Quantificação da Rotação, Potência e Torque em Transmissão por Coroa e Parafuso Sem Fim

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Quantificação da Rotação, Potência e Torque em Transmissão por Coroa e Parafuso Sem Fim"

Transcrição

1 Quantificação da Rotação, Potência e Torque em Transmissão por Coroa e Parafuso Sem Fim Quantification of Rotation, Power and Torque Transmission by Crown and Endless Screw Luciano Galdino a Recebido em: 27/01/2016. Aprovado em: 15/10/2016. Disponibilizado em: 26/12/2016 a.faculdade ENIAC. Resumo Este artigo demonstra como devem ser os cálculos para quantificação da rotação, da potência e do torque de motores elétricos que utilizam como transmissão a coroa e o parafuso sem fim. É apresentando também uma breve descrição dos principais tipos de transmissões utilizados nas indústrias mecânicas, a transmissão por engrenagens, por correias, por correntes e por parafuso de potência. Dentre a transmissão por engrenagens, encontra-se a transmissão por coroa e parafuso sem fim, o qual está descrito com maiores detalhes neste artigo por ser o foco do trabalho. As equações apresentadas para a realização dos cálculos que determinam essas grandezas estão bem ordenadas, objetivas, levando-se em consideração as situações reais que ocorrem nas indústrias, onde os projetistas devem estimar alguns valores para iniciar os cálculos. Tais situações não são encontradas nos livros didáticos, pois, são fornecidos alguns valores iniciais para as resoluções dos exercícios, sem as explicações dos critérios que devem ser seguidos. Palavras-chave: Rotação, Potência, Torque, Parafuso sem fim. Abstract This article demonstrates how the calculations should be to quantify the rotation, power and torque of electric motors using transmission as the crown and the endless screw. It is including a brief description of the main types of transmissions used in mechanical industries, gear transmission, for belts, for current and power screw. Among the gear transmission, the transmission is a crown and endless screw, which is described in greater detail in this paper to be the focus of the work. The equations presented for the calculations that determine these quantities are well-ordered, objective, and taking into account the real situations that occur in industries where designers must estimate some values to start the calculations, situations that are not found in textbooks, they are already provided some initial values for the resolutions of the exercises without the explanations of the criteria that must be followed. Keywords: Rotation, Power, Torque, Endless screw.

2 1 Introdução Os livros didáticos atuais sobre elementos de máquinas, relacionados à transmissão mecânica, descrevem as características principais para o dimensionamento dos mesmos, mas é comum partirem do princípio de que já se tem o conhecimento do tipo de motor que será utilizado e de algumas de suas principais características técnicas, como a rotação e a potência. Na realidade, a definição da rotação e potência depende do tipo de movimento desejado, da carga que será movimentada e da resistência a esse movimento, e isso é específico para cada projeto que se inicia. O objetivo desse artigo é justamente apresentar uma estratégia de realizar um projeto que utiliza como transmissão a coroa e o parafuso sem fim, onde primeiro determina-se a rotação, a potência e o torque do motor através da análise do movimento pretendido e do esforço para realizar esse movimento antes de dimensionar as características geométricas da coroa e do parafuso sem fim. Essa estratégia de conduzir o projeto não está sendo apresentada para corrigir o que se encontra na literatura, mas sim para complementar o que já está disponível, pois as situações encontradas na pratica exigem esse tipo de procedimento. As transmissões por engrenagens, por correias, por correntes e por parafusos de potência (ou parafusos de avanço) são as mais comuns na indústria mecânica e por este motivo estão descritas nesse trabalho, mas de forma breve, pois o foco do trabalho é a transmissão por coroa e parafuso sem fim (é um tipo de transmissão por engrenagens) e esta sim é apresentada com maiores detalhes, isto é, são apresentados os tipos de perfis de roscas para o parafuso sem fim, os rendimentos e as suas relações com o número de entradas do parafuso, os materiais recomendados para a coroa e parafuso e as suas características geométricas. São abordados os estudos das forças envolvidas nesse tipo de transmissão, tanto para o movimento horizontal como para o movimento vertical, demonstrando as equações necessárias para calculá-las, sendo que a obtenção dessas forças se faz necessário para a determinação da potência mecânica e consequentemente do torque. Na realização desse projeto foram utilizadas várias fontes que serviram como base para o desenvolvimento geral do trabalho, entre elas destacam-se o trabalho de Shigley, Mischke e Budynas (2005) e de Niemann (1971) que descrevem e conceituam a transmissão por coroa e parafuso sem fim, o trabalho de Melconian (2008) que demonstra as passagens para o dimensionamento desses elementos e os trabalhos de Hibbeler (2011) e Resnick, Halliday e Krane (2003) que apresentam os cálculos referentes às transmissões e a conversão do movimento angular em linear. 2 Elementos de Transmisão Mecânica Existem quatro tipos de transmissão de movimento que são muito aplicadas nas indústrias, transmissão por engrenagens, transmissão por correias, transmissão por correntes e transmissão por parafuso de potência. Um elemento fundamental para qualquer transmissão é o motor elétrico, pois transforma energia elétrica em energia mecânica (conversão eletromecânica). A figura 1 apresenta um sistema de transmissão, acoplado a um motor elétrico, composto de polias, correias e engrenagens. 272

3 Figura 1: Sistema de transmissão 2.1 Transmissão por engrenagens Fonte: Gordo e Ferreira (2012, p.186). Segundo Niemann (1971), a transmissão por engrenagens é a mais utilizada na indústria e são aplicadas tanto para eixos paralelos como para eixos reversos e concorrentes. Não apresenta problemas de escorregamentos, possui alta resistência e rendimento muito satisfatório, mas em contrapartida apresenta maiores ruídos e custo mais elevado comparado a outros tipos de transmissão. Shigley, Mischke e Budynas (2005) descrevem que os tipos de engrenagens são: a engrenagem cilíndrica de dentes retos (ECDR), engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais (ECDH), engrenagens cônicas, o par coroa e parafuso sem fim e o sistema pinhão e cremalheira (figura 2). 273

4 Figura 2: Alguns modelos de engrenagens: (a) engrenagem cilíndrica de dentes retos, (b) engrenagem cônica, (c) sistema pinhão e cremalheira, (d) engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais, (e) par coroa e parafuso sem fim. 2.2 Transmissão por correias Fonte: Niemann (1971, p87/88). Segundo Melconian (2008), a transmissão por correias pode ser aplicada tanto para eixos paralelos como para eixos reversos (no caso da correia plana). É caracterizada pelo funcionamento silencioso e capacidade de absorver choques, além de sua fabricação ser muito simples, tanto da correia como da polia (NIEMANN, 1971). Shigley (1984) destaca que os tipos de correias são: correias planas (chatas), correias trapezoidais (em V ), correia denteada (dentada) e correia redonda. Os perfis dessas correias estão representados no quadro 1. Quadro1: Perfis dos tipos de correias. Correia Plana Trapezoidal Denteada Perfil Redonda Fonte: Elaborado pelo autor 274

