;# <.+& +8(+) 3%21/%) 3(.%1 %&=3+ %)> 3%21/% /4))+ %, 3%21/%?1 &1)+(&%, 3%21/% ΑΒΧ Ε, %Φ1. ( 1 213(&2( (0.10(2()# Ε%21/%) 21.1) +31& %# Ε%21/%) 21 1) %/Γ( +& %.(/ Η %&)73%, +&:1) +31& %, 0() %)2%0%:1.&%1 %& ( %..1& 1Ι# ϑ#κ9λ1 +:%)1+&).731& %)218%/Μ + (3%&1 4.+(, ()8(.(( +&Φ/(56%# Ν# Ο10.() 21 8%/Μ + ( 3%&1 4.+(# Ε%21/%) /+2(21 &( 8%/Μ + ( 3%&1 4.+(# Π#<%/Μ + (Φ+) (/#2ΘΦ+ + 12Μ:+2(8Ρ9/+ (#ΣΘΦ+ + 8Ρ9/+ %&%.()+/# Τ#Ε%21/%) &(56%2(.1&2(131 %&%3+()Φ1 Γ(2(1(91. (# Υ#Ο10+31) (39+(+)1 (ς(21 Ω39+%211Ξ7+/Μ9.+%#Ψ1.3%)21.% (# Ζ#Ε%21/%Ε7&21//[ /13+&0[Σ%.&97) Γ ]# 7.:(21<Γ+//+8),1ς81 ( +:().( +%&(+)1+&Φ/(56%# #Ψ1%.+(2%) + /%)1 %&=3+ %)Η.1(+), %33%12(Ι abaixo: Temos 10 tópicos que serão tratados em 6 aulas, conforme # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 6()23

5 Aulas Data Conteúdo 1 Disponível 1. Apresentação do curso 2. Conceitos Básicos de Macroeconomia 3. Contas Nacionais no Brasil 1. Oferta Agregada (clássico, keynesiano, 2 15/agosto monetarista e expectativas racionais) 2. Demanda Agregada (clássico, keynesiano, monetarista e expectativas racionais) 4. Modelos intertemporais (consumo, investimento, gastos do governo e déficit público) 3 29/agosto 1. Economia Monetária (sistema e multiplicador monetário; modelos demanda e oferta de moeda (clássico, keynesiano, baymol-tobin e monetarista) e Inflação 2. Política Fiscal (dívida, déficit e inflação) 3. Política Monetária (metas de inflação, senhoriagem, credibilidade) 4 12/setembro 1. Balanço de Pagamentos (conceitos, estrutura, PII, reservas, absorção, conta corrente, transferência de recursos, crescimento e saldo e ajuste de BP); Estrutura do BP 2. Taxas e Regimes de Câmbio 3. Modelo Mundell-Fleming-Dornbusch 1. Conceitos sobre o Mercado de Trabalho e NAIRU 5 26/setembro 2. Curva de Phillips 3. Expectativas 4. Outras versões da Curva de Phillips 5. Lei de Okun 6 10/outubro 1. Conceitos e Modelos de Ciclo Econômico em economia fechada e aberta (keynesiano, novo clássico e neokeynesiano) 2. Fontes e Modelos de Crescimento Econômico (Solow, Economia Aberta, Capital Humano e outros) 7 10/outubro Questões ANPEC Resolvidas e Comentadas Caso ocorram mudanças no edital, iremos contemplá-las no decorrer das aulas. Portanto, comecemos # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 7()23

6 3. Princípios de Macroeconomia Antes de iniciar de fato o conteúdo presente no edital, é necessário entender alguns princípios básicos, que irão nortear todo nosso estudo daqui em diante. A macroeconomia se ocupa do estudo dos agregados econômicos. Analisa as tendências gerais da economia, o comportamento das grandes variáveis, tais como produto, inflação, desemprego, bem como a afetação destas tendências em relação à adoção de políticas econômicas. Assim, precisamos compreender os conceitos basilares desta teoria. Isto será feito rapidamente, por simples afirmações. Quando necessário, retomaremos alguns conceitos de maneira mais profunda. Vamos lá 3.1. Interno x Nacional Os conceitos interno e nacional possuem grande importância na mensuração de uma das principais variáveis macroeconômicas: o produto. O produto bruto de uma economia é a medida total da produção de bens e serviços finais em determinado período de tempo (geralmente trimestre ou ano). Da definição acima, algumas características são importantes: Medida total de produção - a produção física de bens e serviços obtida é variada. Pode-se obter aço, automóveis, bens de consumo não-duráveis e assim por diante. Deste modo, é necessário um divisor comum para agregar esta conta. A unidade de conta utilizada é a moeda corrente do país; caso esta se apresente instável, geralmente se utiliza um substituto, ou seja, uma moeda de referência (dólar), ou ainda, não tão comum atualmente, uma mercadoria de referencia (ouro). Bens e serviços finais deve ser contabilizado no produto apenas os bens e serviços finais, ou seja, # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 2()23

