UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

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1 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CARACTERÍSTICAS CINEANTROPOMÉTRICAS DE JOVENS ATLETAS DE VOLEIBOL FEMININO Luciana Perez Bojikian SÃO PAULO 2004

2 2 CARACTERÍSTICAS CINEANTROPOMÉTRICAS DE JOVENS ATLETAS DE VOLEIBOL FEMININO LUCIANA PEREZ BOJIKIAN Dissertação apresentada à Escola de Educação física e Esporte da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do grau de mestre em Educação Física. ORIENTADORA: Profa. Dra. MARIA TEREZA SILVEIRA BÖHME

3 3 Bojikian, Luciana Perez Características cineantropométricas de jovens atletas de voleibol feminino / Luciana Perez Bojikian. São Paulo : [s.n.], Xiii, 103p. Dissertação (Mestrado) Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. Orientadora: Profa. Dra. Maria Tereza Silveira Böhme. 1. Voleibol 2. Cineantropometria 3. Talento esportivo

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5 5 SUMÁRIO página LISTA DE TABELAS LISTA DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS LISTA DE ANEXOS 1 INTRODUÇÃO Problemática Objetivos Justificativa FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O treinamento a longo prazo (TLP) O treinamento e o desenvolvimento na adolescência Talento esportivo Talento esportivo em voleibol Características morfológicas do atleta de voleibol Características fisiológicas e motoras do atleta de voleibol Características do atleta de voleibol por posição de jogo Pesquisas com jovens atletas de voleibol MATERIAL E MÉTODOS Amostra Procedimentos Variáveis de estudo Medidas antropométricas Testes motores Tratamento estatístico Delimitações do estudo Limitações do estudo... 41

6 6 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Quantidade de horas de treino por semana Idade de menarca Variáveis indicadoras de crescimento físico Variáveis indicadoras de composição corporal Variáveis indicadoras de aptidão física CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXOS... 92

7 7 LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Descrição da amostra de acordo com a categoria de competição e a posição de jogo TABELA 2 - Idade decimal por categoria, seus valores de médias, desvios-padrão, mínimo e máximo TABELA 3 - Horas semanais de treino das equipes em cada categoria de competição TABELA 4 - Valores de percentis da idade de menarca por categoria e por posição de jogo TABELA 5 - Valores de média (desvio-padrão) das variáveis do Grupo 1 distribuídos por categoria e por posição de jogo 49 TABELA 6 - Resultados da análise de variância para as variáveis que representam o crescimento físico, com valores da estatística F e da significância (p<0,05) TABELA 7 - Comparações das médias da componente de crescimento entre as posições de jogo para cada categoria TABELA 8 - Valores de médias (desvio-padrão) das variáveis indicadoras do Grupo 2, distribuídos por categoria e por posição de jogo TABELA 9 - Resultados da análise de variância para as variáveis que representam a composição corporal, com valores da estatística F e da significância (p<0,05) TABELA 10- Valores de médias (desvio-padrão) das variáveis do Grupo 3, distribuídos por categoria e por posição de jogo... 65

8 8 TABELA 11- Resultados da análise de variância para as variáveis que representam a aptidão física, em relação à classificação dentro de cada categoria, com valores da estatística F e da significância 9p<0,05) TABELA 12- Resultados da análise de variância com valores da estatística F e da significância para a variável alcance de bloqueio (p<0,05)... 75

9 9 LISTA DE FIGURAS Página FIGURA 1 - Mediana, percentis 25 e 75, valores de máximo e mínimo de horas de treino por semana na categoria infantil, de acordo com a classificação na competição FIGURA 2 - Mediana, percentis 25 e 75, valores de máximo e mínimo de horas de treino por semana na categoria infanto-juvenil, de acordo com a classificação na competição FIGURA 3 - Gráficos box-plots da componente de crescimento para as categorias infantil e infanto-juvenil, e posições: levantadora (lev), central e ponta FIGURA 4 - Média da componente de crescimento das equipes da categoria infantil de acordo com a classificação (1 a 8), separadas por posição de jogo FIGURA 5 - Média da componente de crescimento das equipes da categoria infanto-juvenil de acordo com a classificação (1 a 8), separadas por posição de jogo FIGURA 6 - Gráficos box-plots da componente de composição corporal para as categorias infantil e infanto-juvenil, e posições: levantadora (lev), central e ponta FIGURA 7 - Média da componente de composição corporal das equipes da categoria infantil de acordo com a classificação (1 a 8), separadas por posição de jogo FIGURA 8 - Média da componente de aptidão física das equipes da categoria infanto-juvenil de acordo com a classificação (1 a 8), separadas por posição de jogo FIGURA 9 - Gráficos box-plots da componente de aptidão física para as categorias infantil e infanto-juvenil, e posições: levantadora (lev), central e ponta... 67

10 10 FIGURA 10- Média da componente de aptidão física das equipes da categoria infantil de acordo com a classificação (1 a 8), separadas por posição de jogo FIGURA 11- Média da componente de aptidão física das equipes da categoria infanto-juvenil de acordo com a classificação (1 a 8), separadas por posição de jogo FIGURA 12- Gráficos box-plots da variável alcance de bloqueio para as categorias infantil e infanto-juvenil, e posições: levantadora (lev), central e ponta FIGURA 13- Média da variável alcance de bloqueio das equipes da categoria infantil de acordo com a classificação (1 a 8), separadas por posição de jogo FIGURA 14- Média da variável alcance de bloqueio das equipes da categoria infanto-juvenil de acordo com a classificação (1 a 8), separadas por posição de jogo... 76

11 11 LISTA DE ABREVIATURAS TLP USP LADESP CEA / IME / USP GEPETIJ IMC CMI ATC FIVB LEV Cc Ccc Caf Treinamento a longo prazo Universidade de São Paulo Laboratório de Desempenho Esportivo Centro de Estatística Aplicada do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo Grupo de Estudo e Pesquisa em Treinamento Infanto-juvenil Índice de massa corporal Comprimento de membros inferiores Altura tronco-cefálica Federação Internacional de Voleibol Levantadora Componente de crescimento Componente de composição corporal Componente de aptidão física

