OS CUSTOS TOTAIS DE CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES DE PRODUÇÃO PÚBLICA NA R.M.S.P.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS CUSTOS TOTAIS DE CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES DE PRODUÇÃO PÚBLICA NA R.M.S.P."

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA AUT.0583 ELEMENTOS COMPLEMENTARES AO PROJETO GRÁFICO DO EDIFÍCIO Prof. Dr. Khaled Ghoubar OS CUSTOS TOTAIS DE CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES DE PRODUÇÃO PÚBLICA NA R.M.S.P. 1 O CASO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES DE PRODUÇÃO POR EMPREITEIRAS, DA COHAB-SP EM 1987 CUSTO MÉDIO POR UNIDADE HABITACIONAL, EM % SOBRE VALORES DE 1987 O universo desta amostra é de 5008 aptos. de 48,42 m2, e 1007 casas-embrião de 24,40 m2 (em lotes de 102 m2), totalizando 6095 unidades habitacionais, com uma área média de 44,45 m2, produzidos pela Municipalidade de São Paulo através da sua COHAB entre 1987/88 : ITEM ESPÉCIE % OBSERVAÇÕES A Terreno 5,80 Preço histórico de aquisição 1-Terraplenagem 10,00 Terraplenagem pesada 2-Urbanização 0,64 Pequenas benfeitorias B 3-Água 0,52 24,00 Rede pública 4-Esgoto 1,00 Rede pública 5-Drenagem superficial 1,84 Rede Pública 6-Pavimentação 10,00 Asfaltamento C Equipamentos comunitários 7,76 EMEI, Posto de Saúde, etc. 1-Habitações Materiais 23,70 D 2-Habitações Mão-de-obra 15,60 53,06 Edificações completas 3 Habitações BDI do construtor 13,76 1-Projetos 0,60 Arquitetura e engenharia 2- Planej./admin./fiscal./comercializ. do empreendedor 3,83 Taxas da COHAB-SP 9,39 E 3-Despesas com regularização 3,26 Escrituração das propriedades 4-PRODEC 0,12 Programa Social da CEF 5-Taxa do agente financeiro 1,58 Taxa da CEF F TOTAL DA IMPLANTAÇÃO (A + B) 29,80 Terra urbanizada G TOTAL DAS EDIFICAÇÕES (C + D) 60,81 Construções H TOTAL DOS PROJETOS E TAXAS ( E ) 9,39 Planejamento e projetos I TOTAL GERAL (A + B + C + D + E) 100,00 % Valor de venda = 1.640,18 VRFs 1 VRF (Valor de Referência para Financiamento) = US$ 7,52 = R$ 13,54 (jan/2001) ; 1 VRF (Valor de Referência para Financiamento) = 1 UPC = R$ 20,58 (jan/2006); 1.640,18 VRFs = R$ ,90 (jan/2006) 1

2 2 O CASO DOS MUTIRÕES DA CDHU-SP EM 1996 CUSTO MÉDIO DE FINANCIAMENTO POR UNIDADE HABITACIONAL, EM R$ DE Os custos detalhados são do Plano de Custos destinados pelo governo do estado de São Paulo, através da sua CDHU para a produção de aptos. de 62 m2, do programa mutirão UMM ITE M ESPÉCIE R$ % OBSERVAÇÕES 1 Materiais para as edificações do mutirão 7.924,88 39,65 Para todos os materiais 2 Mão-de-obra para as edificações do 1.101,01 5,51 Só mão-de-obra contratada mutirão 3 Administração das obras do mutirão 243,67 1,22 Taxa da Assessoria Técnica 4 Canteiro de obras do mutirão 541,06 2,71 Canteiro tradicional 5 Projetos do mutirão 135,26 0,68 Projetos de arquitetura e engenharia 6 CUSTOS DA HABITAÇÃO = Σ 1 a ,88 49,77 Por unidade habitacional 7 Terreno 4.475,99 22,40 Ao preço de aquisição 8 Infra-estrutura 1.688,00 8,44 Redes e pavimentação 9 CUSTOS DIRETOS = Σ 6 a ,87 80,61 Custos totais de produção 10 CAFO ( 3% ) 332,78 1,67 Taxa da CEF 11 Custo operacional da CDHU-SP 1.610,99 8,06 Taxa da CDHU-SP 12 CUSTOS FINANCEIROS = Σ 9 a ,64 90,34 Custos totais c/administração 13 Juros / carência 125,59 0,63 Custos financeiros 14 Taxa de provisão de subsídios ( TPS ) 1.805,36 9,03 Custos p/formação de fundos 15 VALOR MÉDIO DO FINANCIAMENTO ,59 100,00 Custo total geral 16 1ª Prestação (sem subsídios) p/ 25 anos 155,26 0, % da Renda Familiar 17 Renda Familiar Mínima, necessária 6 s.m. Em 1996 = R$ 672,00 18 TOTAL DA IMPLANTAÇÃO (7 + 8) 30,84 Terra urbanizada 19 TOTAL DAS EDIFICAÇÕES (1 a 4) 49,09 Construções 20 TOTAL DOS PROJETOS E TAXAS ( 5, 10, 11, 13, 14 ) 20,07 Planejamento, taxas e projetos 21 TOTAL GERAL ( ) 100,00 % s.m. = salário mínimo em junho 1996 = R$ 112,00 3 ALGUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA AS QUESTÕES DOS CUSTOS : 01 / A estrutura atual dos custos da Construção Civil nacional, compreende : os Custos Diretos (empiricamente previsíveis) gastos com os materiais e a mão-de-obra (com seus encargos sociais da legislação trabalhistas); os Custos Indiretos (empiricamente estimados), gastos com as administrações do canteiro e do escritório central; mais a Bonificação/Lucro (arbitrada) de interesse do construtor. 02 / Os Custos Diretos da Construção Civil de habitações em S.Paulo, têm uma composição média que destina 60% a 70% dos seus gastos para os materiais e 30% a 40% para a mão-de-obra e seus encargos sociais. É importante a constatação de que quando há ganhos de produtividade com a mão-de-obra eles são em parte repassados para os rendimentos dos operários, e a outra parte mais os demais ganhos com as escalas e critérios de compra dos materiais e equipamentos, são transformados em sobre-lucro do construtor, ou economia do empreendimento. Por isso se pode afirmar que os mutirões socializam os ganhos de produtividade, que um canteiro organizado permite, enquanto os empresários naturalmente os capitalizam. 2