7 aqueles que já esgotaram os processos intermediários e chegam ao consumidor final, para evitar a dupla contagem. De maneira análoga, pode-se chegar ao produto final pela soma do valor agregado gerado em cada fase da cadeia produtiva. Por ora, devemos saber que duas maneiras podem ser consideradas para medir produção no período de tempo considerado: o produto interno bruto (PIB) e o produto nacional bruto (PNB). A diferença entre elas tem nome. Chama-se Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE). Como os países realizam transações entre eles (afinal, vivemos em uma economia global), e estas transações refletem a situação econômica vigente, é sempre possível que os países enviem rendas ao exterior, ou mesmo as recebam. O valor líquido apurado entre o quanto foi enviado e o quanto foi recebido é conhecido como RLEE. Os conceitos de interno e nacional dizem tudo sobre a RLEE. Por interno, devemos entender aquilo que foi produzido no (dentro) país (lembrem disto; INTERNO = NO). A RLEE foi produzida no país e, deste modo, está inclusa no conceito de PIB. Por sua vez, o produto nacional bruto corresponde ao termo pelo (lembrem disto; NACIONAL = PELO). Deste modo, o PNB mede a quantidade produzida pelo país independentemente da localização. A expressão lógica que relaciona os dois termos é a seguinte: PIB = PNB + RLEE A lógica é muito simples: caso o país remete renda ao exterior, o PIB é superior ao PNB; caso contrário, PNB é maior que o PIB. Países que atraem capitais (como os Estados Unidos) geralmente apresentam PNB > PIB, pelo simples fato que os indivíduos norte americanos possuem renda líquida enviada ao exterior negativa, ou seja, apresentam renda líquida recebida do exterior. De maneira análoga, o Brasil, em perspectiva histórica, apresenta renda líquida enviada ao exterior e, por isto, PIB > PNB. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 8()23

8 exemplos: Este conceito é intensamente cobrado em provas. Vejamos dois (CESPE-UnB/Terceiro Secretário da Carreira de Diplomata/2004) Em relação aos conceitos básicos de macroeconomia, julgue os itens que se seguem: Os juros auferidos por investidores alemães no mercado brasileiro integram tanto a renda nacional quanto o produto interno bruto do Brasil. GABARITO: ERRADO (Fundação Cesgranrio/Analista do Banco Central do Brasil/2010) - O Produto Interno Bruto de um país, num certo ano, é menor que o seu Produto Nacional Bruto, no mesmo ano, se a(o) (A) entrada de poupança externa for elevada. (B) entrada líquida de capitais do exterior exceder as importações. (C) renda líquida recebida do exterior for positiva. (D) reserva em divisas estrangeiras, no Banco Central, aumentar. (E) superávit no balanço comercial e de serviços for positivo. GABARITO: LETRA C # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 9()23

9 3.2. Nominal x Real A variação os agregados econômicos, nosso objeto de estudo, pode acontecer por dois principais motivos: aumento de produção (variação real) ou aumento de preços (variação nominal). É importante separar estes dois efeitos ao analisar a dinâmica econômica, principalmente para analisar os efeitos no padrão de vida devido ao crescimento da econômico. Variações nominais significam que o valor da produção (renda) cresceu em determinado período. Apenas isso. Não indica se o crescimento foi devido ao próprio aumento na produção, ou se resultado da variação nos preços, por exemplo. No curto prazo (perspectiva keynesiana), os agregados geralmente são apresentados em termos nominais, pois o curto espaço de tempo em uma economia estável não sofre os efeitos da variação nos preços. De modo contrário, ao se considerar o longo prazo, deve-se diferenciar o que é nominal, do que é real. Veremos a aplicação destas diferenças por todo o curso. Por hora, é importante apenas saber que a variável real é resultado da razão entre a variável nominal e o índice de preços. De maneira algébrica: # # # # # # %& # % # Assim, é possível saber se o crescimento do PIB em determinado período de tempo representou de fato aumento da produção (renda), ou se foi resultado apenas do aumento de preços. Vejamos um questão interessante sobre o assunto: (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2000) Considere uma economia hipotética que produza apenas 3 bens finais: arroz, feijão e carne, cujos preços (em unidades monetárias) e quantidades (em unidades físicas), para os períodos 1 e 2, encontram-se na tabela a seguir: # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& :()23

10 Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do Produto Real Agregado desta economia foi de 59,79% entre os dois períodos, podemos afirmar que: a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu apenas 2,26%. b) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve alteração no Produto Real. c) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu 26,26%. d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 42,03%. e) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 59,79%. GABARITO: LETRA C 3.3. Fluxos x Estoques A diferenciação entre variáveis fluxo e variáveis estoque é confusão certa entre concurseiros e bancas de concurso. Quase sempre são cometidos erros que podem passar despercebidos, mas, em certos momentos, fazer a diferença entre acertar ou errar uma questão. Mas, felizmente, a diferença é muito simples: Fluxos: são agregados medidos em determinado período de tempo. Fazendo uma analogia, representam um filme. Contam uma história que se passa durante algum tempo: a fabricação de automóveis durante uma ano, os # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 13()23

11 investimentos realizados durante o mês, o déficit público no trimestre. Estoques: agregados medidos em determinada data. Continuando nossa analogia, equivale a uma foto. Fluxos e estoque possuem uma relação tênue. A quantidade de fluxo medida alimenta o estoque apurado. Vejamos um bom exemplo: imagine um governo qualquer que gasta mais do que arrecada. No decorrer do período analisado, esta quantidade maior de gastos representa o déficit público. Ao final do período (digamos, em 31/12), ao tirar a foto, teremos o total da dívida deste governo. Portanto, o fluxo de déficit serve de alimento do estoque da dívida, ou, mais precisamente, a variação do estoque da dívida entre os dois períodos é igual ao déficit apurado neste ínterim. Outros exemplos, além de ilustrativos, são importantes no entendimento da macroeconomia: (i) o fluxo de investimentos, que alimenta o estoque bruto de capital (sem contar a depreciação; (ii) o fluxo de renda, que alimenta o estoque de riqueza ; (iii) e assim por diante. O tema já foi cobrado em concursos: (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2000) Pode-se dividir as variáveis macroeconômicas em duas categorias: variáveis estoque e variáveis fluxo. Assim, podemos afirmar que a) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e o déficit orçamentário são variáveis fluxo ao passo que a dívida do governo e a quantidade de capital na economia são variáveis estoque. b) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e o déficit orçamentário são variáveis estoque ao passo que a dívida do governo e a quantidade de capital na economia são variáveis fluxo. c) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e a dívida pública são variáveis fluxo ao passo que o déficit orçamentário e a quantidade de capital na economia são variáveis estoque. d) o investimento agregado, o consumo agregado e a dívida pública são variáveis fluxo ao passo que a renda agregada, o déficit orçamentário e a # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 11()23

