UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AQÜICULTURA CURSO DE ENGENHARIA DE AQUICULTURA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AQÜICULTURA CURSO DE ENGENHARIA DE AQUICULTURA VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE DESOVA E FECUNDIDADE DE ANIMAIS SELVAGENS E DE CULTIVO E ASPECTOS DE SANIDADE DO NEON GOBI (Elacatinus figaro) THIAGO TAKEUTI FLORIANÓPOLIS Junho de 2009

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA LABORATÓRIO DE PISCICULTURA MARINHA DEPARTAMENTO DE AQÜICULTURA VARIAÇÃO DA FREQUENCIA DE DESOVA E FECUNDIDADE DE ANIMAIS SELVAGENS E DE CULTIVO E ASPECTOS DE SANIDADE DO NEON GOBI (Elacatinus figaro) THIAGO TAKEUTI Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia de Aqüicultura da Universidade Federal de Santa Catarina, como parte dos requisitos para obtenção do título de Engenheiro de Aqüicultura.. Orientadora: MÔNICA YUMI TSUZUKI FLORIANÓPOLIS Junho de 2009

3 Tudo que você aprendeu e hoje sabe, vale muito pouco, ou nada vale. O que realmente vale, é o que você faz com aquilo que sabe. Provérbio budista 3

4 RESUMO O neon gobi (Elacatinus figaro) é endêmico da costa brasileira e foi uma das espécies mais importantes no comércio de peixes ornamentais marinhos do país. Atualmente encontra-se na lista de espécies ameaçadas de extinção e resguardadas do extrativismo. Animais provenientes de cultivo podem atender a demanda do mercado que é crescente, preservando o meio ambiente. Este trabalho acompanhou todas as etapas da reprodução da espécie e comparou as taxas de fecundidade entre animais selvagens e animais cultivados, sendo que os dados gerados são de exemplares da primeira geração (F1) nascida em cativeiro. Os resultados indicam que os animais selvagens são mais fecundos, produzindo desovas até 8% mais numerosas. A freqüência de desovas dos animais trabalhados geração F1 demonstrou ser 66,5% menor. A média dos intervalos entre as desovas (n=26) foi de 16,54 dias para F1 e 11 dias para os selvagens. Também foi realizado um estudo relacionando a fecundidade e freqüência de desova com a presença de parasitas e outras enfermidades, ministrando aos reprodutores bactericida e vermífugo, e nas larviculturas fungicida. Os animais tratados apresentaram melhora dos sintomas e voltaram a desovar com freqüência. Palavras chave: Elacatinus figaro. Neon gobi. Desova. Fecundidade. 4

5 ABSTRACT The neon goby (Elacatinus figaro) is endemic of the Brazilian coast and was one of the most important species in the marine ornamental fish trade in the country. Currently is on the list of threatened species and it can no longer be harvested from the wild. Animals produced in captivity can meet the demand of the market that is growing, preserving the environment. This study followed all steps of the reproduction of the species, comparing the fecundity rates between wild and reared animals from the first generation (F1) born in captivity. The results indicate that wild animals are more fertile, producing egg masses up to 8% bigger than F1 reproductors. The spawning frequencies of the first generation was born in captivity were 66.5% lower. The average interval between spawning (n = 26) was days for F1 and 11 days for the wild animals. It was a study linking the frequency of spawning and fecundity and the presence of parasites and other diseases, applying bactericidal and vermifuge to breeding pairs and fungicide in hatchery. The treated animals showed improvement of symptoms and returned to spawn frequently. Keywords: Elacatinus figaro. Neon gobi. Spawning. Fecundity. 5

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Neon gobi (Elacatinus figaro) em seu ambiente natural 8 Figura 2. Mapa de localização do LAPMAR 9 Figura 3. Cuidado parental: macho ao redor da desova 11 Figura 4. Protocolo alimentar utlizado na larvicultura do Neon Gobi 13 Figura 5. Correlação entre as fases da lua e o número de ovos por desova 14 Figura 6. Desova no primeiro dia após a fertilização 15 Figura 7. Número de ovos por desova de cada casal e data das desovas 15 Figura 8. Número de desovas de cada casal por mês 16 6

