UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

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1 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA Relação entre as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente domiciliar e a condição socioeconômica da família Teresa Carmelita Barbosa Freitas 2011

2 DISSERTAÇÃO DE MESTRADO TERESA CARMELITA BARBOSA FREITAS RELAÇÃO ENTRE AS OPORTUNIDADES DE ESTIMULAÇÃO MOTORA PRESENTES NO AMBIENTE DOMICILIAR E A CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA DA FAMÍLIA Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, da Universidade Metodista de Piracicaba, para obtenção do Título de Mestre em Fisioterapia. Área de concentração: Intervenção Fisioterapêutica. Linha de pesquisa: Plasticidade neuromuscular e desenvolvimento neuromotor Orientador: Profa. Dra. Denise Castilho Cabrera Santos PIRACICABA 2011

3 Freitas, Teresa Carmelita Barbosa. Relação entre as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente domiciliar e a condição socioeconômico da família / Teresa Carmelita Barbosa Freitas Piracicaba, f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Ciências da Saúde Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia / Universidade Metodista de Piracicaba. Orientador(a): Profa. Dra. Denise Castilho Cabrera Santos. l. Desenvolvimento infantil. 2. Lactente. 3. Nível socioeconômico. 4. Meio Ambiente. I. Santos, Denise Castilho Cabrera. II. Título. CDU: 615.8:

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5 Dedico este trabalho à minha mãe Anita Barbosa que me ensinou que os objetivos são alcançados quando existe perseverança e fé. Também ao meu pai José Wantuil, que sempre proporcionou as condições para investir na minha formação pessoal e profissional.

6 AGRADECIMENTOS À Deus por me dar resistência física e proteção para enfrentar as longas viagens semanalmente, coragem para aceitar o desafio de uma nova etapa e por fazer de mim uma pessoa realizada em todos os aspectos. Meus pais Anita Barbosa e José Wantuil por tudo. Eles jamais mediram esforços para me garantir um futuro pleno. Minha eterna gratidão à Profa. Dra. Denise Castilho Cabreira Santos pelas incansáveis orientações. Obrigada por não se importar com as minhas limitações e sim por valorizar as minhas qualidades. Tenha certeza que sua participação na minha vida foi muito além do âmbito acadêmico. Aos responsáveis pelas crianças que participaram do estudo. Agradeço por dedicarem seu tempo e por acreditarem neste trabalho. À Profa. Dra. Maura M. F. Goto e Profa. Dra. Raquel de Paula Carvalho pelas contribuições feitas neste trabalho, tornando-o mais qualificado. Talvez eu não chegaria ao PPG-Fisioterapia da UNIMEP se não fosse a indicação do meu querido amigo Arésio Souza. Ao longo da minha formação profissional em Fisioterapia ele me orientou os caminhos a seguir. Sempre deu certo! Muito obrigada. Ao coordenador do curso de Fisioterapia do ISECENSA Jeferson Silva que além de estímulo, sempre compreendeu minhas ausências quando estava envolvida em atividades do mestrado. Obrigada por tudo. À coordenadora da Clínica Escola Maria Auxiliadora, Ana Paula Fragoso, que se esforçava para agendar as reuniões em dias que eu poderia estar presente, e por flexibilizar meus horários de atendimentos. Sem a sua colaboração, não seria possível Aos amigos Mairkon Soares, Camila Cruz, Daniele Lagnier, Luciano Chicayban, Elizabeth Viana pelas incansáveis substituições que faziam pra mim tanto na clínica como nas aulas de graduação, nos dias que precisava me ausentar.

7 À Profa. Maria Imaculada pelas contribuições na estatística deste trabalho. Aos professores Carl Gabbard e Priscila M. Caçola pela parceria e colaboração nesse trabalho. De maneira carinhosa gostaria de agradecer à amiga Maria Aurea da Silva Eccard pela participação ativa na divulgação desta pesquisa. À Dona Terezinha que me acolheu em sua casa durante esses dois anos, sempre com muito amor e atenção. À amiga Audrei Fortunato Miquelote que durante todo tempo me incentivou e ajudou nas tarefas das disciplinas e dissertação. Prova concreta de amizade. Presenciou choros, risadas, conquistas, preocupações e trabalho... muito trabalho! Às amigas Lara Arrais, Elvina Melo e Tais Camargo, pelos momentos feliz que dividimos. Agradeço pelas caronas, pelas companhias nos restaurantes Japoneses, pelas trocas de afeto e pelas palavras amigas. Vocês serão sempre lembradas com carinho. À todos os colegas do mestrado, agradeço pela convivência e trocas de experiências relacionadas às pesquisas. Aos professores do PPG-Fisioterapia da UNIMEP que participaram da nossa formação e que muito contribuíram com seus ensinamentos. Aos Funcionários da Secretaria de Mestrado da UNIMEP pelos serviços prestados com dedicação e eficiência.

8 RESUMO O nível socioeconômico e a estimulação propiciada pelo ambiente familiar são temas de grande interesse no que tange a sua relação com o bem-estar infantil, incluindo o desenvolvimento motor. Crianças inseridas em situações de pobreza estão mais expostas a fatores de risco e vulnerabilidade que podem trazer efeitos negativos para o seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. Da mesma forma a qualidade do ambiente domiciliar nos primeiros anos de vida é um indicador crítico do desenvolvimento na infância, podendo ser utilizado como medida indireta deste. Embora esses dois indicadores (condição socioeconômica e ambiente domiciliar) sejam críticos para os resultados do desenvolvimento na infância e na vida adulta, pouco se conhece de sua interrelação ou, mais especificamente, sobre a influência da condição socioeconômica em aspectos específicos do ambiente domiciliar. Desta forma o objetivo deste estudo foi analisar a relação entre as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente familiar e o nível socioeconômico de famílias de lactentes com idade entre três e 18 meses. Para isso foi realizado um estudo exploratório e transversal no qual participaram 300 famílias e seus filhos com idade entre três e 18 meses. Para avaliar a condição socioeconômica das famílias foram considerados três indicadores: escolaridade paterna e materna, renda familiar mensal e a classificação econômica da família avaliada por meio do questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, critério Brasil Para avaliar as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente familiar foi utilizado o questionário Affordances in the Home Environment for Motor Development - Infant Scale (AHEMD-IS). Trata-se de questionário passível de auto-administração direcionado aos pais de crianças com idade entre três e 18 meses, composto pelas dimensões espaço físico interno e externo, atividades diárias e brinquedos e materiais existentes na residência. Para testar a normalidade e homocedasticidade dos dados foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk e de Levene. Para a comparação de mais de dois grupos independentes foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis seguido do teste Dunn (quando apropriado). Adotado o nível de significância de 5%. Os resultados indicaram que o espaço físico da residência foi influenciado pelos indicadores condição econômica (p<0,001) e renda familiar (p=0,0025). A dimensão atividades diárias vivenciadas pelos lactentes não foi influenciada por nenhum dos indicadores socioeconômicos estudados. A dimensão brinquedos foi influenciada tanto pela condição econômica da família (p<0,001) quanto pela escolaridade paterna (p<0,001) e materna (p<0,001).concluímos que de maneira geral as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente domiciliar de lactentes são influenciadas pela condição socioeconômica da família. Aspectos do ambiente domiciliar como o espaço físico e a disponibilidade de brinquedos dependem fortemente da condição socioeconômica da família, enquanto as atividades diárias, que são oportunidades que dependem essencialmente dos pais não diferem em função dos indicadores socioeconômicos. Palavras-chave: Nível Socioeconômico, Desenvolvimento Infantil, Lactente, Meio ambiente.

9 ABSTRACT The socioeconomic level and stimulation provided by the family environment are topics of great interest as to their relation with the children welfare, including the motor development. Children living in poor environments are more exposed to risk and vulnerability factors, which can bring negative effects to their physical, cognitive and psychosocial development. Likewise, the quality of the home environment in the first years of life is like a critical indicator of the infantile development, and can be used as an indirect measurement tool of this development. Although these two indicators (socioeconomic status and home environment) are critical to the results of the development of people in their child and adult phases of life, little is known about their relationship or, being more specific, about the influence of the socioeconomic status over specific aspects of the home environment. Therefore, the purpose of this study is to analyze the relation between the opportunities of motor stimulation found in the home environment with the socioeconomic level of the families that have infants aged between 3 and 18 months. For this purpose, exploratory and transverse study was made, with the participation of 300 families, with their children aged from 3 to 18 months. To make the evaluation of the socioeconomic status of these families, three indicators were taken into account: father s and mother s education levels, monthly family income and economic classification of the family, evaluated by means of a questionnaire from the Brazilian Research Companies Association, criterion Brazil To evaluate the motor stimulation opportunities found in the family environment, the questionnaire Affordances in the Home Environment for Motor Development Infant Scale (AHEMD-IS) was used. This questionnaire is self-administered directed to parents of children with ages between three and 18 months, composed by the dimensions of internal and external physical space, daily activities and toys and materials that exists inside the house. To test the normality and homocedaticity of the data, the Shapiro-Wilk and Levene tests were used. To compare more than two independent groups, the Kruskal-Wallis test was used, followed by the Dunn test (when required). The relevance level of 5% was adopted. The results indicated that the physical space of the home was influenced by the indicators economic status (p<0,001) and family income (p=0,0025). Also, it was possible to observe that the dimension of the children s daily activities was not influenced by any of the socioeconomic indicators under study. The toys dimension was influenced both by the family economic status (p<0,001) and the father s (p<0,001) and mother s (p<0,001) education levels. Considering that the total score of the AHEMD-IS is the result of the sum of the dimensions of the physical space, daily activities and tools, it was observed the influence of the socioeconomic indicators over it (p<0,001). We can conclude that, in general, the opportunities of motor stimulation found in the home environment of infants are influenced by the socioeconomic conditions of the family. Home environment aspects like physical space and availability of toys depend strongly on the family s socioeconomic conditions, whilst daily activities, which are opportunities that depend essentially on parents, don t differ based on socioeconomic indicators. Keywords: Social Class, Child Development, Infant, Environment