12 quantidade de capital na economia são variáveis estoque. e) a renda agregada e o déficit orçamentário são variáveis fluxo ao passo que o consumo agregado, o investimento agregado, a dívida pública e a quantidade de capital na economia são variáveis estoque. GABARITO: LETRA A 3.4. Questões Intertemporais Muitas questões e decisões macroeconômicas devem ser analisadas e realizadas no decorrer do tempo, ou seja, de maneira intertemporal. Ao fazer análises intertemporais, os economistas geralmente encontram diferenças das analises chamadas de ponto (aplicadas em determinada data). Veremos mais a frente, a diferença entre os modelos de consumo, investimento e gastos do governo, quando são consideradas em apenas um momento, ou no decorrer do tempo. A relação entre o momento e o futuro, em economia, é feita pela taxa de juros, conhecido tecnicamente como a remuneração do dinheiro, ou a taxa de troca entre o presente e o futuro. Poupar hoje significar receber o valor poupado mais uma taxa de juros no futuro. Assim como, dever hoje significa pagar a divida mais a taxa de juros no futuro. O valor encontrado hoje é chamado de valor presente, assim como o valor de amanha é chamado de valor futuro. É muito simples nobres alunos (as): # % # #%&# # % # % # # % Sem muito segredo: caso queira saber o valor de um capital presente, é só dividir o valor no futuro pela taxa de juros. De maneira equivalente, caso queira saber o valor no futuro, deve-se multiplicar o valor presente pela taxa de juros. Fácil, decisivo e útil. Veremos o porquê em aulas posteriores. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 14()23

13 3.5. Expectativas Por fim, chegamos às Expectativas. Este fato psicológico talvez seja o maior motivo de desavenças entre os macroeconomistas. O entendimento das expectativas, por exemplo, pode definir a escola de pensamento do sujeito. Veremos isto com detalhe em nossas aulas. As expectativas são entendidas como a maneira que os agentes interpretam o comportamento dos agregados econômicos no futuro. Como será a inflação no futuro? Como será a política monetária no ano que se inicia? E a taxa de câmbio? Desvaloriza, ou valoriza? Em nossas aulas iremos nos deparar com três tipos de expectativas: 1. Estáticas: o período futuro será igual ao atual. Aplicando isto ao produto, temos:. A expressão pode ser entendida como: o produto esperado para o período +1 é igual ao produto do período Adaptativas: a expectativa do futuro é igual à realidade do presente mais o ajustamento do não cumprimento das expectativas feitas no passado em relação ao presente. Algebricamente, temos: A expectativa de Y para o período +1 é igual a expectativa ajustada pela diferença entre o valor encontrado no período presente e a expectativa formada para ele. Notem que, não havendo erro nas previsões passadas, a expectativa da renda tona-se igual ao valor esperado (Y E ). 3. Racionais: as duas maneiras apresentadas de se formular expectativas são um tanto quanto mecânicas e inflexíveis. Imagine apresentar isto a um psicólogo? Ele, no mínimo, iria rir muito. Formular expectativas futuras como base no erro encontrado no passado? Quanta besteira. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 15()23

14 Deste modo, os economistas passaram a incorporar as expectativas racionais aos seus modelos. As expectativas racionais nos informa que, ao pensar sobre o futuro, os agentes econômicos utilizam todas as informações disponíveis e presentes no momento. Portanto, além de pensar sobre o erro das expectativas passadas, eles incorporam possíveis mudanças de cenários, possibilidades políticas, sociais, e até meteorológicas, por exemplo. Por ora, não será apresentado uma expressão específica de expectativas racionais, pois ela depende do modelo econômico a ser utilizado. Apenas temos que saber que as todas as informações disponíveis são incorporadas ao modelo, que os agentes não agem sempre de forma errática, ou seja, não cometem erros sucessivos e repetitivos quando possuem as informações certas, e que as expectativas devem ser condizentes com o modelo econômico utilizado. Por enquanto, é isto. Vamos dar início ao conteúdo presente no Edital do BACEN. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 16()23

15 4. Contas Nacionais 4.1. Conceitos e Identidades Básicas A contabilidade nacional é o instrumento utilizado para auferir o desempenho real da economia em determinado período, através do registro de variáveis macroeconômicas, tais como o consumo, o investimentos, as medidas de financiamentos, entre outras. Da definição acima duas características se destacam: medição dos agregados: a contabilização das contas nacionais deve ser realizada por um denominador comum. Não há como registrar a produção de kilos de farinha, caixas de laranja, toneladas de aço, quantidades de ações, senão por uma unidade de conta comum: a moeda corrente desempenho real: na análise do desempenho real da economia, parte se deve ao acréscimo de quantidades produzidas, poupadas, investidas etc., assim como parte se deve ao aumento dos preços. Estes dois efeitos devem estar separados em uma economia inflacionária. O Cespe já cobrou este conceito na Prova de Consultor do Senado em Segue a questão: Questão Considerando que o PIB nominal de 2000 foi superior ao PIB nominal verificado em 1999, é correto concluir que houve aumento da produção nesse período. Gabarito: Errado A questão está errada, pois aumento no PIB nominal verificado de um ano para o outro pode ser resultado do aumento da produção ou do aumento de preços (inflação). O item estaria correto se afirmasse que o aumento no PIB real é resultado do aumento da produção menos o aumento de preços. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 17()23

