Os desafios da magistratura para 2015

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3 Os desafios da magistratura para 2015 Chegamos a 2015, renovados pela convicção de que o CPPTJB cumpriu todas as metas estabelecidas para o ano que findou. É bem verdade que não logramos aprovar a PEC nº 63 que contribuirá para a solução em definitivo do crônico problema de falta de revalorização da carreira da Magistratura, mediante a imprescindível remuneração da experiência decorrente do tempo de exercício da judicatura. Isso, porém, não constitui um motivo de desânimo, pois um avanço de tamanha envergadura foi proposto com a consciência de que será alcançado em prazo adequado à conscientização política de que a Magistratura e o Ministério Público, únicas carreiras jurídicas de Estado, não podem continuar sendo remuneradas do modo distorcido atual. A luta, portanto, continua. Forte na certeza de que o problema da correta política remuneratória dos magistrados brasileiros não é de interesse meramente corporativo, mas sim, e sobretudo, de importância institucional pelos seus reflexos na eficiência do desempenho que a nação espera dos integrantes do Poder Judiciário. A difícil conjuntura nacional sinaliza a necessidade de uma prudente revisão da estratégia adotada. Isso, porém, não pode, nem remotamente, parecer recuo ou desistência. Daí porque conclamamos todos os Presidentes dos Tribunais de Justiça a permanecerem unidos na defesa da Proposta de Emenda em tramitação no Congresso Nacional. Por motivação de semelhante interesse institucional, precisamos manter em pauta a necessidade de ser eliminada a odiosa distinção remuneratória entre os magistrados em atividade e aposentados, decorrente de vantagens pecuniárias de caráter geral concedidas apenas em favor dos primeiros (não importa o nomem juris que se lhes dê). Discriminação dessa ordem, se não possui fundamentos ético-jurídicos sérios que a justifiquem entre agentes públicos efetivos, muito menos pode existir entre vitalícios. Ademais, a certeza de um futuro desfavorável na inatividade não incentiva a opção dos mais aptos por qualquer carreira e esse quadro sinaliza consequências deletérias e irreversíveis para o futuro da magistratura brasileira. Além dessas questões, outras quatro são de agendamento obrigatório no ano que inicia: 1) a segurança da magistratura; 2) as condições de saúde dos magistrados; 3) o integral respeito à proposta orçamentária que os Tribunais remetem para consolidação pelo Executivo e envio ao Legislativo; 4) e, finalmente, a elaboração do novo Estatuto da Magistratura. É claro que nesta última todas as demais matérias refletirão efeitos. Isso, contudo, não significa que devamos esperar pelo novo Estatuto para resolvermos problemas que, por terem consequências mais imediatas, podem e devem ser solucionados antecipadamente. 3 A correta política remuneratória dos magistrados brasileiros não é de interesse meramente corporativo, mas sim, e sobretudo, de importância institucional Desembargador Milton Nobre Presidente do CPPTJB

4 Daí porque estaremos propondo neste 102º Encontro, em Minas Gerais, a formação de Grupos de Trabalho que se encarregarão, sob coordenação de membros da Comissão Executiva, de tratar de cada qual desses temas inclusive propondo e tomando as medidas imprescindíveis às soluções adequadas para cada caso. Nesta quinta edição da Revista do Colégio, inicial do seu segundo ano de existência, cabem duas mensagem finais inseparáveis como o anverso e o reverso de uma moeda. De um lado, para despedida e de agradecimento, pelos relevantes serviços prestados ao Poder Judiciário, aos colegas presidentes que encerraram seus mandatos em 2015: Desembargadora Leila Mariano (TJRJ); Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento (TJPA); Desembargador Ney Teles de Paula (TJGO); Desembargador Orlando de Almeida Perri (TJMT); Desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti (TJPB); Desembargador Aderson Silvino de Souza (TJRN); Desembargador José Carlos Malta Marques (TJAL); Desembargador Cláudio Déda Chagas (TJSE); Desembargador Guilherme Luiz Gomes (TJPR); Desembargador Roberto Barros dos Santos(TJAC); Desembargador Joenildo de Sousa Chaves (TJMS); Desembargador Luiz Carlos Gomes dos Santos (TJAP); Desembargadora Tânia Maria Vasconcelos Dias de Souza Cruz (TJRR) e Desembargadora Ângela Maria Ribeiro Prudente (TJTO). De outro lado, para apresentar boas vindas e exprimir aos Colegas recém empossados : Desembargador Luiz Fernando Ribeiro (TJRJ); Desembargador Constantino Augusto Guerreiro (TJPA); Desembargador Leobino Valente Chaves (TJGO); Desembargador Paulo da Cunha (TJMT); Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque (TJPB); Desembargador Claudio Santos (TJRN); Desembargador Washington Luiz Damasceno (TJAL); Desembargador Luiz Antônio Mendonça (TJSE); Desembargador Paulo Vasconcelos (TJPR); Desembargadora Cezarinete Angelim (TJAC); Desembargadora João Maria Lós (TJMS); Desembargadora Sueli Pini (TJAP); Desembargador Almiro Padilha (TJRR) e Desembargador Ronaldo Euripedes de Souza (TJTO) a certeza de que a renovação significa revitalização da força que têm garantido ao CPPTJB, em mais de 20 anos, coadjuvar os Tribunais de Justiça no eficiente cumprimento de suas competências e finalidades institucionais. O Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil abraça tanto os que deixam de integrálo quanto os que chegam para substituí-los, reafirmando a certeza de que nessa rotação democrática se escreve a sua história além do passado e do projeto de futuro sua permanente contemporaneidade que o coloca sempre presente no seu tempo de hoje, como no de ontem ou de amanhã. 4 O Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil abraça tanto os que deixam de integrá-lo quanto os que chegam para substituí-los

5 NESTA EDIÇÃO Belo Horizonte será a sede do Encontro do Colégio de Presidentes PÁGINAS 30 A 39. EDUARDO FERREIRA / WIKIMEDIA Em defesa da autonomia financeira No Encontro de São Paulo, Colégio Permanente de Presidentes marca posição em favor da independência financeira dos tribunais. PÁGINAS 8 A 11. Ministro defende soluções alternativas Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), propõe a formulação de estruturas para acelerar o rito processual e aponta exemplo do Cartório do Futuro. PÁGINAS 12 E 13. Fortalecimento para superar a crise Com cenário de dificuldades na economia nacional, desembargador Milton Nobre conclama juízes a definirem ações conjuntas para garantir o funcionamento dos tribunais. PÁGINAS 18 A 20. Consciência ambiental Convênio define ações de sustentabilidade no TJSP. PÁGINA 23. EXPEDIENTE Editor responsável WALBERT MONTEIRO DRT 1095/PA Fotos Assessorias dos Tribunais de Justiça, CNJ, Wikimedia 5