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO Objetivo Geral Objetivos Específicos MATERIAL E MÉTODOS Desenho do estudo Aspectos éticos Seleção do grupo de estudo e casuística Instrumentos utilizados no estudo Avaliação das oportunidades disponíveis no domicílio Avaliação da condição econômica Procedimento experimental Variáveis estudadas e conceitos Variáveis independentes Variável dependente Variáveis descritivas Análise Estatística RESULTADOS Características do grupo estudado Características do ambiente domiciliar e condição econômica das famílias Comparação das oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente domiciliar em função dos indicadores socioeconômicos estudados DISCUSSÃO CONCLUSÃO...53 REFERÊNCIAS*...55 ANEXO

11 ANEXO

12 11 1 INTRODUÇÃO A comunidade científica, composta por estudiosos do desenvolvimento humano, reconhece o impacto da qualidade do ambiente domiciliar e do nível socioeconômico nos resultados do desenvolvimento na infância e vida adulta. O nível socioeconômico é tema de grande interesse no que tange a sua relação com o bem-estar infantil (Bradley e Corwyn, 2002; Mancini et al., 2004; Nair e Radhakrishnan, 2004; Maria-Mengel, 2007; Tong et al., 2007; Zajonz, Muller e Valentini, 2008; Halpern et al., 2008). Porém uma revisão sobre o nível socioeconômico e o desenvolvimento infantil, realizada por Bradley e Corwyn (2002), apontam que não há consenso entre a real definição do nível socioeconômico. Ora este termo tem sido utilizado para representar uma classe ou posição econômica, ora representando status social (prestígio). De acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS, 2010), o nível socioeconômico (sinônimo do descritor classe social) é definido como Estrato da população com mesma posição e prestígio, inclui estratificação social. Classe social é definida por critérios tais como educação, ocupação, renda. Historicamente, entende-se que as famílias que possuem mais dinheiro, com nível de escolaridade elevado, onde o chefe de família ocupa alto cargo profissional, são mais propensas a comprar uma grande variedade de bens e serviços que irão beneficiar diretamente os seus filhos (Tong et al., 2007). Em contrapartida, crianças com baixo nível socioeconômico não possuem acesso a tantos recursos e experiências, colocando-as em risco para o desenvolvimento (Brooks-Gunn e Duncan, 1997).

13 12 As implicações e impacto que um ambiente economicamente desprivilegiado representa ao desenvolvimento infantil estão relatadas no texto de Evans (2004). O autor descreve que, comparadas a seus pares economicamente mais privilegiados, crianças em situação de pobreza enfrentam desigualdades ambientais generalizadas que se estendem da família à escola e comunidade onde vivem. Nesse contexto tem-se, por exemplo, maior exposição a desordens familiares; precário suporte social e de serviços em sua comunidade; pais menos responsivos, mais autoritários e menos envolvidos com atividades escolares; menos acesso a livros; vizinhanças mais violentas e mais poluídas, e em geral piores creches e escolas. Evans (2004) destaca que o acúmulo de vários riscos ambientais ao invés de exposição ao risco singular pode ser um aspecto particularmente patogênico da pobreza na infância. Além de maior exposição às situações ambientais adversas, crianças em situação de pobreza ainda acumulam riscos de ordem biológica e psicossocial. Grantham-McGregor e colaboradores (2007) relatam que cerca de 200 milhões de crianças com até cinco anos falham em atingir seu potencial de desenvolvimento cognitivo, motor e sócio-emocional, e que essa condição passa pela inter-relação entre fatores genéticos, biológicos e sócio-ambientais. Desta forma, compreende-se o desenvolvimento da criança como um processo passível de ser afetado por situações favoráveis ou adversas. Há evidências na literatura de que o declínio na renda familiar está relacionado com alterações no desenvolvimento motor durante a infância podendo gerar repercussões ao longo da vida (Grantham-McGregor et al., 1998; Halpern et al., 2000).

14 13 A renda familiar tem efeitos permanentes sobre o desenvolvimento infantil, comprovada por evidências que mostram crianças inseridas em situações de pobreza estando mais expostas a fatores de risco e vulnerabilidade que podem trazer efeitos negativos para o seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial (Blau, 1999; Pilz e Schermann, 2007; Grantham-McGregor et al., 2007; Engle e Black, 2008). Nair e Radhakrishnan (2004) apontam que o principal ambiente de qualquer indivíduo, especialmente durante a infância, é a família. Os problemas de desenvolvimento na criança são fortemente determinados pelas variáveis biológicas, mas o ambiente tem potencial para influenciar as dificuldades de desenvolvimento no início da infância. Os autores destacam que crianças que vivem em países com média ou baixa renda enfrentam um duplo desafio, pois além de serem mais suscetíveis a problemas perinatais, também estão sujeitas a ambientes domésticos desfavoráveis, em que a estimulação e o suporte social são inadequados. Halpern et al. (2008) estudaram o desenvolvimento de crianças aos 12 meses de idade e sua associação com o peso ao nascer e renda familiar. Os resultados indicaram que a prevalência de suspeita de atraso no desenvolvimento era inversamente proporcional à renda familiar e ao peso ao nascer. Os autores ratificam a importância da identificação precoce de atrasos no desenvolvimento, especialmente em crianças inseridas em contexto familiar desfavorável, para que medidas de intervenção sejam incorporadas visando minimizar as complicações advindas dos fatores biológicos e sociais. O impacto de fatores biológicos (centrados na criança) e sociais (centrados no ambiente) no desenvolvimento infantil tem sido objeto de estudo

15 14 nas últimas décadas. As pesquisas procuram identificar quem são as crianças de riscos implicando na aceitação de que a vulnerabilidade está associada a situações de risco, desencadeado por prematuridade, desnutrição, baixo peso, lesões cerebrais, malformações congênitas, atraso no desenvolvimento, família desestruturada, desemprego, pobreza, dificuldade de acesso à saúde e educação (Halpern e Figueiras, 2004; Sapienza e Pedromônico, 2005; Maria-Mengel e Linhares, 2007; Mullër, 2008). Evidências na literatura indicam que, dentre os fatores de risco biológico, a idade gestacional e o peso ao nascimento representam fatores preditivos importantes no prognóstico do desenvolvimento infantil (Halpern et al.,2000; Pilz e Schermann, 2007). Além dos fatores de risco biológico, diversos fatores de riscos sociais como características do ambiente físico (estímulos), escolaridade dos pais, dinâmica familiar, renda familiar e relações familiares podem influenciar nos desfechos do desenvolvimento infantil (Mancini et al., 2004). Gabbard (2008) definiu desenvolvimento motor como o processo de mudança no comportamento motor decorrente da interação da hereditariedade com o ambiente. O autor destaca que para compreender o comportamento motor deve-se valorizar a história, a cultura e as oportunidades de prática de cada indivíduo, tendo em vista que o ambiente provoca efeito estimulador que interage com a biologia humana para produzir o comportamento. Iltus (2006) em recente relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) aponta como consolidado o conhecimento de que aspectos físicos do ambiente (i.e. poluição, saneamento, ruídos, etc) sabidamente influenciam a saúde e o desenvolvimento global de

16 15 crianças pequenas. No entanto, nos últimos anos, as evidências se voltaram para outros aspectos do ambiente domiciliar (i.e. ambientes interno e externo, disponibilidade de brinquedos e materiais estimulantes) que se acredita influenciar o desenvolvimento da criança. O espaço interno e externo do domicílio são os primeiros ambientes de convivência da criança, onde tem suas primeiras interações com os membros da família. A disponibilidade e qualidade dos recursos para aprendizagem e lazer, em grande parte, determinam a natureza destas interações. De maneira geral, o relatório aponta de forma consistente que a qualidade do ambiente domiciliar nos primeiros anos de vida é um indicador crítico do desenvolvimento na infância e pode ser utilizado como medida indireta do desenvolvimento infantil (IItus, 2006). Encontramos na literatura estudos que concentraram esforços para mapear as relações entre o ambiente e alguns aspectos particulares do desenvolvimento infantil (Grantham-McGregor et al., 1998; Halpern et al., 2000; Halpern e Figueiras, 2004; Andrade et al., 2005). Ao longo dos anos, foram criados instrumentos capazes de avaliar as características do lar e das interações familiares que podem influenciar o curso do desenvolvimento, tais como: Home Observation for Measurement of the Environment, Daily Activities of Infants Scale, Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report e o Affordances in the Home Environment for Motor Development - Infant Scale. O Inventário HOME (Home Observation for Measurement of the Environment) é considerado um instrumento de triagem. Avalia os efeitos do ambiente no desenvolvimento cognitivo e social por meio da qualidade e quantidade de estimulação e suporte disponível à criança em seu ambiente domiciliar (Caldwell e Bradley, 1984 apud Bradley et al., 2001).

17 16 Outro instrumento conhecido, que avalia as oportunidades que podem promover habilidades motoras, é o Daily Activities of Infants Scale (DAIS). Tratase de uma escala confiável e válida, discriminativa e preditiva, que observa o comportamento das crianças no controle postural e movimento de exploração anti-gravitacional (Bartlett et al., 2008). Segundo Bartlett et al. (2008), os resultados obtidos através deste instrumento permitirão o conhecimento das atividades diárias, contribuindo para a intervenção em programas para promover o desenvolvimento motor e a atividade física em crianças de alto risco. Recentemente um grupo de pesquisadores da Texas A&M University (Estados Unidos) e do Instituto Politécnico Viana do Castelo (Portugal) desenvolveu e validou o inventário Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report (AHEMD-SR) (Rodrigues, 2005; Rodrigues, Saraiva e Gabbard, 2005). Este instrumento avalia a quantidade e a qualidade dos aspectos do lar que conduzem, estimulam ou aprimoram o desenvolvimento motor de crianças com idade entre 18 e 42 meses, e já está sendo usado por cinco países incluindo o Brasil (Müller, 2008; Schobert, 2008). Dando continuidade ao desenvolvimento do AHEMD-SR, os pesquisadores da Texas A&M University em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), desenvolveram um questionário semelhante, porém adaptado e modificado para lactentes entre três e 18 meses de idade, o Affordances in the Home Environment for Motor Development - Infant Scale (AHEMD-IS), que se encontra em processo de validação e foi utilizado neste estudo (Batistela, 2010; Caçola et al., 2010; Caçola et al. 2011).