3 03 / Os Custos Indiretos (o DI do BDI) da Construção Civil, empiricamente estimados correspondem aos gastos com as administrações do canteiro e do escritório central onde estão os demais insumos e equipamentos necessários à construção. Eles têm uma composição que é específica à escala de produção e à cultura industrial e comercial de cada empresa construtora. Essa empresa pode ter um custo indireto baixo e ser de perfil familiar onde os seus custos operacionais são bastante reduzidos. Mas essa empresa também pode ser do porte das grandes construtoras que têm instalações especiais, que precisam de grandes áreas para abrigar seus estoques e equipamentos, e que investem em tecnologia e treinamento do seu pessoal. Ambas, empresas pequenas e grandes, podem transferir os custos do pessoal do canteiro diretamente para a folha da mão-de-obra operária, e assim, ainda que esses custos continuem incidindo indiretamente sobre a mão-de-obra operária executiva dos serviços, eles passam a ser contabilizados como custo direto, o que é muito comum em obras pequenas. 04 / A B é a bonificação ou lucro nominal da taxa do BDI que as empresas construtoras cobram pelas despesas com o seu escritório central e com o canteiro de obras. Esse BDI têm uma composição que pretende ser racional mas na verdade esconde todo o tipo de manipulação para a ampliação dos lucros sem deixar muitos vestígios. Portanto, não temos garantia nenhuma de que as informações sobre a produtividade do setor estejam sob uma severa metodologia científica (não ideológica e corporativista), ainda que academicamente haja importantes trabalhos na direção do seu esclarecimento. Mas como os dados têm que ser colhidos no canteiro ou recebidos das mãos dos empreiteiros, é natural a dúvida sobre as suas isenções e sobre o significado estatístico dos dados, da escala da compra dos insumos, da escala da produção, das condições do mercado, etc., etc. 05 / Informalmente sabe-se que as multinacionais constantemente buscam superfaturar as mercadorias que importam e subfaturar as que exportam e assim manipular a contabilidade dos seus lucros e mostrar os balanços da forma que lhes convier. Mas essas manobras não lhes são exclusivas, elas são comercialmente e eticamente aceitas como naturais dentro das relações capitalistas, prejudicando a tributação governamental que diante disso tudo é ambígua e contraditória. 06 / O BDI nominal da Construção Civil hoje está por volta de 25% (20% a 30%). Ele se aplica sobre todos os custos diretos da construção. Estima-se que metade dessa taxa vá pagar as despesas indiretas e a outra metade vá formar a sua taxa de interesse que é o lucro, também chamada de bonificação. Esse BDI nominal pode ser ampliado para um BDI real bem superior a esses 30% que pode chegar aos 100%. Sempre que se discute o tamanho do BDI real aparece uma polêmica enorme pois as empresas temem que sejam flagradas em evasão fiscal. Mas essa inconfidência não nos interessa, não é o nosso papel. O que nos interessa de verdade, dentro da universidade, é ter uma clareza sobre a real composição dos custos da construção para poder racionalizá-los e planejar os empreendimentos com mais liberdade e eficiência como exigem os grandes problemas nacionais onde a habitação popular se encontra em permanente destaque. A ausência de auditorias conseqüentes e freqüentes, e a falta do desenho de tipologias espaciais referenciais mais realistas, faz com que a metodologia empregada pelo setor na análise dos seus próprios custos resulte negligente. Por exemplo : o setor emprega oficialmente, para estimativa de custos, o mesmo custo/m2 de construção tipológica (que pode ser uma habitação unifamiliar de 2 dormitórios, padrão popular), independentemente da qualidade e detalhamento do projeto e da escala da construção ou da estrutura gerencial. 3

4 07 / Um BDI genérico de 30% se aplica na verdade no setor atacadista de mercadorias da Construção Civil. O setores de produção realmente industrial praticam um BDI próximo a 200% como é o do setor de alimentação e de confecções, e próximo de 400% quando se trata da indústria automobilística. Seguramente a indústria de artigos de luxo, de perfumes e de informática têm BDI muito maiores. Lembrando : o BDI se aplica sobre os materiais e a mão-de-obra da produção da mercadoria; não se aplica sobre o capital investido nas instalações (edifícios e equipamentos), não se aplica sobre os investimentos com o planejamento e desenvolvimento dos projetos, não se aplica sobre as campanhas publicitárias, não se aplica sobre os salários e consumos do corpo administrativo (diretores, gerentes, secretárias, etc.), não se aplica sobre os custos financeiros do capital de giro (diferença temporal entre as despesas da produção e o recebimento pelas vendas), não se aplica sobre os custos financeiros dos estoques, não se aplica sobre o treinamento da mãode-obra e os benefícios assistenciais extras que se deveriam dar, não se aplica sobre os riscos dos investimentos, e se tratando da Construção Civil não se aplica sobre o canteiro de obras. Por essa razão o genérico BDI de 30% para a produção da Construção Civil, está muito distante do BDI industrial, mais realista. 08 / Parece que há um problema com a definição da imagem do setor da Construção Civil : ele não sabe se quer se identificar como industrial ou como comercial. Se quisesse se identificar com o comercial ele estaria agindo corretamente ao criar uma bagunça típica de um bazar árabe. Mas se quiser se identificar com uma indústria moderna, mecanizada e racionalizada o setor terá que abrir a sua caixa preta que é o BDI para que todos possamos ganhar segurança na avaliação do impacto dos nossos desenhos, criteriosamente racionalizados, nos custos de produção e de comercialização. 09 / Os custos unitários dos materiais, dos equipamentos e da mão-de-obra são encontrados nas revistas semanais Construção que até meados de 2001 saiam semanalmente e alternadamente com os selos MAT (predominantemente de materiais) e MDO (predominantemente de mão-de-obra), mas atualmente saem com todas as cotações numa única e mesma publicação mensal, apresentando inclusive as cotações para as várias regiões do país. Isso permite que se comparem (e isso é interessante) os preços dos materiais, mão-de-obra e equipamentos entre várias das regiões economicamente importantes do pais. 10 / As composições dos custos unitários dos serviços de construção mais usuais se encontram na TCPO - Tabelas de Custos Para Orçamentos, que em 2004 se encontra na versão 12. Como a sistematização e processamento dos cálculos manualmente é uma tarefa muito árdua, já se dispõe da TCPO sintetizada em listagens impressas, e principalmente, já se dispõe do seu programa informatizado de custos denominado Volare em ambiente Windows, instalado em alguns micros do LCG, que se encontra em processo de atualização para uma versão mais nova. A mesma PINI já pôs no mercado o programa de desenho PROCAD que dispõe de link com o programa de orçamentos Volare, que assim permite imprimir o orçamento automaticamente a partir do desenho. 11 / A PINI SISTEMAS goza de um justo consenso no mercado como um confiável Banco de Dados Referencial para os Custos da Construção Civil, com pesquisas regionais e publicações técnicas especializadas. A FAUUSP desfruta de várias cortesias da PINI, desde as revistas Construção - Mercado até Listagens Sintéticas de Custos de Serviços, e o competente software Volare para orçamentos. A disciplina AUT.150 empregará regularmente esse Banco de Dados em seus exercícios de orçamentos. Contudo, como todas as demais fontes oficiais de custos do setor da Construção Civil ela sofre da mesma doença : falta de uma arbitragem que não seja classista e corporativista. 4

