A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA /2001: A SITUAÇÃO ATUAL DOS MOTORES ELÉTRICOS E DOS CONJUNTOS MOTOBOMBAS MONOBLOCOS TRIFÁSICOS

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1 A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA /2001: A SITUAÇÃO ATUAL DOS MOTORES ELÉTRICOS E DOS CONJUNTOS MOTOBOMBAS MONOBLOCOS TRIFÁSICOS Marco Aurélio Ribeiro Gonçalves Moreira (1) Eng. Eletricista pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET/RJ. MBA Executivo pelo Instituto COPPEAD de Administração. Mestre em Ciências em Planejamento Energético pela COPPE/UFRJ. Coordenador do PROCEL SANEAR/Eletrobrás. Fernando Pinto Dias Perrone Eng. Eletricista pela Pontifícia Universidade Católica PUC/RJ. MBA Executivo pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais IBMEC. Chefe do Depto de Desenvolvimento de Projetos Especiais DPE/Eletrobrás. George Alves Soares Eng. Eletricista pela Universidade Federal do Ceará UFCE. Doutor em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ. Assistente da Diretoria de Projetos Especiais GDP/Eletrobrás. Paulo de Tarso de Alexandria Cruz Eng. Mecânico pela Universidade de Brasília UNB. Mestre em Ciências Mecânicas pela Universidade de Brasília UNB. Coordenador Geral de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia. Paulo da Silva Capella Eng. Mecânico pela Universidade Católica de Petrópolis UCP. Gerente do Projeto de Eficiência Energética em Saneamento do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica CEPEL. Endereço (1) : Av. Rio Branco, 53/15 andar Centro Rio de Janeiro RJ CEP: Brasil Tel: (21) marcoam@eletrobras.com RESUMO O objetivo deste trabalho é o de apresentar o processo de etiquetagem e selo de eficiência energética para equipamentos elétricos como instrumento de implantação da lei brasileira /2001, bem como fornecer informações sobre o estágio atual das atividades direcionadas para os motores elétricos e conjuntos motobomba, principais equipamentos consumidores de energia elétrica nos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Esse estudo mostra que os resultados deste processo para motores elétricos no Brasil têm sido excelentes. Não deverá mais haver motores elétricos standard em produção no país nas linhas de produtos novos até Assim, o mercado nacional produzirá apenas motores elétricos de alto rendimento para venda. Para conjuntos motobombas, o processo está menos avançado, pois há etiqueta para conjuntos monoblocos trifásicos até 25 cv, mas o selo ainda não foi concedido. Fica evidente neste trabalho que o processo de etiquetagem e selo de eficiência energética, embora longo e complexo, pode ser aplicado aos equipamentos do setor saneamento. PALAVRAS-CHAVE: Eficiência Energética, Política Pública, Inovação Tecnológica, Setor de Saneamento. ABSTRACT The objective of this work is to present the energy efficiency labeling and stamping process for electric equipment as an instrument to enforce Brazilian Law /2001, as well as to supply information on the current activities related to electric motors and motor pumps sets, the main energy-consuming equipment in water supply and sewage systems. This study shows that the results of the process concerning electric motors have been excellent in Brazil. Standard electric motors are likely to cease to be manufactured in the country among the lines of new products by Therefore, the national market will only make high-efficiency electric motors available for sale. For motor pumps sets, the process is less advanced. There is a label for threephase monoblock sets up to 25 cv, but the stamp has not been granted yet. In this work it is evident that the efficiency energy labeling and stamping process, although long and complex, can be applied to the equipments of water and sewage sector. KEYWORDS: Energy Efficiency, Public Policy, Technological Innovation, Water and Sewage Sector. Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 1