7 SUMÁRIO RESUMO 4 ABSTRACT 5 1. INTRODUÇÃO 8 2. LOCAL DO ESTÁGIO 9 3. MANUTENÇÃO DOS REPRODUTORES DESOVA E INCUBAÇÃO LARVICULTURA Cultivo do Alimento Vivo AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO REPRODUTIVO Frequência de desova e Fecundidade Sanidade DISCUSSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS 21 7

8 1. INTRODUÇÃO O número de aquários públicos e privados vem aumentando desde a década de 80 (Delbeek, 2001). De acordo com a FAO (1999), desde 1985 o mercado internacional de organismos aquáticos para propósitos ornamentais tem aumentado a uma taxa média de 14% anualmente. O total de peixes ornamentais mundialmente comercializados no atacado é estimado em US$ 900 milhões por ano e no varejo aproximadamente US$ 3,5 bilhões por ano (Albuquerque-Filho, 2003). Peixes da família Gobiidae têm uma boa representatividade no mercado mundial de peixes ornamentais marinhos, sendo responsáveis por 5 a 7 % das vendas (Wabnitiz et al., 2003). A possibilidade de se obter desovas naturais, o grande tamanho das larvas e o pequeno tamanho dos adultos são características que facilitam a sua criação em cativeiro. Além disso, a monogamia de algumas espécies de Elacatinus é outra característica favorável ao seu cultivo (Harding et al., 2003). Indivíduos de Elacatinus figaro apresentam coloração geral negro-azulada com duas faixas amarelo-brilhante lateral passando por todo o corpo e terminando ao final da nadadeira caudal. O ventre é esbranquiçado e há uma mancha amarela, em forma de losango, entre os olhos. São caracteristicamente alongados e pequenos com tamanho máximo observado de 4,3 cm nos machos e nas fêmeas 3,5 cm. Apresentam as nadadeiras pélvicas modificadas, fundidas num disco ventral de sucção, como uma ventosa, por onde se fixam em seus clientes durante a relação de simbiose (Sazima et al., 1997; Carvalho-Filho, 1999, Araujo & Albuquerque Filho, 2005). Figura 1: Neon gobi (Elacatinus Fígaro) em seu ambiente natural. O neon gobi é uma espécie endêmica da costa brasileira e possui como característica o hábito de se alimentar de ectoparasitas de várias espécies de peixes (Sazima et al., 2000), podendo assim ser utilizado também em cultivos de outras espécies de interesse econômico, como em cultivos de peixes de corte, destinados à alimentação. Como esta espécie encontra-se no mercado há mais de 20 anos e a atividade extrativista é intensa e deficiente, geralmente ocorrendo grande mortalidade após a coleta,

9 ela foi incluída na lista de espécies ameaçadas de extinção, estando, portanto proibida a sua captura e o comércio, segundo a Instrução Normativa Número 5 de 21 de maio de 2004 MMA (Anexo 1). Em muitos países como as Filipinas e a Indonésia (maiores coletores e exportadores de ornamentais marinhos do mundo), a utilização de substâncias tóxicas (como o cianeto de sódio), para desentocar e facilitar a captura dos peixes, foi empregada de forma indiscriminada durante as décadas de 80 e 90. Esta prática acabou sendo proibida recentemente pelos governos locais por se tratar de uma exploração predatória, pois causa sérios prejuízos aos recifes de corais e seus habitantes (Wood, 2001). Como uma das medidas para minimizar a pressão sobre os estoques naturais, que ocorre ainda ilegalmente, sugere-se o incentivo à aqüicultura da espécie e a comercialização exclusiva de animais cultivados. A tecnologia de cultivo para esta espécie tem sido desenvolvida no LAPMAR UFSC, desde 2007, focando os estudos em um dos principais gargalos no cultivo de peixes marinhos, incluindo os ornamentais, que está na oferta de alimento apropriado às larvas no início de sua alimentação exógena, onde ocorre maior mortalidade. A melhor taxa de sobrevivência alcançada pelo laboratório foi de 30,6% até o início da metamorfose (Meirelles, 2008). 2. LOCAL DO ESTÁGIO O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Piscicultura Marinha (LAPMAR) da Universidade Federal de Santa Catarina, localizado na Barra da Lagoa Florianópolis como vemos na Figura 2. Figura 2: Mapa de localização do LAPMAR O LAPMAR iniciou suas atividades em Setembro de 1990 e desde então tem contribuído para gerar conhecimentos sobre as técnicas de reprodução e engorda de espécies nativas da costa catarinense, com o objetivo de desenvolver a piscicultura em 9

