Colóquio editorial. Jorge Faber

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1 E d i t o r i a l Colóquio editorial Ao final do ano passado, Jack Welch (expresidente da General Electric, considerado, por muitos, um dos administradores mais influentes de sua época) respondeu à pergunta de um leitor de uma das revistas para as quais escreve. Este se dizia um tanto frustrado perante a tantos livros de auto-ajuda, pois ora eles focam em como iniciar um negócio, ora em como se manter no topo. Entretanto, a empresa bem estabelecida que deseja progredir é desprovida de orientações para onde girar o timão. E a pergunta que se seguiu foi um tanto natural: o que devo fazer?. A resposta foi use o telefone. Sim, isso mesmo, use o telefone. A sugestão de Welch foi que o leitor sem bússola listasse empresas que haviam passado por situações similares e, após analisá-las, ligasse para os executivos da empresa e solicitasse uma visita. Nessa oportunidade teria condições de entender a gestão dessas companhias e, conseqüentemente, traçar rumos para a sua própria. Li com interesse todo o cabedal de argumentos traçados para sustentar a sugestão e pouco depois como editor - usei o telefone. Na verdade, por praticidade, mandei um . O destinatário foi o Dr. David Turpin, editor do American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics (AJO-DO), a revista com maior fator de impacto em nossa área. Meu e- mail solicitou uma reunião durante o Congresso Americano de Ortodontia, onde nós iríamos estar, e os objetivos eram ter ciência de como ele gerenciava a revista e mostrar aquilo que estamos fazendo no Brasil. Fui atendido com muita cordialidade e nosso encontro, de cerca de duas horas, ocorreu após alguns meses. Essa conversa foi frutífera. Percebi que muito daquilo que é praticado pelo AJO-DO também é realizado pela nossa Revista, o que reforçou a manutenção dessas práticas. Recebi uma longa aula a respeito de suas décadas de experiência como editor e um grande incentivo para realizar algo que já estava em curso a implantação de um processo eletrônico de submissão, correção e aprovação dos artigos. Esse avanço está consolidado, pois a Dental Press adquiriu um dos melhores programas disponíveis no mercado para tal finalidade e, gradualmente nos próximos meses, eliminaremos o uso do papel na tramitação dos artigos. Essa mudança também vai ao encontro da preocupação que temos com o meio ambiente. Embora revistas e livros ainda precisem ser editados em papel, precisamos reduzir ao máximo o consumo de celulose. O processo eletrônico de submissão agilizará a correção dos artigos e permitirá que os autores acompanhem toda a tramitação de seus trabalhos. O objetivo final é melhorar, ainda mais, a qualidade dos artigos publicados. E temos recebido muitos trabalhos de excelente qualidade, como o da Dra. Patrícia Alves e colaboradores sobre o atendimento multidisciplinar do paciente ortodôntico com epidermólise bolhosa e o trabalho da Dra. Carla Ferreira e colaboradores sobre os efeitos dentais e esqueletais mediatos da disjunção com Hyrax. O tratamento das más oclusões de Classe II é abordado por três trabalhos que se atentam para questões diferentes: efeitos do Pendex, Bionator de Balters e extrabucal de tração occipital. A morfologia facial e suas variações são estudadas por diferentes métodos em quatro artigos distintos, que utilizam análises de modelos de gesso, cefalometria, e tomografia computadorizada. O tópico especial, de autoria do Dr. Leopoldino Capelozza e colaboradores, versa sobre o mesmo importante assunto, morfologia, e propõe uma maneira para a classificação, segundo a severidade, dos indivíduos Padrão Face Longa, avaliando a confiabilidade e reprodutibilidade do método. Por fim, são muito recomendáveis as leituras das seções O que há de novo na Odontologia e Insight Ortodôntico, pois ambas trazem assuntos relevantes para a Odontologia do século XXI. Keep walking Jorge Faber R Dental Press Ortodon Ortop Facial 5 Maringá, v. 12, n. 4, p. 5, jul./ago. 2007

2 N o v o s Pr o d u t o s Dolphin Imaging lança no Brasil versão 10.5 de seus softwares para imagem, cefalometria, previsão facial e 3D Os produtos e serviços da Dolphin Imaging estão disponíveis agora no Brasil através de seu representante e distribuidor exclusivo RENOVA- TIO Ltda. Pioneira em tecnologia digital, seus consolidados softwares são líderes no mercado internacional, estando presente em 90% dos programas de pósgraduação em Ortodontia e 60% dos programas em Cirurgia Buco-Maxilo- Facial nos Estados Unidos. A estreita parceria da Dolphin com a Microsoft e também Apple permite atualmente exportar, imprimir, copiar e compartilhar facilmente dados, imagens e vídeos deste sistema para toda plataforma Windows e Mac, sendo o único com esta compatibilidade. Em constante desenvolvimento, a recente atualização na versão Dolphin Imaging (10.5) acrescenta, entre outras: busca detalhada de pacientes, inclusive por medidas cefalométricas, avaliação da maturidade esquelética pelo método das vértebras cervicais (CVM), previsão de crescimento facial segundo Ricketts ou Bolton (VTG) e previsão de tratamento interativa proposta por Arnett e McLaughlin (VTO). Em sincronia com as inovadoras tecnologias para diagnóstico, oferece ainda o mais conceituado software 3D com inúmeras aplicações, sendo parceiro e compatível com a maioria dos tomógrafos computadorizados e equipamentos de ressonância magnética existentes no mercado. Informações: (11) O novo Braquete Híbrido NV da TP Orthodontics, Inc. É pequeno, forte, e lindo. Este avançado braquete mini-twin combina o cromocobalto bio-compatível com todas as características da base exclusiva TPO. excepcionalmente estético design de baixo perfi l aumenta o conforto do paciente a base em polímero permite que a luz penetre completamente para uma polimerização mais rápida e completa a base retém a maior parte do adesivo na retirada, para uma limpeza rápida NV is a trademark of TP Orthodontics, Inc. and manufactured under US Patent # 6,685,468 and all other patents pending TP Orthodontics, Inc. Aprenda mais. Telefone para seu Representante do Serviço ao Consumidor hoje no R Dental Press Ortodon Ortop Facial 11 Maringá, v. 12, n. 4, p. 11, jul./ago. 2007

