INTRODUÇÃO. Ligantes modificados por polímeros

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1 ESTUDO DA MODIFICAÇÃO DE LIGANTE ASFÁLTICO UTILIZANDO TERPOLÍMERO REATIVO, ÁCIDO POLIFOSFÓRICO E POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE PARA APLICAÇÃO EM MISTURAS ASFÁLTICAS Código: 9392 RESUMO A adição de polímeros para modificação das propriedades de ligantes asfálticos tende a otimizar seu uso em condições extremas de tráfego e temperatura. Os asfaltos modificados por polímero (AMP) tendem a reduzir a susceptibilidade térmica e a deformação permanente causadas pela alta frequência de cargas e tráfego, aumentando assim, a vida útil do pavimento. De modo a verificar a viabilidade do uso de polímeros na modificação de ligantes, foram realizadas análises sobre as propriedades físicas do ligante asfáltico com a adição de um Terpolímero Reativo (RET), Polietileno de Alta Densidade (HDPE) e Ácido Polifosfórico (PPA) para compor as misturas asfálticas de alto desempenho. Ensaios de Penetração, Ponto de Amolecimento, Recuperação Elástica e Viscosidade foram realizados em ligantes antes e após envelhecimento a curto prazo (RTFO), no qual utilizou-se diferentes composições de mistura dos polímeros. Foram observadas melhorias nas propriedades físicas das misturas asfálticas, elevado desempenho diante das variações de temperaturas, e elasticidade evidenciando maior qualidade e durabilidade do ligante modificado com essa composição de polímeros. ABSTRACT The addition of polymers to modify asphalt binder properties optimize this material to use in extreme conditions of traffic and temperature. Polymer Modified Asphalt (AMP) shows reduced thermal susceptibility and permanent deformation due to the high traffic load frequency, increasing the life of the pavement. In order to verify the viability of the use of polymers to modify asphalt binders, physical properties of the asphalt modified with addition of reactive polymer (RET), high density polyethylene (HDPE) and polyphosphoric acid (PPA) with polymers were analyzed, to create a high performance asphalt mixture. Testes of penetration, softening point, elastic recovery and viscosity were performed on binders before and after aging on RTFO with different amount of polymers. An increase of physical properties of the binder were observed with a high performance at temperature range and elasticity, highlighting better quality and durability of modified binder with this composition of polymers. O

2 INTRODUÇÃO A modificação de ligantes asfálticos por polímeros tem sido extensivamente utilizada por diversos países como forma de melhorar o desempenho do ligante puro, principalmente as relacionadas com deformação permanente e fadiga (Zhu et al., 2014). No Brasil, por exemplo, nos últimos anos, houve um incremento não apenas do número de veículos pesados como também da capacidade de carga dos mesmos, seja por configurações múltiplas, seja por excesso (Bernucci et al., 2007), e esta tendência aliada a serviços de pavimentação mal executados e a projetos inadequados utilizando critérios obsoletos, favorece o surgimento de defeitos prematuros como deformação permanente, que é observada através do afundamento das trilhas de roda da mistura asfáltica, trincas por fadiga, entre outros. A malha rodoviária brasileira tem grande relevância para o desenvolvimento econômico do país. De acordo com o Departamento Nacional de Transportes Terrestres (DNIT), vinculado ao Ministério dos Transportes, existem quilômetros de rodovias federais no país (DNIT, 2016), destes apenas 12,4% é pavimentada e a matriz de transporte de cargas corresponde a 61%. A malha pavimentada é composta predominantemente de pavimento flexível e no último relatório do ano de 2015, foram identificados 48,6% das rodovias com algum tipo de deficiência, 35,4% foram classificadas como regular, 10,1% como ruim e 3,1% como péssimo (Pesquisa CNT de Rodovias, 2015). Desta forma, o estudo das propriedades de ligantes asfálticos se torna primordial. O desempenho do pavimento é fortemente associado com as propriedades reológicas do ligante asfáltico. Além disso, devido a todos os fatores citados anteriormente é importante investir em pavimentos com melhor desempenho. Um pavimento de elevado desempenho requer um ligante asfáltico menos susceptível a deformação a altas temperaturas ou a fissuração à baixa temperatura, e que tenha uma boa aderência aos agregados. É possível reduzir as deformações aumentando a rigidez do ligante asfáltico a partir do uso de modificadores das suas propriedades, como por exemplo, materiais poliméricos (Kalantar et al, 2012). Comparado ao ligante puro, os ligantes asfálticos modificados com polímero (AMP) têm redução na susceptibilidade térmica e deformação permanente, além de maior resistência à baixa temperatura de craqueamento. Portanto, sabendo que polímeros são cada vez mais utilizados para modificar e melhorar