UNIÃO DE MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA. umarfeminismos.org. Observatório de Mulheres Assassinadas

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1 UNIÃO DE MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA umarfeminismos.org Observatório de Mulheres Assassinadas OMA Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR Dados 2015 (01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015) 1

2 O OBSERVATÓRIO DE MULHERES ASSASSINADAS A União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR, por meio do trabalho que desenvolve no Observatório de Mulheres Assassinadas - OMA apresenta o relatório final dos dados sobre femicídio e tentativas de femicídio ocorridas em Portugal e noticiadas na imprensa pelo período de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de Em 2015 foram ainda noticiados 4 (quatro) outros femicídios ocorridos, um em 2012, um em 2013 e dois em 2014 que não haviam sido contabilizados pelo OMA nesses anos uma vez que se encontrava por determinar as circunstâncias e autoria dos mesmos. Porém, tratando-se de femicídios que não ocorreram em 2015, mas sim, cuja relação entre as vítimas e os homicidas só foi determinada em 2015, logo, noticiados neste ano, não serão objeto da análise no capítulo dos femicídios ocorridos em De acrescentar que a morte destas 4 mulheres não se encontrava registada no OMA em anos anteriores. Em termos de metodologia definiu-se a sua inclusão nos dados globais comparativos ao longo dos anos, seguindo o mesmo critério de 2013, ano em que ocorreu situação idêntica. 2

3 Relativamente a estes quatro femicídios apresentamos a síntese infra: Ano de Ocorrência Relação da vítima c/ o homicida Relação de intimidade (companheira) Cunhada Relação de intimidade (amante) Idade da Vítima anos anos Mais de 65 anos Situação Profissional Relação de intimidade (namorada) anos Idade do homicida anos ni anos anos (co-autoria) Situação Profissional Desempregado - Empregado Empregado Mês de ocorrência Agosto Dezembro Outubro Julho Distrito Viana Ctl. Vila Real Aveiro Coimbra Concelho Ponte de Lima Peso da régua Aveiro Arganil Motivação/Justificação Ciúmes Não aceitou - - rejeição Arma do Crime/Meio Objecto Estrangulamento, Asfixia Queda empregue contundente esfaqueamento e degolação História de Violência Sim - - Sim na Relação Local de ocorrência Local isolado Local isolado Residência Local isolado Medidas de Coacção aplicadas Prisão preventiva Prisão preventiva Apresentações periódicas Prisão preventiva Denúncia/Processos Ni em curso Identificação M.ª Augusta Ernesto Catarina Rodrigues ni Andreia Santos 3

4 INTRDUÇÃO DO ESTUDO OMA 2015 No ano de 2015, o OMA da UMAR registou um diminuição da incidência do femicídio, consumado ou tentado, quando comparado com período homólogo do ano anterior, contabilizando um total de: 29 Femicídios 39 Tentativas Femicídio Não obstante os dados apresentados, não podemos concluir no sentido de uma tendência decrescente ao nível da incidência do crime. Efectivamente, da análise sistemática de anos anteriores ( ), verifica-se que, tendo existido anos pretéritos com uma incidência inferior, os mesmos foram contrariados por ano seguinte com um novo aumento de registos. Concluímos sim que temos registado ciclos e contraciclos na incidência do femicídio consumado e tentado, mas não uma tendência nem de aumento, nem de diminuição. DO ESTUDO DO FEMICÍDIO E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE E RELAÇÕES FAMILIARES PRÓXIMAS Tal como nos relatórios anteriores, apresentaremos em seguida uma breve caracterização das vítimas directas e dos autores do crime de femicídio e femicídio na forma tentada, bem como a caracterização destes crimes quanto à sua ocorrência em termos geográficos e temporais, local, meio empregue, suposta motivação e contexto em que foram praticados. 4

5 I- OMA FEMICÍDIOS FEMICÍDIOS: RELAÇÃO DO HOMICIDA COM A VÍTIMA Em termos da relação existente entre as mulheres assassinadas e o homicida, verifica-se que o grupo que surge com maior expressividade é o das mulheres que mantêm ou mantiveram uma relação de intimidade com os homicidas, correspondendo a 87% (n=25, 15 delas em relações presentes e 10 em relações passadas) do total de mulheres que foram assassinadas em Femicídios: Relação do homicida com a vítima 3% 35% 10% 52% Relações de intimidade presentes Relações de Iintimidade passadas Ascendente directo Outro familiar Neste item, registamos ainda que 13% das mulheres (n=4) foram assassinadas por aqueles com quem tinham uma relação familiar privilegiada, designadamente numa situação por descendente directo e em três situações, por familiares próximos. 5

6 FEMICÍDIOS: RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O HOMICIDA AO LONGO DOS ANOS Desde o início do Observatório e dos dados recolhidos, verificamos que mantém-se a tendência de maior vitimização das mulheres às mãos daqueles com quem ainda mantinham uma relação, fosse ela de casamento, união de facto, namoro ou outro tipo relação de intimidade (n total= 268), seguido pelo grupo dos ex-maridos, excompanheiros e ex-namorados (n total= 96). RELAÇÃO COM A VÍTIMA Marido, Companheiro, namorado, relação de intimidade Ex-marido, excompanheiro, ex-namorado Descendentes directos Outros Familiares Total Desconhecida Ascendentes directos Relação não correspondida TOTAIS ANO Nota: (+) Correspondem a femicídios referentes a anos anteriores mas só conhecidos em (Vide pág. 2) Como podemos verificar do total de femicídios registados pelo OMA entre 2004 e 2015, 84,25% foram cometidos em relações de intimidade presente ou passada. 6