10 nosso litoral. É o único laboratório desse gênero no país, dedicando suas atividades à pesquisa, ensino e extensão. Na criação do LAPMAR, foram eleitos como objeto de estudo os robalos (Centropomus undecimalis e Centropomus parallelus), peixes altamente valorizados no mercado brasileiro e internacional. A espécie cujo conhecimento encontra-se mais avançado é o robalo-peva, com domínio da tecnologia para reprodução e larvicultura. Atualmente, a produção em escala experimental é feita conforme a demanda, variando de a por ciclo. Ela possibilita o fornecimento para pequenos e médios aqüicultores e programas de repovoamento do ambiente natural. Outras espécies também são objeto de estudo do LAPMAR, dentre elas o Neon gobi (Elacatinus figaro), a Caranha (Lutjanus griseus), o Caranho-vermelho (Lutjanus analis), a Garoupa (Epinephelus marginatus), o Linguado (Paralichthys orbignyanus) e o Badejobranco (Mycteroperca microlepis). A infra-estrutura do laboratório é composta por sete galpões que totalizam uma área construída de aproximadamente 650 m², compreendendo o setor administrativo, salas de maturação e desova, larvicultura, laboratório seco, produção de alimento vivo e alojamento. Recentemente foi terminada a construção do novo prédio, que conta com modernas instalações e que muito em breve estarão aptas a dar ainda melhores condições para as pesquisas desenvolvidas. A captação de água salgada é realizada através de bombeamento com ponteiras instaladas na praia da Barra da Lagoa que conduzem a água do mar até as cisternas presentes no laboratório. A equipe técnica é formada por dois professores pós-graduados na área de piscicultura marinha, além de técnicos administrativos. 3. MANUTENÇÃO DOS REPRODUTORES O laboratório possui 12 reprodutores que são mantidos em tanques de 30 litros, com sistema aberto de renovação de água em fluxo contínuo. Estimou-se que 100% do volume do tanque é trocado cinco vezes por dia. A água é proveniente do mar da Barra da Lagoa, e é filtrada apenas mecânicamente por uma filtro de 50 µm. O efluente gerado é encaminhado para a lagoa de decantação do laboratório. A alimentação é feita 2 vezes ao dia (manhã e tarde) com uma dieta variada que contém ração comercial para peixes ornamentais marinhos (Tetra Inc., Germany), ração comercial para reprodutores de peixes marinhos (INVE Co, Bélgica), metanáuplios de Artemia sp. enriquecidos com emulsões comerciais de ácidos graxos, além de alimentos naturais picados (camarão, lula, atum, salmão, ostra, mexilhão e alho). Após as alimentações, o fundo do tanque é sifonado para a retirada de restos de alimentos e fezes. O fotoperíodo mantido para os reprodutores é de 14L:8E controlado por timer analógico. A temperatura é controlada por meio de aquecedores de 100W ligado a um 10

