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1 HISTÓRIA INTELECTUAL E HISTÓRIA DE INTELECTUAIS: REFLEXÕES, PERSPECTIVAS, PROBLEMAS. Erivan Cassiano Karvat (PPGH/UEPG) Valeria Floriano Machado (DTFE/UFPR) Resumo: Vê-se o crescimento significativo da produção regional em torno da História Intelectual (em suas diferentes perspectivas), bem como da chamada História de Intelectuais. Diante desta expansão que tem acompanhado, de maneira em geral, um debate bem mais amplo da produção historiográfica, cremos ser necessário um espaço de discussão dentro dos Encontros Regionais de História que possibilite o contato e o diálogo entre as diferentes propostas e produções. Assim, como já fizemos nos Encontros Regionais de 2010 e 2012, novamente buscamos, através da constituição deste Simpósio, este espaço de interação/ integração para a troca de experiências entre os interessados em questões atinentes, por exemplo, à produção intelectual e de idéias e seus desdobramentos (autoria, trajetórias, transferências, apropriações/recepção, etc). A apresentação pretende servir de encaminhamento às discussões do Simpósio Temático proposto: História Intelectual e História de Intelectuais: reflexões, perspectivas, problemas. Intencionando congregar pesquisas que tenham como foco a História Intelectual e/ou a História de Intelectuais, tal ST se volta às discussões das questões de âmbito teórico-metodológico, buscando congregar diferentes perspectivas através da apresentação de resultados e/ou de possibilidades de pesquisas (em encaminhamento). Palavras-chave: intelectuais; história intelectual; história de intelectuais. Embora haja intelectuais de todos os tipos, inclusive os nacionalistas e os religiosos, confesso ser partidária dos seculares, cosmopolitas e antitribais. O intelectual desenraizado me parece uma fórmula exemplar. Por intelectual, entendo o intelectual livre, alguém que, além de usa competência profissional, técnica ou artística, tem o compromisso de exercitar (e portanto, implicitamente, defender) a vida da mente como tal. Um especialista também pode ser um intelectual. Mas um intelectual nunca 934

2 é somente um especialista. Alguém é um intelectual porque tem (ou deveria ter) certos critérios de probidade e de responsabilidade no discurso. Esta é a contribuição indispensável dos intelectuais: uma noção de discurso que não é apenas instrumental, conformista. (Susan Sontag) I. Voltando-nos à dupla reavaliação promovida por Roger Chartier acerca da História Intelectual e da História das Mentalidades texto sempre recorrente lembramos, com o autor, que equacionar os problemas da história intelectual constitui tarefa embaraçosa por múltiplas razões (CHARTIER,1990:27). Destas, a primeira seria da ordem do próprio vocabulário, dada a dificuldade do uso das designações e de suas especificidades nacionais quanto às traduções. Assim, parece que cada contexto intelectual (e os exemplos mencionados pelo historiador referem-se às historiografias norte-americana, alemã, italiana e francesa) adotaria uma designação muito própria quanto ao entendimento do que caracterizaria (ou, mesmo, do seria) a História Intelectual. A par disso ou por isto nestes contextos, haveria, ainda, a rivalidade no emprego das noções em torno das próprias orientações quanto à História Intelectual: As certezas lexicais das outras histórias (econômica, social, política), a história intelectual opõe, portanto, uma dupla incerteza respeitante ao vocabulário que a designa: cada historiografia nacional possui a sua própria conceptual idade e, em cada uma delas, entram em competição diferentes noções, mal diferenciadas umas das outras (CHARTIER, 1990:30). Assim, refletindo com Chartier, ainda que a História Intelectual apresente consideráveis dificuldades à sua caracterização, tal embaraço exige, inevitavelmente, um olhar mais detido em torno das próprias questões de natureza historiográfica. Diante da imprecisão de seu objeto e ainda que, por certo, a História Intelectual se volte às formas de pensamento (termo também não menos impreciso), curiosamente o que se exige diante dessas diferenças de contextos é já, de antemão, uma abordagem pertinente às próprias preocupações de uma história intelectual, qual seja: a de problematizar o lugar do qual se fala e as relações que daí se impõem: Para além das designações e das definições importam, acima de tudo, a ou as maneiras como, em dado momento, os historiadores delimitam esse 935

