Curso EAD CRCSP Módulo Impairment

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso EAD CRCSP Módulo Impairment"

Transcrição

1 Olá, Benvindo à 1ª parte de nosso curso que tem como tema Redução ao Valor Recuperável de um Ativo ou, em inglês, Impairment. Neste tópico estaremos abordando o conceito relativo à Redução ao Valor Recuperável de um Ativo, posto que nenhum ativo, qualquer que seja ele, pode ser apresentado nas Demonstrações Contábeis por um valor superior àquele que a entidade espera obter por meio de sua venda ou utilização. Veremos, também, que o conceito da Redução ao Valor Recuperável de um Ativo não é novo, muito pelo contrário. A contabilidade o pratica há tempos e você que milita na área provavelmente já o praticou, mas talvez não tenha ligado a ação à denominação. Segundo o CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. (CPC 01, p. 6). Ao longo dos próximos slides estaremos indicando quando reconhecer a existência de perda por desvalorização, bem como mensurá-la e reconhecê-la. 1

2 Importante destacar, caso este assunto esteja sendo visto por você pela primeira vez que, segundo expõe o CP 00 - Estrutura Conceitual das Novas Normas Brasileiras de Contabilidade: Mensurar: Processo de determinação de quantias monetárias com que os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial, na demonstração do resultado e na demonstração do resultado abrangente. Em outras palavras, podemos dizer que mensurar significa atribuir valor a cada operação monetária efetuada pela empresa. Reconhecer: O processo de incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado e do resultado abrangente de item que atende à definição de elemento e satisfaz aos seguintes critérios: (a) é provável que benefício econômico futuro associado com o item flua para ou da entidade; (b) o item tem custo ou valor que pode ser mensurado com confiança. Em termos mais simples, corresponde ao momento em que a contabilização deve ocorrer, desde que atendidas as condições a) e b) anteriormente mencionadas. 2

3 Conforme dispõe o tópico 8º do CPC 01 Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Alguns slides mais à frente descrevem indicações de possíveis perdas relacionadas aos estoques. Se quaisquer dessas situações estiver presente, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável. Se não houver indicativo, obviamente a entidade não deverá proceder a nenhum reconhecimento de perda. Importante destacar que o 2º parágrafo do slide acima conceitua valor recuperável de forma ampla. No caso de estoques, não cabe considerar sua utilização uma vez que os estoques são objeto de venda e não de uso. 3

4 O texto contido no 1º parágrafo do slide acima, extraído do CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, indica que uma vez que um ativo esteja contabilmente superavaliado (valor acima do valor realizável), sua redução fará com que a empresa possa projetar quanto de dinheiro restará em seu caixa após sua alienação, descontados os gastos para efetuar a venda. Neste contexto, duas palavras merecem particular destaque: Realizável: realizar é sinônimo de transferir o bem para terceiros, seja pela venda, troca, aluguel etc. Alienação*: embora a palavra seja, no mais das vezes, tomada como venda, alienar significa transferir, passar para outrem o domínio de coisa ou o gozo de determinado bem. Uma espécie de alienação é a compra/venda, em que o vendedor aliena seu bem, transferindo o domínio do bem mediante o pagamento de uma certa quantia ao comprador. Outra espécie de alienação é a doação, situação em que o doador transfere seu bem ao beneficiário à título gratuito, ou seja, sem que essa transferência seja onerosa. * Significado obtido no site 4

5 No passado embora muitas empresas erroneamente ainda se valham da denominação no presente PDD era a sigla pela qual era conhecida a Provisão para Devedores Duvidosos, conta redutora das Contas a Receber sobre as quais pairavam dúvidas quanto ao seu efetivo recebimento. (A PDD era uma conta credora) De acordo com as atuais Normas Brasileiras de Contabilidade, a palavra provisão somente pode ser empregada para estimar eventos passivos futuros. Consequentemente, quaisquer estimativas efetuadas, relativamente às contas do ativo, passam a receber a denominação estimativa. Outra observação diz respeito à regra contábil que ajustava para menor o valor dos estoques quando o valor de mercado era menor do que seu custo. A expressão que servia de regra à época era: custo ou mercado dos dois o menor. Este ajuste, de acordo com as novas regras passou a ser denominado custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor. Este assunto será tratado com mais profundidade nos próximos slides. 5

6 As ações acima indicadas devem ser obrigatoriamente adotadas ao menos uma vez ao ano, quando da escrituração/publicação das Demonstrações Contábeis. No entanto, não deve o profissional de contabilidade esperar o encerramento do exercício para, só então, tomar tal providência. Em havendo indícios de perda do valor recuperável dos estoques ou de qualquer outro ativo a contabilização da estimativa de perda deve ser imediatamente reconhecida. 6

7 A diferença apurada entre o valor contábil e o valor realizável líquido é uma perda de valor monetário e, como tal, não pode ser considerada como parte do CMV - Custo da Mercadoria Vendida ou de alguma classe de despesa comercial. Assim sendo, ela deve ser refletida na DRE em uma conta denominada Outras Despesas Operacionais e, dentro desta, em uma subconta denominada Despesa com Estimativa de Perda na Realização de Estoques. Importante destacar que não mais constará do plano de contas a rubrica Outras Despesas/Receitas Não Operacionais. A palavra não foi abolida por conta de que qualquer atividade da empresa é operacional, ainda que seja venda de sucata ou perdas de qualquer natureza, como as que eventualmente ocorrem nos mais diferentes tipos de ativos. Em outras palavras, todos e quaisquer tipos de débitos e créditos reconhecidos na DRE são de caráter operacional. 7

8 Como o profissional de contabilidade identifica possíveis indicativos de perda do valor recuperável dos estoqus? Várias circunstâncias podem alertá-lo: baixo giro de alguns componentes dos estoques, substituições de produto por outro similar etc. Embora o profissional contábil possa identificá-los, mais interessante é expor às pessoas que possuem contato direto com os estoques (seja comprando, vendendo ou simplesmente armazenando) para a gravidade do problema, solicitando que indiquem casos de possível perda de valor recuperável para que as providências contábeis venham a ser tomadas. Quanto às fontes que indicam perda do valor recuperável, podemos dar os seguintes exemplos: Eventos que ocorrem no presente: a empresa possui estoque de algum item descontinuado pelo fabricante; Eventos que poderão ocorrer em futuro próximo: entrada de novo participante no mercado, com possibilidade de produzir determinado item por custo menor e qualidade similar ou melhor do que aqueles itens similares existentes nos estoques da entidade proprietária desses estoques. Divulgação de futura alteração tecnológica que fará com que os itens similares, em estoque na empresa, se tornem obsoleto, o que acarretaria perda de seu valor recuperável. 8

9 No que diz respeito a contingências de aspecto legal podemos exemplificar o veto à produção de itens cuja composição contenha amianto (telhas, caixas d água etc). 9

10 A empresa já possuía determinado item em estoque quando ocorreu o lançamento de produto que torna o referido item obsoleto. Um exemplo bastante conhecido corresponde à substituição do vídeo cassete pelos DVDs. Se por ocasião do lançamento dos DVDs a empresa possuía unidades de vídeo cassete em seus estoques, provavelmente ela teve que reduzir seu preço para poder comercializá-los. Dependendo no nível de redução do preço, a empresa pode chegar ao ponto de incorrer em perda do valor recuperável, ou seja, o valor de venda, deduzido dos custos para realizar a venda será maior do que o custo de aquisição, líquido dos impostos recuperáveis. Danos físicos a itens do estoque, seja total ou parcial, também são motivo de reconhecimento de perda provável. 10

