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3 COPYRIGHT 2012, Associação Brasileira de Cimento Portland Todos os direitos de reprodução ou tradução reservados pela Associação Brasileira de Cimento Portland. Autor: Alberto Casado Lordsleem Júnior Coordenação geral: Eng. Glécia Vieira (ABCP) Coordenação técnica: Eng. Michelli G. Silvestre (ABCP) Colaboração: Eng. Cláudio Oliveira (ABCP) Eng. Gabriela Saraiva (ABCPBA) Eng. Luiza Neves (Comunidade da ConstruçãoPE) Eng. Rubia Sousa (Comunidade da ConstruçãoPE) Eng. Emanuelle Pontes (ABCPPE) Comunidade da Construção BA Revisão: Cidadela Comunicação Capa e projeto gráfico: Victrine Comunicação e Marketing Impressão: Cill Press Melhores Práticas Alvenaria de Vedação com Blocos de Concreto / Alberto Casado Lordsleem Júnior. São Paulo: Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP, p. ISBN: Engenharia Civil. 2. Alvenaria. 3. Blocos de concreto.. Construção Civil. II Lordsleem Júnior, Alberto Casado. III. Título. CDU: Endereço para correspondência: Associação Brasileira de Cimento Portland Av. Torres de Oliveira, 76 CEP Jaguaré, São Paulo/ SP Tel./ Fax: publicacoes@abcp.org.br 3

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5 Conheça a Comunidade da Construção A Comunidade da Construção é um movimento nacional que busca integrar a cadeia produtiva com o objetivo de melhorar a competitividade e desempenho dos sistemas construtivos à base de cimento que constituem a maioria das edificações construídas no país. Missão Fortalecer técnica e gerencialmente os sistemas à base de cimento, enfatizando a produtividade, a qualidade e a tecnologia. Ela reúne construtoras, fabricantes de materiais, projetistas, prestadores de serviço, universidades, entidades e consultores. Lançada pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) em 2002, a Comunidade da Construção conta com participação dos Sinduscons nas cidades onde atua. Ações Capacitar os agentes da cadeia produtiva, promover a troca de experiências, organizar e divulgar o conhecimento e os resultados obtidos. Atuação em 13 polos: Belo Horizonte Brasília Curitiba Fortaleza Goiânia Natal Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador São Paulo Vale do Paraíba Vitória 5

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7 1 Introdução 2 A racionalização das vedações verticais em alvenaria 3 Alvenaria de vedação tradicional x racionalizada A alvenaria de vedação com blocos de concreto.1 Argamassa de assentamento.2 Bloco de concreto.3 Recebimento e armazenamento. Processamento e transporte 5 Projeto para produção 5.1 Desenvolvimento do projeto para produção da alvenaria de vedação 5.2 Elementos do projeto para produção da alvenaria de vedação Plantas de marcação de 1ª e 2ª fiadas e de modulação vertical Plantas de passagens de elétrica e hidrossanitária Caderno de elevações 5.2. Caderno de detalhes construtivos Quantificação de elementos Planta de logística 6 Preparação da execução 6.1 Diretrizes para a organização da documentação 6.2 Diretrizes para a organização do processo de projeto 6.3 Diretrizes para a organização do processo de suprimentos 6. Diretrizes para a organização do processo de recursos humanos 6.5 Diretrizes para a organização do processo de produção 7 Método construtivo 7.1 Condições de segurança 7.2 Preparação para o início dos serviços Verificação Preliminar Limpeza do pavimento Preparo de Estrutura 7.2. Eixos de referência 7.3 Locação da 1ª fiada 7. Elevação 7.5 Fixação 8 Controle da qualidade da execução 9 Monitoramento de indicadores 9.1 Perda de blocos 9.2 Perda de argamassa industrializada 9.3 Produtividade da mãodeobra 10 Bibliografia Anexos

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9 As recentes transformações da construção aliadas à necessidade de racionalização dos métodos construtivos têm exigido a atenção permanente de todo o meio técnico para as boas práticas da engenharia, visando principalmente garantir a qualidade, o desempenho, os prazos e a melhor relação custo/ benefício dos empreendimentos. Esta publicação foi desenvolvida dentro desse contexto, objetivando promover a capacitação técnica em alvenaria de vedação com blocos de concreto por meio da apresentação das principais ações necessárias voltadas à racionalização da tecnologia construtiva. Inicialmente, são destacadas as funções desempenhadas pelas vedações verticais e a sua influência no desempenho da edificação para, logo em seguida, estabelecer as características que distinguem as alvenarias de vedação tradicional e racionalizada. Na sequência, apresentamse os componentes básicos para a produção das alvenarias de vedação, ressaltandose a normalização pertinente à argamassa de assentamento e ao bloco de concreto; além do recebimento, armazenamento, processamento e transporte. as diretrizes mais importantes concernentes à preparação da execução. A sequência e o controle da qualidade de execução da alvenaria de vedação racionalizada com blocos de concreto são amplamente ilustrados, garantindo a melhor compreensão dos detalhes a serem observados durante a produção do serviço. Finalmente, são descritas as metodologias para o monitoramento de indicadores de perdas de blocos e argamassa, assim como da produtividade da mãodeobra. Esperase assim, contribuir com a capacitação dos envolvidos com a execução da alvenaria de vedação com blocos de concreto, promovendo a disseminação do conhecimento. Prof. Dr. Alberto Casado Lordsleem Jr. Recife, junho de 2012 O projeto para produção é descrito detalhadamente visando facilitar o entendimento dos elementos constituintes e a aplicação em obra. Destacamse as plantas de 1ª e 2ª fiadas, a modulação vertical, as plantas de passagens elétricas e hidrossanitárias, os cadernos de elevações e de detalhes construtivos; além do quantitativo, através do qual se tem elementos da alvenaria para a aquisição e a organização da logística do canteiro. Visando orientar mais racionalmente a transição entre o projeto para produção e a realização do serviço em obra, são apresentadas 9

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11 A vedação vertical pode ser entendida como sendo um subsistema do edifício constituído por elementos que compartimentam e definem os ambientes internos, controlando a ação de agentes indesejáveis, entre os quais: intrusos, animais, vento, poeira e ruído. Além das funções citadas acima, as vedações verticais servem também de suporte e proteção para as instalações do edifício, quando embutidas, e criam as condições de habitabilidade para o edifício. Fazem parte das vedações verticais as paredes, as esquadrias e os revestimentos. As paredes de alvenaria empregadas apenas com a função de vedação, portanto não dimensionadas para resistir a cargas além de seu peso próprio, são denominadas de vedação. São exemplos deste tipo as paredes de alvenaria utilizadas para o fechamento de vãos da maioria dos edifícios construídos pelo processo construtivo tradicional, ou seja, aquele que se caracteriza pelo emprego de estrutura reticulada de concreto armado moldada no local com fôrmas de madeira e vedações de blocos cerâmicos ou de concreto, comuns na maioria das cidades brasileiras. A racionalização da construção, particularmente através das alvenarias de vedação do edifício, pode significar um diferencial relevante para que as empresas alcancem êxito sustentável ao longo da vida útil dos empreendimentos, conforme justificam os seguintes fatos relacionados às paredes de alvenaria: sendo muitas vezes responsáveis por parcela expressiva do desperdício em obra; possuem profunda relação com a ocorrência de patologias: são os elementos mais susceptíveis à fissuração e, não raras vezes, verificamse em edifícios concluídos ou não as recuperações das alvenarias, seja por aspectos estéticos, psicológicos ou de desempenho; podem influenciar de 20% a 0% do custo total da obra, considerandose as interrelações com o conjunto das esquadrias, das impermeabilizações, das instalações elétricas e hidrossanitárias e dos revestimentos; as paredes de vedação em alvenaria determinam grande parte do desempenho do edifício como um todo, por serem responsáveis pelos aspectos relativos ao conforto, à higiene, à saúde e à segurança de utilização. A alvenaria racionalizada é um dos exemplos de aplicação da racionalização às atividades de construção ou, como é mais comum se falar, racionalização construtiva. Entendese por racionalização construtiva todas as ações que objetivam otimizar o uso dos recursos disponíveis na construção em todas as suas fases. Em outras palavras, seria a aplicação mais eficiente dos recursos em todas as atividades que se desenvolvem para a construção do edifício. O desenvolvimento da alvenaria dita racionalizada se deu em contraponto à alvenaria empregada até então, denominada de tradicional. Ambas são caracterizadas a seguir. são os elementos mais frequentemente e tradicionalmente empregados na construção, 11

