A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO DO LAGO PARANOÁ - BRASÍLIA, APÓS CINCO ANOS DE CONTROLE NAS DESCARGAS DE NUTRIENTES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO DO LAGO PARANOÁ - BRASÍLIA, APÓS CINCO ANOS DE CONTROLE NAS DESCARGAS DE NUTRIENTES"

Transcrição

1 A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO DO LAGO PARANOÁ - BRASÍLIA, APÓS CINCO ANOS DE CONTROLE NAS DESCARGAS DE NUTRIENTES Marcelo Teixeira Pinto (1) Engenheiro Químico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1981, M.Sc. em Saúde Pública e Engenharia de Controle Ambiental na University of Strathclyde (U.K.) em 1989 e especialização em Engenharia de Sistemas de Esgotos no Japão em Atualmente Superintendente de Operação e Manutenção de Esgotos da CAESB. Cristine Gobbato Cavalcanti Bióloga pela Universidade de Brasília em 1982 e especialização em ecossistemas aquáticos no Japão em Atualmente é Bióloga da Superintendência de Recursos Hídricos da CAESB. Maurício Luduvice Engenheiro Químico pela Universidade Federal de Sergipe em 1981, M.Sc e PhD pela University of NewCastle upon Tyne (U.K) em 1988 e Atualmente é Assessor Técnico da diretoria do Sistema de Esgotos da CAESB. Endereço (1) : SCS - Quadra 4 - bloco A, número 67/97 - Ed. CAESB - Brasília - DF - CEP: Brasil - Tel: (061) Fax: (061) marcelo.teixeira@persocom.com.br RESUMO O lago Paranoá é um lago artificial que passou por um acelerado processo de eutrofização, devido ao lançamento de esgotos sem tratamento adequado em suas águas. Um extenso programa de recuperação foi implementado desde o início da década de 80, com o esgotamento sanitário de toda a bacia, a construção de estações de tratamento de esgotos terciárias e um amplo programa de monitoramento e pesquisa de ligações clandestinas e irregulares. Finalmente, em 1993/94, as duas estações de tratamento começam a operar, produzindo significantes alterações na qualidade das águas do lago, ano após ano, trazendo perspectivas para sua total recuperação. As cargas de fósforo, fator limitante ao crescimento das algas, foi reduzida de 520 Kg/d lançadas em 1989 para 120 Kg/d em Consequentemente, a concentração de fósforo na coluna d água foi reduzida de 105 mg/m 3 para 42 mg/m 3 e de 85 mg/m 3 para 29 mg/m 3 nos seus segmentos mais afetados, e a concentração de clorofila de 100/80 mg/m 3 para 50/30 mg/m 3, dependendo do segmento. Neste trabalho é ainda proposto um modelo de cargas para o lago Paranoá e comparado ao modelo para lagos tropicais desenvolvido pelo CEPIS. Este modelo serviu de base para avaliação dos novos assentamentos urbanos previstos na bacia, os quais precisam ser melhor avaliados, sob o risco de regredirmos novamente a qualidade das águas do lago. PALAVRAS-CHAVE: Eutrofização, Remoção de Nutrientes, Lago, Fósforo, Clorofila. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2325

2 INTRODUÇÃO O lago Paranoá é um lago artificial, formado em 1959 com a construção da cidade de Brasília, com a finalidade de paisagismo e recreação. Seu espelho d água cobre uma superfície de 38 Km 2, com profundidade média de 13 metros e tempo de retenção de aproximadamente 300 dias. Sua área de drenagem abrange hectares que abriga atualmente cerca de habitantes. Embora Brasília fosse dotada de duas estações de tratamento de esgotos desde a década de 60, o crescimento populacional da cidade superou a capacidade das estruturas de esgotamento sanitário, fazendo com que o lago torna-se corpo receptor de esgotos não tratados desde o início dos anos 70. Este fato, acrescido da deficiência do sistema de tratamento de esgotos em remover nutrientes como fósforo e nitrogênio, culminou em 1978 com um enorme desastre ecológico (Bloom de microcistys aeruginosa), que causou um forte incomodo a população. Brasília Fede era a manchete dos principais jornais da época. Diversos estudos efetuados apontaram que o fósforo era o fator limitante para o controle do processo de eutrofização e que os esgotos lançados sem tratamento adequado no lago era a principal fonte do problema. Consequentemente, todos os esgotos da bacia deveriam ser tratados a nível terciário ou desviados para fora da bacia (Bjork, 1979). Assim, em 1993, após quase 10 anos de projeto e construção, entra em operação a nova estação de tratamento de esgotos de Brasília Sul, usando o processo Bardenpho modificado com polimento químico final, de modo a garantir remoções de nutrientes a níveis compatíveis com o lançamento no lago Paranoá. Um ano após, a estação de tratamento de esgotos de Brasília Norte também entra em operação, formando as principais estruturas do Programa de Recuperação do Lago Paranoá. A qualidade das águas do lago Paranoá, a partir de então, vem apresentando significante evolução (Pereira e Cavalcanti, 1996). A expansão do sistema de coleta para 95% de cobertura e um amplo programa de monitoramento e de identificação/retirada de lançamentos irregulares de esgotos em galerias de águas pluviais vem garantindo perspectivas de uma completa recuperação. Este trabalho analisa os resultados alcançados após cinco anos de controle das descargas de nutrientes e avalia as perspectivas de sua recuperação, através de modelo matemático de gerenciamento, frente as pressões de ocupação urbana e outras atividades antrópicas na bacia. MÉTODOS Estado Trófico e os Modelos de Balanço de Massa para Fósforo Bernhardt (1982;1983) propôs uma conexão entre as possibilidades de utilização de um reservatório pela população e o seu estado trófico. Por exemplo, o lago Paranoá que é utilizado para recreação e esportes aquáticos, requereria um estado mesotrófico, embora um nível levemente eutrófico poderia ser tolerado. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2326

3 A Organização Européia para Cooperação Econômica e Desenvolvimento - OECD desenvolveu uma metodologia estatística para classificar lagos temperados nos diversos níveis tróficos. Este método tem apontado que reservatórios com concentração de fósforo na ordem de 27 mg/m 3 teriam 65% de probabilidade de ser um lago mesotrófico (Bernhardt,1982). Se sabemos como o reservatório é utilizado e a desejada concentração de fósforo podemos estimar a máxima carga de fósforo que pode ser tolerada por um lago para manter o nível trófico desejado. Basicamente, os modelos são baseados no balança de massa de um reservatório com fluxo hidráulico de mistura completa, conforme mostrado na equação 1 seguinte. Ë importante enfatizar que devem ser consideradas todas as cargas pontuais e não pontuais de fósforo. (L in L out ) = V s. A. [P] (1) L in = Carga afluente (Kg/ano) A = Área (m 2 ) L out = Carga efluente (Kg/ano) V s = velocidade de sedimentação (m/ano) [P] = concentração no lago (Kg/m 3 ) A velocidade de sedimentação significa não somente as perdas por sedimentação mas também o balanço entre todas as formas de cargas e perdas do sistema. As dificuldades de obter experimentalmente o valor de V s tem levado diversos autores a propor algumas metodologias para estima-la. Alguns pesquisadores tem expressado a velocidade de sedimentação como um parâmetro constante variando de 10 m/ano (Vollenweider,1976) a 16 m/ano (Chapra,1975). Outros preferem estima-la como uma função da profundidade, tempo de retenção ou carga de fósforo afluente, como mostrado nas equações 2,3 e 4 abaixo: V s = 0,69. Z (Jones and Bachman, 1976) (2) V s = 0,162. (P in / Z) 0,458 (Recckown and Chapra, 1979) (3) V s = 0,824. T w 0,546. Z (Walker, 1981) (4) Z = profundidade média (m) P in = Carga de fósforo (g / m 2.ano) T w = tempo de retenção (ano) Entretanto, diversos autores têm mostrado que lagos tropicais possuem mecanismos metabólicos mais acelerados que os encontrados em lagos temperados (Sallas and Martino, 1991; Von Sperling, 1992; 1993; 1996). Radiação solar e temperaturas mais altas aumentam a absorção de nutrientes pelas algas, o que reduz a disponibilidade de fósforo na coluna d água. Da mesma maneira, podemos esperar uma menor viscosidade da água, o que leva a uma maior velocidade de sedimentação de organismos e nutrientes, o que aumenta a capacidade de retenção de fósforo. Isto significa que os modelos propostos para uso em lagos temperados têm dificuldades para representar os resultados verificados em lagos tropicais. Por esta razão, CEPIS Centro Pan-americano de Engenharia Sanitária e Ciências Ambientais propôs algumas modificações no modelo para lagos temperados para adapta-lo para as condições tropicais. Os resultados mostraram que lagos tropicais com concentração de fósforo de 40 mg/m 3 teriam 70% de probabilidade de serem mesotróficos. Entretanto, ainda existiria 15% de possibilidade do reservatório permanecer eutrófico. Para reduzir esta possibilidade a zero, a concentração de fósforo na coluna d água deveria ser reduzida para 25 mg/m o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2327