18 17 Cada vez mais, estudiosos da área do desenvolvimento infantil vem destacando a importância do ambiente onde a criança cresce e das possíveis repercussões da carência de estimulação psicossocial no início da vida, associados ou não a riscos biológicos (Duncan e Brooks-Gunn, 2000; Goyen e Lui, 2002; Campos, Santos e Gonçalves, 2005; Maria-Mengel, 2007). Desta forma, considera-se consenso que o desenvolvimento infantil sofre influências biológicas, sociais e ambientais, levando-se em consideração características do ambiente físico (quantidade, variedade e acesso aos estímulos), escolaridade dos pais, dinâmica familiar, renda salarial da família, entre outros (Eickmann, 2003). Martins et al. (2004) procuraram identificar fatores de risco que podiam estar associados à qualidade do ambiente, e constataram que as famílias de baixa renda estavam mais expostas a ambientes negativos. Além disso, a renda familiar foi determinante para a qualidade de vida das famílias quanto ao acesso a saúde, educação, alimentação e habitação. Parece que as dificuldades constantes associadas à pobreza prejudicam o bem-estar psicológico dos pais e o ambiente interpessoal na casa. Andraca et al. (1998) estudaram o efeito dos fatores de risco sobre o desenvolvimento psicomotor em uma população de lactentes nascidos em ótimas condições biológicas. Os resultados indicaram que a estimulação é a variável de maior impacto no desenvolvimento infantil, representando uma medida do ambiente em que a criança se desenvolve, quantificando o apoio social, emocional e cognitivo. Este autor sugere que a responsabilidade da mãe com as necessidades das crianças, e a capacidade da mãe para se envolver com o filho, tem efeito significativo sobre o rendimento tanto nas habilidades motoras como cognitivas.

19 18 Completando esses achados, Tong et al. (2007) investigaram a associação da posição socioeconômica, inteligência materna e qualidade do ambiente doméstico com o desenvolvimento cognitivo durante a infância (dois a 12 anos). Os resultados indicaram que as três medidas avaliadas exercem impacto independente sobre o desenvolvimento cognitivo infantil. Além disso, o estudo revelou que existem impactos diferentes das três medidas nos resultados cognitivos ao longo da infância sugerindo que a qualidade do ambiente domiciliar tem impacto máximo nos primeiros anos, e as outras duas variáveis na infância tardia. A responsividade materna é considerada como um dos elementos das interações mãe-bebê que tem implicações significativas sobre o desenvolvimento da criança, na medida em que contribui para que ela desenvolva sentimentos de auto-eficácia e perceba que suas ações são respondidas e causam repercussões no ambiente social. Ribas e Moura (2006), ao estudar aspectos da responsividade materna (presença de comportamentos maternos apropriados e relacionados aos comportamentos das crianças) e fatores correlacionados, indicam que não foi verificada correlação entre responsividade e idade da mãe, escolaridade desta ou nível socioeconômico da família. Embora prevaleçam na literatura estudos enfocando a baixa condição socioeconômica impactando negativamente o desenvolvimento motor na infância, um estudo aponta que em famílias com melhores condições socioeconômicas, as crianças têm pouco tempo livre para brincar, decorrente de situações de múltiplos fatores, incluindo a vida agitada/apressada da família, mudanças na estrutura familiar e a maior atenção e cobrança em relação às atividades acadêmicas (Ginsburg, 2007). Brincar é uma das atividades que a criança mais gosta e uma

20 19 das mais importantes para seu desenvolvimento integral. Auxilia no engajamento social, levando crianças a interagir com o mundo em sua volta, criar, explorar, superar seus medos, desenvolver competências que levam ao aumento da confiança e da flexibilidade necessários para enfrentar futuras mudanças, trabalhar em grupos, compartilhar, negociar, resolver conflitos e desenvolver habilidades de auto-defesa (Ginsburg, 2007; Tolocka et al., 2009). Desta forma, acredita-se que embora o nível socioeconômico seja fundamental na determinação de maior ou menor risco, têm-se outros aspectos relacionados à qualidade do ambiente (e.g. interação mãe-criança/pai-criança, práticas e oportunidades diárias) que são de fundamental importância para os resultados do desenvolvimento (Martins et al., 2004). Na realidade pouco se sabe especificamente sobre as condições presentes no ambiente domiciliar que oportunizam o desenvolvimento motor e sua relação com a condição socioeconômica da família. Neste estudo, foi adotado o termo nível socioeconômico para inferir a idéia de classe ou posição, a partir de três indicadores: a escolaridade materna e paterna, a renda familiar mensal, além do estrato econômico da família segundo os critérios da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP, critério Brasil 2008). Baseado na hipótese de que a qualidade do ambiente domiciliar, no que diz respeito às oportunidades para o desenvolvimento motor, é diferente nas distintas classes econômicas e sociais, este estudo buscou compreender a relação entre a condição socioeconômica da família e aspectos específicos do ambiente domiciliar (espaço físico, atividades diárias e variedade de brinquedos) que oportunizam o desenvolvimento motor de lactentes.

21 20 Mais especificamente levanta-se nesse estudo as seguintes hipóteses: Hipótese 1: Baseado em pesquisas que encontraram associação entre a condição socioeconômica e o desenvolvimento infantil, presume-se que essa relação também será encontrada entre os indicadores renda familiar e estrato econômico e as dimensões do ambiente familiar relacionadas ao espaço físico e variedade de brinquedos. Quanto a essa relação, associada às atividades diárias, não há hipótese prévia estabelecida no estudo. Hipótese 2: Baseado em pesquisas que encontraram associação entre a escolaridade dos pais (especialmente da mãe) e o desenvolvimento infantil, presume-se que essa relação também será encontrada entre a escolaridade dos pais e todas as dimensões do ambiente familiar analisadas.

22 21 2 OBJETIVO 2.1 Objetivo Geral Analisar a relação entre as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente familiar (espaço físico, atividades diárias e brinquedos) e o nível socioeconômico de famílias de lactentes com idade entre três e 18 meses. 2.2 Objetivos Específicos Comparar as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente familiar (espaço físico, atividades diárias e brinquedos) com os diferentes estratos econômicos das famílias. Comparar as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente familiar (espaço físico, atividades diárias e brinquedos) com os diferentes estratos de renda familiar mensal. Comparar as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente familiar (espaço físico, atividades diárias e brinquedos) com os diferentes estratos de escolaridade materna e paterna.

23 22 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Desenho do estudo Trata-se de estudo exploratório e transversal no qual 300 famílias com filhos com idade entre três e 18 meses foram avaliados quanto à condição socioeconômica e as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente familiar. 3.2 Aspectos éticos A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIMEP, sob o parecer nº 29/2008, respeitando os preceitos da experimentação com seres humanos, segundo a Portaria 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. 3.3 Seleção do grupo de estudo e casuística A amostra foi não probabilística por conveniência, constituída por famílias de diferentes estratos econômicos, responsáveis pela tutela de lactentes com idade entre três e 18 meses, que foram convidadas a participar do estudo por meio de divulgação entre funcionários, docentes e alunos de duas instituições de ensino superior (IES) Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) localizada em Piracicaba (SP) e Instituto Superior de Ensino do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora (ISECENSA) localizada na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), além de escolas de educação infantil públicas e privadas nos municípios de Piracicaba (SP), Campos dos Goytacazes (RJ) e São Fidélis (RJ). Com a finalidade de propiciar a inclusão de participantes de diferentes estratos socioeconômicos foi realizada a divulgação em escolas

24 23 públicas e privadas, e entre funcionários, discentes e docentes das IES participantes. Ambas IES são confessionais e filantrópicas, cadastradas no Ministério da Educação como Pessoa Jurídica de Direito Privado - sem fins lucrativos. Como instituições filantrópicas, utilizam parte de sua receita no oferecimento de bolsas de estudo (ProUni e outras) e desta forma atendem estudantes de diferentes estratos socioeconômicos. Foram convidadas para participar do estudo 315 famílias considerando os seguintes critérios: Critérios de inclusão: ser residente nos municípios de Piracicaba (SP), Campos dos Goytacazes (RJ) ou São Fidélis (RJ); ter filhos entre três e 18 meses de idade e assinar o termo de consentimento livre e esclarecido por parte dos pais/responsáveis. Critérios de exclusão: famílias cujos lactentes tivessem alterações neurológicas; síndromes genéticas, malformações congênitas ou que apresentassem qualquer condição que sabidamente comprometesse o desenvolvimento motor, além de famílias que não respondessem aos questionários do estudo. Dentre as famílias selecionadas para participar do estudo, quatro não aceitaram participar da pesquisa relatando sentirem-se incomodados em revelar dados pessoais; sete devolveram o material em branco alegando que não tiveram tempo para preencher; um participante perdeu o material e três participantes não devolveram o material. Desta forma, participaram 300 famílias responsáveis por crianças de ambos os gêneros com idade mínima de três meses e máxima de 18 meses (média 10 ± 4,4 meses).