2 INTRODUÇÃO As dificuldades econômicas e financeiras vividas pelo país e agravadas pelos choques no preço do petróleo na década de 70, as indefinições resultantes do processo de privatização do setor elétrico brasileiro no final da década de 90 e o período hidrológico extremamente desfavorável a partir de 2000 culminaram na crise energética de 2001, que levou o Brasil ao racionamento de energia elétrica (MOREIRA, 2006). Por outro lado tramitava há oito anos no Congresso Nacional Projeto de Lei do então senador da República, Fernando Henrique Cardoso, visando à regulamentação da eficiência energética no Brasil. Diante da crise energética, o referido Projeto de Lei foi considerado um instrumento estratégico de auxílio à superação daquela conjuntura, que trazia graves transtornos à população e enormes prejuízos ao país. Finalmente, em 17/10/2001, foi sancionada pelo próprio Fernando Henrique Cardoso, na condição de Presidente da República, a lei , mais conhecida como Lei de Eficiência Energética (BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. CASA CIVIL, 2008). Essa Lei dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia visando à alocação eficiente de recursos energéticos e à preservação do meio ambiente. Nesse contexto, passou a ser uma atribuição do Poder Executivo estabelecer níveis máximos de consumo específico de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia, fabricados ou comercializados no País, com base em indicadores técnicos pertinentes. Aos fabricantes e importadores de máquinas e aparelhos consumidores de energia a Lei estabeleceu a obrigação de adoção de medidas necessárias ao cumprimento de níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, e constante em regulamentação específica estabelecida para cada tipo de máquina e aparelho. Adicionalmente, ficou estabelecido que o Poder Executivo deve desenvolver mecanismos que promovam a eficiência energética nas edificações construídas no Brasil. A Lei garantiu ainda em seu texto que previamente ao estabelecimento dos indicadores de consumo específico de energia, ou de eficiência energética, devem ser ouvidas em audiência pública, com divulgação antecipada das propostas, entidades representativas de fabricantes e importadores de máquinas e aparelhos consumidores de energia, projetistas e construtores de edificações, consumidores, instituições de ensino e pesquisa, e demais entidades interessadas. Segundo TSUTIYA (2001), os conjuntos motobombas representam 90% do consumo total de energia elétrica dos prestadores de serviços de saneamento ambiental, sendo a energia elétrica, para a maioria destes, o segundo item das despesas de exploração, visto que o primeiro é normalmente despesas com pessoal. Em 2006, os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário consumiram aproximadamente 9,6 bilhões de kwh ou cerca de 3% do consumo total do país (BRASIL. MCIDADES. SNSA, 2007). Nesse contexto este trabalho aborda a aplicação da Lei de Eficiência Energética para dois equipamentos de amplo uso em prestadores de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário: motores elétricos e conjuntos motobombas. Pretende-se então apresentar em linhas gerais como o processo é realizado no Brasil para o cumprimento da Lei , bem como está o atual estágio dos trabalhos especificamente desenvolvidos para esses equipamentos. Ao final do artigo são realizadas algumas recomendações no sentido de que se estimule processo similar para equipamentos consumidores de água, de forma que não seja necessário para sua implantação o mesmo histórico de crise aguda ocorrido no setor elétrico, uma vez que a escassez hídrica já é uma realidade para muitas regiões no país. OBJETIVOS DO TRABALHO A Eletrobrás, por intermédio do PROCEL SANEAR Programa de Eficiência Energética no Saneamento Ambiental e do CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, tem apoiado as ações voltadas para o processo de etiquetagem de equipamentos consumidores de energia elétrica (em implantação) e água (ainda não iniciado) utilizados no saneamento ambiental. Outrossim, tem promovido anualmente, em parceria com a Petrobrás, a cerimônia de premiação, por meio do Selo de Eficiência Energética, dos equipamentos Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 2

3 energeticamente mais eficientes, contribuindo de forma decisiva para acelerar o processo de inovação tecnológica desses equipamentos no país. Esse processo contribui efetivamente com a postergação dos investimentos em expansão de sistemas, a redução de impactos ambientais, a universalização dos serviços, a modicidade tarifária, e a obtenção de benefícios sócio-econômicos adicionais. Para atingir esses objetivos estratégicos, a Eletrobrás conta com a parceria de diversas instituições, destacandose o INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, as universidades, os centros de pesquisa e, no caso específico do setor saneamento, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades e a Fundação Nacional de Saúde, esta última vinculada ao Ministério da Saúde. Este trabalho apresenta em linhas gerais o processo de etiquetagem e selo de eficiência energética como instrumentos de implantação da Lei /2001, bem como fornece informações sobre o estágio atual das atividades direcionadas para os motores elétricos e conjuntos motobombas, principais equipamentos consumidores de energia elétrica nos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. METODOLOGIA UTILIZADA Para a descrição da situação da implementação da Lei de Eficiência Energética nº /2001 referente aos motores elétricos e conjuntos motobombas utilizou-se o método de coleta de dados e informações de fontes secundárias (dados de instituições, publicações setoriais, artigos técnicos, teses, etc.) e de fontes primárias por meio de entrevistas abertas com especialistas das áreas envolvidas. Neste trabalho não foi possível abranger todos os fatores relevantes sobre a aplicação da Lei de Eficiência Energética aos motores elétricos e conjuntos motobombas utilizados no Brasil. Isso ocorre em alguns casos, em função da natureza muito abstrata da informação, em outros, devido às limitações de obtenção de determinados dados estratégicos e confidenciais, ou ainda pela inexistência de informações ou dados. Entretanto, essas limitações não invalidam o trabalho, visto que a metodologia pôde ser aplicada stricto sensu, permitindo o repasse de informações úteis, o que satisfaz aos objetivos pretendidos. A REGULAMENTAÇÃO DA LEI /2001 O Decreto 4.059, de 19/12/2001, regulamentou a Lei de Eficiência Energética (BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. CASA CIVIL, 2008). Por ele ficou determinado que os níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia, fabricados ou comercializados no país, bem como das edificações construídas, devem ser estabelecidos com base em indicadores técnicos e regulamentação específica fixada nos termos do próprio Decreto. A coordenação dos trabalhos cabe ao Ministério de Minas e Energia (BRASIL. MME, 2008). Foi instituído ainda o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética - CGIEE, composto por representantes dos seguintes órgãos e entidades: 1. Ministério de Minas e Energia, a quem cabe a presidência. 2. Ministério da Ciência e Tecnologia. 3. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 4. Agência Nacional de Energia Elétrica. 5. Agência Nacional do Petróleo. 6. Um representante de universidade brasileira e um cidadão brasileiro, ambos especialistas em matéria de energia, a serem designados pelo Ministro de Estado de Minas e Energia, para mandatos de dois anos, podendo ser renovados por mais um período. Ao CGIEE compete: 1. Elaborar plano de trabalho e cronograma, visando implementar a aplicação da Lei no , de 17 de outubro de Elaborar regulamentação específica para cada tipo de aparelho e máquina consumidora de energia. 3. Estabelecer Programa de Metas com indicação da evolução dos níveis a serem alcançados para cada equipamento regulamentado. 4. Constituir Comitês Técnicos para analisar e opinar sobre matérias específicas sob apreciação do CGIEE, inclusive com a participação de representantes da sociedade civil. 5. Acompanhar e avaliar sistematicamente o processo de regulamentação e propor plano de fiscalização. 6. Deliberar sobre as proposições do Grupo Técnico para Eficiência de Energia em Edificações. Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 3