16 Vale a pena lembrar que nem todas as transações econômicas são contabilizadas nas contas nacionais, como as externalidades e as meras transferências internas de ativo e recursos. Por externalidades, devemos entender como os efeitos gerados na sociedade, cujos custos ou benefícios não são suportados (internalizados) pelo sistema produtivo. Imaginem os custos gerados na atmosfera, a partir da emissão de poluentes. Evidentemente, eles não são contabilizados no sistema produtivo gerador, apesar de serem suportados pela sociedade, que paga o preço através da redução de bem estar social. Quanto às transferências internas, devemos saber que, pelo fato de não gerarem valor agregado, não são computadas na contabilidade nacional. É o caso, por exemplo, da venda de um carro usado, de um imóvel já construído, ou de transferências de recursos entre os agentes internos da economia, como uma mesada de pai para filho, ou o pagamento de segurodesemprego. Ademais, devemos ter em mento que a contabilidade nacional é formada por diversas tautologias. Mas o que seria isto? Pode parecer preciosismo citar as tautologias. Afinal, as provas não cobram isto, né?? No entanto, entender as tautologias permitirá compreender logicamente todas nossas aulas. As expressões da contabilidade nacional apresentam relações lógicas, contabilmente corretas, cujas causas e efeitos econômicos são explicados pela macroeconomia. Compreenderam? # %& &()# +&, #./,,,012, #3# 12412)# 5,6)7)./, 5, 12&5 %&8 2,75#8 5, 1, #8 )79, %)3,7%&, 1& 1#7.#: ;+&8 1&2%#7%&8 5,6)7)./, 4()<#, 7+&,012, #32, #./, 5,<# #,,6,)%&: Enfim, devemos ter isto no sangue: enquanto a contabilidade permite o estabelecimento de relações lógicas, a macroeconomia as explica, inserindo causas e consequências. Portanto, a dinâmica macroeconômica # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 12()23

17 pode ser mais facilmente entendida quando conhecemos as tautologias da contabilidade nacional. Vamos lá. A contabilidade nacional é um sistema contábil que permite auferir o desempenho real das atividades econômicas. Nem todas as transações são registradas, como as externalidades e as transferências internas de ativos e recursos. É expressa por meio de tautologias, as quais representam os conceitos básicos da contabilidade nacional. Nada melhor que uma questão de prova para esclarecer. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/1998) - Identifique a transação ou atividade abaixo que não seria computada nos cálculos das contas nacionais e do Produto Interno Bruto. a) a construção de uma estação de tratamento de água municipal b) o salário de um deputado federal c) a compra de um novo aparelho de televisão d) a compra de um pedaço de terra e) um decréscimo nos estoques do comércio GABARITO: LETRA D Seguindo em frente, vamos analisar os conceitos básicos que apoiam a contabilidade nacional e definem suas identidades básicas: 1. Produto aufere o total produzido em determinado período. É fundamental retirar desta contagem as produções intermediárias, ou seja, aquelas que são destruídas nos processo produtivo de outro bem. Portanto, para evitar a dupla contagem, a contabilidade registra o # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 18()23

18 valor da produção final de bens e serviços. Imaginem, caros alunos, a produção de aço. Caso ela for utilizada na montagem de automóveis, não deve ser contabilizada (o que conta são os automóveis produzidos). No entanto, se o aço for vendido no mercado externo, por exemplo, ele é contabilizado como bem final. 2. Renda através desta ótica, mede-se o valor da renda auferida na economia, ou seja, a soma do valor pago aos fatores de produção (i) trabalho (salários); (ii) capital financeiro (juros); (iii) capital investido (lucros); e (iv) remuneração dos ativos físicos (alugueis de máquinas, imóveis e afins). 3. Consumo representa os bens adquiridos pelo setor privado e também pelo governo. 4. Poupança nada mais, nada menos, do que a renda não consumida, ou seja, representa o total da renda auferida pelos fatores de produção menos o total consumido. 5. Investimento compreende a formação bruta de capital físico mais a variação de estoques, ou seja, destina-se ao acréscimo de estoque físico de capital. É importante compreender que parte da formação bruta de capital destina-se à repor o desgaste dos equipamentos, seja pelo uso ou pelo obsoletismo: certamente você já compreendeu que se trata da depreciação. Ademais, a dedução da depreciação do investimento permite encontrar o investimento líquido. 6. Absorção compreende os bens e serviços que toda a economia adquire em um determinado período de tempo. Portanto, a absorção deve ser entendida como a soma do consumo como o investimento. 7. Despesa a despesa é entendida como a absorção total da economia, quando se engloba também as transações com o exterior. Portanto, ao consumo e investimento devem ser adicionadas a demanda por exportações menos a demanda por importações, ou seja, o saldo das exportações sobre as importações. O entendimento dos conceitos apresentados acima permite derivar as identidades básicas da contabilidade nacional. Vejamos: # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 19()23