25 Instrumentos utilizados no estudo Foram utilizados os questionários da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP, critério 2008) e o Affordances in the Home Environment for Motor Development Infant Scale (AHEMD-IS) Avaliação das oportunidades disponíveis no domicílio Para avaliar as características do lar e as oportunidades que podem promover habilidades motoras aos lactentes foi utilizada a 2ª versão do questionário AHEMD-IS (Anexo 1). Trata-se de um questionário desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Texas A&M University em parceria com a Universidade Metodista de Piracicaba, o qual avalia a qualidade e a quantidade dos aspectos do lar que conduzem, estimulam e aprimoram o desenvolvimento motor infantil. Trata-se de questionário passível de auto-administração direcionado aos pais de crianças com idade entre três e 18 meses, composto pelas dimensões espaço físico interno e externo (14 itens), atividades diárias (13 itens) e brinquedos de motricidade fina e grossa (21 itens) existentes na residência. Este questionário utiliza questões do tipo dicotômicas simples (sim/não); em formato Likert (quatro níveis de resposta) e questões descritivas através de ilustrações como exemplos dos diferentes tipos de brinquedos. O escore de cada dimensão é calculado pela soma dos pontos obtidos para todas as questões dentro de cada dimensão. Um escore total é obtido pela soma dos escores das três dimensões.

26 Avaliação da condição econômica Para determinar a classe econômica em que a criança estava inserida foi utilizada a classificação proposta pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa critério 2008 (ABEP, 2008) (Anexo 2). Para estabelecer os diferentes estratos econômicos o questionário ABEP se baseia no poder de consumo (bens materiais e serviços), além da escolaridade do chefe da família. A partir dos escores alcançados onde a pontuação mínima é de zero ponto e a máxima de 46 pontos, as famílias foram distribuídas nas classes A1, A2, B1, B2, C1, C2, D e E; onde as classes A representam melhor situação, seguida das classes B, C, D consideradas intermediárias e a classe E representando a pior situação econômica. 3.5 Procedimento experimental As famílias que aceitaram participar do estudo e assinaram o termo de consentimento receberam os dois questionários (AHEMD-IS e ABEP) e tiveram até duas semanas para o preenchimento e devolução. Para as crianças e famílias selecionadas em escolas de educação infantil os questionários foram enviados e devolvidos via mochila do lactente Variáveis estudadas e conceitos Foram consideradas variáveis independentes a faixa etária da criança e o nível socioeconômico a partir de três indicadores: a escolaridade materna e paterna, a renda familiar mensal, além do estrato econômico da família segundo os critérios da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP, critério Brasil 2008

27 26 Como variável dependente considerou-se as oportunidades que o lar proporciona no desenvolvimento motor de bebês. As variáveis descritivas tomadas neste estudo para caracterizar o contexto da criança e da família foram: peso ao nascer, idade gestacional, tempo de creche, quantidade de adultos e de crianças que moram no domicílio e tipo de habitação Variáveis independentes Educação paterna e materna A educação dos pais foi obtida por meio do questionário AHEMD-IS levando-se em consideração o grau de escolaridade que havia completado até a data da pesquisa, distribuídos nas categorias: 1º a 4º série do Ensino Fundamental, 5º a 8º série do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Curso Superior, Mestrado ou Doutorado. Para esse estudo, a escolaridade dos pais foi reagrupada em três classes: Ensino fundamental; Ensino médio; Curso superior => inclui Graduação, Mestrado ou Doutorado. Para as categorias relacionadas ao Ensino Fundamental considerou-se a classificação praticada até 2006, com duração de oito anos, ou seja, de 1ª a 8ª série. Renda familiar mensal Refere-se aos proventos obtidos de investimentos, trabalho ou

28 27 negócios, incluindo ingressos de salários, anuidades e outros (DeCS ). Nesse estudo essa informação foi obtida por meio do questionário AHEMD-IS, considerando o rendimento mensal total dos membros da família (somados os salários, pensões e auxílios recebidos mensalmente, de acordo com cada caso), que foram categorizadas em: menos de R$ 500,00; R$ 501,00 a R$ 1.000,00; R$ 1.001,00 a R$ 2.000,00; R$ a R$ 3.000,00; R$ a R$ ou acima de R$ 5.001,00. Para esse estudo esses dados foram convertidos para valores aproximados ao salário mínimo brasileiro vigente em 2010 (R$ 510,00) e agrupados nas categorias: Até dois salários mínimos; Entre três e seis salários mínimos; Entre sete e 10 salários mínimos; Acima de 10 salários mínimos. Condição econômica Por meio da aplicação do questionário ABEP Critério 2008 foi possível distribuir as famílias nos diferentes estratos ou classes econômicas (Tabela 1).

29 28 Tabela 1. Pontuação ABEP e classe econômica. Classe Pontos A A B B C C D 8-13 E 0-7 A partir dos escores alcançados onde a pontuação mínima é de zero ponto e a máxima de 46 pontos, para esse estudo, as famílias foram reagrupadas em quatro classes: Classe A => estratos A1 e A2; Classe B => estratos B1 e B2; Classe C => estratos C1 e C2; Classe D-E => estratos D e E Variável dependente Oportunidades no ambiente domiciliar para o desenvolvimento motor São consideradas oportunidades os objetos, superfícies e eventos presentes no ambiente domiciliar que conduzem, estimulam ou aprimoram o desempenho motor do lactente. Para a avaliação das oportunidades que o domicílio oferece para o desenvolvimento motor dos lactentes foi utilizado a 2ª versão do AHEMD-IS (três a 18 meses).

30 29 Foram analisadas as pontuações obtidas no questionário AHEMD-IS como um todo (amplitude pontos) e em cada uma das suas cinco dimensões: espaço físico interno e externo, variedades de estimulação e brinquedos de motricidade axial e apendicular. A tabela 2 mostra os números que representam as questões de cada dimensão, seguido das amplitudes dos respectivos escores. Tabela 2. Elenco de questões e amplitude da pontuação do AHEMD-IS. Dimensões Questões do AHEMD-IS Amplitude da pontuação ESPAÇO FÍSICO Espaço Externo Espaço Interno 1 13, , ATIVIDADES DIÁRIAS BRINQUEDOS Motricidade apendicular Motricidade axial , , 30, ESCORE TOTAL Para esse estudo as dimensões do AHEMD-IS foram reagrupadas em três classes: Espaço físico => inclui as dimensões espaço físico interno e externo; Atividades diárias; Brinquedos => inclui brinquedos de motricidade axial e apendicular Variáveis descritivas Peso ao nascer Peso ao nascer (PN) é a primeira medida de peso do recém-nascido

31 30 obtido após o nascimento (OMS, CID-10, 1999). Esse dado foi obtido por meio do questionário AHEMD-IS, informado pelos pais. Para a categorização dos lactentes estudados nesta pesquisa, foi considerada a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS, CID 10, 1999), que classifica como Baixo PN os valores inferiores a 2500g (até 2499g, inclusive) e peso Adequado maior que 2.500g. Idade Gestacional Refere-se a idade do concepto, começando da fertilização (DeCS ). Pode ser estimada pela data da última menstruação, por meio de medição do tamanho do feto pela ecografia (anterior a 20 semanas de gestação) e pela avaliação clínica do recém-nascido (ex. método de Capurro, New Balard, Dubowitz). Neste estudo, a idade gestacional foi obtida através do questionário AHEMD-IS, informado pelos pais. Os lactentes nascidos com menos de 37 semanas foram classificados como pré-termo, de acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS, CID-10, 1999). Desta forma esta variável foi tratada como dicotômica: - Pré-termo: sim (idade gestacional menor do que 37 semanas) ou não (idade gestacional maior ou igual a 37 semanas). Tempo de creche Refere-se à quantidade de tempo, em meses, que a criança frequentava creche regularmente. Para este estudo o período de frequência foi categorizado em: menos de três meses; três a seis meses; sete a 12 meses; acima de 12 meses, ou nunca (se a criança jamais houvesse frequentado).

32 31 Quantidade de adultos e crianças que moravam no domicílio O participante indicava o número de adultos que viviam na casa e o número de crianças que também dividiam este espaço, podendo variar de um até cinco ou mais indivíduos em cada caso. Tipo de Habitação Está relacionado ao tipo de moradia que a família residia no ato da pesquisa, sendo expressa com as seguintes alternativas: apartamento; casa; outro. 3.7 Análise Estatística Os dados registrados em fichas de avaliação foram transcritos para o banco de dados no Statistical Package for Social Sciences for Personal Computer (SPSS/PC versão 11.0). Para a caracterização do grupo estudado foi utilizada estatística descritiva. Para testar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro- Wilk, acompanhado do teste de Levene para avaliar a homogeneidade de variâncias. Como não houve normalidade e homogeneidade das variáveis, foram aplicados testes não paramétricos nas análises estatísticas. Para a comparação de mais de dois grupos independentes foi utilizado teste de Kruskal-Wallis seguido de Dunn (quando apropriado). Foi adotado no estudo o nível de significância de 5%.

33 32 4 RESULTADOS Este capítulo está organizado nas seções: características do grupo estudado; características do ambiente domiciliar e condição econômica das famílias; comparação das oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente domiciliar em função dos indicadores socioeconômicos estudados - estratos econômicos e escolaridade dos pais. 4.1 Características do grupo estudado Participaram do estudo 300 famílias responsáveis por crianças de ambos os sexos (48,7% meninas e 51,3% meninos) com idade mínima de três meses e máxima de 18 meses (média10 4,4 meses). A maioria das crianças nasceu a termo (88,2%) e com peso adequado (92,8%). Houve predomínio de crianças na faixa etária compreendida entre sete e 12 meses (67,7%) e grande parte nunca havia frequentado creches (65,2%), como pode ser observado na tabela 3. A tabela 4 mostra a relação entre a faixa etária dos lactentes e sua frequência à creche. Nota-se que em todas as faixas etárias a maioria (mais de 50%) nunca havia frequentado creches até participarem do estudo.