4 A Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, a Agência Nacional do Petróleo ANP, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INMETRO e as Secretarias Executivas do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica PROCEL e do Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural CONPET fornecem apoio técnico ao CGIEE e aos Comitês Técnicos constituídos. Estes últimos são criados quando há necessidade de aprofundamento de discussões técnicas. A regulamentação específica para adoção dos níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, de cada tipo de aparelho e máquina consumidora de energia elaborada pelo respectivo Comitê Técnico, é aprovada pelo Comitê Gestor após processo de audiência pública e contém, no mínimo, as seguintes especificações: 1. Normas com procedimentos e indicadores utilizados nos ensaios para comprovação do atendimento dos níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética. 2. Indicação dos laboratórios responsáveis pelos ensaios mencionados no inciso anterior. 3. O mecanismo de avaliação da conformidade a ser implantado. 4. Os procedimentos para comprovação dos níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, a serem observados durante o processo de importação. 5. O prazo para entrada em vigor. Os laboratórios responsáveis pelos ensaios que comprovam o atendimento dos níveis máximos de consumo específico de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados no país são credenciados pelo INMETRO. Este, por sua vez, é responsável ainda pela fiscalização e pelo acompanhamento dos programas de avaliação da conformidade das máquinas e aparelhos consumidores de energia regulamentados. Durante o processo de importação, os importadores de máquinas e aparelhos consumidores de energia também comprovam o atendimento dos níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, estabelecidos em regulamentação específica. O Decreto 4.059/2001 determinou também a constituição do Grupo Técnico para Eficiência Energética nas Edificações no país, com a seguinte representação: 1. Ministério de Minas e Energia, a quem cabe a coordenação. 2. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 3. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 4. Ministério da Integração Nacional. 5. Ministério da Ciência e Tecnologia. 6. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica PROCEL. 7. Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural CONPET. Integram ainda esse Grupo Técnico: um representante de universidade brasileira, especialista em matéria de edificações e energia; um representante do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA; um representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil IAB; e um representante da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, cabendo as seguintes proposições ao CGIEE. 1. A adoção de procedimentos para avaliação da eficiência energética das edificações. 2. Apresentação de indicadores técnicos referenciais do consumo de energia das edificações para certificação de sua conformidade em relação à eficiência energética. 3. Apresentação de requisitos técnicos para que os projetos de edificações a serem construídas no país atendam aos indicadores mencionados no item anterior. Dentre os agentes relacionados na legislação merecem destaque o INMETRO, o PROCEL e o CONPET, em função dos programas nacionais executados e de sua participação no processo de etiquetagem e selo de eficiência energética. No âmbito do INMETRO é desenvolvido o Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE, cujo objetivo é prover os consumidores de informações que lhes permitam avaliar e otimizar o consumo de energia dos equipamentos, selecionar produtos de maior eficiência em relação ao consumo, e melhor utilizá-los, possibilitando economia nos custos de energia (INMETRO. PBE, 2008). Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 4

5 Segundo NOVGORODCEV (2008), coordenador técnico do PBE, o Programa iniciou seus trabalhos por meio de um Protocolo voluntário firmado em 1983 entre o então Ministério da Indústria e do Comércio e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica ABINEE, com a interveniência do Ministério de Minas e Energia. Este último participou inicialmente com o intuito de viabilizar a padronização de tensões no país que eram sete àquela época e hoje são duas 220 e 127 Volts. Desde então o Programa avançou bastante, sempre de forma voluntária, apesar do surgimento da Lei /2001. Atualmente, possui mais de 40 produtos já etiquetados e, pelo menos, outros 40 por etiquetar. A Figura 1 mostra o exemplo de uma etiqueta típica, onde a faixa A agrupa os equipamentos de maior eficiência ou menor consumo de energia elétrica: Figura 1 Etiqueta Típica. Fonte: INMETRO. PBE, Na condição de holding, a Centrais Elétricas Brasileiras Eletrobrás controla grande parte dos sistemas de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil por intermédio de seis subsidiárias: Chesf, Furnas, Eletrosul, Eletronorte, CGTEE e Eletronuclear. Além de principal acionista destas empresas, a Eletrobrás, em nome do governo brasileiro, detém metade do capital da Itaipu Binacional e também controla o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica CEPEL, o maior do seu gênero no hemisfério sul. Em 2006, a capacidade geradora das concessionárias do grupo Eletrobrás, acrescida de metade da potência de Itaipu pertencente ao Brasil, alcançou a marca de MW, correspondentes a 39% do total nacional. As linhas de transmissão pertencentes ao grupo, com quilômetros de extensão, representam 65,9% do total nacional (ELETROBRÁS, 2008). O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica PROCEL foi criado em dezembro de 1985 pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio, com o objetivo de promover a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica, a eliminação de desperdício na sociedade brasileira e a redução de custos e investimentos setoriais e de impactos ambientais. É gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás e em 18 de julho de 1991 foi transformado em Programa de Governo, tendo suas abrangência e responsabilidades ampliadas (ELETROBRÁS. PROCEL, 2008). O Selo PROCEL de Economia de Energia (ver Figura 2) foi instituído por meio do Decreto Presidencial de 08 de dezembro de 1993 e tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria (ELETROBRÁS. PROCELINFO, 2008). Também objetiva estimular a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a redução de impactos ambientais. POLLIS (2008), chefe da Divisão de Estudos e Planejamento da Conservação da Energia da Eletrobrás, enfatiza que o PROCEL já atuava em parceria com o INMETRO/PBE bem antes da Lei /2001, uma vez que o trabalho já era desenvolvido privilegiando a adesão voluntária dos fabricantes, sendo necessária a etiqueta para a concessão do Selo. Todavia, destaca que os trabalhos sofreram grande incremento a partir do racionamento e da conseqüente aprovação da Lei de Eficiência Energética, embora ainda se privilegie a adesão voluntária dos Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 5