6 COLÉGIO PERMANENTE DE PRESIDENTES DE TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DO BRASIL Tribunal de Justiça do Acre Desa. MARIA CEZARINETE DE SOUZA ANGELIM ( ) Tribunal de Justiça de Alagoas Des. WASHINGTON LUIZ DAMASCENO FREITAS ( ) Tribunal de Justiça do Amazonas Desa. MARIA DAS GRAÇAS PESSOA FIGUEIREDO ( ) Tribunal de Justiça do Amapá Desa. SUELI PEREIRA PINI ( ) Tribunal de Justiça da Bahia Des. ESERVAL ROCHA ( ) Tribunal de Justiça do Ceará Desa. MARIA IRACEMA MARTINS DO VALE ( ) Tribunal de Justiça do DF e Territórios Des. GETÚLIO VARGAS DE MORAES OLIVEIRA ( ) Tribunal de Justiça do Espírito Santo Des. SÉRGIO BIZZOTTO PESSOA DE MENDONÇA ( ) Tribunal de Justiça de Goiás Des. LEOBINO VALENTE CHAVES ( ) Tribunal de Justiça do Maranhão Desa. CLEONICE SILVA FREIRE ( ) Tribunal de Justiça do Mato Grosso Des. PAULO DA CUNHA ( ) Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul Des. JOÃO MARIA LÓS ( ) Tribunal de Justiça de Minas Gerais Des. PEDRO CARLOS BITENCOURT MARCONDES ( ) Tribunal de Justiça do Pará Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO ( ) Tribunal de Justiça da Paraíba Des. MARCOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE ( ) Tribunal de Justiça do Paraná Des. PAULO ROBERTO VASCONCELOS ( ) Tribunal de Justiça de Pernambuco Des. FREDERICO RICARDO DE ALMEIDA NEVES ( ) Tribunal de Justiça do Piauí Des. RAIMUNDO EUFRÁSIO ALVES FILHO ( ) Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Des. LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE CARVALHO ( ) Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte Des. CLAUDIO SANTOS ( ) Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul Des. JOSÉ AQUINO FLÔRES CAMARGO ( ) Tribunal de Justiça de Rondônia Des. ROWILSON TEIXEIRA ( ) Tribunal de Justiça de Roraima Des. ALMIRO PADILHA ( ) Tribunal de Justiça de Santa Catarina Des. NELSON SCHAEFER MARTINS ( ) Tribunal de Justiça de São Paulo Des. JOSÉ RENATO NALINI ( ) Tribunal de Justiça de Sergipe Des. LUIZ ANTÔNIO ARAÚJO MENDONÇA ( ) Tribunal de Justiça do Tocantins Des. RONALDO EURÍPEDES DE SOUZA ( ) COMISSÃO EXECUTIVA COM MANDATO ATÉ MARÇO DE 2016 Presidente: Desembargador MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE (TJPA) Membros: Des. ARMANDO TOLEDO (TJSP) Des. JOÃO DE JESUS ABDALA SIMÕES (TJAM) Des. JOSÉ CARLOS MALTA MARQUES (TJAL) Des. MARCELO BANDEIRA PEREIRA (TJRS) Des. MARCUS ANTONIO DE SOUZA FAVER (TJRJ) Des. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO (TJPA) Des. OTÁVIO AUGUSTO BARBOSA (TJDFT) Des. NELSON SCHAEFER MARTINS (TJSC) 6

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8 PRESIDENTES DEFENDEM AUTONOMIA FINANCEIRA 101º ENCONTRO DO COLÉGIO PERMANENTE, EM SÃO PAULO, DESTACA A INDEPENDÊNCIA DAS CORTES E A DESJUDICIALIZAÇÃO DE CASOS QUE NÃO SEJAM ESSENCIALMENTE LITIGIOSOS, COM PRIORIDADE PARA A PRIMEIRA INSTÂNCIA FOTOS: TJSP / DIVULGAÇÃO UNIÃO Foto oficial do Encontro de São Paulo. Presidentes dos TJs defendem o pressuposto da independência do Judiciário. Com um pronunciamento enfático sobre o atual momento delicado da economia nacional, o desembargador Milton Augusto de Brito Nobre, presidente do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça, abriu em São Paulo (SP) o 101º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil, no Palácio da Justiça, sede do Poder Judiciário estadual. A solenidade, realizada no dia 4 de dezembro, contou com as presenças de diversas autoridades do Judiciário brasileiro, entre as quais o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, um dos palestrantes do evento, e o desembargador José Renato Nalini, pre- 8

9 sidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, anfitrião do 101º Encontro. Durante três dias, os participantes debateram assuntos relacionados ao aperfeiçoamento da Justiça, e encerraram o Encontro divulgando a Carta de São Paulo, contendo os principais assuntos discutidos. O documento foi encaminhado a todos os Tribunais de Justiça, Tribunais Superiores e demais instituições. Após destacar a satisfação pessoal em conduzir o Encontro ao lado de José Renato Nalini, Milton Nobre deu o tom de seu pronunciamento de abertura afirmando que a realidade atual do Brasil leva magistrados e outros gestores dos serviços oferecidos à sociedade a uma importante e necessária reflexão. Segundo o presidente do Colégio, o Brasil termina 2014 com expansão pífia da economia e indústria estagnada, o que enseja medidas sérias de ajuste. Um cenário que, para ele, afeta o relacionamento entre os Três Poderes quando o assunto for o orçamento. Milton Nobre pediu aos presidentes dos Tribunais de Justiça que se mantenham unidos em defesa da autonomia financeira das Cortes, pressuposto de independência do Judiciário. O desembargador ressaltou que as reuniões trimestrais do Colégio de Presidentes permitem trocas de experiência e de aprendizado, e ainda o fortalecimento da unidade federativa da Justiça no Brasil. Inovações - Presidente do maior Tribunal de Justiça do País, José Renato Nalini centralizou seu pronunciamento em três linhas de pensamento: adoção de mecanismos voltados à solução de conflitos sem o equipamento jurisdicional, a desjudicialização de casos que não sejam essencialmente litigiosos e a priorização da primeira instância. Fazer mais do mesmo já não atende à vocação de uma Justiça chamada a resolver toda e qualquer questão. Aprender com a iniciativa privada, motivar os quadros pessoais, aprimorar a utilização das Tecnologias de Comunicação e Informação, comunicarse melhor com o usuário, refletir em termos de uma demanda massiva, que tem um SOLENIDADE A abertura do 101º Encontro teve a presença de autoridades do Judiciário brasileiro. 9