7 FEMICÍDIOS: IDADE DAS VÍTIMAS Em 2015 verificamos que foram as mulheres com idades superiores a 65 anos as mais atingidas, um total de 9 dos 29 dos femicídios registados pelo OMA, correspondendo a uma percentagem de 31%. Logo de seguida e com 8 femicídios cada, surgem as mulheres dos escalões etários: e anos, correspondendo, cada um, a 28%. Das mulheres assassinadas 7% (n=2) tinham idades compreendidas entre os 24 e os 35 anos de idade, sendo que num dos femicídios registados pelo OMA a mulher assassinada tinha idade compreendida entre os anos. Num dos femicídios registados o item idade não foi possível apurar. Femicídio: Idade das vítimas 31% 3% 3% 7% 28% 28% anos anos anos anos Mais de 65 anos ni Dos dados analisados somos a concluir que a violência contra as mulheres, também na sua forma mais letal, ocorre em todo o ciclo relacional das mulheres, já que constatamos a ocorrência deste crime em todas as faixas etárias. Não obstante, verificamos que o femicídio afecta particularmente mulheres com idades superiores a 36 anos. 7

8 FEMICÍDIOS: IDADE DAS VÍTIMAS AO LONGO DOS ANOS 2004 a 2015 Comparando os diversos anos desde 2004, podemos observar que não obstante as variações, o grupo etário mais vitimizado pelo femicídio por violência de género é o das mulheres com idades entre os 36 e os 50 anos. IDADE TOTAL Até 17 anos Dos 18 aos 23 anos Dos 24 aos 35 anos Dos 36 aos 50 anos > 50 anos Dos 51 aos 64 anos Mais de 65 anos Desconhecido TOTAIS ANO Desagregação em 2012 do grupo etário mais de 50 anos, desdobrando-se e compreendendo dois escalões etários: anos e, mais de 65 anos, encontrando-se contabilizados enquanto total no mais de 50 anos de idade. Nota: (+) Correspondem a femicídios referentes a anos anteriores mas só conhecidos em (Vide pág. 2) 8

9 FEMICÍDIOS: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DAS VÍTIMAS No que toca à situação profissional das vítimas é de notar a ausência de informação quanto a este item em 38% (n=11) das situações reportadas. Naquelas em que foi possível recolher informação registamos que 17% (n=5) se encontrava em situação de reforma e que 41% (n=12) das mulheres assassinadas estavam inseridas em mercado de trabalho. Uma das mulheres assassinadas encontrava-se desempregada (4%). Femicídio: Situação profissional da vítima Sem informação Desempregada Empregada Reformada 4% 17% 38% 41% FEMICÍDIOS: IDADE DOS HOMICIDAS No que se refere à idade dos autores do crime de femicídio, podemos observar que em 2015, a maioria dos homicidas, a que corresponde uma percentagem de 38% tinham idades compreendidas entre os anos (n=11), seguindo-se os com idades entre anos de idade (n=8; 28%). Com idades superiores a 65 anos e as idades compreendidas no intervalo dos contabilizam-se, respectivamente, 7 (24%) e 3 (10%) dos homicidas. 9

10 Femicídio: Idade dos homicídas 10% 28% 24% 38% anos anos anos Mais de 65 anos FEMICÍDIOS: IDADE DO HOMICIDA AO LONGO DOS ANOS 2004 a 2015 Apresentamos, infra, a tabela comparativa das idades dos homicidas ao longo dos anos. Como podemos verificar, as idades dos homicidas seguem o mesmo padrão do das vítimas, destacando-se o escalão etário anos. IDADES Total Até 17 anos anos anos anos > 50 anos anos > 65 anos Desconhecida TOTAIS ANO Desagregação em 2012 do grupo etário mais de 50 anos, desdobrando-se e compreendendo dois escalões etários: anos e, mais de 65 anos, encontrando-se contabilizados enquanto total no mais de 50 anos. Nota: (+) Correspondem a femicídios referentes a anos anteriores mas só conhecidos em (Vide pág. 2) 10

11 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total FEMICÍDIOS: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS HOMICIDAS No que toca à situação profissional dos homicidas foi possível constatar que 8 (28%) exerciam actividade profissional identificada e que outros 2 (7%) estavam em situação de desemprego. Foram identificados ainda 5 (17%) homicidas em situação de reforma. De notar ainda que em 14 situações (48%) não foi possível identificar este item. Femicídio: Situação profissional do homicida Sem informação Desempregado 17% 7% Empregado Reformado 48% 28% FEMICÍDIOS: MÊS DE OCORRÊNCIA Em 2015 verificamos uma média de 2,4 femicídios por mês, sendo que os meses de Janeiro, Março e Abril contabilizaram 4 femicídios cada, num total de 12 dos 29 femicídios registados pelo OMA. Não obstante, podemos verificar que em todos os meses de 2015 se registaram femicídios. Femicídio: Mês de ocorrência

12 FEMICÍDIOS: MÊS DE OCORRÊNCIA AO LONGO DOS ANOS 2004 a 2015 Em termos globais, da análise dos registos ao longo dos anos conclui-se que a incidência do femicídio das mulheres deixou de ocorrer, em particular, nos meses de verão, pese embora seja ainda nestes meses que, em termos absolutos e pela análise do conjunto dos anos do OMA, se registe o maior número de femicídios. Porém, e em termos relativos, verifica-se uma dispersão da ocorrência do crime por quase todos os meses do ano, num total de 432 mulheres assassinadas entre 2004 e MESES TOTAL MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL ANO Nota: (+) Correspondem a femicídios referentes a anos anteriores mas só conhecidos em (Vide pág. 2) 12

13 Albufeira Alijó Almada Amarante Anadia Armamar Bombarral Coimbra Faro Lamego Leiria Lisboa Loures Mafra Matosinhos Oeiras P. de Ferreira Póvoa Varzim Sabugal Seixal Setúbal Sever do Sintra Valongo Total Aveiro Coimbra Faro Guarda Leiria Lisboa Porto Setúbal Viseu FEMICÍDIOS: DISTRITOS Quanto aos distritos, verificamos que 7 dos 29 femicídios ocorreram no distrito de Porto, seguido do distrito de Lisboa que regista 6 femicídos. O distrito de Setúbal registou 4 femicídios, seguido do distrito de Faro com 3 dos 29 femicídios registados pelo OMA. Aveiro, Coimbra, Leiria e Viseu são distritos nos quais se registaram dois femicídios em cada um deles e no distrito da Guarda, ocorreu um registo. Femicídio: Distrito Aveiro Coimbra Faro Guarda Leiria Em 2015 não foram registados, pelo OMA, femicídio nos demais distritos. Femicídio: Análise por Concelho Fazendo uma análise mais detalhada no que concerne à distribuição geográfica do femicídio por concelhos, verificamos que os concelhos de Faro, Póvoa do Varzim, Seixal, Sintra e Valongo registam 2 femicídios cada um, sendo que nos demais concelhos identificados infra há a registar, em cada um deles, um femicídio. Femicídios: Concelhos