6 fabricantes no início dos processos. Os equipamentos que atualmente recebem o Selo são (ELETROBRÁS. PROCEL, 2008): 1. Refrigerador compacto de uma porta. 2. Refrigerador de uma porta. 3. Refrigerador combinado. 4. Refrigerador combinado frost-free. 5. Congelador vertical. 6. Congelador vertical frost-free. 7. Congelador horizontal. 8. Condicionador de ar de janela. 9. Condicionador de ar tipo split hi-wall. 10. Lavadora de roupas semi-automática. 11. Lavadora automática de roupas. 12. Motor elétrico de indução trifásico padrão. 13. Motor elétrico de indução trifásico de alto rendimento. 14. Coletor solar plano aplicação banho. 15. Coletor solar plano aplicação piscina. 16. Reservatórios térmicos para coletores solares alta e baixa pressão. 17. Reatores eletromagnéticos para lâmpadas a vapor de sódio. 18. Reatores eletromagnéticos para lâmpadas fluorescentes tubulares. 19. Lâmpadas fluorescentes compactas. 20. Lâmpadas fluorescentes circulares. 21. Televisores/consumo em stand-by. 22. Ventilador de teto. Figura 2 Selo PROCEL de Economia de Energia. Fonte: ELETROBRAS. PROCEL, Além das categorias de produtos que já recebem o Selo PROCEL e, portanto, estão no PBE, outras categorias de equipamentos que já estão etiquetados tiveram os trabalhos iniciados para estender a concessão do Selo PROCEL, tais como: painéis fotovoltaicos, bombas centrífugas, equipamentos de geração eólica, fornos de microondas, lâmpadas a vapor de sódio, aquecedores de acumulação elétrico (boiler), bombas de calor e outros (ELETROBRÁS. PROCEL, 2008). O CONPET, por sua vez, foi instituído por decreto federal em 1991, como Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural. Seu principal objetivo é incentivar o uso eficiente destas fontes de energia não renováveis no transporte, nas residências, no comércio, na indústria e na agropecuária. Para ser implementado segue as mesmas diretrizes do PROCEL. O programa é conduzido no âmbito da Petrobrás e estabelece convênios de cooperação técnica e parcerias com órgãos governamentais, não-governamentais, representantes de entidades ligadas ao tema e também organiza e promove projetos. As ações do programa para racionalização do uso dos derivados do petróleo e do gás natural contribuem na Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 6

7 articulação de estratégias econômicas, ambientais e institucionais (CONPET, 2008). O Selo CONPET pode ser visto na Figura 3 e é concedido atualmente para os seguintes produtos: 1. Fogões. 2. Fornos. 3. Aquecedores de passagem instantâneos e de acumulação, tanto para GLP como para gás natural. Segundo NOVGORODCEV (2008), o INMETRO e o CONPET devem lançar em 2008 a etiqueta e o selo veicular. Figura 3 Selo CONPET. Fonte: CONPET, O Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, também conhecido como Prêmio PROCEL de Combate ao Desperdício de Energia, concedido pelo Ministério de Minas e Energia com base em diretrizes do Governo Federal, foi instituído por decreto presidencial em dezembro de 1993, como forma de reconhecimento público ao empenho e aos resultados obtidos pelos diversos agentes que atuam no combate ao desperdício de energia. O Prêmio é concedido a várias categorias: Transportes, Setor Energético, Imprensa, Micro e Pequenas Empresas, Indústria, Órgãos e Administração Pública. Esta última possui uma categoria especial de menção honrosa para saneamento. Neste sentido premiam-se as ações/projetos que se destacaram pelo uso racional de energia e o combate ao seu desperdício. Cada categoria é coordenada por sua entidade representativa. Portanto, o objetivo do Prêmio PROCEL é estimular segmentos da sociedade a implementar ações/projetos que efetivamente reduzam o consumo de energia elétrica, assim como a demanda da ponta do sistema elétrico (ELETROBRÁS, PROCEL, 2008). O CONPET e a Petrobras coordenam a concessão deste Prêmio na modalidade derivados do petróleo e do gás natural, categorias: Imprensa, Indústria e Transporte Rodoviário (CONPET, 2008). A cerimônia de premiação tem sido realizada anualmente por meio de iniciativa conjunta da Eletrobrás, PROCEL, Petrobrás e CONPET. Por ocasião da cerimônia do Prêmio, o PROCEL e o CONPET promovem também a entrega dos certificados aos fabricantes, cujos produtos atenderam aos critérios para a concessão do Selo de Eficiência Energética. Destaca-se também que a maioria dos investimentos necessários para a capacitação de laboratórios de ensaio é aportada pelo PROCEL e pelo CONPET, o que lhes confere papel fundamental no processo de etiquetagem e selo de eficiência energética. Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 7

