AS FACES DA PALAVRA EM CLARO ENIGMA

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1 193 AS FACES DA PALAVRA EM CLARO ENIGMA Kelley Dias Foini (CES/JF) Thereza da C. A. Domingues (CES/JF) Em Claro Enigma existe uma relação que exagera em uma dimensão filosófico - existencial, de constituição depurável, arquitetado sob a administração do inegável rigor poético, que, numa linguagem reveladora da mais alta realização estética, conjuga pensamento e emoção criativa. Esse trânsito entre linguagem e leitor é, a propósito, uma leitura que se realiza a partir de outras estruturas semânticas, a poesia que dialoga com a arte, esse contágio entre as palavras é onde uma obra de arte, em qualquer linguagem, ao tocar a sensibilidade de um criador, produz nele um impulso para a criação de sua própria linguagem. É como participar de um jogo. Em Claro Enigma há uma reconciliação com o passado, e a memória familiar é a guia; há um corporificar da palavra, e essa corporificação se deixa mostrar viva, existindo de todos os modos; é um início de melodia que se encadeia sobre diferentes estrofes, demonstrando uma analogia mais tênue entre o som musical e o som articulado, pois esses poemas apresentam efeitos em relação às palavras/ idéias: A linguagem não é apenas um elemento de cultura. Ela é a base de todas as atividades culturais, e, portanto, o caminho mais fácil para chegar-se ao conhecimento das características de qualquer grupo social (LEITÃO, 1988, p. 13). A presente análise diz respeito ao tema: a palavra em Claro Enigma de Carlos Drummond de Andrade, pois o poetar do autor nos faz chegar a um caminho significativo acerca da linguagem e comportamentos que servem a essas e outras abordagens. Essa relação da palavra em torno de Claro Enigma é simples, pois basta sabermos que ela influencia seres e coisas, gerando ausência e conexão nos que se distanciam de coisas reais, e de instantes da vida que passam no espaço e no tempo, os quais só podem se fazer presentes na lembrança e vejamos, ilustrativamente a poema Entre o ser e as coisas : Onda e amor, onde amor, ando indagando ao longo vento e à rocha imperativa, e a tudo me arremesso, nesse quando amanhece frescor de coisa viva. Às almas, não, as almas vão pairando, e, esquecendo a lição que já se esquiva, tornam amor humor, e vago e brando o que é de natureza corrosiva. N água e na pedra amor deixa gravados seus hieróglifos e mensagens, suas verdades mais secretas e mais nuas. E nem os elementos encantados sabem do amor que os punge e que é, pungindo, uma fogueira a arder no dia findo. (ANDRADE, 1995, p. 51)

2 194 O poema Memória, em Claro Enigma é analisado por Affonso Romano de Sant Anna: a partir dele o poeta aprende a amar tudo aquilo que perdeu ou vai perdendo no atrito com o tempo (SANT ANNA, 1972, p.185). Há uma sensação de perda da lembrança insistente das pessoas e coisas que ficaram para trás no espaço( província) e no tempo( morte) ( Ibid).. Efetivamente, à medida em que sua poesia avança, há uma intensa sensação de perda e desgaste que envolve a trajetória poética em direção a uma inspiração ou revelação que está sempre a insinuar sem nunca mostrar de todo sua face. Então, é através da memória que se busca a linguagem, pois Drummond usa a língua de uma nação, o seu léxico é todo elitizado, sua estrutura juntamente com o som dão corpo às palavras e é esse tom que substitui o falar sobre o corpo pelas lembranças, como no poema Memória : Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão (ANDRADE, 1995, p. 27). A atividade poética não é voltada para a palavra em si, enquanto materialidade, a palavra enquanto uma coisa no mundo; por isso os poetas são intraduzíveis, o poeta teria, em relação á linguagem, uma transa apaixonada, e essa relação podia se manifestar de duas formas, uma masoquista e outra sádica. Na primeira, o poeta se torna vítima da palavra à qual o viola, o arromba, o altera e o coage; na segunda forma, o poeta passaria a ser carrasco, a ser verdugo da palavra, então, trocam-se os papéis: As potencialidades da imagem e da palavra gozam de um dom talvez inexaurível: o de formar novas arborescências que dialetizam a expressão da seiva original (BOSI, 2003, p. 64). seguirl É o que verificamos, com esse poema, na introdução de CE que vem a Não me leias se buscas flamante novidade ou sopro de Camões. Aquilo que revelo e o mais que segue oculto em vítreos alçapões são notícias humanas, simples estar- no- mundo, e brincos de palavra, um não - estar - estando mas de tal jeito urdidos o jogo e a confissão que nem distingo eu mesmo o vivido e o inventado. Tudo vivido? Nada. Nada vivido? Tudo. A orelha pouco explica de cuidados terrenos e a poesia mais rica é um sinal de menos (ANDRADE, 1995, p. 01).