11 A possibilidade de perda não deve ser relacionada a um produto isoladamente. Pode ocorrer que a perda corresponda a um lote de produtos ou mesmo a componentes complementares entre si, como seria o caso de equipamentos de som e caixas acústicas vendidas em separado. Para tais casos, atender ao texto do slide acima, ou seja, agrupá-los e calcular-lhes a perda de forma conjunta. 11

12 As imagens acima auxiliam à compreensão do exemplo que se pretende demonstrar no próximo slide e que se encontra relacionado às condições descritas no slide anterior. 12

13 Como pode ser observado no exemplo, não é possível efetuar a venda em separado. Portanto, se um desses dois componentes foi danificado, o reconhecimento de possível perda se fará considerando as peças em conjunto. 13

14 Um determinado item dos estoques pode, por circunstâncias quaisquer, deixar de ser obsoleto e voltar a ter procura. Itens de moda, principalmente feminina, cabem nesse exemplo. Se o valor da perda que foi levada à resultado deixar de existir, a reversão deve ser efetuada. Importante destacar que se a reversão se der no mesmo exercício do reconhecimento da perda, a reversão, até o limite do valor reconhecido, será tratada como um simples estorno. Caso se dê em exercícios subsequentes, a reversão se fará contra a conta do Patrimônio Líquido, Lucros ou Prejuízos Acumulados. 14

15 Tomando por base apenas as informações acima sabemos que há uma perda correspondente a R$ Há mais alguma perda a ser considerada? 15

16 Com o objetivo de simplificar o exemplo assumiu-se que no exemplo acima os custos para vender compreendem apenas manuseio e transporte, mas, obviamente, poderia incluir outros gastos, tais como, impostos para vender, embalagem etc. Quanto maior os gastos para vender, menor o valor que restará líquido no caixa da empresa. Importante: o crédito da estimativa de perda não se faz diretamente à conta Estoques na data do balanço, simplesmente porque se trata de uma estimativa de perda e não uma perda consumada, o que somente ocorrerá se ocorrer quando da venda efetiva. Enquanto for uma suposição, tratar como estimativa de perda. O slide anterior questionava se a perda seria apenas de R$ Sabemos que não. Além dos R$ a empresa incorrerá em custos para vender no montante de R$ 3.000, o que totaliza R$ 9.000, conforme contabilização da perda demonstrada no slide acima. 16

17 O exemplo acima é autoexplicativo ao demonstrar a contabilização da estimativa de perda. 17

18 O slide acima demonstra a venda no período por R$ Esse valor levou em consideração os custos para vender na ordem de R$ O exemplo considera a perda específica dos estoques por R$ 9.000, contabilizada anteriormente. Uma vez que essa perda foi levada a resultado anteriormente, basta ajustar o valor dos estoques, debitando a estimativa de perda para zerar a conta e creditar a conta Estoques para ajustá-la ao valor da venda. Ao mesmo tempo, a empresa deve considerar e contabilizar os custos para vender no montante de R$ A DRE ficaria da seguinte forma, considerando-se apenas esta operação no período: Vendas CMV (21.000) Lucro Bruto Despesas comerciais (3.000) Resultado

19 O exemplo acima considera que a empresa, por alguma razão de mercado, obteve um valor de venda acima do esperado o que fez com que a perda originalmente estimada não ocorresse. Ao contrário, a empresa obteve lucro na transação. Nestas condições, a estimativa anteriormente contabilizada será integralmente revertida. Como a estimativa se fez em um exercício e a venda ocorreu em exercício posterior, e reversão total deverá ocorrer contra a conta Resultado de Exercícios Anteriores, como será demonstrado no próximo slide. A DRE ficaria da seguinte forma, considerando-se apenas esta operação no período: Vendas CMV (30.000) Lucro Bruto Despesas comerciais (6.500) Resultado

20 A contabilização é autoexplicativa, bastando observar o lançamento de reversão destacado em vermelho. 20

21 Para fixarmos o conceito, apresentamos mais alguns exemplos de cálculo do valor recuperável dos estoques. 21

22 O valor de comercialização do toca-discos no mercado corresponde a R$ 100,00. Esta informação foi obtida no Google. A informação relacionada ao local de obtenção da informação é importante? Sim! É muito importante. Caso o contador da Litoral Mineiro seja questionado por um sócio ou acionista da empresa sobre a forma pela qual ele chegou a este valor, há como comprová-lo. Lembre-se: para todo e qualquer cálculo de estimativas - o impairment é uma estimativa de perda as informações utilizadas devem ser, tanto quanto possível, comprováveis por fonte externas à empresa. Caso você não lembre ou não tenha conhecido, os toca discos de vinil eram assim: 22

23 A diferença entre o conceito anterior e o atual é que este último subtrai do cálculo do valor de venda os custos para efetuar a venda. Na realidade, a Lei 6.404/76 já indicava essa subtração, mas aparentemente ela não era muito observada. 23

24 Novamente indicamos que o valor de venda, que neste caso corresponde ao valor de mercado, deve ser comprovável. 24

25 O slide acima relaciona todos os custos para efetuar a venda e eles somam R$ 50,00. Esta lista não é limitativa. Se outros custos efetivamente relativos à venda forem incorridos pela entidade, eles devem ser acrescidos aos custos para efetuar a venda. 25

26 Não efetuamos maiores comentários a respeito do slide acima por entendê-lo autoexplicativo. 26

27 O slide repete a demonstração de contabilização que efetuamos em exemplos anteriores. O único que acrescentamos à conta Outras Despesas Operacionais foi a subconta Despesa com Perda na Realização de Estoques. Efetivamente, é importante destacar cada operação em uma conta específica, segundo sua natureza. Como a relação de Outras Despesas Operacionais pode ser extensa, vale subdividi-la, caso a caso. 27

28 Lembre-se que no slide anterior a Cia identificou a necessidade de contabilizar a estimativa de perda em abril de Como a venda ocorreu em outubro de 2014, recorremos à diferentes cores para caracterizar cada etapa da venda. (1): corresponde à contabilização, em vermelho, da estimativa de perda. Essa contabilização se fez em 30/04/2014. (2): como a perda estimada efetivamente ocorreu, há necessidade de liquidar a conta E.P.R.E. (Estimativa de Perda na Realização de Estoques) contra a conta Estoques, para trazê-la ao seu efetivo valor de realização que desconta as despesas para efetuar a venda. A demonstração se fez com a cor vinho. (3): Na venda à vista, o ICMS incidente sobre a venda e o Custo da Mercadoria Vendida estão representados pela cor azul. (4): As despesas para efetuar a venda estão representadas na cor verde. Se efetuarmos a DRE dessa operação, teremos: Venda Bruta de Produto R$ (-) ICMs sobre a venda R$ 180 = Vendas Líquidas R$ 820 (-) CMV R$

29 Lucro Bruto R$ 320 (-) Despesa com frete paga à vista R$ 100 (-) Despesa com embalagem à vista R$ 120 (-) Despesa com manuseio à vista R$ 100 Resultado operacional R$ - 0 Outras Despesas Operacionais - Despesa com perda na realização de estoques R$ 400 = Prejuízo R$