19 (a) PRODUTO = RENDA = DESPESA A igualdade entre PRODUTO e DESPESA é simples: todos os bens e serviços produzidos são consumidos na economia, seja interna ou externamente (pelo resto do mundo). A igualdade entre PRODUTO e RENDA também é de fácil entendimento: tudo o que é produzido pela economia é consumido. O consumo, por sua vez, só é possível com a utilização da renda. Portanto, toda a renda é destinada a consumir a produção da economia. (b) POUPANÇA = INVESTIMENTO É possível chegar a esta identidade relacionando o conceito de poupança e o conceito de renda. Como já sabemos, poupança é o total da renda não consumida. E renda nada mais é do que o total de despesa, ou seja, consumo mais investimento. Deste modo, considerando uma economia que não realiza transações com o exterior, temos que: POUPANÇA = RENDA CONSUMO RENDA = INVESTIMENTO + CONSUMO POUPANÇA = INVESTIMENTO + CONSUMO CONSUMO POUPANÇA = INVESTIMENTO Adicionando o setor externo na conta, já sabemos que a despesa engloba a absorção interna mais a absorção externa. Portanto: RENDA = DESPESA = CONSUMO + INVESTIMENTO + (EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES) POUPANÇA EXTERNA = IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES POUPANÇA EXTERNA + POUPANÇA INTERNA = INVESTIMENTOS # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 1:()23

20 Chegamos, por fim, a um ponto interessante que sempre é cobrado em questões de concursos: Em uma economia aberta, os investimentos são financiados pela poupança interna (renda consumo) e pela poupança externa (importações exportações). Portanto, caso a renda interna da economia não for suficiente para sustentar os investimentos, ela pode recorrer ao setor externo As bancas cobram em demasia estes conceitos. Ele são muito simples, portanto devem estar no sangue do aluno Além de auxiliar a compreensão dos conceitos tratados mais a frente nesta aula, irão ajudar o entendimento de todo nosso curso. Antes de analisarmos o próximo tópico, vejamos algumas questões das identidades contábeis básicas: (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2000) Considere: Ipr = investimento privado Ipu = investimento público Spr = poupança privada Sg = poupança do governo Se = poupança externa Com base nas identidades macroeconômicas fundamentais, pode-se afirmar que: a) Ipr + Ipu = Spr + Sg b) déficit público = Spr - Ipr + Se c) Ipr + Ipu + Se = Spr + Sg # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 43()23

21 d) déficit público = Spr + Ipr + Se e) Ipr = Spr + Se GABARITO: LETRA B (ESAF/AFPS/2002) - Levando-se em conta a identidade macroeconômica Poupança=Investimento, numa economia aberta e com governo, e considerando: D = déficit público Sg = poupança pública Ig = investimento público Spr = poupança privada Ipr = investimento privado Sext = poupança externa É correto afirmar que: a) D = Sg Ig + Spr Ipr b) D = Sext c) D = Spr + Ipr + Sext d) D = Sg Ig + Sext e) D = Spr Ipr + Sext GABARITO: LETRA E 4.2. Contas Econômicas Integradas (CEIs) Feito os comentários acerca do objetivo da contabilidade nacional, bem como apresentado os princípios básicos, devemos partir para as contabilizações em si. Utilizaremos o sistema de Contas Econômicas Integradas, cuja metodologia foi elaborada pela ONU, e está centrado na utilização das Contas Econômicas Integradas e na Tabela de Usos e Recursos. Incialmente, serão apresentados os esquemas contábeis. Depois, trataremos de maneira algébrica. Ao final, todas as relações serão sumarizadas em um resumo, cujo conhecimento o fará resolver todas as questões possíveis de prova (prometo). # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 41()23

22 As Contas Econômicas Integradas são construídas em torno de um esquema de fluxos inter-relacionados, ou seja, o saldo de uma conta é transportado a outra, demonstrando a relação entre diferentes tipos de atividades econômicas no período considerado. O princípio das partidas dobradas é também utilizado (no quadro estão algumas curiosidades sobre elas). Deste modo, cada crédito em uma conta corresponde a um débito em outra. No entanto, há aqui uma particularidade essencial. Ao invés de crédito e débito, as Contas Econômicas Integradas utilizam a terminologia usos e recursos. A ideia é a mesma. No entanto, devido a inter-relação dos fluxos, o termo usos refere-se às operações que reduzem o valor da conta estão relacionados ao antigo débito. O termo recursos, por sua vez, refere-se aos valores que aumentam o saldo da conta e, logicamente, é similar ao antigo crédito. Assim como a contabilidade empresarial, as contas nacionais são escrituradas seguindo o princípio das partidas dobradas, de modo que todo lançamento a crédito em determinada conta deve conter outro correspondente a débito em outra conta. O sistema de partidas sobradas foi apresentado pela primeira vez pelo monge e matemático italiano Luca Pacciolo em 1.494, no livro Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornalità. Primeiramente conhecido como método veneziano, o sistema de partidas dobradas desempenhou importante papel no registro das atividades comerciais de Veneza à época. A fama de Pacciolo foi tão grande, que ele inclusive foi convidado a lecionar matemática na conrte veneziana, tendo como seu aluno Leonardo Da Vinci. Por exemplo: remuneração é RECURSO para quem recebe, mas USO para que o paga, o que também evidencia o princípio de partidas # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 44()23

23 sobradas,. O saldo residual de determinada Conta (RECURSOS [ ] USOS) representa a articulação entre ela e as demais Contas (serão vistas logo mais) e constituem agregados econômicos de interesse em todo nosso curso: PIB, Renda, Poupança etc. Abaixo, segue um resumo útil sobre as Contas Econômicas Integradas 1 que serão estudadas nesta aula Resumo das Contas Correntes Contas Correntes Saldos 1. Conta de Produção Valor Adicionado 2. Conta de Renda 2.1. Conta de Distribuição Primária da Renda Conta de Geração da Renda Excedente Operacional Bruto Conta de Alocação da Renda Renda Nacional 2.2. Conta de Distribuição Secundária da Renda Renda Nacional Disponível 2.3. Conta de Uso da Renda Poupança 4.2. Resumo das Contas de Acumulação Contas de Acumulação Saldos 1. Conta de Capital Capacidade ou Necessidade de Financiamento 2. Conta Financeira Igual ao saldo da conta acima (com sinal inverso) E, a maneira como os saldos e as contas se relacionam: PIB _ %& (21<.%2756% Κ _ %& (21α1.(56%2(Ο1&2( Οβ _ %& (21χ/% (56%2(Ο1&2( ΟΣ _ %& (21Σ+) %Β1 7&24.+(2(Ο1&2( <%78( &5( _ %& (21δ)%2(Ο1&2( +&(& + _ %& (21 (8+ (/ (31& % 1 O IBGE divulga as Contas apresentadas nesta aula. As demais contas (Patrimônio, OUtras Variações dos Ativos e Reavaliação) não são divulgadas e não serão aqui abordadas. Afinal, não irão cairn a prova. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 45()23