5 2.3 Transmissão por correntes Melconian (2008) aponta que as transmissões por correntes são utilizadas em situações em que não sejam possíveis transmissões por engrenagens ou por correias. Empregam-se apenas em eixo paralelos, mas podem acionar vários eixos por um único motor. Os tipos de correntes são: correntes de rolos, correntes de buchas, correntes de dentes (silenciosas) e correntes de elos fundidos (figura 3). Segundo Niemann (1971), apresentam rendimento de 97% a 98% e não possuem problemas de escorregamento. Seu custo de fabricação é inferior ao das engrenagens, mas sua vida útil é menor devido aos desgastes que ocorrem nas articulações. Figura 3: Perfis dos tipos de correntes (a) rolos (b) bucha (c) silenciosa (d) elos fundidos. Fonte: Melconian (2008). 2.4 Transmissão por parafusos de potência Os parafusos de potência são aplicados juntamente com porcas especiais (buchas ou mancais roscados) para simplesmente transformar o movimento angular (rotação) em movimento linear (translação retilínea) de um determinado mecanismo (SHIGLEY; MISCHKE; BUDYNAS, 2005). A figura 4 representa este tipo de parafuso. Figura 4: Parafusos de avanço com porcas especiais dotadas de flanges. Fonte: Página da Thomson Linear Motion. 3 Transmissão por Parafuso Sem Fim Conforme Norton (2000), o parafuso sem fim é constituído por uma rosca similar a de um parafuso, mas com um ângulo de hélice muito grande. Ele se acopla com uma engrenagem semfim, também chamada de coroa ou roda sem-fim. Podem produzir razões de engrenamento muito grandes (até 360:1). A sua principal desvantagem é o rendimento baixo com relação a outros engrenamentos. 275

6 Segundo Niemann (2011), são empregados em eixos reversos e atingem rendimentos de 45% a 97%, diminuindo como o aumento da relação de transmissão e com a diminuição da velocidade linear. São mais silenciosas comparadas a outras transmissões por engrenagens por amortecerem melhor as vibrações. Por serem de fabricação mais fácil em relação às engrenagens cilíndricas e cônicas, tornamse mais econômicas (MELCONIAN, 2008, p.159). A aplicação de uma transmissão por parafusos sem fim requer a utilização de uma coroa (engrenagem cilíndrica), conforme figura 5, o qual possui objetivo de obter uma diminuição de rotação e um aumento de torque do sistema através da relação de transmissão entre eles (GORDO e FERREIRA, 2012). Figura 5: Par coroa e parafuso sem fim. Fonte: Página da TORMEX Os perfis das roscas são diversos, sendo que os tipos diferentes são utilizados conforme a sua aplicação (quadro2). Quadro2: Tipos de perfis das roscas. TIPOS DE ROSCAS (PERFIL DE FILETE) Cicloidal Evolvente Trapezoidal Fonte: Melconian (2008, p.161). Melconian (2008) define que a transmissão por coroa e parafuso sem fim pode possuir rotação de até 40000rpm, velocidade periférica de 70 m/s, torque de Nm, força tangencial de 800 kn e potência de 1030 kw (aproximadamente 1400 cv). A figura 6 representa as características geométricas do par coroa e parafuso sem fim. 276

7 Figura 6: Características geométricas da coroa e parafuso sem fim. Fonte: Shigley; Mischke e Budynas (2005, p.648). Segundo Melconian (2008), os materiais utilizados para fabricação dos parafusos sem fim pode ser os aços de baixo carbono (SAE 1010 ou SAE 1020), cementados e beneficiados (têmpera e revenimento) ou os aços de médio carbono (SAE 1045 ou SAE 1050) também beneficiados por meio de têmpera. Já as coroas são recomendadas serem fabricadas de bronze. Em qualquer tipo de transmissão, é inevitável a perda de potência, originado pelos atritos entre as superfícies que estão em contato e também pela agitação do óleo em casos de lubrificação contínua em partes dos elementos de transmissão (MELCONIAN, 2008). O parafuso sem fim pode possuir uma ou mais entradas e a quantidade de entradas está relacionada com o avanço obtido por volta, isto é, para saber o avanço de um parafuso sem fim, basta multiplicar o passo do parafuso (distância entre filetes consecutivos da rosca) pelo número de entradas (figura 7). 277

8 Figura 7: Representação de um parafuso sem fim com quatro entradas Fonte: Gordo e Ferreira (2012, p.228). Para determinar o rendimento do sem fim é fundamental fazer uma análise dos atritos envolvidos entre a coroa e o parafuso sem fim durante a movimentação e também da geometria desses elementos (SHIGLEY, 1984). Segundo Melconian (2008), o rendimento pode ser definido pelo número de entradas do sem fim (tabela 1). Tabela 1: Rendimentos aproximados na transmissão por parafuso sem fim em função do número de entradas. Número de entradas do sem fim 1 0,7 a 0,75 2 0,75 a 0,82 3 a 4 0,82 a 0,92 Fonte: Melconian (2008). Rendimento aproximado Quanto menor a relação de transmissão maior o número de entradas o parafuso sem fim deverá ter. Recomenda-se que para i 30 deve-se utilizar de 3 a 4 entradas e para i>30 deve-se utilizar de 1 a 2 entradas, mas esses critérios podem ser alterados pelo projetista (MELCONIAN, 2008). 4 Determinação da Rotação, Potência e Torque O objetivo de determinar a rotação, a potência e o torque, é justamente selecionar o motor adequado para realizar a atividade desejada. Para isso, necessita-se saber qual o tipo de movimento, qual a massa do corpo que será deslocado, como é o apoio para o movimento, qual a velocidade desejada desse corpo e até mesmo a aceleração permitida. Mas somente essas informações ainda não são o suficiente para determinar as grandezas desejadas, é preciso que o projetista estime o diâmetro primitivo da coroa e do parafuso sem fim através da geometria do projeto em que o sistema atuará e da relação de transmissão entre parafuso e coroa seguindo o recomendado (3 ou 4 entradas i 30 e 1 ou 2 entradas i>30). Vale destacar que as estimativas dos diâmetros deverão ser confirmadas ou corrigidas somente após o dimensionamento da coroa e do parafuso sem fim, isto é, somente após comprovar que o sistema suportará o trabalho pretendido através do cálculo da tensão de flexão nos pés dos dentes da coroa. Com a velocidade linear (v) desejada, o diâmetro primitivo da coroa e, consequentemente, o raio (R), e sabendo que a velocidade linear é proporcional à velocidade angular (YOUNG E FREEDMAN, 2008), determina-se a velocidade angular da coroa (ω c ) através da equação

