PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010, alterada pela Resolução Unesp 02/2013.

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1 PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010, alterada pela Resolução Unesp 02/2013. Unidade Universitária: Curso: Farmácia-Bioquímica Departamento Responsável: Análises Clínicas Docente Responsável/Colaborador(es) conforme relação enviada anualmente à Seção Técnica de Graduação Nome da Disciplina: Imunologia Clínica Identificação da Disciplina Sequência Aconselhada: informar ano e semestre de oferecimento, ou apenas o ano, se anual. Integral Noturno Ano de curso: 5 Semestre: 9 Ano de curso: 6 Semestre: 11 ( x ) Semestral ( ) Anual ( ) Obrigatória ( ) Optativa ( x ) Obrigatória Módulos Especializados Pré-requisito: Imunologia / Imunologia Aplicada à Farmácia Co-requisito: Créditos: 03 Carga Horária total: 45 Teórica: 15 Prática: 30 Número máximo de alunos por turma: Integral Noturno Teórica: 30 Prática:10 Teórica: 30 Prática: 10 Objetivos Tem como objetivo conscientizar o aluno profissionalmente, salientando a importância da Imunologia Clínica no diagnóstico de doenças. Visa também mostrar a inter-relação da imunologia com outras áreas do conhecimento. Aplicação e interpretação dos métodos imunológicos visando o diagnóstico clínico.

2 Conteúdo Programático (título e discriminação das unidades) Parte teórica: 1. Imunoquímica aplicada ao diagnóstico clínico a) Influência da especificidade e sensibilidade sobre a predição da doença: uma abordagem imunodiagnóstica b) Princípios imunoquímicos 2. Avaliação da eficácia da imunidade mediada por células na resposta imune à agressão 3. Paradoxos na resposta imune: o que é proteção e contra-proteção do sistema imune sob a ótica: No contexto das infecções virais, bacterianas e parasitárias: a) virais: HIV/AIDS, hepatites, mononucleose e HTLV b) bacteriana: estreptocóccicas e treponêmicas c) parasitárias: Chagas e toxoplasmose No contexto da auto-agressão (doenças autoimunes não reumáticas) e da imunodeficiência (congênita e adquirida) Parte prática: 1. Determinação de especificidade e sensibilidade 2. VDRL 3. Reação de aglutinação 4. Teste de gravidez 5. Western Blotting/Immunoblot 6. Imunofluorescência 7. Detecção de citocina 8. Pesquisa do fator reumatóide 9. Reação de Waaler Rose 10.Determinação de anti-estreptolisina O 11.Turbidimetria (FR, PCR) 12.Detecção de fator anti-núcleo (FAN) 13.Discussão de casos clínicos

3 14.Citometria de fluxo 15.Teste para HIV 16. Teste para hepatites virais Metodologia de Ensino Serão ministradas aulas teóricas, expositivas, com apresentação de diapositivos como recurso auxiliar. Nestas aulas serão destacadas as técnicas de laboratório atualmente mais acessíveis, econômicas e práticas. As aulas práticas constarão de trabalho individual ou em equipe do aluno e eventual demonstração pelos docentes dos exames de solicitação clínica rara. Bibliografia Básica e Complementar 1. ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; POBER, J.S. Imunologia celular e molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, p. 2. AMPBELL, K.S.; COLONNA, M. Natural killers cells protocols: cellular and molecular methods. New Jersey: Humana Press, p. 3. DURUM, S.K.; MUEGGE, K. Cytokines knockouts. New Jersey: Humana Press, p. 4. GODING, J.W. Monoclonal antibodies: principles and practice. 3 rd ed. London: Academic Press, p. 5. GOLDSBY, R.A.; KINDT, T.J.; OSBORNE, B.A. Kuby immunology. 4 th ed. New York: W.H. Freeman, p. 6. HÉBERT, C.A. Chemokines in disease: biology and clinical research. Totowa, New Jersey: Humana Press, p. 7. HOLGATE, S.T.; CHURCH, M.K. Allergy. New York: Gower Medical, p. 8. HUDSON, L.; HAY, F.C. Pratical immunology. 3 rd ed. Oxford: Blackwell Scientific, p.

4 9. JANEWAY, C.A. et al. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 4. ed. São Paulo: ARTMED, p JOHNSTONE, H.; THORPE, R. Immunochemistry in practice. 2 n d ed. Oxford: Blackwell Scientific, p LEFFELL, M.S.; DONNENBERG, A.D.; ROSE, N.R. Handbook of human immunology. Boca Raton: CRC Press, p. 12. LEFKOVITS, I. Immunology methods manual: the comprehensive sourcebook of techniques. San Diego: Academic Press, p. 13. LEVY, J.A. HIV and the pathogenesis of AIDS. 2. ed. Washington, DC: ASM Press, p PARHAM, P. O sistema imune. Porto Alegre: Artmed, p ROITT, I. et al. Imunologia. 5. ed. São Paulo: Manole, p ROSE, N.R. et al. Manual of clinical laboratory immunology. 5 t h ed. Washington, DC: ASM Press, SHEEHAN, C. Clinical immunology principles and laboratory diagnosis. Philadelphia: J.B. Lippincott, p. 18. STITES, D.P.; TERR, A.I.; PARSLOW, T.G. Imunologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, TIZARD, I.R. Immunology: an introduction. 4 t h ed. Flórida: Saunders College, Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação Conforme as normas estabelecidas pela Resolução UNESP Nº 106/2012, alterada pela Resolução UNESP Nº 23/2013, É obrigatório constar: conforme as normas estabelecidas pela Portaria D.FCF/CAr 83/ A avaliação será realizada com a aplicação de 02 provas teóricas-práticas 2. Outras Atividades: - O aluno poderá também exercer atividades de estudo como seminários e realização de trabalhos escritos e/ou práticos.. A nota final será obtida através da atribuição da média das provas teóricopráticas. O aluno deverá obter pelo menos nota 5,0 em cada uma das provas.

5 Sistema de Recuperação O aluno que obtiver nota entre 3,0 e 4,9 será submetido ao programa de recuperação da disciplina, com a aplicação de prova(s) com o conteúdo(s) no(s) qual(is) o aluno não obteve a nota necessária à sua aprovação. Será estabelecido um calendário/horário para um plantão de dúvidas e revisão de conteúdo com o(s) professor(es) da disciplina para os alunos em recuperação. Ementa (tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) O curso de Imunologia Clínica visa transmitir ao aluno a aplicação da imunologia no diagnóstico e prognóstico de doenças infecciosas, auto-imunes, de imunodeficiência e de distúrbios proliferativos. Para tanto, serão ministradas previamente, aulas sobre as reações imunológicas, analisando-se detalhadamente o seu princípio de ação e interferentes que possam prejudicar seu bom andamento. Aprovação do Conselho Departamental 04/10/2013 Aprovação do Conselho de Curso Data e assinatura Aprovação da Congregação Portaria D.FCF/CAr 45/2006