14 FEMICÍDIOS: DISTRITOS AO LONGO DOS ANOS 2004 a 2015 Partindo da análise dos dados dos femicídios recolhidos pelo OMA entre os anos 2004 a 2015 verificamos que os distritos de Lisboa (94), Porto (61) e Setúbal (45) continuam a assumir taxas de incidência preocupantes perfazendo um total de 200 dos 432 femicídios praticados nesse período. Registamos que no ano de 2015, não foram noticiados femicídios em vários distritos. Tal não garante a inexistência de femicídio nos distritos identificados, mas sim que não foram identificadas, pelo OMA, notícias de femicídios. DISTRITOS TOTAL DISTRITO Desconhecido Aveiro Beja Braga Bragança Ctl. Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Vila Real Viana Castelo Viseu Madeira Açores TOTAL ANO Nota: (+) Correspondem a femicídios referentes a anos anteriores mas só conhecidos em (Vide pág. 2) 14

15 FEMICÍDIOS: LOCAL DE OCORRÊNCIA Tal como o Observatório tem vindo a registar desde 2004, a residência continua a ser o local onde a maioria dos femicídios foram praticados, a que corresponde uma taxa de prevalência de 62% (n= 18). Femicídio: Local do crime Local isolado 2 Local de trabalho 4 Via pública 5 Residência 18 Ainda salientamos que 5 mulheres foram assassinadas na via pública (17%), ao passo que 4 morreram no seu próprio local de trabalho (14%) e duas foram assassinadas em local isolado (7%). FEMICÍDIOS: ARMA CRIME / MEIO EMPREGUE Femicídio: Arma do crime/meio empregue Sem informação Explosivos Estrangulamento Espancamento Asfixia Arma de Fogo Arma Branca Agressão com objecto Afogamento Analisando-se agora a arma do crime ou o meio empregue para a sua prática, verificamos que 52% (n=15) dos femicídios foram praticados com arma de fogo. A arma branca foi identificada como tendo sido utilizada na prática de 5 dos femicídios registados (17%). O estrangulamento e a agressão com objecto foi identificada, como o 15

16 meio empregue para assassinar 4 mulheres: duas (7%) por estrangulamento e duas (7%) por agressão com objecto. Outros meios como o afogamento, a asfixia, o espancamento e a utilização de explosivos foram identificados nas restantes situações registadas, com 1 femicídio para cada um destes meios. De notar que em uma das situações noticiadas não foi identificado o meio empregue pelo agente na prática do crime. FEMICÍDIOS: MOTIVAÇÃO OU SUPOSTA JUSTIFICAÇÃO PARA A PRÁTICA DO CRIME Atendendo-se à suposta motivação/justificação, verificamos que a maioria dos femicídios praticados e registados pelo OMA ocorreu num contexto de violência doméstica (38%; n=11); a este contexto, salienta-se ainda que em 21% (n=6) das situações foi identificada a separação não aceite pelo autor do crime como a motivação para a prática do femicídio. Em 10 % (n=3) das situações registadas, surge a atitude possessiva e com igual percentagem o femicídio por compaixão da vítima. Os ciúmes são mencionados em 7% (n= 2) das situações registadas, como tendo estado na base motivacional para a prática do crime. Em 4 das situações registadas não foi possível recolher informação sobre a motivação do agente para a prática do crime (14%). 16

17 Femicídio: Suposta justificação/motivação Atitude de possessão 14% 10% 7% Ciúmes 21% 10% Compaixão pelo sofrimento da vítima 38% Contexto Violência Doméstica Não aceita a separação Sem informação Pese embora as categorias aqui apresentadas respeitem a forma como jornalisticamente foram referidas, a UMAR entende que o femicídio tendo por base o ciúme, o não aceitar o fim da relação ou a atitude de possessão incluem-se todos na grande categoria de VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE (VRI). Assim sendo concluímos que 76% dos femicídios ocorreram no âmbito de relações de intimidade violentas. FEMICÍDIOS: HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA NA RELAÇÃO SIM 66% Não 24% S/ Informação 10% História de Violência na Relação 17

18 Cruzando a incidência do femicídio com a presença de violência doméstica nas relações de conjugalidade ou de intimidade, presente ou passadas e relações familiares privilegiadas, verificamos que em 66% (n=19) das mulheres assassinadas, a notícia dava conta da existência prévia de violência doméstica naquela relação. Em 7 situações (24%) não era conhecida história de violência doméstica e em 3 (10%) das situações reportadas, não existia informação quanto a este item. FEMICÍDIOS: DENÚNCIAS/PROCESSOS EM CURSO Salientam-se neste item, as situações em que foi possível identificar a existência de denúncias anteriores à ocorrência do crime de femicídio, ou mesmo aquelas em que, havia já sido aplicadas aos homicidas, medidas de coacção prévias pela prática do crime de violência doméstica. Pretende-se assim neste capítulo analisar, das situações de violência doméstica identificadas, aquelas em que foi referenciada a existência de participação criminal às autoridades competentes. Assim e da análise do conteúdo noticiado foi possível apurar, relativamente a este item de análise que, em 31% das situações existia denúncia anterior por violência doméstica. Continuamos porém, a identificar ainda um grande número de situações noticiadas em que era inexistente informação. Porém, cruzando com o analisado no item anterior e verificando que em 24% das situações não era conhecida história de violência na relação, será de equacionar a possibilidade da não existência de denúncias, por inexistência de crime de violência doméstica, surgindo assim e nestes casos, o femicídio isolado de história prévia de violência. Femicídio: Denúncias/Processos em curso 69% 31% Denúncias/Processo em curso Sem informação 18