10 jurisdicionado que atua como consumidor cada vez mais exigente. Tudo o que não ousávamos pensar há algumas décadas, agora se impõem como repto urgente, posto por uma velocíssima e profunda mutação da sociedade, afirmou o presidente do TJSP, acrescentando que é preciso ter serenidade sem perder a coragem. E que os frutos desses Encontros se traduzam em salto qualitativo na realização do justo concreto, reiterou o desembargador. José Renato Nalini também agradeceu a presença dos desembargadores José Carlos Malta Marques (TJAL), Luiz Carlos Gomes dos Santos (TJAP), Maria das Graças Pessoa Figueiredo (TJAM), Eserval Rocha (TJBA), Otávio Augusto Barbosa (representando o presidente do TJDFT), Samuel Meira Brasil Junior (representando o presidente do TJES), Ney Teles de Paula (TJGO), Cleonice Silva Freire (TJMA), Paulo da Cunha (presidente eleito do TJMT), Paschoal Carmello Leandro (TJMS), Luzia Nadja Guimarães Nascimento (TJPA), Constantino Augusto Guerreiro (presidente eleito do TJPA), Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti (TJPB), Paulo Roberto Vasconcelos (vice-presidente do TJPR e presidente eleito), Leopoldo de Arruda Raposo (1º vice-presidente do TJPE, representando o presidente), Francisco Antônio Paes Landim Filho (vice-presidente do TJPI, representando o presidente), Aderson Silvino de Sousa (TJRN), José Aquino Flôres de Camargo (TJRS), Tânia Maria Vasconcelos Dias (TJRR), José Antônio Torres Marques (TJSC) e Cláudio Dinart Déda Chagas (TJSE), e ainda da juíza auxiliar da Presidência do TJTO, Silvana Maria Pasteniuk, que representou a presidente Ângela Prudente. Ele saudou ainda o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Pedro Carlos Bitencourt Marcondes, que não chegou a tempo de participar da solenidade de abertura, e o presidente eleito do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, que estava em seus estado por causa de sua eleição. 10 TJSP / DIVULGAÇÃO FRUTOS Des. José Renato Nalini espera que os Encontros do Colégio se traduzam em salto qualitativo na realização do "justo concreto".

11 A mesa de honra da solenidade de abertura do 101º Encontro foi composta pelo desembargador José Renato Nalini; desembargador Milton Nobre; desembargador Eros Piceli, vice-presidente do TJSP; Deborah Ciocci, conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); os desembargadores Artur Marques da Silva Filho, presidente da Seção de Direito Privado do TJSP, Ricardo Mair Anafe, presidente da Seção de Direito Público, e Geraldo Francisco Pinheiro Franco, presidente da Seção Criminal; Paulo Adib Casseb, presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo; Arnaldo Hossepian Salles Lima Júnior, subprocurador-geral de Justiça do Estado, que representou o procurador-geral; o juiz João Ricardo dos Santos Costa, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Marcos da Costa, presidente da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A solenidade contou ainda com as presenças dos desembargadores Armando Sérgio Prado de Toledo (TJSP), João de Jesus Abdala Simões (TJAM), Marcelo Bandeira Pereira (TJRS) e Marcus Antonio de Souza Faver (TJRJ); dos desembargadores Fernando Antonio Maia da Cunha, presidente da Escola Paulista da Magistratura, Renato de Salles Abreu Filho, presidente da Academia Paulista de Magistrados, e Maria Cristina Zucchi, presidente do Capítulo Brasileiro da International Association of Women Judges; do ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargador federal Newton de Lucca; do juiz Jayme Martins de Oliveira Neto, presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis); de José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro, presidente do Instituto de Advogados de São Paulo (Iasp); de Mario de Carvalho Camargo Neto, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg-SP), e de desembargadores, magistrados, membros do Ministério Público e das advocacias privada e pública, policiais e servidores. (Com informações da Diretoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça de São Paulo). 11 TJSP / DIVULGAÇÃO HONRA Magistrados acompanham os trabalhos da Mesa, na solenidade de abertura do 101º Encontro do Colégio Permanente.

12 FOTOS: TJSP / DIVULGAÇÃO MINISTRO QUER INCENTIVO A SOLUÇÕES ALTERNATIVAS TAREFA Ministro Ricardo Lewandowski colocou sua gestão no STF a serviço da autonomia das Cortes. RICARDO LEWANDOWSKI, PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), DEFENDE NOVOS MÉTODOS E ESTRUTURAS PARA ACELERAR O RITO PROCESSUAL E APONTA EXEMPLO DO CARTÓRIO DO FUTURO, "INICIATIVA VANGUARDEIRA DO TRIBUNAL DE SÃO PAULO" A eficácia do Judiciário e a intensa dedicação dos mais de 16 mil magistrados do Brasil, mesmo diante de tantos desafios enfrentados diariamente, foram destacados pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em sua palestra no 101º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil, realizado de 4 a 6 de dezembro de 2014, em São Paulo (SP). O ministro, que se pronunciou no último dia do evento, também voltou a ressaltar a importância de soluções alternativas para solucionar os diversos conflitos que chegam ao Judiciário. Segundo Ricardo Lewandowski, a atual quantidade de processos em trâmite exige novos métodos e estruturas, como o Cartório do Futuro, iniciativa vanguardeira do Tribunal de São Paulo, de que tive a honra de participar em sua inauguração. Ele citou ainda a utilização de um processo digital unificado e o Processo Judicial Eletrônico (PJe). Desenvolvido pelo CNJ em 12