24 Antes de apresentarmos Conta a Conta, assim como o encadeamento lógico entre elas, devemos compreender a Conta de Operações de Bens e Serviços. Ela é conhecida na Contabilidade Nacional como Conta 0. Retrata o total de oferta e da demanda obtido em determinado período, de modo que recursos e usos se equilibram. Em resumo, é considerada a conta básica da aula e retrata a atividade de produção e seu destino. Segue abaixo: 4.3. Conta de Bens e Serviços Recursos Descrição Usos x Produção x Importação de Bens e Serviços x Impostos Indiretos Consumo Intermediário x Consumo Final x Formação Bruta de Capital Fixo x Variação de Estoques x Exportação de Bens e Serviços x Total da Oferta Total da Demanda Marquei com x a indicação do valor da conta, ou seja, se ela é encarada como recurso ou como uso. Isto facilitará na hora de montar as expressões. Como visto, são apresentados como recursos o total da oferta da economia: Oferta = Produção + Importação + Impostos Indiretos. De maneira análoga, o lado dos usos representa a demanda da economia: Demanda = Consumo Intermediário + Consumo Final + Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Estoques + Exportações. Portanto: OFERTA = DEMANDA # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 46()23

25 Alguns comentários são necessários: 1. O valor da produção está medido a preços de mercado. Há uma diferenciação entre custos de fatores e preços de mercado. Estes incluem o valor da produção ao consumidor, ou seja, incluindo o valor dos impostos indiretos líquidos (deduzidos dos subsídios). Aqueles, não. Portanto, a relação é a seguinte: Produção PM = Produção CF + Impostos Indiretos Subsídios 2. A produção engloba todos os bens e serviços produzidos internamente 3. O consumo intermediário é resultado da soma do consumo de bens e serviços do setores público e privado para utilizados no processo produtivo de bens e serviços finais, ou seja, aqueles ofertados ao consumidor final 4. O consumo final compreende o consumo do setores público e privado na realização das satisfações humanas. Um pouco abstrato este conceito. No entanto, lembre que o consumo final é aquele que encerra a cadeia de produção e agregação de valores dos bens ou serviços. 5. Por fim, a formação bruta de capital fixo e variação de estoques representam a despesas com investimentos na economia. Aquelas destinam-se à aquisição de bens para uso no processo produtivo. Estes, correspondem à variação líquida de produtos acabados ou matérias primas, necessários para satisfazer as necessidades de produção e expectativas dos consumidores. Que tal dar uma olhada em uma questão? # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 47()23

26 ESAF/AFC/STN/2002) Considere: P = produto agregado; R = renda agregada; I = interno; N = nacional; B = bruto; L = líquido; cf = custo de fatores; e pm = preços de mercado. Supondo que 1. PIB cf = 1.000; 2. Depreciação = 20; 3. Renda enviada ao exterior = 150; 4. Renda recebida do exterior = 50; 5. Impostos indiretos = 30; 6. Subsídios = 10; Pode-se afirmar que o PNB pm e RNL cf serão, respectivamente: a) 880 e 900 b) e c) 920 e 900 d) e 880 e) 920 e 880 GABARITO: LETRA E Conta de Produção O objetivo da Conta de Produção é obter o Valor Adicionado Bruto, ou seja, o PIB. Os dados de Produção a preços de mercado (valorado com Impostos Indiretos), presentes na Conta de Bens e Serviços, é utilizado como Recursos: # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 42()23

27 4.4. Conta de Produção Uso Descrição Recursos Produção x x Consumo Intermediário Impostos Indiretos x x PIB Temos aqui uma importante relação: PIB = Produção + Impostos Indiretos Consumo Intermediário Esta relação equivale à ótica do produto Para obter o PIB pela ótica da despesa, podemos recorrer à seguinte expressão: PIB DESPESA = C + FBKF + VE + (X-M) Conta de Geração da Renda Esta conta apresenta a decompõe o PIB de acordo com o pagamento dos fatores produtivos, ou, visto de outro lado, como os fatores produtivos contribuem para a geração do PIB. Vejamos: 4.5. Conta de Geração da Renda Uso Descrição Recursos PIB x x Remuneração dos Empregados x Residentes x Não Residentes x Impostos Indiretos x Subsídios (-) Excedente Operacional Bruto (EOB) + Rendimento de x autônomos Rendimento de autônomos x (rendimento misto) x EOB O PIB é novamente utilizado como Recurso e, digamos, destrinchado em termos de renda. Parte do PIB refere-se à remuneração do fator trabalho, residente ou não-residente. Parte é destinado ao pagamento de impostos indiretos livre de subsídios. A outra parte é destinado ao Excedente # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 48()23