4 A equação 5 seguinte traduz a melhor regressão dos dados oriundos de lagos tropicais, e pode ser utilizado como uma ferramenta bastante útil para avaliação de níveis tróficos desses lagos e planejamento de sua futura utilização. P in. T w 3/4 [P] = (5) 3.Z P in = Carga de fósforo (g / m 2.ano) [P] = Concentração de fósforo (g/m 3 ) A equação 5 acima mostra que a concentração de fósforo no lago seria somente dependente das condições de carga se as características físicas do lago (profundidade e tempo de retenção) forem constantes. Isto significa que a capacidade de retenção, i.e., a velocidade aparente de sedimentação é uma constante, não variando com as condições de carga, mesmo em um lago que esteja passando por uma forte redução de aporte de cargas, como o lago Paranoá. Correlação entre as concentrações de fósforo e clorofila Muitos estudos têm buscado correlações entre a concentração de fósforo na coluna d água e algum tipo de medida de biomassa fitoplantônica, como a clorofila a. Geralmente se obtém uma grande variança entre a melhor curva de regressão, trazendo dificuldades para realmente correlacionar essas duas variáveis. Diversas razões são atribuídas a este fato, tais como limitação de luz, absorção de nutrientes pelas algas, aplicação de algicidas, temperatura, formato do lago e outros. Alguns modelos são mostrados a seguir: [Chl a] = 0,37 [P] 0,79 (Vollenweider, 1981) (6) [Chl a] = 0,28 [P] 0,96 ( OECD, 1982) (7) [Chl a] = 0,92 [P] 0,09 (Stockner and Shortreed,1985) (8) [Chl a] = 337 [P] 1,21 (CEPIS, 1990) (9) [Chl a] = Concentração de clorofila (mg/m 3 ) Amostragens e métodos analíticos O lago Paranoá possui 11 pontos de amostragem, distribuídos entre os 5 braços do reservatório, conforme mostrado na figura 1 seguinte. As amostras são coletadas a 1 metro de profundidade, semanalmente, e analisadas segundo o Standard Métodos americano. Os dados utilizados nos estudos são referentes ao período de 1992 a Os resultados dos braços A e E, que possuem mais de um ponto de coleta, foram calculados considerando-se as áreas de influência de cada ponto, para definição de um único valor, de acordo com Freitas (1993). 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2328

5 Os dados dos tributários foram medidos semanalmente e usados para calcular as cargas de fósforo afluente. As cargas oriundas das estações de tratamento são medidas diariamente, através de amostragens compostas. Cargas difusas, descargas de águas pluviais e ligações clandestinas foram estimadas de acordo com Anjos (1991) e Teixeira Pinto (1995). Figura 1: Pontos de Amostragem. RESULTADOS E DISCUSSÃO Respostas do lago Paranoá à redução de cargas de fósforo A Figura 2 apresenta a quantidade de fósforo lançada no lago entre o ano de 1989 a 1998, separado nas diversas fontes. Atualmente o lago está recebendo apenas 25% da carga de fósforo que recebia antes da partida das estações terciárias de esgotos. Os esgotos de todas as cidades localizadas dentro da bacia do lago, que eram lançados sem tratamento nos tributários, foram conectados nos interceptores e encaminhados às estações de tratamento. No momento, 94% da população residente na bacia estão conectadas nas estações de tratamento. O restante permanece usando sistemas individuais de fossa séptica e sumidouro. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2329

6 Figura 2: Cargas de fósforo lançadas no lago Paranoá. Carga de Fósforo Carga de Fósforo (Kg/d) Difusas Pluvial and Cland. Tributários ETE's As cargas de fósforo lançadas em cada braço do lago, proveniente de diferentes fontes, ocorridas no ano de 1998 são ilustradas na Tabela 1. Tabela 1 - Carga de Fósforo em cada braço do lago (Kg/d) Fonte A B C D E TOTAL ETE's Tributários Cland + Pluvial Difusa TOTAL Braço Anterior A resposta do lago Paranoá à redução das cargas de fósforo é mostrado na figura 3 e 4 seguintes. Pode-se observar uma significante redução nas concentrações de fósforo na coluna d água, principalmente nos braços A e E, que apresentavam os maiores problemas. Da mesma maneira, a concentração de clorofila em todas as regiões do lago foram reduzidas, conseqüência da diminuição da concentração de nutrientes na coluna d água. Pereira e Cavalcanti (1996) mostraram outras significantes melhorias em outros parâmetros, tais como coliformes fecais, nitrogênio, transparência e oxigênio dissolvido. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2330

7 Figura 3: Concentração de Fósforo no Lago Paranoá. Fósforo Total CONCENTRAÇÃO (mg/m3) B raço A B raço E B raço C B raço B Objetivo = 25 mg/m3 20 B raço D ETE 1993Sul ETE 1994N orte ANO Figura 4: Concentração de Clorofila no Lago Paranoá. Clorofila B raço B B raço A B raço D 50 B raço C B raço E Objetivo = 10 m g/m ETE Sul ETE Norte Ano Relação entre carga de fósforo e concentração na coluna d água Kenney (1988) tem mostrado que o steady-state de um reservatório é conseguido somente após um período igual a 5 T w e portanto os modelos mencionados não seriam apropriados para uso com os dados atuais do lago Paranoá, que se encontra ainda em transformação. Entretanto, o lago Paranoá é bem segmentado, onde cada braço segue o seu próprio modelo hidráulico, com poucas interferências entre eles. A exceção é o braço C. o qual é parcialmente influenciado pelos 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2331

8 aportes dos quatro outros segmentos. Assim, com o objetivo de reduzir a possibilidade de interferência nos resultados, devido a uma situação de não steady-state, os dados de carga de fósforo e concentração na coluna d água foram trabalhados por segmento do lago, em bases anuais, o que garantiria um tempo de retenção para se chegar no mesmo ano a uma condição estabilizada, próximo daquela proposta por Kenney. Assim, as cargas de fósforo e as concentrações da coluna d água dos 5 segmentos do lago do período compreendido entre 1992 e 1998 foram plotados na Figura 5. Diferentemente do modelo do CEPIS, que assume uma correlação linear entre esses parâmetros, os dados do lago Paranoá apontaram para uma correlação logarítmica entre as cargas de fósforo e a concentração na coluna d água. Com objetivo de avaliar se esta metodologia estava adequada, os dados do lago Paranoá, como um todo, foram também plotados (quadrados vazados) na mesma figura. O erro foi insignificante. Figura 5: Carga x Concentração de Fósforo. P conc.(mg/m3) Lake Paranoa y = 24,155Ln(x) + 26,009 R 2 = 0, P-load (g/m2.y) Existem diversas razões para isso. O modelo do CEPIS assume que a velocidade de sedimentação é um parâmetro constante, que não varia com a carga aplicada. Podemos ver pela Tabela 2 que a velocidade de sedimentação, calculada através da equação 1, variou em cada ano e para cada segmento do lago, decrescendo a medida que as cargas de fósforo eram reduzidas e aumentando novamente nos últimos dois anos, quando as condições limnológicas do lago tinham sido completamente modificadas. Podemos até especular que as cargas internas, provenientes da liberação de fósforo do sedimento de fundo estejam sendo reduzidas com a melhoria das condições gerais do reservatório. O segundo aspecto é que os braços formadores do lago Paranoá não seguem o típico modelo hidráulico de mistura completa, assumido no modelo do CEPIS. Na verdade, o modelo de fluxo em pistão representa mais adequadamente os mecanismos hidráulicos que ocorrem nos braços do lago. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2332