13 parceria com tribunais e a Ordem dos Advogados do Brasil, o PJe está sendo revisado, devido às dificuldades de implantação encontradas por alguns Tribunais. Nada será decidido sem se ouvir os tribunais interessados, afirmou. O presidente do STF disse também que sua maior tarefa é manter o Judiciário unido, mas respeitando a pluralidade de um país continental. Ele garantiu que sua gestão à frente do STF vai sempre valorizar a autonomia das Cortes, e no CNJ trabalhará para que o Conselho seja um órgão de consulta e apoio ao Judiciário. O ministro Ricardo Lewandowski, após sua palestra, recebeu do desembargador José Renato Nalini um diploma de participação pela presença no Encontro. CARTA O último dia do Encontro também foi marcado pela redação, aprovação e divulgação da Carta de São Paulo, que trata, entre outros assuntos, das ações de desjudicialização e do combate à corrupção, da garantia aos Tribunais de Justiça de plena autonomia para a implantação do processo judicial eletrônico e do apoio às ações do ministro Ricardo Lewandowski para liberação de recursos destinados aos Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF). Para o desembargador Milton Nobre, o Encontro foi bastante positivo. Tudo ocorreu bem, como deveria ser, em se tratando de São Paulo. Houve boas discussões e trocas de experiências, e tenho certeza de que cada presidente levará a seu Estado algo novo para enfrentar a massa de processos que aflige a todos nós, finalizou o presidente do Colégio, que recebeu do desembargador José Renato Nalini um livro também entregue aos demais participantes sobre o Judiciário paulista, trabalho realizado pelo chefe de gabinete da Presidência do TJSP e decano da Academia Paulista de Letras, poeta Paulo Bomfim. Agradeço ao presidente Milton Nobre, que é um líder inconteste, aos membros do Colégio de Presidentes, seus familiares e acompanhantes, e ao presidente Ricardo Lewandowski pela parceria em prol do povo brasileiro, declarou José Renato Nalini. EXPERIÊNCIA Encontro permitiu discussões que possam levar ao aprimoramento da Justiça nos Estados. Acima, o governador Geraldo Alckmin recebe os presidentes no Palácio dos Bandeirantes. 13

14 FOTOS: TJSP / DIVULGAÇÃO OS CAMINHOS PARA UM JUDICIÁRIO MAIS EFICIENTE PALESTRA Ministro Moura Ribeiro dissertou sobre métodos alternativos para a solução de conflitos CONCILIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO DA JUSTIÇA E SAÚDE SÃO TEMAS DESTACADOS NAS PALESTRAS DO MINISTRO MOURA RIBEIRO, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ), DO DEPUTADO FEDERAL GABRIEL CHALITA E DA CONSELHEIRA DO CNJ DEBORAH CIOCCI As palestras do ministro Paulo Dias de Moura Ribeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do deputado federal Gabriel Chalita e da conselheira Deborah Ciocci, do Conselho Nacional de Justiça, integraram a programação do segundo dia do 101º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil, que contou ainda com debates sobre o aperfeiçoamento da Justiça e temas referentes ao estatuto do Colégio de Presidentes. A programação reuniu dirigentes de tribunais estaduais, no Palácio da Justiça de São Paulo. O ministro Paulo Moura Ribeiro abordou um tema que vem dominando a pauta do Judiciário: os métodos alternativos de solução de conflitos. Após apresentar um breve histórico da legislação sobre o tema, ele ressaltou que a Constituição de 1824, na época do Império, já determinava que a solução apontada pelos árbitros já era uma sentença. Há um poema de Paulo Bonfim que diz: Quando julgamos encontrar alguma coisa original, mais cedo ou mais tarde descobrimos em suas costas a marca triste do papel carbono. 14

15 A nossa legislação, em inúmeras passagens, já incentiva a conciliação, reiterou. Em seguida, Paulo Moura Ribeiro falou sobre a remuneração de conciliadores e mediadores. Segundo ele, o projeto do Código de Processo Civil não menciona quem pagará os custos do trabalho desses profissionais, que hoje são voluntários. Mas não é justo que continuemos dessa forma. O ministro encerrou sua palestra expondo os números da Justiça brasileira, que hoje acumula cerca de 100 milhões de processos em tramitação, incluindo aqueles sobre os mesmos temas. BUSCA PELA PERFEIÇÃO Uma reflexão sobre as palavras escolha, aspiração, utopia e justiça foi proposta pelo palestrante Gabriel Chalita, deputado federal, professor, filósofo e educador. Chalita disse que, de acordo com o filósofo grego Aristóteles, escolha é a capacidade que o homem tem de fazer o racional interferir em seus desejos. Pelo fato de termos escolhas, organizamos nossos desejos. É o instrumental racional que orienta o dia a dia de nossas vidas, ressaltou o professor, para quem a aspiração é o que rege a vida das pessoas. Querer ser um juiz é escolha; querer ser um bom juiz é aspiração, enfatizou. Ao abordar a relação utopia e justiça, Gabriel Chalita disse que os presidentes de tribunais desejam uma máquina judiciária perfeita, para que possam atender a todas as demandas. A Justiça deixa de ser utopia quando eu sou capaz de ver até onde vai o meu poder. Se nos envolvemos apenas com os números, perdemos a dimensão, a beleza e a capacidade de percepção do que é a Justiça, assegurou o palestrante. SAÚDE A importância do relatório Justiça em Números foi o tema da palestra da conselheira Deborah Ciocci, que também é juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo. Para ela, o relatório é essencial ao processo de planejamento das ações do Judiciário. Não queremos tirar o magistrado de sua função para preencher planilhas estatísticas, mas apenas com esses dados temos a exata noção da litigiosidade, ressaltou. FILOSOFIA No alto, o deputado federal Gabriel Chalita, no 101º Encontro: "Querer ser um juiz é escolha; querer ser um bom juiz é aspiração". 15

16 Deborah Ciocci pediu aos desembargadores total apoio à questão da judicialização da saúde, a fim de que sejam constituídos nos tribunais comitês para atuação nessa área. Em 2010, frisou a conselheira, chagaram ao Judiciário mais de 250 mil processos com pedidos de medicamentos, insumos e internações, e outros relacionados ao assunto saúde. Precisamos tomar cuidado para que o Judiciário não se torne um meio de burlar as filas. Sabemos que o orçamento do Ministério da Saúde, dos Estados e Municípios está bastante comprometido com o cumprimento de liminares, e estamos criando uma segunda fila, alertou a magistrada. ESTATUTO No segundo dia do evento os presidentes de tribunais debateram sobre os sistemas dos processos digitais utilizados pelos tribunais; monitoramento e fiscalização do sistema carcerário e mudanças no estatuto do Colégio, incluindo sua denominação. Sérgio Luiz Junkes, vice-presidente institucional da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), solicitou a colaboração dos presidentes na realização de um diagnóstico da Justiça brasileira, a ser coordenado pela professora Maria Tereza Sadek, abrangendo o período de 2010 a PROJETOS SOCIAIS Ações na área social foram apresentadas às esposas dos presidentes dos tribunais por Maria Luiza de Freitas Nalini, presidente do Comitê de Ação Social e Cidadania do TJSP (CASC), durante uma programação paralela ao 101º Encontro do Colégio de Presidentes. As ações expostas são realizadas no Gade MMDC, edifício que abriga gabinetes da Seção de Direito Público. Maria Luiza de Freitas Nalini falou sobre as campanhas desenvolvidas pelo setor, que incluem entregas de doações a entidades assistenciais, e outras atividades realizadas junto com a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Poder Judiciário (Comesp) e o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), do Tribunal de São Paulo. Maria Cecília Barreira, integrante do CASC, sugeriu que o mesmo trabalho seja implantado nos demais Estados. As participantes da palestra assistiram ainda à apresentação musical do Chorus Brasil, dentro do Projeto Arte e Cultura no TJSP. 16 FOTOS: TJSP / DIVULGAÇÃO CNJ Conselheira Deborah Ciocci explanou sobre as questões ligadas à judicialização da saúde