30 A partir deste slide estaremos demonstrando os efeitos do impairment sobre as contas do Imobilizado. 30

31 Da mesma forma que os estoques ou outros ativos quaisquer, o imobilizado deve ser avaliado a cada publicação. Obviamente que não se irá efetuar avaliação formal de cada componente dessa conta, mas sim daqueles itens mais significativos e que eventualmente, apresentem indícios de possível perda de seu valor recuperável. Nas pequenas e médias empresas tais itens, normalmente são poucos e seu controle não é tão complexo. São exemplos de tens que merecem atenção: edificações, terrenos, máquinas e equipamentos e outros itens de valor efetivamente significativos. Quanto a definição de unidade geradora de caixa, este assunto será tratado no próximo slide. 31

32 Se pensarmos em um açougue e ao fazê-lo eliminarmos dele todos os itens que compõem seus estoques, tais como, carnes, embalagens, carvão, temperos etc, o que sobra corresponde aos itens do imobilizado. Visualizemos agora um item qualquer do imobilizado como, por exemplo, a balança ou o balcão. Quanto de receita a balança ou o balcão, individualmente, trazem para o açougue? Impossível mensurar, não é verdade? Quando isso ocorre não podemos pensar nos componentes do imobilizado individualmente, mas na atividade (no nosso exemplo, o açougue), como um todo. Essa atividade corresponde a unidade geradora de caixa. Em uma rede de açougues, cada loja corresponde a uma unidade geradora de caixa. 32

33 Além do açougue, um outro exemplo bem simples, entre tantos, são os taxis. Seja em uma frota, seja individualmente, cada taxi ao sair para o trabalho incorrerá em custos e, muito provavelmente, gerará receitas. Ele é, portanto, uma unidade geradora de caixa 33

34 Você se lembra das máquinas de escrever? Pois é, esse é um exemplo típico de obsoletismo, conforme confirma a notícia abaixo. Segundo o site A Godrej and Boyce, a última empresa no mundo que ainda fabricava máquinas de escrever, fechou as portas em Mumbai, Índia. Apenas 200 máquinas restam no estoque da empresa. [...] Em 2010, foram vendidas apenas 800 máquinas. Ao lermos a notícia identificamos, como mínimo, três componentes passíveis de impairment: As 200 máquinas em estoque, todos os equipamentos ligados à produção das máquinas e, possivelmente, a própria empresa, caso ela não se dedique a qualquer outra atividade, além da fabricação das máquinas de escrever. Nesta última hipótese, caso haja necessidade de cálculo de impairment, este deverá recair sobre o valor total do negócio, como um todo, e não em seus componentes individualmente. Para este caso, vide slide na página

35 Tal qual vimos anteriormente, quando abordamos a conta estoques, o imobilizado também pode apresentar indicadores de perda do valor recuperável, tanto externos quanto internos. O slide acima aborda alguns desses indicadores: Ativos cujo valor de mercado reduzem mais do que seu desgaste pelo tempo ou utilização. Exemplo: carro com um mês de uso. Se você comprar um carro zero e tentar vendê-lo após um mês de uso, o valor recuperável (valor de saída) será menor do que o valor decorrente do desgaste do bem utilizado em condições normais. Mudanças significativas de mercado, legal ou de tecnologia sobre as operações da Cia. Ex: (amianto, vídeo K7). Este caso é muito similar ao que expusemos quando abordamos o mesmo indicador para os estoques. A diferença é que, naquele caso, o indicador se referia aos estoques e neste aos itens que compõem o imobilizado do parque fabril. Quanto ao terceiro item, abordaremos o assunto no slide seguinte. 35

36 Voltemos ao caso da fábrica de máquinas de escrever. Se o valor patrimonial da empresa, como um todo, for maior do que seu valor justo, há necessidade de calcular o montante da perda do valor recuperável da entidade, como um todo. Neste caso, não estaremos isolando apenas os componentes do imobilizado para cálculo do valor recuperável e, consequentemente, do impairment a ser reconhecido. Para cálculo do valor justo há, basicamente, três abordagens técnicas: a. A abordagem de mercado que se vale de preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos e passivos comparáveis; b. A abordagem da renda que se vale de técnicas de avaliação para converter valores futuros, tais como fluxos de caixa descontado, para obtenção de um único valor presente; c. A abordagem do custo que toma como base o valor que seria necessário para repor a capacidade de serviço de um ativo. Esta abordagem usualmente é denominada custo de reposição. O CPC 46 Mensuração do Valor Justo indica que a abordagem de avaliação mais apropriada à cada caso deve ser determinada em função das circunstâncias e do nível de informação disponível, podendo ser utilizada uma técnica ou múltiplas técnicas. 36

37 Para o caso da fábrica de máquinas, embora não tenhamos as informações necessárias para efetuar conclusões fundamentadas, à primeira vista, caso a empresa fosse avaliada para venda, parece ser que a Abordagem da Renda seria a mais adequada, pois se a empresa está em franca decadência, comparar seu valor patrimonial contábil com futuros fluxos de caixa gerados pela entidade, descontados a valor presente, poderia determinar o grau de perda do valor recuperável a ser considerado. Caso a empresa esteja em processo de liquidação, não há o que se falar em valor justo. Em casos como este, a contabilidade abandona o princípio da competência e passa a avaliar ativos e passivos em regime de caixa. A diferença, positiva ou negativa, corresponderá ao valor residual da empresa. 37

38 As evidências de obsoletismo ou dano físico podem ser obtidas ao percorrer a área produtiva, ocasião em que se pode identificar equipamentos inativos. Questionar os gestores das áreas produtivas sobre a existência de equipamentos em tais circunstâncias também é uma boa estratégia. Se uma empresa encerra a produção de uma determinada linha de produtos, é possível que algum dos equipamentos, até então em uso, percam serventia. Caso isso ocorra, é possível que a entidade tenda colocá-lo à venda. Isso não significa que haja necessidade de impairment desse ativo. Isso somente ocorrerá caso o valor de venda desse ativo seja inferior ao seu valor contábil. Um outro indício diz respeito a hipótese de a empresa colocar o ativo à venda antes da data inicialmente pretendida. O que se deve questionar em tais condições são as causas que levaram a entidade a fazê-lo. O equipamento se tornou ineficiente ou obsoleto? A empresa está encerrando a produção que faz uso do equipamento? A resposta fornecerá os indícios necessários para efetuar o cálculo do valor recuperável, se necessário. Por último, temos o caso dos intangíveis. Embora este assunto não seja objeto deste Módulo, é necessário tecer breve consideração sobre esse caso específico. Dispõe o CPC 04 Intangíveis, que quando não é possível determinar por quanto tempo um intangível será utilizado, não deve ocorrer amortização de seu valor. Se a empresa passa a amortiza-lo é porque foi estabelecido limite de uso. Se isso ocorre, pode ser que o referido intangível (marca, patente, fórmula etc) não tenha tanta serventia e que seu valor de 38

39 venda ou de uso seja inferior ao seu valor contábil. Se assim for, há necessidade de se calcular seu valor recuperável e, eventualmente, contabilizar a consequente perda. 39

40 Os critérios de depreciação foram tratados no módulo Imobilizado relativo ao programa de auto estudo. Caso você não tenha assistido, eu o convido a fazêlo. O próximo slide traz exemplo de uma situação em que houve alteração de valor do equipamento com recálculo da depreciação e do valor residual, sem que haja necessidade de reconhecer a perda do valor recuperável. 40

