ANÁLISE DO PROGRAMA 1 MILHÃO DE CISTERNAS IMPLANTADO EM UMA COMUNIDADE RURAL NO MUNICÍPIO DE FRANCISCO SÁ-MG 1

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1 ANÁLISE DO PROGRAMA 1 MILHÃO DE CISTERNAS IMPLANTADO EM UMA COMUNIDADE RURAL NO MUNICÍPIO DE FRANCISCO SÁ-MG 1 Maria Ribeiro dos Santos 2 mary.moc2007@hotmail.com Nayana Mesquita Mota 3 nayana-mota@hotmail.com Wadson de Almeida Miranda 4 wadsonmiranda@yahoo.com.br Giovana Rodrigues da Luz 5 giovanaluz@gmail.com Expedito José Ferreira 6 expedito.ferreira@unimontes.br RESUMO O Semiárido Brasileiro abrange uma área de ,4 Km², onde vivem cerca de 22 milhões de pessoas, que representam 13% da população brasileira. Nesta área acha-se inserido o Semiárido Mineiro que ocupa 36,84 % da área do Estado de Minas Gerais, com ,17 km², abrangendo 188 municípios e uma população de de pessoas, de acordo com a classificação adotada pela Secretaria de Estado para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (SEDVAN), que, por sua vez, é também, a área de estudo do projeto Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS). A área do Semiárido Mineiro, similarmente a do Semiárido Brasileiro apresenta uma grande diversidade de cultura, de espaço e de crescimento, onde a convivência com a seca é a busca do comprometimento do homem com os desafios da natureza e o desenvolvimento socioambiental. Os órgãos públicos vem implementando políticas de desenvolvimento que podem gerar fontes de renda, sendo que o principal propósito está em compreender o ambiente dessas regiões, com todas as suas características fisiográficas e culturais, e de certa forma adequar-se a ele. As condições climáticas dessas regiões desfavorecem a habitação humana e dificultam as atividades básicas de subsistência como o plantio e a criação de animais. Na tentativa de minimizar esse problema o Governo Federal vem investindo em projetos para amenizar os efeitos da seca como o Programa P1MC (Programa 1 milhão de Cisternas). que tem como meta construir um milhão de cisternas, beneficiando diretamente mais de cinco milhões de pessoas. A construção das cisternas é precedida e acompanhada de um processo de mobilização e capacitação das comunidades sobre as formas de convivência com a seca e a necessidade de gerenciamento dos recursos hídricos. A implantação das cisternas se apresenta como uma solução simples, relativamente barata e que pode amenizar à falta de água para o consumo humano em todo o Semiárido brasileiro, uma vez que possibilita o estoque de água para os períodos de estiagem, melhorando a 1 Relatório de projeto financiado pela Fapemig. Trabalho apresentado no III Congresso em Desenvolvimento Social: (Des) igualdades Sociais e Desenvolvimento. 2 Acadêmica do curso de Geografia pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes 3 Acadêmica do curso de Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes 4 Geógrafo M.Sc, Pesquisador do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido- Unimontes 5 Bióloga M.Sc, Pesquisadora do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido- Unimontes 6 Professor D.Sc,coordenador do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido- Unimontes 1