12 12 LISTA DE ANEXOS ANEXO I Termo de autorização para participar da pesquisa ANEXO II Termo de consentimento das atletas ANEXO III Ficha de dados pessoais ANEXO IV Parecer da comissão de ética e pesquisa da EEFEUSP ANEXO VI Análises estatísticas

13 13 RESUMO CARACTERÍSTICAS CINEANTROPOMÉTRICAS DE JOVENS ATLETAS DE VOLEIBOL FEMININO Autora: LUCIANA PEREZ BOJIKIAN Orientadora: MARIA TEREZA SILVEIRA BÖHME Foram avaliadas 187 atletas de voleibol feminino das categorias infantil (15 anos) e infanto-juvenil (16 a 17 anos), pertencentes a 16 equipes que disputaram o Festival Nacional de Voleibol, em O objetivo do trabalho foi descrever as variáveis indicadoras de crescimento físico, composição corporal e aptidão física, e verificar a existência de diferenças estatisticamente significantes nessas variáveis, observadas com relação às categorias de competição, às posições de jogo (levantadoras, atacantes centrais e atacantes de ponta) e à classificação obtida pelas equipes na competição. Os dados obtidos no presente trabalho poderão servir de referência para comparação por parte de profissionais que trabalham com iniciação esportiva em voleibol, auxiliando o processo de seleção e promoção de talentos. As variáveis de crescimento foram as que apresentaram maiores diferenças entre os grupos, como também o alcance de bloqueio, evidenciando sua importância para a modalidade. As variáveis de composição corporal não apresentaram diferença significante para os fatores estudados, e as de aptidão física somente para a classificação em algumas situações. Palavras-chave: voleibol; cineantropometria; talento esportivo.

14 14 ABSTRACT ANTHROPOMETRIC AND PHYSICAL FITNESS CHARACTERISTICS IN YOUNG FEMALE VOLLEYBALL PLAYERS Author: LUCIANA PEREZ BOJIKIAN Adviser: MARIA TERZA SILVEIRA BÖHME The aim of this study was: describe anthropometric and physical fitness characteristics and verify significant differences observed with relation to two competitive groups (15 years old and years old), three different functions (setters, centrals and left attackers) and the classification ona tournament. The sample was composed by 187 young female volleyball players (eight teams of each competitive level). The results obtained on this study could help professionals to compare their athletes. Variables related to growth, such as stature, presented significant differences among groups. Higher values were found for centrals, followed by left attackers and setters. Low values and variability of subcutaneous body fat indicate the participation on training programs. High values of weight of the centrals, were related to high values of height. The physical fitness variables such as agility, 30 meters run and vertical jump, did not show significant differences for competitive level and function, but for classification in the tournament, with better values for better classification. The variable block jump showed the same tendency as growth variables. Key words: volleyball, anthropometry, physical fitness and sport talent.

15 15 1 INTRODUÇÃO 1.1 Problemática O sucesso internacional do voleibol brasileiro é relativamente recente. Da década de em diante, o Brasil começou a se destacar no cenário mundial, e desde lá tem estado sempre entre os primeiros colocados nos Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais. Além desses resultados, deve ser destacado o brilhante desempenho das seleções infanto-juvenis e juvenis, com vários títulos mundiais. Embora tenha sido sempre um esporte popular, a divulgação pela mídia a partir desta década atraiu muitos jovens para a prática da modalidade. O início das transmissões pela televisão causou um crescimento muito grande, o que estimulou o marketing esportivo e despertou o interesse de várias empresas que passaram a patrocinar a modalidade, propiciando aos profissionais e atletas a possibilidade de maior dedicação ao esporte. Em decorrência disso, os resultados começaram a aparecer e fizeram que o voleibol do Brasil fosse, hoje, considerado um dos melhores do mundo. Acredita-se que o nosso país possui um potencial humano fantástico para crescer ainda mais no cenário do voleibol mundial, em virtude da grande população de jovens em idade para a prática esportiva, e do interesse destes jovens pelo esporte, embora ainda não haja estruturas adequadas para atender muitos atletas em fase de formação. É muito importante a oportunidade da prática esportiva bem orientada na infância e na adolescência, não apenas no sentido de revelar atletas de talento mas, sobretudo, contribuir com a formação do caráter e personalidade do jovem, transformando-o em um cidadão consciente e perseverante. As exigências do treinamento e da competição devem estar de acordo com as fases de desenvolvimento e crescimento, e o jovem praticante deve ser visto, antes de tudo, como um ser humano em formação de seu físico, sua personalidade, seu caráter e seu autoconceito (CAMPBELL, 1998). Além do fato de serem necessárias políticas públicas voltadas para a valorização do esporte na escola, que seria o primeiro contato do jovem com o

16 16 esporte, cabe a nós, pesquisadores e profissionais que atuam na área do voleibol, descobrir os caminhos para que novos talentos venham a se desenvolver. Esses caminhos passam pelo estudo constante da modalidade, a fim de entender quais seriam os requisitos básicos necessários para que um atleta pudesse vir a atingir um alto nível de rendimento. O voleibol mundial está em constante evolução, e a tendência de se buscar ataques cada vez mais potentes e, conseqüentemente, bloqueios capazes de enfrentá-los, faz que a estatura dos jogadores em geral, no mundo inteiro, seja cada vez mais elevada. Aos poucos, as comissões técnicas de equipes de maior estatura foram sentindo a necessidade de ajustes no planejamento e nos métodos de treinamento e seleção, a fim de possibilitar que seus jogadores altos, também fossem ágeis e velozes. Portanto, não apenas o crescimento físico como a evolução técnica e tática tornam-se uma necessidade constante (UGRINOWITSCH, 1997). Acrescente-se a essas necessidades, a ocorrência de várias modificações nas regras nos últimos anos, fato que requer, por parte dos profissionais, um conhecimento das influências que essas alterações possam trazer à dinâmica do jogo, ao planejamento e controle do treinamento, a fim de que sejam aplicados métodos embasados em conhecimento científico. Essa preocupação deve estar presente, também, no trabalho com crianças e jovens que iniciam o treinamento numa modalidade e, principalmente, na busca de futuros talentos para o esporte. Quando se trata de formar atletas de alto nível de desempenho, não se pode contar apenas com a subjetividade na tomada de decisões (HEBBELINCK, 1990). Com base no conhecimento das características principais necessárias a um atleta de destaque na modalidade, ampara-se melhor o trabalho dos profissionais que atuam na área de detecção, seleção e promoção de talentos no voleibol. Identificar e selecionar o jovem talento esportivo é uma tarefa bastante complexa, pela grande variedade de aspectos envolvidos: psicológicos, sociais, cognitivos, constitucionais e ambientais. Ademais, como se trata de crianças e adolescentes, não se pode deixar de mencionar a característica principal dessa fase