19 FEMICÍDIOS: MEDIDAS DE COACÇÃO APLICADAS Da informação recolhida nas notícias publicadas, foi possível concluir que, dos 29 femicídios ocorridos, só recolheriamos informação pertinente em 14 dos femicídios ocorridos, isto porque ocorreram 15 situações de femicídio seguido de suicídio imediato. Femicídio: seguido de suicídio 15 Assim, das situações passíveis de aplicação de medida de coação (n=14) verificamos que em duas (2) das situações registadas pelo OMA essa informação não foi disponibilizada e que, nas restantes 12, a medida de coação aplicada foi a de prisão preventiva. Femicídio: Medidas de coação aplicadas ao homicida Desconhecida nsa Prisão preventiva De referir que numa das situações em que foi aplicada a prisão preventiva, o homicída viria a cometer suicídio, no cárcere. Sobe assim para 16 o número de homicídas que cometeram suicídio. 19

20 II- OMA TENTATIVAS DE FEMICÍDIO 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: RELAÇÃO DO AGRESSOR COM A VÍTIMA Analisando-se a relação entre agressor e vítima verificamos que, no período em análise, a maioria (85%, n=33) das vítimas mantinha ou manteve uma relação de intimidade com o autor do crime. De salientar contudo a elevada taxa de incidência das mulheres que viram as suas vidas atentadas após ruptura da relação com o autor do crime (49%). Dos crimes de femicídio na forma tentada, 15% foram praticados por filhos ou pai (totalizando 6 das situações reportadas). Tentativas de Femicidio: Relação Agressor - Vítima Descendente Directo 10% Ascendente Directo 5% Ex-marido, excompanheiro, ex-namorado, ex-relação intimidade 49% Marido, companheiro, namorado, relação intimidade 36% TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: IDADE DAS VÍTIMAS No que concerne à idade das vítimas de femicídio na forma tentada, verificamos que as faixas etárias anos e anos são as que registam valores mais elevados, perfazendo ambas 54% (n=21) do total dos femicídios registados. Em 7 dos femicidíos noticiados não foi possível obter informação relativa à idade da vítima. 20

21 Tentativas de Femicídio: Idade das Vítimas anos anos anos anos Mais de 65 anos ni TOTAL TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DAS VÍTIMAS Analisando-se agora a situação profissional em que se encontravam as vítimas, à data da prática do crime, 21% (n=8) das vítimas encontrava-se inserida no mercado de trabalho. Contrariamente ao verificado nos femicídios, nas tentativas deparamo-nos com a ausência deste parâmetro na maioria das notícias analisadas (79%, n=30). Tentativas de Femícidio: Situação Profissional da Vítima 21% Empregada 79% Sem Informação TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: IDADE DO AGRESSOR Direccionando agora o olhar para a caracterização dos autores do crime de Tentativa de Femicídio constatamos que os grupos etários anos e anos são aqueles que assumem maior representatividade (59%, n=23), seguido do grupo etário com 21% (n=8). Já os agressores com mais de 65 anos de idade, representam 5% (n=2) da amostra). Em 6 das tentativas noticiadas não foi possível apurar das idades dos autores do crime. 21

22 Tentativa de Femicídio: Idade do agressor anos anos anos 2 Mais de 65 anos ni anos anos anos Mais de 65 anos ni TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS AGRESSORES As notícias veiculadas pela comunicação social continuam a ser omissas quanto à situação profissional quer das vítimas quer dos autores do crime, tendo-se no período em análise, verificado que em 30 situações (a que corresponde uma taxa percentual de 77%) não foi feita menção relativa à situação profissional do agressor. Do que foi possível apurar, regista-se que 2 dos agressores estavam em situação de desemprego e que 7 estavam inseridos em mercado de trabalho. Tentativas de Femicídio: Situação Profissional do Agressor 18% 5% Sem Informação Empregado 77% Desempregado 22

23 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MÊS DE OCORRÊNCIA Quanto aos meses em que se verifica um maior número de notícias relativas ao crime de femicídio na forma tentada, verificamos que foram reportadas 6 tentativas no mês de Fevereiro, 5 nos meses de Junho e Dezembro. Os meses de Julho e Outubro, registaram, cada um, 4 tentativas. Os meses de Janeiro e Novembro registaram, uma tentativa de femicídio, cada. Assim sendo e partindo-se da análise estatística dos dados aferidos através da imprensa escrita, o OMA regista uma média de 3 (3,25) tentativas de femicídio por mês em Portugal. 6 Tentativas de Femicídio: Mês de Ocorrência TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MÊS DE OCORRÊNCIA AO LONGO DOS ANOS Tal como nos anteriores propomo-nos mais uma vez a fazer uma análise comparativa da distribuição dos crimes de femícidio na forma tentada pelos meses ao longo dos diferentes anos. Da análise comparativa por anos, podemos verificar que o mês de Setembro continua a ser aquele que revela maior taxa de incidência deste tipo de crime (n=62; 12%). 23

24 MÊS TOTAL MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL ANO No total, podemos observar que, desde o início deste Observatório, i.e., entre os anos 2004 e 2015, 503 mulheres foram alvo desta forma extremada de violência. Ainda que os actos não tenham sido fatais, a severidade registada nestas agressões permite-nos antecipar as sequelas a nível psíquico e físico que poderão perpetuar-se por toda a sua vida e bem como a de todos/as aqueles/as que com elas vivem ou viveram na altura da perpetração do crime. 24

25 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: DISTRITO Relativamente aos distritos de ocorrência das tentativas de femicídio, destacamos negativamente o distrito de Lisboa (n=14), seguido do distrito de Setúbal (5) e, com 4 registos cada, os distritos de Porto e Faro. Aveiro e Braga são distritos que registam 3 tentativas, Coimbra e Leiria 2, sendo que com 1 registo são identificados os distritos de Beja e Guarda. Tentativas de Femicídio por Distritos

26 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: DISTRITOS AO LONGO DOS ANOS DISTRITO TOTAL DISTRITO Desconhecido Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Vila Real Viana Viseu Madeira Açores TOTAL ANO Tendo por base a análise da tabela acima identificada, podemos inferir que os distritos com maior taxa de incidência de tentativas de femicídio continuam a ser Lisboa e Porto, com um total de 183 dos 503 crimes praticados e noticiados (106 e 77 respectivamente). 26