3 C u r s o s e Ev e n t o s 11º Encontro dos Ex-alunos de Ortodontia de Araraquara II Encontro Internacional 1º Congresso Internacional de Ortodontia de Aracajú Data: 30 de agosto a 1 de setembro de 2007 Local: UNIT - Universidade Tiradentes - Aracajú / SE Informações: (16) Simpósio Internacional de Ortopedia Funcional dos Maxilares e Ortodontia e Ortopedia Facial Data: de 30 de agosto a 1 de setembro de Local: Centro de Convenções do Plaza São Rafael - Porto Alegre/RS Informações: (51) / (51) º CIORJ - Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro Data: 1 a 4 de setembro de 2007 Local: Pavilhão 4 - Riocentro / RJ Informações: (21) O ENCONTRO MAIS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES. OrtoNews Encontro Nacional de Atualização Clínica em Ortodontia Data: 14 a 15 de setembro de 2007 Local: Palácio das Convenções do Anhembi - São Paulo Informações: (11) º Congresso ABOR Rio Grande do Sul Data: 10 a 13 de outubro de 2007 Local: Gramado / RS Informações: (51) sogaor@sogaor.com.br 11º Encontro Internacional de Ortodontia - Hrac/usp Data: 8, 9 e 10 de novembro de 2007 Local: Bauru / SP Informações: (14) eventos@centrinho.usp.br XVI Congresso Ordem dos Médicos Dentistas Data: 22 a 24 de novembro de 2007 Local: Centro de Congresso de Lisboa / Portugal Informações: ordem@omd.pt R Dental Press Ortodon Ortop Facial 12 Maringá, v. 12, n. 4, p. 12, jul./ago. 2007

4 A c o n t e c i m e n t o s Defesa de tese de mestrado na FOP/UNICAMP sobre Terapia Bioprogressiva A ortodontista Dra Viviane Santini Tamburús apresentou seu trabalho de dissertação de Mestrado em Radiologia Odontológica, área de concentração em Ortodontia, pela FOP/UNICAMP, no dia 2 de maio de 2007, intitulado: Avaliação cefalométrica do controle vertical em pacientes dolicofaciais com maloclusão de Classe II, divisão 1, tratados segundo a Terapia Bioprogressiva (utilizando aparelho extrabucal cervical do tipo Kloehn e arco base inferior). A amostra foi selecionada do arquivo de documentação do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da Associação Odontológica de Ribeirão Preto AORP. A candidata concluiu que houve o controle vertical nos pacientes dolicofaciais utilizando o aparelho extrabucal cervical e arco base inferior. A Dra. Viviane assumiu a função de coordenadora do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da Associação Odontológica de Ri- beirão Preto AORP, juntamente com os Profs. Drs. Weber Luiz Tamburús e Clóvis Roberto Teixeira. Participaram da banca: Profs. Drs. Lídia P. Martins (UNESP-Araraquara), Vânia C. de Siqueira e João S. Pereira Neto - orientador (FOP-UNICAMP). Da esquerda para direita: Profa. Dra. Lídia P. Martins, Viviane Santini Tamburús (a candidata), Profa. Dra. Vânia C. de Siqueira e Prof. Dr. João S. Pereira Neto (FOP-UNICAMP). Defesa de tese de mestrado na São Leopoldo Mandic sobre Determinação da idade esquelética Ocorreu no Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, em Campinas/SP, no dia 02/06/2007, a defesa de Dissertação de mestrado: Estudo comparativo dos métodos de determinação da idade esquelética pelo índice carpal e pelo índice de maturação das vértebras cervicais pelo candidato Marden Oliveira Bastos. O estudo avaliou a relação entre o índice carpal de MARTINS & SAKIMA (1977) e o índice de maturação das vértebras cervicais de HASSEL & FARMAN (1995), para determinação da idade esquelética do indivíduo. A amostra foi composta de radiografias de mão e de punho e telerradiografias em norma lateral de 86 indivíduos brasileiros, de ambos os gêneros, selecionados do acervo de documentações da UNIARARAS-SP, e concluiu que existe associação entre os dois métodos e que os mesmos são confiáveis e reprodutíveis. O Dr. Marden assumiu a coordenação dos cursos de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial do IBPG (Instituto Brasileiro de pós-graduação) em Brasília e dos Cursos de Especialização em Ortodontia da Corporación de Ortodoncia y Ortopedia de Chile em Santiago do Chile, juntamente com o Dr. Renato Pimentel. Da esquerda para direita: Prof. Dr. Mário Vedovello Filho, Marden Oliveira Bastos, Profa. Dra. Heloísa Cristina Valdrighi, Profa. Dra. Flavia Martão Flório. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 13 Maringá, v. 12, n. 4, p. 13, jul./ago. 2007