17 17 da vida, que é a constante mudança, como conseqüência do crescimento e da maturação. Não se pode deixar de salientar os aspectos psicológicos e sociais, que são determinantes na promoção de um talento esportivo. Percepção, antecipação e tomada rápida de decisão estão presentes a todo momento no jogo de voleibol. O aspecto motivacional, o apoio familiar, o papel do treinador, a personalidade e o espírito competitivo, entre outros, influem diretamente no rendimento esportivo do atleta. Um atleta de voleibol, muitas vezes, possui todos os requisitos antropométricos e de aptidão física que a modalidade exige, mas pode não se adequar às exigências psicológicas e sociais da prática esportiva e da competição. Seria possível apontar num grupo de jovens atletas quais seriam aqueles com maior probabilidade de sucesso futuro na modalidade? Em razão da característica multidisciplinar que o assunto envolve, e de acordo com o estágio atual de pesquisa na área, não é possível fazer um prognóstico exato de um talento esportivo, mas podem ser levantados alguns aspectos fundamentais para que um atleta alcance uma posição de destaque em determinada modalidade. Aproximando-se da prática do processo de treinamento e competição, nota-se que existe a necessidade de selecionar, a cada etapa, os atletas a serem promovidos à etapa seguinte. Portanto, quanto maior o grau de informações relevantes ao problema, menor a chance de se cometerem erros na realização desta seleção. Para fazer essa identificação, o técnico deverá contar, além de sua experiência e intuição, com o maior número possível de informações a respeito das qualidades básicas necessárias para a modalidade. Esta identificação deve respeitar as características de desenvolvimento do jovem ao longo de seu processo de desenvolvimento e maturação. Podem ser estabelecidos vários momentos na seleção do talento esportivo: um talento geral, que teria uma aptidão geral acima da média; talento específico para uma determinada modalidade, com aptidão acima da média da população normal nas capacidades exigidas por uma determinada modalidade específica, e talento

18 18 específico para a função tática a desempenhar. Para cada uma dessas etapas da seleção devem ser estabelecidos critérios claros e adequados. Além da preocupação com os critérios de seleção, para a elaboração de um planejamento adequado de treinamento, especialmente no que se refere a atletas mais jovens, é necessário conhecer quais são as exigências específicas da modalidade em cada fase de desenvolvimento, cada categoria, visto que pode haver variabilidade com relação a essas exigências durante o processo de promoção do jovem talento, conforme observou MASSA (1999). É importante que se conheça, também, qual a relação dessas características com as diferentes funções táticas no voleibol, ou posições de jogo, como será discutido neste trabalho (levantador, atacante central, atacante esquerdo ou de ponta, como é chamado normalmente -, atacante universal ou oposto que ataca do lado direito da rede - e líbero), e como se comportariam essas características durante um processo de desenvolvimento nas diversas categorias de competição. O sistema de rodízio, que sempre caracterizou o jogo de voleibol, obrigando todos os jogadores a passarem por todas as posições de jogo, fez que a estatura se tornasse a característica mais valorizada nos processos de seleção de talentos, já que todos os jogadores deveriam passar pela rede, na qual o bloqueio é de fundamental importância. A função de líbero, que requer um especialista no fundo de quadra, não permite que este jogador participe das jogadas de rede (ataque e bloqueio), portanto, supõe-se que as características necessárias para um bom líbero, sejam diferentes daquelas dos demais jogadores de outras funções táticas, ou seja, um jogador não selecionado para as posições de atacante ou levantador poderia, eventualmente, ter as características em potencial para ser um bom líbero. A especialização do jogador em determinada função tática ou posição de jogo não deve ocorrer muito cedo. Antes da especialização é importante que as capacidades coordenativas tenham sido muito bem desenvolvidas (BOJIKIAN, J. C., 2003b), e que o jovem atleta tenha tido a oportunidade de passar pela aprendizagem (ainda que nas formas básicas) de todas as habilidades motoras específicas do esporte (fundamentos).

19 19 Segundo a Federação Internacional de Voleibol (FIVB, 1994), a idade ideal para o início das competições na modalidade é aos treze anos. Alguns estados brasileiros, por iniciativa de suas federações, seguem essa orientação e determinam a aplicação de regras adaptadas para as competições na primeira categoria oficial, que é a categoria pré-mirim. Essas alterações consistem basicamente em jogar com sistemas táticos preestabelecidos, como o 6x0 ou 6x6, em que não é permitida a troca de posições na quadra, e todos os jogadores devem passar por todas as funções (ataque e levantamento). Esse procedimento retarda um pouco a especialização em uma determinada função tática. No entanto, de acordo com a tendência do treinamento atual, existe uma busca da individualização na preparação dos atletas, em função da especificidade das ações táticas desempenhadas durante o jogo (FIGUEIRA JÚNIOR & MATSUDO, 1996). Qual seria o momento para se especializar um jogador em uma determinada função tática ou posição de jogo? Será que as diferenças entre as características dos atletas das diferentes funções táticas já são claras desde as categorias de base para que já se faça necessária a especialização desde cedo? Enfim, existem ainda muitas perguntas a serem respondidas, e toda a história do voleibol brasileiro mostra que, para haver progresso nos resultados, são necessários, além da organização geral do esporte, esforços com o objetivo de estudar cada vez mais a modalidade, e conhecer os requisitos fundamentais para a formação constante de novos talentos no esporte, para que as grandes conquistas não dependam apenas do aparecimento aleatório de uma supergeração de atletas. Nesse sentido, faz-se necessário verificar como é o processo de formação de novos talentos no voleibol feminino, como é desenvolvido na prática, quais fatores estão sendo analisados efetivamente nos processos de seleção, e quais são as características das atletas participantes desse processo, de acordo com as diferentes categorias e funções táticas (posições de jogo).