9 v = ω c R (1) Como a velocidade angular é proporcional à frequência de rotação (f) (MELCONIAN, 2008), então, através da equação 2, calcula-se a frequência (f c ) da coroa. ω c = 2πf c (2) Uma vez encontrada a frequência, pode-se determinar a rotação da coroa (n c ) utilizandose como base a equação 3. n c = 60. f c (3) Para determinar a potência e o torque, primeiramente é necessário encontrar a força tangencial que movimentará o sistema e para isso deve ser analisado o tipo de movimento, se é vertical ou horizontal, e determinar as forças que estão agindo no sistema. No caso do movimento horizontal as forças envolvidas estão representadas na figura 8. Figura 8: Diagrama de forças atuando no corpo que se desloca horizontalmente. Fonte: Elaborado pelo autor. Aplicando a segunda lei de Newton (equação 4), têm-se: F = m. a (4) F H F at = m. a Como a força de atrito é dada por F at = μ. N, sendo a força normal igual à força peso (N = W) e sendo a força peso dada por W = m. g (HIBBELER, 2011), então, obtêm-se a equação que determina a força tangencial horizontal (equação 5): Onde: F H = Força tangencial horizontal (N); F H μ. m. g = m. a g = Aceleração da gravidade local (m/s 2 ); F H = m. (a + μ. g) (5) µ= Coeficiente de atrito (o valor dessa grandeza é encontrado como referência em tabelas e depende dos materiais envolvidos na transmissão). a = aceleração linear relacionada ao intervalo de tempo que o motor levará para sair do repouso e atingir a velocidade máxima (m/s 2 ). 279

10 A equação 6 deve ser utilizada para determinar a aceleração linear que o motor deverá empregar para que o mecanismo saia do repouso e atinja a velocidade máxima. O projetista deverá avaliar qual o melhor intervalo de tempo ( t) para essa variação de velocidade ( v). a = v t No caso do movimento vertical as forças envolvidas estão representadas na figura 9. Figura 9: Diagrama de forças atuando no corpo que se desloca verticalmente para cima. (6) Fonte: Elaborado pelo autor. Nota-se que a situação crítica é com relação ao movimento de subida, pois a força de resistência envolvida é a força peso. Vale lembrar que caso o corpo esteja guiado, têm-se então o atrito entre as superfícies do elemento em movimento e do elemento guia, mas o valor sempre será muito inferior à força peso, pois o corpo não estará apoiado, somente guiado, isto é, a força normal será muito pequena e por esse motivo a força de atrito será considerada insignificante e não convém entrar nos cálculos. Mais uma vez utilizando-se a segunda lei de Newton (equação 4), têm-se: F = m. a F V W = m. a Como a força peso é dada por W = m. g, então, chega-se a equação que determina a força tangencial vertical (equação 7): F V m. g = m. a F V = m. (a + g) (7) Conforme Resnick, Halliday e Krane (2003), a potência mecânica é definida como o produto da força tangencial pela velocidade, assim, a potência mecânica efetuada pela coroa (P c ) para movimentar o sistema é dada pela equação 8 (no caso do movimento horizontal) ou pela equação 9 (no caso do movimento vertical). P c = F H. v (8) P c = F V. v (9) Conhecendo-se a rotação e a potência da coroa, basta calcular o torque (M Tc ) que a coroa estará submetida para executar o movimento pretendido que, segundo Melconian (2008), é diretamente proporcional à potência e inversamente proporcional à rotação (equação 10). M Tc = 30. P c π. n c (10) 280

11 Até o momento tem-se a rotação, a potência e o torque da coroa, para conhecer essas características para parafuso sem fim, deve-se inicialmente calcular a relação de transmissão (i) dada pela equação 11. Onde: d c = Diâmetro da coroa; d sf = Diâmetro do parafuso sem fim. i = d c d sf (11) Com a relação de transmissão entre coroa e parafuso sem fim, através da equação 12, calcula-se a rotação do sem fim (n sf ). n sf = i. n c (12) Para determinar a potência desenvolvida pelo sem fim (P sf ) deve-se levar em consideração a perda de potência pela transmissão, isto é, o rendimento da transmissão ( ) dado pela tabela 1 e aplicar a equação 13. P sf = P c (13) E através da equação 14, determina-se o torque desenvolvido pelo parafuso sem fim (M Tsf ). M Tsf = 30. P sf π. n sf (14) Como o parafuso sem fim fica acoplado ao eixo do motor, então esse eixo do motor deverá ter como saída a mesma rotação, o mesmo torque e a mesma potência do parafuso sem fim, isto é, n = n sf, M T = M Tsf e P S = P sf, onde n é a rotação do motor, M T o torque do motor e P S é a potência mecânica de saída do eixo do motor. A potência de entrada (P E ) do motor é a potência elétrica fornecida a ele e também deve ser considerado um rendimento (ε), só que agora é o rendimento do motor. A equação 15 representa como é o cálculo dessa potência de entrada. P E = P S ε (15) Após quantificar a rotação, a potência e o torque do motor, o projetista deverá consultar um catálogo de fabricante de motores elétricos para selecionar o mais adequado, isto é, um motor com rotação próxima a calculada e com potência e torque igual ou um pouco superior ao calculado. Após selecionar o motor, deve-se dimensionar a coroa e o parafuso sem fim, isto é, determinar as suas características geométricas e verificar a tensão de flexão no pé do dente da coroa para comprovar que essa transmissão suportará o trabalho a que será designada e com o melhor rendimento possível. 281

