Adaptação de enlace (link adaptation) em sistemas LTE

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1 Adaptação de enlace (link adaptation) em sistemas LTE Onésimo Ferreira *, Ricardo Toguchi Caldeira Neste artigo, será explicado o mecanismo de adaptação de enlace (link adaptation) em um sistema LTE. Para as transmissões de dados no enlace de descida (downlink) em sistemas LTE, a enodeb normalmente seleciona o modelo de modulação e a taxa de codificação, dependendo de uma previsão das condições do canal do enlace de descida. Um importante dado para esse processo de seleção é a realimentação (feedback) do indicador de qualidade do canal (Channel Quality Indicator CQI) transmitido pelo terminal (User Equipment UE) no enlace de subida (uplink). Para as transmissões no enlace de subida do sistema LTE, o processo de adaptação do enlace é semelhante ao processo de adaptação do enlace de descida, sendo que a seleção dos modelos de modulação e de codificação também está sob o controle da enodeb. Palavras-chave: LTE. Enlace de descida. Adaptação de enlace (link adaptation). MCS. Modulação. Introdução O princípio da adaptação de enlace (link adaptation) é essencial para o desenvolvimento do projeto de uma interface rádio e eficaz para o tráfego de dados por comutação de pacotes. A adaptação de enlace em sistemas LTE ajusta a taxa de dados da informação transmitida (esquema de modulação e taxa de codificação de canal) dinamicamente para equiparar-se com a capacidade do canal rádio em vigor para cada usuário. A adaptação do enlace está, portanto, muito relacionada com o projeto do modelo de codificação do canal usado para a correção de erro (forward error correction). Para as transmissões de dados no enlace de descida (downlink) no sistema LTE, a enodeb normalmente seleciona o modelo de modulação e a taxa de codificação, dependendo de uma previsão das condições do canal do enlace de descida. Um importante dado nesse processo de seleção é a realimentação (feedback) do indicador de qualidade do canal (Channel Quality Indicator CQI) transmitido pelo terminal (User Equipment UE) no enlace de subida (uplink). A realimentação do CQI é uma indicação da taxa de dados que pode ser suportada pelo canal, levando-se em conta a relação sinal-interferência mais ruído (Signal to Interference plus Noise Ratio SINR) e as características do receptor do UE. Neste artigo, serão explicados os princípios da adaptação do enlace aplicados no sistema LTE. Também será mostrado como a enodeb pode selecionar um dos diferentes modos de realimentação do CQI (periódico ou aperiódico). A enodeb escolherá (trade off) entre a melhor adaptação do enlace de descida baseada no CQI (em função da qualidade do canal informada) e a sobrecarga no enlace de subida causada pelo próprio CQI (tráfego da informação de qualidade do canal). Tem-se, portanto, um compromisso entre a adaptação do enlace de descida e a sobrecarga do enlace de subida. As especificações do sistema LTE são projetadas para fornecer a sinalização necessária para a interoperabilidade entre a enodeb e os UEs, de modo que a enodeb possa otimizar a adaptação do enlace. Os métodos usados pela enodeb para explorar a informação que está disponível são deixados à escolha do fabricante da implementação. Em geral, em resposta à realimentação do CQI, a enodeb pode selecionar entre os modelos de modulação (QPSK, 16-QAM e 64-QAM) e uma grande faixa de taxas de codificação. Como discutido mais adiante, os pontos de comutação ideais entre as diferentes combinações de modulação e taxa de codificação dependerão de uma série de fatores, que incluem a qualidade do serviço (Quality of Service QoS) requerida e a vazão (throughput) da célula. O modelo de codificação de canal para correção de erro (Forward Error Correction FEC), no qual a adaptação da taxa de codificação é baseada, foi objeto de estudo aprofundado durante a padronização do LTE. A teoria da codificação de canal viu uma intensa atividade nas últimas décadas, especialmente com a descoberta de códigos turbo (turbo codes), oferecendo desempenho próximo ao limite de Shannon, e o desenvolvimento de técnicas de processamento iterativo em geral. Foram adicionados recursos de codificação de canal mais avançados, com a introdução de adaptação de enlace, incluindo HARQ (Hybrid Automatic Repeat request), uma combinação de ARQ e codificação de canal que provê mais robustez ao desvanecimento. Esses modelos incluem redundância incremental, através da qual a taxa de codificação é progressivamente reduzida, transmitindo informação de paridade adicional a cada retransmissão. *Autor a quem a correspondência deve ser dirigida: onesimof@cpqd.com.br. Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 9, n. 2, p , jul./dez. 2013