20 Objetivos Este trabalho tem por objetivo, com relação a jogadoras brasileiras de voleibol feminino das categorias infantil e infanto-juvenil: a) verificar a quantidade de horas de treinamento semanais e sua relação com a classificação final das equipes e com os grupos de variáveis; b) descrever a idade de menarca por categoria e por posição de jogo; c) verificar a idade de menarca e sua relação aos grupos de variáveis; d) descrever o crescimento físico, composição corporal, e aptidão física; e) verificar a influência dos fatores: categoria de competição, posição de jogo e classificação da equipe sobre o crescimento físico, a composição corporal e a aptidão física; f) verificar a relação da classificação na competição com o crescimento físico, a composição corporal e a aptidão física Justificativa Alguns estudos já foram realizados com a finalidade de se estabelecer um perfil, ou definir as características principais de jogadoras adultas de sucesso na modalidade, porém estudos com jovens atletas, principalmente do sexo feminino, em processo de formação são raros, o que faz que os profissionais que atuam na área não tenham um referencial em que se basear no momento da seleção, para a comparação com suas atletas. Em artigo de revisão sobre características de atletas de voleibol, SILVA, BÖHME, UEZU e MASSA (2003) apontaram apenas três trabalhos acerca de atletas em formação, e apenas um deles se referia a meninas submetidas a treinamento em voleibol. Julga-se fundamental a aproximação da pesquisa científica em direção à necessidade dos profissionais que trabalham na prática, para que possam trabalhar de forma mais consciente na formação de atletas de alto rendimento no voleibol, conhecendo quais são as capacidades motoras mais relevantes para a modalidade, quais as características que discriminam as atletas de alto nível de desempenho, e quais as possíveis diferenças que podem ocorrer entre as diversas categorias e

21 21 posições de jogo, o que possibilitaria um planejamento de médio e longo prazos mais adequado e um trabalho melhor embasado no que se refere à identificação e à promoção de talentos. Por mais difícil e discutível que seja fazer um prognóstico do talento esportivo, o que ocorre na prática é que a seleção é uma necessidade e continuará a ser realizada pelos profissionais. Cabe a nós, pesquisadores, tentar ampliar as investigações com o intuito de fornecer subsídios teóricos para melhorar a eficiência e a eficácia do trabalho de seleção e promoção de talentos esportivos. Em razão da complexidade que o assunto envolve, e sua característica multifatorial, mesmo não sendo possível estabelecer perfis antropométricos e de aptidão física definitivos, pode-se fornecer elementos para uma melhor base de análise e comparação entre os jovens que passam pelo processo de treinamento. Os dados referentes a jovens atletas de equipes de vários estados brasileiros, obtidos através do presente trabalho, poderão servir de referência para profissionais que trabalham com iniciação esportiva em voleibol, na comparação com suas atletas, auxiliando no processo de seleção e promoção de talentos desta modalidade esportiva. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fundamentação teórica deste trabalho está baseada em uma revisão de literatura sobre os aspectos do treinamento esportivo a longo prazo, sua relação com o crescimento e desenvolvimento na adolescência, talento esportivo, as características de um atleta de voleibol, e as pesquisas realizadas com jovens atletas. 2.1 O treinamento a longo prazo (TLP) A obtenção de altos níveis de rendimento depende da realização de etapas, que podem se estender por vários anos de trabalho. Diversos autores sinalizam que, para a obtenção de um alto nível de desempenho esportivo, um processo planejado e sistemático de treinamento a longo prazo (TLP) deve ter início

22 22 na infância e na juventude (BARBANTI, 1997; BÖHME, KISS, MATTOS & BOJIKIAN, 2000; BOMPA, 2000; HARRE, 1987; WEINECK, 1999), porém, não há como indicar uma idade ideal para início de treinamento, pois existe uma variabilidade de acordo com a modalidade. Modalidades com exigências técnicas muito elevadas, como patinação, natação, ginástica artística, exigem um início mais precoce do que as modalidades coletivas, por exemplo. Na área de treinamento esportivo existe um consenso sobre a característica multilateral do TLP, por se tratar de um processo que objetiva a melhoria de determinado desempenho, envolvendo habilidades cognitivas, psicossociais e motoras (BARBANTI, 1986; HARRE 1, 1979, MARTIN et al. 2, 1991, SCHNABELL et al. 3, 1994, citados por BÖHME, 1999; VERKHOSHANSKI, 2001; WEINECK, 1999). BÖHME (2000) indica a divisão do treinamento em três níveis: o primeiro nível referindo-se ao período da grande infância, enfatizando a formação básica geral e capacidades coordenativas; o segundo nível, em que a criança passa por etapas distintas, começando pelo treinamento em várias modalidades para depois se especializar em uma determinada modalidade, e o terceiro nível, onde ocorre a especialização total, ou o alto rendimento. O fato de o treinamento iniciar-se na infância não significa que deva acontecer desde cedo em condições próximas às do adulto. O conhecimento das diversas fases do crescimento físico e do desenvolvimento de todas as variáveis envolvidas é fundamental para a adequada dosagem de cargas do treinamento, a fim de evitar danos futuros que possam comprometer o sucesso esportivo e até mesmo a saúde do praticante. Antes da puberdade é prejudicial à criança submeter-se a um treinamento de alto rendimento direcionado à perfeição técnica, devendo-se evitar a especialização precoce (GRECO, BENDA & CHAGAS, 1997). 1 D. HARRE (ed.), Trainingslehre: Einführung in die Theorie und Methodik des sportlichen Trainings, Berlin: Sportverlag, D. MARTIN, et al., Handbuch Trainingslehre, Schorndorf: Verlag Karl Hofmann, G. SCHNABELL, et al., (ed.), Trainingswissenschaft: Leistung Training Wettkampf, Berlin: Sportverlag, 1994.