17 ÍNTEGRA DA CARTA DE SÃO PAULO O Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil, reunido na cidade São Paulo (SP), ao final de seu 101º Encontro, no período de 04 a 06 de dezembro de 2014, divulga, para conhecimento público, as seguintes conclusões aprovadas por unanimidade: 01 Considerar fundamental para a melhoria da prestação jurisdicional e otimização das atividades fins a adoção, em caráter permanente, de ações que objetivem incentivar a desjudicialização e, de acordo com as Metas Nacionais do Judiciário para 2015, impulsionar o trabalho dos Centros Judiciais de Solução de Conflitos (CEJUSCs). 02 Garantir aos Tribunais de Justiça a plena autonomia para a implantação do processo judicial eletrônico, flexibilizando os termos da Resolução 185/2013 do Conselho Nacional de Justiça, notadamente quanto ao seu artigo Conclamar todos os Tribunais de Justiça a se unirem em um grande esforço nacional de combate à malversação do dinheiro público, dando ênfase aos objetivos da Meta 4 do Judiciário Nacional, ampliando o seu alcance para todos os processos que envolvam a corrupção sob qualquer de suas formas. 04 Manifestar integral apoio às iniciativas do Ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, no sentido de que sejam alocados recursos orçamentários e humanos aos Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) previstos na Resolução CNJ 96/2009. Cidade de São Paulo, 6 de dezembro de 2014 Desembargador Milton Nobre Presidente do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil Desembargador José Renato Nalini Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 17

18 FOTOS: TJSP / DIVULGAÇÃO COLÉGIO DE PRESIDENTES FORTALECE OS TRIBUNAIS DESEMBARGADOR MILTON NOBRE ALERTA PARA O DIFÍCIL CENÁRIO ECONÔMICO- FINANCEIRO DO PAÍS EM 2015 E CONCLAMA OS PRESIDENTES DAS CORTES A UMA ATUAÇÃO CONJUNTA EM DEFESA DA AUTONOMIA FINANCEIRA DO JUDICIÁRIO CENÁRIO Des. Milton Nobre falou das dificuldades que o País enfrenta na área econômicofinanceira e convocou o Colegiado a garantir a autonomia do Judiciário Estadual. Minhas senhoras e meus senhores, Tenho dito, reiteradamente, que os pronunciamentos em solenidades de abertura de eventos, como este, devem ser necessariamente breves por inúmeras razões, dentre as quais uma sobressai pelo seu indiscutível conteúdo de certeza: o tempo dos nossos tempos, até mesmo nas academias, não mais admite discursos longos que terminam por ser maçantes e um tormento ouvir. Daí porque, embora não possa limitar a minha fala à natureza protocolar de simples saudação aos participantes e agradecimento aos organizadores deste 101º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça, bem como às autoridades e demais convidados que, com as suas presenças, conferem prestígio a este 18

19 ato, assumo, desde logo, o compromisso de não me alongar em demasia. Esclareço, porém, que sou forçado a ultrapassar as barreiras protocolares ou das regras etiquetais porque, numa oportunidade como esta, em que se reúne, com a presença de tão distinguidas autoridades e notórios formadores de opinião publica, o mais importante segmento do Poder Judiciário brasileiro - na medida em que, ao lado de ser o mais antigo, abriga o maior contingente dos seus Juízes, responde pela condução e resolução de cerca de 70% dos conflitos sociais judicializados no País, tem competências diversificadas e de maior amplitude, bem como capilaridade efetivamente nacional - aqui representado pelos eminentes Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados, parece-me adequado tratar de um tema de interesse geral. Mas não só isto! Senti-me obrigado a proceder desse modo porque o momento brasileiro obriga uma reflexão séria, não apenas dos Presidentes dos Tribunais de Justiça, enquanto Chefes dos Poderes Judiciários dos Estados da nossa imensa Federação, mas de todos aqueles que detêm qualquer parcela de responsabilidade pela gestão da coisa pública, a respeito do preocupante quadro econômico-financeiro revelado no ano que termina e, sobretudo, do difícil cenário que projeta para O Brasil está terminando 2014, segundo se pode concluir por dados fornecidos pelo Relatório Focus, com uma expansão pífia da economia, a inflação oficial que fechará o ano em torno de 6,43%, a indústria praticamente estagnada, um elevado déficit em transações correntes (que envolve a balança comercial, os serviços e rendas), a taxa de juros de 11,25% (podendo chegar a 11,50%), cotação do dólar elevando-se para indicar um fim de ano em cerca de R$2,55 e, como se tudo isso não bastasse, com manobras para martelar a meta do superávit primário. Sem nenhum risco de ser considerado superficial ou reducionista, e mesmo não sendo doutor em economia, creio que esses dados bastam para indicar, "A integridade da autonomia financeira dos Tribunais é, ao fim e ao cabo, um verdadeiro pressuposto constitucional da independência do Poder Judiciário, sem o qual não falar em estado democrático de direito." 19 quando pouco, descontrole nas contas da União, falta de consistência nas políticas públicas necessárias à continuidade do desenvolvimento sustentável do país ou de austeridade em suas práticas, o que somente se afigura reversível através de medidas sérias de ajuste, muitas das quais terão efeitos seguros com persistência e a longo prazo, tudo indicando recuperação lenta e que o próximo ano será de grandes dificuldades. E, num país organizado federativamente, como o nosso, soa quase evidente dizer que dificuldades semelhantes, e até mesmo maiores, marcarão o panorama econômico e financeiro dos Estados em 2015, contribuindo para tornar mais complexo e sensível o de há muito complicado relacionamento entre os seus Poderes quando se trata de matéria orçamentária e financeira. No ano que ora finda, alguns Tribunais de Justiça, lamentavelmente, tiveram que se socorrer das vias judiciais na defesa de sua autonomia financeira consagrada no art. 99 da Constituição da República, bem ainda para garantir o repasse de duodécimos no prazo estipulado no art. 168 do mesmo Texto Fundamental ou com a finalidade de obrigar abertura de crédito correspondente a parcela de superávit de arrecadação que lhes era devida. Em face dessa realidade, não exagero ao alimentar forte convicção de que, para o futuro, os Presidentes dos Tribunais de Justiça devem se mobilizar, sob o pálio deste Colegiado, para juntos terem uma atuação mais forte na defesa da autonomia financeira do Judiciário Estadual, onde quer que possa haver algum sinal tendente a colocá-la em risco. A integridade da autonomia financeira dos Tribunais é, ao fim e ao cabo, um verdadeiro pressuposto constitucional da independência do Poder Judiciário, sem o qual não falar em estado democrático de direito. Contudo, nos 26 anos de vigência da atual Constituição da República - salvo no período em que o eminente Ministro Cezar Peluso exerceu a presidência