5 12 / A presença da universidade, atendendo aos convites de interesse do poder público e das classes trabalhadoras, tem sido muito discreta e acessória ao tema. Ainda não se tem o suficiente interesse político, econômico e social em tratar a Construção Civil com a devida importância que merece pela sua responsabilidade na formação de mais de 10% do PIB nacional, pelo grande poder de multiplicação de empregos diretos, indiretos e induzidos, pelo alcance nacional e internacional, pela diversificação de produtos e utilidades, e pela sua total responsabilidade na construção do ambiente urbano. E finalmente, por Custos se convenciona definir todas as despesas gastas na produção de qualquer bem. 13 / Quando esse bem é colocado à venda sofre acréscimos das taxas e impostos em geral, mais a margem de lucro desejado pelo produtor ou que se pode obter frente ao mercado, e assim se forma o Preço. Não se deve esquecer que o Preço tem que se adequar também à concorrência do mercado e isso é feito com o controle, modernização e otimização da estrutura de produção. É relativamente fácil fazer uma simulação de um processo industrial convencional onde vai se agregando valor à mercadoria durante todo o processo de entrada/saída das linhas de produção dos vários agentes, desde o início na mineradora até a montadora final. 14 / Mas é difícil perceber ou arbitrar o Valor de Imagem atribuído à mercadoria pelo consumidor. E hoje, cada vez mais, as mercadorias, como é também o espaço construído, vêm impregnadas de um valor que não é só Valor de Uso (a utilidade funcional, objetiva e real - uma casa tem a função de abrigo), nem é só Valor de Troca (o interesse e liquidez que elas têm no mercado). Elas devem ter também Valor de Imagem (aspectos subjetivos culturais, pessoais e de grupos) onde residem os conceitos da estética e da originalidade, ambiente por onde circula o marketing imobiliário. 15 / Assim, esses três valores : de uso, de troca e de imagem, definem o que podemos chamar de Valor de Negócio, pois é este quem determina se é interessante e viável a sua produção para o consumo de uma demanda-alvo. 16 / A economia de escala, pela repetição de técnicas e modelos, grande volume na aquisição de materiais, e na contratação também de grande volume de mão-de-obra e equipamentos, estima-se que atualmente ( ) fique entre 10% e 20% 17 / Por perdas nos consumos de materiais e rendimentos da mão-de-obra e equipamentos, entendem-se as quantidades mínimas de materiais e horas não trabalhadas, que são comuns durante os trabalhos da mão-de-obra e emprego dos materiais e equipamentos. 18 / Por desperdícios nos consumos de materiais e rendimentos da mão-de-obra e equipamentos, entendem-se as quantidades de materiais e horas não trabalhadas superiores às das perdas. 19 / Por produto barato entende-se qualquer mercadoria cujo critério de escolha seja sobretudo o menor preço, abrindo-se mão de exigências funcionais de um melhor desempenho que traia agregadas mais qualidades e seus correspondentes custos. E cujo resultado é um preço relativamente baixo. É a categoria do emergencial, como é o espaço da favela. 5

6 20 / O produto caro é aquele que tem qualidades, e seus correspondentes custos, desnecessariamente superiores ao necessário para o seu perfeito e suficiente desempenho funcional. Ou aquele que tendo poucas qualidades tem um preço relativamente alto. É a categoria dos imóveis de luxo. 21 / Um produto se classifica como econômico quando satisfaz a maioria das necessidades de bom desempenho, mas a um custo abaixo do caro e acima do barato. É que popularmente se chama de preço justo. Ou dito de outra forma é o de maior qualidade ao menor preço. Esse é o conceito que uma boa arquitetura deve sempre buscar. 22 / Por materiais da construção, que correspondem a aproximadamente 60% dos custos ditetos, se entendem todos os materiais, cuja classificação está regida pela NBR.5706/77: a) materiais simples todo aquele material que não tem forma geométrica definida : areia, pedra britada, cimento, tintas, etc. b) elemento semiterminado são os materiais de seção definida e comprimento variável : condutores elétricos, tubos de PVC, vergalhões de aço, perfis em geral. c) elemento simples são os materiais com forma e tamanhos determinados : tijolos, blocos, tacos, telhas, azulejos, etc. d) elemento composto todo produto constituído por materiais simples, ou destes combinados com materiais simples, que tem forma, tamanho e características funcionais definidas : ferragens, aparelhos sanitários, interruptores elétricos, etc. e) elemento funcional são aqueles constituídos por um grupo de elementos semiterminados, simples, compostos ou suas combinações, e que têm uma função específica na construção : esquadrias, balcões, etc. 23 / A mão-de-obra da construção, a qual corresponde aproximadamente 40% dos custos diretos, é inicialmente classificada como : especializada - a que tem um ofício : arquiteto, engenheiro, pedreiro, encanador, etc.; e a não especializada, que é composta por todos os serventes e ajudantes, que somam um pouco mais do que a metade dos operários dos canteiros tradicionais semi-artesanais. Quanto ao seu status dentro do canteiro de obras, ela é da produção quando está envolvida diretamente com o serviço : pedreiro, carpinteiro, etc., e da administração quando está dando todo o apoio técnico : mestres, encarregados, arquitetos, engenheiros, advogados, contadores, vigias, controladores de qualidade, almoxarifes, gerentes, secretárias, etc. Quanto a sua capacitação tecnológica ela poderá ser artesanal a que emprega exclusivamente a habilidade das mãos; semi-artesanal quando sabe empregar equipamentos eletro-mecânicos e pneumáticos como auxílio ao trabalho artesanal; mecanizado quando trabalha sempre com a mediação de equipamentos : guincheiro, motorista, tratorista, etc.; e industrializado quando trabalha dentro de plantas industriais em linhas de produção seriada : pré-moldados de todo tipo, e indústria de equipamentos e materiais em geral. 24 / Os equipamentos da construção estão normalmente contidos dentro das despesas indiretas, mas eles podem ser jogados diretamente nos custos sob a forma de locação. Esse é um dos itens que exige arbitração para a definição do BDI, que obviamente fica reduzido se ele deixa de contemplar esses equipamentos. 25 / As Leis Sociais e Riscos do Trabalho, que todo trabalhador tem direito de ter, e todo empregador tem obrigação de oferecer, não são regularmente respeitadas e é bastante comum o trabalhador e o empregador acordarem entre si o não cumprimento dessas leis. Pode parecer estranho, mas o trabalhador ao abrir mão (sob o risco de não ter o emprego) desses direitos exige em contrapartida uma melhor remuneração direta. Aparentemente o trabalhador se sente de alguma forma beneficiado, pois em média metade dos trabalhadores 6

7 da Construção Civil, no Brasil, não têm registro em Carteira de Trabalho. Vamos procurar entender melhor isso : essas LS&RT, quando recolhidas pelo empregador resultam numa taxa de aproximadamente 124% (! ), e dentro dela se encontram : Previdência Social; FGTS; Férias; 13 o Salário; SENAI; SESI; INCRA; SECONCI; SEBRAE; Salário Educação; Segurança de Acidentes do Trabalho; Licença Paternidade; Auxílio Enfermidade; Indenizações por Demissão Injusta; Repouso Semanal; e dias parados devido a chuvas e feriados. Nos acordos informais, de sonegação dessas taxas, um oficial recebe pelo dia trabalhado, em média, o dobro do que receberia se estivesse registrado. Isso equivale dizer que ao invés de no fim do mês o trabalhador registrado receber R$ 500,00, ele recebe R$ 1.000,00 por abrir mão dos seus direitos. É uma coisa muito contraditória e conflituosa! O trabalhador está ali trocando a garantia de um futuro mais previsível e assistido, pela garantia de uma melhor renda mensal, seguramente efêmera... O empregador afirma que as taxas são muito altas, e o trabalhador diz que mais do que os direitos, ele precisa de trabalho, pois nunca lhe dão a garantia de que continuará empregado. Trata-se portanto de administrar o curto prazo, morando em favelas, auto-construções, ou ainda voltando para a sua cidade natal e aguardar que chamem para um trabalho efêmero, que encerrado ele voltaria para a sua cidade. 26 / A Engenharia de Custos EC, trata de forma muito competente da economia através do gerenciamento dos custos, desde o início da gestão dos empreendimentos, até a sua venda. Estabelecendo os critérios e metodologias matemáticas para os estudos de viabilidade econômico-financeira dos empreendimentos, levando em conta a capacidade de endividamento dos usuários, seus gostos e necessidades, a velocidade e custos da produção, e a velocidade e valor das vendas. Aqui o orçamento da construção é prevista, mas só é confirmada após a elaboração dos projetos de arquitetura e engenharia. 27 / A Arquitetura de Custos - AC, complementarmente à Engenharia de Custos, mas com recursos distintos, ela trata das correlações do espaço arquitetônico com a economia. Ela também está preocupada com os usuários e com e empreendedor, mas os seus critérios e metodologias se manifestam através dos desenhos do projeto. Enquanto a EC trabalha sobre bases mais objetivas, a AC continua sobre as suas bases subjetivas, mas trabalha com alguns dos instrumentos da EC, como a apropriação de orçamentos e indicadores espaciais e funcionais tipológicos e referenciais, que usa nos projetos análogos. Aqui também o orçamento da construção é prevista, e sobretudo, ele é monitorado durante o desenvolvimento dos desenhos do projeto. Esse controle econômico do projeto arquitetônico está cada vez mais sendo exigido dos arquitetos, e que só é eficiente com a colaboração da EC, embora essa relação ainda não esteja totalmente convencionada. 7