5 I n s i g h t Or t o d ô n t i c o Radiografias periapicais prévias ao tratamento ortodôntico Alberto Consolaro As radiografias panorâmicas, assim como são mais conhecidas as ortopantomografias, não são indicadas para o diagnóstico de reabsorções dentárias. Quando detectadas nestas radiografias, tratam-se de casos avançados de reabsorção com grande perda de estrutura dentária. As reabsorções pequenas e médias não são detectáveis nas radiografias panorâmicas. Estas afirmações inferem que as radiografias panorâmicas nas documentações ortodônticas têm vários objetivos, mas entre estes não deve ser incluído o diagnóstico prévio de reabsorções dentárias pré-existentes. As reabsorções dentárias, no mundo ocidental, têm uma prevalência entre 6 e 10% dentre as pessoas que nunca realizaram qualquer tipo de tratamento ortodôntico. Em termos clínicos, isto pode ser assim traduzido: em cada 100 pacientes ortodônticos, 6 a 10 têm reabsorções dentárias em um ou mais dentes, podendo gerar problemas durante o tratamento. No tratamento ortodôntico a severidade das reabsorções pré-existentes pode aumentar com as reações teciduais induzidas pelo movimento dentário, pelo aumento local dos níveis de mediadores e/ou então pelo tempo transcorrido de 1 a 2 anos. Sem uma radiografia adequada e prévia de diagnóstico das reabsorções dentárias como poder-se-á alegar, especialmente nos laudos periciais, que a origem destas reabsorções pré-existentes não têm relação direta e primária com o tratamento ortodôntico. As radiografias periapicais são as mais indicadas para o diagnóstico de alterações como fraturas radiculares, calcificações pulpares, metamorfose cálcica da polpa, cárie, periapicopatias e outras alterações exclusivas dos dentes, incluindo-se as reabsorções. Em outras palavras, no planejamento ortodôntico deve-se incluir a análise minuciosa de radiografias periapicais de todos os dentes. O objetivo é diagnosticar alterações dentárias pré-existentes não detectáveis pelas radiografias panorâmicas e assim evitar complicações durante o tratamento ortodôntico. As radiografias periapicais de todos os dentes antes do tratamento ortodôntico representam, em seu conjunto, uma das formas mais eficientes de prevenir-se de problemas associados às reabsorões dentárias durante o tratamento ortodôntico. As radiografias prévias ao tratamento ortodôntico não devem se restringir aos incisivos superiores e inferiores, pois estes não podem servir de referência para o diagnóstico de ocorrência, e nem de severidade, das reabsorções nos demais dentes. Há a algum tempo atrás, eram comuns afirmações como: se houver uma percepção de algum problema em alguns dentes ou regiões nas radiografias panorâmicas, solicita-se então radiografias periapicais dos dentes suspeitos. Nas radiografias panorâmicas, porém, não é possível detectar imagens ou percepções de reabsorções dentárias pequenas e médias. Estas abordagens são muito importantes para evitar perdas dentárias durante e após o tratamento R Dental Press Ortodon Ortop Facial 14 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

6 Consolaro, a. ortodôntico, decorrentes de reabsorções internas, reabsorções por substituição, reabsorções cervicais externas e outras que já pré-existiam. As radiografias periapicais no planejamento ortodôntico evitam que diagnósticos não realizados adequada e previamente possam ser a causa de condenações processuais de ortodontistas. O diagnóstico prévio ao tratamento ortodôntico de problemas bucais e dentários é responsabilidade de qualquer profissional da área odontológica. O ortodontista, como os demais especialistas, deve ter conhecimento suficiente para detectar ou suspeitar da perda da normalidade e encaminhar o paciente para outro especialista esclarecer o problema supostamente detectado. Também como responsável de diagnóstico de lesões e reabsorções dentárias pré-existentes ao tratamento ortodôntico, está o radiologista que assinou o laudo emitido. Na relação entre ortodontista e radiologista deve imperar a cooperação, ética e complementariedade, para que a competência tenha lugar. A interação constante ortodontista-radiologista e a emissão de laudo descritivo das radiografias auxiliam, em muito, o planejamento ortodôntico e promovem a divisão de responsabilidades nos diagnósticos a serem realizados, antes do início do tratamento ortodôntico. Em forma de insight algumas perguntas ficam sem respostas e podem induzir reflexões para novas pesquisas e abordagens sobre o tema: 1) Por que não há pesquisas de casuísticas ortodônticas comparando os tratamentos realizados e suas conseqüências, como as reabsorções radiculares, sem e com a obtenção e análise de radiografias periapicais prévias em suas documentações? 2) Nos processos judiciais contra os ortodontistas, quantos casos estão relacionados com as reabsorções dentárias e, destas, quantas poderiam ser diagnosticadas por radiografias periapicais prévias e não o foram? 3) Em casuísticas ortodônticas exclusivamente com radiografias panorâmicas e em outras com radiografias periapicais prévias, qual foi a prevalência das reabsorções dentárias detectadas previamente? 4) Quais as implicações econômicas nas planilhas de custo do tratamento ortodôntico se as radiografias periapicais prévias forem adotadas como procedimento de rotina? Qual a relação custo-benefício para o paciente e para o profissional? 5) Quais razões os profissionais que não solicitam radiografias periapicais prévias alegam para não adotarem esta conduta: a) Falta de conhecimento de suas vantagens? b) Receio de que o aumento de custo da documentação iniba a realização do tratamento ortodôntico por parte do paciente? c) Falta de uma cultura profissional de prevenção em relação a processos judiciais? d) Não aprenderam este procedimento em sua formação ortodôntica e mudar hábitos e cultura representa uma prática difícil? Quando pensamos em pesquisa, quase sempre, nos remetemos a laboratórios e equipamentos sofisticados. Não necessariamente. A busca pelo conhecimento e pelo avanço das práticas medicoodontológicas também passa pela checagem das vantagens e desvantagens de protocolos de conduta, diagnóstico e tratamento. Infelizmente, em muitas áreas do conhecimento e da prática médico-odontológica, observa-se a falta de padronização e a ausência de protocolos, especialmente assim se aprende nos cursos de formação. A padronização de protocolos passa pela avaliação clínica de suas vantagens, desvantagens, viabilidade e oportunidade de adoção a partir de metodologias bem estabelecidas na pesquisa com pacientes. Na prática clínica ortodôntica do Brasil, quantos protocolos de documentação, diagnóstico e tratamento são adotados pelas sociedades, conselhos e órgãos regulamentadores? Por exemplo, existe um documento formal, com acesso irrestrito de orientação minuciosa, de como deve ser uma pasta de documentação ortodôntica, emitido por alguma associação ou conselho que reune a grande maioria dos ortodontistas brasileiros? Neste documento constaria tamanhos de pastas, fotografias, impressos como R Dental Press Ortodon Ortop Facial 15 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