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13 V A figura 1 reúne as principais características que diferenciam a alvenaria de vedação tradicional daquela racionalizada. Alvenaria TRADICIONAL Soluções no canteiro Elevados desperdícios Ausência de fiscalização Deficiente padronização Ausência de planejamento X Alvenaria RACIONALIZADA Projeto para produção Padronização da execução Controle da qualidade Treinamento contínuo Responsabilidades definidas a) tradicional b) racionalizada Figura : Alvenaria de vedação: qualidade dos materiais e da execução Figura 1: Características das alvenarias de vedação tradicional e racionalizada A seguir, nas figuras 2, 3, e 5 são ilustrados alguns dos problemas que podem ser evitados quando do emprego da alvenaria de vedação racionalizada. a) tradicional b) racionalizada Figura 5: Alvenaria de vedação: soluções para as instalações elétricas a) tradicional b) racionalizada Figura 2: Alvenaria de vedação: desperdícios e submódulos do bloco SEGUE PELA LAJE VER DT. 03 Como ilustrado nas figuras 1 a 5, o emprego da alvenaria de vedação racionalizada reúne diversos benefícios em termos de qualidade, desempenho, prazo e custo/benefício, cujas principais ações necessárias para se alcançar esses resultados são destacadas nos capítulos seguintes INTT M+INT PAR 116 PAR 117 PAR 87A PAREDE 31 a) tradicional b) racionalizada Figura 3: Alvenaria de vedação: soluções e projeto para produção da alvenaria 13

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15 À aplicação do conceito de racionalização construtiva à alvenaria de vedação deuse o nome de alvenaria de vedação racionalizada, o que se pode entender por todas as ações que objetivam otimizar o uso de todos os recursos envolvidos com a produção das alvenarias de vedação, desde a concepção do empreendimento até a utilização. A seguir, são apresentados os principais componentes constituintes da alvenaria de vedação racionalizada com blocos de concreto, além dos cuidados relativos ao recebimento, armazenamento, processamento e transporte dos mesmos..1 Argamassa de assentamento A argamassa para assentamento de blocos de concreto na alvenaria de vedação deve seguir a recomendação do projetista, sendo a argamassa industrializada a mais recomendada, pois é um produto mais uniforme e homogêneo (figura 6). O tipo de misturador, o tempo de mistura e a quantidade de água a ser adicionada devem ser os especificados pelo fabricante. Tabela 1: Especificação de argamassa industrializada Material Argamassa Industrializada Especificação Identificação (resistência à compressão aos 28 dias, capacidade de retenção de água, teor de ar incorporado) Tipo (assentamento) Outras condições específicas (cor, local de aplicação, avisos, atendimento à norma, laudo) As argamassas industrializadas para assentamento devem atender às disposições da norma da ABNT NBR Argamassa industrializada para assentamento de paredes e revestimentos de paredes e tetos Requisitos..2 Bloco de concreto O bloco de concreto é um componente industrializado, produzido em equipamentos que realizam a vibração e prensagem do concreto utilizado na sua fabricação (figura 7). Figura 6: Argamassa industrializada em sacos A aquisição de argamassa industrializada deve atender pelo menos às especificações constantes na tabela 1. As argamassas industrializadas são entregues na obra em sacos ou a granel, devendo ser misturadas em equipamentos apropriados. Figura 7: Blocos de concreto 15

16 Tabela 2: Especificação de bloco de concreto para vedação Material Bloco de Concreto Os principais blocos de concreto sem função estrutural atualmente comercializados apresentam as dimensões descritas na tabela 3. Designação Especificação Local da entrega Classe D Resistência característica à compresão (fbk 2,0 MPa) Dimensões Absorção 10% Outras condições específicas (aparente ou não, paletizado ou não, formato especial), avisos, atendimento à norma, laudo, absorção, retração na secagem Tabela 3: Principais famílias de blocos de concreto Módulo M20 (largura nominal de 20 cm) Módulo M15 (largura nominal de 15 cm) Módulo M10 (largura nominal de 10 cm) Dimensões (mm) Alt. Larg. Compr. Amarração (em L) 50 (em T) 0 (em T) 290 (em T).3 Recebimento e armazenamento Os componentes devem passar por um processo de verificação antes de sua liberação para a produção, conforme ilustra a tabela. Tabela : Verificações no recebimento de blocos de concreto e argamassa industrializada Componente Bloco de Concreto Verificação Aspecto Geral Dimensão média dos blocos Resistência à compressão, retração e absorção Descrição 100% dos blocos não devem apresentar trincas, fraturas, arestas irregulares ou qualquer outro defeito. Segregar as peças defeituosas. ± 2 mm de tolerância em relação à largura, ± 3 mm de tolerância em relação à altura e ao comprimento (tolerância relativa à medida individual dos blocos, com paquímetro). A medição corresponde à média das dimensões através da disposição dos blocos dispostos em fila. Rejeitar o lote em caso contrário. Os ensaios de resistência à compressão e absorção de água devem ser realizados por laboratório de controle tecnológico contratado para cada lote de compra de acordo com a norma NBR O critério de aceitação deve seguir esta mesma norma. A aceitação ou rejeição deve ser informada pelo laboratório contratado. O ensaio de retração dos blocos deve ser solicitado ao fabricante não necessitando ensaiar a cada lote (em T) Os blocos de concreto simples para alvenaria de vedação devem cumprir as disposições da norma da ABNT NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos. Argamassa industrializada para assentamento Aspecto Geral Resistência à compressão e à tração, retenção de água, teor de ar incorporado, capilaridade, densidade e aderência O lote entregue na obra deverá ser aceito se os sacos não estiverem rasgados, molhados ou manchados ou com prazo de validade vencido. O laudo de ensaio deve comprovar a conformidade do produto em relação à norma NBR

17 O tamanho da amostra deve ser aquele especificado pelas normas técnicas pertinentes. As principais verificações dimensionais são ilustradas na figura 8. Tabela 5: Orientações para o armazenamento de blocos de concreto e argamassa industrializada Componente Orientações de armazenamento e manuseio a) largura Bloco de Concreto Armazenar os blocos sobre terreno plano e separados por tipo, sem contato direto com o solo, por meio de um lastro de brita ou qualquer outro material semelhante. Em caso de chuva intensa cobrir as pilhas com lonas plásticas. No caso de recebimento de blocos paletizados, somente é permitido o empilhamento máximo de dois paletes. Pilhas não superiores a 7 fiadas ou até 1,50m ou conforme orientação do fornecedor. b) altura c) comprimento Figura 8: Verificações dimensionais de blocos de concreto Argamassa industrializada para assentamento Local apropriado para evitar ação da água ou umidade, extravio ou roubo, sobre estrado de madeira (pontaletes e tábuas ou chapas de compensado). As pilhas não devem ter contato com as paredes do depósito. Garantir que os sacos mais velhos sejam utilizados antes dos sacos recémentregues, atentando para que nunca se ultrapasse a data de validade do produto (na embalagem). Separar por tipo de material. Em regiões litorâneas, prever proteção contra umidade, cobrindose o lote com uma lona plástica (não hermeticamente), para garantir a durabilidade. Armazenamento de argamassa industrializada para revestimento em pilhas de 15 sacos ou conforme orientação do fornecedor. Os materiais devem ser armazenados de acordo com recomendações constantes na tabela 5. 17