12 5 Conclusão Neste artigo foi demonstrado o procedimento para quantificar a rotação, o torque e a potência que um motor elétrico deverá possuir para executar determinado trabalho através da transmissão por coroa e parafuso sem fim. Os cálculos envolvidos para tal dimensionamento estão apresentados de uma forma ordenada, sugerindo o que deve ser estimado pelo projetista e o que deve ser considerado para realizar essa estimativa. O trabalho exposto tem um caráter completar das informações apresentadas nos livros didáticos, pois indica a situação real que é encontrada no início do desenvolvimento de um projeto que utiliza a coroa e o parafuso sem fim como elementos de transmissão, apontando o que deve ser levado em consideração para iniciar o projeto. Vale destacar que o artigo abordou apenas o dimensionamento das características mecânicas principais do motor (rotação, potência e torque), não sendo apresentado o dimensionamento das características geométricas da coroa e parafuso sem fim, pois isso já é encontrado com muita clareza em alguns livros de elementos de máquinas. Foi atingido com esse artigo, o propósito de proporcionar uma complementação ao estudo da transmissão por coroa e parafuso sem fim tanto aos profissionais que já atuam nas indústrias mecânicas (engenheiros, tecnólogos, técnicos e projetistas) como aos alunos de engenharia e tecnologia que estão cursando disciplinas voltadas ao dimensionamento dos elementos de máquinas. Referências Bibliográficas GORDO, Nívia; FERREIRA, Joel. Mecânica: Elementos de Máquinas. São Paulo, 2012, 414p. Apostila do Telecurso 2000 Fiesp, Ciesp, Sesi, Senai, Irs. HIBBELER, Russell C. Dinâmica: Mecânica para Engenharia. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, MELCONIAN, Sarkis. Elementos de máquinas. 9. ed. São Paulo: Érica, NIEMANN, Gustav. Elementos de Máquinas. São Paulo: Edgard Blücher, 1971.v.2. NORTON, Robert L. Projeto de Máquinas Uma Abordagem Integrada. 2. ed. São Paulo: Artmed, RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física ed. Rio de Janeiro: LTC, SHIGLEY, Joseph Edward, Tradução de CARVALHO, Edival Ponciano. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 1984.v.2. SHIGLEY, Joseph Edward; MISCHKE, Charles R.; BUDYNAS, Richard G.Projeto de EngenhariaMecânica.7. ed. Porto Alegre: Bookman, THOMSON LINEAR MOTION. Parafusos de esfera e avanço. Disponível em < _screws/mts.php> acesso em set

13 TORMEX. Usinagem de precisão: engrenagens. Disponível em < Acesso em out YOUNG, Hugh D.; FREEDMANN, Roger A. Física I. 12 ed. São Paulo: Addison Wesley, Informações dos autores Luciano Galdino: Professor de Física e Elementos de Máquina na Faculdade ENIAC. Mestre em Ciências Exatas e da Terra na área de Física Nuclear pela USP, especializado em Física pela USP e Licenciado em Matemática pela UNG. Contato: lucianogaldino1@yahoo.com.br 283

Abstract. Resumo. Keywords: Torque. Power. Rotation. Engines. Screw.

Abstract. Resumo. Keywords: Torque. Power. Rotation. Engines. Screw. Recebido em: 10/11/2014. Aprovado em: 04/12/2014. Disponibilizado em: 26/12/2014 1. Luciano Galdino é Mestre em Ciências Exatas e da Terra na área de Física Nuclear pela USP, especializado em Física pela

Leia mais

INTRODUÇÃO. Professor Claudemir Claudino Alves. Curso Superior de Tecnologia em - Refrigeração, Ventilação e Ar condicionado

INTRODUÇÃO. Professor Claudemir Claudino Alves. Curso Superior de Tecnologia em - Refrigeração, Ventilação e Ar condicionado Curso Superior de Tecnologia em - Refrigeração, Ventilação e Ar condicionado Disciplina: ELEMENTOS DE MÁQUINAS INTRODUÇÃO Professor Me. Claudemir Claudino Alves Professor Claudemir Claudino Alves 2 OBJETIVO:

Leia mais

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Prof.: Carlos

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Prof.: Carlos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campos de Presidente Epitácio LIDIANE FERREIRA Trabalho apresentado na disciplina de Elementos de Maquinas do Curso de Automação Industrial 3º módulo

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina MEC352 Elementos de Máquinas II

Programa Analítico de Disciplina MEC352 Elementos de Máquinas II 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga

Leia mais

Órgãos de Máquinas II

Órgãos de Máquinas II Órgãos de Máquinas II 3. Transmissões por Correntes Adaptado e adotado para a unidade curricular por José R. Gomes / Departamento de Engenharia Mecânica a partir do material de apoio pedagógico em Powerpoint

Leia mais

O que é uma cremalheira?

O que é uma cremalheira? Cremalheiras O que é uma cremalheira? Peça mecânica que consiste numa barra ou trilho dentado que, com o auxílio de uma engrenagem do mesmo passo (módulo), exerce/transforma movimentos retilínios (cremalheira)

Leia mais

Órgãos de Máquinas II

Órgãos de Máquinas II Órgãos de Máquinas II 7. Estudo Dinâmico de Engrenagens Adaptado e adotado para a unidade curricular por José R. Gomes / Departamento de Engenharia Mecânica a partir de materiais de apoio pedagógico em

Leia mais

Aplicações Mecânicas Aula 3

Aplicações Mecânicas Aula 3 Aplicações Mecânicas Aula 3 Ementa CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2. Correias 2.1. Tipos 2.2. Características geométricas da transmissão por correia Elementos flexíveis - Correia A correia é um elemento de transmissão

Leia mais

3. TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA

3. TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA 8 3. TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA Os mecanismos de transmissão estão presentes em várias partes das máquinas e implementos agrícolas, transferindo potência e movimento, podendo atuar também como elemento de

Leia mais

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios APLICAÇÕES Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias.. Transmissão de carro Redutor de velocidade Relógios 1 CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DEFINIÇÃO: Engrenagens são rodas com dentes padronizados

Leia mais

Abstract. Resumo. Keywords: Rack. Pinion. Sizing. Materials

Abstract. Resumo. Keywords: Rack. Pinion. Sizing. Materials Recebido em: 09/10/2013. Aprovado em: 10/11/2013. Disponibilizado em: 20/12/2013 1. Líder de Produção na Mecano Fabril Ltda. Tecnólogo em Mecatrônica Industrial pela Faculdade ENIAC. Graduando em Engenharia

Leia mais

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios APLICAÇÕES Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias.. Transmissão de carro Redutor de velocidade Relógios 1 CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DEFINIÇÃO: Engrenagens são rodas com dentes padronizados

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2016 Aula 11 Componentes de transmissão e união II: engrenagens, pinos, cavilhas. Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia

Leia mais

TÍTULO: MODELO MATEMÁTICO PARA BOBINAMENTO E DESBOBINAMENTO DE TIRAS NUM PROCESSO INDUSTRIAL CONTROLADO POR INVERSOR DE FREQUÊNCIA

TÍTULO: MODELO MATEMÁTICO PARA BOBINAMENTO E DESBOBINAMENTO DE TIRAS NUM PROCESSO INDUSTRIAL CONTROLADO POR INVERSOR DE FREQUÊNCIA 16 TÍTULO: MODELO MATEMÁTICO PARA BOBINAMENTO E DESBOBINAMENTO DE TIRAS NUM PROCESSO INDUSTRIAL CONTROLADO POR INVERSOR DE FREQUÊNCIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

Transmissão por correia e polia

Transmissão por correia e polia IFSP - instituto federal Nome: Yan Conrado Curso: automação industrial Período: noite Prontuário: 1310747 Transmissão por correia e polia São elementos de máquina que se movem com um movimento de rotação