7 Insight Ortodôntico ficha clínica e traçados. Ou ainda, como montar as fotografias, as radiografias e quais minimamente deveriam estar presentes no pasta, especialmente as periapicais. Constaria também um modelo de um laudo radiográfico, modelo de planejamento do tratamento, etc. Cada centro de documentação ortodôntica segue um protocolo, mas como, qual o critério ou pesquisa em que cada centro de documentação e/ou centro ortodôntico se baseou para determinar a sua própria forma de fazer? Quantas pastas de documentação no Brasil seguem as recomendações do conselho estadunidense de Ortodontia e/ou de outras organizações e fundações? Qual é o nível percentual de padronização das documentações ortodônticas no país? Se houvesse um protocolo de documentação que incluísse a análise de radiografias periapicais prévias como determinante e como item indispensável, os problemas durante o tratamento ortodôntico e que verdadeiramente seriam pré-existentes, necessariamente deixariam de ser conseqüências atribuídas ao mesmo, como por exemplo: reabsorções internas, anquilose alvéolo-dentária, reabsorção por substituição, reabsorção cervical externa, necrose pulpar e lesão periapical. Estas situações mencionadas não tem relação etiopatogênica com o tratamento ortodôntico, mas freqüentemente são atribuídas e aceitas como tal, por falta de documentação para determinar que estes problemas pré-existiam, mas em geral denota-se a falta de radiografias periapicais prévias. Imaginando: como seria a prática ortodôntica se todas documentações seguissem um padrão nacional, incluindo-se, obrigatoriamente, as radiografias periapicais prévias de todos os dentes? Não seria a hora de pensarmos nisto, pesquisando as vantagens e desvantagens; a oportunidade e a conveniência destas radiografias periapicais prévias; a gravidade e o percentual de reabsorções dentárias durante o tratamento. Seria muito bom para os pacientes, para os profissionais e centros de documentação; a Ortodontia brasileira avançaria em qualidade e competência. Quando as radiografias periapicais prévias, ainda assim, impossibilitarem um definição segura do diagnóstico e prognóstico de reabsorções dentárias no planejamento ortodôntico, pode-se usar, de forma segura biologicamente e economicamente acessível, a tomografia computadorizada volumétrica ou de feixe cônico. No próximo número abordaremos este assunto. Hoje, para a realização da TC volumétrica, inicialmente denominada TC odontológica, existem vários aparelhos no mercado, propiciando serviços a custos acessíveis, alguns dos quais com elevado grau de portatibilidade em seu design final. Professor Titular em Patologia Bucal na Faculdade de Odontologia de Bauru (Graduação e Pós-Graduação) e na Pós-Graduação da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo. alberto@fob.usp.br. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 16 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

8 E n t r e v i s t a Foi com muita honra e satisfação que aceitamos a incumbência da coordenar esta entrevista, cujo espaço a Dental Press teve a feliz iniciativa de dedicar aos expoentes da Ortodontia. Desta vez o escolhido foi o Prof. Alderico Artese, que responderá às várias perguntas elaboradas por renomadas personalidades da Ortodontia de diferentes regiões de nosso país, com o objetivo de compartilhar experiências clínicas e transmitir informações sobre as mais recentes tecnologias e conceitos, contribuindo para o aprimoramento da Ortodontia brasileira. O entrevistado, paulista de nascimento, tornou-se carioca na adolescência, quando aqui chegou para se preparar para o ingresso na universidade. Em 1962 cursava o terceiro ano do curso de graduação na UFRJ. Na disciplina de Ortodontia, dirigida competentemente pelo saudoso professor José Édimo Soares Martins, já demonstrava um grande interesse pela especialidade, ao lado de uma personalidade forte, com qualidades como dedicação, criatividade e liderança. A brilhante atuação no curso de graduação, aliada ao interesse que manifestou pela Ortodontia, representaram trunfos importantes na conquista pela cobiçada vaga no curso de especialização, com duração de dois anos, em tempo integral, na mesma Universidade, iniciado em Ao concluir o curso, com êxito, foi convidado a integrar a equipe de docentes da disciplina. Em 1972, o interesse crescente pela Ortodontia o conduziu à Universidade de Washington, onde concluiu novo curso de dois anos, obtendo o grau de mestre. Ao retornar, voltou a acumular a condição de professor e clínico, desempenhando as duas atividades com igual dedicação e proficiência, condição que poucos conseguem. A sua dedicação como professor do curso de pós-graduação em Ortodontia na UFRJ, o mais antigo curso em tempo integral dedicado ao ensino da Ortodontia em nosso país, é reconhecida por todos os seus ex-alunos. A perseverança e o entusiasmo o fizeram portador de um conhecimento amplo e profundo dos diferentes aspectos da especialidade. O aprimoramento constante das técnicas e conceitos aplicados na clínica diária foram importantes na obtenção da excelência dos resultados obtidos. Conferencista nacional e internacional, o Prof. Alderico Artese tem encantado a todos pela qualidade e alto nível dos cursos e conferências ministrados. Por isso, ao longo de sua vida profissional, tem galgado a admiração e o respeito de todos que o conhecem. Para aqueles que não o conhecem, esta entrevista certamente será capaz de comprovar a solidez dos conceitos e sua larga experiência clínica. Antônio Carlos Peixoto da Silva Master of Sciences in Orthodontics pela University of Washington em 1966 Professor Adjunto de Ortodontia da UFRJ e UERJ Alderico Artese Graduado em Odontologia pela Universidade do Brasil em Pós-graduado em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em Master of Sciences in Orthodontics pela University of Washington em Professor Adjunto de Ortodontia da Universidade Federal do Rio de Janeiro de 1966 a Presidente da Sociedade Brasileira de Ortodontia de 1971 a Exerce atividade clínica desde 1966 e proferiu diversas palestras e cursos no Brasil e no exterior. para contato heliet@uol.com.br O professor Alderico é filho de Victor Hugo Florial Artese e Maria Gebara de Lima Artese, nascido em 7 de janeiro de 1937 em Vargem Grande do Sul/SP. Casado há 40 anos com Dra. Heliete, também dentista, que o auxiliou durante toda sua vida clínica. Tiveram 4 filhos: Flavia, ortodontista e professora da UERJ; Fernanda, engenheira de produção, trabalhando e vivendo em Londres; Gustavo, advogado, na área internacional de telecomunicações, radicado em São Paulo, e Vivian, que é especial e tem um regime de educação e orientação apropriado. Em abril deste ano nasceu sua primeira neta, Ana Julia, filha de Fernanda e seu marido John Baker. 1) Professor Alderico Artese, a sua formação ortodôntica, como especialista, ocorreu na UFRJ, como membro da 4ª turma, e depois obteve o título de mestre em Ortodontia na Universidade de Washington, em Seattle- USA. Ao retornar, passou a fazer parte da equipe coordenada pelo Prof. José Édimo Soares Martins, sendo um dos professores deste grupo. Ao longo dos seus 50 anos de existência, o curso do Fundão formou mais R Dental Press Ortodon Ortop Facial 19 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