18 As figuras 9 e 10 ilustram o armazenamento de blocos de concreto por tipo e de argamassa industrializada. a) minipalete com fita. Processamento e transporte As atividades de processamento do bloco de concreto devem ser realizadas em central de produção, local apropriado e devidamente locado no canteiro de obras para o corte, quando necessário (figura 11). Figura 11: Corte de blocos para a fixação de caixa de elétrica em central de produção b) compensadores A figura 12 ilustra carrinhos específicos para o transporte de blocos de concreto. c) palete grande com filme plástico Figura 9: Armazenamento de blocos por tipo Figura 12: Transporte de bloco com carrinho apropriado Figura 10: Armazenamento de argamassa em paletes por tipo de produto. 18

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21 5.1 Desenvolvimento do projeto para produção da alvenaria de vedação O projeto para produção se constitui de um conjunto de elementos de projeto elaborado segundo características e recursos próprios da empresa construtora, para utilização no âmbito das atividades de produção em obra, contendo as definições dos itens essenciais à realização de uma atividade ou serviço e, em particular: especificação dos detalhes e técnicas construtivas a serem empregados, disposição e sequência de atividades de obra e frentes de serviço e uso e características de equipamentos. O projeto para produção tem o propósito de detalhar tecnicamente o produto, detalhar todo o processo produtivo e definir indicadores de tolerância e de controle, subsidiando as informações de suporte técnico e organizacional da obra, tornandose assim uma ferramenta de gestão da produção e da qualidade. Devese destacar que o projeto para produção contempla as decisões tomadas durante o desenvolvimento dos projetos, a partir do qual foram compatibilizados os projetos de arquitetura, estrutura e instalações (elétrica, hidráulica, sanitária, telefonia, entre outros). Para um melhor aproveitamento do projeto para produção ele deverá ser elaborado e voltado à capacidade técnica da construtora e, eventualmente, ser um canal para a introdução de inovações tecnológicas. De modo geral, as seguintes premissas devem ser contempladas na elaboração do projeto para produção: ter início simultâneo às demais especialidades de projeto e com o apoio da coordenação, não se constituindo em mais uma disciplina isolada do contexto da produção; conter elementos suficientes para orientar a execução, definindo materiais, sequência de execução, equipes de serviço, entre outros; não se constituindo em mais uma disciplina do projeto com o foco apenas no produto; permitir uma fácil comunicação entre o projeto e a execução (obra), com linguagem adequada e objetiva. Para tanto, recomendase o envolvimento dos agentes ligados à fase de execução, adicionando ao projeto considerações relativas à construtibilidade; as definições mais conceituais dos projetos para produção devem ocorrer em integração com as definições do produto, ou seja, na sua interface com os demais projetistas; as soluções para a execução devem ser detalhadas em integração com as decisões tomadas pela equipe de obra quanto aos equipamentos, frentes de serviço, gestão do armazenamento de materiais, logística, entre outras, podendo ser definidas segundo a etapa de obra, permitindo os ajustes necessários para a devida integração com as demais ações voltadas à produção; desenvolver um sistema de comunicação escritório/obra que permita que projetistas e construtores interajam, impedindo que decisões sejam tomadas de forma isolada pela equipe de produção nos canteiros de obras. Recomendase a participação dos projetistas durante a execução (na obra) e dos responsáveis pela execução nas reuniões de projeto; implementar indicadores de qualidade de projeto e ao processo produtivo capaz de retroalimentar o sistema de gestão, permitindo a verificação da validade das soluções de projeto, tanto do produto quanto para a execução, visando a adoção de melhorias. 21

22 Antes de iniciar a execução da alvenaria de vedação, as equipes de produção devem estar familiarizadas com o projeto para produção da alvenaria. O projeto para produção deve estar sempre à mão durante a execução da alvenaria de vedação. A seguir, são apresentados os principais elementos do projeto para produção da alvenaria de vedação racionalizada. 5.2 Elementos do projeto para produção da alvenaria de vedação Plantas de marcação de 1ª e 2ª fiadas e de modulação vertical As plantas de marcação, também denominadas de plantas de modulação, contêm a distribuição horizontal dos blocos nas 1ª e 2ª fiadas, conforme ilustra o exemplo da figura 13. P11 30X J 66 x J P15 60X qt sala coz. e área de serv qt APTº w.c P17 0X x APTº01 3 sala hall de circulação x J x J P13 38X P18 0X J 0 J Figura 13: Exemplo de planta de 1ª fiada 106 x x As seguintes informações são contempladas nessas plantas: a indicação de vazios, pilares e vigas da estrutura; os eixos de locação da alvenaria; a marcação horizontal de 1ª e 2ª fiadas de todas as paredes; o tipo de amarração entre paredes e com a estrutura; a numeração das paredes; os enchimentos totais e parciais de elétrica e hidráulica; 22

23 Ø0x(38) FUROS EM VIGA ELETRODUTOS 9 2Ø0x(38,8) FUROS EM VIGA ELETRODUTOS as cotas de vãos de portas e bonecas / espaletas; as cotas acumuladas em relação aos eixos; os reforços e detalhes específicos da alvenaria; a legenda da representação gráfica. Comumente, também consta na planta de 1ª e 2ª fiadas as diversas modulações verticais existentes no pavimento, sem e com aberturas (janelas), conforme ilustra o exemplo da figura 1. Figura 1: Exemplo de planta de modulação vertical Plantas de passagens de elétrica e hidrossanitária As plantas de passagens de elétrica e hidrossanitária, também denominadas de plantas de furações, contêm a indicação e a locação de todos os pontos de elétrica e hidrossanitários que estão furando ou passando pelas vigas e/ ou lajes. A figura 15 ilustra o exemplo de uma planta de passagens de elétrica. Além disso, também pode ser observado na figura 15 o detalhamento da locação de bengalas em vigas. A locação desses pontos está associada à distribuição horizontal dos blocos, permitindo que os eletrodutos / tubos passem dentro dos furos sem quebras ou rasgos na alvenaria. As seguintes informações são contempladas nessas plantas: ELETRODUTO APARENTE P15 60X20 9 P17 0X20 WC TM QUARTO 02 9 SALA COZINHA E ÁREA DE SERVIÇO TA ANT TM.9 TA QUARTO 01 APTº TB TB TM APTº01 INT SALA P13 38X2 TB ANT TB P18 0X20 BENGALA CHAPA FIXADA NA FORMA ALVENARIA SOB VIGA OBS: Em pontos de elétrica onde for necessario furar a viga locar bengalas para permitir a passagem dos eletrodutos do forro para as alvenarias. Detalhe de locação das "Bengalas" Figura 15: Exemplo de planta de passagens de elétrica e detalhe de bengalas FORRO 23