41 O texto do slide é autoexplicativo exceto pela expressão valor em uso a qual será apresentada a partir da página

42 Como foi visto no Módulo sobre imobilizado, as atuais normas contábeis indicam que há necessidade de estabelecer, após o tempo de uso previsto, qual será o valor residual do ativo. Uma vez estabelecido, a depreciação se fará sobre o valor que corresponde à diferença entre o custo e o valor residual, uma vez que este último, por corresponder a uma futura entrada de caixa, não será objeto de depreciação. No caso apresentado, o custo foi de R$ 350 mil e o valor residual corresponde a R$ 120 mil. Por diferença, o valor a ser depreciado serão os R$ 230 mil, ao longo de 200 meses. O slide demonstra claramente o valor da depreciação mensal e o da depreciação acumulada ao longo dos 50 meses de utilização da máquina. Sabemos que o valor contábil de um ativo imobilizado corresponde ao seu custo deduzido da depreciação acumulada. No nosso exemplo, o valor contábil atual corresponde a R$ e o novo valor residual a R$ 40 mil. Como a máquina possui nova vida útil estimada em 100 meses, a depreciação passará a R$ a.m. O cálculo encontra-se demonstrado no slide acima. Nos próximos slides veremos que o impairment somente será reconhecido caso o valor contábil seja superior ao valor realizável líquido ou ao valor em uso. Como a empresa identificou que o valor em uso é superior ao valor contábil, não há o que se falar em reconhecer a perda do valor recuperável. 42

43 O CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de um Ativo define, em sua página 6, valor em uso e valor justo, como segue: Valor em uso: é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. Um exemplo de cálculo simplificado de valor em uso será apresentado nas páginas Valor justo: é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Note que o valor justo é sempre observado sob a ótica daquele que vende. No entanto, a utilidade e outras condições relacionadas àquele que adquire, também devem ser observadas. O valor justo é um valor de saída a ser hipoteticamente considerado na data de publicação ou escrituração das demonstrações contábeis. 43

44 A mensuração do valor justo é uma das tarefas mais complexas introduzidas pelas novas normas brasileiras de contabilidade. O CPC 46 Mensuração do valor Justo trata exclusivamente deste assunto. Para maiores informações recomendamos sua leitura. Quanto ao valor líquido de vendas, o assunto foi objeto de análise em slides anteriores e corresponde ao montante de recursos ficará no caixa da empresa após a dedução de todos os custos que serão necessários incorrer para efetuar a venda. Quanto a hipótese de considerar transações recentes para ativos semelhantes, uma série de considerações devem ser feitas em cima desse tópico: similaridade do ativo, estado de conservação, utilidade para o adquirente etc. 44

45 Fluxo de caixa descontado corresponde ao valor presente (valor na data das demonstrações contábeis) dos fluxos de entradas e saídas de caixa para exercício da atividade a serem obtidos com o uso de um ativo ou conjunto de ativos (unidade geradora de caixa) ao longo da vida esperada desse ativo ou conjunto de ativos. A taxa de desconto adequada leva em consideração diversos fatores. Segundo o CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de um Ativo, a taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos, que reflita as avaliações atuais de mercado acerca: (a) do valor do dinheiro no tempo; e (b) dos riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas. Para maiores informações recomenda-se a leitura do referido pronunciamento. 45

46 As projeções de entradas decorrentes do uso do ativo dizem respeito aos valores a serem recebidos pela empresa quando da comercialização dos produtos confeccionados pelo equipamento. As projeções de saída dizem respeito aos recursos necessários à produção (mão de obra, matérias primas e gastos gerais). Em outras palavras, tudo aquilo que a empresa tiver que dispender para produzir no equipamento ou unidade geradora de caixa, objeto da análise, quanto a necessidade de redução do valor recuperável do ativo. O valor que se espera receber ou pagar ao fim da vida útil do ativo corresponde ao seu valor residual e é parte integrante das estimativas de fluxo de caixa. 46

47 Os fluxos de caixa devem obedecer ao tempo que a empresa pretende permanecer com o ativo. Por outro lado, dada a imprevisibilidade das condições econômicas futuras, ainda mais em nosso pais, a norma indica postura conservadora quando do cálculo das projeções. A recomendação é que não haja projeções de crescimento da produção gerada pelo equipamento ou unidade geradora de caixa, principalmente pelo fato de que na medida em que o equipamento é utilizado, seu desgaste provoca uma natural redução do volume de produção. Se, no entanto, houver motivos que demonstrem expectativa de crescimento, tal fato deve ser levado em consideração. 47

48 No cálculo das estimativas de fluxo de caixa não devem ser considerados ingressos financeiros que não sejam provenientes das atividades normais do equipamento ou da unidade geradora de caixa sob análise. Portanto, qualquer um dos itens indicados no slide não deve ser considerado. No que tange às expectativas de melhoria de desempenho decorrentes de alterações futuras a serem acrescidas ao equipamento ou reduções de custos decorrentes de reestruturações, tais casos correspondem a iniciativas futuras que poderão ou não ocorrer e, como tal, não devem ser levadas em conta. 48

49 A norma que orienta a aplicação da taxa de desconto a ser utilizada para cálculo do ajuste a valor presente de fluxos de caixa futuros, CPC 12 Ajuste a Valor Presente, fornece várias orientações em seus tópicos 21 e 22. Não há, no entanto, nenhuma indicação precisa de qual seja essa taxa. Como na maioria dos pronunciamentos, esta norma também indica a utilização de julgamento para tal finalidade, como segue: 21. Os elementos integrantes do ativo e passivo, decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações de mercado quanto ao valor de dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais. 22. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial pró rata die, a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam. 49

50 Vide slide a seguir. 50

51 Embora corresponda a um exemplo bastante simplificado do processo de cálculo do valor recuperável de um ativo, o carrinho de algodão doce, para fins didáticos, é uma excelente demonstração da forma de cálculo. 51

52 Os dados e cálculos expostos acima são autoexplicativos. Não obstante, caso você esteja estranhando a forma de cálculo da depreciação que não se baseia em percentuais fiscais, sugerimos assistir ao Módulo sobre o tema Imobilizado, disponível no site do CRCSP. 52

53 Os dados e cálculos expostos acima são autoexplicativos. 53

54 O valor de mercado foi obtido de acordo com o segundo critério de valorização do valor justo do ativo. Este critério dispõe que quando não há um mercado ativo, (a Bovespa é um exemplo de mercado ativo), pode ser utilizado o valor de saída (venda) de ativo similar. Como não há mercado formal e ativo para carrinhos de algodão doce, João se baseou no valor da última venda realizada por um amigo há pouco tempo. Neste sentido, expõe o pronunciamento que uma defasagem de até dois meses entre o valor que se está tomando por base e o valor que está sendo contabilizado a título de referência, é um tempo razoável para evitar grandes diferenças de valor. 54

55 A primeira linha do slide coloca entre parênteses que o cálculo demonstrado está errado e, de fato, está! Ao multiplicar os 48 meses de vida útil que restam ao carrinho pelo faturamento mensal, João não estaria considerando o custo do dinheiro no tempo, ou seja, João demoraria 4 anos para obter os R$ ,00. Para comparar o valor do fluxo de caixa com o valor contábil do carrinho, na data da demonstração, é necessário considerar o quanto valeria os R$ ,00 na data de encerramento contábil do período. Para isso, ele deve considerar uma taxa de desconto. No exemplo, ela corresponde a 1%. Taxa de desconto: em termos reais, João deveria utilizar diferentes taxas sendo uma para as receitas e outra para as despesas. Isso porque, se João quiser aplicar o dinheiro correspondentes às receitas obtidas com as vendas, ele obterá um valor de aplicação bem menor do que seria o valor de um empréstimo para aquisição dos insumos do produto que comercializa. Para facilidade de raciocínio didático, utilizamos taxa única de 1%, mas tão somente por medida de simplificação. Para maiores informações sobre o assunto vide CPC 46 Mensuração ao Justo Valor e CPC 12 Ajuste a Valor Presente. 55