9 ARTESE, A. Carlos Alexandre Câmara - Especialista em Ortodontia FO-UERJ. - Consultor Científico da Revista Dental Press de Estética. - Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia. Fernando Antônio Lima Habib - Ortodontista pela UFRJ. - Professor de Ortodontia da UFBA. Marco Antonio de Oliveira Almeida - Mestre em Ortodontia pela UFRJ e Livre Docente pela UERJ. - Professor Titular de Ortodontia da UERJ. - Visiting Professor do Departamento de Ortodontia da Universidade de Carolina do Norte. REFERÊNCIAS 1. ARAÚJO, T. M.; NASCIMENTO, M. H. A.; BEZERRA, F.; SOBRAL, M. C. Ancoragem esquelética em Ortodontia com miniimplantes. Rev. Dental Press Ortodon. Ortop. Facial, Maringá, v. 11, p , jul./ago JUSTUS, R. Treatment of anterior openbite: a cephalometric and clinical study. Assoc. Dent. Mexico, Mexico, D.F., v. 33, p , LOPES-GAVITO, G.; WALLEN, T. R.; LITTLE, R. M.; JOON- DEPH, D. R. Anterior open-bite malocclusion: a longitudinal 10-year postretention evaluation of orthodontically treated patients. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 87, no. 3, p , Mar PROFFIT, W. R.; MASON, R. M. Myofunctional therapy for tongue-thrusting: background and recommendations. J. Am. Dent. Assoc., Chicago, v. 90, no. 2, p , Feb THUROW, R. C. Craniomaxillary orthodontic correction with en masse dental control. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 68, no. 6, p , Dec TURPIN, D. L. Where have all the teachers gone? Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 131, no. 3, p. 297, Mar R Dental Press Ortodon Ortop Facial 29 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

10 A r t i g o In é d i t o Atendimento multidisciplinar do paciente ortodôntico com epidermólise bolhosa Patrícia Valéria Milanezi Alves*, Daniele Karina Milanezi Alves**, José Vinicius Bolognese Maciel*, Ana Maria Bolognese*** Resumo O termo epidermólise bolhosa descreve um grupo variado de doenças hereditárias, crônicas, não inflamatórias, epiteliais e da mucosa, que são caracterizadas por excepcional fragilidade e reduzida resistência após trauma moderado. Esta doença é classificada em forma simples, juncional ou distrófica, com pelo menos 23 subtipos, e é uma doença rara que afeta toda a população, qualquer grupo racial e igualmente homens e mulheres. Objetivo: os autores relatam problemas sistêmicos e bucais associados à epidermólise bolhosa, norteando atitudes clínicas multidisciplinares quando o paciente necessita de tratamento ortodôntico. Palavras-chave: Epidermólise bolhosa. Ortodontia. Tratamento multidisciplinar. INTRODUÇÃO A epidermólise bolhosa congênita (EB) representa um grupo heterogêneo de patologias de caráter genético, caracterizadas pela formação de bolhas na região cutâneo-mucosa de todo o corpo. Fisiopatologicamente é causada pela adesão inadequada entre os componentes do epitélio e as mucosas, o que pode ocorrer em diferentes níveis, dependendo do subtipo em questão. Devido à pequena coesão e fragilidade mecânica, há formação de bolhas após trauma mecânico mínimo 1,6,8. Mais de 20 subtipos são descritos e classificados como forma simples, juncional ou distrófica, de acordo com o tipo de padrão genético, distribuição regional, aparência individual das lesões, achados ultra-estruturais e imunohistoquímicos. De prevalência relativamente comum, exceto a forma juncional progressiva, inicialmente descrita por Gedde-Dahl 7, com apenas 18 casos na literatura. O paciente pode apresentar bolhas nas superfícies externas e internas do corpo, atrofia da pele no dorso das mãos, com perda parcial de impressões digitais e hiperqueratose nas mãos e nos pés. A criança evolui com aparecimento de vários ciclos de formação de bolhas, geralmente com infecção secundária 3 (Fig. 1-5). Apesar das manifestações clínicas sugerirem o diagnóstico, ele só é confirmado pelo estudo histopatológico, onde o plano de clivagem indica o subtipo envolvido. A microscopia de luz revela bolhas dermoepidérmicas com conteúdo seroso ou hemorrágico, vasodilatação, infiltrado inflamatório e perda das papilas dérmicas. A microscopia eletrônica de transmissão mostra, na epidermólise bolhosa juncional, ruptura na região de lâmina lúcida da membrana basal e, na forma distrófica, ruptura na lâmina densa. Os hemidesmossomos podem estar em número diminuído ou ausentes 1,10. * Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Ortodontia - Universidade Federal do Rio de Janeiro/RJ. ** Médica Pediatra. Hospital São Luís. São Paulo - SP. *** Professora Doutora do Departamento de Ortodontia da Universidade Federal do Rio de Janeiro/RJ. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 30 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