9 Tabela 2 - Velocidade de Sedimentação (m/d) Ano Lago A B C D E ,11 0,24 0,14 0,04 0,07 0, ,09 0,20 0,13 0,02 0,07 0, ,08 0,17 0,09 0,02 0,05 0, ,10 0,21 0,12 0,04 0,05 0, ,10 0,21 0,06 0,04 0,05 0, ,14 0,32 0,09 0,03 0,05 0, (*) 0,65 0,03 0,08 0,04 0,18 (*) Freitas et al (1991) Relação entre a concentração de fósforo e a concentração de clorofila Podemos ainda observar pela Figura 5 que a concentração de clorofila vem também declinando a medida que a concentração de fósforo é reduzida, conforme esperado. Entretanto, observa-se que mesmo uma concentração de fósforo na ordem de 20 mg/m 3, o lago Paranoá ainda suporta uma concentração de clorofila de 30 mg/m 3, considerada alta para um lago mesotrófico. Existem algumas suposições para explicar esta situação. Bernhardt (1986) mostrou que lago com o formato de um longo funil, semelhante aos braços do lago Paranoá, podem desenvolver uma grande quantidade de algas. Isto ocorre porque, embora a carga de fósforo seja pequena para o lago como um todo, um tributário ou uma estação de tratamento descarregando nutrientes em uma pequena área, provocaria naquele local uma alta concentração de fósforo e consequentemente uma alta produção de algas, com efeitos negativos em todo o lago. Esta área funcionaria como um berçário de algas, suprindo todo o lago com clorofila. A segunda explicação está relacionada com o atingimento da concentração de fósforo limitante cujo valor induziria a uma redução significativa na concentração de algas. A figura 6 apresenta a relação entre a concentração de fósforo e de clorofila nos segmentos do lago Paranoá. Observa-se que as concentrações de clorofila começam a ser reduzidas em taxas mais aceleradas quando as concentrações de fósforo estão abaixo de 30/40 mg/m 3. Figura 6: Relação Fósforo x Clorofila 100 Chlorophyll ( g/l) 10 y = 35,285Ln(x) - 64,813 R 2 = 0, Phosphorus (µ g/l) 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2333

10 Carga crítica de fósforo e o impacto proveniente de novas áreas urbanas Como já mencionado, Sallas e Martino (1991), mostram que um reservatório localizado em regiões tropicais com concentração de fósforo de 40 mg/m 3 teria 70% de probabilidade de se manter em um estado mesotrófico. Entretanto, a concentração de fósforo ideal que levaria a probabilidade de eutrofização para zero, seria de 25 mg/m 3. Assim, a máxima tolerável carga de fósforo pode ser calculada pela equação 5 referente ao modelo CEPIS ou pelo modelo ajustado ao lago Paranoá, mostrado na figura 5, para cada segmento e para o lago como um todo, usando as características definidas por Freitas (1993). Os resultados são apresentados na Tabela 3 seguinte. Tabela 3 - Carga de Fósforo Máxima Tolerável (Kg/d) Modelo P-CONC. SEGMENTO (mg/m3) A B C D E LAGO Lake Paranoa CEPIS Comparação entre as Tabelas 1 e 3 mostra que o braço A terá dificuldades em atingir a concentração de fósforo de 40 mg/m 3 desejada e os braços B e E estão muito próximo de seus limites. Se as hipóteses de Benhardt sobre os efeitos causados por cargas localizadas forem corretas, o lago Paranoá poderá se manter eutrófico devido às cargas de nutrientes lançadas no braço A. A Tabela 4 seguinte apresenta o balanço de cargas das áreas urbanas existentes e em consolidação, bem como os novos empreendimentos urbanos em estudo de implantação na bacia do lago Paranoá. Foram considerados que todos os esgotos produzidos na bacia teriam tratamento terciário (90% de remoção de fósforo) ou exportados para outra bacia. Tabela 4 - População e Carga de Fósforo População ETE's e Trib Dif.and Pluv. Total (habitants) (Kg/d) (Kg/d) (Kg/d) Atual (1998) 535, Areas em consolidação 350, Total em consolidação 886, Novos assentamento em estudo 60, (esgotos exportados) Novos assentamentos em estudo 200, (esgotos tratados na bacia) Total 1,148, Comparando as Tabelas 3 e 4 observa-se que a carga máxima para manter o lago Paranoá em um estado mesotrófico é de 186 Kg/d enquanto que o aporte total das áreas atuais em consolidação está na ordem de 156 Kg/d. Isto significa que, considerando o lago como um todo, o programa de recuperação é capaz de colocar a qualidade das águas do lago em condições apropriadas para recreação. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2334

11 Entretanto, se todos os novos assentamentos, que estão em estudos no momento, forem implementados, a carga de fósforo máxima tolerável será excedida. Acrescenta-se a isto, o fato de que a maioria desses novos assentamentos urbanos estarem localizados na área de drenagem do braço A, segmento mais comprometido do lago. Portanto, uma avaliação cuidadosa deve ser feita antes da localização de novas áreas urbanas, de modo a produzir o menor impacto na qualidade das águas do lago. CONCLUSÃO O lago Paranoá é um dos primeiros lagos tropicais a sofrer uma forte redução no aporte de nutrientes, após um longo período de eutrofização. A operação das novas estações de tratamento de esgotos terciárias e o esgotamento sanitário da bacia têm causado uma considerável melhoria na qualidade de suas águas, permitindo que a população volte a usar o lago para recreação. Experiências como esta permitem obter importantes informações a respeito dos mecanismos envolvidos na recuperação de um lago tropical. Os dados existentes permitem estimar a carga de fósforo máxima tolerável para manter a qualidade das águas do lago aptas para recreação (estado mesotrófico). Assumindo que todo os esgotos produzidos na bacia serão tratados a nível terciário ou exportados para outra bacia, as áreas urbanas existentes e em consolidação produzirão uma carga de fósforo menor que o limite crítico, considerando-se o lago como um todo. Entretanto, analisando separadamente cada região do lago, verifica-se que o braço A já ultrapassou o seu limite crítico e portanto dificilmente será possível reverter o seu estado sem que sejam desviadas algumas de suas cargas para outras áreas do lago ou exportadas para outra bacia. Isto significa que, mesmo não atingindo a carga de fósforo máxima tolerável para o lago como um todo, poderemos ter dificuldades em reduzir as concentrações de clorofila na coluna d água em todas as regiões do lago, aos níveis necessários para mante-lo no estado mesotrófico. Assim, a pressão para implantação de novas áreas urbanas na bacia, principalmente na região drenada pelo braço A (Riacho Fundo) precisa ser controlada, uma vez que a carga de fósforo produzida por esses novos assentamentos em estudo ultrapassará o limite crítico, mesmo que todos os esgotos sejam tratados a nível terciário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Anjos, E.F.S.; Borges,M.N.; Ferreira,V.AP (1991) Uso do solo e cargas de nutrientes na bacia hidrográfica do Lago Paranoa. Internat. Conf. on Eutrophication and Water Supply - Brasilia. 2. Bernhardt, H. (1981). Recent developments in the field of eutrophication prevention. Z.Wasser Abwasser Forsch, 14 (1), Bernhardt, H. and Clansen, J. (1982). Thoughts on using the results of the OECD examination program in lake protection. IWSA Spec.Conf.in Eutrophication, Laxenburg. 4. Bernhardt, H. (1983). Imput control of nutrients by chemical and biological methods. Wat.Supply, 1 (1) Bernhardt, H. (1986). Strategies for lake sanitation. Int.Conf. on lake restoration, Zurich 6. Bjork. S. (1979) The lake Paranoa restoration project.brasilia - Brazil. Tecnical Report Project PAHO/WHO 87/PW/BRA/2341/04, 45 pp 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2335

12 7. Chapra, S. (1975) Comments on "An empirical method of estimating the retention of phosphorus in lakes" Water Res.Research, 11, Edmondson, W.T. (1985). Recovery of Lake Washington from eutrophication. Proc.Int.Cong.of Lakes Pollution and Recovery, Rome. pp Freitas, H.J. (1993). Geometric characteristics of Lake Paranoa - New segmentation. CAESB Internal Report - Draft. in portuguese. 10. Kenney, B.C. (1988). On the dynamics of phosphorus in lake systems. National Hydrology Research Institute. Sakatchewan (Draft). 11. Larsen, D.P. and Mercier, H.T. (1976) Phosphorus retention capacity of lakes. J.Fish.Res.BoardCan., 33, Pereira, C.E.B. and Cavalcanti, C.G.B. (1996) Lake Paranoa running to its recovery..xxiii Meeting of the Water and Sewage Municipal Services - ASSEMAE. 13. Porcella, D.B. (1985). The effects of changes in external loading. Proc.Int.Cong.of Lakes Pollution and Recovery, Rome. pp Sallas, H.J. and Martino, P.(1991). A simplified phosphorus trophic state model for warm water tropical lakes. Wat.Research, 25(3), Somlyódy, I and Altafin, I (1992) Management of water resources and eutrophication in the Federal District of Brazil. Wat.Sci.Tech., 26(7/8), Sperling, E.V.(1992). Determination of the settling velocity of phosphorus in a aerated lake.wat.sci.tech.26 (7/8) Sperling, E.V. (1993). Nutrient assimilation capacity of lakes and reservoirs situated in tropical climates. Environmental Pollution, ICEP-2, Sperling. E.V. (1996). Mechanisms of eutrophication in tropical lakes. Environmental Pollution, ICEP-3, Stockner, J.G. and Shortreed, K.S. (1985). Whole lake fertilization experiment in coastal Britsh Columbia lakes: Empirical relationships between nutrient imputs and phitoplancton biomass and production. Can.J.Fish.Aquat.Sci. 42, Straten, G. and Freita, U.J. (1991) Mathematical modeling for water Quality Dynamics. International Conference on Eutrophication and Water Supply - Brasilia 21. Teixeira Pinto, M.A. (1995) Inpacts of the new urban areas on Lake Paranoa catchment area - Internal Report CAESB - Draft. 22. Vollenweider, R. (1976). Advances in defining critical loading levels for phosphorus in lake eutrophication. Mem.Ist.Ital.Idrobiol., 33, Vollenweider, R. and Kerekes, J. (1981). Background and summary results of the OECD cooperativeprogram on eutrophication. In: Restoration of lakes and inland waters. EPA-440/ USEPA, Washington, D.C., Walker, W. (1981). Empirical methods for predicting eutrophication in impoudments. Tech Report E-81-9, US Army Corps of Engineers. Washington D.C. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2336

AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DE QUALIDADE DE ÁGUA DA LAGOA JACUNÉM, COM ÊNFASE EM EUTROFIZAÇÃO

AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DE QUALIDADE DE ÁGUA DA LAGOA JACUNÉM, COM ÊNFASE EM EUTROFIZAÇÃO AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DE QUALIDADE DE ÁGUA DA LAGOA JACUNÉM, COM ÊNFASE EM EUTROFIZAÇÃO Luiz Henrique Pinheiro Silva (1) Engenheiro Químico pela Universidade Federal da Bahia (1991). M. Sc. em Engenharia

Leia mais

Ioná Rameh; Márcia Alcoforado & Almir Cirilo

Ioná Rameh; Márcia Alcoforado & Almir Cirilo Ioná Rameh; Márcia Alcoforado & Almir Cirilo Reservatório Jucazinho - Capacidade- 327.000.000 M3 - Municípios de Surubim, Cumaru, Frei Miguelinho e Riacho das Almas no Agreste pernambucano, na região do

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO ESTADO DE EUTROFIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS:

DETERMINAÇÃO DO ESTADO DE EUTROFIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS: GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO S A N E A M E N T O DETERMINAÇÃO DO ESTADO DE EUTROFIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS: ESTUDO DE CASO DO LAGO BARIGUI Msc. Carla Cristina Bem Curitiba, 2009 Dessedentação animal Abastecimento

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 29 O meio aquático V: Eutrofização e Índices de Qualidade de Água 2º Semestre/ 2015 1 Mecanismos de circulação de lagos/reservatórios

Leia mais

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA LAGOA JACUNÉN COM ÊNFASE À EUTROFIZAÇÃO

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA LAGOA JACUNÉN COM ÊNFASE À EUTROFIZAÇÃO AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA LAGOA JACUNÉN COM ÊNFASE À EUTROFIZAÇÃO Luiz Henrique Pinheiro Silva (1) Engenheiro Químico pela Universidade Federal da Bahia (1990); Mestrando em Eng. Ambiental pela Universidade

Leia mais

II-173 A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO COMO ORIGEM DA POLUIÇÃO DOS CORPOS RECEPTORES: UM ESTUDO DE CASO.

II-173 A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO COMO ORIGEM DA POLUIÇÃO DOS CORPOS RECEPTORES: UM ESTUDO DE CASO. II-173 A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO COMO ORIGEM DA POLUIÇÃO DOS CORPOS RECEPTORES: UM ESTUDO DE CASO. Anaxsandra da Costa Lima (1) Graduanda em Engenheira Civil pela Escola Universidade Federal do Rio

Leia mais

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina VI- 098 AVALIAÇÃO DO ESTADO TRÓFICO ATUAL DO LAGO PARANOÁ APÓS ESTABILIZAÇÃO DO SEU PROCESSO

Leia mais

Uma visão da crise hídrica e o abastecimento de água nos clubes de Brasília

Uma visão da crise hídrica e o abastecimento de água nos clubes de Brasília Uma visão da crise hídrica e o abastecimento de água nos clubes de Brasília Brasília, 8 de abril de 2017 Esta apresentação... Contextualização: Ocupação do território Crescimento populacional Infraestrutura

Leia mais

4.2 - Poluição por Nutrientes Eutrofização Aumento de nutrientes, tipicamente compostos contendo N e P, no ecossistema.

4.2 - Poluição por Nutrientes Eutrofização Aumento de nutrientes, tipicamente compostos contendo N e P, no ecossistema. 4.2 - Poluição por Nutrientes Eutrofização Aumento de nutrientes, tipicamente compostos contendo N e P, no ecossistema. O termo vem do grego: "eu bom, verdadeiro "trophein nutrir Assim, eutrófico significa

Leia mais

DINÂMICA ESPACIAL DA CLOROFILA A E DA TEMPERATURA DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RESERVATÓRIO ORÓS NO SEMIÁRIDO DO CEARÁ

DINÂMICA ESPACIAL DA CLOROFILA A E DA TEMPERATURA DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RESERVATÓRIO ORÓS NO SEMIÁRIDO DO CEARÁ DINÂMICA ESPACIAL DA CLOROFILA A E DA TEMPERATURA DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RESERVATÓRIO ORÓS NO SEMIÁRIDO DO CEARÁ José Ribeiro de Araújo Neto 1, Helba Araújo de Queiroz Palácio 1, Júlio César Neves dos

Leia mais

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal Câmara Técnica Permanente CTP/CRH-DF Nota Técnica nº 02 /2014 Assunto:

Leia mais

ANÁLISE DOS POLUTOGRAMAS PARA UM EVENTO CHUVOSO NUMA GALERIA DE DRENAGEM PLUVIAL

ANÁLISE DOS POLUTOGRAMAS PARA UM EVENTO CHUVOSO NUMA GALERIA DE DRENAGEM PLUVIAL 10982 ANÁLISE DOS POLUTOGRAMAS PARA UM EVENTO CHUVOSO NUMA GALERIA DE DRENAGEM PLUVIAL Aguiar, C. R. Mitsuko, T. T.; Carvalho, D. J.; Costa, M. E. L.; Koide, S. Universidade de Brasília (UnB) OBJETIVO

Leia mais

Titulo do Trabalho: DETERMINAÇÃO DO GRAU DE TROFIA NO BAIXO SÃO JOSÉ DOS DOURADOS ATRAVÉS DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO

Titulo do Trabalho: DETERMINAÇÃO DO GRAU DE TROFIA NO BAIXO SÃO JOSÉ DOS DOURADOS ATRAVÉS DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO Titulo do Trabalho: DETERMINAÇÃO DO GRAU DE TROFIA NO BAIXO SÃO JOSÉ DOS DOURADOS ATRAVÉS DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO Nome do Autor (a) Principal Amanda Alves Domingos Maia Nome (s) do Co-autor (a) (s)

Leia mais

Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas

Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Nitrogênio Importância Componente básico da biomassa (proteínas) Fator limitante p/ Produção

Leia mais

Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas

Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Poluição Ambiental Nitrogênio e Fósforo Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Nitrogênio Importância Componente básico da biomassa (proteínas) Fator limitante p/ Produção

Leia mais

GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS

GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS GESTÃO DOS RIOS URBANOS: OS DESAFIOS DA REVITALIZAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE MANEJO DE ÁGUAS URBANAS SERGIO KOIDE Universidade de Brasília PROBLEMAS GERADOS NOS RIOS URBANOS Concentração de vazões erosão

Leia mais

II-203 NITROGÊNIO, FÓSFORO E ENXOFRE EM FILTROS DE PÓS- TRATAMENTO DE EFLUENTES DE LAGOAS DE MATURAÇÃO

II-203 NITROGÊNIO, FÓSFORO E ENXOFRE EM FILTROS DE PÓS- TRATAMENTO DE EFLUENTES DE LAGOAS DE MATURAÇÃO 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina II-203 NITROGÊNIO, FÓSFORO E ENXOFRE EM FILTROS DE PÓS- TRATAMENTO DE EFLUENTES DE LAGOAS

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO NO RIO TURVO SUJO-MG SEGUNDO DIFERENTES METODOLOGIAS

CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO NO RIO TURVO SUJO-MG SEGUNDO DIFERENTES METODOLOGIAS CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO NO RIO TURVO SUJO-MG SEGUNDO DIFERENTES METODOLOGIAS Flavia Mariani Barros 1 ; Mauro Aparecido Martinez 2 ; Antonio Teixeira de Matos 2 ; Felizardo Adenilson Rocha

Leia mais

6 - Resultados e discussão

6 - Resultados e discussão 6 - Resultados e discussão ------------------------------------------------------------------------------------ 145 6.5 Relação do estado trófico do reservatório de Barra Bonita com o potencial poluidor

Leia mais

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-126 AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO POR DECANTO- DIGESTORES SEGUIDOS DE FILTROS ANAERÓBIOS, EM COMUNIDADES ATENDIDAS PELA UNIDADE DE NEGÓCIO DO MÉDIO TIETÊ - SABESP Alceu de Castro Galvão Júnior