2 qualidade de vida de toda a família. Assim, o presente trabalho propõe analisar a contribuição do P1MC para a população rural da Comunidade de São Geraldo, localizada no município de Francisco Sá, norte de Minas Gerais, bem como conhecer a percepção da população beneficiada pelo Projeto quanto essa nova alternativa de convivência com a seca. A metodologia de trabalho foi norteada para uma revisão bibliográfica, visitas locais, e entrevistas semiestruturadas aos moradores beneficiados na comunidade. Diante disso, na Comunidade Rural de São Geraldo, onde residem aproximadamente 200 famílias, contempladas com 100 cisternas, constatou-se que o programa viabilizou o acesso dos moradores a água potável, o que contribui para a saúde da população e a fixação dos mesmos no campo. Considerando que a captação da água de chuva é uma das formas mais simples, viáveis para se viver na região. Palavras-Chave: P1MC, Rural, População, Semiárido. 1. INTRODUÇÃO O semiárido brasileiro é um dos maiores do planeta, tanto em extensão (cobre uma área de aproximadamente km², englobando 11 estados), quanto em população (com mais de 18 milhões de pessoas) (REBOUÇAS et al., 2002; MALVEZI, 2001). As características climáticas desta região se destacam pelas temperaturas médias elevadas, a alta evaporação (evaporação potencial de até mm/ano) e precipitações médias anuais inferiores a 800 mm ao ano, extremamente irregulares e concentradas, gerando os períodos de chuvas e estiagens (MARTINS et al., 1997). Em 2005 o semiárido brasileiro passou a ter uma nova delimitação, sendo incorporada a sua área mais dez estados, dentre eles Minas Gerais. O semiárido mineiro compreende 188 municípios das regiões Norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri e parte da região Central, de acordo com a classificação da Secretaria de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas (SEDVAN). Esta região do Estado é caracterizada por possuir uma distribuição irregular de chuvas durante o ano, alta taxa de evaporação e precipitação entre 700 e mm (SCHISTEK, 2001). Nestas regiões de semiaridez, diante da escassez de água durante a maior parte do ano, várias e diferentes políticas públicas com base em uma solução tecnológica específica têm sido implantadas para sanar a necessidade de abastecimento hídrico. Dentre essas políticas está o Programa 1 Milhão de Cisternas (P1MC), que visa o abastecimento das comunidades necessitadas. O projeto tem como base de sustentação 2

3 que a captação da água de chuva é o recurso hídrico mais viável e diretamente acessível, permitindo o armazenamento de água em seu local de uso, reduzindo perdas por transporte e contaminação por manejo inadequado (MDS,2004). Este Programa foi idealizado em 2001, pela rede de entidades denominada Articulação no Semiárido Brasileiro ASA, composta por mais de 700 organizações de diversos segmentos que atuam na região semiárida brasileira. A constituição desta rede ocorreu no Estado do Pernambuco, no ano de 1993, durante a III Conferência das Partes da Convenção de Combate à Desertificação das Nações Unidas (Galizoni e Ribeiro, 2004). É um programa financiado com recursos do governo federal, e conta com parcerias de outras organizações como a FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos) e a ASA (Programa de Articulação do Semiárido Brasileiro) (MDS, 2004). O publico alvo a ser beneficiado com esse projeto é escolhido conforme alguns critérios gerais pré-definidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS, 2004). Esses critérios se baseiam no índice de desenvolvimento humano (IDH), número de crianças e adolescentes em situações de risco, taxa de mortalidade infantil, número de crianças e adolescentes na escola, número de crianças de 0 a 6 anos, número de adultos com idade igual ou superior a 65 anos, mulheres chefes de família, e existência de deficientes físicos e mentais (MDS, 2004). Os municípios que se inscrevem no programa são contemplados com pelo menos 50 e no máximo 300 cisternas. O número de implantação depende da demanda local e da capacidade operacional. A finalidade do projeto é garantir melhores condições de operacionalização da execução do programa, além de evitar a demasiada concentração de cisternas em poucas localidades. O P1MC consiste em desenvolver técnicas de convivência com a seca, uma vez que não é possível acabar com a carência de água dessas populações, o jeito é aprender a conviver e desenvolver projetos que possam minimizar a falta de água (MDS, 2004). Diante disto, nota-se que é extremamente importante a análise da situação em que se encontram as cisternas já implantadas, bem como a relação do beneficiado com o benefício, uma vez que esse projeto envolve reflexões sobre a vida comunitária, novas formas de participação e organização popular, e o estímulo à criatividade no acesso a políticas públicas. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a contribuição do projeto P1MC para a população rural da comunidade de São Geraldo, localizada no município de Francisco 3