11 Alves, P. V. M.; Alves, D. K. M.; Maciel, J. V. B.; Bolognese, A. M. Multidisciplinary management of the orthodontic patient with epidermolysis bullosa Abstract The term epidermolysis bullosa describes a varied group of hereditary, chronic, non-inflammatory diseases of the skin and mucosa, which are characterized by remarkable skin fragility and reduced resistance after moderate trauma. This disease is classified as simple, junctional or dystrophic form, with at least 23 subtypes, and is a rare disease found in all populations and racial groups, equally affecting males and females. Aim: the authors reports systemic and oral problems associated with epidermolysis bullosa, guiding the multidisciplinary clinical attitudes when the patient needs orthodontic treatment. Key words: Epidermolysis bullosa. Orthodontics. Multidisciplinary management. Referências 1. BIRCHER, A. J.; LANG-MURITANO, M.; PFALTZ, M.; BRUCK- NER-TUDERMAN, L. Epidermolysis Bullosa Juncionallis Progressiva in three siblings. Br. J. Dermatol., London, v. 128, no. 4, p , Apr DE BENEDITTIS, M.; PETRUZZI, M.; FAVIA, G.; SERPICO, R. Oro-dental manifestations in Hallopeau-Siemens-type recessive dystrophic epidermolysis bullosa. Clin. Exp. Dermatol., Oxford, v. 29, no. 2, p , Mar EADY, R. A. J. The Classification of Epidermolysis Bullosa. In: PRIESTLEY, G. C.; TIDMAN, M. J.; WEISS, J. B., EADY, R. A. J. EB: a comprehensive review of classification, management and laboratory studies. Growthome: Berkshire, p FEURLE, G. E.; WEISDAUER, H.; BAULDAUF, G.; SCHULTE- BRANCS, T.; ANTON-LAMPRECHT, I. Management of esophageal stenosis in recessive dystrophic epidermolysis bullosa. Gastroenterology, New York, v. 87, no. 6, p , Dec FINE, J. D.; EADY, R. A.; BAUER, E. A.; BRIGGAMAN, R. A.; BRUCKNER-TUDERMAN, L.; CHRISTIANO, A.; HEAGERTY, A.; HINTNER, H.; JONKMAN, M. F.; McGRATH, J.; McGUIRE, J.; MOSHELL, A.; SHIMIZU, H.; TADINI, G.; UITTO, J. Revised classification system for inherited epidermolysis bullosa: report of the Second International Consensus Meeting on diagnosis and classification of epidermolysis bullosa. J. Am. Acad. Dermatol., St. Louis, v. 42, no. 6, p , June FONSECA, J.; OBADIA, L. Epidermólise bolhosa: recentes avanços. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro, v. 65, p , GEDDE-DAHL JR., T. Phenotype-genotype correlations in epidermolysis bullosa. Birth Defects Orig. Artic. Ser., New York, v. 7, no. 8, p , June GEDDE-DAHL JR., T. Epidermolysis Bullosa. In: EMERY, A. E. H.; RIMSON, D. L. Principles and practices of medical Genetics. New York: Churchill Livingstone, v. 1, p GRYBOSKI, J. D.; TOULOUKIAN, R.; CAMPANELLA, R. A. Gastrointestinal manifestations of epidermolysis Bullosa in children. Arch. Dermatol., Chicago, v. 124, no. 5, p , May HABER, R. M.; HANNA, W. Epidermolysis Bullosa progressiva. J. Am. Acad Dermatol, St. Louis, v. 16, no. 1, p , Jan Pt KOSTARA, A.; ROBERTS, G. J.; GELBIER, M. Dental maturity in children with dystrophic epidermolysis bullosa. Pediatr. Dent., Chicago, v. 22, no. 5, p , Sept./Oct MOYERS, R. E.; CARLSON, D. S. Maturação da neuromusculatura orofacial. In: ENLOW, D. H. Crescimento facial. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, p NOWARK, A. J. Oropharyngeal lesions and their management in epidermolysis bullosa. Arch. Dermatolol., Chicago, v. 124, no. 5, p , May OYEN, O. J. A função mastigatória e o crescimento e desenvolvimento facial. In: ENLOW, D. H. Crescimento facial. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, p PROFFIT, W. R. Ortodontia contemporânea. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p WRIGHT, J. T.; FINE, J. D.; JOHNSON, L. B. Oral soft tissues in hereditary epidermolysis bullosa. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol., St Louis, v. 71, no. 4, p , Apr WRIGHT, J. T. Comprehensive dental care and general anaesthetic management of hereditary epidermolysis bullosa: a review of fourteen cases. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol., St. Louis, v. 70, no. 5, p , Nov Endereço para correspondência Patrícia Valéria Milanezi Alves Rua Tonelero, n. 191, apto Copacabana CEP: Rio de Janeiro / RJ patricia.alves@ortodontia.ufrj.br R Dental Press Ortodon Ortop Facial 35 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

12 A r t i g o In é d i t o Efeitos dentais e esqueletais mediatos da E.R.M. utilizando o disjuntor Hyrax Carla Mauad P. Ferreira*, Weber Ursi**, João Yates Atta***, Maria Crisina O. Lyra****, Fabio A. Lyra***** Resumo Objetivo: o aparelho disjuntor tipo Hyrax tem sido apontado como o aparelho expansor da maxila que melhor permite ao paciente efetuar sua higienização. Porém, por não ser dentomuco-suportado e por não possuir nenhum dispositivo de controle vertical, presume-se que o aparelho Hyrax causaria, em amplitude maior que os disjuntores tipo Haas e de cobertura oclusal, inclinações vestibulares dos dentes de apoio, agravando os efeitos colaterais no sentido vertical. Por isso, esse tipo de aparelho de disjunção maxilar seria contra-indicado para pacientes esqueleticamente divergentes. Sendo assim, o presente estudo foi realizado com o intuito de verificar se as alterações pós-disjunção, já amplamente estudadas, persistem ou se, em pacientes que se encontram em fase de crescimento e em plenas condições de adaptações musculares, tais alterações seriam dissipadas com o tempo. Metodologia: para isso, foram avaliadas radiografias cefalométricas em norma lateral, tomadas pré-disjunção e pós-disjunção (em média de 2 anos e 9 meses pós-disjunção) de 30 pacientes com faixa etária de 7 anos e 8 meses, em média, no T1 (inicial) e 10 anos e 7 meses no T2 (final). Tais pacientes apresentavam dentadura mista e necessidade de ganho transversal da maxila e, por isso, foram submetidos à expansão maxilar com aparelho do tipo Hyrax até que se conseguisse a sobrecorreção. Este grupo, tratado apenas com disjunção, foi comparado com um outro grupo controle de 30 pacientes com faixa etária média de 9 anos e 4 meses no NT1 (inicial) e 12 anos e 3 meses no NT2 (final), dos quais foram feitas tomadas radiográficas iniciais e finais (após, em média, 2 anos e 9 meses); esses pacientes não sofreram nenhum tipo de tratamento ortodôntico. Resultados e conclusão: estatisticamente, quando foram comparados através de grandezas cefalométricas, os dois grupos não apresentaram diferenças significativas, tanto na fase inicial quanto após o período de tratamento/acompanhamento. Assim, os resultados indicaram que, em médio prazo, os possíveis efeitos dento-esqueléticos indesejáveis da disjunção maxilar com o aparelho Hyrax desaparecem, provavelmente, compensados com o crescimento, a atividade muscular e a oclusão. Palavras-chave: Disjunção palatina. Expansão maxilar. Atresia maxilar. * Especialista em Ortodontia EAP São José do Rio Preto. ** Mestre e doutor - FOB/USP. Professor Dr. UNESP São José dos Campos. *** Mestre - FOB/USP. Professor APCD- EAP São José do Rio Preto. **** Especialista em Ortodontia - UNOESTE. ***** Especialista em Ortodontia - Faculdade de Odontologia de Lins. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 36 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

