Manejo integrado de doenças: Puccinia psidii e impacto na produção do eucalipto no Brasil

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1 Manejo integrado de doenças: Puccinia psidii e impacto na produção do eucalipto no Brasil Prof. Dr. Edson Luiz Furtado Patologia Florestal UNESP/Botucatu 12/11/2008

2 Ferrugem Doença assim conhecida em razão das lesões amareladas ou avermelhadas, de aspecto ferruginoso nos hospedeiros doentes. Família Hospedeiro Myrtaceae Sintomas Puccinia Patógeno psidii Ambiente

3 Ciclo de vida x ambiente UREDOSPOROS TELIOSPOROS VENTO E RESPINGO DE CHUVA (10 d- 22 C) PÚSTULAS COM UREDOSPORO SOBREVIVÊNCIA (FOLHAS NO SOLO) Teliosporos FOLHAS ÁGUA LÍQUIDA (GERMINAÇÃO) LESÕES COM PÚSTULAS INFECÇÃO E COLONIZAÇÃO PENETRAÇÃO

4 Ocorrência Patógeno nativo das Américas desde o Sul dos EUA até a Argentina Ampla distribuição no Brasil, em viveiro e campo

5 Hospedeiros P. psidii ataca outras espécies da família Myrtaceae (Complexo P. psidii (Jackson, 1931)): Eucalyptus spp. 39 espécies hospedeiras: Eugenia spp. (uvaia e cambuqueiro); Myrciaria spp. (jabuticaba); Psidium spp. (goiabeira); Syzigium spp. (jambeiro e cravo-da-índia) * Uma espécie australiana da fam. Heteropixidiaceae, da ordem Myrtales (Alfenas, 2004)

6 Puccinia psidii em Myrtaceae Psidium guajava Sygigium jambos

7

8 Sintomas de ferrugem em Jambo e Jabuticaba

9 Sintomas de ferrugem em Uvaia

10 Ecologia do Patógeno Puccinia psidii Winter; Basidiomicota Ordem Uredinales Ferrugem autoécia Parasita obrigatório; Infecta tecidos jovens Disseminação vento, chuva, insetos e pássaros; Relatada pela 1 vez no Brasil em 1929 (GONÇALVES, 1929).

11 Estruturas Urediniosporos Teliosporos basidiosporos Urediniosporos Teliosporos Teliosporo germinado, produzindo basidiosporos

12 GRUPOS DE ESPECIALIZAÇÃO FISIOLÓGICA OBTIDOS GRUPO UREDINIOSPOROS HOSPEDEIRO INFECTADO 01 JAMBO E E. grandis JAMBO E E. citriodora (+++)/GOIABA (+) 02 GOIABEIRA GOIABA (+++)/E. citriodora (++) 03 JABUTICABEIRA JAMBO, CEREJA-DO-RIO GRANDE E E. citriodora (++) 04 CAMBUCAZEIRO CEREJA-DO-RIO GRANDE (+) Aparecido et al., 2000

13 Capacidade de produção de basidiosporos pelos teliosporos de P. psidii submetidos a diferentes temperaturas: Produção média de basidiosporos por mm 2 de área soral. Produção de basidiosporos/mm 2 de área soral Temperatura ( 0 C)

14 Condições climáticas germinação dos uredósporos: C; 6-8 h de escuro; 6 h ou mais de molhamento; teliósporos: C, com 6 h ou mais de molhamento; Temperatura ótima = 20 C 30 C - desfavorável à germinação e colonização Região Sudeste: período de abril a outubro é mais favorável

15 EVOLUÇÃO DA FERRUGEM EM DIFERENTES HOSPEDEIROS. BOTUCATU ,5 2 1,5 1 0,5 0 J F M A M J J A S O N D GOIABA EUCALIPTO JAMBO

16 EVOLUÇÃO DA FERRUGEM EM DIFERENTES Níveis de severidade sobre goiabeira. HOSPEDEIROS. BOTUCATU ,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 J F M A M J J A S O N D GOIABA