11 termostato, sendo mantida em 25 ± 2,1 C (média ± desvio padrão), a salinidade ficou próxima de 35 ± 3 ppm e os valores de amônia total menores que 0,75 ppm. 4. DESOVA E INCUBAÇÃO Observações diárias foram realizadas quanto ao comportamento dos peixes, como a corte e postura de ovos, no momento de sifonar os tanques. Segundo Meirelles (2008), as desovas de animais selvagens ocorrem naturalmente se as condições ambientais estiverem favoráveis e a média do intervalo entre desovas é de 11 dias. Uma característica do Elacatinus figaro é o comportamento sexual monogâmico (Harding et al, 2003). Isso torna a reprodução fácil uma vez que um casal é formado. Para facilitar a visualização dos casais formados, cerca de 6 peixes eram acondicionados em tanques de 100 litros com algumas conchas de moluscos bivalves distribuídas pelo tanque que servem como abrigo e substrato para a desova. No ambiente natural, o Neon gobi costuma abrigar-se em cavernas rochosas para acasalamento e esta foi uma forma viável de simular este ambiente. Quando um par é formado, observa-se comportamento agressivo e territorialista por parte do macho, e a fêmea refugia-se no abrigo repelindo a presença de outros peixes no entorno. Assim é constatada a formação de casal, que é transferido para os tanques pretos de 30 L. Para ocorrerem as desovas, foi inserida uma concha de moluscos bivalves apoiada na parede, além de canos de PVC. As conchas foram melhor aceitas pelos casais pois foi nelas ocorreram a maioria das desovas. A espécie tem como característica o cuidado parental (Figura 3), processo em que o macho se encarrega de oxigenar os ovos, circulando a água ao redor dos ovos com suas nadadeiras, evitando a colonização por fungos. Observou-se que o macho pouco se alimenta neste período. Fotos da concha foram necessárias para a contagem dos ovos e assim estimar a fecundidade por fêmea. Figura 3: Cuidado parental: macho ao redor da desova. 11

12 As larvas começam eclodir 6,8 ± 2 dias em média após a fertilização com a temperatura em torno de 25 o C (Meirelles, 2008). A taxa de eclosão teve uma média de 71% (n=26) e foi estimada pelo quociente entre o número de larvas eclodidas e o número de ovos total, contando as larvas que sobraram na concha após o período de eclosão. 5. LARVICULTURA As larviculturas foram realizadas em aquários de 25 litros com as laterais pretas e fundo branco para facilitar a visualização do alimento pela larva. Foi utilizada água proveniente do tanque dos pais, mantendo-se as mesmas condições físico-químicas, exceto o fotoperíodo que foi alterado para 24 horas de luz. Larvas recém-eclodidas apresentam o saco vitelínico quase completamente esgotado, e a boca já está aberta. São muito ativas e nadam próximo à superfície (Meirelles, 2008), apresentando fototaxia positiva e comportamento planctônico. No momento em que o vitelo é completamente consumido, é necessário que haja disponibilidade de um alimento vivo, que estimula visualmente a larva a ingeri-lo; e que este alimento tenha um tamanho compatível ao tamanho da boca das larvas. Segundo Côrtes, 2009, o tamanho da boca do E. figaro ao eclodir possui uma dimensão de 308,0 ± 63,0 µm de comprimento por 233,0 ± 14,0 µm de largura. Alguns autores relatam que o tamanho do alimento que uma larva pode ingerir, está restrito a somente 25 a 40% do menor tamanho da sua boca (Nagano et al., 2000; Tucker Jr., 1998). Portanto, o tamanho do alimento deve estar entre 60 e 90 µm nos primeiros dias de alimentação. Por este motivo os rotíferos utilizados como alimento foram previamente filtrados em malhas de 120 e 60 µm. Logo após a eclosão, os aquários foram povoados com a microalga Nannochloropsis oculata, produzida no próprio laboratório, na concentração de céls/ml juntamente com os rotíferos para o desenvolvimento larval. Este sistema de água verde é mantido durante DAE (dias após a eclosão). O rotífero fornecido foi o Brachionus rotundiformis na densidade de 20 ind/ml, até o 20 DAE. O fornecimento de náuplios de Artêmia recém eclodidos tem início depois de 12 DAE, na densidade inicial de 1/mL e a partir do 18 DAE passando para metanáuplios enriquecidos com DHA Selco (INVE Technologies, Bélgica) na concentração de 2/mL, até a metamorfose completa que ocorre quando as larvas deixam de ser planctônicas e adotam comportamento bentônico. Neste momento realiza-se o desmame. A figura 4 demonstra este protocolo alimentar. 12