23 23 Muitos casos de abandono do esporte ocorrem em razão de uma carga excessiva de treinamento que não respeita as fases de desenvolvimento, fazendo que o atleta perca completamente o interesse pela prática esportiva (PINTO & TEIXEIRA, 1993). Sabe-se que o jovem inicia e se mantém na prática esportiva, também, devido ao bem-estar que esta promove, às amizades que faz e à diversão. GRECO (1997) destaca que: Treinamento com crianças e adolescentes é treinamento de formação e orientação... onde o objetivo principal deve ser despertar no indivíduo o valor e a importância da prática esportiva como um meio para se desenvolver... também na vida cotidiana, na prevenção e cuidado da saúde física e mental. É uma forma de preparação eficiente para o futuro cidadão. (p. 18). Apesar de a literatura evidenciar que o processo de treinamento como um todo deva ser dividido em três etapas: principiante, avançado e alto nível, e que o treinamento com crianças deve respeitar uma relação diferente da do adulto, no que se refere à carga-competição-descanso e volume-intensidade-freqüência, o que se vê na prática é a preocupação com resultados competitivos cada vez mais cedo, desrespeitando-se todos esses princípios (GRECO, 1997). Sem dúvida, a boa atuação do profissional que trabalha com treinamento na infância e na adolescência requer, além de conhecimento, preocupação com a ética e muita responsabilidade, e que sejam estabelecidas sempre como prioridades, as metas relativas ao bem-estar e à saúde física e emocional do atleta, antes das suas metas pessoais. O técnico deverá atuar sempre como educador, com todas as implicações que essa função acarreta. Tanto para adultos experientes, como para jovens em formação, atitudes coerentes e justas de seus técnicos têm uma importância fundamental para o desenvolvimento de carreiras sólidas e de sucesso (DE ROSE JÚNIOR, 2002, p.25). GRECO (1997) propõe uma divisão em nove fases do processo ensinoaprendizagem-treinamento, dirigida aos jogos esportivos coletivos, que de acordo com princípios didáticos e metodológicos, segue paralela ao desenvolvimento do indivíduo. Dessa forma, os devidos cuidados estariam sendo tomados para que o

24 24 treinamento fosse adequado em cada uma das fases, o que possibilitaria um melhor resultado final. AÑÓ (1997) lista vantagens e desvantagens do treino infantil, e coloca alguns cuidados a serem tomados no processo de treinamento a longo prazo, destacando a importância do controle de carga, e a necessidade de um maior tempo de recuperação. No treinamento com adultos são cada vez mais comuns as lesões ósseas na forma de microfraturas por estresse, em razão do supertreinamento e ao pouco tempo de recuperação pós esforço (MARQUES JÚNIOR, 2003). Pode-se considerar que o efeito de um supertreinamento seria bem mais danoso em uma estrutura óssea ainda em formação. O voleibol é uma modalidade esportiva constituída de várias habilidades específicas, muitas vezes complexas, como é o caso da cortada, que devem ser executadas em um tempo muito curto, pois não existe a retenção da bola. BOJIKIAN (2002) analisa a atuação do jogador de voleibol como resolução de situações problema que são criadas a cada instante dependendo da variabilidade dos mecanismos de pressão: tempo, precisão, complexidade, organização, variabilidade e carga, indicados por KRÖGER e ROTH (2002), para quem a capacidade de solucionar situações-problema num jogo é muito dependente das capacidades coordenativas. Os mesmos autores, concordando com WEINECK (1999), apontam para o fato de o período ótimo para o desenvolvimento das capacidades coordenativas ir até mais ou menos 12 anos de idade, e que após esse período a melhora que pode ser alcançada é muito menor. Concluem, portanto, que a especialização precoce, que não dá ao atleta a oportunidade de desenvolver todas as suas potencialidades, de forma a adquirir uma experiência motora vasta e variada, dificultará, no futuro, um ótimo aperfeiçoamento técnico-tático. Poucos campeões precoces são campeões na fase adulta (AÑÓ, 1997). A Federação Internacional de Voleibol (FIVB, 1994) coloca entre as condições para se chegar a um voleibol de alto nível, a existência de um programa de treinamento a longo prazo, direcionado para a seleção e promoção de talentos, levando em conta o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Coloca, também, a necessidade de que a seleção de futuros talentos seja baseada em critérios

25 25 científicos, genéticos, antropométricos, funcionais, de qualidades motoras e psicológicas. O treinamento na infância e na adolescência deve ser de responsabilidade de profissionais experientes e dedicados à compreensão da diversidade dos fatores intervenientes nesse processo, que tenham por preocupação primeira assegurar a saúde e bem-estar atual e futuro de seus atletas. 2.2 O treinamento e o desenvolvimento na adolescência Importantes eventos biológicos ocorrem no período da puberdade, como o estirão de crescimento e o processo de maturação sexual. Esses eventos não acontecem para todos os indivíduos na mesma época, havendo uma variabilidade muito grande das características físicas entre indivíduos de uma mesma idade cronológica (BEUNEN & MALINA, 1996; BOMPA, 2000). Assim, em estudos, ou comparações de dados referentes a jovens nesta fase de desenvolvimento, atletas ou não, é fundamental que se leve em consideração a idade biológica, já que a idade cronológica por si só não é um indicador suficientemente confiável para explicar o estágio de desenvolvimento em que uma criança ou um adolescente se encontre (MALINA & BOUCHARD, 2002). Crianças e adolescentes poderão apresentar o estirão em estatura, assim como a maturação sexual, em ritmos distintos, classificando o desenvolvimento maturacional em precoce, normal e tardio, o que poderá interferir decisivamente no seu desempenho motor. No processo de formação esportiva, dentro da mesma categoria competitiva, encontram-se crianças pertencentes a fases de desenvolvimento distintas. Daí a importância do conhecimento, por parte do treinador do jovem, acerca do processo individual de desenvolvimento de cada atleta, para não incorrer em erros de diagnóstico e de planejamento das cargas de treinamento. Vários métodos podem ser utilizados para se estabelecer o grau de maturidade biológica em que o jovem se encontra. Os mais comumente utilizados são a idade óssea, a idade de menarca e o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.