17 EVOLUÇÃO DA FERRUGEM EM DIFERENTES Níveis de severidade sobre goiabeira. HOSPEDEIROS. BOTUCATU ,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 J F M A M J J A S O N D GOIABA JAMBO

18 EVOLUÇÃO DA FERRUGEM EM DIFERENTES Níveis de severidade sobre goiabeira. HOSPEDEIROS. BOTUCATU ,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 J F M A M J J A S O N D GOIABA EUCALIPTO JAMBO

19 Área com reflorestamento por estado (ha). SBS-2004.

20 SUSCETIBILIDADE DO HOSPEDEIRO A FERRUGEM Suscetibilidade intra e interespecífica: E. cloesiana; E. phaeotricha; E. grandis; E. citriodora; Suscetível até 1,5 a 2,0 anos de idade nas brotações novas (antociânicas) e nas rebrotas em cortes rasos Folhas suscetíveis até os 15 dias de idade

21 EVOLUÇÃO DA INCIDÊNCIA DE FERRUGEM POR NÍVEL E POR IDADE DAS PLANTAS Idade (meses) N3 N1 N3 N2 N1

22 Sintomas de Ferrugem Pústulas amareladas Áreas hipertrofiadas com coloração ferruginosa

23 Sintoma de ferrugem- Áreas hipertrofiadas com coloração ferruginosa.

24 Danos à cultura Redução do crescimento; Perda da dominância apical; Bifurcação da planta; Morte de indivíduos mais suscetíveis; Perdas em volume de madeira.

25 Resumo dos danos obtidos para a região do Vale do Paraíba-SP Talhão : Procedência: Paraibuna Paraibuna Taubaté Resende Data de plantio: 10/7/ /12/ /7/ /6/1996 Idade (anos): 4,25 3,83 4,33 4,33 % de pls com Ferrugem: 76,15 71,60 66,67 71,88 % prod real: 67,23 74,90 67,48 76,69 % dano: 32,77 25,10 32,52 23,31

26 T4 - Fazenda Rogemar (10/07/96) 0,3500 EQUAÇÃO DE DANOS: GUARAREMA Volume Médio (m3) 0,3000 0,2500 0,2000 0,1500 0,1000 0,0500 0,0000 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 Nível Médio y = -0,1674x + 0,4556 R 2 = 0,9031 T6 - Fazenda Rogemar (23/02/96) Volume (m3) 0,3000 0,2500 0,2000 0,1500 0,1000 0,0500 0,0000-0,0500 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 Nivel medio y = -0,169x + 0,4413 R 2 = 0,9664

27 Manejo da ferrugem do eucalipto

28 Medidas de controle Resistência de material genético (procedências e clones) Identificação de marcadores moleculares Evitação (Evasão temporal) Evasão espacial (plantios em áreas desfavoráveis ao patógeno) Fungicidas (clonais, viveiro, plantios novos)

29 Seleção de material resistente através de inoculações artificiais do patógeno em mudas, em condições controladas X Pai Mãe F1

30 Inoculação das mudas com P. psidii Esporos retirados das plantas multiplicadoras T = 22 C UR = 80% 12 h esporos/ml

31 Metodologia para inoculação 1,5 cm Fotoperíodo de 12 horas Temperatura: 20ºC (±1) Face abaxial

32 Eficiência do método de inoculação em discos foliares

33 Estágios de desenvolvimento foliar de Eucalyptus grandis estágios

34 24 h.a.i E1 Clone A germinação apressórios a desidratação 3 4 a Clone C a a a germinação apressórios a 5 6 tubos germ. íntegros

35 24 h.a.i E3 Clone A penetração s/ germinação U 7 8 Clone C germinação apressórios 9 10

36 24 h.a.i E5 Clone A germinação s/ apressórios Clone C P NC extensos tubos germ. s/ penetração protuberâncias (NC)