EX.E.4 - VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO IMOBILIÁRIO, DAS FAMÍLIAS EM 12/2008

EX.E.4 - VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO IMOBILIÁRIO, DAS FAMÍLIAS EM 12/2008 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA AUT.583 - ELEMENTOS COMPLEMENTARES AO PROJETO GRÁFICO DO EDIFÍCIO / 2009 Prof. Dr. Khaled Ghoubar

Leia mais

IMPORTÂNCIA E SIGNIFICADOS DOS CUSTOS NAS OPÇÕES DE PROJETO

IMPORTÂNCIA E SIGNIFICADOS DOS CUSTOS NAS OPÇÕES DE PROJETO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA AUT. 0184 CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO 2 AULA DE 24 DE SETEMBRO DE 2007 IMPORTÂNCIA E SIGNIFICADOS DOS

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA AUT. 0583 ELEMENTOS COMPLEMENTARES AO PROJETO GRÁFICO DO EDIFÍCIO Prof. Dr. Khaled Ghoubar / Profa.

Leia mais

CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS

CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS PROF. ANA PAULA BRANDÃO CAPRARO E BARBARA VILLAS BÔAS CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS 1 BRASIL: OS SALÁRIOS SÃO CONSIDERADOS ALTOS OU BAIXOS? DE MODO GERAL OS SALÁRIOS SÃO CONSIDERADOS BAIXOS, MAS

Leia mais

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - CAMPUS CLÓVIS MOURA

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - CAMPUS CLÓVIS MOURA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - CAMPUS CLÓVIS MOURA ITEM Discriminação dos serviços do orçamento Unid. Custo unitário R$ Quantidade Custo total R$ CÓDIGO SINAPI JUN 2016 1.0 SERVIÇOS GERAIS - CLÓVIS MOURA 1.417.394,00

Leia mais

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - CAMPUS TORQUATO NETO

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - CAMPUS TORQUATO NETO I PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - CAMPUS TORQUATO NETO ITEM Discriminação dos serviços do orçamento Unid. Custo Custo total unitário Quantidade R$ R$ 1.0 SERVIÇOS GERAIS - TORQUATO NETO 383.725,44 CÓDIGO SINAPI

Leia mais

OBJETO: Contratação de empresa de Engenharia, especializada em construção civil, para

OBJETO: Contratação de empresa de Engenharia, especializada em construção civil, para ======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. RDC PRESENCIAL http://www.bancobrasil.com.br ========================================================================

Leia mais

Fernando Baumgratz Ribeiro

Fernando Baumgratz Ribeiro Fernando Baumgratz Ribeiro graduado em engenharia civil em 1986 pela U.F.O.P (Universidade Federal de Ouro Preto); com aperfeiçoamento em Gestão de Projetos Vale/IBMEC e Extensão em Economia Mineral Vale/UFRJ.

Leia mais

ANEXO III PLANILHA DE CUSTOS. I - MÃO DE OBRA - AJUDANTE GERAL Salário 647,95 Total da Mão de Obra 647,95

ANEXO III PLANILHA DE CUSTOS. I - MÃO DE OBRA - AJUDANTE GERAL Salário 647,95 Total da Mão de Obra 647,95 ANEXO III PLANILHA DE CUSTOS I - MÃO DE OBRA - AJUDANTE GERAL Salário 647,95 Total da Mão de Obra 647,95 II - ENCARGOS SOCIAIS - Incidentes sobre o valor da mão de obra PREVIDÊNCIA SOCIAL 20,00 129,59

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO Obra: CARNEIRAS NO CEMITÉRIO MUNICIPAL Localização: RUA MONTEIRO LOBATO Cidade: NÃO-ME-TOQUE Área da carneira: 2,75 m² - Carneira Adulto 1 OBJETIVO O presente memorial tem por objetivo

Leia mais

ÍTEM ENCARGOS SOCIAIS ( NÃO DESONERADOS ) MENSALISTA % HORISTA %

ÍTEM ENCARGOS SOCIAIS ( NÃO DESONERADOS ) MENSALISTA % HORISTA % ÍTEM ENCARGOS SOCIAIS ( NÃO DESONERADOS ) MENSALISTA % HORISTA % GRUPO A A1 INSS 20,00 20,00 A2 SESI 1,50 1,50 A3 SENAI 1,00 1,00 A4 INCRA 0,20 0,20 A5 SEBRAE 0,60 0,60 A6 SALÁRIO EDUCAÇÃO 2,50 2,50 A7

Leia mais

Variação % Mensal Anual 12 meses RESIDENCIAIS. Padrão de acabamento. Código

Variação % Mensal Anual 12 meses RESIDENCIAIS. Padrão de acabamento. Código CUB/RS do mês de MARÇO/2019 - NBR 12.721- Versão 2006 PROJETOS Padrão de acabamento Código Custo R$/m 2 Variação % Mensal Anual 12 RESIDENCIAIS Baixo R 1-B 1.446,85 0,32 0,00 3,26 R - 1 (Residência Unifamiliar)

Leia mais

BDI Aplicação e Conceito para Obras

BDI Aplicação e Conceito para Obras Faculdade Ietec Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos - Turma nº 10 24/Abril/2017 BDI Aplicação e Conceito para Obras Allan Cristian Resende Martins allanmartins.engenharia@gmail.com Danilo Belato

Leia mais

16/11/2017 INSTALAÇÃO DE 12 DEFENSAS PORTUÁRIAS NOS PIERS DOS TERMINAIS DE GRANÉIS LÍQUIDOS E SÓLIDOS DO PORTO DE ARATU

16/11/2017 INSTALAÇÃO DE 12 DEFENSAS PORTUÁRIAS NOS PIERS DOS TERMINAIS DE GRANÉIS LÍQUIDOS E SÓLIDOS DO PORTO DE ARATU 1.1 Mobilização/ Desmobilização das ferramentas, materiais e equipamentos para o canteiro de obras aonde serão montadas as defensas 1.2 ORÇAMENTO ORC N.º3 /2017 / G I E Aratu 16/11/2017 INSTALAÇÃO DE 12

Leia mais

Planejamento e Organização de Obras Profª e Engª Civil Bárbara Silvéria

Planejamento e Organização de Obras Profª e Engª Civil Bárbara Silvéria Planejamento e Organização de Obras Profª e Engª Civil Bárbara Silvéria o Referência para acompanhamento; Benefícios: o Conhecimento pleno da obra; o Detecção de situações desfavoráveis; o Agilidade de

Leia mais

Implantação de Empresas - Etapas fundamentais:

Implantação de Empresas - Etapas fundamentais: Implantação de Empresas - Etapas fundamentais: 1- Estudo de viabilidade, justificando aspectos: Técnicos - Tecnologia Econômicos - Lucro(sucesso) Financeiros - Fonte de recursos($); 2- Localização da empresa:

Leia mais

06/10/2016 CUSTOS 08:56 PLANEJAMENTO DE CUSTOS ORÇAMENTO 08:56 2

06/10/2016 CUSTOS 08:56 PLANEJAMENTO DE CUSTOS ORÇAMENTO 08:56 2 CUSTOS 1 PLANEJAMENTO DE CUSTOS ORÇAMENTO 2 1 DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO Trata-se da determinação dos gastos necessários para realização de um projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido,

Leia mais

Cenário da construção civil e as ações da Comunidade da Construção. Engª Glécia Vieira

Cenário da construção civil e as ações da Comunidade da Construção. Engª Glécia Vieira Cenário da construção civil e as ações da Comunidade da Construção Engª Glécia Vieira 1 Fatores estruturais projetam crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos 3. Déficit habitacional crescente

Leia mais

MÉTODO QUANTITATIVO COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS (CPU) Professores : Leonardo Miranda e Barbara V. Bôas

MÉTODO QUANTITATIVO COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS (CPU) Professores : Leonardo Miranda e Barbara V. Bôas MÉTODO QUANTITATIVO COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS (CPU) Professores : Leonardo Miranda e Barbara V. Bôas 1 CPU : COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO 2 Lista de todos os insumos que entram na execução do serviço,

Leia mais

PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional. Política e gestão habitacional. Prof. Alex Abiko 13 de Maio de 2019

PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional. Política e gestão habitacional. Prof. Alex Abiko 13 de Maio de 2019 PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional Política e gestão habitacional Prof. Alex Abiko 13 de Maio de 2019 PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional Processo de urbanização no mundo e no Brasil Urbanismo:

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS DO SERTÃO EIXO DE TECNOLOGIA TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 AULA 13 ORÇAMENTO E BDI PR O F. ALEXAN D RE NAS CIMENTO D E LI MA Professor DELM I RO Alexandre GOUVE

Leia mais

Eng.º Ricardo Toscani Bairro Novo S.A.

Eng.º Ricardo Toscani Bairro Novo S.A. Eng.º Ricardo Toscani Bairro Novo S.A. Economia Mundial (PIB 2010) Economia Mundial (Taxa de Desemprego) Economia Mundial e Brasileira 2,0 % Economia Brasileira (Empregos Formais) Fonte: MTE Economia Brasileira

Leia mais

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRÁS

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRÁS 1 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRÁS PREGÃO PRESENCIAL Nº 05/2008 ANEXO II - MODELOS 2 ANEXO II - MODELOS ÍNDICE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE HABILITAÇÃO...3

Leia mais

Política e Programas Habitacionais em São Paulo

Política e Programas Habitacionais em São Paulo Política e Programas Habitacionais em São Paulo Papel de Agentes Públicos e Privados AUP 0563 - Estruturação do Espaço Urbano: Produção Imobiliária Contemporânea Profa. Dra. Luciana de Oliveira Royer LABHAB

Leia mais

PLANEJAMENTO DE CUSTOS ORÇAMENTO 17:02 2

PLANEJAMENTO DE CUSTOS ORÇAMENTO 17:02 2 CUSTOS 1 PLANEJAMENTO DE CUSTOS ORÇAMENTO 2 DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO Trata-se da determinação dos gastos necessários para realização de um projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido,

Leia mais

COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS

COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS DATA: 14/06/2017 LOCAL: SALVADOR TOTAL TOTAL Serviços de manutenção mecânica Sittican Sitican040 Mão-de-obra Encarregado de Mecanica h 220,0000000 R$ 19,03 R$ 4.186,18 Sittican sitican061

Leia mais

Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos

Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos International Cost Engeneering Council Estrutura Mundial da Engenharia de Custos Participação do IBEC O IBEC é membro do ICEC desde 1981. MEMBER Portanto o

Leia mais

CRA/AM Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: /

CRA/AM Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: / Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: 14.189.856/0001-61 Balancete Conta Anterior Débitos Créditos 1 - ATIVO 3.393.053,32D 1.466.388,41 1.557.048,04 3.302.393,69D 1.1 - ATIVO CIRCULANTE

Leia mais

Construção pesada gargalos trabalhistas: sugestões de mudança. José Pastore SINICESP

Construção pesada gargalos trabalhistas: sugestões de mudança. José Pastore SINICESP Construção pesada gargalos trabalhistas: sugestões de mudança José Pastore SINICESP 29-03-2011 Principais gargalos Custo do trabalho: a desoneração da folha Custo da insegurança jurídica: a disciplina

Leia mais

PLANILHA DE PREÇOS PDP N.º 039/2017

PLANILHA DE PREÇOS PDP N.º 039/2017 DATA : 18/09/2017 Elaboração de Projeto Básico do Sistema de Vigilância dos Portos de Aratu e Ilhéus-BA ITEM ESPECIFICAÇÕES UND QUANT. P. UNITÁRIO SUBTOTAL 1.0 PROJETO PLANILHA DE PREÇOS PDP N.º 039/2017

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

PCC-3506 Planejamento e Custos de Construção. Custos Conceitos. Preço - BDI

PCC-3506 Planejamento e Custos de Construção. Custos Conceitos. Preço - BDI PCC-3506 Planejamento e Custos de Construção Custos Conceitos Preço - BDI Prof. Dr. Luiz Reynaldo A. Cardoso Básica Bibliografia MATTOS, A. D. Como preparar orçamentos de obras. São Paulo, PINI, 2007.

Leia mais

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Secretaria de Gestão

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Secretaria de Gestão Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Secretaria de Gestão Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF Declaração Declaramos para os fins previstos na Lei nº 8.666, de 1993,

Leia mais

Etapas do Plano de Negócios

Etapas do Plano de Negócios Etapas do Plano de Negócios Etapa 7. Plano financeiro Detalhes Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Etapa 7 Plano Financeiro Investimento

Leia mais

1.1 Indústria da Construção Civil É UMA INDÚSTRIA? 1.1 Indústria da Construção Civil. 1.1 Indústria da Construção Civil

1.1 Indústria da Construção Civil É UMA INDÚSTRIA? 1.1 Indústria da Construção Civil. 1.1 Indústria da Construção Civil 1.1 Indústria da Construção Civil Disciplina: Planejamento e Controle de Obras Aula 01 Introdução ao Planejamento de Obras Professora: Engª Civil Moema Castro, MSc. É UMA INDÚSTRIA? Indústria: toda atividade

Leia mais

EMENTÁRIO. Princípios de Conservação de Alimentos 6(4-2) I e II. MBI130 e TAL472*.