3 território imenso e indeciso e tratam as unidades de observação assim constituídas. Situadas no meio de oposições intelectuais e ao mesmo tempo institucionais, essas diversas maneiras determinam cada uma o seu objecto, a sua ut ensilagem conceptual, a sua metodologia. No entanto, cada uma é portadora, explicitamente ou não, de uma representação da totalidade do campo histórico, do lugar que pretende aí ocupar e do deixado ou recusado às outras. A incerteza e a dispersão do vocabulário de designação remetem, sem sombra de dúvida, para essas lutas intradisciplinares ou interdisciplinares cujas configurações são próprias de cada campo de forças intelectuais e onde o que está em jogo é uma posição de hegemonia que é, antes de mais, a hegemonia de um léxico (CHARTIER, 1990:31). II. Da mesma forma que Chartier percebe os problemas em relação às designações (e suas adaptações ou traduções) em relação às diferentes tradições da História Intelectual, poderíamos da mesma forma nos referirmos aos problemas em relação à conceituação e compreensão do próprio intelectual. Deste modo, mesmo que se possa apontar, sem maiores digressões a par dos inúmeros escritos, de Benda a Sartre ou Foucault, ou de Marias a Said ou Deleuze, entre muitos outros, que falam dos intelectuais, de seu papel, lugar e razão de ser que o intelectual surge na modernidade (ou melhor seria dizer é uma mais uma invenção desta?), ainda assim notabiliza-se como categoria de difícil classificação, na medida em que as questões referentes ao seu estatuto na sociedade remetem aos limites e possibilidades dos métodos e princípios explicativos adotados e isto devido, primacialmente, ao caráter problemático do próprio estatuto que define esta categoria nas sociedades contemporâneas - ainda, mesmo que o debate teórico que cerca a sociologia dos intelectuais, permita problematizar questões referentes às tipologias que, por sua vez, possibilitam classificar, ordenar e compreender o traço mutante da experiência coletiva, pois, efetivamente, cada contexto cria tipos sociais que refletem os modos institucionalizados de conduta de seu tempo. (KARVAT; MACHADO, 2011). III. Contudo, a concordar com o sociólogo Fernando Antonio Pinheiro Filho, as análises sobre os intelectuais, a partir da segunda metade do século XX, tendem a procurar mediações entre o projeto pessoal e sua acomodação na sociedade (2011: 307). Talvez aí se inscreva, modestamente, uma direção para se pensar o alcance (e projeto) da História Intelectual e, não menos, de Intelectuais. 936

4 Neste sentido, faz-se incontornável a importância de Pierre Bourdieu, ao sugerir o papel determinante do campo (e sua conformação) para a compreensão do lugar e constituição do próprio intelectual e de suas práticas uma vez que o campo intelectual e determinados estados de sua estrutura é definido, fundamentalmente, por um sistema de relações e que, como tal, pressupõe também relações de hierarquia e poder e posições políticas BOURDIEU (1987). Posteriormente à sociologia dos intelectuais de orientação mannheimiana, a produção de Pierre Bourdieu se notabiliza como das mais influentes e férteis propostas para se pensar a problemática acerca da vida intelectual e seus desdobramentos. Fundamentada a partir de três princípios teóricos que se expressam na construção de uma concepção do papel das formas simbólicas e numa teoria dos campos associada a uma teoria dos diferentes capitais (capital cultural, simbólico e social) (ALTAMIRANO, 2006:80-81) os sistemas simbólicos são a base de sua sociologia dos intelectuais: sistemas simbólicos que se distinguem pela maneira que são produzidos e apropriados pelo grupo, ou ainda, produzidos por especialistas que participam de um campo de produção e circulação portadores de autonomia na produção de bens simbólicos (BOURDIEU, 1987:64-67). Para Bourdieu, o intelectual engajado que se posicionava frente aos conflitos do seu tempo produzindo manifestos e petições não era oriundo da elite acadêmica, não concorrendo na hierarquia simbólica definida pelo do capital cultural. (BOURDIEU, 2004:58-63). As ações dos intelectuais não podem ser compreendidas se deslocadas das malhas que o tecem. As dinâmicas de poder da sociedade política, as mudanças de mercado geradas pelas transformações econômicas e principalmente as novas relações sociais e culturais alteram os espaços institucionais no qual se localizam a intelligentsia. IV. A observação de Pinheiro Filho, acima citada, referindo-se ao trabalho de investigação em torno das mediações entre o projeto pessoal de intelectuais e sua acomodação na sociedade, remete-nos ao problema do lugar social ocupado por estes (intelectuais) e, não menos, também, acerca do lugar social ocupado pela própria produção intelectual. 937