4 Sá, inserido na região semiárida mineira, bem como conhecer a percepção da população beneficiada pelo programa quanto essa nova tecnologia de convivência com a seca. A conquista de água de melhor qualidade para as populações rurais abre espaço para a reflexão sobre a importância da organização popular e comunitária no acesso a direitos e políticas públicas, bem como libertar as famílias de relações clientelistas estabelecidas pelas elites nas políticas locais. 2. METODOLOGIA 2.1. Área de estudo O município de Francisco Sá está localizado na região Norte de Minas Gerais. Possui aproximadamente uma área de 2.747,28 km² com habitantes, sendo que destes habitantes são da zona urbana e da zona rural (IBGE, 2010). Suas coordenadas geográficas são 16 28' 34 de latitude e 43 29' 19 de longitude. O clima da região é semiárido subúmido seco com precipitações médias anuais variando de 963 a 1190 mm (THORNTHWAITE, 2008). FIGURA 1- Localização do município de Francisco Sá-MG (em vermelho) no semiárido mineiro, ao norte de Minas Gerais, e no semiárido brasileiro (em destaque na cor rosa). 4

5 A Comunidade São Geraldo, área de estudo do presente trabalho, está inserida dentro do município de Francisco Sá- MG, a distante 50 km da sede municipal, onde reside aproximadamente cerca de 200 famílias (Figura 2). Atualmente os moradores dessa comunidade têm enfrentado um velho problema: a falta de água, mesmo morando distante apenas 32 quilômetros do rio Gorutuba, importante fonte hídrica da região. FIGURA 2- vista panorâmica da comunidade São Geraldo, Francisco Sá, MG. (Foto: SANTOS, M.R, 2012) Desenvolvimento da pesquisa Este trabalho constituiu-se em uma revisão bibliográfica, realização de entrevistas e observações em nível local. A priori realizou-se a revisão de trabalhos sobre o Projeto 1 Milhão de Cisternas (P1MC) e o bem estar social da população envolvida. A aplicação dos questionários ocorreu no período de 02 a 03 de abril de 2012 e a coleta dos dados foi feita através da aplicação de entrevistas semiestruturadas, utilizando-se questionários com perguntas abertas e fechadas. Ao todo, foram entrevistadas 16 famílias contempladas com cisternas rurais construídas pela Articulação do Semiárido (ASA). Para melhor desempenho da pesquisa foram aplicados questionários junto aos membros de cada família pesquisada e observações in loco das condições de moradia, do funcionamento dos sistemas de captação, armazenamento e retirada de água de chuva das cisternas, bem como a estrutura física e limpeza das mesmas. 5

6 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Caracterização dos domicílios e da população residente na comunidade pesquisada A Comunidade de São Geraldo é um Distrito cuja população tem modo de vida com características urbanas, tais como a presença de escola, posto de saúde e pequenos comércios. Residem aproximadamente mil moradores que dependem do trabalho rural e de prestação de serviços. Os domicílios pesquisados em sua maioria são casas de alvenaria, com acabamentos e possuem banheiros simples localizados na parte de fora da casa. Quanto ao número de moradores, 25% das residências avaliadas possui seis pessoas, 18% delas de dois e quatro moradores, 6,25% possuem cinco moradores e 12,50% três moradores. Em termos de escolaridade os entrevistados se dividem entre analfabetos e o ensino fundamental, como mostra a tabela abaixo (Tabela 01). TABELA 01 - Escolaridade dos entrevistados da Comunidade de São Geraldo Francisco Sá (MG) 2012 Escolaridade Freqüência % Analfabeto 04 25,0 1 série 01 6,25 2 série 04 25,0 3 série 01 6,25 4 série 01 6,25 8 série 01 6,25 NR 04 25,0 Total ,0 Fonte: coleta dos autores Na Tabela 01 podemos perceber que 25% dos entrevistados são analfabetos. Isso se atribui às condições financeiras e sociais, pois, durante o período que deveria freqüentar a escola eles tiveram que trabalhar, sendo que para muitos não havia escolas na região de residência. Os demais pesquisados se distribuem entre 6,25%, correspondentes a 1º, 3º, 4º e 8º anos do ensino fundamental, enquanto os outros 25% não responderam sobre sua escolaridade. Em termos de trabalho e renda das famílias pesquisadas, observa-se que em sua maioria são compostas por idosos e possuem como principal fonte de renda a aposentadoria, representando 56,25% dos entrevistados. As famílias restantes dependem 6