2 Para as transmissões no enlace de subida do LTE, o processo de adaptação do enlace é semelhante ao processo de adaptação do enlace de descida, sendo que a seleção dos modelos de modulação e de codificação também está sob o controle da enodeb. Uma estrutura de codificação de canal idêntica é utilizada para o enlace de subida, enquanto o modelo de modulação pode ser escolhido entre QPSK e 16QAM, e, para a categoria máxima do UE, a modulação 64QAM também está disponível. A principal diferença do enlace de descida é que, em vez de basear a adaptação do enlace na realimentação do CQI, a enodeb pode fazer diretamente sua própria estimativa da taxa de dados do enlace de subida suportável pelo canal sounding, por exemplo, utilizando os sinais de referência (Sounding Reference Signals SRSs). Um importante aspecto final da adaptação do enlace é o seu uso em conjunto com a alocação (scheduling) de múltiplos usuários no tempo e na frequência, o que permite que os recursos de transmissão de rádio possam ser compartilhados eficazmente entre os usuários, já que a capacidade do canal para usuários individuais varia. O CQI pode, portanto, ser usado não somente para adaptar a taxa de codificação e a modulação para as condições do canal, mas também para a otimização da alocação de recursos no tempo/frequência (time/frequency selective scheduling) e para o gerenciamento de interferência entre as células. 1 Adaptação de enlace e computação da realimentação (feedback computation) Em sistemas de comunicação celular, a qualidade do sinal recebido por um UE depende da qualidade do canal da célula, do nível de interferência de outras células e do nível de ruído. Para otimizar a capacidade do sistema e a cobertura para uma determinada potência de transmissão, o transmissor deve tentar combinar a taxa de dados de cada usuário em função das variações da qualidade do sinal recebido (GOLDSMITH; CHUA, 1998; HAYES, 1968). Esse método é comumente chamado de adaptação de enlace e normalmente baseado em modulação e codificação adaptativa (Adaptive Modulation and Coding AMC). Os graus de liberdade para a AMC consistem em modelos de modulação e de codificação existentes: Modelo de modulação: a modulação de baixa ordem (alguns bits de dados por símbolo modulado, por exemplo, QPSK 2 bits por símbolo) é mais robusta e pode tolerar altos níveis de interferência, mas fornece uma menor taxa de transmissão de bits. A modulação de alta ordem (mais bits por símbolo modulado, por exemplo, 64QAM) oferece uma taxa de bits maior, mas é mais propensa a erros por conta de sua maior sensibilidade a interferência, ruído e erros de estimação de canal; e por isso é útil apenas quando a SINR é suficientemente elevada. Taxa de codificação: para uma dada modulação, a taxa de codificação pode ser escolhida dependendo das condições do enlace rádio uma taxa de codificação inferior pode ser utilizada em condições ruins de canal e uma taxa de codificação mais elevada, no caso de SINR alta. A adaptação da taxa de codificação é obtida por meio da aplicação da redução (puncturing) ou da repetição para a saída de uma matriz de código. A questão-chave na concepção do modelo AMC para o sistema LTE era saber se todos os blocos de recursos (RBs) alocados para um usuário em um subquadro (subframe) deveriam usar o mesmo modelo de modulação e codificação (Modulation and Coding Scheme MCS) (3GPP, 2006a; 2006b; 2006c; 2006d) ou se o MCS deveria ser dependente da frequência dentro de cada subquadro. Foi demonstrado que, em geral, apenas