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA CODISPOSIÇÃO DE LODO SÉPTICO EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE LIXIVIADO DE ATERROS SANITÁRIOS

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA CODISPOSIÇÃO DE LODO SÉPTICO EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE LIXIVIADO DE ATERROS SANITÁRIOS AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA CODISPOSIÇÃO DE LODO SÉPTICO EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO TRATAMENTO DE LIXIVIADO DE ATERROS SANITÁRIOS Jose Rodrigo dos Santos SILVA (joserodrigo4@yahoo.com.br) Eraldo Henriques

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA QUALIDADE DA ÁGUA E FONTES DE ABASTECIMENTO Prof. Felipe Corrêa QUALIDADE DA ÁGUA:

Leia mais

II DETERMINAÇÃO DAS CARGAS DE NUTRIENTES LANÇADAS NO RIO SALGADO, NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, REGIÃO DO CARIRI-CEARÁ

II DETERMINAÇÃO DAS CARGAS DE NUTRIENTES LANÇADAS NO RIO SALGADO, NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, REGIÃO DO CARIRI-CEARÁ II-36 - DETERMINAÇÃO DAS CARGAS DE NUTRIENTES LANÇADAS NO RIO SALGADO, NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, REGIÃO DO CARIRI-CEARÁ Antonio de Araujo Pereira (1) Graduado em engenharia Civil pela Universidade

Leia mais

MODELOS DE APOIO À DECISÃO DE PROJETOS DE DISPOSIÇÃO OCEÂNICA DE ESGOTOS

MODELOS DE APOIO À DECISÃO DE PROJETOS DE DISPOSIÇÃO OCEÂNICA DE ESGOTOS MODELOS DE APOIO À DECISÃO DE PROJETOS DE DISPOSIÇÃO OCEÂNICA DE ESGOTOS Teófilo Carlos do Nascimento Monteiro (1) Professor Doutor do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Escola Nacional de

Leia mais

CONCESSÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES, MEDIANTE A APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO DE STREETER-PHELPS

CONCESSÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES, MEDIANTE A APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO DE STREETER-PHELPS CONCESSÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES, MEDIANTE A APLICAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO DE STREETER-PHELPS Leila Ivete Teixeira Monteiro 1, Sílvia Helena Lima dos Santos 2, Francisca Valdenuza Almeida

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES, BAHIA, BRASIL

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES, BAHIA, BRASIL I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - COBESA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES, BAHIA, BRASIL Márcia de Andrade Macêdo, Esp. (SENAI/CETIND) Charlene

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 28 O meio aquático V: Eutrofização 2º Semestre/ 2015 1 Mecanismos de circulação de lagos/reservatórios Estratificação térmica de

Leia mais

USO DA MACRÓFITA LEMNA PARA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA REMANESCENTE DE EFLUENTE TÊXTIL TRATADO POR PROCESSO FISICO-QUÍMICO

USO DA MACRÓFITA LEMNA PARA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA REMANESCENTE DE EFLUENTE TÊXTIL TRATADO POR PROCESSO FISICO-QUÍMICO USO DA MACRÓFITA LEMNA PARA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA REMANESCENTE DE EFLUENTE TÊXTIL TRATADO POR PROCESSO FISICO-QUÍMICO Ana Paula Alves Feitosa¹; Raquel Ferreira do Nascimento ² ; Marileide Lira de

Leia mais

Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro Contrato n

Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro Contrato n Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro 2011. Contrato n 6000.00419115.08.2 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 OBJETIVO... 3 METODOLOGIA... 3 RESULTADOS... 4

Leia mais

MONITORAMENTO DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) CÓRREGO DO BUGRE EM ALUMÍNIO SP.

MONITORAMENTO DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) CÓRREGO DO BUGRE EM ALUMÍNIO SP. MONITORAMENTO DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) CÓRREGO DO BUGRE EM ALUMÍNIO SP. Pedro Paulo dos Santos Tersariol Orientador: Prof. Dr. André Henrique Rosa São Paulo, 16 de setembro de 2014. INTRODUÇÃO

Leia mais

Modelos Ferramenta de gestão

Modelos Ferramenta de gestão Modelos Ferramenta de gestão ETA ETE Concentração crítica Cidade Concentração admissível (C a ) Bacia Hidrográfica Modelo C

Leia mais

CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO

CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO CARGAS DIFUSAS URBANAS DE POLUIÇÃO Urbanização População aumenta Edificação aumenta Rejeitos aumentam Demanda aumenta Área impermeável Drenagem é aumenta modificada Problemas de Recursos Hídricos Clima

Leia mais

Avaliacao do Corrego Campestre Apos a Implantacao da ETE do Municipio de Lins-SP. Ferreira Rina, Carlos

Avaliacao do Corrego Campestre Apos a Implantacao da ETE do Municipio de Lins-SP. Ferreira Rina, Carlos Avaliacao do Corrego Campestre Apos a Implantacao da ETE do Municipio de Lins-SP Ferreira Rina, Carlos INTRODUÇÃO Município de Lins cerca de 50.000 habitantes mais importante da Bacia Hidrográfica do Rio

Leia mais

II PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTES DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO ATRAVÉS DE PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS OBJETIVANDO REUSO

II PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTES DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO ATRAVÉS DE PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS OBJETIVANDO REUSO II-384 - PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTES DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO ATRAVÉS DE PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS OBJETIVANDO REUSO Roque Passos Pivelli (1) Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de São Carlos

Leia mais

Tarefa 2 - Monitorização de nutrientes e atividade trófica na albufeira do Enxoé

Tarefa 2 - Monitorização de nutrientes e atividade trófica na albufeira do Enxoé PTDC/AGR-AAM/098100/2008 Gestão integrada de fósforo para controlo da eutrofização de bacias hidrográficas EUTROPHOS Tarefa 2 - Monitorização de nutrientes e atividade trófica na albufeira do Enxoé Âmbito

Leia mais

Controle da Poluição POLUIÇÃO DIFUSA. Fontes de poluição das águas

Controle da Poluição POLUIÇÃO DIFUSA. Fontes de poluição das águas Controle da Poluição POLUIÇÃO DIFUSA Fontes de poluição das águas 1 O que são cargas difusas de poluição? São cargas poluidoras que provêm de atividades que depositam poluentes de forma esparsa sobre a

Leia mais

SUMÁRIO. PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO. CAPÍTULO 1 Introdução. Marcos von Sperling 1.1. PRELIMINARES 21

SUMÁRIO. PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO. CAPÍTULO 1 Introdução. Marcos von Sperling 1.1. PRELIMINARES 21 SUMÁRIO PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO CAPÍTULO 1 Introdução í 1.1. PRELIMINARES 21 1.2. SISTEMA DE UNIDADES 21 1.3. INTRODUÇÃO À QUALIDADE DA ÁGUA 23 1.3.1. Preliminares 23 1.3.2.

Leia mais

PHD-5004 Qualidade da Água

PHD-5004 Qualidade da Água PHD-5004 Qualidade da Água Introdução A água na natureza Usos da água Requisitos de qualidade da água Impactos provocados por cargas pontuais e difusas Estrutura do curso Características de qualidade da

Leia mais

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos Novembro 2008 Felipe Carvalho

Leia mais

7 Cargas na bacia. Carga = Massa / Tempo. Carga = Q x C. Cargas Pontuais Cargas Difusas. Fontes pontuais. Fontes difusas

7 Cargas na bacia. Carga = Massa / Tempo. Carga = Q x C. Cargas Pontuais Cargas Difusas. Fontes pontuais. Fontes difusas 7 Cargas na bacia Fontes pontuais Fontes difusas Carga = Massa / Tempo Carga = Q x C Cargas Pontuais Cargas Difusas TH036 - Gerenciamento de Recursos Hídricos Regina Kishi, 4/24/2015, Página 1 Exemplo

Leia mais

EUTROFIZAÇÃO. Esgoto doméstico Efluente de ETEs Efluentes industriais Fertilizantes orgânicos Detergentes biodegradáveis

EUTROFIZAÇÃO. Esgoto doméstico Efluente de ETEs Efluentes industriais Fertilizantes orgânicos Detergentes biodegradáveis EUTROFIZAÇÃO Esgoto doméstico Efluente de ETEs Efluentes industriais Fertilizantes orgânicos Detergentes biodegradáveis Efluente de ETEs Fertilizantes inorgânicos decomposição da matéria orgânica morte

Leia mais

Nitrogen and phosphorus contribution evaluation of the Paranoá Lake s sub-basins

Nitrogen and phosphorus contribution evaluation of the Paranoá Lake s sub-basins AVALIAÇÃO DOS APORTES DE NITROGÊNIO E FÓSFORO DAS SUB- BACIAS DO LAGO PARANOÁ, DF Jackeline do S. B. Barbosa 1 (D), Damiana B. Silva 1 (D), Valéria R. Bellotto 1 e Thiago Bezerra Lima (IC) 1 1 - Universidade