o desempenho do pavimento asfáltico, e diante da problemática da deformação permanente dos pavimentos sob altas temperaturas, este trabalho propõe estudar uma composição de polímeros incluindo um polímero reativo com o objetivo de melhorar as propriedades físicas do ligante, ampliando a recuperação elástica e proporcionar uma maior viscosidade, prevendo o aumento da resistência à deformação permanente para viabilizar sua aplicação em regiões de clima quente. Ligantes modificados por polímeros O uso de ligantes modificados por polímeros em rodovias teve impulso a partir de 1970, na Europa, mais precisamente na Alemanha. Misturas asfálticas em que polietileno era misturado ao ligante, foram utilizadas em rodovias na Áustria e na Itália nesta época (Kalantar et al., 2012). A modificação de ligantes se deu pela necessidade de redução dos custos de manutenção de estradas, buscando assim soluções inovadoras, em particular para a manutenção de capas de rolamento delgadas de elevada durabilidade, tendo seu uso comercial se difundido nos anos 80. O uso de ligantes modificados por polímeros no Brasil teve seu início em meados dos anos 90 (AIPCR, 1999).

3 Ligantes modificados por polímeros são ligantes cujas propriedades tenham sido modificadas pelo uso de agentes químicos que alteram sua estrutura química e/o suas propriedades físicas e mecânicas. Estes ligantes são produzidos em plantas industriais distantes do canteiro ou por unidades móveis, imediatamente antes da mistura na usina de concreto asfáltico (AIPCR, 1999). Porém, nem todos os polímeros são passíveis de serem adicionados ao ligante e nem todo ligante quando modificado por polímeros apresenta estabilidade à estocagem (Polacco et al., 2015). A quantidade de polímero que deve ser adicionada ao ligante é variável e depende muito das propriedades finais desejadas. O grau de melhoria e modificação do ligante e seu custo dependem das necessidades do local onde será aplicado, considerando se é uma construção nova ou reforço, variações térmicas e cargas mecânicas às quais o trecho estará submetido, potencial para deformação permanente ou fadiga e etc. Para que a modificação do ligante seja viável, é necessário que o polímero seja resistente à degradação nas temperaturas usuais de utilização do asfalto, misture-se adequadamente com o asfalto, melhore as características de fluidez do asfalto à altas temperaturas, sem que o ligante fique muito viscoso para a mistura e espalhamento, nem tão rígido ou quebradiço à baixas temperaturas. Polímeros Reativos aplicados em Ligantes Asfálticos O ligante asfáltico modificado por polímero é, geralmente, termodinamicamente instável, e a separação de fases ocorre durante o armazenamento a temperaturas elevadas, dando origem a problemas de estocagem. Recentemente, polímeros reativos estão sendo considerados como novos modificadores de ligante, com o objetivo de melhorar a compatibilidade entre o ligante e o polímero, e reduzir a quantidade de aditivos necessária (Zhu, 2014). Pesquisas têm mostrado que polímeros reativos são capazes de formar ligações químicas com as moléculas do ligante asfáltico, melhorando o comportamento mecânico, a estabilidade de armazenamento e a susceptibilidade à temperatura do ligante resultante (Polacco, 2004). Segundo Polacco et al. (2004), a reação que ocorre entre o ligante e o polímero é devido à presença de grupos funcionais (nos polímeros) supostamente capazes de se relacionarem com as moléculas de asfalto. Exemplos de polímeros reativos são elastômeros termoplásticos funcionalizados com anidrido maleico e copolímeros à base de etileno que contêm anéis epóxi. Devido a sua composição, eles são frequentemente chamados termopolímeros de etileno reativos (RETs). E por essa reatividade, os RETs são largamente usados como agentes de compatibilização de diferentes misturas poliméricas como o polietileno e poliamida ou poliolefinas e poliésteres. Conforme os fabricantes, a funcionalidade do Metacrilato de Glicidila (GMA) reage principalmente com grupos carboxílicos presentes em asfaltenos, formando, assim, uma ligação éster. Este vínculo deve impedir a separação das fases e melhorar a estabilidade de armazenamento. Além disso, se a molécula de asfalteno, ou micelas, contém mais do que um grupo carboxílico, uma rede química poderia teoricamente se formar. Outras reações são possíveis entre o grupo GMA e os grupos funcionais presentes em asfaltos. Quando um asfalto é modificado por RET, a quantidade de polímero deve ser escolhida com muito cuidado, porque uma quantidade excessiva leva à formação de um material insolúvel (gel). Portanto, quer pela presença de pontes de asfalteno ou por meio de reações de interpolímero, uma rede química pode se formar quando os polímeros funcionalizados são GMA adicionado ao asfalto. Por este motivo, os polímeros RETs são adicionados em quantidades geralmente de 1,5 a 2,5% em peso (Polacco et al., 2015).