26 26 A maioria dos estudos relacionados à maturação em meninas atletas leva em conta a idade de menarca, por ser um evento que marca objetivamente a puberdade, ao passo que os estudos da maturação em função dos estágios de desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários são escassos (BEUNEN & MALINA, 1996). Isto se deve ao fato de os estudos desse tipo exigirem um exame clínico realizado por um médico, condição nem sempre possível na prática. Tentando minimizar esse problema, alguns pesquisadores procuraram validar a auto-avaliação da maturação sexual e concluíram que se for realizada segundo certos critérios e parâmetros, pode ser considerada confiável, embora ainda seja uma técnica muito pouco utilizada (BOJIKIAN, MASSA, MARTIN, TEIXEIRA, KISS & BÖHME, 2002; BROOKS-GUN, WARREN, ROSSO & GARGIULO, 1987; DOIMO, MASSA, MATSUSHIGUE, BÖHME, KISS, MANSOLDO & RODRIGUES, 1997; DUKE, LITT & GROSS, 1980; MATSUDO & MATSUDO, 1994; MORRIS & UDRY, 1980; SARNI, DE TONI & GASTALDI, 1993; SCHLOSSBERGER, TURNER & IRWIN, 1992). Vários estudos já demonstraram que a menarca pode ocorrer em idades cronológicas diferentes (MALINA, 1988, 1994; MARSHALL & TANNER, 1969), apresentando-se mais tarde em atletas, do que em não-atletas, e variando de acordo com a modalidade praticada (MALINA & BEUNEN, 1996). Segundo MATSUDO e MATSUDO (1991), a menarca é mais tardia quanto mais avançado o nível competitivo. MALINA (1994) observa que atletas americanas de voleibol de nível olímpico tendem a atingir a menarca em idades mais elevadas (14,2 0.9 ano), em média, comparadas com atletas de nível universitário (13,8 1,6 ano). MALINA e BOUCHARD (2002) apontam tendência de crianças com maturação normal a tardia ultrapassarem, em estatura, as de maturação precoce, quando chegam à idade adulta e que, além de valores de peso maiores em relação à estatura, apresentam largura dos ombros menor e dos quadris maior que as primeiras. Além disso os autores encontraram valores de ectomorfia (componente do somatotipo correspondente à linearidade do físico) e comprimento dos membros inferiores maiores em crianças de maturação tardia, depois de se tornarem adultas. Dessa forma, para o voleibol, assim como para outras modalidades, seria interessante que crianças de maturação tardia tivessem a oportunidade de participar

27 27 dos processos de treinamento, pois, teoricamente, teriam algumas vantagens com respeito à forma e ao tamanho do corpo, sobre as demais. Infelizmente, na maioria dos clubes onde se trabalha com treinamento e competição na infância e adolescência, há uma busca de resultados competitivos desde as categorias menores, o que leva treinadores, às vezes, a selecionarem um jovem de maturação precoce por estar, no momento da seleção, mais adiantado em tamanho e condições de força, em detrimento daquele que é mais tardio e, portanto, vai demorar um pouco mais para alcançar resultados. Os trabalhos de longo prazo, que são raros, devem se preocupar em selecionar não o jovem que está mais alto no momento, mas aquele que será mais alto na idade adulta. Obviamente isso não irá garantir o seu sucesso, mas pode facilitá-lo. Acompanhando o desenvolvimento de jogadoras americanas de voleibol de nove a 13 anos, MALINA (1994) conclui que elas são mais altas que a população normal, encontrando-se no percentil 75 com relação à estatura da população nãoatleta da mesma idade, embora não tenha encontrado diferenças quanto à velocidade de crescimento. A idade de menarca está relacionada ao aumento da estatura, já que o pico de velocidade do crescimento é um fator que tem alta correlação com a menarca (0,91), segundo MARSHALL e TANNER (1969); porém, esse indicador demanda um acompanhamento longitudinal para que seja determinado. MALINA e BOUCHARD (2002) indicam que a menarca é um evento que ocorre após o pico de velocidade do crescimento: cerca de dois meses a um ano depois, e por volta do quarto estágio de desenvolvimento de pêlos púbicos e mamas (P4 e M4) descritos por TANNER (1963). Ainda segundo os mesmos autores, o pico de velocidade do crescimento dos membros inferiores ocorre antes do pico de velocidade da estatura, ao passo que o pico de velocidade do crescimento do tronco ocorre depois. O crescimento dos membros superiores, da largura do úmero e da tíbia, e o perímetro de braço e perna acompanham o crescimento da estatura. Esses resultados apresentados são relativos a estudos longitudinais realizados com adolescentes americanos e europeus, portanto, pode haver alguma diferença nas comparações com jovens brasileiros.

28 28 Há escassez de estudos longitudinais com meninas no que se refere ao desenvolvimento do desempenho motor, portanto, não se pode tirar conclusões quanto às relações do desempenho com o pico de velocidade de crescimento. O treinamento realizado na infância e na juventude sofre forte influência dos processos de crescimento e maturação biológica, responsáveis pelas constantes mudanças que caracterizam essa fase. Na puberdade, o processo de amadurecimento, ocorrido em idades diferentes para meninos e meninas, interfere diretamente no nível de desempenho dos jovens atletas (BASTOS & HEGG, 1986; BEUNEN, 1989; BEUNEN & MALINA, 1996; BOMPA, 2000; GUEDES & GUEDES, 1997; JONES, HITCHEN & STRATTON, 1999; KATZMARZYK, MALINA & BEUNEN, 1997; MALINA, 1988; MALINA & BEUNEN, 1996; MALINA & BOUCHARD, 2002). Daí a necessidade do acompanhamento individual desses jovens, tanto com relação aos estágios de maturação quanto à evolução da performance, visto que, ao se selecionarem atletas considerando apenas a idade cronológica, pode-se incorrer em erros de julgamento que levarão ao desprezo do verdadeiro talento esportivo (BOMPA, 2000; MASSA, 1999). WELSMAN e ARMSTRONG (2000) verificaram que durante a puberdade há uma boa correlação (0,70) entre o tamanho corporal e a performance motora. De acordo com GALLAHUE e OZMUN (2001) e com MALINA e BOUCHARD (2002), a capacidade força aumenta linearmente com a idade. Nos meninos ocorre um estirão nos valores de força (aumento brusco) por volta de 13, 14 anos, ao passo que nas meninas, o aumento é linear e vai até 15, 16 anos, depois tende a se estabilizar. BEUNEN e THOMIS (2000), em trabalho de revisão de literatura sobre o desenvolvimento da força muscular na infância e na adolescência, discutem as associações entre força, tamanho corporal e maturação biológica. Os autores destacam que as interações entre idade óssea, estatura e massa corporal explicam melhor as variações de força do que cada uma dessas variáveis separadamente. De maneira geral, alguns estudos verificaram que na adolescência a mesomorfia é positivamente associada à força explosiva, ao passo que a endomorfia e o peso corporal apresentam correlações negativas. Esses resultados podem não ocorrer em testes de força como o de arremesso, por exemplo, em que o indivíduo não precisa deslocar o seu próprio peso no espaço. Já em testes de salto (situação mais