27 Alijó Amadora Ansião Batalha Barreiro Braga Cabeceiras de Bastos Cascais Cuba Faro Guimarães Ílhavo Leiria Lisboa Loures Mafra Mira Moita Olhão Penafiel Portimão Porto Quarteira S.M. Feira Seia Seixal Sesimbra Sintra V.N. Gaia Valongo TOTAL Tentativa de Femicídio: Concelhos Fazendo-se agora uma análise mais específica relativa aos concelhos verificamos que Amadora e Lisboa foram os concelhos em que se registou maior múmero de mulheres vítimas de tentativa de femicidío, com 4 e 3 tentativas respectivamente. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: SUPOSTA JUSTIFICAÇÃO/MOTIVAÇÃO No que concerne aos motivos que estiveram subjacentes à prática do crime de femicídio na forma tentada, verificamos que, tal como nos anos anteriores, a maioria das tentativas é identificada como decorrente de um contexto de violência doméstica, estando presente em 61% das situações reportadas (n=24). Salientamos ainda que 31% (n=12) dos crimes ocorreu na sequência da vítima ter terminado, tentado terminar ou ter manifestado intenção em romper com a relação, decisão não aceite pelo agressor. Em 5% das situações reportadas (n=2), foram ainda elencados os ciúmes e a atitude de possessão como estando na base para o cometimento do crime. Numa das situações registadas não foi possível recolher informação quanto a este item. 27

28 Não aceita a separação 31% Tentativas de Femicídio: Suposta Justificação /Motivação Sem informação 3% Atitude de possessão 2% Ciúmes 3% Contexto VD 61% Se, ao contexto de violência doméstica identificado no reporte da notícia juntarmos o não aceitar a separação, os ciúmes e a atitude possessiva, vistos estes como manifestações de violência concluiremos que a quase totalidade das tentativas registadas se enquadram no âmbito do fenómeno da violência doméstica. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: ARMA DO CRIME/MEIO EMPREGUE Tal como verificado em anos anteriores, as armas de fogo e brancas continuam a ser os meios mais empregues/utilizados para a consumação da prática do femicídio na forma tentada, respectivamente com 36% e 31% a que correspondem ambas, a 26 das 39 tentativas registadas. A tentativa de imolação e a asfixia, com 4 registos cada foram utilizadas em 20% das situações. Duas das vítimas foram ainda alvo de tentativa de femicídio por arremesso de janela e de ravina, tendo o OMA adoptado a designação de Queda e outras duas por espancamento. A tentativa de femicídio pela utilização de ácido foi noticiada numa das situações registadas pelo OMA. ARMA DO CRIME/MEIO EMPREGUE Nº Queda 2 Arma de Fogo 14 Arma Branca 12 Fogo 4 Asfixia 4 Espancamento 2 Ácido 1 Total 39 28

29 TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA NA RELAÇÃO Dos dados aferidos foi possível identificar que em 59% (n=23) dos crimes de tentativa de femicídio noticiados foi reportada história de violência doméstica na relação, sendo omissa esta informação em 36% das situações analisadas. Sim 59% História de Violência na Relação Estes dados vêm mais uma vez corroborar a ideia de que os crimes de femicídio, consumado ou tentado, surgem na maioria das vezes como resultantes de uma escalada da violência perpetrada numa relação de intimidade ou no seio familiar. Em apenas 5% das situações analisadas (n=2) foi mencionado não se conhecerem episódios de violência anterior. TENTATIVA DE FEMICÍDIO: DENÚNCIAS/PROCESSOS EM CURSO Pretende-se neste item buscar informação relativa à existência ou inexistência prévia de denúncias ou processos em curso pelo crime de violência doméstica. Notamos porém que, no que se refere ao femicídio na forma tentada, a maioria das notícias não disponibiliza essa informação. Verificamos assim que, em 26 das 39 tentativas de femicídio noticiadas não havia informação relativa à participação criminal do crime violência doméstica junto das entidades judiciais. 29

30 Das situações em que foi feita menção à existência prévia de denúncias por violência doméstica (total de 13 situações), 8 foram referenciadas por terem denunciado por várias vezes uma dinâmica relacional violenta junto das entidades judiciais. Tentativa de Femicídio: denúncias/processos em curso Cumprir pena Denuncia anterior Processo por VD em curso c/ medida de coação aplicada Sem informação Várias denúncias Processo por VD em curso Num dos crimes, o autor encontrava-se a cumprir pena por crime praticado contra a vítima e em três situações verificou-se a existência de processo ainda em curso, sendo que num deles tinham sido aplicadas medidas de coacção ao arguido. TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: LOCAL DO CRIME A residência, tal como registado nos femicídios, continua a surgir como o local onde a maioria dos crimes é praticada (64%, a que correspondem 25 situações). Salienta-se ainda que 26% (n=10) dos crimes de tentativa de femicídio foram cometidos na via pública, 5% no local de trabalho da vítima (n=2) e 2% ocorreu num local isolado (n=1). Quanto a este item, não foi possível obter informação numa das situações noticiadas. 30

31 5% 2% 3% Tentativas de Femicídio: Local do Crime Residência Via pública 26% 64% Local de Trabalho Local Isolado Sem Informação TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: MEDIDAS DE COAÇÃO APLICADAS Relativamente a este item mencionamos o facto de não ser possível pelo relato jornalístico perceber qual a medida de coacção aplicada em 18 das tentativas de femicídio. Em 14 das 39 tentativas de femicídio registadas foi possível apurar que a medida de coacção aplicada foi a de prisão preventiva e que em três situações a medida foi de imposição de conduta sob a forma de afastamento e/ou proibição de contacto com a vítima. Um agressor viu ainda ser-lhe aplicada a medida de prisão domiciliária. Numa das situações, a medida aplicada foi de internamento hospitalar e em duas das situações assinaladas como não se aplica (nsa), são respeitantes a dois agressores que após terem atentado contra as vidas da ex-mulher e ex-namorada, respectivamente, acabaram por consumar o suicídio. Tentativas de Femicidio: Medidas de Coacção Aplicadas M. afastamento ou proibição de contacto Prisão domiciliária Prisão preventiva Internamento Hospitalar nsa Desconhecida 31