Leia mais

ELEMENTOS MECÂNICOS FLEXÍVEIS - CORREIAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ELEMENTOS MECÂNICOS FLEXÍVEIS - CORREIAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ELEMENTOS MECÂNICOS LEXÍVEIS - CORREIAS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá INTRODUÇÃO ELEMENTOS LEXÍVEIS - UTILIZAÇÃO Transmitem potência através de distâncias relativamente grandes. Substituem engrenagens,

Leia mais

Flange/Eixo de Entrada. Bucha de Redução. B14 Flange Tipo C-DIN. N Sem Bucha. B5 Flange Tipo FF. B1 Bucha Simples. Flange de Saída 136

Flange/Eixo de Entrada. Bucha de Redução. B14 Flange Tipo C-DIN. N Sem Bucha. B5 Flange Tipo FF. B1 Bucha Simples. Flange de Saída 136 ibr qdr IBR q IBR qdr IBR qp IBR r IBR m IBR c IBR p IBR H IBR x variadores TRANS. ANGULARES motor acopla. Torques de até 1800 N.m Fabricada com a união de dois redutores com engrenagens do tipo coroa

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENG331 Elementos de Máquinas Agrícolas

Programa Analítico de Disciplina ENG331 Elementos de Máquinas Agrícolas Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Agrícola - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos - oferecimento:

Leia mais

Sistemas de Transmissão de Movimento

Sistemas de Transmissão de Movimento elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Sistemas de Transmissão de Movimento Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos Sistemas de transmissão de movimento. Características; Tipos: Redutores

Leia mais

Avaliação de Sistemas de Industriais. Prof. Herbert Oliveira Guimarães

Avaliação de Sistemas de Industriais. Prof. Herbert Oliveira Guimarães Avaliação de Sistemas de Industriais 2016-2 1 Aula 11 Noções de elementos de máquinas Elementos de transmissão flexíveis 2 Avaliação de Sistemas de Industriais Elementos de transmissão flexíveis Conceitos

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Unidade 3 Roscas e Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Mendes da Silva 1. Engrenagens: Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Componente Curricular: Elementos de Máquina Curso: Técnico em Eletromecânica (Subsequente) Período: 2º Semestre Carga Horária: 33 h.r (40 aulas) EMENTA Movimento Circular;

Leia mais

Torques de até 1400 N.m. IBR q IBR qdr IBR qp IBR r IBR m IBR c IBR p IBR H IBR x variadores TRANS. A Direito. A Direito. N Sem Bucha.

Torques de até 1400 N.m. IBR q IBR qdr IBR qp IBR r IBR m IBR c IBR p IBR H IBR x variadores TRANS. A Direito. A Direito. N Sem Bucha. ibr qp IBR q IBR qdr IBR qp IBR r IBR m IBR c IBR p IBR H IBR x variadores TRANS. ANGULARES motor acopla. Torques de até 1400 N.m Fabricado com a união de dois redutores, sendo um com engrenagens do tipo

Leia mais

Órgãos de Máquinas II Exercícios de Aplicação

Órgãos de Máquinas II Exercícios de Aplicação Órgãos de Máquinas II Exercícios de Aplicação Paulo Flores José Gomes Nuno Dourado Universidade do Minho Escola de Engenharia Guimarães 2016 ÍNDICE Órgãos de Máquinas II - Exercícios de Aplicação... 1

Leia mais

Órgãos de Máquinas II

Órgãos de Máquinas II Órgãos de Máquinas II 5. Talhe de Dentes de Engrenagens Adaptado e adotado para a unidade curricular por José R. Gomes / Departamento de Engenharia Mecânica a partir de materiais de apoio pedagógico em

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMESTRE FÍSICA I CEAGRO AGRO0006 016.1 CARGA HORÁRIA TEÓR: 60 PRÁT: 0 HORÁRIOS: a. FEIRA (10:00-1:00) TURMA A

Leia mais

Roteiro: Experimento 8: Rotações e Momento de Inércia

Roteiro: Experimento 8: Rotações e Momento de Inércia Universidade Federal de Santa Catarina - Câmpus Blumenau Física Experimental 1 Roteiro: Experimento 8: Rotações e Momento de Inércia Prof. Rafael L. Novak 1 Introdução Neste experimento, será estudado

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO COMPUTACIONAL PARA CÁLCULO DE ENGRENAGENS DE DENTES CILÍNDRICOS E HELICOIDAIS

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO COMPUTACIONAL PARA CÁLCULO DE ENGRENAGENS DE DENTES CILÍNDRICOS E HELICOIDAIS DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO COMPUTACIONAL PARA CÁLCULO DE ENGRENAGENS DE DENTES CILÍNDRICOS E HELICOIDAIS CONEM2012-0627 Resumo: O estudo e conhecimento das forças e movimentos rotatórios são extremamente

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ( ) INTRODUÇÃO:

Leia mais

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241)

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) Notas de Aulas v.2015 Aula 10 Uniões Eixo-Eixo Professores: Ernesto Massaroppi Junior Jonas de Carvalho Carlos Alberto Fortulan 10. 2 São Carlos 10 - Uniões Eixo com Eixo

Leia mais

Mecânica Aplicada. Dimensionamento do Par de Engrenagem

Mecânica Aplicada. Dimensionamento do Par de Engrenagem Dimensionamento do Par de Engrenagem Mecânica Aplicada O dimensionamento refere-se ao cálculo de todas as variáveis necessárias para a fabricação e o funcionamento perfeito de um par de engrenagens. indica

Leia mais

01-MODULO DE APRESENTAÇÃO

01-MODULO DE APRESENTAÇÃO BANCO DE QUESTÕES UNIP - Prof. Alberto Vieira Jr. 01-MODULO DE APRESENTAÇÃO DISCIPLINA: Projeto de Máquinas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 44 horas I EMENTA ECDR Engrenagens cilíndricas de dentes retos. ECDH

Leia mais

Sistema de Transmissão para Cortador de Grama de Controle Remoto

Sistema de Transmissão para Cortador de Grama de Controle Remoto Sistema de Transmissão para Cortador de Grama de Controle Remoto Belchior de Carvalho¹; Reginaldo Durau¹; Silvia Corrêa¹; Edson Varela¹ ¹ UNIFACEAR - Engenharia Mecânica RESUMO O objetivo deste trabalho

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 3. Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 3. Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01 LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 3 Disciplina: Elementos de Máquina Semestre: 2016/01 Prof: Diego R. Alba 1. O pinhão de 16 dentes da figura move um trem de engrenagem de redução dupla, como mostrado. Todas as