7 economicamente da prestação de serviços (37,5%) e da venda de produtos agrícolas (6,25%), conforme se visualiza na Tabela 02. Além dessas fontes de renda muitas famílias ainda recebem contribuição dos benefícios do governo, como bolsa família. TABELA 02 - A principal fonte de renda dos entrevistados da Comunidade de São Geraldo Francisco Sá (MG) 2012 Fonte de renda Freqüência % Aposentadoria 09 56,25 Venda de leite 00 0,0 Venda de animais 00 0,0 Prestação de serviços 06 37,5 Venda de produtos agrícolas 01 6,25 Total ,0 Fonte: coleta dos autores Como mostra a Tabela 02, os entrevistados não criam animais para comercialização, apenas para subsistência. Observa-se que o desenvolvimento e a prática da agricultura familiar ainda não foram possíveis para todos os moradores da comunidade, devido o acesso a água ainda ser muito limitado. Somente em uma casa foram encontrados pequenos roçados e hortas. A grande maioria dos moradores cria galinhas e tem algumas espécies frutíferas no quintal para a alimentação da família O projeto P1MC e sua contribuição para a Comunidade São Geraldo A água é de fundamental importância para as famílias e suas relações sociais e o desenvolvimento e a saúde estão estreitamente ligados às condições de saneamento. Para compreender a relação entre água, família e comunidade é de suma importância levar em conta que este recurso natural está envolto por relações sociais muito específicas que mediam o acesso das pessoas, famílias e comunidades a ele. Assim, a água possui dimensões que são naturais e outras que são sociais, sendo que ambas se entrelaçam, e precisam ser aprendidas quando se objetiva analisar as relações entre esta e os grupos humanos (RIBEIRO E GALIZONI, 2003). Assim pode-se dizer que não é a falta de chuvas a responsável pela oferta insuficiente de água na região, mas sua má 7

8 distribuição associada às condições de oferta de renda, trabalho, condições de vida e visão administrativa. Foram implantadas aproximadamente 100 cisternas na comunidade de São Geraldo, no município de Francisco Sá - MG. Essas cisternas foram construídas com placas de cimento, sendo realizada a captação e armazenamento da água da chuva, para posterior consumo. A capacidade de armazenamento chega a aproximadamente dezesseis mil litros, segundo os cálculos realizados pela Associação do Semiárido (ASA). Este valor é o suficiente para fornecer uma média de 60 litros diários de água, que é satisfatória para uma família composta por cinco membros beberem e cozinharem durante oito meses (média de duração da estiagem no semiárido brasileiro). O projeto cisternas implantado pela ASA na comunidade, viabilizou o acesso a água potável a muitas famílias. Dos entrevistados, 100% disseram que a água é de boa qualidade e representa uma solução para o déficit hídrico. Doze pessoas dos 16 entrevistados afirmam que as cisternas são limpas antes do período de chuva e é possível enchê-las completamente no período chuvoso, garantindo água para todo o período de seca. Quanto ao uso e suficiência da água os mesmos dados se repetem (Figura 3). FIGURA 3: Cisterna de placa de cimento implantada na residência de um morador da Comunidade São Geraldo, em Francisco Sá. (Foto: SANTOS, M.R, 2012) Quando indagados sobre o grau de satisfação com o projeto, todos afirmam estar satisfeitos, mas uma maioria ainda almeja outras melhorias como a implantação de mais cisternas para beneficiar os vizinhos que não possui, e principalmente um projeto que leve água encanada de boa qualidade a todas as famílias. 8