56 Dentre os dois valores, venda e valor em uso, indica o CPC 01 que devemos usar dos dois o maior. Essa indicação faz todo sentido! Quem de nós trabalharia 4 anos para obter a valores de hoje R$ ,19 se vendendo o carrinho nos próximos dias poderia obter R$ ,00? Você poderá argumentar que se estivesse no lugar de João ficaria com o carrinho ao longo dos próximos 4 anos porque acredita que a situação pode mudar. Se essa for a decisão, você deve efetuar a contabilização de uma perda de R$ 1.893,52 (cálculo da perda do valor em uso) e indicar nas Notas Explicativas a decisão tomada. Caso a situação ao longo dos 4 anos melhore, como você previa, efetue o estorno da estimativa de perda no montante calculado a maior. 56

57 Voltamos a chamar a atenção de que essa estimativa é uma conta redutora do Imobilizado, porque a venda efetiva ainda não ocorreu. Ela serve de alerta para indicar que o ativo será realizado nas semanas subsequentes à data das demonstrações contábeis e que a perda é potencial. É como se disséssemos ao leitor das demonstrações: o gato subiu no telhado. * * Piada antiga e bastante conhecida. 57

58 Como exposto anteriormente, uma unidade geradora de caixa, por definição, corresponde ao menor grupo identificável de ativos (incluindo o tal ativo) que geram caixa e são independentes de outros ativos que geram caixa. Isso significa que se houver necessidade de reconhecer a perda do valor recuperável desse conjunto de ativos, a empresa deverá utilizar de algum critério para distribuir a perda entre os ativos com compõem a unidade geradora de caixa. O critério indicado é primeiramente eliminar do grupo de ativos todo e qualquer valor relativo a pagamento de ágio quando de sua aquisição. (a este respeito, vide outras informações nos próximos slides). Uma vez eliminado o ágio, se ainda houver algum valor a reduzir, este deverá ser proporcionalizado em relação ao valor contábil dos ativos. Vamos ao exemplo: Imagine uma unidade geradora de caixa composta de três ativos que custaram respectivamente: A = % B = % C = % Total: % 58

59 A perda do valor recuperável, já deduzido algum possível ágio, corresponde a R$ Portanto, os R$ serão distribuídos proporcionalmente ao valor dos ativos, como segue: A = ( x 25) / 100 = B = ( x 58) / 100 = C = ( x 17) / 100 = Total

60 O ágio corresponde a um valor pago a maior em relação ao valor que seria praticado pelo mercado. Em tempos de alta demanda de determinados produtos e dependendo da urgência da empresa em obter esse produto, ela poderá concordar em pagar um preço maior para não ter que esperá-lo. Na maioria das vezes em que isso ocorre é porque os ganhos a serem obtidos com a aquisição do produto serão maiores do que o custo adicional (ágio) para obtê-lo. 60

61 Você pode estar entranhando que o ágio contabilizado no slide acima esteja classificado na conta Investimentos e não no próprio Imobilizado. Em primeiro lugar, o ágio não é um componente do Imobilizado ou do Intangível. É uma quantia que se paga a mais para obter algum tipo de remuneração maior do que o montante do valor pago. Se você aplica dinheiro para obter mais dinheiro, você está fazendo um investimento, daí o porquê de tal contabilização. Dispõe o Manual de Contabilidade Societária (p. 236): O ágio ou deságio [...] é classificado no grupo Investimentos no balanço individual ou no grupo Intangível no balanço consolidado, e deve ser considerado como custo dos respectivos ativos incorporados à unidade geradora de caixa. Nota. Também o ágio deve ser distribuído a cada uma das unidades geradoras de caixa, na proporção do custo contábil desse ativo. Vide exemplo de proporção nas páginas 58 e 59 deste Módulo. 61

62 Para responder a esta pergunta, vide o próximo slide. 62

63 Observe-se que o valor do ágio se soma à própria perda do valor recuperável em consequência da diferença de preço entre o valor contábil do ativo em comparação ao seu valor de mercado, tal qual demonstrado na página 56 deste manual. 63

64 Como foi exposto anteriormente, o impairment não é aplicável apenas ao imobilizado ou estoques, mas sim a todo e qualquer ativo que sofra perda de seu valor recuperável. Assim sendo, as Notas Explicativas deverão separar cada situação de impairment, por classe de ativo que registrou a perda. 64

65 Por último, o Pronunciamento CPC 01 solicita que haja indicação, nas Notas Explicativas, da conta onde foi registrada na DRE eventuais reconhecimentos de perda do valor recuperável. Isso é solicitado porque, nem sempre, a DRE explicita essa conta, já que ela pode estar incluída em alguma outra rubrica como, por exemplo, depreciação e amortização. Caso haja alguma reversão de expectativa de perda ocorrida no período, indicar montante e conta onde está incluída. Neste momento encerramos mais um Módulo de auto estudo na modalidade EAD Ensino à Distância promovido pelo CRCSP. Esperamos que tenha sido útil e que você tenha gostado. Por fim, recomendamos o estudo de outros Módulos desse curso à distância promovido pelo CRCSP. 65

CPC - 01 E CPC P&ME - SEÇÃO 27

CPC - 01 E CPC P&ME - SEÇÃO 27 CPC - 01 E CPC P&ME - SEÇÃO 27 Redução ao valor recuperável dos ativos Definições Uma perda por desvalorização ocorre quando o valor contábil de um ativo é maior do que seu valor recuperável. Valor recuperável

Leia mais

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ESTRUTURA PATRIMONIAL Patrimônio = Bens + Direitos ( ) Obrigações SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) Ativo ( ) Passivo = Situação Líquida (Patrimônio Líquido) FLUXO DE RECURSOS ATIVO Aplicação dos Recursos

Leia mais

Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos (ii) concedida durante o período; (iii) perdida durante o período; (iv) exercida durante o período; (v) expirada durante o período; (vi) em aberto no final do período; (vii) exercível ao final do período.

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 12. Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 12. Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 12 Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC

Leia mais

CPC 27 - IMOBILIZADO A Lei nº 6.404/76, mediante seu art. 179, inciso IV,conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado:

CPC 27 - IMOBILIZADO A Lei nº 6.404/76, mediante seu art. 179, inciso IV,conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado: CPC 27 - IMOBILIZADO A Lei nº 6.404/76, mediante seu art. 179, inciso IV,conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado: Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à

Leia mais

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas)

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) Módulo 2 Egbert 1 Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) 2 1. Provisões São contas de natureza credora, que podem representar:

Leia mais

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas)

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) Módulo 2 Egbert 1 Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) 2 1. Provisões São contas de natureza credora, que podem representar:

Leia mais

Curso Fluxo de Caixa Realizado

Curso Fluxo de Caixa Realizado Curso Fluxo de Caixa Realizado C o nta d o r S a l é z i o D a g o s t i m s a l e z i o @ d a g o st i m. c o m. b r 1 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA A Demonstração dos Fluxos de Caixa tornou-se obrigatória

Leia mais

CPC 01 - VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 01 - VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 01 - VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS Prof. Mauricio Pocopetz APLICAÇÃO Observação O CPC 01 não se aplica somente ao ativo imobilizado; Praticamente todo ativo está sujeito ao teste de recuperação; OBJETIVOS

Leia mais

Teste de Recuperabilidade (Impairment)

Teste de Recuperabilidade (Impairment) Teste de Recuperabilidade (Impairment) Elsa Martins dos Reis Geysa Amanda Pereira Martins Karina Teixeira Pires Milena Vieira Soares Thyálita Dyalean Ribeiro Rocha Em que consiste o Teste de Recuperabilidade?