20 do Conselho Nacional de Justiça, quando foi criado um grupo para atuar em apoio na adoção de medidas necessárias à plena garantia dessa autonomia e, em tempo mais recente, por iniciativas da Comissão Executiva deste Colégio - os Tribunais de Justiça têm atuado solitariamente, amparando-se na força moral de seus Presidentes e na credibilidade dos seus membros, para não raro desmontar verdadeiros artifícios criados pelos Executivos locais com a finalidade de reduzir os recursos financeiros devidos constitucionalmente à manutenção da Justiça Estadual Esses truques orçamentários ou financeiros, marcadamente antirrepublicanos e frutos da velha cultura de governadores donatários do presidencialismo imperial, por não serem registráveis como exceções, justificam o alerta e este toque de reunir para que os Presidentes dos Tribunais de Justiça não sejam mais surpreendidos isoladamente, em especial num ano difícil como o que se aproxima. Autoridades presentes, amigos Presidentes, minhas senhoras e meus senhores. As reuniões trimestrais do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil, ao lado de propiciarem uma enriquecedora troca de conhecimento e de experiências bem-sucedidas em cada Estado da Federação, prestando grande contribuição para que se acumulem aprendizados que se traduzem em melhorias à gestão de qualidade do judiciário estadual e, por via de consequência, ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional em benefício da população, reforçam a unidade nacional e federativa da Justiça brasileira. São eventos de trabalho, nos quais são analisadas as adversidades enfrentadas e os êxitos alcançados pelo maior segmento do Judiciário Brasileiro, que, contando com magistrados, recebeu em 2013 cerca de 20 milhões de processos, baixou, isto é, definitivamente arquivou 19,2 milhões (em torno de 1611 processos por magistrado) remanescendo sob "O Poder Judiciário do nosso país há muito opera no limite. E no caso da magistratura estadual que, como antes disse, responde por cerca de 70% do total dos processos em tramitação, essa realidade está levando ao desgaste físico e mental dos seus integrantes." 20 sua responsabilidade a condução 52,7 milhões de processos aos quais se somou a carga ingressada em O Poder Judiciário do nosso país há muito opera no limite. E no caso da magistratura estadual que, como antes disse, responde por cerca de 70% do total dos processos em tramitação, essa realidade, além de ser agravada pelo acumulado déficit de meios materiais, tecnológicos e humanos decorrente de muitos anos sem investimentos compatíveis para fazer face a demanda, está levando ao desgaste físico e mental dos seus integrantes. Creio já ter me estendido mais do que devia. E, portanto, para não trair minha promessa inicial, está na hora de terminar. Encerrando, devo declarar que me sinto extremamente honrado por dividir com o Desembargador José Renato Naline, douto Presidente do e. Tribunal de Justiça de São Paulo, a condução dos trabalhos deste Encontro do Colégio que se prolongará por mais dois dias nesta terra abençoada de desbravadores. Agradeço, na pessoa de sua excelência, a primorosa organização do evento e a fidalguia com que fomos recebidos. Sou também grato a todos que integram o Poder Judiciário do Estado de São Paulo ou coadjuvam suas atividades, pela afetuosa e gentil acolhida. E, do mesmo modo, confesso-me reconhecido aos colegas Presidentes que, mais uma vez, demonstram integral apoio às atividades e iniciativas deste Colegiado, mediante o comparecimento quase unânime ao Encontro. Agradeço a simpática atenção com que todos me ouviram e a presença das dignas autoridades e não menos distintos convidados que prestigiam esta ocasião, declarando, por fim, aberto este 101º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil. Muito obrigado!

21 TJSP GANHA PROJETO DE CONSCIÊNCIA AMBIENTAL CONVÊNIO ASSINADO COM O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE DEFINE AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE VOLTADAS PARA DIMINUIR, NA CORTE PAULISTA, O CONSUMO DE ÁGUA, ENERGIA, SERVIÇO TELEFÔNICO E MATERIAL DESCARTÁVEL TJSP / DIVULGAÇÃO PARCERIA Des. Aderson Silvino, do TJRN, e des. José Renato Nalini, do TJSP, assinaram o convênio. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) vai implantar o projeto TJ + Sustentável, criado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). Voltado à promoção da responsabilidade social e redução de recursos, com base na diretriz da consciência ambiental, o projeto é formado por metas para diminuir o consumo de água, energia elétrica, serviço telefônico, papel e material descartável, de acordo com recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A juíza Deborah Ciocci, conselheira do CNJ, assinou o convênio como testemunha. O convênio para viabilizar a implantação do projeto em São Paulo foi assinado pelo presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini, e o então presidente do TJRN, desembargador Aderson Silvino de Sousa, no dia 5 de dezembro de 2014, dentro da programação do 101o Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil, realizado em São Paulo (SP). A presidência do TJSP pretende iniciar as ações do projeto já no próximo ano, na capital paulista. Após a assinatura, o presidente do Colégio de Presidentes ressaltou a importância do projeto adotado pelos dois tribunais. São iniciativas como essa que o Colégio tem o prazer de acompanhar. É muito gratificante ver dois presidentes de tribunais que conversaram e trocaram informações para viabilizar um projeto tão importante como esse. Espero que a ideia se dissemine por todo o País, disse Milton Nobre. 23