4 Quando os polímeros reativos são utilizados, normalmente, a fase polimérica é homogeneamente dissolvida no asfalto. Isto é devido a três razões: (i) RETs são adicionados em quantidades baixas, (ii) RETs têm uma natureza altamente polar, o que aumenta a compatibilidade com asfaltos, e, (iii) a formação de uma ligação química entre o polímero e asfalto ajuda a evitar a separação de fase. Além disso, o período de armazenamento coincide com um tempo de cura durante o qual os grupos funcionais de polímeros e asfaltos vão supostamente reagir. Depois do armazenamento à temperaturas elevadas, o material apresenta características reológicas e mecânicas fortemente reforçadas com respeito àqueles que possuíam apenas após a mistura, e não é de se esperar a ocorrência da separação de fases (Polacco et al., 2004). Pautado no objetivo de aumentar a consistência do ligante sob altas temperaturas, a empresas desenvolveram um terpolímero reativo (RET) para modificar quimicamente o asfalto, designado terpolímero de etileno, éster acrílico e metacrilato de glicidila. Este polímero foi desenvolvido com características de um modificador de asfalto que pudesse ser facilmente incorporado, resultando em um produto fácil de trabalhar, cujas propriedades viscoelásticas fossem similares às de asfaltos modificados com outros polímeros já utilizados. A grande vantagem deste modificador é que o produto obtido é estocável, pois ocorre reação química entre o polímero e o asfalto. Trata-se de um terpolímero que promove o aumento do momento polar dos asfaltenos, enquanto mantém a estabilidade térmica do asfalto durante altas temperaturas de processamento das massas asfálticas. O alto teor de éster acrílico leva a uma alta flexibilidade (baixa cristalinidade) e capacidade de absorção de impactos mecânicos durante as operações de usinagem, o que otimiza a espessura da película asfáltica dos agregados minerais. A combinação de polímeros com RET em ligantes asfálticos Os materiais a base de poliolefinas (PP e PE) foram um dos primeiros modificadores de asfalto. Vários materiais incluindo polietileno de alta densidade, polietileno de baixa densidade, polietileno de baixa densidade linear, foram ainda estudados para aplicação na modificação do asfalto, devido ao relativo baixo custo e os benefícios que eles podem trazer. Depois da poliolefina ser adicionada em asfalto, elas geralmente incham pelos componentes leves de asfalto e é formada uma estrutura bifásica com uma fase de poliolefina (fase dispersa) e uma fase de asfalto (fase contínua) (Pérez- Lepe et al., 2006). Quando se aumenta a concentração de poliolefina no ligante, há uma inversão de fase. Duas fases contínuas entrelaçadas são ideais para o ligante modificado com poliolefinas, o que pode melhorar as propriedades do asfalto, consideravelmente. Além disso, alguns pesquisadores afirmaram que a compatibilidade de poliolefinas com o ligante asfáltico é muito baixa, devido à natureza não polar desses materiais (Polacco, 2004). Como resultado, a melhoria limitada da elasticidade e estabilidade de armazenamento são problemas que restringem sua aplicação como modificadores de ligantes asfálticos. Todavia, Giovarinni et al. (1996) afirmou que o ligante asfáltico modificado com PP pode ser estabilizado pela adição de ácido polifosfórico (PPA), e este poderia ajudar a melhorar a estabilidade a estocagem de ligantes asfálticos modificados com polímeros mudando a estrutura do asfalto de SOL para GEL. No que se refere à incorporação de PPA ao ligante asfáltico, Kodrat et al. (2007) apontam que a adição de PPA pode ser feita de três maneiras: (i) como um aditivo puro (ii) como catalisador na modificação dos ligantes asfálticos no processo de sopragem; e (iii) como um acelerador da reação química entre o terpolímero RET e o ligante asfáltico, acarretando a redução no teor de polímero Kodrat et al. (2007).