32 III. OMA - FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: CARACTERIZAÇÃO DAS/OS FILHAS/OS 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015 Análise comparativa dos anos 2012 a 2014 No seguimento de anos anteriores, o OMA apresenta os dados relativos às/aos filhas/os das vítimas de femicidio tentado e consumado. Desta forma analisará os dados relativos aos anos 2012, 2013, 2014 e 2015 compreendendo as seguintes variáveis: 1. Número de filhos/as 2. Idades dos/as filhos/as 3. Filhos/as que assistiram ao cometimento do crime 4. E ainda aqueles que foram alvo de agressões físicas directas. OMA - Ano 2015 Idade dos/as filhos/as No ano civil 2015 o OMA contabilizou um total de 73 filhos/as das vítimas de femicídio consumado (46 filhos/as) e na forma tentada (27 filhos/as). Deste número (73 filhos/as) aferido das notícias registadas pelo OMA, concluímos que, 24 eram filhos da vítima, 41 eram filhos comuns (da vítima e do homicida/agressor) e, 8 dos filhos/as eram-no somente do homicida/agressor. Destacamos ainda que 16 destes filhos/as assistiram ao cometimento do crime praticado. Salientamos que foi ainda possível identificar dois outros filhos, um de 23 anos e um de 5 anos que foram assassinados: o primeiro pelo padrasto e o segundo pelo pai. Seguidamente apresentaremos os escalões etários referentes aos filhos/as sendo que surge igualmente uma categoria de não especificados, situações em que a notícia 32

33 identifica o número preciso de filhos/as mas não identifica as suas idades, e uma outras em que sendo referido na notícia a existência de filhos não são identificados o seu número (contabilizando-se aqui 2 filhos/as). Ano 2015 Femicidios e Tentativas de Femicídio: Idades das/os Filhas/os Femicídios Tentativas de Femicídio Análise comparativa dos anos 2012 a 2014 Apresentamos de seguida informação respeitante, dentro dos dados passíveis de recolha e relativos aos anos de 2012 a Assim e no que se refere ao ano 2012 verificamos a existência de 81 filhos/as das vítimas dos crimes cometido contra as mulheres, sendo que 37, são filhos de mulheres assassinadas. Destes 81 filhos/as, 73 eram filhos/as comuns da vítima e do agressor e 8 eram filhos/as somente da vítima, fruto de anterior relação. Salientamos ainda que 27 destes filhos/as presenciaram a prática dos crimes que contra as suas mães foram perpetrados, sendo que destes 3 foram também eles/as agredidos directamente pelo agressor, acabando um deles também por morrer. No gráfico infra apresentamos a sua distribuição por faixa etária, de acordo com os dados publicados nas notícias recolhidas. 33

34 Ano 2012 Femicidio e Tentativas de Femicidio: Idade das/os Filhas/os Femicídios Tentativas de Femicídio Ano 2013 No que concerne aos filhos/as registados no ano de 2013, contabilizamos um total de 65 filhos/as (39 nos femicídios e 26 nas tentativas de femicídio). Dos 65 filhos/as aqui contabilizados/as, verificamos que 48 eram filhos do casal e 17 eram filhos/as das vítimas, fruto de anterior relação. 11 destes/as estavam presentes no momento em que o crime foi praticado sendo que 3 deles viriam a ser também agredidos directamente. Tal como nos anos anteriormente descritos, somos a apresentar gráfico infra contendo informação relativa à sua distribuição por classes etárias. Ano 2013 Femicidios e Tentativas de Femicidio Idade das/os Filhas/os Femicídios Tentativas de Femicídio

35 Ano 2014 No ano civil 2014 o OMA contabilizou um total 86 filhos/as das vítimas de femicídio quer sejam na forma consumada, quer sejam na sua forma tentada. Registamos igualmente que dos 86 filhos/as (49 nos femicídios e 37 nas tentativas de femicídio), 67 eram filhos/as comuns do agressor e da vítima e, 19 eram filhos da vítima e fruto de anteriores relações. Destacamos ainda que 24 destes filhos/as assistiram ao cometimento do crime praticado contra as suas mães, sendo que 11 (onze) filhos/as foram também vítimas de agressões físicas directas (um deles mortal) vítimas associadas. Apresentamos de seguida, a sua distribuição por faixa etária. Ano: 2014 Femicídios e Tentativas de Femicídio: Idade das/os Filhas/os Femicídios Tentativas de Femicídio Concluímos assim que desde 2012 o OMA já contabilizou um total de 305 filhos/as, sendo que destes 163 ficaram órfãos (maiores e menores de idade). 35

36 III - OMA FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: INFORMAÇÃO DAS VÍTIMAS ASSOCIADAS 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015 O OMA procura ainda aferir se, na decorrência dos crimes praticados e anteriormente analisados, existiram ainda outras vítimas, mortais ou atingidas. A estas designa por vítimas diretas, mortais e não mortais. Aos indivíduos que presenciaram o crime mas que não sofreram consequências físicas do mesmo, o OMA designa-os por vítimas indiretas. Passaremos assim a apresentar a caracterização das vítimas associadas, tendo por base as informações que a este respeito foram possíveis recolher das notícias do crime de femicídio consumado e também na sua forma tentada. Femicídios Consumados e Tentados: Vítimas Associadas 40 Femicídio Tentativa Femicídio Directas Indirectas Sub-total De salientar ainda que das 10 vítimas associadas diretas, 4 acabaram por morrer (4 vítimas associadas mortais nos femicídios). 36

37 FEMICÍDIOS E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: RELAÇÃO DAS VÍTIMAS ASSOCIADAS COM O AUTOR DO CRIME Da análise da informação recolhida no que respeita à relação existente entre as vítimas associadas de femicídio e de femicídio na forma tentada e os autores dos crimes, verificamos que 59% são Outros, pessoas que assistiram ao cometimento do crime e que não têm relação de parentesco com o autor do crime, designadamente: amigos/as, vizinhos, companheiros actuais das mulheres que foram assassinadas, agentes policiais, transeuntes. 24% das vítimas associadas era descendente directo em 1.º grau do autor do crime, a que corresponde um total de 17 filhas/os, 7% era outro familiar do homicida/agressor (incluem-se sogro, cunhados e sobrinhos), perfazendo um total de 5 vitimas identificadas e 6% era ascendente directo do autor do crime (total de 4 vítimas). Relação das vítimas associadas com o homicida/agressor Ascendente Directo 1.º Grau Descendente Directo 2º Grau Outros Familiares Descendente Directo 1º Grau Relação de intimidade Outros 6% 24% 59% 3% 1% 7% 37