EMENTÁRIO. Princípios de Conservação de Alimentos 6(4-2) I e II. MBI130 e TAL472*. EMENTÁRIO As disciplinas ministradas pela Universidade Federal de Viçosa são identificadas por um código composto por três letras maiúsculas, referentes a cada Departamento, seguidas de um número de três

Leia mais

TR ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA

TR ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA TR ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA www.trconstrucao.eng.br Somos uma empresa de consultoria que atua no segmento de orçamento e planejamento para a construção civil. Atuamos no mercado de incorporação, arquitetura,

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

GERENCIAMENTO DE OBRAS

GERENCIAMENTO DE OBRAS QUEM SOMOS Há mais de 20 anos no mercado de construção civil, oferecemos soluções completas em arquitetura, engenharia consultiva e administração de obras. Trabalhamos na elaboração de projetos arquitetônicos,

Leia mais

COMPANHIA DOCAS DO CEARÁ

COMPANHIA DOCAS DO CEARÁ FATOR "K" E TAXA DE RESSARCIMETO DE DESPESAS E ENCARGOS - TRDE FATOR "K 1 " - Encargos Sociais Incidentes Sobre a Mão de Obra 116,33% FATOR "K 2 " - Administração Central da Empresa de Consultoria (ou

Leia mais

Atividades imobiliárias. Definição de Costa (2000 p.31):

Atividades imobiliárias. Definição de Costa (2000 p.31): Atividades imobiliárias Definição de Costa (2000 p.31): A atividade imobiliária compreende o desmembramento de terrenos, loteamentos, incorporação de imóveis, construção próprias ou em condomínio, locação

Leia mais

JPP CAPITAL FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO BM&FBOVESPA JPPC11. Relatório Trimestral Gerencial

JPP CAPITAL FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO BM&FBOVESPA JPPC11. Relatório Trimestral Gerencial JPP CAPITAL FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO BM&FBOVESPA JPPC11 (Codigo ISIN BRJPPCCTF001) Relatório Trimestral Gerencial 3º Trimestre de 2017 1 Sumário INFORMAÇÕES GERAIS DO

Leia mais

QUINTA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS CONFECÇÕES DE ORÇAMENTO

QUINTA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS CONFECÇÕES DE ORÇAMENTO QUINTA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS CONFECÇÕES DE ORÇAMENTO CONFECÇÃO DE ORÇAMENTOS Um orçamento bem feito deve proporcionar facilidade de leitura de operações e conferência de serviços. Em qualquer construção,

Leia mais

CRA/AM Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: /

CRA/AM Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: / Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: 14.189.856/0001-61 Balancete Conta Anterior Débitos Créditos 1 - ATIVO 2.799.009,73D 1.902.194,25 814.408,55 3.886.795,43D 1.1 - ATIVO CIRCULANTE 1.100.737,79D

Leia mais

Etapa 7 Plano Financeiro

Etapa 7 Plano Financeiro 17/10/12 Etapas do Plano de Negócios Etapa Detalhes 7. Plano financeiro Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Investimento é tudo

Leia mais

Pesquisa Anual da Indústria da Construção. Paic /6/2012

Pesquisa Anual da Indústria da Construção. Paic /6/2012 Pesquisa Anual da Indústria da Construção Paic - 2010 15/6/2012 Características metodológicas Resultados gerais Estrutura das receitas, dos custos e despesas, e do investimento em 2007/2010 Estrutura regional

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO RETIFICAÇÃO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO RETIFICAÇÃO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO RETIFICAÇÃO Na Instrução Normativa nº 2, de 30 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial da União do

Leia mais

PL 1.04 PL 1.05 PL 1.06

PL 1.04 PL 1.05 PL 1.06 Quadro/Tabela PHA.6 Estância de Atibaia POLÍTICA HABITACIONAL DIRETRIZES E PROPOSIÇÕES PL Planejamento 1 Estabelecimento de PL 1.01 critérios para atuação e projetos (linhas gerais de política) PL 1.02

Leia mais

Perfil e desafios dos microempreendedores no Brasil

Perfil e desafios dos microempreendedores no Brasil Perfil e desafios dos microempreendedores no Brasil Adriana Fontes IETS e UFRJ Brasília, 13 de maio de 2009. Introdução O que é informalidade? Fenômeno multidimensinoal Presente na sociedade nas: empresas,

Leia mais

É imprescindível que os participantes estejam munidos de notebook, com o Excel ou Cálc. instalados.

É imprescindível que os participantes estejam munidos de notebook, com o Excel ou Cálc. instalados. PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO EM VIGOR, INCLUINDO OS IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA NOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Informações iniciais Data:

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO RIO DE JANEIRO CRA/RJ PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO 2015

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO RIO DE JANEIRO CRA/RJ PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO 2015 RECEITAS 1 - O Orçamento do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro para o exercício financeiro de 2015, estima a receita em R$ 19.815.100,00 e fixa sua despesa em igual importância. 2 - A

Leia mais

A RESPEITO DAS MATRIZES DE DESEMPENHO PERFORMANCE DECISÃO

A RESPEITO DAS MATRIZES DE DESEMPENHO PERFORMANCE DECISÃO Prof. Dr. Khaled Ghoubar A RESPEITO DAS MATRIZES DE DESEMPENHO PERFORMANCE DECISÃO 1. A matriz direta de desempenho, para a seleção de um determinado objeto; 2. A matriz inversa de desempenho, para a identificação

Leia mais

CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS 1

CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS 1 PROF ANA PAULA BRANDÃO CAPRARO E BARBARA VILLAS BÔAS CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS 1 PROF ANA PAULA BRANDÃO CAPRARO E BARBARA VILLAS BÔAS ORÇAMENTO QUANTITATIVO 1 PROF ANA PAULA BRANDÃO CAPRARO

Leia mais

PLANEJAMENTO E CUSTO DE OBRAS

PLANEJAMENTO E CUSTO DE OBRAS PLANEJAMENTO E CUSTO DE OBRAS Introdução a Orçamentos Planejamento Técnico 1ª Fase: Viabilidade da Construção 2ª Fase: Planejamento Técnico-Econômico da Construção 3ª Fase: Controle Físico-Financeiro da

Leia mais

Comparativo da Receita Prevista/Arrecadada

Comparativo da Receita Prevista/Arrecadada CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMOVEIS 8ª REGIÃO - DF SDS N. 44 BLOCO A SALAS 401/410 ED. BOULEVARD CENTER BRASILIA-DF Telefone: (61) 3321-1010 Comparativo da Receita Prevista/Arrecadada Ano do Exercício:

Leia mais

CRA/AM Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: /

CRA/AM Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: / Conselho Regional de Administração do Amazonas CNPJ: 14.189.856/0001-61 Balancete Conta Anterior Débitos Créditos 1 - ATIVO 3.289.949,13D 173.429,08 283.957,88 3.179.420,33D 1.1 - ATIVO CIRCULANTE 1.599.302,26D

Leia mais

CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS

CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS CONSTRUÇÃO CIVIL IV FRENTE ORÇAMENTOS PROF. ANA PAULA BRANDÃO CAPRARO E BARBARA VILLAS BÔAS 1 INTRODUÇÃO Independentemente de localização, recursos, prazo, cliente e tipo de projeto, uma obra é eminentemente

Leia mais

PROC-IBR-RSU 006/2017 Análise de Orçamento do Serviço de Coleta Domiciliar Custos de Equipes de Coleta

PROC-IBR-RSU 006/2017 Análise de Orçamento do Serviço de Coleta Domiciliar Custos de Equipes de Coleta INSTITUTO BRASILEIRO DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS IBRAOP INSTITUTO RUI BARBOSA IRB / COMITÊ OBRAS PÚBLICAS PROC-IBR-RSU 006/2017 Análise de Orçamento do Serviço de Coleta Domiciliar Custos de Equipes

Leia mais

RESOLUÇÃO CRCES N.º 384 DE 23 DE OUTUBRO DE 2018.