24 a indicação de vazios, pilares e vigas da estrutura; os eixos de locação de alvenaria; a projeção da alvenaria (marcação de 1ª fiada); as cotas acumuladas dos pontos elétricos e hidrossanitários em relação aos eixos; os pontos de elétrica e a indicação de distribuição dos eletrodutos na laje; todos os pontos hidrossanitários e de enchimentos; a legenda de representação Caderno de elevações Neste caderno são encontradas as plantas de elevações de todas as paredes indicadas nas plantas de marcação, conforme ilustra a figura 16. SEGUE PELA LAJE V INT TM+INT PAR PAR 117 PAR 87A Figura 16: Exemplo de elevação de uma parede As seguintes informações são contempladas nessas plantas: o nome / código da parede e sua espessura; as dimensões dos vãos de estrutura e arquitetura; os nomes das paredes com as quais faz amarração; o posicionamento dos blocos, vergas e contravergas; os enchimentos totais ou parciais de elétrica e/ou hidrossanitários; os eletrodutos, as caixas de elétrica, as caixas hidrossanitárias; o tipo de amarração entre as alvenarias e a estrutura e os reforços metálicos; as juntas (de dilatação e trabalho); 2

25 os vãos e a indicação da esquadria, além das dimensões e reforços previstos para quadros elétricos e hidráulicos Caderno de detalhes construtivos Neste caderno são encontrados os detalhes específicos e genéricos, considerando as particularidades de cada projeto e processo construtivo adotado. Os seguintes detalhes construtivos são frequentemente encontrados no caderno: Planta de logística A planta de logística contempla o fluxo (caminho) a ser adotado no transporte de materiais para o abastecimento do pavimento e a distribuição dos paletes de blocos próximos às áreas onde será realizado o serviço de alvenaria (figura 17). O quantitativo de blocos / tipo também é apresentado na planta de logística, definido conforme o plano de ataque da sequência de execução estabelecida para o pavimento. detalhe de modulação vertical em relação à estrutura; 22 BL BL B C C 9 1 P detalhe de modulação vertical em relação aos peitoris; detalhe genérico de portas; P8 BL 8 BL 8 P9 C 1 C BL 8 BL B 2 10 detalhes de vergas e contravergas; 1 2 B 1 P10 23 detalhes de amarração (junto ao pilar, entre paredes); 2 16 detalhe de cotas de pontos elétricos e hidrossanitários; detalhe de enchimento de hidráulica; quadro resumo de quantificação de elementos das alvenarias (blocos, compensadores, vergas, contravergas, telas). P1 P16 25 BL 8 BL B 2 P17 Figura 17: Exemplo de planta de logística B 1 BL Quantificação de elementos A quantificação de elementos das alvenarias de vedação é encontrada em planilhas específicas que contemplam cada uma das paredes numeradas nas plantas de marcação. Os seguintes elementos fazem parte do levantamento de quantitativos: blocos (inteiro, meio, elétrico, canaleta / calha, compensador), blocos elétricos, blocos cortados, telas metálicas, vergas, contravergas e áreas de paredes. 25

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27 As ações listadas a seguir, relativas à preparação da execução da alvenaria de vedação, objetivam orientar a transição entre o projeto para produção e a realização do serviço em obra, visando organizar e planejar as principais atividades, definir quais os agentes envolvidos e as suas responsabilidades. A apresentação das ações está subdividida em função dos processos de trabalho de uma empresa construtora: documentação, projeto, produção, recursos humanos e suprimentos. 6.1 Diretrizes para a organização da documentação O principal agente envolvido neste processo é o coordenador do sistema de gestão da qualidade SGQ da empresa construtora, responsável por controlar o desenvolvimento das ações propostas. As seguintes ações são recomendadas para a organização da documentação: apresentar todos os documentos do sistema de gestão da qualidade relacionados à alvenaria de vedação aos demais agentes envolvidos; disponibilizar os documentos para os demais agentes, proporcionando a leitura dos mesmos; avaliar os documentos referentes ao procedimento de execução da alvenaria de vedação, incluindo os materiais / equipamentos, as condições para início dos serviços, o método de execução propriamente dito (acrescentando as sugestões dos demais envolvidos) e os documentos de controle da qualidade da execução (acrescentando as sugestões dos demais envolvidos); avaliação da linguagem dos documentos, ou seja, clareza e fácil entendimento; deixar claro de quem é a responsabilidade de executar e verificar o resultado do serviço, principalmente, em caso de subcontratação da mãodeobra; alterar as documentações, caso necessário. 6.2 Diretrizes para a organização do processo de projeto Os principais agentes envolvidos neste processo são o coordenador de projetos e o projetista da alvenaria de vedação, responsáveis por controlar o desenvolvimento das ações propostas. As seguintes ações são recomendadas para a organização do processo de projeto: apresentar o projeto para produção aos demais agentes envolvidos; realizar a leitura dos documentos do sistema de gestão da qualidade; apresentar o escopo do trabalho do projeto de alvenaria aos demais agentes; identificar as especificações disponíveis e não disponíveis dos materiais e equipamentos através do projeto para produção; determinar prazo para atualização do projeto para produção, caso necessário; levantar as interfaces entre o projeto para produção e a obra; planejar as visitas ao canteiro de obra com o objetivo de transmitir o que foi decidido e planejado àqueles que executarão o empreendimento; acompanhar de perto a execução do projeto na obra. 27

28 6.3 Diretrizes para a organização do processo de suprimentos reduzir a distância percorrida e o esforço humano; Os principais agentes envolvidos neste processo são o coordenador de suprimentos e os fornecedores de materiais e equipamentos, responsáveis por controlar o desenvolvimento das ações propostas. As seguintes ações são recomendadas para a organização do processo de suprimentos: realizar a leitura dos documentos do sistema de gestão da qualidade; apresentar aos agentes o critério de seleção e avaliação dos fornecedores; avaliar as especificações técnicas previstas no projeto para produção; levantar as especificações dos materiais da alvenaria de vedação; solicitar algumas amostras aos fornecedores que serão utilizados na execução; definir a forma de entrega dos materiais no canteiro de obra, ou seja, como serão descarregados; elaborar um cronograma de aquisição dos materiais utilizados na alvenaria; os fornecedores devem apresentar as áreas necessárias a serem disponibilizadas no canteiro de obras; definir a forma de recebimento dos materiais utilizados na alvenaria de vedação; definir a aprovação dos materiais recebidos; definir a movimentação dos materiais no canteiro de obras, de maneira a conseguir definir as áreas para armazenamento dos materiais; apresentar todas as recomendações técnicas dos materiais e equipamentos, como, por exemplo, da argamassa de assentamento: qual o tipo de misturador, o tempo de mistura e a quantidade de água que será adicionada. 6. Diretrizes para a organização do processo de recursos humanos Os principais agentes envolvidos neste processo são o engenheiro residente, o coordenador de obra e o representante da produção, responsáveis por controlar o desenvolvimento das ações propostas. As seguintes ações são recomendadas para a organização do processo de recursos humanos: realizar a leitura dos documentos do sistema de gestão da qualidade; apresentar a forma de contratação, própria ou subcontratada, e o contrato de modo a proporcionar um maior tempo para discussão dos itens considerados; definir a forma de pagamento à mãodeobra pela execução da alvenaria; definir uma estratégia de envolvimento, motivação e capacitação dos recursos humanos, segundo as suas características organizacionais e recursos disponíveis; estabelecer um programa de treinamento de 28