13 Ferreira, C. M. P.; Ursi, W.; Atta, J. Y.; Lyra, M. C. O.; Lyra, F. A. RME dental and skeletal effects with Hyrax appliance Abstract Aim: The Hyrax appliance has been considered the easiest to clean maxillary expander. However, it is presumed to present the most significant dentoalveolar effects due to not present any tissue bearing contact. Is has been speculated that it would produce more buccal inclination of the posterior teeth as well as more extrusion. Therefore, it would not be indicated in patients with vertical growth patterns. This study was conducted to verify if any harmful short term effects of rapid maxillary expansion (RME) remain over time in growing patients. Methods: Lateral cephalometric radiographs were taken before and after RME (average 2 years and 9 months) in 30 patients with an initial mean age of 7 years and 8 months and a final mean age of 10 years and 7 months. All patients were initially in the mixed dentition and presented clinical signs of maxillary constriction. They were subjected to maxillary expansion with a Hyrax appliance until overcorrection was obtained. This group was compared to a untreated control group comprising 30 patients with a initial mean age of 9 years and 9 months and a final age of 12 years and 3 months, with a mean observation period of 2 years and 9 months. Results and conclusions: There were statistically significant differences between the two groups, both at initial and at the final observation. It was concluded that any adverse effects produced by the Hyrax appliance at the early stages of therapy do not remain over time, probably compensated by growth, muscular activity and occlusion. Key words: Rapid maxillary expansion. Maxillary expansion. Maxillary atresia. Referências 1. ADKINS, M. D.; NANDA, R. S.; CURRIER, G. F. Arch perimeter change on rapid palatal expansion. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 97, no. 3, p , Mar AKKAYA, S.; LORENZON, S.; UCEM, T. T. Comparison of dental arch and arch perimeter changes between bonded rapid and slow maxillary expansion procedures. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 20, no. 3, p , June AKKAYA, S.; LORENZON, S.; UCEM, T. T. A comparison of sagital and vertical effects between bonded rapid and slow maxilary expansion procedures. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 21, no. 2, p , ALMEIDA, G. A.; CAPELOZZA FILHO, L.; TRINDADE JÚNIOR, A. S. Expansão rápida da maxila: estudo cefalométrico prospectivo. Ortodontia, v. 32, n. 1, p , jan./abr ASANZA, S.; CISNEROS, G. J.; NIEBERG, L. G. Comparison of Hyrax and bonded expansion appliances. Angle Orthod., Appleton, v. 67, no.1, p , Jan BACETTI, T.; FRANCHI, L.; CAMERON, C. G.; McNAMARA JR., J. A. Treatment timing for rapid maxillary expansion. Angle Orthod., Appleton, v. 71, no. 5, p , Oct BIEDERMAN, W. Rapid correction of Class III maloclusion by midpalatal expansion. Am. J. 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Expansão rápida da maxila: considerações gerais e aplicação clínica. Parte II, Rev. Dental Press Ortodon. Ortop. Maxilar, Maringá, v. 2, n. 4, p , jul./ago CHANG, J. Y.; McNAMARA JR., J. A.; HERBERGER, T. A. A longitudinal study of skeletal side effects induced by rapid maxillary expansion. Am. J. Orthod. Dentofacial. Orthop., St. Louis, v. 112, no. 3, p , Sept CHAGAS, R. V. Alterações dimensionais maxilares provocadas por expansor colado, com 2 padrões de ativação f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial) - Universidade de Taubaté, Taubaté, COBO, J. M.; VIJANDE, M.; QUINTANILLA, D. S. Evaluation of maxilary disjunction with bone densitometry. J. Clin. Orthod., Boulder, p , Feb EKSTRÖM, C.; HENRIKSON, C. O.; JENSEN, R. Mineralization in the midpalatal suture after orthodontics expansion. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 71, no. 4, p , Apr HAAS, A. J. Rapid expansion of the maxilary dental arch and nasal cavity by opening the midpalatal suture. 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Ortodontia, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 8-27, set./ dez R Dental Press Ortodon Ortop Facial 47 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