34 33 Tabela 3. Características das crianças Peso ao nascer VARIÁVEL f (%) Baixo peso (< 2500g) 21 (7,2%) Peso adequado ( 2500 g) 271 (92,8%) Prematuridade Sim 35 (11,8%) Não 261 (88,2%) Tempo de Creche Idade Nunca 193 (65,2%) Menos de 3 meses 52 (17,6%) 3 a 6 meses 30 (10,1%) 7 a 12 meses 19 (6,4%) Mais de 12 meses 2 (0,7%) 3 a 6 meses 81 (27%) 7 a 12 meses 122 (40,7%) 13 a 18 meses 97 (32,3%) f = frequência absoluta; % = frequência relativa; = dados inexistentes para 8 crianças sem informação de peso ao nascer, 4 crianças sem informação de prematuridade e 4 crianças sem informação de tempo de creche.

35 34 Tabela 4. Relação entre a faixa etária dos lactentes e sua frequência à creche. Tempo de creche Idade Nunca 3 a 6 meses 67 Menos de 3 meses 8 3 a 6 meses 6 7 a 12 meses Mais de 12 meses Total (82,7%) (9,9%) (7,4%) (100%) 7 a 12 meses (57,5%) (23,3%) (13,3%) (5,8%) (100%) 13 a meses (60%) (16,8%) (8,4%) (12,6%) (2,1%) (100%) Total (65,2%) (17,6%) (10,1%) (6,4%) (0,7%) (100%) Em relação às características das famílias responsáveis pelas crianças, identificamos que tanto as mães quanto os pais haviam completado o ensino médio, na maioria dos casos. Em 63% da amostra as casas eram resididas por dois adultos e uma criança. Quanto ao estrato econômico ocorreu um predomínio de famílias na classe B e a renda familiar mensal variando entre três e seis salários na maioria dos casos (tabela 5). A tabela 6 traz relação entre a classificação econômica (ABEP) e a renda mensal da família. Nota-se que há uma relação entre a classe econômica e a renda, pois 100% das famílias classificadas como D-E relataram ganhar até dois salários e 54% das famílias classificadas no estrato A ganhavam mais de 10 salários.

36 35 Tabela 5. Características das famílias estudadas. VARIÁVEIS f (%) Educação materna Ensino Fundamental 38 (12,7%) Ensino Médio 160 (53,5%) Curso Superior 101 (33,8%) Educação Paterna Ensino Fundamental 58 (19,5%) Ensino Médio 169 (56,7%) Curso Superior 71 (23,8%) Adultos na residência 1 5 (1,7%) (63,5%) 3 40 (13,5%) 4 36 (12,2%) 5 ou mais 27 (9,1%) Crianças na residência (63%) 2 75 (25,3%) 3 27 (9,1%) 4 ou mais 8 (2,7%) Tipo de habitação Apartamento 52 (17,3%) Casa 246 (82%) Outro 2 (0,7%) Classificação econômica (ABEP) A 35 (11,7%) B 157 (52,3%) C 92 (30,7%) D e E 16 (5,3%) Renda Mensal até 2 salários mínimos 94 (31,5%) entre 3 e 6 salários mínimos 120 (40,3%) entre 7 e 10 salários mínimos 50 (16,8%) acima de 10 salários mínimos 34 (11,4%) f = frequência absoluta; % = freqüência relativa; = dados inexistentes (1 criança sem informação da educação materna, 2 sem informação de educação paterna e renda mensal, 4 sem informação de quantidade de adultos e 3 sem informação de quantidade de crianças).

37 36 Tabela 6. Relação entre a classificação econômica (ABEP) e a renda mensal da família. Renda mensal Total ABEP Até 2 salários Entre 3 e 6 salários Entre 7 e 10 salários Acima de 10 salários A - 5 (14,3%) 11 (31,4%) 19 (54,3%) 35 (100%) B 18 (11,6%) 85 (54,8%) 37 (23,9%) 15 (9,7%) 155 (100%) C 60 (65,2%) 30 (32,6%) 2 (2,2%) - 92 (100%) D e E 16 (100%) (100%) Total 94 (31,5%) 120 (40,3%) 50 (16,8%) 34 (11,4%) 298 (100%) 4.2 Características do ambiente domiciliar e condição econômica das famílias As tabelas 7 e 8 mostram que tanto no questionário AHEMD-IS quanto no ABEP, as amplitudes dos escores obtidos alcançaram os valores extremos ou chegaram bem próximo a esses valores, indicando heterogeneidade das famílias quanto à condição econômica e oportunidades para o desenvolvimento motor no ambiente domiciliar. Tabela 7: Escores esperados e os obtidos na avaliação do ambiente domiciliar. AHEMD-IS Amplitude do escore Amplitude do Mediana (referência) escore (obtida) Espaço Físico Atividades Diárias Brinquedos Escore Total

38 37 Tabela 8: Escores esperados e os obtidos na avaliação da condição econômica. Amplitude do escore Amplitude do escore Mediana (referência) (obtida) Pontuação ABEP Comparação das oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente domiciliar em função dos indicadores socioeconômicos estudados As oportunidades para o desenvolvimento no lar, obtida através do questionário AHEMD-IS foram analisadas em função dos estratos econômicos da família (questionário ABEP - critério 2008), da renda familiar mensal, bem como do nível de escolaridade paterna e materna. Para as dimensões do AHEMD-IS, que apresentaram diferenças estatísticas de acordo com o teste de Kruskal-Wallis, foi realizada a comparação desta dimensão de maneira independente, a fim de identificar a situação exata onde ocorria a diferença capaz de influenciar as oportunidades de desenvolvimento no lar (Tabelas 9, 10, 11 e 12). Para essas análises foi realizado o teste Dunn para comparações múltiplas entre os grupos (2 a 2) dos estratos econômicos, renda familiar e escolaridade dos pais e das mães.

39 38 Tabela 9. Comparação entre o escore no AHEMD-IS e os estratos referentes à condição econômica, considerando a classificação ABEP. Dimensão (AHEMD-IS) Categorias ABEP n H (a) p-valor (a) Espaço Físico A B C *,** D-E *,** ,9018 < 0,001 Atividades diárias Brinquedos A B C D-E A B * C *,** D-E *,** ,3273 0,357 63,4368 < 0,001 Escore total A B * C *,** D-E *,** ,7279 < 0,001 (a) Teste de Kruskal_Wallis; teste Dunn (*diferença em relação a classe A; **diferença em relação a classe B). A Tabela 9 mostra diferenças significativas na comparação do escore total do AHEMD-IS e suas dimensões espaço físico e brinquedos, em função dos estratos econômicos. Para a dimensão espaço físico o teste de Dunn mostrou que famílias classificadas nos estratos A e B diferem significativamente dos estratos inferiores C, D e E. Para a dimensão brinquedos o teste de Dunn mostrou que famílias classificadas no estrato A diferem significativamente dos demais estratos. Ainda nesta dimensão encontramos que famílias classificadas no estrato B diferem significativamente das famílias C, D e E. As diferenças entre os estratos econômicos e o escore total do AHEMD-IS foram semelhantes ao que ocorreu nos brinquedos, ou seja, diferenças significativas entre os estratos superiores (A e B) e todos os estratos inferiores a esses.

40 39 Quanto à renda familiar mensal, os resultados indicaram que da mesma forma que a condição econômica, a dimensão atividades diárias também não sofreu influência da renda (Tabela 10). O espaço físico da residência foi influenciado quando comparamos as famílias com renda mensal até dois salários com as famílias que possuem renda igual ou superior a sete salários. As diferenças entre os estratos de renda e a dimensão brinquedo foram semelhantes ao que ocorreu no escore total do AHEMD-IS, ou seja, diferenças significativas entre os estratos de renda superiores (igual ou superior a sete salários) e todos os estratos inferiores (igual ou inferior a seis salários). Tabela 10. Comparação entre o escore no AHEMD-IS e os estratos referentes à renda familiar mensal. Dimensão (AHEMD-IS) Renda mensal n H (a) p-valor (a) Espaço Físico Atividades diárias Brinquedos Escore total até 2 salários entre 3 e 6 salários entre 7 e 10 salários* acima de 10 salários* até 2 salários entre 3 e 6 salários entre 7 e 10 salários acima de 10 salários até 2 salários entre 3 e 6 salários* entre 7 e 10 salários*,** acima de 10 salários*,** até 2 salários entre 3 e 6 salários* entre 7 e 10 salários*,** acima de 10 salários*,** ,317 0,025 6,743 0,081 72,521 < 0,001 70,108 < 0,001 (a) Teste de Kruskal_Wallis; teste Dunn (*diferença em relação a renda até 2 salários; **diferença em relação a três e seis salários)

41 40 As tabelas 11 e 12 mostram que as dimensões espaço físico e atividades diárias vivenciadas pelas crianças não foram influenciadas pela escolaridade paterna e materna. O teste Dunn mostrou que famílias classificadas no estrato superior de escolaridade (Ensino superior) diferem significativamente do estrato intermediário (Ensino médio) e do estrato inferior (Ensino fundamental) quanto a quantidade e diversidade de brinquedos disponibilizado ao bebê no ambiente domiciliar. Tabela 11. Comparação entre o escore no AHEMD-IS e os estratos referentes a escolaridade paterna. Dimensão (AHEMD-IS) Educação Paterna n H (a) p-valor (a) Espaço Físico Ensino Fundamental 58 Ensino Médio Ensino Superior ,764 0,056 Atividades diárias Ensino Fundamental 58 Ensino Médio Ensino Superior ,342 0,084 Brinquedos Ensino Fundamental 58 Ensino Médio* Ensino Superior*,** ,437 < 0,001 Escore total Ensino Fundamental 58 Ensino Médio* Ensino Superior*,** ,219 < 0,001 (a) Teste de Kruskal_Wallis; teste Dunn (*diferença em relação ao ensino fundamental; **diferença em relação ao ensino médio).