RESOLUÇÃO CRCES N.º 384 DE 23 DE OUTUBRO DE 2018. RESOLUÇÃO CRCES N.º 384 DE 23 DE OUTUBRO DE 2018. Dispõe sobre a proposta orçamentária para o exercício financeiro de 2019 e dá outras providências; O CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESPÍRITO SANTO,

Leia mais

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 1º SEMESTRE 7ECO003 ECONOMIA DE EMPRESAS I Organização econômica e problemas econômicos. Demanda, oferta e elasticidade. Teoria do consumidor. Teoria da produção e da firma, estruturas e regulamento de

Leia mais

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I

TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I Aula 6 Projeto - Etapas Cristóvão C. C. Cordeiro Inserção no contexto de produção Objetivos de produção a serem alcançados; O projeto do produto e do processo O projeto

Leia mais

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade Prof. Jerônimo Antunes DEFINIÇÃO Demonstração contábil que evidencia, o valor e a composição da riqueza criada (ou gerada) pela entidade, bem como a maneira como foi

Leia mais

Comparativo da Despesa Liquidada. Gratificação por Tempo de Serviço JUROS E ENCARGOS DA DIVIDA CONTRATUAL JUROS E ENCARGOS DA DIVIDA MOBILIARIA

Comparativo da Despesa Liquidada. Gratificação por Tempo de Serviço JUROS E ENCARGOS DA DIVIDA CONTRATUAL JUROS E ENCARGOS DA DIVIDA MOBILIARIA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do ES CNPJ: 27.055.235/0001-37 Comparativo da Liquidada CRÉDITO DISPONÍVEL DA DESPESA 26.420.334,64 1.470.194,32 5.997.186,87 20.423.147,77 CRÉDITO DISPONÍVEL

Leia mais

1 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 Quadro de vagas:

1 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 Quadro de vagas: 1 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 Quadro de vagas: Empregos de nível médio Valor da Remuneração Ampla concorrência Pessoas com Deficiência - PCD TÉCNICO ADMINISTRATIVO R$ 7.951,13 2 90 0 T.A. TÉCNICO

Leia mais

Elaborado por Renato Andrino Fanaya

Elaborado por Renato Andrino Fanaya ÍNDICES DE BDI EM VIGÊNCIA NO DMAE OBJETIVO Os índices abaixo descritos foram homologados pela Direção Geral após reunião com os representantes das diversas áreas do DMAE, tais como: COJ, SD, DVL, DVF,

Leia mais

Plano Financeiro. Projeto Empreendedor Redes de Computadores

Plano Financeiro. Projeto Empreendedor Redes de Computadores Plano Operacional e Plano Financeiro Projeto Empreendedor Redes de Computadores Plano Operacional 1.Layout Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos setores

Leia mais

ANEXO III PLANILHAS MODELO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

ANEXO III PLANILHAS MODELO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS 1 ANEXO III PLANILHAS MODELO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS Planilha de Proposta de Preço nº Processo: Licitação nº Dia / / às : horas Data da apresentação da proposta Município/UF Ano Acordo, Convenção

Leia mais

ADITAMENTO Nº 01 PREGÃO PRESENCIAL Nº 15/03005

ADITAMENTO Nº 01 PREGÃO PRESENCIAL Nº 15/03005 ADITAMENTO Nº 01 PREGÃO PRESENCIAL Nº 15/03005 OBJETO: ADM. CENTRAL - CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Contratação de empresa para prestação dos serviços de leitura de medidores de energia elétrica, impressão

Leia mais

AUT 0518 _ PROJETO DOS CUSTOS 1º SEMESTRE 2016 INDICADORES QUANTITATIVOS E IMPACTOS NOS CUSTOS: ESTUFAMENTO E AMPLIAÇÃO DE PROGRAMA

AUT 0518 _ PROJETO DOS CUSTOS 1º SEMESTRE 2016 INDICADORES QUANTITATIVOS E IMPACTOS NOS CUSTOS: ESTUFAMENTO E AMPLIAÇÃO DE PROGRAMA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AUT 0518 _ PROJETO DOS CUSTOS 1º SEMESTRE 2016 Profs: Ângelo Filardo; Caio Santo Amore; João Meyer EXERCÍCIO 3 INDICADORES QUANTITATIVOS E

Leia mais

TABELA DE HONORÁRIOS MÍNIMOS PROFISSIONAIS ÁREA ENGENHARIA CORRIGIDA ANUALMENTE PELO ÍNDICE IPC FIPE

TABELA DE HONORÁRIOS MÍNIMOS PROFISSIONAIS ÁREA ENGENHARIA CORRIGIDA ANUALMENTE PELO ÍNDICE IPC FIPE TABELA DE HONORÁRIOS MÍNIMOS PROFISSIONAIS ÁREA ENGENHARIA CORRIGIDA ANUALMENTE PELO ÍNDICE IPC FIPE I - GLOSSÁRIO - CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS CONSIDERAÇÕES INICIAIS: O Projeto de Prefeitura

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

GERENCIAMENTO DE OBRAS

GERENCIAMENTO DE OBRAS QUEM SOMOS Há mais de 20 anos no mercado de construção civil, oferecemos soluções completas em arquitetura, engenharia consultiva e administração de obras. Trabalhamos na elaboração de projetos arquitetônicos,

Leia mais

Nome: Conteúdo: Contato (site/ ):

Nome: Conteúdo: Contato (site/ ): : Fichas de Materiais e Serviços - Portas, Forros e Telhados O livro oferece aos profissionais da construção civil uma ferramenta prática de trabalho para as etapas de projeto, especificação, construção,

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA EMENTA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA EMENTA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome: Administração da construção Código: ECV 5307 Carga horária semanal: 04 h /a Carga horária semestral: 72 h / a Caráter: Teórico / prático Oferecimento: Curso de Engenharia

Leia mais

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2012

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2012 PRESTAÇÃO DE CONTAS 2012 ÍNDICE Balanço Demonstração de Resultados Controlo Orçamental da Despesa Controlo Orçamental da Receita Execução Anual das Grandes Opções do Plano Fluxos de Caixa Operações de

Leia mais

SSC570 - Empreendedorismo Profa. Ellen Francine ICMC/USP

SSC570 - Empreendedorismo Profa. Ellen Francine ICMC/USP SSC570 - Empreendedorismo Profa. Ellen Francine ICMC/USP 1 O sucesso de um empreendimento depende muito da capacidade de se administrar financeiramente o negócio. O acompanhamento sistemático das finanças

Leia mais

COMPANHIA DOCAS DO CEARÁ

COMPANHIA DOCAS DO CEARÁ COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DO BDI - 1 DIRETO (CD) Custos diretos da construção - Planilha de Custo Direto DESPESAS INDIRETAS Administração Central Seguros e imprevistos Despesas financeiras OBS: A base de cálculo

Leia mais

PLANILHA DE PREÇOS PDP N. 030/2016 A

PLANILHA DE PREÇOS PDP N. 030/2016 A PDP N. 030/2016 A PLANILHA DE PREÇOS DATA: SERVIÇOS DE DESMONTAGEM GERAL NO CONJUNTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS DOS GUINDASTES DE PÓRTICO GP-3531 E GP-3533 DO PORTO ORGANIZADO DE ILHÉUS-BA ITEM ESPECIFICAÇÃO

Leia mais

Título do Projeto:

Título do Projeto: RELATÓRIO DA ANÁLISE FINANCEIRA DATA www.estudosfinanceiros.com.br Título do Projeto: Localização: O presente relatório apresenta e descreve as necessidades de investimento e custos para a industrialização

Leia mais

P R O C E SSO D E D E S E N VOLVIMENTO D E S O F T WAR E

P R O C E SSO D E D E S E N VOLVIMENTO D E S O F T WAR E 1 2 3 4 5 6 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO ENGENHARIA DE SOFTWARE 8ª EDIÇÃO/2007 IAN SOMMERVILLE CAPÍTULO ESTIMATIVAS DE CUSTO DE SOFTWARE 7 CONCEITOS DE LUCROS E DESPESAS Lucro = Receita Despesa Procura