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Órgãos de Máquinas II

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Órgãos de Máquinas II T.03 TRANSMISSÕES POR CORRENTES MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Elaborado e revisto por Paulo Flores, José Gomes, Nuno Dourado e Filipe Marques - 207 Departamento de Engenharia Mecânica Campus

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 4 E 5 POLIAS E TAMBORES

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 4 E 5 POLIAS E TAMBORES MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 4 E 5 POLIAS E TAMBORES PROF.: KAIO DUTRA Polias As polias podem ser fabricadas nos dois tipos: Móveis: Movimentam-se com o movimento da carga, normalmente usada

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 9 MECANISMOS DE TRANSLAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Mecanismos de Translação Estes mecanismos são responsáveis pela locomoção do equipamento em trabalho, e podem ser classificados

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE GRADUAÇÃO DISCIPLINA: Física I CÓDIGO: 2DB.019 VALIDADE: Início: 01/2013 Término: Eixo: Física e Química Carga Horária: Total: 50 horas/ 60 horas-aula Semanal: 4 aulas Créditos: 4 Modalidade: Teórica Integralização:

Leia mais

PLANO DE ENSINO-Disponível em:

PLANO DE ENSINO-Disponível em: Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Física PLANO DE ENSINO-Disponível em: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/abel 1. Identificação Curso:

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Mecânica

Conceitos Fundamentais de Mecânica LEB 332 - Mecânica e Máquinas Motoras Prof. J. P. Molin Conceitos Fundamentais de Mecânica Objetivo da aula Rever conceitos da Física, em especial da Mecânica, já conhecidos de todos, e que serão necessários

Leia mais

- de dentes helicoidais (ECDH);

- de dentes helicoidais (ECDH); Mecanismos Engrenagens As engrenagens são rodas com dentes. Esses dentes se acoplam de forma a permitir a transmissão de movimento de uma engrenagem para outra. Elas podem ser de vários tipos: Engrenagens

Leia mais

Mecanização Agrícola I

Mecanização Agrícola I Mecanização Agrícola I Elementos Básicos de Mecânica Prof. João Marcelo Mecânica Aplicada É um ramo da Engenharia que procura estabelecer fórmulas e coeficientes compatíveis com a natureza e condição de

Leia mais

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Professor - Renato G. Jasinevicius. Aula: Máquina ferramenta- Torno. Torno

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Professor - Renato G. Jasinevicius. Aula: Máquina ferramenta- Torno. Torno SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Professor - Renato G. Jasinevicius Aula: Máquina ferramenta- Torno Torno Torno Existe uma grande variedade de tornos que diferem entre si pelas dimensões, características,

Leia mais

PLANO DE ENSINO-Disponível em:

PLANO DE ENSINO-Disponível em: Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Física PLANO DE ENSINO-Disponível em: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/abel 1. Identificação Curso:

Leia mais

1- Engrenagem Cilíndrica de dentes retos - ECDR

1- Engrenagem Cilíndrica de dentes retos - ECDR 1 1- Engrenagem Cilíndrica de dentes retos - ECDR Os dentes são dispostos paralelamente entre si e em relação ao eixo. É o tipo mais comum de engrenagem e o de mais baixo custo. É usada em transmissão

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2018 02 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Física Geral A 0090161 1.2 Unidade:

Leia mais

Curso: Código: CTM.010 Componente Curricular: Período Letivo: Carga Horária total: Objetivos do componente curricular: Gerais Específicos:

Curso: Código: CTM.010 Componente Curricular: Período Letivo: Carga Horária total: Objetivos do componente curricular: Gerais Específicos: Curso: Técnico em Mecânica Concomitante Código: CTM.010 Componente Curricular: Elementos de Máquinas Período Letivo: Carga Horária total: 45 horas (54 aulas) 2 módulo Carga Horária Teoria: 30 horas (36

Leia mais

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 5 Torção slide 1 Deformação por torção de um eixo circular Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o comprimento

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@gmail.com APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DE FORÇA - ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ANÁLISE DE FORÇA - ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ANÁLISE DE FORÇA - ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ENGRENAGENS HELICOIDAIS DE EIXOS PARALELOS Ângulo de hélice é o mesmo em cada engrenagem; Uma engrenagem

Leia mais

Rendimentos em Transmissões Mecânicas

Rendimentos em Transmissões Mecânicas Rendimentos em Transmissões Mecânicas NOME: Lucas Ribeiro Machado O que é Transmissões Mecânicas Transmissão mecânica são equipamentos ou mecanismo que tem a função de transmitir potência, torque ou rotação

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Ângulo de Pressão Manutenção e Falhas Fabricação O Diferencial Exercícios Ângulo de Pressão Definição: É o ângulo que define a direção da força que a engrenagem motora

Leia mais

Jean Carlos Martins DIMENSIONAMENTO DE UMA BANCADA DIDÁTICA PARA SIMULAÇÃO DE TRANSMISSÕES MECÂNICAS. Horizontina - RS 2018

Jean Carlos Martins DIMENSIONAMENTO DE UMA BANCADA DIDÁTICA PARA SIMULAÇÃO DE TRANSMISSÕES MECÂNICAS. Horizontina - RS 2018 1 Jean Carlos Martins DIMENSIONAMENTO DE UMA BANCADA DIDÁTICA PARA SIMULAÇÃO DE TRANSMISSÕES MECÂNICAS Horizontina - RS 2018 2 Jean Carlos Martins DIMENSIONAMENTO DE UMA BANCADA DIDÁTICA PARA SIMULAÇÃO

Leia mais

Cálculo de Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais

Cálculo de Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais Instituto Superior de Transportes e Comunicações Cálculo de Engrenagens Cilíndricas de Dentes Helicoidais Órgãos de Máquinas Aula 3 3⁰ Ano Eng⁰ Eulices Mabasso Tópicos 1. Conceitos gerais Transmissões

Leia mais

PROJETO MECÂNICO (SEM 0347)

PROJETO MECÂNICO (SEM 0347) PROJETO MECÂNICO (SEM 0347) Notas de Aulas v.2017 Aula 12 Transmissão Professor: Carlos Alberto Fortulan Transmissão A transmissão de potência é um recurso empregado para transmitir energia de um eixo

Leia mais

TRANSMISSÃO POR CORRENTES

TRANSMISSÃO POR CORRENTES UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO MÉDIO TÉCNICO INTEGRADO EM MECÂNICA Campus PG BRUNO BREZINA DE ARAÚJO TRANSMISSÃO POR CORRENTES TRABALHO PONTA GROSSA 2012 BRUNO BREZINA DE ARAÚJO TRANSMISSÃO

Leia mais

Transmissão por Correias

Transmissão por Correias Transmissão por Correias Elementos flexíveis para transmissão de movimento e potência entre eixos e árvores rotativos. Transmissão por Correias -- Vantagens Flexibilidade de montagem Elasticidade Amortecimento