uma pequena melhoria na vazão (throughput) surge a partir de um MCS dependente da frequência (frequency-dependent MCS) em comparação com um MCS com RB comum (RB-common MCS), na ausência de controle de potência de transmissão. Por conseguinte, a sobrecarga da sinalização de controle adicional, associada com o MCS dependente da frequência (frequency-dependent MCS), não é justificada. Portanto em sistemas LTE, as taxas de codificação de canal e modulação são constantes sobre os recursos de frequências alocados para um determinado usuário; e são suportadas a alocação dependente de canal (channel-dependent scheduling) no domínio do tempo e a AMC. Além disso, quando vários blocos de transporte são transmitidos para um usuário em um determinado subquadro usando multistream MIMO (Multiple-Input Multiple-Output), cada bloco de transporte pode usar um MCS independente. Em sistemas LTE, o UE pode ser configurado para informar os CQIs que auxiliam a enodeb na seleção de um MCS adequado para ser utilizado nas transmissões do enlace de descida. As informações do CQI são derivadas da qualidade do sinal recebido do enlace de descida, tipicamente baseada nas medições dos respectivos sinais de referência do enlace de descida. É importante notar que, no sistema LTE, o CQI reportado não é uma indicação direta da SINR. Em vez disso, o UE apresenta o maior MCS que ele pode decodificar com uma probabilidade de taxa de erro de bloco de transporte não superior a 10%. Assim, a 106 Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 9, n. 2, p , jul./dez. 2013

3 informação recebida pela enodeb leva em conta as características do receptor do UE, e não apenas a qualidade do canal rádio vigente. Portanto, um UE que foi projetado com algoritmos avançados de processamento de sinal (por exemplo, usando técnicas de cancelamento de interferência) pode reportar uma qualidade de canal superior, e, dependendo das características do scheduler da enodeb, receber uma taxa de dados maior. Um método simples por meio do qual o UE pode selecionar um valor de CQI apropriado pode ser baseado em um conjunto de limiares de taxa de erro de bloco (Block Error Rate BLER). O UE reporta o valor de CQI correspondente ao MCS, que garante uma determinada BLER com base na qualidade do sinal recebido medido. A lista de modelos de modulação e as taxas de codificação que podem ser sinalizadas por meio de um valor de CQI é mostrada na Tabela 1 (3GPP, 2008). A AMC pode explorar a realimentação do UE assumindo que o desvanecimento do canal foi suficientemente lento. Isso exige que o tempo de coerência do canal seja pelo menos tão longo quanto o tempo entre a medida feita pelo UE dos sinais de referência do enlace de descida e o subquadro contendo a transmissão de downlink correspondentemente adaptada no PDSCH (Physical Downlink Shared Channel). No entanto, existe uma escolha (trade-off) entre a quantidade de informações de CQI reportadas pelos UEs e a precisão com que a AMC pode igualar as condições prevalecentes. Relatórios frequentes de CQI no domínio do tempo permitem obter uma melhor adequação para o canal e para as variações de interferência, ao passo que uma resolução fina no domínio da frequência permite obter um melhor aproveitamento da alocação de recursos (scheduling) no domínio da frequência. No entanto, ambas conduzem ao aumento da sobrecarga de realimentação no enlace de subida. Portanto, a enodeb pode configurar tanto a taxa de atualização (update rate) no domínio do tempo como a resolução do CQI no domínio da frequência, como será discutido na próxima seção. 2 Realimentação de CQI no LTE A periodicidade e a resolução de frequência a serem usadas por um UE para reportar o CQI são controladas pela enodeb. No domínio do tempo, são suportados os relatórios periódicos e aperiódicos do CQI. O PUCCH (Physical Uplink Control Channel) é usado apenas para relatórios periódicos de CQI; o PUSCH (Physical Uplink Shared Channel) é usado para relatórios aperiódicos de CQI. É por meio dele que a enodeb instrui especificamente o UE para enviar Tabela 1 CQI Índice CQI Modulação Taxa de Codificação Aproximada Eficiência (bits de informação por símbolo) 0 Sem transmissão 1 QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QPSK QAM QAM QAM QAM QAM QAM QAM QAM QAM Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 9, n. 2, p , jul./dez