9 Quando ocorrem longos períodos de estiagem, a água se reduz, sendo necessário racionalizá-la para garanti-la por mais tempo. Principalmente por que muitos vizinhos que possuem cisternas em um gesto de solidariedade, quando necessário, dividem sua água com os demais que não tem cisterna. Além disso, com a falta de chuvas para abastecer as cisternas, os moradores têm que utilizar água de poços artesianos, açudes e barraginhas (Figura 4), porém esses possuem água de baixa ou baixíssima qualidade, que pode acarretar várias doenças, além de ser, muitas vezes, uma água salobra e por isso imprópria para consumo humano. Devido essa água ser pesada, seu uso é somente para limpeza da casa, alimentar os animais, regar as plantas e tomar banho. FIGURA 4 - Açude utilizado pelos moradores da Comunidade São Geraldo, em Francisco Sá (Foto: SANTOS, M.R, 2012). Como a água das cisternas não é suficiente para o consumo humano, também é utilizada a água distribuída por caminhão-pipa o que às vezes gera reivindicações, pois muitas vezes este veículo demora passar e quando passa a água disponibilizada para as famílias não é suficiente. O caminhão passa abastecendo as residências num período de oito em oito dias, exceto quando ocorrem problemas no repasse de verba para manutenção destes veículos, prejudicando assim o fornecimento. A água disponibilizada pelos caminhões pipas é colocada em tambores de aproximadamente 20 a 50 litros e cada família possui, geralmente, de dois a três tambores. Devido à disponibilidade de água potável ser limitada, a água que chega do caminhão-pipa e a das cisternas somente é utilizada para beber e cozinhar. Quando possível, o uso é estendido, também, para limpeza e higiene pessoal. 9

10 A água das cisternas utilizada para o consumo humano muitas vezes não possui nenhum tipo de tratamento. Nas entrevistas, todos ressaltaram a importância da desinfecção da água antes do consumo, como forma de garantir a segurança da qualidade. Porém devido aos usos e costumes das pessoas que residem na comunidade em captação da água de barraginhas e de açudes, uso de balde para pegar água na cisterna, não desinfetar a água antes de beber, elas acreditam que a água das cisternas são limpas, não havendo a necessidade de tratamento da qualidade de uma água que consideram pura. Vale ressaltar que, quando as cisternas foram implantadas, todos os moradores receberam instruções de como deveria utilizar a água, qual o tratamento que deveria ser realizado e sobre o procedimento de manutenção das cisternas, garantido água de qualidade e durabilidade das mesmas. Aqueles que realizam o tratamento antes de seu consumo, o fazem adicionando cloro ou água sanitária na cisterna. Porém, isso ocorre sem haver um rigor ou padronização da quantidade adicionada. Porém, essas práticas de limpezas aprendidas durante uma palestra ministrada pela ASA sobre a utilização, assepsia e manutenção das cisternas com o tempo foram se perdendo. Outra técnica que é utilizada para manter a qualidade da água é descartar as primeiras águas da chuva, sendo que, somente após a limpeza do telhado a água é captada. Além disso, para que não haja contaminação da água, os moradores vedam a cisterna com tampa, pano ou peneira. Brito (1997) ressalta que o sucesso de qualquer empreendimento, como uma cisterna rural, está muito relacionado com os cuidados e zelo que o produtor tiver com o produto do seu investimento. Muitas vezes, um pequeno detalhe, como exemplo, uma telha quebrada que não foi substituída, pode causar danos irreparáveis, e a partir daí gerar uma série de problemas na cisterna (Brito 1997). Como os longos períodos de estiagem castigam a população que depende da chuva para abastecimento hídrico, só a implantação das cisternas não é suficiente para atender as necessidades da população local para suprir essa necessidade hídrica da Comunidade São Geraldo. Em 2011, o governo federal publicou na Agência Minas site de notícias do Governo de Minas Gerais, um projeto de abastecimento de água. Neste projeto viabilizado para o município de Francisco Sá, será repassado mais de R$ 2,2 milhões para a melhoria da oferta de recursos hídricos nas comunidades rurais. O projeto viabilizado para a Comunidade de São Geraldo levará água encanada do rio Gorutuba até as residências visando à economia doméstica em todas as casas. Na comunidade já foi feito todo o processo de instalação da rede de abastecimento e também instalados hidrômetros para medir o consumo das famílias, evitando 10