29 modo a promover um melhor conhecimento do processo construtivo da empresa, assegurando que o projeto e os serviços a serem executados estejam em conformidade com o que será exigido pela empresa construtora, incluindo a definição do local, das técnicas, métodos e ferramentas para realização do treinamento; efetuar o treinamento da equipe de produção. 6.5 Diretrizes para a organização do processo de produção Os principais agentes envolvidos neste processo são o engenheiro residente, o coordenador de obra e o representante da produção, responsáveis por controlar o desenvolvimento das ações propostas. As seguintes ações são recomendadas para a organização do processo de produção: realizar a leitura dos documentos do sistema de gestão da qualidade; definir a sequência de execução da alvenaria de vedação, ou seja, quais os serviços e prazos que antecederão a sua execução; definir a sequência das atividades no pavimento; quantificar todos os materiais e equipamentos utilizados na alvenaria; verificar a disponibilidade dos equipamentos de produção; elaborar o projeto do canteiro, incluindo as necessidades apresentadas por cada agente, com relação ao acesso, descarga e estocagem dos materiais, posicionamento dos equipamentos e impactos ambientais, por profissional especializado; elaborar o cronograma físico detalhado da execução, incluindo data de entrega de materiais, componentes e equipamentos e período de execução de serviço, apresentação e aprovação de amostra por parte dos fornecedores; supervisionar a previsão de compra; determinar os responsáveis por efetuar o controle da qualidade da execução dos serviços e tomar as providências necessárias em caso de nãoconformidade; aprovar as amostras apresentadas pelos fornecedores; planejar as visitas do projetista de alvenaria ao canteiro de obra; elaborar o planejamento de distribuição dos materiais no pavimento, baseado nos dados de entrada; garantir as condições de segurança, higiene e saúde dos trabalhadores, por meio da atuação do técnico de segurança, através de sua participação no planejamento do serviço; definir o critério que será adotado para o início da execução da parede de alvenaria; dimensionar as equipes de produção; auxiliar a mãodeobra na compreensão do projeto para produção e dos procedimentos executivos; definir a forma de exposição / disponibilização do projeto para produção no pavimento em execução. 29

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31 7.1 A Condições de segurança s condições de segurança devem ser verificadas sempre antes do início de qualquer serviço nos canteiros de obras. Utilizar sempre os equipamentos de proteção individual e verificar a existência e condições dos equipamentos de proteção coletiva. As figuras 18 e ilustram os cuidados a serem respeitados com relação à segurança no canteiro e os principais Equipamentos de Proteção Individual EPI do oficial pedreiro, respectivamente. Para as atividades exercidas pelo oficial pedreiro num canteiro de obras, os seguintes EPI s devem ser providenciados, quando aplicáveis: capacete, protetor solar, protetor auricular, cinto de segurança, capa de chuva, óculos, máscara facial, botina com dorso metálico, luva de borracha, luva de raspa e bota de borracha. 7.2 Preparação para o início dos serviços Ao se executar uma vedação em alvenaria, buscase obter uma parede que atenda adequadamente aos requisitos exigidos pelas funções que a mesma deverá desempenhar durante sua vida útil, sem que apresente problemas patológicos Verificação Preliminar Em outras palavras, o que se procura obter são paredes que tenham locação, planeza, prumo e nivelamento com tolerâncias adequadas ao revestimento que será empregado, juntas e fixação corretamente executadas e compatíveis com o projeto. Devese verificar a disponibilidade das ferramentas e dos equipamentos de produção no pavimento de trabalho, conforme ilustram a figura 20 e a tabela 6. Figura 18: Riscos da falta de atenção Antes de efetivamente dar início à execução das paredes de alvenaria do edifício é necessário realizar um levantamento das características da estrutura, visando verificar a ocorrência de desvios no que se refere ao posicionamento, alinhamento e planeza dos seus elementos. Figura : Equipamentos de proteção individual 31

32 Recomendase ainda, ao dar início à produção da alvenaria, respeitar os prazos mínimos de produção da estrutura, quais sejam: concretagem do pavimento executada há pelo menos 5 dias, retirada total do escoramento da laje do pavimento há pelo menos 15 dias, ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento superior e a realização do chapisco há pelo menos 3 dias. Na sequência, devemse realizar as atividades de preparo da superfície da estrutura, as quais podem ser divididas em etapas: a limpeza do local, a melhoria da aderência estrutura / alvenaria, a definição das galgas e a fixação das alvenarias aos pilares. Espuma para limpeza Linha de náilon Colher Luva Protetor Fio de prumo Óculos Pistola e pólvora Capacete Caixa de argamassa Bisnaga Suporte para caixote Escantilhão Balde graduado Andaime Figura 20: Principais ferramentas e equipamentos básicos Tabela 6: Principais ferramentas e equipamentos por etapa de execução da alvenaria Ferramentas e Equipamentos Alvenaria Marcação Elevação Ferramentas e Equipamentos Alvenaria Marcação Elevação Colher de pedreiro X X Esticador de linha X X Palheta X Caixote para argamassa e suporte X Bisnaga X X Trena de 30m X Brocha X Trena de 5m X X 32

33 Ferramentas e Equipamentos Nível (alemão ou laser) Régua técnica com prumo e nível Alvenaria Marcação Elevação X X X Preparo da Estrutura Logo após, devese realizar o preparo da estrutura que ficará em contato com a alvenaria, através da aplicação do chapisco nas faces de pilares e nos fundos de vigas e lajes, conforme a figura 22. Esquadro metálico (60x80x100 cm) X Escantilhão X Cavalete / Andaime X a) rolado b) aplicado com desempenadeira dentada Figura 22: Aplicação do chapisco no contato da estrutura com a alvenaria Limpeza do pavimento Realizar a desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento, conforme a figura Eixos de referência Os eixos de referência para a locação da 1ª fiada estão devidamente identificados no projeto para produção, na planta de modulação horizontal de 1ª fiada e, preferencialmente, devem ser materializados na laje ou no contrapiso do pavimento (figura 23). a) contínuo b) fio traçante Figura 21: Limpeza do pavimento Figura 23: Materialização dos eixos de referência 33

34 7.3 Locação da 1ª fiada A locação ou, como alguns costumam chamar, a marcação da alvenaria é a operação que vai garantir a qualidade dos serviços seguintes. É necessária a consulta ao projeto para produção da alvenaria, a fim de executála corretamente. Na locação da 1ª fiada da alvenaria devem servir como referência os eixos materializados e a posição dos elementos estruturais. Definir a referência de nível através do nível de mangueira ou do aparelho de nível (figura 2). Figura 25: Argamassadeira A locação deve ser iniciada pelas paredes de fachada, considerandose o prumo do conjunto de pavimentos que estejam executados. Os primeiros blocos a serem assentados devem ser aqueles que definem totalmente a posição da parede, quais sejam: ao lado dos pilares, no cruzamento de paredes e nas laterais das portas. Inicialmente, marcamse as faces das paredes a partir dos eixos ortogonais de referência, usandose sempre os valores das cotas acumuladas, materializandoos pelo posicionamento dos blocos de extremidade. Recomendase fazer a verificação da distribuição dos blocos nesta fiada. Figura 2: Referência de nível pintada Caso sejam identificados pontos com desnivelamento superior a 2 cm em relação ao projeto, estes locais deverão ser previamente corrigidos. Duas situações podem ocorrer: no caso de uma depressão, deverá ser feita a aplicação de uma camada de argamassa um dia antes do assentamento dos blocos; caso seja uma saliência, esta deverá ser removida. A argamassa deve ser produzida com a utilização de um misturador adequado (argamassadeira), com o qual se garante uma maior homogeneidade da mistura e a obtenção das propriedades especificadas pelo fornecedor (figura 25). Figura 26: Umedecer a superfície para o assentamento dos blocos da primeira fiada Antes de iniciar o assentamento, a superfície deve ser umedecida (figura 26). A colher de pedreiro deve ser utilizada no espalhamento da argamassa da primeira fiada (figura 27), a formação dos cordões verticais e para a retirada do excesso de argamassa da parede após o assentamento dos blocos. 3