13 Nannochloropsis oculata /ml Brachionus rotundiformis - 20/ml Artêmia sp. - Náuplios - 1/ml (enriquecidos) Artêmia sp. - Metanáuplios - 2/ml Alimento Inerte DAE (dias após a eclosão) Figura 4: Protocolo alimentar utilizado na larvicultura do Neon Gobi. A cada 24 h toda a Artemia residual foi retirada por sifonamento através da concentração pela fototaxia positiva que apresenta, pois se encontrava nutricionalmente pobre. O desenvolvimento larval do E. figaro até a metamorfose completa demora de 30 a 44 dias, e a fase em que ocorre maior mortalidade são os 10 primeiros dias. Segundo Meirelles (2008) com 17 DAE a nadadeira deixa de ser única subdividindo-se em dorsal, anal e caudal. No 27 DAE a nadadeira pélvica se desenvolve e a larva já se encontra assentada. Com 29 DAE a pigmentação preta e amarela começa a surgir dando início à metamorfose, que termina após a total pigmentação do corpo. Durante a realização do trabalho houve flutuação considerável da temperatura. Nos meses de março e abril que ainda estava calor, as larviculturas atingiram 30 C. Falha nos termostatos e aquecedores também ocorreram nos meses de maio e junho, o que pode ter levado à não fertilização dos ovos, oofagia e ovos fungados Cultivo do Alimento Vivo Foram cultivados em pequena densidade rotíferos Brachionus rotundiformis (comprimento de lórica médio de 160 µm), além náuplios e metanáuplios de Artemia franciscana (cepa AF) durante a larvicultura do neon gobi. Os rotíferos foram cultivados à 25 ppm de salinidade e 26 C de temperatura e para sua nutrição, crescimento e reprodução foi utilizada a microalga Nannochloropsis oculata, na densidade de céls/ml, combinada com fermento biológico comercial (1g por milhão de rotíferos). Náuplios de Artemia sp são resultantes de cistos (INVE Technologies, Bélgica) colocados para eclosão no dia anterior ao fornecimento, à 25 C e 35 ppm de salinidade. Os metanáuplios de Artemia foram mantidos nas mesmas condições, porém são previamente enriquecidos com Selco DHA (INVE Technologies, Bélgica) 24 horas antes do fornecimento às larvas, a fim de aumentar a disponibilidade de nutrientes, especialmente os ácidos graxos altamente insaturados de cadeia longa, imprescindíveis para atender as exigências nutricionais de peixes marinhos. 13

14 6. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO REPRODUTIVO 6.1 Frequência de Desovas e Fecundidade No ambiente natural, a frequência e periodicidade das desovas parecem variar com a latitude (Gordon, 2001). Algumas espécies que ocorrem em águas tropicais desovam ao longo do ano, enquanto que nas regiões temperadas as desovas ocorrem apenas durante o verão (Moyer & Bell, 1976). Em condições de cativeiro, os estímulos ambientais que determinam o período das desovas podem ser controlados, como o fotoperíodo, temperature e salinidade. Assim, podemos obter desovas durante o ano todo se mantivermos as condições ambientais próximas das condições do ambiente natural em climas tropicais. Estudos realizados com peixes-palhaço (Amphiprion clarkii), indicam que em latitudes de clima temperado, a correlação entre periodicidade das desovas e a fase lunar torna-se muito mais fraca (Gordon, 2001). No presente trabalho foi observada uma pequena tendência das desovas serem mais numerosas nas luas nova e cheia (figura 5), fases da lua onde ocorre maré cheia no ambiente natural; porém estes dados não são suficientes para afirmarmos com precisão se existe correlação entre estes fatores para a espécie E. figaro. Figura 5: Correlação entre as fases da lua e o número de ovos por desova. A fecundidade de peixes pode ser definida como a capacidade do peixe de produzir ovos viáveis e para a aquicultura, quanto maior a fecundidade, teoricamente maior o número de larvas geradas e juvenis produzidos. Como o Neon gobi tem reprodução ovípara, a forma de calcular a fecundidade é contar os ovos depositados. Foram tiradas fotos de todas as desovas acompanhadas no período, sendo contados no primeiro dia após a fertilização e na véspera da eclosão. Assim foi obtido o número de ovos por desova, correspondente a fecundidade; e o número de ovos comidos pelos pais até a data da eclosão. Este comportamento de oofagia está relacionado à alimentação pobre quanto às exigências nutricionais e estresse por ruídos ou mesmo pela qualidade da água. 14