8 O CASO DOS MOTORES ELÉTRICOS As primeiras tabelas de rendimentos mínimos do Brasil foram elaboradas em 1998, embora os trabalhos de ensaios de motores elétricos visando à avaliação da eficiência energética tivessem sido iniciados em Os trabalhos do Grupo de Trabalho de Motores (GT-MOT) do PBE sempre foram realizados de maneira voluntária. A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia é apresentada a seguir na Figura 4. Essas tabelas de rendimentos mínimos serviram de base para a concessão do Selo Procel de Economia de Energia para motores elétricos nos anos posteriores. Figura 4 ENCE para motores elétricos. Fonte: INMETRO. PBE, Em 2002, o CGIEE escolheu os motores elétricos como primeiro produto a ter regulamentação específica, em função do seu pioneirismo no processo de etiquetagem e selo voluntário, da sólida base de dados advinda do PBE para etiquetagem de rendimento e fator de potência, e do seu consumo significativo: 30% do consumo de energia elétrica do país e 49% do consumo de energia elétrica do setor industrial; informou CAPELLA (2008), gerente do Projeto de Eficiência Energética em Saneamento no CEPEL. O CGIEE criou o Comitê Técnico de Motores, CT-Motores, para elaborar as primeiras versões da regulamentação específica de motores e do programa de metas. Este último com o objetivo de mostrar a evolução dos rendimentos mínimos dos motores de indução trifásicos, primeira categoria de motores a ser contemplada pela Lei de Eficiência Energética. O CT-Motores é constituído por representantes das seguintes instituições: Eletrobrás instituição coordenadora, INMETRO, MME e CEPEL primeiro laboratório credenciado (CEPEL, 2008) pelo INMETRO e responsável pelos ensaios que comprovam o atendimento dos níveis máximos de consumo específico de energia, ou mínimos de eficiência energética dos motores elétricos, conforme determina o Decreto 4.059/2001. A regulamentação específica de motores, estabelecida por meio do Decreto nº 4.508/2002, abrangeu os motores de indução trifásicos, rotor tipo gaiola de esquilo, tensão até 600 V, potências de 1 até 250 cv, número de pólos 2, 4, 6 e 8. Nessa regulamentação foram definidas duas tabelas de rendimentos: a linha padrão e a linha alto rendimento. A regulamentação, além dos motores de indução, também abrange as máquinas motrizes de uso final que contenham os motores objetos da regulamentação. A regulamentação abrange cerca de 80% do mercado nacional de motores de indução (MME, 2008). O Programa de Metas contendo a evolução dos índices mínimos para os motores de indução trifásicos foi publicado por meio da portaria interministerial nº 553, em 12/12/2005, cuja minuta foi elaborada no Comitê Técnico de Motores (MME, 2008). Nessa portaria as atuais linhas padrão e linha alto rendimento serão Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 8