35 Figura 27: Distribuir a argamassa para o assentamento da 1ª fiada Devese locar o bloco na posição segundo o projeto, nivelálo em relação à referência de nível, aprumálo e mantêlo no alinhamento da futura parede, conforme ilustra a figura 28. Figura 28: Posicionar o bloco da extremidade da parede Com os dois blocos externos devidamente posicionados, passase uma linha unindo suas faces externas, determinando o alinhamento daquela primeira fiada, que deverá ser completada (figuras 29 e 30). Alternativamente, podemse esticar duas linhas, garantindo o alinhamento e o prumo da fiada. Figura 30: Assentamento dos demais blocos da 1ª fiada Promover a verificação da posição dos eletrodutos e proceder à liberação. Nos casos em que os elementos de ligação alvenaria / estrutura estiverem previstos em projeto, devese realizála através de tela metálica eletrossoldada de malha 15x15 mm e fio de 1,65 mm. Essas amarrações deverão ser posicionadas na altura das juntas ímpares, a partir da terceira junta, considerandose que a primeira seja a de assentamento da fiada de locação. As telas devem possuir pelo menos 30 cm de seu comprimento assentados na junta de argamassa e 5 cm na fixação ao pilar e largura igual à da parede de alvenaria menos 1 cm (figura 31). Figura 29: Dois cordões de argamassa na junta vertical de assentamento Figura 31: Fixação das telas metálicas 35

36 As paredes internas deverão ser locadas em seguida, sendo seu posicionamento dado em função da locação das paredes de fachada e das características geométricas das peças estruturais que as contornam. Atentar para a marcação das galgas de porta, podendose utilizar para essa tarefa gabaritos (figura 32) que possibilitam a locação precisa e a regularidade das laterais, abolindo o uso de argamassa para regularização dos vãos. Este gabarito também serve como escantilhão, delimitando o alinhamento das fiadas de alvenaria. 7. Elevação Para o assentamento da segunda fiada de alvenaria e das demais, recomendase a utilização dos escantilhões (figura 33). Figura 33: Posicionamento do escantilhão Deve ser utilizada a palheta (preferencialmente), a bisnaga ou a meiacana para a aplicação do cordão de argamassa de assentamento nas paredes longitudinais dos blocos por meio do movimento vertical e horizontal ao mesmo tempo, conforme ilustra a figura 3. A escolha da ferramenta de assentamento depende da trabalhabilidade adequada da argamassa. Figura 32: Uso de gabaritos para a máxima precisão de vãos Após a conclusão da locação das alvenarias, realizase o controle desta fase de trabalho com o objetivo de impedir que erros mais grosseiros venham a prejudicar etapas posteriores. Figura 3: Palheta utilizada para a aplicação dos cordões de argamassa Ao atingir a sétima fiada, devese montar o andaime e prosseguir com o assentamento (figura 35). 36

37 Figura 37: Cortes com equipamentos adequados para embutimento prévio de caixas elétricas Figura 35: Andaime metálico e suporte para caixote de argamassa Atentar para os detalhes construtivos e as particularidades de cada projeto. Por exemplo, as vergas e contravergas devem ser utilizadas como reforços acima de portas e acima e abaixo de janelas. Atentar para o peso e a facilidade de transporte até o local de assentamento (figura 36). Para o embutimento das instalações recomendase o emprego de shafts (figura 38), técnica mais racional que a tradicionalmente empregada. Nas situações em que as instalações hidráulicas estão distribuídas por uma superfície, seria recomendável a construção de paredes duplas, utilizandose componentes de pequena espessura. Duas outras alternativas são possíveis: a utilização de fechamentos de fibra (figura 38) e a execução do corte da alvenaria. a) shaft b) fechamento de fibra Figura 38: Instalações hidráulicas Figura 36: Vergas e contravergas: dimensões e peso compatíveis para o transporte Realizar o embutimento dos eletrodutos através dos blocos vazados ou com furos na direção vertical. Podese racionalizar o serviço fixando as caixas de elétrica na central de produção (figura 37). Caso sejam necessários, os cortes devem ser realizados com equipamentos adequados. 7.5 Fixação Executar a fixação da alvenaria à viga ou à laje de concreto conforme as especificações estabelecidas no projeto para produção da alvenaria. Ao final da elevação da alvenaria tem início a etapa de fixação, que tem por objetivo prendêla à estrutura, de maneira que não venha a ter 37

38 o seu desempenho prejudicado quando solicitada. Em função da solicitação e da concepção do projeto, é possível a ocorrência de três situações para a fixação da alvenaria: a alvenaria é de contraventamento, sendo a solução o tradicional aperto; a alvenaria não é de contraventamento e tem estrutura deformável, sendo a solução a utilização de argamassa com elevada capacidade de deformação; Por fim, as etapas do serviço de execução devem ser respeitadas e concluídas para que as novas sejam iniciadas, evitando interferências e obstáculos na execução da alvenaria de vedação. O ambiente de trabalho deve permanecer constantemente limpo e organizado, propiciando um local de fácil acesso, livre circulação, seguro e produtivo. A avaliação do serviço realizada pela empresa construtora deve ser comunicada à equipe de produção, informando os resultados positivos e negativos, para a melhoria da qualidade dos serviços. a alvenaria não é de contraventamento e tem estrutura pouco deformável, sendo a solução a própria argamassa de assentamento. Atualmente, considerando as estruturas mais deformáveis, devese deixar um espaço entre 2 e 3 cm para a fixação da alvenaria, conforme a figura 39. Figura 39: Espaço deixado para fixação da alvenaria à estrutura A bisnaga de argamassa deve ser utilizada para o adequado preenchimento do espaço deixado entre a alvenaria e a estrutura. A argamassa deve ter plasticidade adequada para ser aplicada com a bisnaga e preencher o espaço entre alvenaria e estrutura. 38

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41 Apartir da padronização da execução da alvenaria de vedação é possível o estabelecimento de itens de controle para cada uma das etapas deste serviço, desde as condições para início da locação da 1ª fiada até a fixação da alvenaria. Além do controle exercido pelo pedreiro durante a execução da alvenaria, a cada etapa será exercido um controle com caráter de inspeção, ou seja, os itens a serem verificados em cada etapa servirão para liberação da realização da etapa seguinte. Para a efetiva implementação do controle de produção da alvenaria devem ser levadas em consideração as seguintes premissas: definição das responsabilidades de cada elemento no processo de produção, diretrizes de como os serviços serão acompanhados, mecanismos de recebimento de cada atividade, tolerâncias, correção dos problemas (nãoconformidades) e circulação das informações entre os envolvidos com a produção. A seguir são apresentadas nas tabelas 7, 8, 9 e 10 as propostas de controle para cada uma das etapas de execução da alvenaria de vedação. Tabela 7: Controle das condições para início da locação da 1ª fiada de alvenaria Itens de Verificação Planeza, distorcimentos e abaulamentos Chapisco Galgas Telas metálicas Verificação Alinhamento Tolerâncias 72 horas Tolerância 5 mm e 10 mm Metodologia Verificar a necessidade de alteração no posicionamento das alvenarias devido às condições apresentadas pelas peças estruturais. Checar a execução do chapisco com 72 horas de antecedência. Verificar se estão marcadas. Verificar se estão posicionadas e fixadas. Tabela 8: Controle da locação da 1ª fiada da alvenaria Metodologia Deverá ser conferido com o alinhamento das faces das vigas e o posicionamento dos pilares. A tolerância admitida é de no máximo 5 mm para o deslocamento relativo entre os eixos da alvenaria e das vigas internas e 10 mm para o mesmo deslocamento em relação às vigas externas. Esquadro Nivelamento Vão de Porta 2 mm 3 mm ± 5 mm Verificar o esquadro dos ambientes com um esquadro de alumínio (60 x 80 x 100 cm), admitindo um desvio máximo de 2 mm na ponta do lado maior. Averiguar o nivelamento da fiada de marcação com uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado. Verificar a abertura do vão conforme o projeto. 1