Leia mais

Material Extra Prova da CLDF/ Comentada

Material Extra Prova da CLDF/ Comentada Material Extra Prova da CLDF/2018 - Comentada Olá, pessoal, tudo bem? Estamos aqui comentando para vocês a prova da Câmara Legislativa do DF, cargo de Consultor Legislativo, área de Contabilidade. Uma

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 01. Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 01. Redução ao Valor Recuperável de Ativos Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos principais

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 PROVA OBJETIVA P2 CONHECIMENTOS BÁSICOS Contabilidade Geral 1. Em 30/11/2017, a empresa TecnoBite, que atua no setor de revenda de computadores, apresentava a seguinte situação patrimonial: Caixa e Equivalentes

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 42 CONTABILIDADE EM ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 29 Sumário Item ALCANCE 1 4 ATUALIZAÇÃO

Leia mais

22/03/2017 CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

22/03/2017 CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS TESTE DE IMPAIRMENT CPC 01 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS Paula Nardi 1 Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente

Leia mais

CPC 27 - IMOBILIZADO. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz

CPC 27 - IMOBILIZADO. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz CPC 27 - IMOBILIZADO Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz OBJETIVO É estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários possam discernir a informação sobre o investimento da

Leia mais

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 17 a 20

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 17 a 20 Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal - 2014 Professora: Camila Gomes Profª. Camila Gomes www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 8 NOÇÕES DE CONTABILIDADE Olá pessoal! Tudo bem? Preparados

Leia mais

Comentários da prova SEFAZ-PI Disciplina: Contabilidade Avançada Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova SEFAZ-PI Disciplina: Contabilidade Avançada Professor: Feliphe Araújo Disciplina: Professor: Feliphe Araújo ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE AVANÇADA - SEFAZ-PI Olá amigos, Trago para vocês os comentários da prova da SEFAZ-PI realizado no último final de semana. Vou analisar

Leia mais

ITG 1000 PME s Giovana Garcia

ITG 1000 PME s Giovana Garcia ITG 1000 PME s Giovana Garcia Você bem preparado para o futuro da profissão. 1 RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12 Aprova a ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. X RESOLUÇÃO CFC

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CAPÍTULO 29 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 29.1 CONCEITO A demonstração das origens e aplicações de recursos é de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto,

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC. CPC 27 Ativo Imobilizado e Depreciação. Principais Considerações no Pronunciamento Técnico CPC 27

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC. CPC 27 Ativo Imobilizado e Depreciação. Principais Considerações no Pronunciamento Técnico CPC 27 Principais Considerações no Pronunciamento Técnico CPC 27 O Ponto chave a ser considerado com o Pronunciamento Técnico CPC 27 referente a contabilização dos ativos imobilizado, são exatamente o reconhecimento

Leia mais

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO.

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO. AULA Nº 1 Instrumentos Financeiros e CPC 16 Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO www.ricardoalexandre.com.br Instrumentos Financeiros Lei n 6.404/76 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados

Leia mais

NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4)

NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4) Tributos sobre o lucro Aplicação Prática envolvendo a NBC TG 32 (R4) IAS 12 CPC 32 NBC TG 32 (R4) Programa Introdução Definições de lucros pelas Normas Contábeis e pelo Regulamento Fiscal Exemplos práticos

Leia mais

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes Contas Natureza da Conta Saldo Aumenta Diminui Patrimoniais Ativo Devedora D C Passivo Credora C D PL Credora C D Resultado Receita

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE QUESTIONÁRIO 6

TEORIA DA CONTABILIDADE QUESTIONÁRIO 6 QUESTIONÁRIO 6 (Questões Exame de Suficiência 1 2013) 2. Relacione os grupos do Ativo descritos, na primeira coluna, com as suas respectivas propriedades, na segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção

Leia mais

Contabilidade Avançada. Prof. Me. Geovane Camilo dos Santos Mestre em Ciências Contábeis

Contabilidade Avançada. Prof. Me. Geovane Camilo dos Santos Mestre em Ciências Contábeis Contabilidade Avançada Prof. Me. Geovane Camilo dos Santos Mestre em Ciências Contábeis E-mail: geovane_camilo@yahoo.com.br 2 Impairment de Ativos (IAS 36) ou 3 (2010) Finalidade de um ativo 4 (2010) Não

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

5 Os gastos com aquisição de uma marca devem ser classificadas no seguinte grupo de contas do balanço patrimonial:

5 Os gastos com aquisição de uma marca devem ser classificadas no seguinte grupo de contas do balanço patrimonial: FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso: Disciplina Ano Letivo: Semestre: Ciências Contábeis 1 Relacione a coluna da direita com a da esquerda:

Leia mais

Caderno de Prova 04, Tipo 001

Caderno de Prova 04, Tipo 001 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Em 31/12/2016 a Cia. das Flores apresentava os seguintes saldos para as contas componentes do seu Patrimônio Líquido: Capital Social... R$ 500.000,00 Reservas de Capital...

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 CONTEÚDO

Leia mais

Comentários da prova p/ Analista Judiciário Contabilidade TST Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova p/ Analista Judiciário Contabilidade TST Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo Comentários da prova p/ Analista Judiciário Contabilidade TST Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, Comentários da prova TST ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE GERAL TST Trago para vocês os

Leia mais

INBS - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - Todos os direitos reservados. Conheça nossos cursos online, clique aqui.

INBS - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - Todos os direitos reservados. Conheça nossos cursos online, clique aqui. Capítulo 6. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em um determinado período. Deve ser apresentada

Leia mais

Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31 / IFRS 5). Por Ivandro Oliveira [1]

Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31 / IFRS 5). Por Ivandro Oliveira [1] Ativo Não Circulante Mantido para Venda (CPC 31 / IFRS 5). Por Ivandro Oliveira [1] O CPC 31 / IFRS 5 compreende os ativos não circulante mantidos para venda e as operações descontinuadas mas vamos falar

Leia mais

CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO CPC 32 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO INTRODUÇÃO No Brasil os impostos incidentes sobre o lucro são: Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ; 15% sobre o lucro; 10% de adicional de IRPJ sobre o lucro de R$ 20.000,00

Leia mais

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade Prof. Jerônimo Antunes DEFINIÇÃO Demonstração contábil que evidencia, o valor e a composição da riqueza criada (ou gerada) pela entidade, bem como a maneira como foi

Leia mais

PROVA COMENTADA CONTABILIDADE TRE PR

PROVA COMENTADA CONTABILIDADE TRE PR PROVA COMENTADA CONTABILIDADE TRE PR Olá, pessoal. Tudo bem? Comentamos a prova realizada ontem, pela Fundação Carlos Chagas, para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Paraná. Uma prova padrão FCC

Leia mais

Lista de Questões... 2 Questões Comentadas... 8

Lista de Questões... 2 Questões Comentadas... 8 Lista de Questões... 2 Questões Comentadas... 8 Material Extra Prova da Prefeitura de Guarulhos Auditor Fiscal da Receita Municipal Olá, pessoal, estamos apresentando para vocês a prova do concurso da

Leia mais

Contabilidade Geral Prova 2 Gabarito 1 Questão 01 A questão solicita que o candidato indique a afirmativa incorreta, que é encontrada na alternativa c : No ativo, as contas serão dispostas em ordem crescente

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 O estudante deverá: a) Elaborar corretamente os balanços, ajustando os dados (valor 3,0 pontos) ATIVO 2.004 2.005 PASSIVO + PL 2.004 2.005 Circulante

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 14. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 14. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais parte 14 Valter Ferreira Reconhecimento de despesas 4.49. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo

Leia mais

NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO

NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO Instrumento Financeiros O Conselho Federal de Contabilidade tem por objetivo de estabelecer princípios para os relatórios financeiros de ativos financeiros e passivos

Leia mais

Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos.

Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. CPC 30 - RECEITAS OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento é: Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. A questão primordial na contabilização

Leia mais

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 CONTEÚDO

Leia mais

Contabilidade Geral. Estoques. Professor Rodrigo Machado.

Contabilidade Geral. Estoques. Professor Rodrigo Machado. Contabilidade Geral Estoques Professor Rodrigo Machado www.acasadoconcurseiro.com.br Contabilidade Geral CPC 16 (R1) ESTOQUES Objetivo Alcance Definições Mensuração de estoque Reconhecimento no resultado

Leia mais

Questões Resolvidas Questões Resolvidas... 10

Questões Resolvidas Questões Resolvidas... 10 Questões Resolvidas... 2 Contabilidade Geral e Avançada... 2 Perícia Contábil... 9 Questões Resolvidas... 10 Contabilidade Geral e Avançada... 10 Perícia Contábil... 23 Material Extra Prova da Prefeitura

Leia mais

O CPC 31 não se aplica:

O CPC 31 não se aplica: CPC 31 O CPC 31 não se aplica: (a) imposto de renda diferido ativo (Pronunciamento Técnico CPC 32 Tributos sobre o Lucro); (b) ativos provenientes de benefícios a empregados (Pronunciamento Técnico CPC

Leia mais

Palestra. Ativo Imobilizado Regras Atualização. Maio Elaborado por: Alvaro Augusto Ricardino Filho

Palestra. Ativo Imobilizado Regras Atualização. Maio Elaborado por: Alvaro Augusto Ricardino Filho Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 Contabilidade Avançada e de Custos Para responder às questões de números 16 a 18, considere as informações a seguir. Em 31/12/2016, a Cia. Rosa adquiriu 90% das ações da Cia. Colorida pelo Valor de R$

Leia mais

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37 SUMÁRIO 1 PANORAMA GERAL DA CONTABILIDADE NO MUNDO E NO BRASIL E UMA VISÃO GERAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, 1 1 Introdução, 1 2 Processo formal do IASB, 1 3 Histórico do IASB, 2 4 Adoção das IFRS no

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais São Paulo, fevereiro de 2012 Conceitos Fundamentais 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Bens Direitos Obrigações Fato Contábil Regime Lançamento Contábil Plano de Contas Exercício Bem - é tudo o que possa satisfazer

Leia mais

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação societária. Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração

Leia mais

CPC 28. Propriedade para Investimento. Balanço Patrimonial - Grupos. Definição de PI. Investimentos Participações Permanentes em outras sociedades

CPC 28. Propriedade para Investimento. Balanço Patrimonial - Grupos. Definição de PI. Investimentos Participações Permanentes em outras sociedades CPC 28 Propriedade para Investimento PAULA NARDI Balanço Patrimonial - Grupos Ativo Circulante ATIVO Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Investimento Propriedade para Investimento Imobilizado

Leia mais

Contabilidade Societária

Contabilidade Societária Contabilidade Societária Investimentos em outras Empresas Cenários MBA em Contabilidade e Auditoria Pouca/Nenhuma Influência Influência Significativa Controle Conjunto Controle Prof. Léo Lincoln Valor

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.10 AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO Conteúdo

Leia mais

Prof. Julio Cardozo Página 1 de 6

Prof. Julio Cardozo  Página 1 de 6 1 MINISSIMULADO GRATUITO ESCRITURAÇÃO DE OPERAÇÕES TÍPICAS! A sexta-feira chegou e, com ela, o nosso treino semanal de Contabilidade. Estamos no meio de um ciclo de revisões feitas através de simulados;

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Introdução à contabilidade, 1 1.1 Conceito e objetivos, 1 1.2 Origens, 2 1.3 Evolução, 4 1.4 Harmonização mundial das práticas contábeis, 6 1.5 Contabilidade centralizada e descentralizada,

Leia mais

VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO

VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO FEA / USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-106 Contabilidade Introdutória VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Prof. Fernando Dal-Ri Murcia 1 Variações no Patrimônio Líquido Receita: É a entrada

Leia mais

IMPAIRMENT OF ASSETS NBC T REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS PRONUNCIAMENTO CPC 01

IMPAIRMENT OF ASSETS NBC T REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS PRONUNCIAMENTO CPC 01 IMPAIRMENT OF ASSETS NBC T 19.10 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS PRONUNCIAMENTO CPC 01 1 1. OBJETIVO Assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível

Leia mais

CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVO 1. Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas. Ela pode ter transações

Leia mais

IMOBILIZADO CPC - 27

IMOBILIZADO CPC - 27 IMOBILIZADO CPC - 27 Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz OBJETIVO É estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários possam discernir a informação sobre o investimento da

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Teste de Recuperabilidade (Impairment) Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Teste de Recuperabilidade (Impairment) Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Teste de Recuperabilidade (Impairment) Prof. Cláudio Alves TESTE DE RECUPERABILIDADE Consiste no confronto entre o valor contábil de um ativo com o seu valor recuperável.

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos...

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos... SUMÁRIO Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 17 1. Conceito... 17 2. Técnicas contábeis... 18 2.1. Escrituração... 18 2.2. Demonstrações contábeis... 18 2.3. Análise de balanços... 18 2.4.

Leia mais

CPC 31 ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 31 ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 31 ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer a contabilização de ativos não circulantes mantidos para venda (colocados

Leia mais

2 Os estoques são apresentados na seguinte ordem do balanço patrimonial:

2 Os estoques são apresentados na seguinte ordem do balanço patrimonial: FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso: Disciplina Ano Letivo: Semestre: Ciências Auditoria Aplicada 2015 1º Contábeis 1 Os estoques são classificados

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Prof. Cláudio Alves. Avaliação de Estoques: Critérios e Métodos (PEPS, UEPS, MEDIA) Parte 2

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Prof. Cláudio Alves. Avaliação de Estoques: Critérios e Métodos (PEPS, UEPS, MEDIA) Parte 2 CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Avaliação de Estoques: Critérios e Métodos (PEPS, UEPS, MEDIA) Parte 2 Prof. Cláudio Alves Valor realizável líquido O custo dos estoques pode não ser recuperável

Leia mais

O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para os estoques.

O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para os estoques. 1 CPC 16 ESTOQUES OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para os estoques. A questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser reconhecido

Leia mais

REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS -IMPAIRMENT-

REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS -IMPAIRMENT- REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS -IMPAIRMENT- (Cap 6 CPC 01) EAC-106 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Prof. Renê Coppe Pimentel Renê Coppe Pg. 1 VALOR RECUPERÁVEL (REALIZÁVEL) Tradicionalmente, a maioria

Leia mais

BAUMER S.A. Mogi Mirim - SP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE JUNHO 2012 E 2011.