9 substituídas, conforme estabelece o Programa de Metas, por uma linha única, equivalente à atual linha de alto rendimento, como mostra a Tabela 1. Tabela 1 - Rendimentos mínimos para os motores após a publicação do programa de metas Pólos cv kw ,0 0,75 80,0 80,5 80,0 70,0 1,5 1,1 82,5 81,5 77,0 77,0 2,0 1,5 83,5 84,0 83,0 82,5 3,0 2,2 85,0 85,0 83,0 84,0 4,0 3,0 85,0 86,0 85,0 84,5 5,0 3,7 87,5 87,5 87,5 85,5 6,0 4,5 88,0 88,5 87,5 85,5 7,5 5,5 88,5 89,5 88,0 85,5 10 7,5 89,5 89,5 88,5 88,5 12,5 9,2 89,5 90,0 88,5 88, ,2 91,0 90,2 88, ,2 91,0 90,2 89, ,5 91,0 92,4 91,7 89, ,0 92,4 91,7 91, ,7 93,0 93,0 91, ,4 93,0 93,0 91, ,0 93,6 93,6 91, ,0 94,1 93,6 93, ,6 94,5 94,1 93, ,5 94,5 94,1 93, ,5 95,0 95,0 93, ,7 95,0 95, ,0 95,0 95, ,4 95,0 Fonte: MME, O prazo de início de fabricação de motores e máquinas motrizes conforme previsto na portaria é 4 anos a partir da publicação do programa de metas; enquanto o prazo previsto para comercialização de motores e de máquinas motrizes é de 4 anos e 6 meses a partir da mesma data. Antes da entrada em vigor destes prazos, valem os índices estabelecidos na regulamentação específica de motores. Enquanto não entram em vigor os rendimentos da portaria continuam valendo os rendimentos mínimos definidos na regulamentação de motores pelo Decreto nº /2002. O CASO DOS CONJUNTOS MOTOBOMBAS Segundo VIANA (2008), coordenador técnico do GT-BOM, o Grupo de Trabalho de Bombas surgiu baseado na necessidade de avaliar os fabricantes de bombas relativamente à eficiência de seus equipamentos para atender ao PBE. Assim sendo, após várias reuniões entre os representantes do PROCEL, INMETRO, Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI, CEPEL, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - ABIMAQ, e dos fabricantes de bombas constituiu-se o Grupo de Trabalho de Bombas que foi denominado de GT-BOM na primeira reunião oficial, em 04/09/2002, na sede da ABIMAQ em São Paulo. Na primeira reunião, coordenada pelo INMETRO com apoio do PROCEL foi apresentado o Programa Brasileiro de Etiquetagem e salientado aos fabricantes que se tratava de um programa voluntário. Estabeleceuse que inicialmente iriam ser testadas bombas centrífugas monoblocos entre 0,5 cv a 25 cv, com motores trifásicos. Estabeleceu-se como referência a norma brasileira de ensaios para nortear os primeiros trabalhos e foram escolhidas três bombas de três fabricantes distintos, dentro da faixa de potência estabelecida, para realização de avaliação de todos os laboratórios, denominada de fase de ensaios interlaboratoriais. As três bombas foram testadas pelo LEB-UNIFEI (UNIFEI, 2008) e depois passaram por testes em todos os Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 9

10 laboratórios dos fabricantes, voltando para o LEB-UNIFEI. Ao final dos testes, em uma reunião específica, foram comparados e apresentados os resultados. A comparação dos resultados foi bastante discrepante, o que era de se esperar, em função de cada laboratório ter uma metodologia de ensaio e utilizar diferentes instrumentações para determinação dos parâmetros necessários. Nas reuniões subseqüentes ficou estabelecido que o representante do LEB-UNIFEI desenvolveria uma metodologia única de ensaios baseada na norma da ABNT MB-1032 e visitaria todos os laboratórios dos fabricantes, realizando críticas construtivas e sugestões com o intuito de padronizar os mesmos. Isto ocorreu e após a comunicação das necessidades de adequação a cada fabricante foi estabelecido um prazo acordado para que todos eles adequassem seus laboratórios com recursos próprios. Paralelamente, esclarece VIANA (2008), enquanto se processava a adequação dos laboratórios, o GT-BOM se reunia e continuava com as discussões do procedimento para definição da etiqueta, seu formato e informações a serem apresentadas. Além disso, discutiu-se o regulamento específico para uso da etiqueta nacional de conservação de energia para bombas centrífugas, denominado de ENCE. De uma forma geral, os grandes tópicos do regulamento são: informações gerais, administração da ENCE, solicitação de autorização para uso da ENCE, extensão e autorização para uso da ENCE, alteração do laboratório de ensaios do fabricante, pedido de alteração para uso da ENCE, suspensão da autorização, cancelamento da autorização, regime financeiro, sanções contratuais, recursos, e vários anexos importantes. Com esforço e empenho, tanto em relação ao tempo e ao investimento, os fabricantes adequaram seus laboratórios e todos ficaram em igualdade de condições para iniciar o processo de etiquetagem. Várias famílias de bombas foram testadas e aprovadas. As etiquetas foram discutidas e aprovadas no âmbito do GT-BOM em termos das informações a serem disponibilizadas para o mercado. As principais são: consumo de energia em kwh/h, rendimento do conjunto em percentual, e dados de desempenho para o ponto de melhor rendimento vazão em m 3 /h, altura manométrica em m c.a., rotação corrigida em rpm, diâmetro do rotor em mm, e o código da bomba, conforme mostra a Figura 5. Figura 5 ENCE. Fonte: INMETRO. PBE, O lançamento oficial do Programa Brasileiro de Etiquetagem para bombas centrífugas monoblocos ocorreu em 05/09/2005, na sede da ABIMAQ, em São Paulo, com várias famílias de bombas testadas e aprovadas. O uso efetivo da etiqueta pelos fabricantes participantes do GT-BOM em cada conjunto motobomba foi liberado a partir de agosto de Os fabricantes que participam do programa são: KSB (Várzea Paulista-SP), Mark- Grundfos (São Bernardo do Campo-SP), THEBE Bombas Hidráulicas (Vargem Grande do Sul-SP), IMBIL (Itapira-SP), DANCOR (Rio de Janeiro-RJ), SCHNEIDER (Joinville-SC), SOMAR (Joinville-SC), FAMAC (Schroeder-SC). O GT-BOM continuará os trabalhos visando ao lançamento de novas famílias de bombas, como as mancalizadas, e com a discussão do lançamento do Selo PROCEL para as bombas monoblocos trifásicas de 0,5 cv a 25 cv, que ainda não está sendo concedido, pois a metodologia está sendo desenvolvida no âmbito do GT-BOM com previsão de lançamento para Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 10