42 41 Tabela 12. Comparação entre o escore no AHEMD-IS e os estratos referentes a escolaridade materna. Dimensão (AHEMD-IS) Educação Materna n H (a) p-valor (a) Espaço Físico Ensino Fundamental 38 Ensino Médio Ensino Superior ,609 0,061 Atividades diárias Ensino Fundamental 38 Ensino Médio Ensino Superior ,505 0,286 Brinquedos Ensino Fundamental 38 Ensino Médio* Ensino Superior*,** ,447 < 0,001 Escore total Ensino Fundamental 38 Ensino Médio* Ensino Superior*,** ,009 < 0,001 (a) Teste de Kruskal_Wallis; teste Dunn (*diferença em relação ao ensino fundamental; **diferença em relação ao ensino médio).

43 42 5 DISCUSSÃO Este trabalho analisou, por meio de um estudo exploratório e transversal, a relação entre as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente familiar (espaço físico, atividades diárias e brinquedos) e os indicadores socioeconômico (renda familiar, escolaridade dos pais e estrato econômico) de famílias de lactentes com idade entre três e 18 meses. De maneira geral os resultados indicaram que o espaço físico da residência foi influenciado pelos indicadores estrato econômico e renda familiar. Mais especificamente foi possível identificar que o espaço físico da residência sofreu variação significativa entre famílias classificadas nos estratos A e B em relação aos estratos inferiores (C, D e E). O espaço físico também variou significativamente entre famílias com renda mensal igual ou superior a sete salários e as famílias com renda até dois salários. A dimensão brinquedos foi influenciada pelos três indicadores socioeconômicos estudados: estrato econômico, renda familiar e educação paterna e materna. Mais especificamente foi possível identificar que o tipo e quantidade de brinquedos sofreram variações significativas entre famílias classificadas nos estratos A e B em relação aos estratos inferiores (C, D e E). Famílias classificadas no estrato A também diferem significativamente das classificadas no estrato B. A dimensão brinquedos também variou significativamente entre famílias com maior renda (igual ou superior a sete salários) e famílias com menor renda (até dois salários e entre 3-6 salários). A dimensão brinquedos foi ainda influenciada pela escolaridade dos pais, onde foi possível identificar variação significativa entre as três categorias de escolaridade materna e paterna (ensino fundamental, médio e superior) indicando que quanto

44 43 maior a escolaridade dos pais maior é a quantidade e diversidade de brinquedos disponibilizados ao lactente. Contrariando as expectativas iniciais do estudo a dimensão atividades diárias vivenciadas pelos lactentes não foi influenciada por nenhum dos indicadores socioeconômicos estudados (estrato econômico, renda familiar e educação paterna e materna). Considerando ser o escore total do AHEMD-IS resultante da soma das dimensões espaço físico, atividades diárias e brinquedos, foi observada influência de todos os indicadores socioeconômicos estudados sobre este. Mais especificamente foi possível identificar que o escore total do ambiente sofreu variação significativa entre famílias classificadas nos estratos A e B em relação aos estratos inferiores (C, D e E). O escore total do ambiente também variou significativamente entre famílias com maior renda (igual ou superior a sete salários) e famílias com menor renda (até dois salários e entre 3-6 salários), e entre as três categorias de escolaridade materna e paterna (ensino fundamental, médio e superior). A influência dos indicadores socioeconômicos sobre cada dimensão do ambiente domiciliar (espaço físico, atividades diárias e brinquedos) foi única ou singular. Enquanto a dimensão brinquedos foi influenciada por todos os indicadores, espaço físico não foi influenciado pela escolaridade dos pais, mas sim pelo estrato econômico e pela renda mensal. Por outro lado, as atividades diárias não foram afetadas por nenhum dos indicadores socioeconômicos estudados.

45 44 Pode-se considerar que as três dimensões do AHEMD-IS representam diversas possibilidades que podem influenciar o desenvolvimento motor de um lactente no ambiente familiar. As características do espaço físico interno e externo são importantes para possibilitar liberdade de movimento e locomoção. Brinquedos apropriados à idade do lactente possibilitam estimulação sensorial e o aprendizado de inúmeras habilidades motoras finas e grossas. Além disso, as atividades diárias a que lactentes são expostos são fundamentais ao desenvolvimento motor, pois podem, diariamente, proporcionar ou restringir oportunidades ao desenvolvimento motor. A relação entre a baixa condição socioeconômica e os prejuízos no desenvolvimento é conhecida na literatura (Andraca, 1998; Lima, Halpern, Giugliani, Victora, 2000; Eickman, 2003; Grantham-McGregor et al., 2007; Eickman et al., 2008). A parcela mais desfavorecida da população acumula os fatores (sociais, econômicos e biológicos) que determinam maior chance de atraso no desenvolvimento. Ao analisarmos os indicadores socioeconômicos (estrato econômico e renda familiar mensal), os resultados apontam para influência desses nas dimensões espaço físico da residência e brinquedos, indicando que lactentes privilegiados economicamente (classificadas nos estratos A ou B e com renda familiar superior a sete salários) desfrutam de maiores oportunidades para o desenvolvimento motor nessas dimensões. O elevado nível socioeconômico das famílias está relacionado a determinadas condições favoráveis como maior escolaridade dos pais, maior acesso a informação e maior poder aquisitivo (Effegen, 2007). Nesta perspectiva, os resultados deste estudo sugerem que as famílias com renda mensal acima de

46 45 sete salários adquirem residências com um perfil arquitetônico que conduz a uma maior quantidade de estímulos em função da estruturação do espaço físico. Além disso, a renda também foi um fator determinante na aquisição de brinquedos. Pode-se evidenciar diferença significativa entre todas as categorias de renda nesta dimensão, figurando que a quantidade de brinquedo era proporcional a renda familiar. Completando esses achados, houve predominância de famílias na classe B (52,3%), representando parte da amostra com maior poder de compra favorecendo, por conseguinte, a aquisição de brinquedos adequados, material de leitura e espaço pessoal satisfatório para o desenvolvimento de seus filhos. Os resultados sugerem que famílias classificadas como A e B desfrutam do espaço físico e brinquedo de forma diferenciada positivamente quando comparadas às famílias das demais classes. Estudos recentes advogam que as interações ocorridas entre o indivíduo, o ambiente domiciliar e aspectos socioeconômicos são determinantes no processo de desenvolvimento motor (Haywood e Getchell 2004; Gallahue e Ozmun, 2005; Haydari, Askari e Nezhad, 2009). O ambiente positivo age como facilitador do desenvolvimento motor típico, pois possibilita a exploração e interação com o meio (Andraca et al., 1998; Barros et al., 2003; Silva, Santos e Gonçalves, 2006, Caçola et al. 2011). De Vries (1999) aponta que durante os primeiros estágios do desenvolvimento, as experiências culturais e ambientais podem levar os resultados do desenvolvimento para uma ou outra direção inúmeras vezes, possivelmente promovendo ou inibindo taxas de maturação. Halpern et al. (2000) ao estudar os fatores de risco para suspeita de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor aos 12 meses de vida, verificou que

47 46 as crianças que tinham maior risco foram: as mais pobres, que haviam nascido com baixo peso, com idade gestacional menor que 37 semanas, que tinham recebido leite materno por menos de três meses e que tinham mais de três irmãos. Quanto ao número de irmãos, Martins et al. (2004) encontraram associação entre o ambiente e o número de irmãos. De acordo com o autor, casas com famílias numerosas e a presença de mais de quatro irmãos na mesma residência estiveram associados ao ambiente negativo. Andraca et al. (1998) considera essa variável como fator de risco para a qualidade do ambiente, pois famílias numerosas tendem a ser menos estimuladoras. Neste sentido, o presente estudo foi composto por familiares em condições favoráveis, já que 63% da amostra foi composta por apenas uma criança e dois adultos no ambiente domiciliar. Embora aspectos específicos do ambiente, como o número de irmãos, influencie a dinâmica familiar e consequentemente o desenvolvimento, há evidências de que a qualidade da interação entre os familiares e a criança é elemento fundamental para o desenvolvimento na infância. Estudos que investigaram a relação entre família e desempenho da criança revelaram que os pais são agentes moduladores das experiências de seus filhos (Brito e Dessen, 1999; Mancini et al., 2004; Kadlek et al., 2005; Silva, Santos e Gonçalves, 2006). É interessante notar que a ação desses cuidadores é influenciada por fatores do contexto sócio cultural da família. Há indícios de que familiares que ocupam baixo cargo profissional, possuem baixa escolaridade e baixa renda, encontram-se mais susceptíveis aos danos provocados pela depressão, cansaço, sentimento de baixa auto-estima

48 47 acarretando prejuízos nos níveis de interação e desenvolvimento da criança (Poletto, 2005). Para Mancini et al. (2004) as interações sociais e o ambiente familiar no qual a criança está inserida podem incentivar ou limitar tanto a aquisição de habilidades quanto a independência funcional. Como já relatado a dimensão atividades diárias foi a única a não ser afetada pelos indicadores socioeconômicos estudados. No questionário AHEMD- IS essa dimensão se refere especificamente a variedade de estimulação oferecida ao lactente no ambiente domiciliar. Em seu estudo, Miquelote (2011), constatou que ocorrem mudanças dramáticas nessa dimensão do ambiente para lactentes entre três e 18 meses, impulsionadas pela interação recíproca entre as mudanças no desenvolvimento motor do lactente e os estímulos proporcionados pela família. Embora a literatura aponte para a influência das atividades rotineiramente utilizadas com lactentes no seu desenvolvimento motor, no presente estudo não foi evidenciada influência dos indicadores socioeconômicos sobre as atividades diárias pesquisadas (Silva, Santos e Gonçalves, 2006; Santos, Gabbard e Gonçalves, 2001; Lopes, Lima e Tudella, 2009 Especula-se nesse estudo que independentemente de aspectos socioeconômicos, as famílias proporcionam atividades diárias semelhantes a lactentes saudáveis, como os participantes deste estudo. A ausência de influência dos indicadores socioeconômicos estudados sobre as atividades diárias, apontada neste estudo, encontra apoio nas considerações feitas por Bee (1979) e pelos achados de Tudge e colaboradores (2006). De acordo com Bee (1979) não se pode legitimamente inferir o potencial estimulador do ambiente familiar a partir apenas do conhecimento da