11 desperdícios. Esse projeto está previsto para ser inaugurado até o mês de maio de 2012, enquanto isso a população aguarda ansiosa por esse projeto que poderá ser a possível solução para a falta de água da comunidade. Alguns entrevistados vêem nesse novo projeto de abastecimento a esperança de poder desenvolver a agricultura familiar. Além desse projeto, o governo tem investido em programas como Fome Zero, Minha Casa Minha Vida Rural, PRONAF e Bolsa Família, que também beneficiam muitos moradores da comunidade. CONSIDERAÇOES FINAIS O P1MC consiste em desenvolver técnicas de convivência com a seca. Uma vez que não é possível acabar com a carência de água dessas populações, o jeito é aprender a conviver e desenvolver projetos que possam minimizar a falta de água. A difícil tarefa de carregar água para abastecer a família foi e ainda é atribuída às mulheres e crianças das áreas rurais. Com a implementação das cisternas nos quintais das famílias, essa situação mudou. Na comunidade de São Geraldo este projeto foi de fundamental importância para melhoria de qualidade de vida da população, gerando avanços significativos no que diz respeito à dificuldade de acesso a água, assim como pela qualidade comprovada da água das cisternas. Observou-se também que o uso das cisternas é um recurso viável para a convivência com a seca. A implantação das mesmas representa uma solução para o acesso aos recursos hídricos de forma simples e barata e sendo destinada à população rural de baixa renda que sofre com os efeitos das secas prolongadas. As cisternas contribuíram de forma significativa para melhoria dos aspectos sociais das famílias beneficiadas. A população da Comunidade de São Geraldo, conforme constatado, está satisfeita com o projeto, visto que mesmo com a má distribuição das chuvas na região é possível obter água para todo o período de estiagem através da captação das cisternas. As famílias que ainda não foram beneficiadas aguardam a chegada do novo projeto que vai levar água encanada do rio Gorutuba à comunidade. Enquanto isso os moradores ainda não contemplados vão usufruindo da água das cisternas dos vizinhos e do abastecimento pelo caminhão-pipa. 11

12 BIBLIOGRAFIA ANDRADE NETO, C. O. Proteção sanitária das águas de cisternas rurais. In: 4º Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva. Petrolina- PE ASA. Associação do Semiárido. Disponível em Acessado em 02/04/2012. BRITO, Luiza Teixeira de Lima. CISTERNA RURAL: ÁGUA PARA O CONSUMO HUMANO, 1º simpósio sobre captação de água de chuva no semiárido Brasileiro, Petrolina, PE, de novembro de GALIZONI, F.M. e RIBEIRO, E. M. As águas da comunidade representações simbólicas da água em populações rurais de diferentes regiões de Minas Gerais. Anais do XLI Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SOBER),2003. GALIZONI, F.M. e RIBEIRO, E. M. Notas sobre água e chuva: o Programa Um Milhão de Cisterna no semi-árido mineiro, Anais do XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú- MG Brasil, de de Setembro de MALVEZZI, R. Fazer água. In Caritas Brasileira, Comissão Pastoral da Terra, FIAN. Água de chuva o segredo de convivência com o semi-árido. São Paulo, Paulinas, MDS, Ministério do Desenvolvimento Social, Construção de Cisternas e Capacitação para convivência com o semi-árido, Projeto Técnico p. MINAS GERAIS SEPCG. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado, Uma Estratégia para o Desenvolvimento Sustentável Belo horizonte: imprensa oficial, p. 12

13 RIBEIRO, E.M., GALIZONI, F.M., DANIEL, L.O., AYRES, E.C.B., ROCHA, L.C.D., GOMES, G.A. "Práticas, preceitos e problemas associados à escassez da água no vale do Jequitinhonha, Minas Gerais." Anais / XII Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP. B.H., RIBEIRO, E.M. e GALIZONI, F.M. Água, população rural e políticas de gestão: o caso do vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Revista Ambiente e Sociedade. Campinas, Nepam/Unicamp, SCHISTEK, H. Como conviver com o semi-árido. In Caritas Brasileira, Comissão Pastoral da Terra, FIAN. Água de chuva o segredo de convivência com o semi-árido. São Paulo, Paulinas, THORNTHWAITE. Bases Cartográficas; Zoneamento ecológico econômico do estado de Minas Gerais: componentes geofísicos e bióticos. Lavras: UFLA, 2008 VIEIRA, Vicente P. P. B. et al. Coord. A água e o desenvolvimento sustentável no Nordeste. Brasília, IPEA, v1, n1, p. (Versão publicada do texto produzido originalmente para o Projeto Áridas.) 13

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