Leia mais

ANÁLISE DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO DO AÇUDE QUIXERAMOBIM-CE

ANÁLISE DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO DO AÇUDE QUIXERAMOBIM-CE ANÁLISE DO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO DO AÇUDE QUIXERAMOBIM-CE Gabriela Domingos Lima 1 ; Lucas da Silva 2 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará IFCE - Campus Quixadá, gabrieladomingoslima@gmail.com

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 25 O meio aquático IV: Autodepuração Prof.ª Heloise Knapi Balanço de massa Vazão de diluição Sentido do escoamento Montante Jusante

Leia mais

ANÁLISE DA SINCRONIA ENTRE VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS DO LAGO PARANOÁ

ANÁLISE DA SINCRONIA ENTRE VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS DO LAGO PARANOÁ ANÁLISE DA SINCRONIA ENTRE VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS DO LAGO PARANOÁ Igor Rafael Mendes Alcântara 1 ; Ronaldo Angelini 1 1 - Laboratório de Pesquisa Ecológica e Educação Científica (Universidade Estadual

Leia mais

Tema Central: "A crise da água e suas consequências no século XXI"

Tema Central: A crise da água e suas consequências no século XXI Tema Central: "A crise da água e suas consequências no século XXI" Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Sabesp Diretoria de Sistemas Regionais - R Unidade de Negócio Baixo Tietê e Grande

Leia mais

ESTIMATIVA E QUANTIFICAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM ÁGUAS - UMA AVALIAÇÃO METODOLÓGICA E PROPOSIÇÃO DE MUDANÇAS

ESTIMATIVA E QUANTIFICAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM ÁGUAS - UMA AVALIAÇÃO METODOLÓGICA E PROPOSIÇÃO DE MUDANÇAS ESTIMATIVA E QUANTIFICAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM ÁGUAS - UMA AVALIAÇÃO METODOLÓGICA E PROPOSIÇÃO DE MUDANÇAS Carlos Eduardo B. Pereira (1) Bacharel em Química pela Universidade de Brasília (1987). Com

Leia mais

IV ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO COM BASE EM CLOROFILA a E FÓSFORO TOTAL COMPARAÇÃO ENTRE EQUAÇÕES TIPO CARLSON

IV ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO COM BASE EM CLOROFILA a E FÓSFORO TOTAL COMPARAÇÃO ENTRE EQUAÇÕES TIPO CARLSON IV-138 - ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO COM BASE EM CLOROFILA a E FÓSFORO TOTAL COMPARAÇÃO ENTRE EQUAÇÕES TIPO CARLSON Edilene Pereira Andrade Engenheira Ambiental, Universidade Federal do Ceará. Mestranda em

Leia mais

I-240 UTILIZAÇÃO DO MODELO DE HAARHOFF (1998) NO DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS

I-240 UTILIZAÇÃO DO MODELO DE HAARHOFF (1998) NO DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS 3º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental I- UTILIZAÇÃO DO MODELO DE HAARHOFF (1998) NO DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Marisleide Garcia de Souza Engenheira Civil e Mestre

Leia mais

Brenda Gonçalves Piteira Carvalho (AUTOR PRINCIPAL) Universidade Federal do Pará

Brenda Gonçalves Piteira Carvalho (AUTOR PRINCIPAL) Universidade Federal do Pará ESGOTAMENTO SANITÁRIO COMPARAÇÃO DA CARGA POLUIDORA DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NOS PERÍODOS DE VERÃO E INVERNO, ESTUDO DE CASO DA ETE VILA DA BARCA, BELÉM, PARÁ. Brenda Gonçalves Piteira Carvalho

Leia mais

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-288 AVALIAÇÃO DA CINÉTICA DA DBO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-288 AVALIAÇÃO DA CINÉTICA DA DBO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina II-288 AVALIAÇÃO DA CINÉTICA DA DBO EM UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Carla Gracy

Leia mais

II EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DE FÁBRICA DE PAPEL POR LAGOAS E RESERVATÓRIO DE ESTABILIZAÇÃO

II EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DE FÁBRICA DE PAPEL POR LAGOAS E RESERVATÓRIO DE ESTABILIZAÇÃO 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina II-120 - EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DE FÁBRICA DE PAPEL POR LAGOAS E RESERVATÓRIO

Leia mais

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina I-055 - ESTUDO DA CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES DO RIO TOCANTINS NO TRECHO COMPREENDIDO ENTRE

Leia mais

MODELOS DE BIOCONVERSÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INOCULADOS COM LODO DE ESGOTO SANITÁRIO

MODELOS DE BIOCONVERSÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INOCULADOS COM LODO DE ESGOTO SANITÁRIO MODELOS DE BIOCONVERSÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INOCULADOS COM LODO DE ESGOTO SANITÁRIO Valderi Duarte Leite (1) Professor - UEPB Graduação: Engenharia Química - UFPB Mestrado: Engenharia

Leia mais

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina II-029 - EFEITO DO APORTE DE ÁGUAS PLUVIAIS AO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS: VARIAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA NO CÓRREGO ÁGUA BRANCA, ITIRAPINA-SP.

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA NO CÓRREGO ÁGUA BRANCA, ITIRAPINA-SP. Eixo Temático: Ciências Ambientais e da Terra ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA NO CÓRREGO ÁGUA BRANCA, ITIRAPINA-SP. Ana Flávia Padilha 1 Mariana Furlan 2 Luiz Eduardo Moschini 3 RESUMO: Em virtude do atual

Leia mais

10474 QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RESERVATÓRIO DA REGIÃO SEMIÁRIDA TROPICAL APÓS EVENTO DE ESGOTAMENTO HÍDRICO

10474 QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RESERVATÓRIO DA REGIÃO SEMIÁRIDA TROPICAL APÓS EVENTO DE ESGOTAMENTO HÍDRICO 10474 QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RESERVATÓRIO DA REGIÃO SEMIÁRIDA TROPICAL APÓS EVENTO DE ESGOTAMENTO HÍDRICO Jéssica Nayara de Carvalho Leite Vanessa Becker Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO TRÓFICA DE DUAS LAGOAS URBANAS DE FORTALEZA, CEARÁ: LAGOA DA MARAPONGA E DA PARANGABA

CARACTERIZAÇÃO TRÓFICA DE DUAS LAGOAS URBANAS DE FORTALEZA, CEARÁ: LAGOA DA MARAPONGA E DA PARANGABA CARACTERIZAÇÃO TRÓFICA DE DUAS LAGOAS URBANAS DE FORTALEZA, CEARÁ: LAGOA DA MARAPONGA E DA PARANGABA Aline S. LIMA (1); Hugo L. B. BUARQUE (2); Raimundo B. GOMES (2) (1) Instituto Federal de Educação,

Leia mais

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE DINÂMICA DO FÓSFORO EM RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE DINÂMICA DO FÓSFORO EM RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE DINÂMICA DO FÓSFORO EM RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO Arthur Jordan de Azevedo Toné 1 ; Iran Eduardo Lima Neto 2 RESUMO A eutrofização de lagos e reservatórios

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO IQA DO ARROIO CLARIMUNDO NA CIDADE DE CERRO LARGO/RS 1 DETERMINATION OF THE IQA OF CLARIMUNDO RIVER IN THE CITY OF CERRO LARGO/RS

DETERMINAÇÃO DO IQA DO ARROIO CLARIMUNDO NA CIDADE DE CERRO LARGO/RS 1 DETERMINATION OF THE IQA OF CLARIMUNDO RIVER IN THE CITY OF CERRO LARGO/RS DETERMINAÇÃO DO IQA DO ARROIO CLARIMUNDO NA CIDADE DE CERRO LARGO/RS 1 DETERMINATION OF THE IQA OF CLARIMUNDO RIVER IN THE CITY OF CERRO LARGO/RS Roselaine Cristina Rejei Reinehr 2, Letiane T. Hendges

Leia mais

PECULIARIDADES DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO DOS AÇUDES DA REGIÃO SEMI-ÁRIDA

PECULIARIDADES DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO DOS AÇUDES DA REGIÃO SEMI-ÁRIDA PECULIARIDADES DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO DOS AÇUDES DA REGIÃO SEMI-ÁRIDA Iouri Sergeevitch Datsenko (1) Pesquisador-visitante, PhD. em Hidrologia e Recursos Hídricos - Depto. de Engenharia Hidráulica

Leia mais

QUANTIDADE

QUANTIDADE ÁGUAS CONTINENTAIS QUANTIDADE Países com renda baixa Países com renda média inferior % Agricultura Países com renda média superior Países com renda alta % Uso Doméstico % Indústria Retirada anual de