38 FEMICÍDIO E TENTATIVAS DE FEMICÍDIO: VÍTIMAS ASSOCIADAS AO LONGO DOS ANOS 2004 A 2015 Partindo-se da análise dos dados relativos às vítimas associadas contabilizadas nos anos 2004 a 2015, verificamos que o OMA contabilizou um total de 406 vítimas associadas - directas e indirectas de femicídio e/ou tentativa de femicídio. Femicídios Consumados e Tentados: Vítimas Associadas 2004 a Femicídios Tentativas de Femicídio sub-total Total 38

39 V- OMA ACÓRDÃOS DE HOMICÍDIOS DECISÕES JUDICIAIS EM 2015: DOS FEMICÍDIOS OCORRIDOS E NOTICIADOS NA IMPRENSA DURANTE O ANO DE 2015 (Decisões judiciais dos Tribunais de primeira instância) Dando seguimento à análise de notícias relativas a decisões judiciais pelo crime de homicídio, levantamento iniciado em 2010, o Observatório das Mulheres Assassinadas registou, em 2015, notícias de 11 acórdãos relativos a 21 dos femicídios registados pelo OMA no ano de 2014 e passíveis de decisão judicial. Contabilizamos aqui somente 21 femicídios e não os 36, uma vez que, em 15 dos femicídios ocorridos em 2013 não é devida qualquer decisão judicial, por se tratar de femicídios seguidos de suicídio. ACORDÃOS: FEMICÍDIOS REGISTADOS PELO OMA EM 2014 COM DECISÃO EM 2015 MÊS/DECURSO DO TEMPO Verificamos que, relativamente aos femicídios listados pelo OMA em 2014, foram registadas em 2015, notícias sobre decisões judiciais de primeira instância referentes a 14 dos femicídios. De salientar que, dos 43 femicídios listados pelo OMA em 2014, nove dos homicidas cometeram suicídio, não sendo devida decisão judicial nestas situações. Assim, dos femicídios cometidos e passíveis de julgamento, 34, foram identificados 13 acórdãos envolvendo 14 femicídios uma vez que o mesmo indivíduo assassinou 2 das mulheres identificadas no OMA. O objecto da nossa análise será pois de um total de 13 acórdãos, relativos a 14 femicídios ocorridos no ano de

40 No que concerne ao tempo de permeio entre a ocorrência do crime e o acórdão a ele respeitante verificamos que o tempo médio foi superior a 11 meses (11,77), observando-se um decréscimo não significativo, se comparando com o ano anterior cujo intervalo entre a prática do crime e a decisão condenatória foi havia sido de meses: 11,81. Decurso de tempo entre a prática do Crime e a decisão de 1.ª instância Mês do Crime Mês da decisão a ele relativa Do crime à decisão em 1.ª instância Janeiro 2014 Março meses Fevereiro 2014 Março meses Março 2014 Abril meses Março 2014 Abril meses Abril 2014 Julho meses Maio 2014 Maio meses Maio 2014 Junho meses Maio 2014 Janeiro meses Junho 2014 Março meses Julho 2014 Julho meses Agosto 2014 Julho meses Setembro 2014 Julho meses Outubro 2014 Setembro meses Tempo médio: 11 meses (11,77) ACÓRDÃOS TRIBUNAIS DE 1.ª INSTÂNCIA: PENA APLICADA E INDEMMNIZAÇÕES FIXADAS Relativamente à pena aplicada e do levantamento efetuado pelo OMA, apresenta-se de seguida tabela na qual se identifica: a tipologia do crime, a condenação e a pena que o Tribunal decretou para cada um dos crimes. 40

41 Tipologia da Agressão Tribunal Condenado por: Pena aplicada em 1ª instância Indemnização fixada Homicídio praticado em 2014 e cujo acórdão condenatório foi noticiado em 2015 Morte por Espancamento Seixal Homicídio 16 anos de prisão ni Morte a Tiro Seixal Homicídio 19 anos de prisão ni Morte por Esfaqueamento Vila Real Homicídio qualificado e homicídio tentado Morte por Esfaqueamento Sintra Homicídio qualificado 2 Morte a Tiro Viseu 4 Homicídios qualificado, sendo que destes, 2 foram na forma tentada, 1 crime de detenção de arma proibida e 1 de violação de proibições ou interdições Morte por Espancamento Gondomar Violência doméstica agravado pelo resultado Morte Espancamento Évora Homicídio qualificado e violação Morte por Esfaqueamento Lisboa Homicídio qualificado e violência doméstica 20 anos de prisão 340 mil euros 20 anos de prisão 120 mil euros 25 anos de prisão 362 mil euros 4 anos, suspensos na sua execução e sujeito a apresentações e a desintoxicação alcoólica ni 25 anos de prisão 20 mil euros 21 anos de prisão e expulsão do país 80 mil euros Morte por Asfixia Santarém Homicídio 16 anos de prisão ni Morte à Machadada Vila Real Homicídio Qualificado e Violência doméstica 25 anos de prisão ni Morte por Esfaqueamento Penafiel Homicídio 14 anos e 6 meses de prisão Morte a Tiro Vila Real Homicídio 18 anos de prisão 240 mil euros Morte a Tiro Leiria Homicídio qualificado e Violência doméstica ni 23 anos de prisão ni 41