28 Operacional Bruto, primeiramente adicionado aos Rendimentos dos Autônomos e, posteriormente, livre deste pagamento. O Excedente Operacional Bruto pode ser entendido como o lucro bruto das companhias. Deste modo, após a apuração do PIB e o pagamento de impostos indiretos livre de subsídios, dos empregados e dos autônomos, chega-se ao lucro bruto. Nele deve estar necessariamente incluído: o lucro líquido, os impostos diretos sobre a pessoa jurídica, lucros retidos e lucros distribuídos aos acionistas e a depreciação. Similaridades com a contabilidade empresarial não é mera coincidência. Portanto, algebricamente, temos que: EOB = PIB W RES W NRES II + Sub Conta de Alocação da Renda A Conta em apreço é uma derivação da conta acima apresentada. Ou seja, ao invés de distribuir o PIB entre a remuneração dos fatores de produção, estes darão origem ao PIB. Em termos econômicos, esta conta possui como resultado a Renda Nacional Bruta, ou seja, o valor adicionado pela ótica da renda Conta de Alocação da Renda Uso Descrição Recursos Excedente Operacional Bruto (EOB) + Rendimento de autônomos x Rendimento de autônomos (rendimento misto) x EOB x Remuneração dos Empregados x Residentes x Não Residentes x Impostos Indiretos x Subsídios (-) x x Remuneração líquida dos fatores de produção transacionadas com o resto do x mundo x Renda Nacional Bruta (RNB) # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 49()23

29 O EOB é visto como Recurso, sendo adicionado a ele o rendimento dos empregados, residentes e não-residentes, o valor destinado ao pagamento de impostos indiretos deduzido dos subsídios e o saldo das transferências de renda entre o país e o mundo. O saldo da conta (RNB) representa o total de rendas recebidas pelos fatores de produção do país, seja nele ou fora dele. Aqui, devemos fazer uma distinção entre o conceito de nacional e interno, duas maneiras de se contabilizar o valor agregado. Por nacional devemos entender aquilo que foi produzido, gerado, ou recebido pelo país. Por interno, aquilo que adicionado no país. Guardem os dois termos: NACIONAL = PELO ; INTERNO = NO Assim: a) a renda líquida enviada ao exterior dá origem aos conceitos de interno e nacional; por interno, entende-se o que foi produzido dentro do país, computando a renda líquida enviada ao exterior; por nacional, entende-se o que foi produzido pela nação, não computando a renda líquida enviada ao exterior. b) devemos também entender o conceito de líquido e bruto: toda produto denominado como bruto inclui a depreciação; já a menção líquido, retira a depreciação da contabilização (o quadro abaixo resume os conceitos de bruto, líquido, interno e nacional). c) ademais, a presença de Impostos Indiretos e Subsídios origina a diferença entre o valor agregado medido a custos de fatores e preços de mercado: o conceito de custo de fatores inclui os Subsídios e exclui os Impostos Indiretos (é chamado custo porta de fábrica); já a valoração a preços de mercado inclui os impostos indiretos líquidos, ou seja, o valor pago a título de impostos indiretos deduzido do valor de subsídios (igual ao preço ao consumidor). Resumindo, # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 4:()23

30 temos no quadro abaixo a relação entre todas as maneiras de se medir o produto: =>? >ΑΒΧ ΕΦ> &((312+56%2%)(0.10(2%)13/ΜΞ7+2%19.7 %# ς138/%><α ΟδΨΚε<Α φγδασκησ18.1 +(56%,75#ΓΗ )5#>79)#5##&>0%,2)&2>2+Φ1.1& +((312+56%2%)(0.10(2%)13 &( +%&(/1+& 1.&%# ς138/%><α ε<β ηο Β31& %& Β75)2,%& ΓΗ )5& ΗΑ38%) %)Α&2+.1 %)ι[ϕβ79)μ2+%)ι>2+φ1.1& +(( %2%)(0.10(2%)13 7) %21Φ( %.1)18.15%)2131. (2%# ς138/%><α <Ο κκβσ Ε Ο χσκε<α δβψκσ χψκο ΒηΑ38%) %)Α&2+.1 %) ΜΞ7+2%) Vamos ver alguns exercícios? (CESPE-UnB/Economista/SEAD/PRODEPA/2004) Julgue o item a seguir, como sendo verdadeiro ou falso: Contrariamente ao conceito de Produto Interno Bruto (PIB), que é geograficamente delimitado, o de Produto Nacional Bruto (PNB) inclui a produção e a renda nacionais, geradas tanto no país como no exterior. GABARITO: (ESAF/AFCE-TCU/2000) - O que difere Produto Interno Bruto de Produto Nacional Bruto: a) a depreciação dos Investimentos estrangeiros realizados no país b) a renda líquida enviada ou recebida do exterior c) o saldo da Balança Comercial d) as Importações e) o saldo do Balanço de Pagamentos GABARITO: LETRA B # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 53()23

31 Conta de Distribuição Secundária da Renda Agora que a renda já foi gerada e distribuída, precisamos dar mais um passo em direção ao quanto dela foi consumido, poupado e investido. Este último passo refere-se às transferências unilaterais entre os residentes e os não-residentes, ou seja, entre o país e o resto do mundo. As transferências apresentadas na conta acima representam apenas pagamentos e recebimentos relativos aos fatores de produção, ou seja, àqueles que possuem contrapartida no processo produtivo. Aqui, há a adição das transferências unilaterais, isto é, daquelas que não possuem contrapartida no processo produtivo, mas, mesmo assim, contribuem na mensuração renda agregada disponível pelo país. Portanto, à renda nacional bruta soma-se o saldo destas transferências unilaterais correntes: não é mesmo? Estas demonstrações mais parecem lógica do que economia, Os indivíduos contribuem no processo produtivo, gerando valor agregado. Este valor agregado é distribuído na nação, entre impostos (remuneração do governo), lucro bruto (remuneração do capital) e rendimentos de autônomos, residentes e não-residentes (remuneração do trabalho). Soma-se a isto o saldo das transferências relativas ao pagamento de fatores produtivos e o saldo das transferências unilaterais correntes Conta de Distribuição Secundária da Renda Uso Descrição Recursos Renda Nacional Bruta x x Transferências enviadas e recebidas do resto do mundo x x Renda Disponível Bruta Pronto. Nossa economia já contabilizou todas as possíveis maneiras de se auferir renda. Agora, ela precisa utilizar esta renda, ou, melhor, destinar a renda à formação de consumo, poupança e investimento. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 51()23