4 um relatório individual de CQI incorporado em um recurso que está alocado para a transmissão de dados no enlace de subida. A granularidade da frequência dos relatórios de CQI é determinada pela definição de um número de sub-bandas (N), cada uma composta de k blocos de recursos físicos (Physical Resource Blocks PRBs) contíguos. O valor de k depende do tipo de relatório de CQI considerado. Em cada caso, o número de sub-bandas abrange toda a largura de banda do sistema e é dado por N = N DL RB /k (1) DL N RB em que é o número de RBs que compõem a largura de banda do sistema. Os modos de relatório de CQI podem ser wideband CQI (CQI em banda larga), enodeb configured sub-band feedback (realimentação em subbandas configuradas pela enodeb) ou UEselected sub-band feedback (realimentação em sub-bandas selecionadas por UE). Esses modos são explicados em detalhes na próxima seção. Além disso, no caso de utilização de várias antenas de transmissão pela enodeb, o(s) valor(es) de CQI(s) pode(m) ser avaliado(s) por uma segunda palavra-código. Para alguns modos de transmissão no enlace de descida, uma sinalização de realimentação adicional é transmitida pelo UE, que consiste em PMI (Precoding Matriz Indicators) e RI (Rank Indicators). 3 Relatórios de CQI aperiódicos Relatórios de CQI aperiódicos transmitidos no PUSCH são alocados (scheduled) pela enodeb ao definir um bit de requisição de CQI em um recurso no enlace de subida (uplink resource grant) enviado no PDCCH (Physical Downlink Control Channel). O tipo de relatório de CQI é configurado pela enodeb através de sinalização RRC. A Tabela 2 resume a relação entre o modo de transmissão configurado no enlace de descida e o tipo de relatório de CQI, que pode ser: a) Wideband feedback (realimentação por banda larga): o UE reporta um valor de CQI de banda larga (wideband CQI) para toda a largura de banda do sistema; b) enodeb-configured sub-band feedback (realimentação por subbanda configurada pela enodeb): o UE reporta um valor de CQI de banda larga (wideband CQI) para toda a largura de banda do sistema. Além disso, o UE reporta um valor de CQI para cada subbanda, assumindo no cálculo a transmissão apenas na sub-banda relevante. Os relatórios de CQI por subbanda são codificados diferencialmente em relação ao CQI de banda larga, utilizando 2 bits: Compensações diferenciais de CQI por sub-banda = Índice de -2 CQI por sub-banda Índice de CQI por banda larga Possíveis compensações diferenciais de CQI por sub-bandas são { -1, 0, +1, +2}. O tamanho da sub-banda k é uma função da largura de banda do sistema, conforme resumido na Tabela 3. Tabela 2 Tipos de realimentação aperiódica de CQI através do PUSCH para cada modo de transmissão do PDSCH Modo de Transmissão PDSCH Somente Banda Larga Sub-Bandas selecionadas por UE Sub-Bandas configuradas pela enodeb Modo 1: Uma Porta de Antena X X Modo 2: Diversidade de Transmissão X X Modo 3: Multiplexação Espacial Open-loop X X Modo 4: Multiplexação Espacial Closed-loop X X X Modo 5: MIMO Múltiplos Usuários Modo 6: Closed-loop rank-1 precoding X X X Modo 7: Sinais de Referência especificados por UE X X Tabela 3 Tamanho da sub-banda (k) versus largura de banda do sistema para relatórios de CQI aperiódicos configurados pela e-nodeb Largura de Banda do Sistema (RBs) Tamanho da Sub-Banda (K RBs) 6 7 Somente CQI em Banda Larga X 108 Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 9, n. 2, p , jul./dez. 2013