15 Para estimar a média da fecundidade de animais da primeira geração nascida em cativeiro (F1) foram utilizadas as desovas de 5 casais: R9, R10, R11, R12 e R13 que foram fotografadas e contadas. A seguir temos a foto demonstrativa de uma das desovas. Figura 6: Desova no primeiro dia após a fertilização. Os dados gerados para animais F1 foram transferidos para uma planilha, dispostos em gráficos e cruzados com os dados dos animais selvagens, trabalhados por Meirelles, 2008 e Côrtes, A média do número de ovos depositados por casais da primeira geração nascida em cativeiro F1, contados no primeiro dia após a fertilização, é igual a 380,8 ovos por desova, somando 26 desovas. A maior desova correspondente ao casal R12, com 580 ovos; e a menor desova observada foi do casal R9, com 181 ovos depositados. O gráfico a seguir demonstra o número de ovos por desova dos casais F1 trabalhados no período. Figura 7: Número de ovos por desova de cada casal (F1) e data das desovas. 15

16 A média do intervalo entre as desovas (n=26) para cada casal de reprodutores cultivados geração F1 foi de 16,54 dias, e para os animais selvagens a média do intervalo entre as desovas (n=29) por casal foi de 11 dias. 6.2 Sanidade Pouco se conhece sobre aspectos da sanidade de peixes marinhos. Alguns aquariofilistas citam que o aparecimento de fezes esbranquiçadas pode ser um sintoma da presença de vermes. Alguns reprodutores apresentavam manchas esbranquiçadas ao longo do corpo e os olhos opacos, provavelmente decorrentes de bactérias, como sugerem aquariofilistas mais experientes. Para tratar esses sintomas foi utilizado o bactericida Melafix, diluindo 10 ml em cada 190 L de água, durante 4 horas, repetindo-se o tratamento diariamente durante 1 semana. O início das aplicações foi no dia 4 de maio e após 10 dias os sintomas começaram a desaparecer. Nos tanques dos reprodutores em que foram encontradas fezes brancas, estas foram coletadas e observações na lupa não revelaram a presença de vermes. Entretanto, a fim de testar o efeito de vermifugo Metronidazol, utilizou-se uma dosagem de 400 mg em cada 27 litros de água, através de comprimidos moídos e colocados na água dos casais de reprodutores por um período de aproximadamente 3 horas. Foi feita 1 aplicação no dia 11 de maio de 2009, sendo que as fezes foram coletadas antes da aplicação e 24 horas após. Observou-se que vermes estavam presentes nas fezes coletadas após 24 horas da aplicação do Metronidazol, que serão descritos posteriormente em outros trabalhos. Observou-se também que após a aplicação do Metronidazol, os casais trabalhados aumentaram a frenquência de desova, sendo que nos 5 primeiros dias do mês de junho ocorreram 4 desovas, como demontra o seguinte gráfico. Figura 8: Número de desovas de cada casal F1 por mês. Os números em cima das barras correspondem aos número de desovas registradas naquele mês. 16