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA ANO LETIVO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA ANO LETIVO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA ANO LETIVO - 2017 PLANO DE CURSO (Res. CEPE nº 34/2005) CÓDIGO NOME TURMAS 6FIS043 FISICA APLICADA À ENGENHARIA I 1000 e 2000 CURSO SÉRIE Engenharia Civil

Leia mais

Bacharelado Engenharia Civil

Bacharelado Engenharia Civil Bacharelado Engenharia Civil Física Geral e Experimental I Prof.a: Érica Muniz 1 Período Lançamentos Movimento Circular Uniforme Movimento de Projéteis Vamos considerar a seguir, um caso especial de movimento

Leia mais

Movimentos circulares e uniformes

Movimentos circulares e uniformes Movimento circular Movimentos circulares e uniformes Características do movimento circular e uniforme (MCU) Raio da trajetória (R): A trajetória de um ponto material em MCU é uma circunferência, cujo raio,

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Órgãos de Máquinas II

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Órgãos de Máquinas II T.01 SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DE MOVIMENTO MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA Elaborado e revisto por Paulo Flores, José Gomes, Nuno Dourado e Filipe Marques - 2017 Departamento de Engenharia Mecânica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica Elementos de Máquinas II - Engrenagens 61 6.1. Aplicações Moinhos 1 61 6.1. Aplicações Redutores mistos 2 estágios 3 estágios

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Professor(es) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2018 II 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Física Básica I 090113

Leia mais

PROJETO DE UM CÂMBIO COM ENGRENAGENS DE DENTES HELICOIDAIS A SER UTILIZADO NO PROJETO BAJA. Resumo:

PROJETO DE UM CÂMBIO COM ENGRENAGENS DE DENTES HELICOIDAIS A SER UTILIZADO NO PROJETO BAJA. Resumo: PROJETO DE UM CÂMBIO COM EGREAGES DE DETES HELICOIDAIS A SER UTILIZADO O PROJETO BAJA Resumo: O projeto de pesquisa destinou-se a projetar um câmbio (Redutor de velocidade) na Universidade Presbiteriana

Leia mais

Tipos de movimento da mesa: discordante: sentido de rotação oposto ao movimento de avanço concordante: mesmo sentido de rotação e avanço

Tipos de movimento da mesa: discordante: sentido de rotação oposto ao movimento de avanço concordante: mesmo sentido de rotação e avanço FRESAGEM (Abr 2007) 1. Introdução Usinagem realizada com ferramenta multicortante, chamada fresa, em máquina fresadora. Alta produtividade. Ferramenta possui movimento de rotação (corte) e peça (fixada

Leia mais

Elementos de Transmissão Correias

Elementos de Transmissão Correias Elementos de Transmissão Correias Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Transmissão por polias e correias Transmissão por polias e correias As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo

Leia mais

Características do fuso de esferas

Características do fuso de esferas Torque de acionamento de um terço do parafuso deslizante Com o fuso de esferas, esferas rolam entre o eixo parafuso e a castanha para alcançar uma alta eficiência. O torque de acionamento necessário é

Leia mais

Professor: André Luiz de Oliveira. PLANO DE ENSINO-Disponível em:

Professor: André Luiz de Oliveira. PLANO DE ENSINO-Disponível em: Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Física PLANO DE ENSINO-Disponível em: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/andre 1. Identificação Curso:

Leia mais

A relação entre a variação angular ( φ) e o intervalo de tempo ( t) define a velocidade angular do movimento.

A relação entre a variação angular ( φ) e o intervalo de tempo ( t) define a velocidade angular do movimento. ATIVIDADE MOVIMENTO CIRCULAR Professor Me.Claudemir C. Alves 1 1- Velocidade Angular (ω) Um ponto material P, descrevendo uma trajetória circular de raio r, apresenta uma variação angular ( φ) em um determinado

Leia mais

ESTUDO DO FUNCIONAMENTO DE UMA CAIXA DE TRANSMISSÃO E SEUS COMPONENTES

ESTUDO DO FUNCIONAMENTO DE UMA CAIXA DE TRANSMISSÃO E SEUS COMPONENTES XIX Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica - 13 a 17/08/2012 São Carlos-SP Artigo CREEM2012 ESTUDO DO FUNCIONAMENTO DE UMA CAIXA DE TRANSMISSÃO E SEUS COMPONENTES Fernanda Leite, José

Leia mais

5 Planejamento de Projeto para Redutores

5 Planejamento de Projeto para Redutores Rendimento dos redutores Planejamento de Projeto para Redutores.1 Rendimento dos redutores Informação geral O rendimento dos redutores é determinado principalmente pelo atrito do engrenamento e do rolamento.

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre Letivo 2015 2º Semestre 1. Identificação Código 1.1 Disciplinas: ELEMENTOS DE MÁQUINAS 1.2

Leia mais

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL FRESAGEM

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL FRESAGEM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Me. Claudemir Claudino Alves cvccvluiz Carlos Rodrigues Montes LUS Laboratório de Usinagem FRESAGEM 1- Fresagem É o processo de usinagem com retirada de cavacos que permite modificar

Leia mais

Elementos de transmissão de movimento

Elementos de transmissão de movimento Elementos de transmissão de movimento João Manuel R. S. Tavares CFAC Concepção e Fabrico Assistidos por Computador Bibliografia Simões Morais, José Almacinha, Texto de Apoio à Disciplina de Desenho de

Leia mais

Elementos de transmissão de movimento

Elementos de transmissão de movimento Elementos de transmissão de movimento João Manuel R. S. Tavares CFAC Concepção e Fabrico Assistidos por Computador Bibliografia Simões Morais, José Almacinha, Texto de Apoio à Disciplina de Desenho de

Leia mais

Características do fuso de esferas

Características do fuso de esferas Torque de acionamento de um terço do parafuso deslizante Com o fuso de esferas, esferas rolam entre o eixo parafuso e a castanha para alcançar uma alta eficiência. O torque de acionamento necessário é

Leia mais

Estimativa da potência dos motores de combustão interna IT 154- MOTORES E TRATORES

Estimativa da potência dos motores de combustão interna IT 154- MOTORES E TRATORES Estimativa da potência dos motores de combustão interna IT 154- MOTORES E TRATORES 27/04/2010 Universidade Federal Rural do Rio de janeiro Carlos Alberto Alves Varella Introdução A potência representa

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Eixos e árvores Introdução 1.1 Conceitos fundamentais 1.2 Considerações sobre fabricação 1.3 Considerações sobre projeto

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL JOÃO XXIII A Escola que a gente quer é a Escola que a gente faz!