22 A ERA DA PRODUTIVIDADE Administrar o maior tribunal do mundo lembra a história do menino, do idoso e do burrinho. Todos os arranjos possíveis suscitam críticas. Não há consenso, nem mesmo esperança de obtê-lo. Isso a propósito da celeuma do acervo de processos. Fenômeno lastimável de uma República integralmente judicializada. Mais de 100 milhões de processos aguardam solução em todas as instâncias do Judiciário brasileiro. Um quarto deles, entregue à Justiça paulista. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu metas de produtividade. A população quer um Poder Judiciário eficiente, que atue no ritmo de outras atividades, sobretudo aquelas a cargo da iniciativa privada. A morosidade é um fator de descrédito no sistema de Justiça. Paradoxal, eis que, se o Judiciário é lento, por que a sociedade resiste a adotar outras fórmulas para a composição das controvérsias? Critica o Judiciário e continua a servir-se dele como se fora a única opção para a restauração de direitos ou interesses lesados ou ameaçados. A distribuição dos processos é feita eletronicamente. Isso faz com que, ao menos em tese, cada julgador tenha o mesmo número de ações para apreciar. Há hipóteses excepcionais. Aqueles que deixaram uma câmara e migraram para outra, por exemplo. Às vezes apanham um acervo considerável, não gerado por eles. Ou, ao contrário, deixam quantidade maior ao se removerem para outro posto. E quem os substitui herda um passivo de difícil administração. Além de circunstâncias como essa, existe ainda o estilo próprio. Juízes são fruto da formação jurídica. E esta ainda é anacrônica. Não dialoga com outras ciências ou outras esferas do pensamento. A normatividade não é mais o parâmetro definitivo e estável para a resolução dos conflitos. A lei é um dos fatores a serem levados em consideração. Todavia não é o único nem o mais importante deles. E, ademais, vivenciamos a República da hermenêutica, em que tudo é suscetível de interpretação. Por isso a possibilidade de escolha de uma jurisprudência a la carte, aplicável à tópica submetida à análise do julgador, que tem à sua disposição várias leituras sobre o mesmo texto normativo. Se o estilo é o homem, existem os concisos, objetivos, e outros que são prolixos. Ou mais minuciosos, perfeccionistas, escrupulosos. Não podem ser desconsideradas também as circunstâncias pessoais, como enfermidades, estresse, problemas fa- 24 Des. José Renato Nalini Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo

23 miliares. E ainda a angústia produzida pelo contato permanente com a miséria humana. Ao Judiciário apresenta-se a pior parcela da condição das criaturas: a fissura de caráter, as falhas comportamentais, a desonestidade, a mentira, a crueldade, a insensibilidade. Quem trabalha com isso tem precondições de absorver boa parte da matéria-prima abominável que é levada à consideração de juízes sensíveis. Seres humanos, com todas as falibilidades da espécie. Tudo há de ser considerado na cobrança da produtividade. Mas a cobrança existe. O Judiciário é serviço público. A atividade estatal está submetida ao princípio da eficiência. Reclama-se um grau numérico de decisões que esteja na média da seção. Não se critica aquele que esteja abaixo. Inúmeras são as razões que podem justificar um desempenho inferior. Todavia, que seja transitório. Os gabinetes são providos de servidores que são remunerados para auxiliar na elaboração de minutas e na pesquisa facilitadora da decisão. O momento é de investir em produtividade, porque esse é o valor a que dá prioridade o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sem prejuízo da adoção de estratégias de gestão mais racionais, de disseminação da cultura da conciliação, mediação, arbitragem e de outros métodos alternativos. Multiplicação das melhores práticas. Implementação do Cartório do Futuro, modelo de administração inteligente das rotinas judiciais. Nesse contexto é que exortei os meus colegas, cujos nomes constam do portal do Tribunal de Justiça de São Paulo - a presidência não forneceu nome de nenhum magistrado para reportagem recente do jornal Folha de S.Paulo -, para que eles adotassem métodos de "Ninguém nega o valor da doutrina e da jurisprudência, porém o momento é de enfrentar um volume de processos em desproporção com o da enorme maioria dos julgadores." 25 aceleração na outorga da prestação jurisdicional. Ninguém nega o valor da doutrina e da jurisprudência, porém o momento é de enfrentar um volume de processos em desproporção com o da enorme maioria dos julgadores. Menos de 10% dos desembargadores estão na relação mencionada. Muitos deles com justificativas plausíveis para essa fase, que, dentro em breve, será superada. Para estes é que se sugeriu uma alteração de rumos: melhor gestão do gabinete, singeleza nos votos, que não precisam ser peças exaurientes da matéria. Não se propôs o abandono da qualidade, mas, sim, um empenho singular no enfrentamento de uma fase difícil. Fique tranquilo o pensador e filósofo Lenio Luiz Streck, que me honrou com seu artigo Juízes devem fazer ou usar a doutrina somente na hora do lazer, em sua coluna Senso Incomum, publicada no Consultor Jurídico (disponível em br/2015-jan-01), porque sou devoto da doutrina e já ousei perpetrar obras doutrinárias. Ele reconhece o dilema ou o drama do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. O intelectual e o gestor em um lugar só, tendo que dar conta de demandas pragmáticas que somente se realizam, pelo menos no imaginário jurídico dominante, por intermédio de efetividades quantitativas. Metas: eis a palavra de ordem do CNJ - observou. Quanto aos meus colegas, eles precisam ter presente a lógica da mídia: mencionar os mais de 300 desembargadores rigorosamente em dia, alguns com a melhor produção da Justiça brasileira, não causa impacto. O normal não é notícia. Já o atraso é tema recorrente. Principalmente nesta era da produtividade.