29 29 relacionada ao voleibol), o resultado que normalmente ocorre é a influência negativa da massa corporal, da endomorfia ou de um alto percentual de gordura corporal. GUEDES e GUEDES (1997) apontam a dificuldade de se encontrar na literatura estudos relativos à antropometria e à aptidão física, realizados com jovens brasileiros submetidos a treinamento. Há, apenas alguns estudos realizados com escolares. Referenciais em percentis baseados em dados de cerca de 400 meninas e 450 meninos de 12 a 14 anos, praticantes de diferentes modalidades (futebol, canoagem, basquetebol e handebol), acerca de variáveis de crescimento e de aptidão física, foram elaborados por BOJIKIAN, MARTIN, UEZU e BÖHME (2000), para o sexo feminino, e por MARTIN, BOJIKIAN, UEZU e BÖHME (2000), para o sexo masculino. Esses jovens, em sua grande maioria, encontravam-se numa etapa de iniciação esportiva, não participando de competições oficiais, fato que impede que apareçam diferenças entre as modalidades. Acerca de jovens brasileiros submetidos a treinamento, porém não na modalidade voleibol, BÖHME (1999) analisa meninas de 11 a 16 anos de idade, atletas das modalidades canoagem, atletismo, basquetebol e handebol. Nesta tese de Livre Docência, foram investigadas as diferenças entre os níveis de maturação sexual em cada grupo etário, nos aspectos de crescimento, adiposidade, muscularidade e aptidão física. Foram encontradas diferenças de estatura e peso para os grupos de 11 e 12 anos, adiposidade nos grupos 12 e 15 anos, muscularidade nos grupos 11, 13 e 16 anos. Não foram encontradas diferenças quanto à aptidão física para os diversos níveis de maturação dentro de cada grupo etário. Vários fatores interferem na aptidão física de meninas na adolescência, como fatores sociais e culturais, que podem afetar os resultados dos testes aplicados e a motivação com que são realizados. Estudos com meninas atletas, mais motivadas para o desempenho físico, são escassos e necessários, uma vez que jovens atletas geralmente apresentam características morfológicas e de performance diferentes das não-atletas.

30 Talento esportivo Uma pessoa é considerada um talento esportivo, quando possui uma grande aptidão para o desempenho esportivo (CARL 4, 1988, citado por BÖHME, 1994). Para MARQUES (1993), a preparação desportiva de crianças e jovens deve se preocupar, também, com o processo de detecção e seleção de talentos. Entende-se por detecção de talentos, a busca ou a procura para encontrar crianças ou adolescentes com disposição e prontidão para participar de um programa de formação esportiva; já o termo seleção de talentos refere-se aos meios que vão identificar entre um grupo de jovens, quais aqueles que seriam promovidos a um nível mais elevado de treinamento e competição; e por fim, a promoção é o conjunto de procedimentos (treinamento, estrutura, assistência etc.) que leva os atletas a atingirem seu desempenho esportivo máximo (BÖHME, 1995). As características físicas, fisiológicas e variáveis de performance relevantes para um desempenho bem-sucedido devem ser conhecidas, para que seja possível fazer um prognóstico de futuro sucesso em determinada modalidade esportiva (CARTER, 1984; MAGILL, 1984; REGNIER, SALMELA & RUSSEL, 1993; SMITH, ROBERTS & WATSON, 1992; WEINECK, 1999). Além disso, para identificar um jovem atleta como talento esportivo, é necessário possuir padrões de referência com os quais ele possa ser comparado e avaliado, elaborando-se desta forma seu perfil (MASSA, 1999). O treinamento esportivo tem por objetivo o alcance do melhor desempenho possível, e para tanto, as características antropométricas, metabólicas e neuromotoras de atletas de destaque em uma modalidade devem ser conhecidas, com a finalidade de nortear o processo de seleção e promoção de talentos (CALDEIRA, VÍVOLO & MATSUDO, 1986; CARVALHO, 1997; FIGUEIRA JÚNIOR & MATSUDO, 1993). Selecionar atletas muito jovens implica dificuldades relacionadas ao ritmo da maturação, que pode ser bastante diferente de uma criança para outra, como foi discutido anteriormente. 4 K. CARL, Talentsuche, Talentauswahl und Talentförderung, Schorndorf: Hofmann-Verlag, 1988.