3 195 O que se visa no poema seguinte Carta, é não impedir o interlocutor de interpretar as palavras de Drummond, mas fazê-las com vão mais além do necessário, do suposto exagerar, como algo fora do comum: Bem quisera escrevê-la com palavras sabidas, as mesmas, triviais, embora estremecessem a um toque de paixão. Perfurando os obscuros canais de argila e sombra, ela iria contando que vou bem, e amo sempre e amo cada vez mais a essa minha maneira torcida e reticente, e espero uma resposta[...] ( Ibid., p ). É um sentimento evidentemente fracassado que o leva a se apresentar em CE de maneira a tomar conta de uma desrazão que a vida suporta, como uma resposta talvez às inquietudes que já se faziam ouvir. No poema Perguntas em Forma de Cavalo -Marinho, o poeta nos propõe essas nossas inquietudes, aflições, esses nossos questionamentos, mostrando-nos o lado da razão: Que metro serve para medir-nos? Que forma é nossa e que conteúdo? Contemos algo? Somos contidos? Dão-nos um nome? Estamos vivos? A que aspiramos? Que possuímos? Que relembramos? Onde jazemos? (nunca se finda nem se criara. Mistério é o tempo, inigualável.) (Ibid., 1995, p. 21). Como uma resposta talvez à procura da poesia, que ele sabia além, muito além, dos acontecimentos do próprio corpo, do pensar, e do sentir. Convém frisar o poema Oficina Irritada, com a necessária ousadia do autor em também escrever palavras duras que nos fazem pensar e sentir: Eu quero compor um soneto duro como poeta algum ousara escrever. Eu quero pintar um soneto escuro, seco, abafado, difícil de ler. Quero que meu soneto, no futuro, não desperte em ninguém nenhum prazer. E que, no seu maligno ar imaturo, ao mesmo tempo saiba ser, não ser. Esse meu verbo antipático e impuro há de pungir, há de fazer sofrer, tendão de vênus sob o pedicuro.

4 196 Ninguém o lembrara: tiro no muro, cão mijando no caos, enquanto Arcturo, claro enigma, se deixa surpreender.! (Ibid., p. 42) Os poemas se carregam de sentido, se dilatam nessas palavras longas, elásticas e se acentuam numa tensão extrema, pois elas possuem uma existência palpável, corporal, dando - lhes força definitiva e aos personagens às vezes construídos pelo poeta, uma existência propriamente física para quem os lê. A grande lição da poesia de Drummond é não pretender dar exemplo de nada. Drummond deixou rastros que apontam para muitos caminhos. Nesses caminhos pode-se encontrar o poeta que destrói e constrói com suas palavras. Claro Enigma é uma espécie de síntese de sua poesia, purificado e sóbrio, onde, nesse jogo de palavras o precário expressa na existência do homem. A representação consciente da memória, presente de forma explícita em Claro Enigma, é substituída pela tradição. Toda a produção de Carlos Drummond de Andrade expõe, de várias formas, uma atividade lúdica da razão, e registra o abalo que o passado exerce sobre a consciência, corroborando a sensação de descaso em relação ao conhecimento adquirido. Os versos de Carlos Drummond de Andrade são de um sujeito ativo, que manifesta a vontade ardente de ver e de fazer ver, de um poeta de vasto sentimento pelo mundo, pelas pessoas, por sua terra natal e pela memória, poeta do sensível, poeta do obstáculo, poeta ativo, não um poeta livre e assujeitado, pois, é assim que, a perfeição do verbo que se traduz em Claro Enigma, se compreende então porque é uma arte universal. O autor que se segue resume o que estamos afirmando: Não acredito em sujeitos livres nem em sujeitos assujeitados. Sujeitos livres decidiriam a seu bel- prazer o que dizer numa situação de interação. Sujeitos assujeitados seriam apenas um ponto pelo qual passariam discursos prévios. Acredito em sujeitos ativos, e que sua ação se dá no interior de sistemas em processo (POSSENTI, 1996, p. 37). Entretanto a nossa sensibilidade não pode descartar nenhuma das percepções do dividir do poeta, como nenhuma de tantas outras sínteses que pretendem apanhar o sentido do ser poeta, da palavra poética ou do fazer poesia. E para encerrarmos basta esta citação que exprime com soberania o que é poetar: E talvez, enfim, a cisão, a clivagem e a busca de unidade possam ser expressas neste verso: E com todo esse pus, faz um poema puro (SANT ANNA,1984,306).

5 197 Referências Bibliográficas ANDRADE, Carlos Drummond. Claro Enigma. 10 ed. Rio de Janeiro: Record, BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte.7 ed. São Paulo: Ática, LEITÃO, Eliane Vasconcellos. A mulher na língua do povo. 2 ed. Belo Horizonte: Itatiaia, POSSENTI, S. O sujeito fora do arquivo: as múltiplas faces da linguagem. Brasília: UNB,1996. SANT ANNA, Affonso Romano. Drummond: gauche no tempo. Rio de Janeiro: Lia, O canibalismo amoroso: São Paulo: Brasiliense, **** mariamutema2000@yahoo.com.br/ Mariamutema2000@hotmail.com

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