24 ENTREVISTA CONSELHEIRA QUER VARAS PARA A SAÚDE CNJ / DIVULGAÇÃO MONITORAMENTO Deborah Ciocci quer mais precisão no atendimento dos pleitos nas questões relacionada à saúde. CONSELHEIRA DEBORAH CIOCCI, DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ), DEFENDE ATENÇÃO MAIOR DA JUSTIÇA BRASILEIRA AOS PROCESSOS NA ÁREA DE SAÚDE. META É AMPLIAR A COMUNICAÇÃO COM O EXECUTIVO NAS DEMANDAS. A implantação de medidas que visam desjudicializar, e dessa forma acelerar, as demandas que chegam aos tribunais em todo o país, voltadas aos atendimentos à população na área de saúde, é um dos objetivos do Fórum Nacional de Saúde, reativado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Responsável pelo Comitê Executivo do Fórum, a conselheira Deborah Ciocci ressalta, nesta entrevista à Revista do Colégio de Presidentes dos Tribunais de Justiça, as diretrizes do Fórum, os resultados já obtidos com a promoção dos Encontros Nacionais e que ações serão realizadas para atingir as metas traçadas. Uma dessas metas é a implantação de Varas Especializadas em Saúde para tratar sobre os processos nesta área, a fim de ampliar a comunicação com o Executivo, sem que haja a violação na separação dos Poderes e um impacto orçamentário desastroso em outras Políticas Públicas. A seguir, a íntegra da entrevista: 26

25 Após um pequeno período de paralisação, o Conselho Nacional de Justiça retomou as atividades do Fórum Nacional de Saúde, colocando sob a sua responsabilidade a supervisão de seu Comitê Executivo. Uma de suas primeiras preocupações voltou-se à necessidade de quantificar as classes processuais que demandam a saúde pública e a saúde suplementar. Em que estágio se encontra esse levantamento? Primeiramente, cabe ressaltar que a quantificação das demandas não é uma medida em si mesma, mas visa subsidiar a adoção de políticas públicas de desjudicialização e eficiência no campo da Saúde. Quanto ao levantamento (publicado em htt:// rumdasaude/demandasnostribunais.forum- Saude.pdf), os tribunais vêm cumprindo a Resolução 107, de modo que, em 2014, foram acusadas demandas na área, sendo que apenas que os Tribunais do Amazonas, Pernambuco e Paraíba não informaram. Segundo os dados informados pelos Tribunais, o campeão de ações foi o Estado do Rio Grande do Sul, com demandas. O sistema de monitoramento encontra-se em funcionamento, contudo estamos trabalhando para que seja mais preciso, de modo que no futuro seja possível verificar os maiores pleitos, seja quanto a medicamentos, próteses, tratamentos ou litigantes. O Comitê conta com o auxílio dos secretários estaduais de Saúde, que estão respondendo ofícios dando conta das citações durante o ano de "A saúde no Brasil é um assunto complexo, visto que pode ser prestada tanto por entes privados quanto públicos, e, neste último, ser de competência dos entes das três esferas. Ademais, a saúde é um direito fundamental, mas também um dever do Estado." 27 Quais as principais diretrizes do Fórum Nacional da Saúde? O Fórum Nacional da Saúde tem como diretrizes o monitoramento das ações judiciais que envolvam prestações de assistência à saúde, como o fornecimento de medicamentos, produtos ou insumos em geral e tratamentos; o monitoramento das ações relativas ao Sistema Único de Saúde (SU); a proposição de medidas concretas e normativas voltadas à otimização da organização e estruturação de unidades judiciárias especializadas; a proposição de medidas concretas e normativas voltadas à prevenção de conflitos judiciais e à definição de estratégias nas questões de direito sanitário, além do estudo e a proposição de outras medidas consideradas pertinentes. Quais os principais resultados obtidos com os dois Encontros Nacionais do Fórum? Já foram realizados os previstos Encontros Estaduais? Onde? No I Encontro do Fórum Nacional houve um contato inicial com o tema, de modo que se primou pela formação dos comitês nacional e estaduais, com solicitação de informações sobre o número de demandas, com o intuito de se descobrir a escala e diversidade do problema, e ainda o incentivo a eventos nas escolas da Magistratura sobre o tema, visando aperfeiçoar os magistrados e servidores. No II Encontro, um pouco mais cientes das necessidades na área, houve a divisão dos trabalhos em grupos. No Grupo 1 houve o estudo sobre o Núcleo de Apoio Técnico e a possibilidade de convênios com instituições independentes e com o Conselho Federal de Medicina. Ressaltou-se, também, a necessidade de fortalecer o papel de mediação da Defensoria e do Ministério Público com as Secretarias de Saúde, práticas que já estão sendo implementadas. No Grupo 2 debateu-se o acompanhamento da Ação e do Tratamento, de modo que se concluiu sobre a indispensabilidade da atuação conjunta de operadores da saúde e do direito, buscando um envolvimento responsável, preventivo e regressivo. Percebeu-se a dificuldade dos Estados-membros em torno da maior responsabilidade e gestão em todos os segmentos (medicamentos, tratamentos, próteses) que envolvem a judicialização da saúde, o que gera déficits financeiros em face da ausência de ressarcimento muitas vezes pela União. Foram propostos, assim, mecanismos de ressarcimento destas despesas. Discutiram-se a necessidade de criação de mecanismos de

26 "A quantificação das demandas não é uma medida em si mesma, mas visa subsidiar a adoção de políticas públicas de desjudicialização e eficiência no campo da Saúde." 28 controle, para evitar duplicidade de fornecimento de medicamentos; a participação dos Conselhos Regionais de Medicina no controle da qualidade dos laudos médicos para fins de responsabilização de médicos frente à inconsistência técnica de atestados e laudos, e maior compromisso nas afirmações de urgência. No grupo Grupo 3 o foco foi o Poder Judiciário e os Planos de Saúde Privados. Os comitês estaduais se comprometeram a estudar a melhor forma de cumprimento do item I, c, da Recomendação 36/2011, mediante a criação de uma forma eletrônica de contato com a ANS (Agência Nacional de Saúde) e, sempre que possível, diretamente com as operadoras de planos de saúde, inclusive objetivando uma solução amigável das demandas, bem como a viabilidade de formar Câmaras de Mediação, Conciliação e Arbitragem Permanentes, que funcionem previamente ao ajuizamento das ações judiciais. No Grupo 4 a Lei /2011 e a Gestão do SUS foram objeto de estudo, de modo que o alvo dos trabalhos foi a necessidade de discriminar as competências práticas dos entes federativos, a despeito da solidariedade, tudo para a efetivação do Direito à Saúde; a necessidade de atualização dos Protocolos do Ministério da Saúde, tendo em vista a judicialização das demandas relativas ao tema; a necessidade de medidas para efetivação do direito aos tratamentos domiciliares, previstos na Lei /2011; as estratégias de incorporação de tecnologia na área de Saúde pelo SUS, e a criação de órgãos específicos junto às Secretarias de Saúde, para o cumprimento das decisões judiciais. Também foi ressaltada a necessidade de elaboração de enunciados conjuntos para orientar os operadores de direitos e profissionais de Saúde quanto a procedimentos a serem adotados com o intuito de evitar a judicialização de demandas de saúde ou minimizar seus problemas. Esta última medida foi, e está sendo, cumprida através TJSP / DIVULGAÇÃO

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