ESCOLA ESTADUAL JOÃO XXIII A Escola que a gente quer é a Escola que a gente faz! ESCOLA ESTADUAL JOÃO XXIII A Escola que a gente quer é a Escola que a gente faz! NATUREZA DA ATIVIDADE: EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DISCIPLINA: APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS - ENEM ASSUNTO: MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 8 ACIONAMENTO E MECANISMOS DE ELEVAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Acionamento Manual e Alavanca de Comando Um acionamento manual pode ser empregado em mecanismos de baixa

Leia mais

SEM 0343 Processos de Usinagem. Professor: Renato Goulart Jasinevicius

SEM 0343 Processos de Usinagem. Professor: Renato Goulart Jasinevicius SEM 0343 Processos de Usinagem Professor: Renato Goulart Jasinevicius Torno Torno Existe uma grande variedade de tornos que diferem entre si pelas dimensões, características, forma construtiva, etc. Critérios

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO. CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL/PERÍODO MEC0949 Elementos de Máquinas I 4 a /7 o PRÉ-REQUISITO

PROGRAMA DE ENSINO. CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL/PERÍODO MEC0949 Elementos de Máquinas I 4 a /7 o PRÉ-REQUISITO PROGRAMA DE ENSINO UNIDADE UNIVERSITÁRIA: UNESP CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA CURSO: Engenharia Mecânica (Resolução UNESP nº 74/2004 - Currículo: 4) HABILITAÇÃO: OPÇÃO: DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Engenharia Mecânica

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM DIFERENCIAL COMO MODELO PEDAGÓGICO

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM DIFERENCIAL COMO MODELO PEDAGÓGICO PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM DIFERENCIAL COMO MODELO PEDAGÓGICO Vitor Alcácer ¹, Francisco Ávila ², Prof. Carlos Fortes ³, Prof. Dr.ª Rosa Marat-Mendes ³ 1 Ex-aluno Engenharia Mecânica Ramo Produção da ESTSetúbal

Leia mais

Torção em eixos de seção circular Análise de tensões e deformações na torção Exercícios. Momento torsor. 26 de setembro de 2016.

Torção em eixos de seção circular Análise de tensões e deformações na torção Exercícios. Momento torsor. 26 de setembro de 2016. 26 de setembro de 2016 00 11 0000 1111 000000 111111 0 1 0 1 000000 111111 0000 1111 00 11 0000 1111 000000 111111 0 1 0 1 000000 111111 0000 1111 Este capítulo é dividido em duas partes: 1 Torção em barras

Leia mais

Acoplamento de pino e bucha TeTeFlex - Plus

Acoplamento de pino e bucha TeTeFlex - Plus Acoplamento de pino e bucha TeTeFlex - Plus Características do Acoplamento de pino e bucha TeTeFlex - Plus Os acoplamentos elásticos TeTeFlex - Plus possuem diversas configurações, atendendo uma vasta

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS TRINDADE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS TRINDADE 1. Identificação Instituição Docente Curso Unidade Curricular Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - Campus Trindade Geovanne Pereira Furriel Técnico Integrado em Automação Industrial

Leia mais

Professor Claudemir Claudino Alves

Professor Claudemir Claudino Alves Curso Superior de Tecnologia em - Refrigeração, Ventilação e Ar condicionado Disciplina: ELEMENTOS DE MÁQUINAS Professor Me. Claudemir Claudino Alves Professor Claudemir Claudino Alves 2 Definição É um

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE UMA ENGRENAGEM ATRAVÉS DE ELEMENTOS FINITOS

VERIFICAÇÃO DE UMA ENGRENAGEM ATRAVÉS DE ELEMENTOS FINITOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA VERIFICAÇÃO DE UMA ENGRENAGEM ATRAVÉS DE ELEMENTOS FINITOS ADLER SOARES ARAÚJO - 2001016594 VALDÉRIO RODRIGUES SILVA GALVÃO

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Definição Partes Características Fabricação Definição Definição: Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento e força entre dois

Leia mais

I I y "''''',>'. A. 'G+i'.',+Fi 'êu'" # PRE-REQUISITO,

I I y ''''',>'. A. 'G+i'.',+Fi 'êu' # PRE-REQUISITO, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL '" CARGA HORARIA SEMANAL < I'" NºDE i i ii CARGA HORARIA TEORICA I PRATICA TEORICA-PRATICA I TOTAL CRÉDITOS. TOTAL 04 I I 04 04 60 y "''''',>'. A. 'G+i'.',+Fi 'êu'" # PRE-REQUISITO,

Leia mais

Aula 10: etapas do projeto, determinação do consumo de operação da instalação, exercício para determinação do NPSH disponível e verificação do

Aula 10: etapas do projeto, determinação do consumo de operação da instalação, exercício para determinação do NPSH disponível e verificação do Aula 10: etapas do projeto, determinação do consumo de operação da instalação, exercício para determinação do NPSH disponível e verificação do fenômeno de recirculação. Mencionando e refletindo sobre as

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE ELEVAÇÂO DE UM ELEVADOR MONTA-CARGAS PARA USO COMERCIAL

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE ELEVAÇÂO DE UM ELEVADOR MONTA-CARGAS PARA USO COMERCIAL DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE ELEVAÇÂO DE UM ELEVADOR MONTA-CARGAS PARA USO COMERCIAL José Ary Maia Neto (1); Otacílio Píres de Freitas Neto (1)Orientador: Anderson Thiago teles Catão (4) 1 Universidade

Leia mais

PEM. Projeto de elementos de máquinas - Aula 4

PEM. Projeto de elementos de máquinas - Aula 4 PEM Projeto de elementos de máquinas - Aula 4 Ementa CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1 Esforços na transmissão 2.2. Seleção de correias trapezoidais Esforços Considerando o sistema em rotação constante temos:

Leia mais

Classificação dos parafusos quanto à função:

Classificação dos parafusos quanto à função: Classificação dos parafusos quanto à função: Os parafusos podem ser classificados quanto a sua função em quatro grandes grupos: parafusos passantes, parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20 1 a QUESTÃO: Dois blocos estão em contato sobre uma mesa horizontal. Não há atrito entre os blocos e a mesa. Uma força horizontal é aplicada a um dos blocos, como mostra a figura. a) Qual é a aceleração

Leia mais

DINÂMICA APLICADA. Livro Texto adotado: Dinâmica: Mecânica para Engenheiros R.C. Hibbeler.

DINÂMICA APLICADA. Livro Texto adotado: Dinâmica: Mecânica para Engenheiros R.C. Hibbeler. DINÂMICA APLICADA Livro Texto adotado: Dinâmica: Mecânica para Engenheiros R.C. Hibbeler. Samuel Sander de Carvalho Samuel.carvalho@ifsudestemg.edu.br Juiz de Fora MG Introdução: Objetivo: Desenvolver

Leia mais