37 120 h.a.i E1 P Clone A protuberâncias a P P desidratação integridade Clone C degradação dos tecidos 17 18

38 Identificação de marcadores morfológicos da resistência Área de cavidades oleíferas Aderência do conteúdo à cavidade Parênquima lacunoso Parênquima paliçádico Velocidade de maturação

39 Eventos na patogêse de P. psidii INOCULAÇÃO TEMPO 0 GERMINAÇÃO 6 H.A.I. FORMAÇÃO DO APRESSÓRIO 18 H.A.I. ESTÔMATO 7% DIRETA 75% PENETRAÇÃO 30 H.A.I. VESÍCULA INTRA-EPIDERMAL CLONE S 42 H.A.I. HAUSTÓRIO CLONE R 48 H.A.I. APOPTOSE HIPERTROFIA TECIDOS COL. 72 H.A.I. SOROS SUB-EPIDÉRMICOS SOROS ESPORULAÇÃO 216 H.A.I

40 EFEITO DA IDADE DA FOLHA NA PATOGÊNESE infecção folhas

41 Evasão no espaço Escolha da área geográfica, local e época de plantio, quando o inóculo é inefectivo, raro ou ausente. objetivo Verificar áreas de evasão nas principais regiões de plantio do Estado de São Paulo, através de estudos teóricos e validação por experimentação de campo.

42 Experimentações de campo Parcelas de observação, regiões diferentes, mesmo clone; Sensores termohigrógrafos.

43 Escala de 4 notas para avaliação da intensidade de ferrugem das brotações

44 Avaliação de campo * Níveis nº % Nível 0 2 0,4 Nível ,8 Nível ,4 Nível ,4 Nível médio 1,724

45 Modelo matemático para cálculo de infecção Modelo matemático para cálculo do índice de infecção, segundo Ruiz et al. (1989): II = -32, ,699 T + 0,461 H 0,0018 TH 0,0903 T 2 0,0068 H 2 onde: II Índice de infecção; T Temperatura máxima (ºC); H Período de molhamento foliar (horas).

46 REGIÃO I II III CLONE AMOSTRAS DOENÇAS STATUS CERATOCYSTIS RALSTONIA FERRUGEM Nº ÁREA (ha) TALHÕES ÁREA ÁREA ÁREA Nº TALHÕES Nº TALHÕES Nº TALHÕES , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , C R F Alta infestação Média Infestação Baixa infestação

47 60 50 % Area sombreada Area nao sombreada 10 0 Nivel 0 Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Incidência (%) Severidade (nível médio) Área sombreada 94,87 2,01 Área não sombreada 82,05 1,20

48 Distribuição da cultura do eucalipto no Estado de São Paulo

49

50

51 Índice de infecção Diferentes regiões analisadas. Índice de Infecção - Ano Luiz Antônio/SP Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0 Botucatu Tietê Capão Itararé local

52 Mapa Índice de infecção

53

54 Experimentação com fungicida em parcela pareada (2004) Parcela não tratada com fungicida SEM FUNGICIDA (P1B2) COM FUNGICIDA (P1B1) NIVEL NIVEL L1 L2 L3 L4 L5 L1 L2 L3 L4 L ,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Nivel 0 Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Parcela tratada com fungicida Nivel 0 Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3

55 Agradecimentos Equipe: Eng. Ftal. MS Simone S. Takahashi (IP); Eng. Ftal MS Carlos A. G. Santos (Veracel); PQc Dra. Christiane C. Aparecido (IB-SP); Eng. Ftal. Fausto R.A. de Camargo (VCP); Eng. Cesar Bonini (VCP), Biol. Donizete C. Dias e Eng. Marcus V. Masson (Bahia-Pulp), Eng. Ftal. Renata Ruiz Silva FAPESP; CNPq e CAPES, pelos auxílios e bolsas concedidas; A organização do presente evento pela oportunidade.

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