42 De notar que o OMA, no respeito pela informação constante da fonte que lhe serve de base, referirá o tipo de crime e condenação que nela consta. Por tal facto poderá não existir coincidência exacta entre esta e a qualificação jurídico-penal e condenação constante do acórdão condenatório, designadamente quanto à qualificação. Da análise concluímos que: As penas aplicadas oscilaram entre os 4 e os 25 anos de pena de prisão. A pena menos gravosa foi de 4 anos pelo crime de violência doméstica agravada (com dano morte), aplicada pelo Tribunal da Gondomar. (Morte da mulher por espancamento). Relativamente às penas mais elevadas foram de 25 anos de prisão, aplicada pelo Tribunal de Viseu (quádruplo homicídio qualificado, 2 consumados e 2 na forma tentada, 1 crime de detenção de arma proibida e 1 de violação de proibições ou interdições Morte de duas familiares, e tentativa à mulher e filha, a tiro). Pena de prisão de 25 anos foi ainda aplicada pelo Tribunal de Évora pelo crime de homicídio qualificado e violação (morte da namorada por espancamento) e ainda, o Tribunal de Vila Real por homicídio qualificado e violência doméstica (morte da companheira à machadada). Porém, se atentarmos somente à condenação pela prática de um (1) crime de homicídio consumado, concluímos que a condenação mais elevada foi decidida pelo Tribunal de Sintra (Morte da ex-companheira, por esfaqueamento), com uma pena de 20 anos de prisão e indemnização de 120 mil euros. No que concerne às indemnizações fixadas verificamos a não referência de decisão indemnizatória em 7 situações. Porém, da informação recolhida e passível de análise quanto à fixação e indemnização e o seu montante, temos que: - a indemnização mais baixa foi decidida pelo Tribunal de Évora que fixou indemnização de 20 mil euros (morte da namorada por espancamento homicídio qualificado e violação) e que a mais elevada foi do montante de euros: 362 mil euros, fixada pelo Tribunal de Viseu (Morte de duas familiares e tentativa à mulher e filha, a tiro - quádruplo homicídio qualificado, 2 consumados e 2 na forma tentada). 42

43 Estão assim concluídos 14 processos, dos 34 femicídios ocorridos em 2014 e passíveis de decisão judicial (dado que 9 dos homicidas se suicidaram). O OMA não registou qualquer informação referente aos demais 20 femicídios registados em HOMICÍDIOS/FEMICÍDIOS NAS RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS: GAYS E LÉSBICAS Também em 2015, o OMA não identificou qualquer notícia respeitante a crime de homicídio consumado ou na forma tentada. SÍNTESE DE RESULTADOS - OMA 2015: SÍNTESE Nº VÍTIMAS Femicídios 29 Tentativas de Femicídio 39 Homicídio Rel. Homossexuais 0 Tentativas Hom. Rel. Homossexuais 0 Vítimas Associadas 71 (4 delas mortais) Filhos/as (maiores e menores) 73 43

44 - CONCLUSÕES - FACE AOS DADOS REGISTADOS E ANALISADOS PELO OMA O OMA contabilizou entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2015 um total de 29 mulheres assassinadas e 39 mulheres vítimas de tentativa de femicídio. - Dos femicídios - Da análise efectuada conclui-se que em 2015: Foram assassinadas 2,4 mulheres a cada mês; 87% das mulheres assassinadas foram-no pelas mãos daqueles com quem mantinham ou tinham mantido relação de intimidade; Destas, 35% (n=10) já se encontrava separada do homicida; A maioria das mulheres foi assassinada nas suas residências (62%); Por arma de fogo (52%); Em 76% a motivação ou justificação para a prática o crime foi identificada como: contexto de violência doméstica, não aceita separação, ciúmes, atitude possessiva; Em 66% das situações era conhecida vivência em relação abusiva; Em 31%, essa violência era do conhecimento de entidades oficiais; A maioria das mulheres assassinadas tinha idade superior a 36 anos e estava inserida em mercado de trabalho (41%), ou em situação de reforma (17%); Os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal foram aqueles que registaram mais femicídios; e que nestes sobressaem os concelhos de Sintra, Póvoa do Varzim e Valongo e o concelho do Seixal. - Das tentativas de femicídio Concluímos para o ano 2015 que: Em média, 3,25 mulheres foram vítimas de tentativa de femicídio; 85% dos autores eram indivíduos com quem as mulheres mantinham ou tinham mantido relações de intimidade; 19 (49%) das mulheres já se haviam separado do agressor. 64% das tentativas ocorreram nas residências das vítimas; 44

45 A arma mais empregue no cometimento do crime foi a arma de fogo (36%) e a arma branca (31%); A justificação/motivação avançada para a prática do crime foram: contextos de violência doméstica, ciúmes, não aceitar a separação e a atitude possessiva em 97%; Em 59% das situações era conhecida situação de violência na relação; Em 33% (n=13) essa violência era do conhecimento de entidades oficiais; 54% das vítimas de tentativa de femicídio tinham entre 24 e 50 anos de idade; Os distritos com maior ocorrência foram os de Lisboa, Setúbal, Porto e Faro e os concelhos com maior número de registos foram os da Amadora e Lisboa. Como conclusões mais gerais diremos que: É de notar que em 2015 regista-se um menor número de femicídios consumados e tentados, se comparado com período homólogo de 2014; Não obstante, da análise temporal a 11 anos, não podemos afirmar que o femicídio está em tendência decrescente. Concluímos sim que temos registado ciclos e contraciclos na incidência do femicídio consumado e tentado, mas não uma tendência nem de aumento, nem de diminuição, o mesmo não acontecendo com o homicídio em geral, cuja tendência verificada é de diminuição; Tentando compreender os factores que estão na base do cometimento desta tipologia de crimes e que sendo certamente multifactoriais, não podemos deixar de fazer uma ligação entre o femicídio tentado e consumado com a violência doméstica e as discriminações de género, dada a existência de indicadores que convergem nesse sentido; Não raramente ouvimos afirmações de que as mulheres permanecem em relações abusivas que as desprotegem. Não questionando que uma relação abusiva configura uma situação de insegurança e risco para as mulheres, os dados analisados mostram que a separação não é, de per si, factor excludente de insegurança e risco para as mulheres. De facto, do total de 68 mulheres registadas em 2015, 29 já não residiam com o homicida/agressor. Há pois que aliar estratégias de protecção das vítimas e de repressão dos agressores que, aliadas à separação, se traduzam no aumento da segurança das 45

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