11 O CASO DA EFICIÊNCIA DE EQUIPAMENTOS CONSUMIDORES DE ÁGUA O PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva. A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam: 1. Avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras. 2. Melhoria da qualidade de materiais. 3. Formação e requalificação de mão-de-obra. 4. Normalização técnica. 5. Capacitação de laboratórios. 6. Avaliação de tecnologias inovadoras. 7. Informação ao consumidor. 8. Promoção da comunicação entre os setores envolvidos. Dessa forma, esperam-se o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. O objetivo de longo prazo é criar um ambiente de isonomia competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção habitacional de interesse social (BRASIL. MCIDADES. PBQP-H, 2008). Nesse contexto fica evidente que as atividades principais do PBQP-H não conflitam com o PBE, visto que este último, como já visto, é integralmente dedicado a avaliação de desempenho, enquanto o PBQP-H é bem mais abrangente. Por outro lado, para que o modelo que vem sendo implantado nos setores elétrico e de petróleo & gás possa ser também implantado no segmento de consumo do setor saneamento, independente de qual o Programa irá liderar as atividades PBQP-H ou PBE, como visto, é necessária uma instituição que exerça o mesmo papel do PROCEL e do CONPET. Essa definição é de fato estratégica e fundamental para que o processo de etiquetagem e selo de eficiência possa ser implantado para equipamentos consumidores de água. O PNCDA Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água, instituído em abril de 1997 pelo Governo Federal, tem por objetivo geral promover o uso racional da água de abastecimento público nas cidades brasileiras, em benefício da saúde pública, do saneamento ambiental e da eficiência dos serviços, propiciando a melhor produtividade dos ativos existentes e a postergação de parte dos investimentos para a ampliação dos sistemas. Tem por objetivos específicos definir e implementar um conjunto de ações e instrumentos tecnológicos, normativos, econômicos e institucionais, concorrentes para uma efetiva economia dos volumes de água demandados para consumo nas áreas urbanas (BRASIL. MCIDADES. PNCDA, 2008). Entretanto, segundo o coordenador do PNCDA, MACHADO (2008) o programa não tem orçamento nem recursos humanos suficientes, no momento, para exercer o mesmo papel que o PROCEL e o CONPET exercem no processo de etiquetagem e selo de eficiência apresentado. Apesar disso, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, em atendimento à recente demanda efetuada pelo Presidente da Câmara Técnica de Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, assumiu compromisso de envidar esforços para avaliar a possibilidade de conduzir o processo, com o apoio do Ministério de Minas e Energia por meio da Eletrobrás e do PROCEL SANEAR. Destaca-se que ao agente condutor do processo caberá a responsabilidade de mobilização de recursos humanos e financeiros necessários nas diversas etapas relacionadas neste trabalho. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Neste trabalho foram apresentadas as principais ações do MME, da Eletrobrás/PROCEL e do INMETRO/PBE na implementação da Lei de Eficiência Energética para equipamentos consumidores de energia elétrica utilizados no saneamento ambiental: motores elétricos e conjuntos motobombas. Outros aspectos do modelo foram também abordados, fundamentalmente o processo de etiquetagem e selo de eficiência energética, bem como os principais agentes participantes. Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 11

12 Esse estudo mostra que os resultados do processo de etiquetagem e selo de eficiência energética para motores elétricos têm sido excelentes, visto que os ganhos energéticos desde o início do processo são significativos. Até 2008, após a implantação completa do Plano de Metas estabelecido em função da Lei de Eficiência Energética, não deverá mais haver motores elétricos standard em produção no país nas linhas de produtos novos. Isto significará na prática que o mercado nacional terá apenas motores elétricos de alto rendimento à venda num futuro próximo. Para os conjuntos motobombas, o processo de etiquetagem e selo de eficiência energética está menos avançado, pois só há etiqueta para conjuntos monoblocos trifásicos até 25 cv, não tendo sido ainda concedido o selo de eficiência energética para esta categoria. Esse atraso justifica-se pela complexidade técnica de se avaliar a eficiência energética de conjuntos motobombas, bem como pelo pouco tempo de trabalho do GT- BOM (5 anos), se comparados ao GT-MOT (21 anos). Entretanto, fica evidente neste trabalho que o processo de etiquetagem e selo de eficiência energética, embora longo e complexo, pode ser aplicado ao segmento de consumo do setor saneamento, desde que haja alguma instituição que possa exercer o mesmo papel que o PROCEL e o CONPET exercem respectivamente nos processos dos setores elétrico e de petróleo & gás. Segundo o arranjo institucional atual, esse papel poderia ser desenvolvido pelo PNCDA, mas seria necessário provê-lo de recursos humanos e financeiros para este fim. A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades assumiu compromisso com o Ministério do Meio Ambiente no sentido de conduzir experiência piloto para iniciar processo similar no segmento de equipamentos consumidores de água. Reconhecidamente o desperdício no Brasil nas diversas formas de uso e consumo de insumos é muito elevado. Para o consumo de água, esta situação não é diferente. Nessas circunstâncias e devido à escassez de recursos, principalmente naturais e financeiros, os investimentos realizados no processo de etiquetagem e selo de eficiência, instrumentos de implantação da lei de eficiência, são bem inferiores aos benefícios gerados. Por fim, a estruturação de uma política pública que priorize e induza ações voltadas para a demanda de água pode representar o efetivo aproveitamento de uma oportunidade, com benefícios adicionais para o meio ambiente, para a sociedade e para o país. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Departamento de Planejamento e Estudos de Conservação de Energia da Eletrobrás, em especial: Luiz Eduardo Menandro. Hamilton Pollis. Rafael Meirelles David. Eldon Alves da Costa. Destaca-se ainda o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica no Saneamento Ambiental PROCEL SANEAR e pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica CEPEL, com vistas à promoção da eficiência energética em sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitários, que tem a contribuição dos seguintes profissionais: Ary Vaz Pinto Júnior. Denise Pereira Barros. Eduardo Ramos Duarte. João Carlos Aguiar. Luciana Dias Lago Machado. Marcus Paes Barreto. Paulo da Silva Capella. Taciana de Vasconcelos Menezes. Face aos Protocolos de Cooperação Técnica entre o Ministério de Minas e Energia e os Ministérios das Cidades e da Saúde, agradecemos também aos senhores: Sérgio Antônio Gonçalves. João Carlos Machado. Ernani Ciríaco de Miranda. Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 12