5 Estudos têm mostrado o impacto da combinação do ácido polifosfórico com polímeros sintéticos, ele permite reduzir a proporção de polímero adicionada ao ligante asfáltico, o que provoca redução da viscosidade, mas proporcionando propriedades reológicas tão adequadas quanto às do ligante asfáltico modificado apenas com o polímero (Martin e Baumgardner, 2006), além de melhorar a trabalhabilidade da mistura asfáltica e a estocagem do ligante asfáltico. Segundo Domingos (2013), o efeito da adição de PPA na modificação de ligantes asfálticos também promove um aumento no ponto de amolecimento, um aumento na temperatura alta do grau de desempenho, uma diminuição na penetração e uma melhoria na elasticidade e rigidez dos ligantes asfálticos. Portanto, considerando as vantagens do uso de polímeros como modificadores de ligante asfáltico, este trabalho tem o objetivo de utilizar um polímero reativo à base de metacrilato de glicidila (EMA-GMA) e um uma poliolefina, o polietileno de alta densidade (HDPE), fazendo uso do ácido polifosfórico (PPA) como catalisador, forma a se obter um ligante com alto desempenho em relação à recuperação elástica e, principalmente, quanto à durabilidade em pavimentos. MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Os materiais utilizados na pesquisa foram o ligante asfáltico CAP 50/70 proveniente da Refinaria Henrique Lage (REVAP-SP), o Terpolímero de Etileno Acrilato de Metila (EMA), que será chamado de SX durante este artigo para facilitar sua citação em gráficos e tabelas, o polímero reativo Metacrilato de Glicidila (GMA), que será tratado por neste artigo e o Ácido Polifosfórico (PPA) a 116%. Métodos Processo de Modificação A mistura do ligante asfáltico com os polímeros foram realizadas em um misturador mecânico FISATOM, modelo 72. A formulação inicial e o processo de modificação são descritos a seguir: Formulação: 98,05% por peso de ligante asfáltico; 1,8% por peso de Metacrilato de Glicidila; 0,15% por peso de PPA116. Rotação de 2000rpm; O ligante asfáltico foi mantido entre 160 e 165 C; Adicionou-se Metacrilato de Glicidila misturando durante 1 hora; Após esse período adicionou-se a quantidade necessária de PPA e misturou por mais 30min; O ligante modificado foi deixado em estufa durante um período de 12 horas a 160 C para estagiamento. Ao ligante asfáltico modificado com o polímero Metacrilato de Glicidila foram adicionados teores de 0,1 a 1,0% aumentando de 0,1% de Terpolímero de Etileno Acrilato de Metila com rotação de 2000rpm; Ligante entre 160 e 165 C; Mistura durante 30min. Na Tabela 1 estão inseridas as normas adotadas para os ensaios de caracterização física do ligante. Os ligantes puro e modificado foram caracterizados antes e após envelhecimento a curto prazo (RTFO).