Leia mais

2 - Sistema de Esgotamento Sanitário

2 - Sistema de Esgotamento Sanitário 2 - Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema Separador Esgoto sanitário Esgoto doméstico Esgoto industrial Água de infiltração Contribuição Pluvial Parasitária Sistema de Esgotamento Sanitário TRATAMENTO

Leia mais

Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização

Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização Bento Gonçalves RS, Brasil, 9 a 31 de Outubro de 8 Caracterização físico-química de efluente de indústria de laticínios tratado por sistema de lagoas de estabilização Anelise Sertoli Lopes Gil 1, Jaqueline

Leia mais

Ecologia II: Ecossistemas fluviais. Manuela Abelho 2012

Ecologia II: Ecossistemas fluviais. Manuela Abelho 2012 Ecologia II: Ecossistemas fluviais Manuela Abelho 2012 7.1 Poluição 7. POLUIÇÃO, EUTROFIZAÇÃO E MODIFICAÇÃO DAS ÁGUAS CORRENTES 2 Poluição da água Qualquer fonte de alteração da qualidade da água Substâncias

Leia mais

II-140 COMPORTAMETO DE LAGOAS FACULTATIVAS SECUNDÁRIAS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS

II-140 COMPORTAMETO DE LAGOAS FACULTATIVAS SECUNDÁRIAS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS II-140 COMPORTAMETO DE LAGOAS FACULTATIVAS SECUNDÁRIAS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS Gilson Barbosa Athayde Júnior Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (1995).

Leia mais

MODELAGEM DE FÓSFORO EM AÇUDES DO SEMIÁRIDO CEARENSE

MODELAGEM DE FÓSFORO EM AÇUDES DO SEMIÁRIDO CEARENSE MODELAGEM DE FÓSFORO EM AÇUDES DO SEMIÁRIDO CEARENSE ARTHUR JORDAN DE AZEEDO TONɹ; IRAN EDUARDO LIMA NETO² 1. Engenheiro Civil, Estudante de Mestrado, Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental,

Leia mais

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Disposição controlada no solo, nutrientes, capacidade de adsorção. 1.0 INTRODUÇÃO

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Disposição controlada no solo, nutrientes, capacidade de adsorção. 1.0 INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA VARIAÇÃO TEMPORAL DAS CONCENTRAÇÕES DE MÉRIA ORGÂNICA E NUTRIENTES E A RESPECTIVA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DE UM SOLO UTILIZADO PARA A DISPOSIÇÃO CONTROLADA DE EFLUENTES DOMÉSTICOS. Liliana

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE BRAGANÇA. TRABALHO PRÁTICO Nº 6 MEIO ABIÓTICO - I Sistemas Lênticos Parâmetros físico-químicos

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE BRAGANÇA. TRABALHO PRÁTICO Nº 6 MEIO ABIÓTICO - I Sistemas Lênticos Parâmetros físico-químicos ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE BRAGANÇA CURSOS DE ENGENHARIA DO AMBIENTE E TERRITÓRIO/FLORESTAL ECOLOGIA DE SISTEMAS AQUÁTICOS/ORDENAMENTO DAS ÁGUAS INTERIORES TRABALHO PRÁTICO Nº 6 MEIO ABIÓTICO - I Sistemas

Leia mais

ANALISES FISICO QUIMICA DO LAGO JABOTI

ANALISES FISICO QUIMICA DO LAGO JABOTI ANALISES FISICO QUIMICA DO LAGO JABOTI GONÇALVES, E.A 1 ; TROMBINE, R.B 2 ; SARTORI, D.C 3 ; TOZZO, R.A 4 1 4 Graduando em Ciências Biológicas e Pós Graduando em Ecologia e Manejo Espécies Silvestres,

Leia mais

Tratamento alternativo do corpo hídrico do Ribeirão Vai e Vem no município de Ipameri GO contaminado por efluente doméstico.

Tratamento alternativo do corpo hídrico do Ribeirão Vai e Vem no município de Ipameri GO contaminado por efluente doméstico. Tratamento alternativo do corpo hídrico do Ribeirão Vai e Vem no município de Ipameri GO contaminado por efluente doméstico. Luciana Maria da Silva 1 (IC)*, Janaína Borges de Azevedo França 2 (PQ) 1 Graduanda

Leia mais

Título: Autores: Filiação: ( INTRODUÇÃO

Título: Autores: Filiação: ( INTRODUÇÃO Título: Avaliação da qualidade das águas do Arroio Tega, Rio Grande do Sul, BR Autores: Maffessoni Daiana (1), Sutil Thaise (1), Benvenuti Tatiane (2) & Rodrigues Marco Antonio S (3) Filiação: (1) Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE APLICAÇÕES DO SWAT. Marinoé Gonzaga da Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE APLICAÇÕES DO SWAT. Marinoé Gonzaga da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE APLICAÇÕES DO SWAT Marinoé Gonzaga da Silva EFEITO DA LIBERAÇÃO DE BACTÉRIAS SEDIMENTADAS NA CONCENTRAÇÃO DE E. COLI: MONITORAMENTO E MODELAGEM

Leia mais

IV YOSHIDA BRASIL 1 REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E FÓSFORO DE EFLUENTE DE TRATAMENTO ANAERÓBIO POR PROCESSO FÍSICO-QUÍMICO

IV YOSHIDA BRASIL 1 REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E FÓSFORO DE EFLUENTE DE TRATAMENTO ANAERÓBIO POR PROCESSO FÍSICO-QUÍMICO IV YOSHIDA BRASIL 1 REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E FÓSFORO DE EFLUENTE DE TRATAMENTO ANAERÓBIO POR PROCESSO FÍSICO-QUÍMICO Flávio Yoshida (1) Companhia de Saneamento do Paraná SANEPAR Engenheiro Civil,

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DE COLIFORMES TERMOTOLERANTES NA ÁGUA DOS ARROIOS PEREZ E BAGÉ. 1. INTRODUÇÃO

ESTUDO PRELIMINAR DE COLIFORMES TERMOTOLERANTES NA ÁGUA DOS ARROIOS PEREZ E BAGÉ. 1. INTRODUÇÃO ESTUDO PRELIMINAR DE COLIFORMES TERMOTOLERANTES NA ÁGUA DOS ARROIOS PEREZ E BAGÉ. TAUANE ACOSTA MONTES 1 ; TAMÍRIS PACHECO DA COSTA 2 ; MARIELE KAUPE MAUS 3 ; CAROLINE MORAES 4 ; ALEXANDRO GULARTE SCHAFER

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Águas em Ambientes Urbanos POLUIÇÃO DIFUSA

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Águas em Ambientes Urbanos POLUIÇÃO DIFUSA Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Águas em Ambientes Urbanos POLUIÇÃO DIFUSA Profª. Drª. Mônica Ferreira do Amaral Porto 2010 Fontes

Leia mais

II-019 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS SISTEMAS DE PÓS- TRATAMENTO PARA REATORES UASB EM ESCALA REAL

II-019 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS SISTEMAS DE PÓS- TRATAMENTO PARA REATORES UASB EM ESCALA REAL II-19 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS SISTEMAS DE PÓS- TRATAMENTO PARA REATORES UASB EM ESCALA REAL Liliana Pena Naval (1) Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid em Engenharia Química, Professora

Leia mais

Recuperação de fósforo de efluentes através da precipitação de estruvita MAP

Recuperação de fósforo de efluentes através da precipitação de estruvita MAP Recuperação de fósforo de efluentes através da precipitação de estruvita MAP Liana de Holanda Viana Barros 1, Lorena Albuquerque Adriano da Silva², André Luís Calado Araújo 3, 1Graduanda em Tecnologia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO DE PEDRA DO CAVALO BA.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO DE PEDRA DO CAVALO BA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS V SEMINÁRIO INTERNO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO DE PEDRA DO CAVALO

Leia mais

QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO VELHO QUIXERÉ ATRAVÉS DE MACRÓFITAS

QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO VELHO QUIXERÉ ATRAVÉS DE MACRÓFITAS QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO VELHO QUIXERÉ ATRAVÉS DE MACRÓFITAS Patrícia Raquel Vidal do Nascimento (1); Dayane de Andrade Lima (2); Leudhony Silva Oliveira (3); Hosineide de Oliveira Rolim (1) Graduanda

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA

RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA Bárbara Moreto Fim barbaramoretofim@gmail.com Universidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS LAGOAS URBANAS DE SALVADOR-BAHIA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS LAGOAS URBANAS DE SALVADOR-BAHIA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS LAGOAS URBANAS DE SALVADOR-BAHIA Ailton dos Santos Júnior¹; Anelise Ribeiro Abreu²; Jucicleide Ramos dos Santos³; Eduardo Farias Topázio 4 1 Especialista em Meio Ambiente e Recursos