31 31 Alguns autores, como BLOOM (1995), CSIKSZENTMIHALYI, RATHUNDE e WHALEN (1997) e ERICSSON, KRAMPE e TESH-RÖMER (1993), vêem na prática deliberada e no apoio familiar, as principais razões para o sucesso no esporte. Apontam o comportamento do técnico como fundamental na orientação do atleta nos anos iniciais, para que mantenha sempre níveis elevados de motivação. Ainda que se possa oferecer igualdade de condições para uma prática de qualidade, sustentada pelo apoio familiar, a um grupo de jovens sob a orientação do mesmo técnico, os resultados finais em termos de rendimento serão diferentes para indivíduos do mesmo grupo. Essas condições oferecidas irão interagir ao longo do processo, com diferenças individuais na possibilidade de treinamento dos sistemas orgânicos e funcionais determinantes do rendimento (sistema nervoso, circulatório, metabolismo, funcionamento glandular, sistema hormonal, órgãos sensoriais e sistema respiratório), portanto, não é possível desenvolver em todos os jovens, rendimentos internacionais. Os níveis máximos estão determinados aos desportistas que possuem condições especialmente favoráveis para tal modalidade (HARRE, 1987). Cabe a nós, pesquisadores e profissionais, tentar buscar elementos que possam minimizar a chance de erro ao identificar esses jovens talentos, uma vez que a seleção dos atletas é realizada a cada etapa do treinamento a longo prazo, e muitos jovens são impedidos de prosseguir no processo. Cada modalidade esportiva tem sua particularidade e requer diversas capacidades que serão utilizadas de acordo com determinadas combinações. Dessa forma, é difícil pensar-se em estudos com atletas, analisando apenas uma única variável. A introdução de novos conhecimentos, relativos ao aspecto interdisciplinar do treinamento, faz parte de uma nova tendência dentro do esporte. WEINECK (1999) destacou a importância da inter-relação entre os componentes do treinamento para se chegar a um estado ótimo na competição, ao apontar a tática desportiva como dependente das capacidades cognitivas, habilidades técnicas e capacidades psicofísicas. Segundo MAIA (1996), é preciso tentar estabelecer uma relação funcional entre as variáveis relevantes no prognóstico do talento esportivo.

32 32 REGNIER, SALMELA e RUSSEL (1993) ressaltam a importância do aspecto multivariado nas pesquisas com talento esportivo, levando em conta a relação entre as variáveis. Citam a análise de regressão múltipla para determinar o poder preditivo de variáveis selecionadas, e a análise discriminante para determinar se as variáveis selecionadas permitem discriminar indivíduos pertencentes a um ou outro grupo. As análises estatísticas multivariadas, como a análise da função discriminante (BÖHME, BOJIKIAN, UEZU, SILVA, MARTIN, TEIXEIRA, MASSA & KISS, 2001; GAYA, CARDOSO, TORRES & SIQUEIRA, 1997; KEOGH, 1999; LEONE, LARIVIERE & COMTOIS, 2002; SANTOS, 1999; SILVA, MARI, UEZU, BÖHME & MASSA, 2000a; THISSEN-MILDER & MAYHEW, 1991) e a análise de cluster (BOJIKIAN, MARTIN & BÖHME, 2001; SILVA, MARI, UEZU & BÖHME, 2000), oferecem melhores perspectivas em estudos na área de promoção de talentos esportivos, já que propiciam estudos de caráter multidisciplinar e interdisciplinar (GARGANTA, MAIA & JANEIRA, 1993; MASSA, 1999). Segundo BÖHME (1995), todos os aspectos, suas inter-relações e a(s) sua(s) influência(s) no desempenho esportivo nas diferentes fases do treinamento a longo prazo, devem ser levados em consideração na determinação de um talento esportivo, tanto na prática esportiva, assim como na pesquisa que tenha por objetivo fornecer subsídios científicos para esta importante área das Ciências do Esporte. (p.146) Identificar um jovem atleta potencialmente talentoso envolve um processo de acompanhamento das mudanças físicas, sociais, emocionais, e da participação em programas de treinamento e competições (MALINA, 1997). Acredita-se que pode haver diferenças quanto ao grau de importância que esses aspectos assumem de acordo com a modalidade e a época da seleção, tornando o processo ainda mais complexo. MATSUDO, (1996) afirma ser a detecção de talentos uma área extremamente complexa, que sofre a interferência de muitos fatores, e recomendou mais estudos específicos por modalidade. O mesmo autor destacou a importância de se investigarem certas variáveis fortemente ligadas à genética, como: estatura, massa corporal, adiposidade, força muscular, velocidade, potência aeróbia e anaeróbia, como também comprimento de membros superiores e inferiores e

33 33 relações entre si. Citou como fundamental, o estudo do somatotipo e de variáveis neuromotoras, como: força muscular, velocidade, tempo de reação, agilidade, flexibilidade e equilíbrio. Em pesquisa na área de detecção, seleção e promoção de talentos, BÖHME, KISS, DE ROSE JÚNIOR, SIMÕES e RODRIGUES (1997) elaboraram um questionário a ser aplicado aos membros de comissões técnicas, com o objetivo de fazer um levantamento de critérios biopsicossociais de desempenho utilizados na determinação de talentos esportivos. No estudo foram levantados, pelos técnicos, os seguintes aspectos como mais relevantes: sociais (condição social do atleta, influência dos pais e atuação dos técnicos); psicológicos (motivação, capacidade de decisão e de entendimento); antropométricos (estatura, peso, somatotipo e comprimentos); capacidades motoras condicionais (resistência geral aeróbia, força explosiva, velocidade de reação e deslocamento, potência anaeróbia); capacidades coordenativas (equilíbrio e agilidade); e aspectos médicos e de saúde (doenças, distúrbios e lesões). GRECO (1999) discute os aspectos da relação entre cognição e ação nos esportes, mostrando os fatores presentes na aquisição do conhecimento processual e declarativo, que serão aplicados na execução de tarefas e solução de problemas, como a percepção, a imaginação, a memória e o pensamento. Esses são aspectos ligados ao desenvolvimento da capacidade tática, que deve ser paralelamente integrado ao processo de ensino-aprendizagem-treinamento da técnica, que por sua vez depende das demais capacidades que compõem o rendimento esportivo. Sem dúvida, o indivíduo deve ser entendido como um todo, em que vários aspectos se inter-relacionam, interferindo uns nos outros ao longo do tempo, e formando o atleta de talento. Além do mais, por se tratar de uma modalidade coletiva, a formação de uma grande equipe de voleibol depende de muito mais do que a simples junção de seis grandes talentos. É importante a forma como esses elementos interagem entre si e com o técnico, e como seus talentos individuais se complementam.

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