5 c) UE-selected sub-band feedback (realimentação por sub-banda selecionada por UE): o UE seleciona um conjunto de M sub-bandas de tamanho k (em que k e M são apresentados na Tabela 4 para cada faixa de largura de banda do sistema) dentro de toda a largura de banda do sistema. O UE reporta um valor de CQI de banda larga (wideband CQI) e um valor de CQI refletindo a qualidade média das M subbandas selecionadas. O UE também reporta as posições das M sub-bandas selecionadas. Possíveis valores de CQI diferenciais são { +1, +2, +3, 4}. CQI diferencial = Índice da média das M subbandas favoritas Índice do CQI por banda larga (3) Tabela 4 Tamanho da sub-banda k e número de sub-bandas favoritas (M) versus largura de banda do sistema no enlace de descida para relatórios aperiódicos de CQI para realimentação por subbandas selecionadas por UE (UE-selected subbands feedback). Largura de Banda do Sistema (RBs) 6 7 Tamanho da Sub- Banda (k RBs) (somente CQI de Banda Larga) Número de Sub- Bandas favoritas (M) (somente CQI de Banda Larga) Relatórios periódicos de CQI Se a enodeb deseja receber informação periódica do CQI, o UE transmitirá os relatórios utilizando o PUCCH. Se recursos de transmissão para o PUSCH são alocados para o UE num dos subquadros (subframes) periódicos, o relatório periódico de CQI é enviado no PUCCH. Relatórios de CQI periódicos, para todos os modos de transmissão do enlace de descida (PDSCH downlink), podem ser transmitidos apenas em banda larga e com realimentação por sub-banda selecionada por UE (UE-selected sub-band feedback). Tal como acontece com os relatórios aperiódicos de CQI, o tipo de relatório periódico é configurado pela enodeb através de sinalização RRC. Para relatórios periódicos de CQI através de banda larga (wideband periodic CQI reporting), o período pode ser configurado para {2, 5, 10, 16, 20, 32, 40, 64, 80, 160} ms ou desligado (3GPP, 2008). Enquanto o modo de realimentação por banda larga (wideband feedback) é semelhante ao modo enviado através do PUSCH, o CQI transportado pela sub-banda selecionada por UE (UE selected sub-band) utilizando o PUCCH é diferente. Neste caso, o número total de subbandas N é dividido em J frações denominadas partes da largura de banda (bandwidth parts). O valor de J depende da largura de banda do sistema, conforme resumido na Tabela 5. No caso de relatório de CQI em sub-banda selecionada por UE (periodic UE-selected subband CQI reporting), um valor de CQI é calculado e reportado para uma única sub-banda selecionada a partir de cada parte da largura de banda, juntamente com o índice da sub-banda correspondente. Tabela 5 Relatório periódico de CQI com subbandas selecionadas por UE (UE-selected subbands): tamanho da sub-banda (k) e partes da largura de banda (J) versus largura de banda do sistema do enlace de descida. Largura de Banda do Sistema (RBs) Tamanho da Sub- Banda (k RBs) Número de Partes de Largura de Banda (J) 6 7 (somente CQI de Banda Larga) Resultados experimentais Para os testes realizados no setup de referência da solução LTE 450 MHz do CPqD, foram utilizados os seguintes parâmetros: dlresblocks = 25 (RBs) dlbandwidth = 5 MHz Variação da atenuação: de 74 até 128 db CqiReportingMode = 1 = phycqireportingperiodic (utilização de reports periódicos) CqiReportingPeriodicMode = 1. A Figura 1 mostra a vazão (throughput), no enlace de descida, e a Figura 2 mostra o modelo de modulação e codificação em função da variação da atenuação. Embora o terminal consiga conectar-se à rede com até 118 db de atenuação, uma vez conectado, o tráfego no downlink pode atingir uma atenuação de até 128 db. Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 9, n. 2, p , jul./dez

6 Vazão no Enlace de Descida (Mbps) Vazão no Enlace de Descida vs. Atenuação SNR SNR vs. Atenuação Figura 1 Vazão no enlace de descida (Mbps) vs. Figura 3 SNR vs. 30 DL MCS vs. Atenuação RSSI vs. Atenuação DL MCS Figura 2 DL MCS vs. Um DL MCS variando de 0 até 9 corresponde à modulação QPSK (2 bits por símbolo); um DL MCS variando de 10 até 16 corresponde à modulação 16QAM (4 bits por símbolo); e um DL MCS variando de 17 até 28 corresponde à modulação 64QAM (6 bits por símbolo). A fim de calcular a sensibilidade do UE, o tráfego foi feito apenas no enlace de descida. Os resultados obtidos foram: a) atenuação total: 126 db. b) potência de transmissão da e-nodeb: 30 dbm c) sensibilidade do UE: -96 dbm Tabela 6 Cálculo da sensibilidade do UE = -96 Para finalizar, a Figura 3 apresenta a relação sinal-ruído (Signal-to-Noise Ratio SNR) em função da atenuação. A Figura 4 apresenta o indicador de intensidade do sinal recebido (Received Signal