13 Pedro Antônio Villar. Manoel Henrique Nava Júnior. Agradecemos ainda os consultores pela contribuição técnica ao trabalho do PROCEL SANEAR: Airton Sampaio Gomes. Angélica da Silva Sobral. Osvaldo Otero. Finalmente, um agradecimento especial ao ex-colega Michel Gonçalves Pinheiro, que atualmente desenvolve suas atividades na PETROBRAS, pelo apoio à elaboração deste informe técnico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. MACHADO, J. C., 2008, A Lei de Eficiência Energética no Brasil e as possibilidades de contribuição do PNCDA neste processo. Entrevistador: MOREIRA, M. Entrevistado: Coordenador do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água. Brasília: Entrevista concedida para o Informe Técnico A implementação da Lei de Eficiência Energética /2001: a situação dos motores elétricos e dos conjuntos motobombas monoblocos trifásicos. 2. BRASIL. MME. Brasília, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev BRASIL. MCIDADES. PBQP-H. Brasília, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev BRASIL. MCIDADES. SNSA, 2007, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: Visão Geral da Prestação dos Serviços de Água e Esgotos Brasília, DF, Brasil. 5. BRASIL. MCIDADES. PNCDA. Brasília, [2008]. Disponível em: < >. Acesso em: 29 fev BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. CASA CIVIL. Brasília, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev CAPELLA, P. S., 2008, A Lei de Eficiência Energética no Brasil e a atuação do CEPEL neste processo. Entrevistador: MOREIRA, M. Entrevistado: Gerente do Projeto de Eficiência Energética em Saneamento no Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Rio de Janeiro: Entrevista concedida para o Informe Técnico A implementação da Lei de Eficiência Energética /2001: a situação dos motores elétricos e dos conjuntos motobombas monoblocos trifásicos. 8. CEPEL. Rio de Janeiro, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev CONPET. Rio de Janeiro, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev ELETROBRÁS. Rio de Janeiro, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev ELETROBRÁS. PROCEL. Rio de Janeiro, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev ELETROBRÁS. PROCELINFO. Rio de Janeiro, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 abr INMETRO. PBE. Rio de Janeiro, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev MOREIRA, M. A. R. G., 2006, Potencial de Mercado de Eficiência Energética no Setor de Água e Esgoto no Brasil Avaliação de Estratégias segundo o Modelo de Porter. Dissertação de Mestrado, PPE/COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 15. NOVGORODCEV, A., 2008, A Lei de Eficiência Energética no Brasil e a atuação do INMETRO neste processo. Entrevistador: MOREIRA, M. Entrevistado: Coordenador Técnico do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. Brasília: Entrevista concedida para o Informe Técnico A implementação da Lei de Eficiência Energética /2001: a situação dos motores elétricos e dos conjuntos motobombas monoblocos trifásicos. 16. POLLIS, H., 2008, A Lei de Eficiência Energética no Brasil e a atuação da ELETROBRÁS/PROCEL neste processo. Entrevistador: MOREIRA, M. Entrevistado: Chefe da Divisão Estudos da Conservação da Eletrobrás. Rio de Janeiro: Entrevista concedida para o Informe Técnico A implementação da Lei de Eficiência Energética /2001: a situação dos motores elétricos e dos conjuntos motobombas monoblocos trifásicos. 17. VIANA, A., 2008, A Lei de Eficiência Energética no Brasil e a atuação das universidades neste processo. Entrevistador: MOREIRA, M. Entrevistado: Prof. D.Sc. da UNIFEI/MG e Coordenador Técnico do GT-BOM no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. Minas Gerais: Entrevista concedida para o Informe Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 13

14 Técnico A implementação da Lei de Eficiência Energética /2001: a situação dos motores elétricos e dos conjuntos motobombas monoblocos trifásicos. 18. TSUTIYA, M. T., 2001, Redução do Custo de Energia Elétrica em Sistemas de Abastecimento de Água, 1ª ed., São Paulo, ABES. 19. UNIFEI. Minas Gerais, [2008]. Disponível em: < Acesso em: 29 fev Alterações climáticas e gestão da água e energia em sistemas de abastecimento e drenagem 14

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