Leia mais

ESTADO DA SANHARÓ PREFEITURA MUNICIPAL DE SANHARÓ Rua Major Sátiro, 219 Centro Sanharó - PE

ESTADO DA SANHARÓ PREFEITURA MUNICIPAL DE SANHARÓ Rua Major Sátiro, 219 Centro Sanharó - PE ESTADO DA SANHARÓ PREFEITURA MUNICIPAL DE SANHARÓ Rua Major Sátiro, 219 Centro Sanharó PE EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO N.º 1/216 EDITAL DE RETIFICAÇÃO 1/216 O Município de Sanharó, Estado de Pernambuco,

Leia mais

Administração. Carga Horária Microeconomia 74 Cálculo 74 Estatística 74 Fundamentos de Administração 74 Macroeconomia 74

Administração. Carga Horária Microeconomia 74 Cálculo 74 Estatística 74 Fundamentos de Administração 74 Macroeconomia 74 Administração 1º semestre Microeconomia Cálculo Estatística Fundamentos de Administração Macroeconomia 2º semestre Laboratório de Negócios Mercados e Concorrência Ciências Políticas e Sociais Inferência

Leia mais

JPP CAPITAL FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO BM&FBOVESPA JPPC11. Relatório Trimestral Gerencial

JPP CAPITAL FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO BM&FBOVESPA JPPC11. Relatório Trimestral Gerencial JPP CAPITAL FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO BM&FBOVESPA JPPC11 (Codigo ISIN BRJPPCCTF001) Relatório Trimestral Gerencial 4º Trimestre de 2018 1 Sumário INFORMAÇÕES GERAIS DO

Leia mais

A CADEIA DA CONSTRUÇÃO

A CADEIA DA CONSTRUÇÃO A CADEIA DA CONSTRUÇÃO A ideia de cadeia produtiva está ligada aos vários estágios pelos quais as matériasprimas passam e vão sendo transformadas e montadas. Para realizar essa transformação e montagem

Leia mais

A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL

A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL DADOS SETORES ESTATÍSTICAS PESQUISA SETORIAL AGOSTO 2014 REALIZAÇÃO APOIO APOIO Fontes : IBGE / RAIS / CEBRASSE / FENASERHTT / MTE NÚMEROS / EMPREGABILIDADE 14,3 Milhões de Trabalhadores

Leia mais

INDICADORES. Materiais de construção consumo e produção. Mercado imobiliário 23. Investimentos em habitação 24

INDICADORES. Materiais de construção consumo e produção. Mercado imobiliário 23. Investimentos em habitação 24 INDICADORES MÃO DE OBRA MANTÉM GANHO REAL Em agosto, o INCC-M registrou taxa acumulada em 12 meses de 4,36%, o que representou o menor resultado desde março de 21, quando o índice alcançou variação de

Leia mais

PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 060/17 DE 17/07/17

PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 060/17 DE 17/07/17 PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 060/17 DE 17/07/17 AUTORIZA contratar Professor Anos Finais GEOGRAFIA, por necessidade temporária de excepcional interesse público e dá outras providências... Art. 1º Fica

Leia mais

ORÇAMENTO 2017 (R$) , ,84 104,0% 85,7%

ORÇAMENTO 2017 (R$) , ,84 104,0% 85,7% ORÇAMENTO 2017 (R$) RECEITAS Estimada (Jan-Dez) Realizada (Jan-Dez) Exec.(%) Peso (%) RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES 1.090.629.240,32 1.132.593.836,84 104,0% 85,7% DIRETAS 577.644.574,71 592.131.887,67 103,0%

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DO FGTS - OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

REGULAMENTAÇÃO DO FGTS - OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS REGULAMENTAÇÃO DO FGTS - OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS 13/2016 e 33/2014 Os novos parâmetros urbanísticos devem ser definidos com base na expectativa de atração de população e na

Leia mais

CREA-MS. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul CNPJ: /

CREA-MS. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul CNPJ: / Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul CNPJ: 15.417.520/0001-71 Comparativo da Paga CRÉDITO DISPONÍVEL DA DESPESA 22.040.89 13.680.912,38 13.680.912,38 8.359.977,62 CRÉDITO DISPONÍVEL

Leia mais

CREA-MS. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul CNPJ: /

CREA-MS. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul CNPJ: / Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul CNPJ: 15.417.520/0001-71 Comparativo da Paga CRÉDITO DISPONÍVEL DA DESPESA 22.040.89 1.038.811,84 4.017.973,51 18.022.916,49 CRÉDITO DISPONÍVEL

Leia mais

GERENCIAMENTO DE OBRAS

GERENCIAMENTO DE OBRAS QUEM SOMOS Há mais de 20 anos no mercado de construção civil, oferecemos soluções completas em arquitetura, engenharia consultiva e administração de obras. Trabalhamos na elaboração de projetos arquitetônicos,

Leia mais

ORÇAMENTO 2017 (R$) , ,97 103,0% 45,2%

ORÇAMENTO 2017 (R$) , ,97 103,0% 45,2% ORÇAMENTO 2017 (R$) RECEITAS Estimada Realizada Exec.(%) Peso (%) RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES 58.898.871,00 60.748.371,97 103,0% 45,2% DIRETAS 22.638.267,00 21.544.476,27 95,0% 17,4% INDIRETAS 36.260.604,00

Leia mais

AUT 0518 _ PROJETO DOS CUSTOS 1º SEMESTRE 2019

AUT 0518 _ PROJETO DOS CUSTOS 1º SEMESTRE 2019 FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AUT 0518 _ PROJETO DOS CUSTOS 1º SEMESTRE 2019 Profs: Ângelo Filardo; Caio Santo Amore; João Meyer Estagiário PAE: Gustavo Marques EMENTA

Leia mais

CONRERP/RS - 4ª Regi. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: /

CONRERP/RS - 4ª Regi. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: / Conselho onal de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: 87.380.820/0001-34 Comparativo da Paga CRÉDITO DISPONÍVEL DA DESPESA 469.40 33.159,04 264.579,67 204.820,33 CRÉDITO DISPONÍVEL DESPESA CORRENTE

Leia mais

CONRERP/RS - 4ª Regi. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: /

CONRERP/RS - 4ª Regi. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: / Conselho onal de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: 87.380.820/0001-34 Comparativo da Paga CRÉDITO DISPONÍVEL DA DESPESA 469.40 35.729,18 332.322,98 137.077,02 CRÉDITO DISPONÍVEL DESPESA CORRENTE

Leia mais

CONRERP/RS - 4ª Regi. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: /

CONRERP/RS - 4ª Regi. Comparativo da Despesa Paga. Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: / Conselho onal de Profissionais de Relações Públicas CNPJ: 87.380.820/0001-34 Comparativo da Paga CRÉDITO DISPONÍVEL DA DESPESA 521.80 29.100,08 260.743,15 261.056,85 CRÉDITO DISPONÍVEL DESPESA CORRENTE

Leia mais

ATA N 05 JULGAMENTO DA FASE DE PROPOSTA. Concorrência nº /2017 Unidade de Licitações e Compras Menor Preço.

ATA N 05 JULGAMENTO DA FASE DE PROPOSTA. Concorrência nº /2017 Unidade de Licitações e Compras Menor Preço. ATA N 05 JULGAMENTO DA FASE DE PROPOSTA COMISSÃO DE LICITAÇÕES PROCESSO: TIPO: DATA DO EDITAL: 27.01.2017 DATA DA ABERTURA HABILITAÇÃO: 03.03.2016, às 14horas. NÚMERO DE PARTICIPANTES: 08 (oito). DATA

Leia mais