Strength Indicator RSSI) em função da atenuação. O RSSI é definido como a potência de banda larga total recebida pela UE. O RSSI é a energia total observada pela UE a partir de todas as fontes, incluindo ruído térmico e interferência de canal adjacente. RSSI Conclusão Figura 4 RSSI vs. Neste artigo, foi explicado o mecanismo de adaptação de enlace em um sistema LTE. Para as transmissões de dados no enlace de descida no sistema LTE, a enodeb normalmente seleciona o modelo de modulação e a taxa de codificação, dependendo de uma previsão das condições do canal do enlace de descida. Um importante dado nesse processo de seleção é a realimentação do indicador de qualidade do canal transmitido pelo terminal no enlace de subida. Para as transmissões no enlace de subida do sistema LTE, o processo de adaptação do enlace é semelhante ao processo de adaptação do enlace de descida, sendo que a seleção dos modelos de modulação e de codificação também está sob o controle da enodeb. Vimos que os graus de liberdade para a AMC do mecanismo de adaptação de enlace consiste nos modelos de modulação e de codificação. Também foram abordados os mecanismos de realimentação de CQI no sistema LTE: relatórios de CQI aperiódicos (realimentação por banda larga, realimentação por sub-banda configurada pela enodeb, e realimentação por sub-banda selecionada por UE) e relatórios periódicos de CQI. 110 Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 9, n. 2, p , jul./dez. 2013

7 Agradecimentos Os autores agradecem o apoio dado a este trabalho, desenvolvido no âmbito do Projeto RASFA Redes de Acesso Sem Fio Avançadas, que conta com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), do Ministério das Comunicações, através do convênio n o com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Referências 3 rd GENERATION PARTNERSHIP PROJECT (3GPP). NTT DoCoMo, Fujitsu, Mitsubishi Electric Corporation, NEC, QUALCOMM Europe, Sharp, and Toshiba Corporation, R : Adaptive Modulation and Channel Coding Rate Control for Single-antenna Transmission in Frequency Domain Scheduling in E-UTRA Downlink. 3GPP TSG RAN WG1 LTE aad Hoc, Helsinki, Finland, January 2006a. Disponível em: _AH/LTE_AH_January-06/Docs/>. Acesso em:. NTT DoCoMo, Fujitsu, Mitsubishi Electric Corporation, NEC, Sharp, and Toshiba Corporation. R : Adaptive Modulation and Channel Coding Rate Control for MIMO Transmission with Frequency Domain Scheduling in E-UTRA Downlink. 3GPP TSG RAN WG1 LTE ad Hoc, Helsinki, Finland, January 2006b. Disponível em: _AH/LTE_AH_January-06/Docs/>. Acesso em:. LG Electronics. R : Link Adaptation in E-UTRA Downlink., 3GPP TSG RAN WG1 LTE ad Hoc, Helsinki, Finland, January 2006c. Disponível em: _AH/LTE_AH_January-06/Docs/>. Acesso em:. Samsung. R : Adaptive Modulation and Channel Coding Rate. 3GPP TSG RAN WG1 LTE ad Hoc, Helsinki, Finland, January 2006d. Disponível em: _AH/LTE_AH_January-06/Docs/>. Acesso em:. Technical Specification : Evolved Universal Terrestrial Radio Access (E-UTRA); Physical Layer Procedures (Release 8) Disponível em: < Acesso em: GOLDSMITH, A. J.; CHUA, S. G. Adaptive Coded Modulation for Fading Channels. IEEE Trans. on Communications, v. 46, n. 5, p , May HAYES, J. Adaptive feedback communications. IEEE Trans. on Communication Technologies, v. n. 16, p , February Abstract In this article it is explained the Link Adaptation mechanism in a LTE system. For the data transmission on the uplink direction, the enodeb usually selects the modulation scheme and the code rate depending on a prediction of the downlink channel conditions. An important piece of information for the selection process is the CQI (Channel Quality Indicator) feedback transmitted by the UE (User Equipment) in the uplink channel. For the transmissions in the LTE's uplink channel, the Link Adaptation process is similar to the process conducted in the downlink channel, with the selection of modulation scheme and codification also under the enodeb's control. Key words: LTE. Downlink. Link adaptation. MCS. Modulation. Cad. CPqD Tecnologia, Campinas, v. 9, n. 2, p , jul./dez

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