17 Contudo, mais trabalhos devem ser realizados para verificar a dosagem correta do medicamento, a duração, reaplicação, bem como a identificação dos parasitas internos, e paralelamente verificar se existe alguma relação entre a presença de parasitas e o bem estar dos reprodutores refletindo em desovas mais frequentes e de melhor qualidade. Nas larviculturas foi utilizado o fungicida Fungus Ease (EDTA, Mydor) com 1 aplicação no dia da eclosão de 13 gotas a cada 5 litros de água. Após a aplicação, nenhuma cápsula da desova foi colonizada por fungos. Outro fato que chama a atenção é a baixa freqüência de desova nos meses de janeiro e fevereiro, fato que também pode estar relacionado à temperaturas mais altas nos tanques dos reprodutores, chegando a quase 30 o C neste período. 7. DISCUSSÃO Comparando os dados gerados por Meirelles, (2008), relativos à animais selvagens onde a média da fecundidade encontrada foi de 410 ovos (n=15), podemos estimar que animais selvagens são mais fecundos, produzindo desovas mais numerosas podendo atingir 700 ovos em uma só desova, em uma proporção de 8% em relação aos animais F1 onde a média foi de 380,8 ovos (n=26) e a maior desova gerou 580 ovos. Esta diferença de fecundidade pode estar relacionada à diversos fatores, dentre eles a oferta de alimentação adequada, visto que no ambiente natural a variedade de alimentos que os peixes têm acesso é muito mais ampla. Como os animais selvagens trabalhados eclodiram e se desenvolveram no ambiente natural, é provável que a maturação das gônadas tenha se favorecido. Também é pertinente ressaltar que o Elacatinus figaro é uma espécie que se alimenta de ectoparasitas de outros peixes, que no ambiente de cultivo não estão presentes em sua dieta. A utilização de vermífugos e bactericidas revelou que a sanidade, assim como a nutrição, está diretamente relacionada com a freqüência de desovas, sendo que peixes saudáveis desovam com maior regularidade. Porém, é preferível manter os animais em melhores condições ambientais para que enfermidades e patógenos não se desenvolvam, do que recorrer a tratamentos químicos. Para isso, é aconselhável que o laboratório adote o sistema de recirculação de água, como já foi descrito por Spotte, (1970), utilizando filtros mecânicos com malhas de diferentes micragens, seguidos por filtros biológicos com substrato para a colonização de bactérias nitrificantes (Nitrobacter e Nitrosomonas) capazes de oxidar a amônia, escumador de proteínas e ainda lâmpadas ultravioletas com comprimentos de onda entre nm (UV-C) que esterilizam a água antes de retornar aos tanques. 17

18 Trabalhos posteriores utilizando a segunda geração F2 são necessários para avaliar se a fecundidade tende a diminuir com o passar das gerações, bem como verificar se o efeito de endogamia afeta o número de ovos produzidos. Assim será possível o avanço das tecnologias de cultivo alcançando melhores resultados em sobrevivência e eficiência das larviculturas para suprir o mercado e quiçá desenvolver o pacote tecnológico para a reprodução de outras espécies de peixes ornamentais. 18