5 O que se impõem, portanto, em relação ao projeto pessoal e sua acomodação e, principalmente, a intermediação entre ambos remete-nos à própria dimensão política da figura do intelectual e de sua atividade dimensão precípua às próprias formulações de uma História Intelectual. Como nos lembra Sirinelli, a atenção devotada à história dos intelectuais e diríamos, à própria história intelectual in totum permitiu a constituição de um campo historiográfico num outro registro, na encruzilhada do cultural e do político (1998: 259). Assim, o intelectual circunscrito social e historicamente e pensado a partir da sua vinculação ou pertencimento apresenta-se, além de produtor de ideias, como receptor (ou intermediador), posto que é necessário que se lembre, o meio intelectual não é um simples camaleão que toma as cores ideológicas do seu tempo mas, ao contrário, concorre para colorir o seu ambiente (Sirinelli, 1996, p. 265). Daí se abrem, por exemplo, as ênfases sobre o emprego das noções de itinerário (ou trajetória), geração e sociabilidade apontados por Sirinelli (e/ou elites culturais) e que sugerem efetivas possibilidades de aproximação ao tema e de análise (Sirinelli, 1996, p. 245). Entende-se, com PANIZZOLO (2011:76), que a História Intelectual, visa ( ) dois polos de análise, de um lado o funcionamento do campo, suas práticas, suas regras de legitimação, seus habitus e suas estratégias, e de outro lado as características de um momento histórico e os modos de funcionamento e atuação da comunidade intelectual. Se por isso ou além disso sua ambição é a de elucidar a formação, a produção, a circulação e a recepção das ideias e conhecimentos, então, apreender tanto as ferramentas de análise como os mecanismos de transposições intelectuais constitui, por consequência, seu objeto de análise (RODRIGUES, 2010:5). Assim, se os elementos componentes de uma História Intelectual, ainda conforme reflexões de Helenice Rodrigues, tocam questões referentes à produção de/ das obras, a posição de sues autores e as respectivas inscrições nos contextos emergentes (culturais, intelectuais, históricos), cabe observar que análises redutoras e simplistas devem ser evitadas algo que parece ser consensual dentre as vária possibilidades e orientações da História Intelectual, que se recusam à restringir-se unicamente às leituras internalistas/e/ou externalistas dos textos, privilegiando a interconexão entre contextualismos e análise das obras. 938

6 V. Tomando-se a história intelectual a partir, de pelo menos, sua função em restituir as idéias e elucidar os contextos de produção e de recepção de obras, permitindo uma melhor apreensão dos universos intelectuais (SILVA, 2002:13), supõe-se que a problematização em torno de intelectuais, sua produção (e a circulação desta produção) e portanto, sobre sua recepção/apropriação/(re)significação/transferências, permite um melhor enfrentamento de questões vinculadas à temática, pois possibilita uma melhor compreensão da conformação dos grupos e círculos intelectuais e de seus sujeitos, principalmente se percebida a partir da própria auto-tematização por parte de seus atores e da constituição de uma semântica própria. Enfim, do ponto de vista de uma História Intelectual, faz-se necessário problematizar a própria constituição dos discursos sobre as noções de itinerário (ou trajetória), geração, sociabilidade e elites culturais, vendo-as como resultante de embates e da experiência histórica fundamentadora de diferentes grupos e círculos itinerário (ou trajetória), geração e sociabilidade apontados por Sirinelli (e/ou elites culturais) tanto presentes quanto passados, focando a circulação desses termos e sua historicidade (MACHADO; KARVAT, 2012). Referências Bibliográficas ALTAMIRANO, Carlos. Para un programa de historia intelectual. Buenos Aires: Siglo XXI, BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, Homo Academicus. Paris: Les Éditions de Minuit, CHARTIER, Roger. História intelectual e história das mentalidades: uma dupla reavaliação. In. A históra cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, p KARVAT, E. C. ; MACHADO, Valeria Floriano. Intelectuais, um conceito: observações sobre uma alegoria sociológica (e histórica) escorregadia. In: Anais do II Encontro do GT Regional Religião e Religiosidades ANPUH PR/SC e da 40a. Semana de História DEHIS/UEPG Religião, Cultura e Identidades, 2011, Ponta 939

7 Grossa. II Encontro do GT Regional Religião e Religiosidades ANPUH PR/SC e da 40a. Semana de História DEHIS/UEPG Religião, Cultura e Identidades. Ponta Grossa: Aos Quatro Ventos, p MACHADO, Valeria Floriano ; KARVAT, E. C.. Geração e Intelectuais: reflexões em torno do 'problema das gerações' e a história intelectual. In: XIII Encontro Estadual de História, 2012, Londrina. XIII Encontro Esatdual de História. Anais.. Londrina, v. 2. p PANIZZOLO, Cláudia. A história intelectual e a história de um intelectual da educação brasileira. Ponto e vírgula: revista do programa de estudos pósgraduados em ciências sociais da PUC-SP, São Paulo, 10, p PINHEIRO FILHO, Fernando Antonio. Intelectuais: perfil de grupo e esboço de definição. In. BOTELHO, A. ; SCHWARCZ, L. M. (orgs.). Agenda brasileira: temas de uma sociedade em mudança. São Paulo: Cia. das Letras, p RODRIGUES, Helenice. Apresentação. História intelectual: idéias e conhecimentos: produção, circulação, transmissão. História: questões e debates, Curitiba, ano 27, n. 53. Jul./ dez p. 5-8 SIRINELLI, Jean-François. Os intelectuais. In. Rémond, René (org.). Por uma história política. Rio de Janeiro: UFRJ/FGV, p SIRINELLI, Jean-François. As elites culturais. In. Rioux J.-P. ; Sirinelli, J.-F. (orgs.). Para uma história cultural. Lisboa: Estampa. p SONTAG, Susan. Respostas a um questionário. In. Questão de ênfase: ensaios.são Paulo: Cia. das Letras, p

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