BAUMER S.A. Mogi Mirim - SP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE JUNHO 2012 E 2011. 1 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) BAUMER S.A. Mogi Mirim - SP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE JUNHO 2012 E 2011. NOTA 1. INFORMAÇÕES GERAIS A Baumer

Leia mais

Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ SC Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ SC Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ SC Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ SC Comentários da prova 1 - (FCC/Auditor Fiscal - SEFAZ SC/2018) Em 30/11/2017,

Leia mais

SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 4.ª edição. revista, atualizada e TOTALMENTE reformulada

SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 4.ª edição. revista, atualizada e TOTALMENTE reformulada SÉRGIO ADRIANO CONTABILIDADE GERAL Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços 4.ª edição revista, atualizada e TOTALMENTE reformulada 2018 Investimentos em participações societárias 1633 efeitos

Leia mais

Quais são os objetivos do tópico... DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6. Imobilizado, Intangível e Impairment.

Quais são os objetivos do tópico... DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6. Imobilizado, Intangível e Impairment. USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111-Contabilidade e Análise de Balanço DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 6., Intangível e Impairment Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) 1 Quais

Leia mais

CPC 33 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

CPC 33 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS CPC 33 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS OBJETIVOS 1. O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer a contabilização e a divulgação dos benefícios concedidos aos empregados. Para tanto, este Pronunciamento requer

Leia mais

Sumário. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos...

Sumário. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos... Sumário Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 15 1. CONCEITO... 15 2. TÉCNICAS CONTÁBEIS... 15 2.1. Escrituração... 16 2.2. Demonstrações contábeis... 16 2.3. Análise de balanços... 16 2.4.

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) 1 de 8 31/01/2015 14:50 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e

Leia mais

A seguir a correção da prova de contabilidade geral, aplicada pela FCC, neste final de semana passado.

A seguir a correção da prova de contabilidade geral, aplicada pela FCC, neste final de semana passado. Olá, meus amigos. A seguir a correção da prova de contabilidade geral, aplicada pela FCC, neste final de semana passado. Por enquanto, uma vez que ainda não temos gabarito, nenhuma possibilidade de recurso.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Parte 1 Prof. Cláudio Alves A Lei 6.404/76 com suas alterações, a partir do seu artigo 178, define o Balanço Patrimonial, bem como estabelece

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Balanço patrimonial tivo Circulante Nota 31 de dezembro de 2013 31 de

Leia mais

PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS (PDD)

PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS (PDD) 5 AJUSTES ESPECIAIS INTRODUÇÃO No processo de apuração de resultados contábeis podemos classificar as despesas, também, em: a. Despesas Documentadas: estas despesas são facilmente contabilizáveis, pois

Leia mais

LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA.

LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. DEZEMBRO DE 2016 1 DO MÉTODO O presente Laudo foi elaborado a partir de projeções econômicas e financeiras publicadas pelo

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Estoques Parte 2 Prof. Cláudio Alves À luz do Pronunciamento CPC 16 (R1), temos as seguintes definições: Estoques são ativos: a) mantidos para venda no curso normal

Leia mais

Receitas e Despesas Entretanto, a venda não é o critério de reconhecimento. Normalmente, a teoria da contabilidade privilegia o reconhecimento da rece

Receitas e Despesas Entretanto, a venda não é o critério de reconhecimento. Normalmente, a teoria da contabilidade privilegia o reconhecimento da rece Receitas e Despesas A receita é reconhecida quando pode ser medida em base confiável e grau suficiente de certeza. Em suma, o processo de reconhecimento da receita está ligado à venda. Receitas e Despesas

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO- DVA FLUXOGRAMA 1 3 (1 2) 5 (3 4) 7 (5+6)

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO- DVA FLUXOGRAMA 1 3 (1 2) 5 (3 4) 7 (5+6) DEMONSTRAÇÃO DO VALOR - DVA FLUXOGRAMA 1 3 (1 2) 5 (3 4) 7 (5+6) VENDAS Vendas Operacionais Vendas não Operacionais PDD- Constituição/Reversão VALOR BRUTO VALOR LIQUIDO VALOR TOTAL A DISTRIBUIR 2 4 6 INSUMOS

Leia mais

Contabilidade Introdutória

Contabilidade Introdutória Contabilidade Introdutória Profa. Mara Jane Contrera Malacrida 1 Avaliação de Estoques CPC 16 Caracterização do Estoque Estoques são ativos: a)mantidos para venda no curso normal dos negócios; b)em processo

Leia mais

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN Demonstrações Contábeis Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Demonstrações Contábeis O artigo 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece : Ao final de cada exercício

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Procedimentos Contábeis Patrimoniais Provisões, Passivos e Ativos Parte 2 Prof. Cláudio Alves Provisões, Passivos e Ativos Ativos contingentes A entidade não deve reconhecer ativos

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 16(R1) Estoques

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 16(R1) Estoques COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 16(R1) Estoques Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 2 (IASB) Sumário Item OBJETIVO 1 ALCANCE 2 5 DEFINIÇÕES 6 8 MENSURAÇÃO

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 SUMÁRIO Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Exemplos de utilização dos relatórios contábeis, 2 1.3 Impostos calculados com base nos relatórios contábeis,

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Objetivos e características da informação contábil-financeira. Capítulo 2 Balanço patrimonial

SUMÁRIO. Capítulo 1 Objetivos e características da informação contábil-financeira. Capítulo 2 Balanço patrimonial SUMÁRIO Capítulo 1 Objetivos e características da informação contábil-financeira 1.1 Introdução... 1 1.2 Objetivos da contabilidade... 1 1.3 Usuários e suas necessidades de informação... 2 1.4 Principais

Leia mais

Palestra. Redação das Notas Explicativas. Maio Elaborado por: O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Palestra. Redação das Notas Explicativas. Maio Elaborado por: O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB - BV 2012) Índice Item OBJETIVO 1 ALCANCE

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2017

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2017 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2017 Balanço patrimonial 31 de dezembro de 2016 Passivo

Leia mais

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 21 a 24

Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal Professora: Camila Gomes. Aulas 21 a 24 Noções de Contabilidade PF: Agente de Polícia Federal - 2014 Professora: Camila Gomes Profª. Camila Gomes www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 17 NOÇÕES DE CONTABILIDADE Olá pessoal! Vamos iniciar nosso

Leia mais

Redução ao Valor Recuperável. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

Redução ao Valor Recuperável. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato Redução ao Valor Recuperável Contabilidade - Prof: Fernando Aprato 1. Introdução e Base Legal Impairment é uma palavra eminglês que significa, emsua tradução literal, deterioração. É uma regra segunda

Leia mais

Função e Funcionamento das principais contas

Função e Funcionamento das principais contas 2017/09/22 13:54 1/15 e das principais contas e das principais contas 1.1.1.1 CAIXA Registrar a movimentação de dinheiro, cheques e outros documentos compensáveis em poder da empresa. Debita-se pelo recebimento

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA JUROS SOBRE CAPITAL próprio

CONTABILIDADE AVANÇADA JUROS SOBRE CAPITAL próprio CONTABILIDADE AVANÇADA JUROS SOBRE CAPITAL próprio Pergunta 1 Determinada Empresa apresentou os seguintes saldos: Capital social integralizado 2.000.000 Reservas de capital 240.000 Lucros acumulados 200.000

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações

Leia mais

TEMA 2.1. Aspectos Contábeis Mensuração de IF: Valor Justo e Custo Amortizado pela Taxa Interna de Retorno

TEMA 2.1. Aspectos Contábeis Mensuração de IF: Valor Justo e Custo Amortizado pela Taxa Interna de Retorno FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 T20 TEMA

Leia mais

Método de Equivalência Patrimonial Egbert Buarque

Método de Equivalência Patrimonial Egbert Buarque Método de Equivalência Patrimonial Egbert Buarque egbert.buarque@yahoo.com.br 1. Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Coligadas Controladas Empresas que façam parte de um mesmo grupo Empresas

Leia mais