Leia mais

TEMA 7. A Qualidade da Água e o Uso do Solo em Áreas Urbanas: problemas e soluções. Grupo: Dina, Jaqueline Raquel e Walter

TEMA 7. A Qualidade da Água e o Uso do Solo em Áreas Urbanas: problemas e soluções. Grupo: Dina, Jaqueline Raquel e Walter TEMA 7 A Qualidade da Água e o Uso do Solo em Áreas Urbanas: problemas e soluções Grupo: Dina, Jaqueline Raquel e Walter INTRODUÇÃO Processo rápido e desordenado de urbanização: Carência de infra-estrutura;

Leia mais

Poluição Ambiental. Autodepuração dos corpos d água. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas

Poluição Ambiental. Autodepuração dos corpos d água. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Poluição Ambiental Autodepuração dos corpos d água Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas Introdução Introdução de Matéria Orgânica na Água Gera consumo de OD Estabilização

Leia mais

Histórico da contaminação por nitrato na Lagoa da Pampulha MG: 19 anos de monitoramento. Eliane Corrêa Elias

Histórico da contaminação por nitrato na Lagoa da Pampulha MG: 19 anos de monitoramento. Eliane Corrêa Elias UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Histórico da contaminação por nitrato na Lagoa da Pampulha MG: 19 anos de monitoramento Eliane Corrêa Elias Projeto de Iniciação Científica

Leia mais

O Meio Aquático II. Comportamento de lagos, Abastecimento, Tratamento, conservação e Reuso de água. Aula 4. PHD 2218 Introdução a Engenharia Ambiental

O Meio Aquático II. Comportamento de lagos, Abastecimento, Tratamento, conservação e Reuso de água. Aula 4. PHD 2218 Introdução a Engenharia Ambiental PHD 2218 Introdução a Engenharia Ambiental Universidade de São Paulo Escola Politécnica da Universidade de São Paulo O Meio Aquático II Comportamento de lagos, Abastecimento, Tratamento, conservação e

Leia mais

IV-022 APLICAÇÃO DE MODELO SIMPLIFICADO PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO TRÓFICO NO RESERVATÓRIO DE DUAS UNAS, PERNAMBUCO- BRASIL

IV-022 APLICAÇÃO DE MODELO SIMPLIFICADO PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO TRÓFICO NO RESERVATÓRIO DE DUAS UNAS, PERNAMBUCO- BRASIL IV-022 APLICAÇÃO DE MODELO SIMPLIFICADO PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO TRÓFICO NO RESERVATÓRIO DE DUAS UNAS, PERNAMBUCO- BRASIL Keyla Pereira dos Santos (1) Engenheira Química, 1995 e Especialista em Engenharia

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO TRÓFICO DOS RESERVATÓRIOS DE GOITÁ E TAPACURÁ, EM PERNAMBUCO, ATRAVÉS DE MODELO SIMPLIFICADO E ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO-IET

AVALIAÇÃO DO ESTADO TRÓFICO DOS RESERVATÓRIOS DE GOITÁ E TAPACURÁ, EM PERNAMBUCO, ATRAVÉS DE MODELO SIMPLIFICADO E ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO-IET AVALIAÇÃO DO ESTADO TRÓFICO DOS RESERVATÓRIOS DE GOITÁ E TAPACURÁ, EM PERNAMBUCO, ATRAVÉS DE MODELO SIMPLIFICADO E ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO-IET Naia Lua Maçaira Travassos¹, Maria Mariah W. E. C. de Farias²,

Leia mais

EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE NITRATO EM POÇOS LOCALIZADOS SOB DUNAS

EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE NITRATO EM POÇOS LOCALIZADOS SOB DUNAS XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E XVII ENCONTRO NACIONAL DE PERFURADORES DE POÇOS EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE NITRATO EM POÇOS LOCALIZADOS SOB DUNAS Anita M. de Lima 1 1 ; Josette Lourdes

Leia mais

ETE SAMAMBAIA - DOS PROJETOS À PRÁTICA DOS NOVOS CONCEITOS NO PROCESSO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS POR LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

ETE SAMAMBAIA - DOS PROJETOS À PRÁTICA DOS NOVOS CONCEITOS NO PROCESSO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS POR LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO ETE SAMAMBAIA - DOS PROJETOS À PRÁTICA DOS NOVOS CONCEITOS NO PROCESSO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS POR LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO Marcelo Teixeira Pinto (1) Engenheiro Químico (UFRJ), M.Sc. em Engenharia de

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado Ambientes Aquáticos

Sensoriamento Remoto Aplicado Ambientes Aquáticos Sensoriamento Remoto Aplicado Ambientes Aquáticos Cláudio Barbosa Cláudio Barbosa SER 341 2012 SER 341-2012 1 Objetivo Idéia de como o Sensoriamento Remoto é aplicado no estudo e monitoramento de Sistemas

Leia mais

III ESTUDO DO STRIPPING DE AMÔNIA EM LÍQUIDO PERCOLADO

III ESTUDO DO STRIPPING DE AMÔNIA EM LÍQUIDO PERCOLADO 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina III-133 - ESTUDO DO STRIPPING DE AMÔNIA EM LÍQUIDO PERCOLADO Wilton Silva Lopes (1) Doutorando

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO INCREMENTO DE FÓSFORO PROVENIENTE DA ATIVIDADE PISCÍCOLA EM RESERVATÓRIO DO NORDESTE DO BRASIL

DETERMINAÇÃO DO INCREMENTO DE FÓSFORO PROVENIENTE DA ATIVIDADE PISCÍCOLA EM RESERVATÓRIO DO NORDESTE DO BRASIL DETERMINAÇÃO DO INCREMENTO DE FÓSFORO PROVENIENTE DA ATIVIDADE PISCÍCOLA EM RESERVATÓRIO DO NORDESTE DO BRASIL Marcela Rafaela de Freitas Silva (1) ; Akira Duarte Kobayashi (2), Emanuella Almeida Figueiredo

Leia mais

Edital do Trabalho Computacional - TEA013

Edital do Trabalho Computacional - TEA013 Edital do Trabalho Computacional - TEA013 Professor: Emílio Graciliano Ferreira Mercuri, D.Sc. Departamento de Engenharia Ambiental - DEA, Universidade Federal do Paraná - UFPR mercuri@ufpr.br Abaixo encontra-se

Leia mais

I APLICAÇÃO DE MICROORGANISMOS EM ESGOTOS SANITÁRIOS PARA AUXILIAR NA DEPURAÇÃO DE CURSOS D ÁGUA

I APLICAÇÃO DE MICROORGANISMOS EM ESGOTOS SANITÁRIOS PARA AUXILIAR NA DEPURAÇÃO DE CURSOS D ÁGUA I-054 - APLICAÇÃO DE MICROORGANISMOS EM ESGOTOS SANITÁRIOS PARA AUXILIAR NA DEPURAÇÃO DE CURSOS D ÁGUA Marisa Pignataro de Sant Anna (1) Engenheira Civil, formada pela Universidade Federal de Goiás, em

Leia mais

I-082- ESTUDO DO CONTEÚDO DE CALOR NOS RESERVATÓRIOS DE JURAMENTO, SOBERBO E RIBEIRÃO UTILIZADOS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO EM MINAS GERAIS.

I-082- ESTUDO DO CONTEÚDO DE CALOR NOS RESERVATÓRIOS DE JURAMENTO, SOBERBO E RIBEIRÃO UTILIZADOS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO EM MINAS GERAIS. I-082- ESTUDO DO CONTEÚDO DE CALOR NOS RESERVATÓRIOS DE JURAMENTO, SOBERBO E RIBEIRÃO UTILIZADOS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO EM MINAS GERAIS. Tales Heliodoro Viana (1) Biólogo pela Universidade Federal

Leia mais

QUALIDADE DA ÁGUA EM LAGOS. Comportamento e Impactos

QUALIDADE DA ÁGUA EM LAGOS. Comportamento e Impactos QUALIDADE DA ÁGUA EM LAGOS Comportamento e Impactos CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES 1. Profundidade Média parâmetro morfométrico de grande importância, principalmente em lagos grandes interfere na produtividade

Leia mais

ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS (IQA) DA BARRAGEM DE SANTA CRUZ APODI/RN

ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS (IQA) DA BARRAGEM DE SANTA CRUZ APODI/RN ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS (IQA) DA BARRAGEM DE SANTA CRUZ APODI/RN (1) Arthur Dyego de Morais Torres, (2) Celsemy Eleutério Maia, (3) Elis Regina Costa de Morais, (4) Danielle Marie Macedo de Sousa

Leia mais

4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura

4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura 24 4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura A reciclagem agrícola tem proporcionado inúmeros benefícios tanto para o homem quanto a natureza, logo a reciclagem transforma um simples resíduo

Leia mais