42 Tabela 9: Controle da elevação da alvenaria Verificação Aspecto geral Aplicação da argamassa Nivelamento Prumo e planicidade Amarração Vãos de portas e janelas Fixação Tolerância ± 5 mm ± 10 mm Metodologia Avaliar observando a regularidade da parede, limpeza de rebarbas de argamassa; preenchimento das juntas verticais, quando necessário; colocação de reforços metálicos nos locais previstos e possíveis falhas nas juntas horizontais. Verificar a aplicação da argamassa nas duas laterais dos blocos e a espessura das juntas horizontais, conforme o projeto de alvenaria. Verificar o nivelamento com uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado. Verificar com a elevação à meia altura e após a retirada do andaime, utilizando uma régua de alumínio com nível de bolha. Verificar se os acabamentos de canto estão sendo executados conforme descrito no procedimento. Verificar a abertura do vão com o projeto. Averiguar o assentamento de vergas e contravergas. Abertura com 25 mm de valor médio de espessura. Tabela 10: Controle da fixação da alvenaria Verificação Fixação das paredes internas e de fachada Tolerância Metodologia Checar o total preenchimento do vão que deve cobrir toda a largura do bloco. 2

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45 A seguir são descritas as metodologias para a determinação dos indicadores mais frequentemente utilizados em obras acompanhadas / monitoradas da Comunidade da Construção (ABCP). Os anexos indicados no texto contêm as planilhas desenvolvidas para auxiliar na apropriação dos indicadores. 9.1 Perda de blocos Os blocos inteiros devem ser selecionados para a apropriação de perdas, cujas atividades devem seguir a sequência listada adiante: 1) marcação com um X nas duas faces maiores dos blocos, com giz de cera, perfazendo um total de 500 blocos; 2) a marcação deve ser realizada no primeiro dia da semana, antes do início do expediente de trabalho; 3) a duração de cada período de estudo deve ser de uma semana; ) determinação da quantidade de blocos marcados com X nas paredes executadas no período de estudo; 5) determinação da quantidade de blocos marcados com X ainda em estoque no período de estudo; 6) cálculo do indicador de perdas, através da utilização da equação 1. IP (%) = [ (500 N1 N2) (500 N1) ] x 100 Onde: IP = indicador de perdas N1 = blocos marcados restantes no estoque N2 = blocos marcados assentados Equação 1 : Fórmula utilizada para o cálculo de perda de blocos Os anexos 01 e 02 contêm as planilhas de auxílio para a apropriação dos blocos marcados com X assentados nas paredes e das perdas no transporte interno e assentamento. A tabela 11 reúne alguns valores de referência para a análise da perda de blocos. Tabela 11: Valores de referência de perda de blocos Valor de referênca Autoria Tipo de componente Obras Média Mediana Mínimo Máximo Agopyan et al. (98) Tijolos e blocos 37 17,0% 13,0% 3,0% 8,0% TCPO 13 (2010) Tijolo cerâmico furado Blocos 5,0% 3,0% Gusmão et al. (2006) Lordsleem Jr. (2008) Tijolo cerâmico furado 0 13,9% 1,7% 9,3% 17,3% Bloco de concreto 01 2,5% 2,0% 1,0%,9% Lordsleem Jr. e Pinho (2009) Lordsleem Jr. (2010) Bloco cerâmico 01 3,6% 3,5% 1,0% 7,0% Bloco de concreto 01 2,2% 2,3% 0,2%,8% 5

46 Na análise dos valores de referência citados na tabela 11 devemse considerar os fatores existentes (dimensões dos componentes, equipamentos de transporte, entre outros) em cada situação, cujas características influenciaram nos resultados apresentados. 9.2 Perda de argamassa industrializada A apropriação de perdas de argamassa deve considerar a informação do fabricante relativa ao Consumo Unitário do Material teórico (CUMt em kg/m 2 ), cujas atividades devem seguir a sequência listada adiante: 1) mensuração da quantidade total de argamassa em kg (ARG) utilizada no período de estudo, através da verificação no estoque dos sacos existentes no primeiro dia da semana (verificação inicial: VI), a entrada em sacos recebida do fornecedor no período de estudo e quanto restou no último dia da semana (verificação final: VF); 2) mensuração da quantidade de serviço em m² executada durante o período de estudo (QS), através da verificação da quantidade de Tabela 12: Valores de referência de perda (%) e consumo (kg/m 2 ) de argamassa industrializada serviço no primeiro horário da semana, antes do início do serviço (VI), e no último horário da semana, após o término do serviço de alvenaria (VF); 3) a duração de cada período de estudo deve ser de uma semana; ) o consumo real deve ser obtido através da divisão da quantidade de argamassa em kg (item 1) pela quantidade de serviço executado no período de estudo em m² (item 2); 5) cálculo do indicador de perdas, através da utilização da equação 2. IP (%) = {[ARG (kg) / (CUMt x QS)] 1} x 100 Onde: IP = percentual de perdas ARG = quantidade total de argamassa em kg CUMt = consumo unitário de material teórico QS = quantidade de serviço em m² Equação 2 : Percentual de perdas da argamassa industrializada Os anexos 03, 0 e 05 contêm as planilhas de auxílio para a apropriação da quantidade de argamassa utilizada, da quantidade de alvenaria executada e para o cálculo da perda no período. A tabela 12 reúne alguns valores de referência para a análise da perda de argamassa industrializada. Valor de referênca Autoria Obras Média Mediana Mínimo Máximo Agopyan et al. (98) ,5% 115,5% 26,0% 205% Votorantim (2009) 17,0 kg/m 2 25,0 kg/m 2 Parex (2009) 17,0 kg/m 2 27,0 kg/m 2 Cimpor ( ) 12,0 kg/m 2 18,0 kg/m 2 Lordsleem Jr. (2008) 01 8,5% 6,2% 0,%,6% Ângulo (2009) 2,0% Lordsleem Jr. e Pinho (2009) 01 18,3 kg/m 2 17,2 kg/m 2 13,5 kg/m 2 25,6 kg/m 2 Lordsleem Jr. (2010) 01 1,5 kg/m 2 6