49 48 classe social, pois grupos socioeconômicos inferiores apresentam a mesma amplitude de práticas de criação de filhos encontradas nos grupos socioeconômicos intermediários. Tudge e colaboradores (2006) estudaram o desenvolvimento normativo de crianças e suas atividades diárias em diferentes culturas. Seus achados indicam que a variabilidade nas atividades não foi explicada pelo grupo cultural ou classe social, possivelmente porque é simples mensurar o que uma criança experimenta, mas é muito difícil explicar como elas experimentam uma atividade. É importante apontar que o estudo de Evans (2004) encontrou diferenças entre indicadores socioeconômicos e a variedade de estimulação proporcionada pela família. Este resultado, aparentemente contraditório ao do presente estudo, é provavelmente decorrente das medidas utilizadas para avaliar o construto das atividades diárias e variedade de estimulação. O estudo de Evans (2004) discute indicadores como a escolaridade materna e sua relação com a severidade nas punições, o afeto materno, o suporte social materno e estimulação cognitiva. Também é importante apontar, que as atividades e estimulação diária variam ao longo dos primeiros meses em função da idade do lactente. Lactentes mais jovens tendem a ser menos estimulado por causa das possibilidades que seu corpo proporciona, enquanto os mais velhos (especialmente com idades entre 12 a 18 meses) tendem a ser altamente estimulados devido à consecução rápida de importantes marcos motores nessa faixa etária, como a marcha. Também pode ter contribuído para esse resultado o fato de que 82% das famílias residiam em casa, possivelmente com espaço suficiente para permite

50 49 maior exploração do ambiente. Quando as crianças são mantidas sem condições de moverem-se livremente, podem ocorrer prejuízos no aprendizado e na utilização dos mecanismos de feedback e feedforward, essenciais para a aquisição das habilidades motoras (Barros et al., 2003). Por volta da década de 60 iniciou-se investimento em estudos que analisassem as alterações corticais em resposta a diferentes condições ambientais (Bennett et al., 1964). Diamond (2001), uma das pioneiras em pesquisa sobre neuroplasticidade, realizou um estudo sobre a resposta do cérebro ao ambiente enriquecido e obteve como resultado o aumento da espessura do córtex de ratos que viviam em ambiente enriquecido. Esta autora afirma que o córtex cerebral é fortemente moldado pelas experiências ao longo de toda a vida, e chama atenção para os efeitos do ambiente enriquecido sobre o comportamento humano. É possível afirmar que a boa qualidade de criação dos filhos requer investimentos consideráveis por parte da família. A cada ano as indústrias de brinquedos lançam no mercado produtos mais sofisticados e, portanto mais caros. Em 2010 a Feira Nacional de Brinquedos movimentou cerca de três bilhões de reais e a Política de Desenvolvimento Produtivo desenvolvida pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) prevê 1,2 mil lançamentos de novidade por ano neste setor. Porém, segundo dados da Abrinq hoje no Brasil existem 20 milhões de crianças que não tem acesso a brinquedos. Os resultados deste estudo apontam para influência da escolaridade paterna e materna sobre a dimensão brinquedos, o que pode ser justificado tanto pelo fato da diferença de esclarecimento da necessidade e importância do brinquedo no desenvolvimento global da criança, quanto pelo fato de que

51 50 possivelmente os pais com maiores níveis de escolaridade estão melhores inseridos no mercado de trabalho, garantindo-lhes melhores cargos e salários e possibilitando maiores investimentos no bem-estar da família. Em contrapartida a escolaridade paterna e materna não influenciou o espaço físico da residência, sugerindo que independente da escolaridade dos pais, os estímulos advindos do espaço físico da residência são semelhantes. Martins et al. (2004) afirmam que mais do que o grau de instrução familiar, o comportamento afetivo, a estabilidade no relacionamento e um bom nível de cuidado com as crianças são fatores de proteção e enriquecimento para o desenvolvimento infantil. Bee (1979) completa afirmando que acima de uma boa renda familiar, uma relação positiva entre pais e filhos, construída sobre uma base de atenção e carinho, pode aumentar a competência social da criança e sua disposição para explorar e se arriscar. Embora o presente estudo tenha como limitação a amostragem não probabilística por conveniência, acredita-se que seus resultados contribuam para a compreensão da relação entre dois indicadores críticos dos resultados do desenvolvimento na infância e vida adulta, a saber, a condição socioeconômica e as oportunidades e estimulação provenientes do ambiente familiar. Segundo Oliveira (2001), a amostragem por conveniência é adequada e frequentemente utilizada para geração de idéias em pesquisas exploratórias, principalmente como uma base para de geração de hipóteses. Este estudo exploratório representou um desafio ao pesquisador principal, pois embora a condição socioeconômica e a qualidade do ambiente domiciliar sejam indicadores críticos para os resultados do desenvolvimento na infância e vida adulta, são escassos os estudos que tenham especificamente analisado a relação entre

52 51 esses (Eickmann, 2003; Martins et al., 2004, Tong et al., 2007; Pilz e Sherman, 2007; Müller, 2008; Nobre et al., 2009; Batistela 2010; Caçola et al., 2010; Caçola et al. 2011). Essa constatação se configurou em estímulo e justificativa para o desenvolvimento deste trabalho. Citando Figueiras et al. (2005), resume-se a motivação central dos estudos voltados ao desenvolvimento infantil e que também motivou esse estudo. Proporcionar à criança oportunidades para que tenha um desenvolvimento adequado é talvez o de mais importante que se pode oferecer à espécie humana. Um desenvolvimento infantil satisfatório, principalmente nos primeiros anos de vida, contribui para a formação de um sujeito com suas potencialidades desenvolvidas, com maior possibilidade de tornar-se um cidadão mais resolvido, apto a enfrentar as adversidades que a vida oferece, reduzindo-se assim as disparidades sociais e econômicas da nossa sociedade (Figueiras, Souza, Rios, Benguigui 2005). Esse estudo traz contribuições importantes para a área da fisioterapia, pois seus resultados apontam para a necessidade de incluir a avaliação de aspectos do ambiente familiar que tem potencial para promover o desenvolvimento motor de lactentes típicos e especialmente daqueles expostos a fatores que colocam em risco o seu desenvolvimento. Destaca-se que é prática comum nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional a orientação de atividades domiciliares que complementem as estratégias e procedimentos de intervenção aplicados pelos profissionais durante seus atendimentos. Em geral essas orientações envolvem a utilização dos espaços, de brinquedos e momentos de cuidado e de brincadeira que ocorrem na rotina diária de lactentes e suas famílias. Na prática clínica, a inclusão de instrumentos de avaliação do contexto

53 52 domiciliar (como proposto pelo AHEMD-IS) poderá contribuir para que as orientações domiciliares sejam direcionadas às condições do ambiente e foquem aspectos da estimulação ao desenvolvimento motor que careçam de reforço. Outro achado relevante é a indicação de que as atividades diárias com potencial para promover o desenvolvimento motor proporcionadas pela família aos seus lactentes são independentes da condição socioeconômica da família. Esse achado é importante pois indica que esse é um aspecto do ambiente domiciliar que depende fortemente da atuação dos pais proporcionando situações que sejam condutivas para o desenvolvimento motor como por exemplo: ter um tempo diário para brincar com seu bebê, propiciar a interação desse com outras crianças e adultos, propiciar espaço para que se movimentem livremente, possibilitar acesso fácil aos brinquedos, não utilizar por tempo prolongado equipamentos que restrinjam a movimentação do lactente, etc.

54 53 6 CONCLUSÃO De maneira geral os resultados desse estudo apontam que as oportunidades de estimulação motora presentes no ambiente domiciliar de lactentes são influenciadas pela condição socioeconômica da família. Foi possível identificar que a influência dos indicadores socioeconômicos (escolaridade dos pais, condição econômica e renda familiar) sobre cada dimensão do ambiente domiciliar (espaço físico, atividades diárias e brinquedos) foi singular. Enquanto a dimensão brinquedos foi influenciada por todos os indicadores, o espaço físico não foi influenciado pela escolaridade dos pais, mas sim pelo estrato econômico e pela renda mensal, enquanto as atividades diárias não foram afetadas por nenhum dos indicadores socioeconômicos estudados. Os resultados sugerem que as dimensões espaço físico e brinquedos são influenciadas pelos indicadores estrato econômico e renda familiar, como era previsto. A análise da relação entre a escolaridade materna e paterna indicou que a hipótese desta pesquisa não se confirmou, ou seja, não foram encontradas influencias da escolaridade dos pais sobre a totalidade das dimensões do ambiente familiar estudadas. Esse indicador só foi capaz de influenciar a dimensão brinquedo. Em decorrência desse estudo foi possível perceber que as atividades diárias de lactentes com idade entre três e 18 meses não foram influenciadas pelas condições socioeconômicas da família, considerando as características da amostra e a metodologia empregada nesta pesquisa. O estudo sugere que, enquanto aspectos do ambiente domiciliar como o espaço físico e a disponibilidade de brinquedos dependem fortemente da

55 54 condição socioeconômica da família, as atividades diárias, que são oportunidades que dependem essencialmente dos pais (demandam tempo e interação com o lactente) não diferem em função dos indicadores socioeconômicos. Os resultados apresentados neste estudo ressaltam a necessidade de avaliar a estimulação advinda do ambiente domiciliar disponível para os lactentes,o que pode enriquecer o processo de avaliação e intervenção nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, bem como fornecer elementos importantes para as políticas de saúde e educação a serem programadas pelos organismos públicos e estabelecimentos privados voltados ao bem-estar infantil.