32 Conta de Uso da Renda 4.8. Conta de Uso da Renda Uso Descrição Recursos Renda Disponível Bruta x x Consumo Final x Poupança Bruta Continuando nosso exercício de lógica (leia-se economia), a Renda Disponível Bruta é destinada ao consumo final e à formação de poupança. Portanto: RDB = Consumo Final + Poupança Conta de Capital Finalmente, o saldo obtido na Conta de Uso da Renda (Poupança Bruta) é utilizado no financiamento dos investimentos na economia. O conceito de poupança utilizado na conta envolve a poupança do setor privado, do setor público e do setor externo. Vejamos: 4.9. Conta de Capital Uso Descrição Recursos Poupança Bruta x x Formação Bruta de Capital Fixo x Variação de Estoques x Capacidade (+) ou Necessidade (-) de Financiamento A poupança bruta é utilizada como Recurso. A destinação se dá entre a Formação Bruta de Capital Fixo e a Variação de Estoques. O saldo final corresponde a Capacidade ou Necessidade de Financiamento. Atenção ao seguinte exercício do CESPE: ; Apenas lembrando que, para obter a Renda Nacional Líquida, podemos deduzir da RNB a depreciação, sem problemas. Do mesmo modo, caiso queiram obter o conceito liquido, devese subtrair a depreciação. # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 54()23

33 (CESPE-UnB/Analista de Comércio Exterior/2001) A teoria macroeconômica estuda o comportamento dos grandes agregados macroeconômicos e aborda temas como inflação, desemprego, desequilíbrios externos e crescimento econômico. Utilizando os conceitos essenciais dessa teoria, julgue os itens a seguir: 1. Se, em um determinado ano, na indústria automobilística, ocorreu um aumento considerável nos estoques de carros que não haviam sido vendidos, consequentemente, nesse ano, a renda total na econômica excedeu a despesa total com bens e serviços. GABARITO: ERRADO Caso a poupança bruta interna da economia for suficiente para financiar o total de investimentos, a economia se encontra em capacidade. Caso contrário, há a necessidade de financiamento. Mas como financiar este investimento? Recorrendo ao financiamento externo, ou, mais precisamente, à poupança externa. Temos que: Poupança Bruta + Poupança Externa = FBKF + VE E chegamos a uma importante identidade, intensamente cobrada em concursos, além de ser conceito básico na justificação das transações de capital entre o país e o resto do mundo. Em uma economia aberta, os investimentos podem ser financiados pela poupança interna e pela poupança externa (déficit em transações correntes). Assim, o saldo em transações correntes é igual ao inverso da poupança externa: TC = -S E A lógica novamente é muito simples: a economia tem a possibilidade de financiar os investimentos a partir da poupança bruta interna (renda nacional consumo final). No entanto, quando não é capaz de realizar este feito, pode recorrer ao financiamento externo (poupança externa), cujo saldo é idêntico ao saldo em # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 55()23

34 transações correntes com sinal invertido. O Balanço de Transações Correntes será visto na Aula de Economia Aberta. Por enquanto, é importante entender que a poupança externa também financia os investimentos e que: Poupança Total = Poupança Interna (privada + pública) + Poupança Externa Alunos, os conceitos de Contas Nacionais terminam aqui. Nas próximas aulas começaremos de fato a teoria macroeconômica: os modelos, as perspectivas históricas, a dinâmica, as expectativas e a interação entre as economias do globo. Prometo que serão aulas reveladoras. Espero todos vocês Resumo. Seguem as questões finais, os comentários de todas, e o ESAF/Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil/2009) - Considere as seguintes informações extraídas de um sistema de contas nacionais, em unidades monetárias: Poupança privada: 300 Investimento privado: 200 Poupança externa: 100 Investimento público: 300 Com base nessas informações, pode-se considerar que a poupança do governo foi: a) de 200 e o superávit público foi de 100. b) de 100 e o déficit público foi de 200. c) negativa e o déficit público foi nulo. d) de 100 e o superávit público foi de 200. e) igual ao déficit público. GABARITO: LETRA B # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 56()23

35 (ESAF/AFRF/2002) - No ano de 1999, a conta de capital do sistema de contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados (em R$ ): Poupança bruta: Formação bruta de capital fixo: Variação de estoques: Transferências de capital enviada ao resto do mundo: 29 Transferências de capital recebida do resto do mundo: 91 Com base nessas informações, é correto afirmar que a necessidade de financiamento foi igual a: a) b) c) d) e) GABARITO: LETRA B (ESAF/Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental/MPOG/2005) Considere os seguintes dados de um sistema de contas nacionais que segue a metodologia do sistema adotado no Brasil, em unidades monetárias: Produção = Importação de bens e serviços = 70 Impostos sobre produtos = 85 Consumo intermediário = 607 Consumo final = 630 Variação de estoques = 13 Exportações de bens e serviços = 55 Com base nessas informações, a formação bruta de capital fixo é igual a: a) 150 b) 100 c) 50 d) 200 e) 250 GABARITO: LETRA A # %& () +, &./(00#&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& # %& %#() +, & + +. /&0000 # %& 57()23

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