14 Efeitos dentais e esqueletais mediatos da E.R.M. utilizando o disjuntor Hyrax 25. KORKHAUS, G. Discussion of report: a review of orthodontics research. Int. Dental J., Ottawa, v. 3, no. 3, p , LINDER-ARONSON, S.; LINGDREN, J. The skeletal and dental effects of rapid maxillary expansion. Br. J. Orthod., Oxford, v. 6, p , MAZZIEIRO, E. T.; HENRIQUES, J. F. C.; FREITAS, M. R. Estudo cefalométrico, em norma frontal, das alterações dento esqueléticas após expansão rápida maxilar. Ortodontia, São Paulo, v. 29, n.1, p , jan/abr McNAMARA JR., J. A.; BRUDON, W. L. Aparatos de expansión rápida maxilar de adhesión directa. In:. Tratamiento ortodóncico y ortopédico en la denticion mixta. 2. ed. Ann Arbor: Needlhan Press, cap. 8, p MELSEN, B. Palatal growth studied on human autopsy material. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 68, no. 1, p , July MOSSAZ, J. K.; MOSSAZ, C. F. Slow maxillary expansion: a comparison between banded and bonded appliances. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 11, no. 1, p , Feb PEARSON, L. E.; PEARSON, B. L. Rapid maxillary expansion with incisor intrusion. A study of vertical control. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 115, no. 56, p , May REED, N.; GHOSH, J.; NANDA, R. S. Comparison of treatment outcomes with banded and bonded RPE appliances. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 116, no. 1, p , July RIOLO, M. L. et al. An atlas of craniofacial growth. Ann Arbor: University of Michigan, Center of Human Growth and Development, SANDIKCIOGLU, M.; HAZAR, S. Skeletal and dental changes after maxillary expansion in the mixed dentition. Am. J. Orthod. Dentofacial. Orthop., St. Louis, v. 111, no. 3, p , Mar SANKEY, W. L; BUSCHANG, P. H.; OWEN, A. H. Early treatment of vertical skeletal dysplasia: the hiperdivergent phenotype. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 118, no. 3, p , Sept SARVER, D. M.; JOHNSTON, M. W. Skeletal changes in vertical and anterior displacement of the maxila with bonded rapid palatal expansion appliances. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 95, no. 6, p , June SILVA FILHO, O. G.; MONTES, L. A. P.; TORELLY, L. F. Rapid maxillary expansion in the deciduous and mixed dentition evaluated through postero anterior cephalometric analisys. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 107, no. 3, p , Mar SILVA FILHO, O. G.; VILLAS BOAS, M. C.; CAPELOZZA FIL- HO, L. Rapid maxillary expansion in the primary and mixed dentitions: A cephalometric evaluation. Am. J. Orthod. Dentofacial. Orthop., St. Louis, v. 100, no. 2, p , Aug SILVA FILHO, O. G.; FERRARI JUNIOR, F. M.; AIELLO, C. A.; ZOPONE, N. Correction of posterior crossbite in the primary dentition. J. Clin. Pediatr. Dent., Birmingham, v. 24, no. 3, p , Spring TIMMS. D. J. A study of basal movement with rapid maxillary expansion. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 77, no. 5, p , May URSI, W.; DALE, R. C.; CLARO, C. A.; CHAGAS, R. V.; ALMEI- DA, G. Alterações transversais produzidas pelo aparelho de expansão maxilar com cobertura oclusal, avaliada pelas telerradiografias póstero-anteriores. Ortodontia, São Paulo, v. 34, n. 3, p , set./ dez VELAZQUES, P.; BENITO, E.; BRAVO, L. A. Rapid maxillary expansion: a study of the long-term effects. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 109, no. 4, p , Apr VARDAKAS, H. M. et al. Alterações cefalométricas verticais produzidas pelo aparelho de expansão rápida maxilar colado com cobertura oclusal, em pacientes em crescimento. Rev. Dental Press Ortodon. Ortop. Facial, Maringá, v. 8, n. 5, p , set./out WERTZ, R. A. Skeletal and dental changes accompanying rapid midpalatal suture opening. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 58, no. 1, p , July WERTZ, R. A.; DRESKIN, M. Midpalatal suture opening: a normative study. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 71, no. 4, p , Apr Endereço para correspondência Carla Mauad P. Ferreira Rua Rubião Junior, 2820, ap. 32, centro CEP: São José do Rio Preto/SP crmpf@terra.com.br R Dental Press Ortodon Ortop Facial 48 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

15 A r t i g o In é d i t o Distalização dos molares superiores com aparelho Pendex: estudo cefalométrico prospectivo Eduardo César Almada Santos*, Omar Gabriel da Silva Filho**, Patrícia Maria Pizzo Reis**, Francisco Antônio Bertoz*** Resumo A distalização dos molares superiores constitui um desafio na correção da má oclusão de Classe II em tratamentos sem extrações dentárias e sem avanço mandibular. Há uma procura por dispositivos que substituam a tração extrabucal (AEB) e que não exijam demasiada colaboração do paciente, o que estimula os ortodontistas a testarem métodos alternativos aos relatados na literatura. Dentre estes, destacam-se os aparelhos Pêndulo e Pendex de Hilgers. Objetivo: a realização desta pesquisa teve o intuito de avaliar, mediante a cefalometria, os efeitos do aparelho Pendex aplicado no final da dentadura mista e na dentadura permanente. Metodologia: a amostra constou de 14 pacientes com má oclusão de Classe II bilateral, com média de idade de 11 anos e 3 meses. Foram tomadas duas telerradiografias em norma lateral, uma correspondente ao início do tratamento e outra aproximadamente 5 meses após sua finalização, quando a relação dos molares encontrava-se sobrecorrigida. Resultados: após a determinação e mensuração das grandezas cefalométricas lineares e angulares e análise estatística (Teste t de Student), pode-se concluir que os efeitos do aparelho Pendex foram predominantemente ortodônticos: distalização da coroa dos primeiros molares permanentes numa velocidade média de 0,8 mm/mês e vestibularização dos incisivos superiores com aumento do trespasse horizontal. Conclusão: assim sendo, quando há indicação para distalização dos molares, cumpre-se fazer uma análise dos fatores envolvidos, a fim de eleger, com prudência, a solução terapêutica mais adequada às exigências individuais e profissionais. Palavras-chave: Aparelhos ortodônticos. Má oclusão de Angle Classe II. Deformidades dentofaciais. introdução A distalização dos molares superiores constitui uma meta terapêutica na correção da má oclusão de Classe II sem extração de dentes e sem avanço mandibular. Para esse fim, o aparelho extrabucal (AEB) tem sido a preferência dos ortodontistas 22,46. Em uso na Ortodontia há mais de um século, para correção da má oclusão de Classe II 34, e tendo sido revigorado por Kloehn 36,37,38 a partir * Professor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista. Professor e orientador do programa de pós-graduação em Ortodontia da Foa-Unesp ao nível de mestrado e doutorado- coordenador do Projeto. ** Mestre e especialista pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista. *** Professor Titular da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista. Professor e orientador do programa de pós-graduação em Ortodontia da Foa-Unesp ao nível de mestrado e doutorado. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 49 Maringá, v. 12, n. 4, p , jul./ago. 2007

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