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63 62 ANEXO 1 AHEMD-IS Affordances in the Home Environment for Motor Development Infant Scale Características da Criança Nome da criança: ESCALA BEBÊ - 2ª versão Questionário (3 18 meses) Código Nome mãe, pai ou responsável: Masc. Data Nascimento: / / Prematuro: Sim Não Fem. Peso ao nascer: gramas Se possível, idade gestacional: semanas Data Há quanto tempo o seu filho (a) freqüenta a creche ou escola de Educação Infantil? Nunca Características da Família Menos de 3 meses 3-6 meses NÃO 7-12 meses Acima de 12 meses Apartamento Casa Outro Qual o tipo de residência COPIAR em que mora? Quantos adultos vivem na residência? ou mais ou mais Quantas crianças vivem na residência? Quantos quartos de dormir têm a residência? (não conte banheiros, nem salas ou cozinha) ou mais

64 63 Há quanto tempo vivem nesta residência? Qual o grau de escolaridade do pai? (ciclo que completou) Menos de 3 meses 1ª 4ª série 3-6 meses 5ª 8ª série 7-12 meses Ensino Médio Curso Superior Acima de 12 meses Mestrado ou Doutorado Qual o grau de escolaridade da mãe? (ciclo que completou) Qual o rendimento mensal total dos membros da família? (somar salários, pensões e auxílios recebidos mensalmente) R$ Menos R$ R$ R$ de a a a a R$ R$ R$ R$ R$ R$ ou mais Instruções: Leia cuidadosamente cada questão e assinale o quadrado relativo à sua resposta (Sim ou Não) I. ESPAÇO FÍSICO DENTRO E FORA DA RESIDÊNCIA SIM 1. A sua residência tem algum ESPAÇO EXTERIOR amplo (suficiente) onde o seu filho (a) possa brincar livremente? (área na frente, área no fundo, quintal, jardim, terraço, etc.) NÃO Se você respondeu SIM, continue com as próxima questões. Se você respondeu NÃO, passe para a questão número 7. No espaço EXTERNO da sua residência existe(m): COPIAR Obs. Caso more em apartamento pode considerar o parquinho do seu prédio ou condomínio. 2. Mais do que um tipo de piso ou solo na área externa? (grama, cimento, piso frio ou ladrilho, areia, madeira, etc.) SIM NÃO NÃO 3. Uma ou mais superfícies inclinadas? (rampas ou superfícies inclinadas como, por exemplo, a rampa de entrada do carro) 4. Algum suporte ou mobília na área externa onde a criança possa se apoiar para se levantar? (portão/grades, mesa baixa de jardim, bancos/cadeiras, muro baixo/mureta, etc.) 5. Algum suporte ou mobília na área externa onde a criança possa se apoiar para se levantar e caminhar ao menos 3 passos segurando? (portão/grades, mesa baixa de jardim, bancos/cadeiras, muros baixos/mureta, etc.) 6. Degraus ou escadas com pelo menos 2 degraus na área externa? (degraus em frente à porta, degraus na calçada, etc.)

65 64 No espaço INTERNO (dentro da sua residência) existe(m): SIM NÃO 7. Espaço suficiente para o seu filho (a) poder brincar e andar livremente? 8. Mais do que um tipo de piso no espaço interno? (cimento, piso frio ou ladrilho, carpete, carpete de madeira, madeira, etc.) 9. Algum suporte ou mobília, no espaço interno, onde a criança possa se apoiar para se levantar? (mesa baixa, cadeira, sofá, bancos, etc.) 10. Algum suporte ou mobília, no espaço interno, onde a criança possa se apoiar para se levantar e caminhar ao menos 3 passos segurando? (mesa baixa, cadeira, sofá, bancos, etc.) 11. Degraus ou escadas com pelo menos 2 degraus no espaço interno? Um quarto de brinquedos? (quarto NÃO que é utilizado só para as crianças brincarem) Um lugar especial para guardar os brinquedos onde a criança tenha acesso fácil e possa escolher com o que brincar? (baú, gavetas, prateleiras/armários baixos, caixas) II. COPIAR ATIVIDADES DIÁRIAS Estas questões referem-se SOMENTE ao tempo em que o seu filho (a) está em casa: Obs. Não considerar o que ocorre na creche ou escolinha. SIM NÃO 14. O nosso filho (a) brinca regularmente com outras crianças. 15. Nós (ou o meu marido / esposa) temos sempre um momento diário destinado para brincar com a nossa criança. 16. O nosso filho (a) brinca regularmente com outros adultos, além dos pais. 17. O nosso filho (a), com a nossa ajuda, geralmente pode escolher os brinquedos com que quer brincar e as brincadeiras que quer fazer. 18. O nosso filho (a) usa habitualmente roupa que permite liberdade de movimentos. 19. Regularmente nós (ou o meu marido/esposa) procuramos encorajar o nosso filho (a) a reconhecer diferentes partes do corpo. (ex: Onde está sua mãozinha?)

66 Regularmente, nós (ou o meu marido / esposa), procuramos ensinar ao nosso filho (a) palavras ou frases relacionadas com ações ou movimentos, tais como bater palma, dar tchau, engatinhar, andar, etc. Num dia típico, como descreveria a quantidade de tempo que o seu filho (a) passa acordado em cada uma das situações abaixo descritas? (Leia cada questão cuidadosamente e marque a opção que melhor descreve a sua resposta) 21. Carregado por adultos no colo, ou em algum dispositivo de transporte próximo ao corpo do adulto (mochila porta-bebê, baby bag, moisés, canguru, sling, etc.). Nunca Às vezes Quase Sempre Sempre 22. Sentado em algum tipo de cadeira/equipamento que mantenha a criança sentada (cadeira de papá, carrinho de bebê, bebê conforto, cadeirinha do carro, ou outro tipo de dispositivo). Nunca Às vezes Quase Sempre Sempre 23. Em um andador (eletrônico ou direcionado pelo bebê, ou outro tipo de equipamento no qual a criança seja mantida em pé ou andando). Nunca Às vezes Quase Sempre Sempre 24. Num cercado infantil, ou outro equipamento semelhante do qual a criança não possa sair, cama ou berço (quando está acordado/a). Nunca Às vezes Quase Sempre Sempre NÃO 26. Livre para poder engatinhar/andar por toda a casa. 25. Limitado a um espaço ou zona específica da casa. Nunca Às vezes Quase Sempre Sempre Nunca Às vezes Quase Sempre Sempre 27. Como você descreveria o espaço (tamanho) da sua residência? Muito pequeno Pequeno Razoável, moderado Amplo, grande COPIAR III. Instruções: BRINQUEDOS E MATERIAIS Para cada questão abaixo, observe a descrição e diga qual o número de brinquedos iguais ou SIMILARES têm em sua casa. Por favor, leia cuidadosamente a descrição geral dos brinquedos pertencentes a cada grupo, para decidir se tem algum do mesmo tipo. AS FIGURAS SÃO APENAS EXEMPLOS que devem ser utilizadas para perceber melhor a descrição. Não é preciso ter os mesmos brinquedos representados nas imagens. Brinquedos do MESMO TIPO ou SIMILARES devem ser considerados.

67 Brinquedos suspensos acima ou ao lado do bebê, móbiles e/ou enfeites de berço. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Chocalhos simples, mordedores, brinquedos com diferentes texturas e/ou com espelho (manipuláveis). NÃO Exemplos são: COPIAR Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Bonecos musicais de pelúcia ou outros materiais macios. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de 5

68 Bonecos de pelúcia, de borracha macia e leve, brinquedos de tecido ou de água (flutuantes, esponjas). Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Fantoches e marionetes macios. NÃO Exemplos são: COPIAR Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Brinquedos tipo veículos ou outros personagens em cenas familiares: trens, helicópteros, carros, etc. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de 5

69 Bonecos (as) e outros personagens com acessórios. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Utensílios domésticos, de cozinha (tampas, panelas, tigelas, copos), telefone, conjunto de chaves. NÃO Exemplos são: COPIAR Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Brinquedos de empilhar. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de 5

70 Quebra-cabeças (2-6 peças). Exemplos são: NÃO COPIAR Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Brinquedos educativos de encaixar e montar com formas e tamanhos variados. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Contas grandes de borracha ou plástico, argolas inseridas no anel, anéis de plástico interligados. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de 5

71 Peões, gira-giras, brinquedos de apertar e acionar. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Blocos, tijolos tipo Lego, pequenas NÃO formas de montar. Exemplos são: COPIAR Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Livros com figuras (tecido, papel cartão ou plástico). Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de 5

72 Bolas de diferentes tamanhos, texturas, cores e formas. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Materiais locomotores, que estimulem a criança a engatinhar ou se levantar e caminhar com apoio, brinquedos de empurrar e puxar, plataformas baixas e macias para engatinhar, colchonetes. NÃO Exemplos são: COPIAR Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Balanços para bebês, cavalos de balanço. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de 5

73 Mesas de várias atividades. Exemplos são: NÃO Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Materiais musicais: instrumentos, COPIAR blocos de madeira ou plástico com sinos e chocalhos, materiais que são acionados quando chacoalhados, brinquedo musical ou caixa de música acionada pela criança. Exemplos são: Quantos destes brinquedos têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de Equipamento que toque música (CDs e rádios), cds com músicas de criança. Exemplos são: Quantos destes têm em sua casa? Nenhum Um Dois Três Quatro Cinco Mais de 5

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