47 Na análise dos valores de referência citados na tabela 12 devemse considerar os fatores existentes (ferramenta de assentamento, dimensões dos componentes, preenchimento das juntas verticais, entre outros) em cada situação, cujas características influenciaram nos resultados apresentados. 9.3 Produtividade da mãodeobra A metodologia adotada para a apropriação da produtividade da mãodeobra considera como indicador a Razão Unitária de Produção RUP, cuja razão entre entradas e saídas é expressa como Homenshora (Hh) por quantidade de serviço realizado (m 2 ). As atividades de apropriação devem seguir a sequência listada adiante: 1) apropriar a quantidade de operários (H: Homens) que se dedicaram ao serviço de alvenaria e por quanto tempo (h: horas) se dedicaram em cada tarefa (marcação, elevação e fixação). As horas trabalhadas devem considerar as horas efetivamente trabalhadas pelos operários; excluindose horasprêmio e hora de almoço; 2) devese estabelecer as funções ou equipes que entram no cálculo das horas trabalhadas: em produção direta incluemse os funcionários diretamente envolvidos na produção da alvenaria, ou seja, pedreiros e serventes (presente nos andares onde se está executando a alvenaria); o apoio à produção compõese dos operários envolvidos em tarefas auxiliares à produção, como preparo de argamassa, transporte de blocos etc.; 3) mensurar a quantidade de serviço (QS) no primeiro horário de trabalho do dia, antes do início do serviço (VI), e no último horário de trabalho do dia, após o término do serviço de alvenaria (VF); ) cálculo da QS, através da utilização da equação 3. QS (m²) = (( Fc x Comp. Fc)+( blocos Fi x Comp. Fi) x 0,2) Aa Onde: QS = quantidade de serviço Fc = quantidade de fiadas completas Comp. Fc = Comprimento de fiadas completas blocos Fi = Quantidade de blocos na fiada incompleta Comp. Fi = Comprimento de fiadas incompletas Aa = Área da abertura Equação 3: Cálculo da QS 5) cálculo da RUP, através da utilização da equação. RUP = Hh/QS Equação : Cálculo da RUP 6) podemse ter diferentes tipos de RUP em função do período de tempo ao qual se relacionam as medidas de entrada e saída: 6.1) RUP diária: calculada a partir dos valores de homenshora e quantidade de serviços relativos ao dia de trabalho em análise; 6.2) RUP cumulativa: calculada a partir dos valores de homenshora e quantidade de serviços relativos ao período que vai do primeiro dia em que se estudou a produtividade até o dia em questão; 6.3) RUP potencial: produtividade considerada representativa de um bom desempenho e passível de ser repetida muitas vezes na obra que esteja sendo avaliada. É definida, matematicamente, como a mediana das RUP s diárias cujos valores estejam abaixo do valor da RUP cumulativa ao final do período de estudo. 7

48 Os anexos 06, 07, 08 e 09 contêm as planilhas de auxílio para a apropriação das horas trabalhadas, das anormalidades, da quantidade de serviço diária e para o cálculo da RUP de elevação. A tabela 13 reúne alguns valores de referência para a análise da produtividade da mãodeobra no serviço de elevação da alvenaria de vedação. Na análise dos valores de referência citados na tabela 13 devemse considerar os fatores existentes (preenchimento de juntas verticais, altura das paredes, densidade de paredes, peso dos componentes, rotatividade, entre outros) em cada situação, cujas características influenciaram nos resultados apresentados. Tabela 13: Valores de referência de RUP para alvenaria de vedação Valor de referência (Hh/m 2 ) Autoria Componente Função Média Mediana Mínimo Máximo TCPO 12 (2003) Tijolo cerâmico furado Blocos Pedreiro Servente Pedreiro Servente 0,67 0,3 0,7 0,37 0,51 0,26 0,51 0,26 0,7 0,37 0,98 0,9 Comunidade da Construção (2007) Bloco de Concreto 0,80 até 1,10 Lordsleem Jr. (2008) Bloco de Concreto Pedreiro (RUP potencial) 0,8 8

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50 10 Bibliografia AGOPYAN, V.; SOUZA, U.E.L.; PALIARI, J.C.; ANDRADE, A.C. Alternativas para redução do desperdício de materiais nos canteiros de obra. Disponível em: infohab.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/10.pdf. Acesso em: 01 fev ANGULO, S. Desperdício de blocos. Revista Téchne, São Paulo, v.17, n.12, p. 29, jan ARAÚJO, L.O.C. Método para a previsão e controle da produtividade da mãodeobra na execução de fôrmas, armação, concretagem e alvenaria. São Paulo, p. Dissertação (Mestrado) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6136: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria requisitos. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13281: Argamassa industrializada para assentamento de paredes e revestimentos de paredes e tetos requisitos. Rio de Janeiro, CARRARO, F. Produtividade da mãodeobra no serviço de alvenaria. São Paulo, p. Dissertação (Mestrado) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 98. CIMPOR BRASIL. Catálogo de produtos. [entre ] COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO. Programa obras acompanhadas: alvenaria de vedação. São Paulo: Comunidade da Construção/ABCP, DUEÑAS, P.M. Método para a elaboração de projetos para produção de vedações verticais em alvenaria. São Paulo, p. Dissertação (Mestrado) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. EQUIPAOBRA. Apresenta equipamentos e ferramentas para a racionalização da construção. Disponível em: < Acesso em: 22 set FARIA, M.S.; DEANA, D.F. Alvenaria estrutural com blocos de concreto: curso de formação de equipes de produção. Caderno do instrutor. São Paulo: Associação Brasileira de Cimento Portland, p. FARIA, M.S. Alvenaria com blocos de concreto: ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade da sua obra. Prática recomendada 2 PR2. São Paulo: Associação Brasileira de Cimento Portland. 8p. GUIMARÃES, F.; FONTANINI, P.S. Manual de procedimentos para recebimento, armazenagem e movimentação no canteiro em conformidade com o projeto executivo e as normas vigentes. Campinas: ABCP/ Grupo de trabalho de logística, LORDSLEEM JR., A.C. Alvenaria de vedação com blocos de concreto: capacitação de equipes de produção. Recife: ABCP, Cartilha da Comunidade da Construção Recife/PE, da ABCP. LORDSLEEM JR., A.C. Projeto e execução da alvenaria de vedação com blocos de concreto. Salvador: ABCP, Apostila para curso da Comunidade da Construção Salvador/BA, da ABCP. 50

51 LORDSLEEM JR., A.C. Adequação, implantação e acompanhamento de programa de monitoramento de obra com alvenaria de vedação racionalizada com blocos de concreto continuidade 2007: relatório geral de atividades Recife: ABCP/ SEBRAE, LORDSLEEM JR., A.C. Execução e inspeção de alvenaria racionalizada. São Paulo: O Nome da Rosa, LORDSLEEM JR., A.C.; FALCÃO, E.P. Rationalized masonry sealing with concrete blocks: professional qualification through the Construction Community/ABCP. In: 15th Internation Brick and Block Masonry Conference. Proceedings. Florianópolis, LORDSLEEM JR., A.C.; PINHO, S. A. C. Avaliação de perdas de blocos e argamassas da alvenaria de vedação: estudo de caso. In: VI Simpósio Brasileiro de Gestão e Economia da Construção. Anais. João Pessoa: ANTAC, CDROM SOUSA, R.V.R. Interface projetoobra: diretrizes para a preparação da execução de vedação em obras de edifícios verticais. Recife. 17p. Dissertação (Mestrado) Escola Politécnica, Universidade de Pernambuco. SOUZA, R.; TAMAKI, M.R. Gestão de materiais de construção. São Paulo: O Nome da Rosa, 200. SOUZA, U.E.L. Produtividade e custos dos sistemas de vedação vertical. In: Seminário de tecnologia e gestão na produção de edifícios: vedações verticais. PCC EPUSP, São Paulo, p TCPO 13. Tabelas de composição de preços para orçamentos. São Paulo, PINI, VOTORANTIM. Votomassa. Disponível em: < hotsites/argamassa/base.htm/>. Acesso em: 0 mar PAREX BRASIL. Qualimassa. Disponível em: < qualimassa.htm>. Acesso em: 0 mar SCANMETAL. São Paulo. Apresenta equipamentos e ferramentas para a racionalização da construção. Disponível em: < Acesso em: 22 set SILVA, R.C.; GONÇALVES, M.O.; ALVAREN GA, R.C. Alvenaria racionalizada. Revista Téchne, n.133, p.7680,

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