19 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE-FILHO, A.C. Análise dos dados biológicos e comerciais de peixes ornamentais no Brasil/Fortaleza. Dissertação de Mestrado, Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 93p. ARAÚJO, M. E.; ALBUQUERQUE-FILHO, A.C., Biologia das principais espécies de peixes ornamentais marinhos do Brasil: uma revisão bibliográfica e documental. Boletim Técnico Científico do CEPENE, v. 13, p CARVALHO-FILHO, A., Peixes: costa brasileira. 3. ed. Melro, São Paulo, 320 p. CHAPMAN, F. A.; FITZ-COY, S. A.; THUNBERG, E. M.; ADAMS, C. M., United States of America trade in ornamental fish. Journal of the World Aquaculture Society. v.28, n.1, p DELBEEK, J.C Coral farming: past, present and future trends. Aquarium Sciences and Conservation. v.3, p FAO, The State of World Fisheries and Aquaculture. Rome. GASPARINI, J. L.; FLOETER, S. R.; FERREIRA, C. E. L.; SAZIMA, I., Marine Ornamental Trade in Brazil. Biodiv. Conserv., v.14, p GUIMARÃES, R. Z. P., GASPARINI, J. L., ROCHA, L. A., A new cleaner goby of the genus Elacatinus (Teleostei: Gobiidae), from Trindade Island, off Brazil. Zootaxa.770, p GORDON, A. K.; BOK, A. W; Frequency and periodicity of spawning in the clownfish Amphiprion akallopisos under aquarium conditions. Aquarium Sciences and Conservation, v. 3, n. 4, p HARDING, J. A.; ALMANY, G. R.; HOUCK, L. D.; HIXON, M. A., Experimental analysis of monogamy in the Caribbean cleaner goby, Gobiosoma evelynae. Animal Behaviour. n. 65, p IBAMA, Perguntas Freqüentes. Disponível em: < Acesso em: 02 Junho MEIRELLES, M. E.; TSUZUKI, M. Y.; MEDEIROS, R. C.; RIBEIRO, F. F.; SILVA, I., Reprodução e larvicultura do neon gobi Elacatinus figaro, em cativeiro. In: MEIRELLES, M. E f. Dissertação (Mestrado em aqüicultura) Curso de pós-graduação em Aqüicultura, Universidade Federal de Santa Catarina. p MOYER, J. T.; BELL, L. J., Geographical variation and social dominance in japanese populations of the anemonefish Amphiprion clarkii. Japanese Journal of Ichthyology, v.23, n. 1, p, MOE, M. A., Culture of marine ornamentals: for love, for money and for science. In: Cato, J.C., Brown, C.L. (Eds.), Marine ornamental species: collection, culture and conservation. Iowa State Press, Ames, p NAGANO, N., IWATSUKI, Y., KAMIYAMA,.T & NAKATA, H. (2000) Effects of marine ciliates on survivability of the first-feeding larval surgeonfish, Paracanthurus hepatus: laboratory rearing experiments. Hydrobiologia n.432, p OLIVOTTO, I.; ZENOBI A., ROLLO, A.; MIGLIARINI, A.; Avella, M.; CARNEVALI, O., Breeding, rearing and feeding studies in the cleaner goby Gobiosoma evelynae. Aquaculture. n.250, p

20 SAZIMA, I.; MOURA, R.L.; ROSA, R. S., Elacatinus figaro sp. n. (Perciformes: Gobiidae), a new cleaner goby from the coast of Brazil. Aqua: Journal of Ichthyology and Aquatic Biology. v.2, n.3, p SAZIMA, I.; SAZIMA, C.; FRANCINI FILHO, R. B.; MOURA, R. L., Daily cleaning activity and diversity of clients of the barber goby, Elacatinus figaro, on Rocky Reefs in Southeastern Brazil. Environmental. Biology of Fishes. v. 59, p SHEI, M.R.P Reprodução, desenvolvimento embrionário e larvicultura do neon goby Elacatinus figaro em laboratório. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Aqüicultura, Fundação Universidade Federal do Rio Grande, 28p.,. SPOTTE, S Fish and invertebrate culture: Culture manegement in closed systems. New York, Willey-Interscience,. P. 145,. TUCKER, J.W Marine Fish Culture. Kluwer Academic Publishers, Massachussetts, USA. WABNITZ, C.; TAYLOR, M.; GREEN, E.; RAZAK, T., From ocean to aquarium: the global trade in marine ornamental species. Cambridge: UNEP. 64 p. WOOD, E. M., Exploitation of Coral Reef Fishes for the Aquarium Trade. Marine Conservation Society, Ross-on-Wye, UK, 121 p. WOOD, E. M., Collection of coral reef fish aquaria: global trade, conservation issues and management strategies. Marine Conservation Society. U.K, 80 p. 20

21 9. ANEXOS Anexo 1. Instrução Normativa N o 5 de 21 de Março de

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