6 Tabela 1: Normas Técnicas utilizadas para caracterização física do CAP Ensaios Normas Técnicas Penetração DNIT-ME 155/2010 Viscosidade Brookfield ASTM D 4402 Ponto de Amolecimento DNIT-ME 131/2010 RTFO ASTM D 2872 Recuperação Elástica DNIT-ME 130/2010 RESULTADOS E DISCUSSÕES Ensaio de Penetração Na Figura 1 estão inseridos os resultados do Ensaio de Penetração (linha preta) comparando com os resultados obtidos após o envelhecimento RTFO (linha vermelha) Penetração (mm/10) REVAP 50/70 SX0,1 SX0,2 SX0,3 SX0,4 SX0,5 SX0,6 SX0,7 SX0,8 SX0,9 SX1,0 Figura 1: Resultados do Ensaio de Penetração O ensaio de penetração é uma maneira empírica de se medir a consistência do ligante asfáltico a 25ºC, e utilizado no Brasil, como classificador de ligantes asfálticos. Com base nos resultados observados, constata-se que a adição de modificadores aumentou a dureza do ligante asfáltico. À medida que se aumenta o teor do Terpolímero de Etileno Acrilato de Metila, a penetração diminuiu, ou seja, o material se tornou mais duro, variando de um máximo de 36,4 até um mínimo de 21,0 décimos de milímetro. O mesmo pode ser constatado para o envelhecimento, já que os resultados observados foram ainda menores chegando a valores de 11,40 décimos de milímetros. Após o processo de envelhecimento os ligantes apresentaram perda de penetração de até 60%, como foi o caso de modificado com polímero Metacrilato de Glicidila. Ponto de Amolecimento Na Figura 2 estão inseridos os resultados do Ensaio de Ponto de Amolecimento para os ligantes puro e modificado com os diferentes teores de polímeros (linha preta), assim como os resultados obtidos após o envelhecimento a curto prazo (linha vermelha).

7 Ponto de Amolecimento ( C) REVAP 50/70 R R SX0,1 R SX0,2 R SX0,3 R SX0,4 R SX0,5 R SX0,6 R SX0,7 R SX0,8 R SX0,9 R SX1,0 Figura 2: Resultados do Ponto de Amolecimento O ensaio de ponto de amolecimento, apesar de empírico, segundo Dressen et al, (2009) tem elevada correlação com a resistência à deformação permanente do ligante asfáltico. Quando maior o ponto de amolecimento, maior seria a resistência à deformação do ligante. Analisando os resultados da Figura 2, é possível observar que a adição de polímero reativo, o Metacrilato de Glicidila, aumenta significativamente a resistência à deformação do ligante modificado. As demais amostras, com adição de Terpolímero de Etileno Acrilato de Metila, o ligante apresenta aumento gradativo na temperatura de amolecimento, evidenciando a resistência à deformação permanente e maior viscosidade do ligante modificado. Para o teor de 1,0% do Terpolímero a temperatura do ponto de amolecimento chegou a atingir 86ºC. Percebe-se que o aumento foi gradativo, evidenciando que a poliolefina agiu aumentando a dureza do ligante e consequentemente, tornando-o mais resistente à deformação. Ensaio de Recuperação Elástica Abaixo, na Figura 3, estão os resultados em porcentagem do ensaio de Recuperação Elástica para os ligantes puro e modificados em diferentes teores de Terpolímero de Etileno Acrilato de Metila. 90.0% % Recuperação Elástica 80.0% 70.0% 60.0% 50.0% 40.0% 30.0% 20.0% 10.0% 0.0% CAP 50/70 SX 0,1 SX 0,2 SX 0,3 SX 0,4 SX 0,5 SX 0,6 SX 0,7 SX 0,8 SX 0,9 SX 1,0 Figura 3: Resultados da Recuperação Elástica (%) A recuperação elástica (RE) a 25ºC é uma maneira empírica de classificação de ligantes asfálticos

8 em puros ou modificados. Espera-se que ligantes modificados com polímeros tenham uma recuperação elástica de no mínimo 80%, para ligantes puros este valor é praticamente nulo. Através da simples observação dos resultados obtidos com o ensaio de Recuperação Elástica, percebe-se o expressivo aumento na RE do ligante modificado. O ligante modificado com Metacrilato de Glicidila no teor de 1,8% obteve um valor médio de recuperação elástica de 73% e constata-se que esse aumento é devido à característica elastomérica do polímero. A adição da poliolefina, que nos ensaios anteriores evidenciou aumento da rigidez, contribuiu positivamente na elasticidade do ligante. Valores de RE ficaram na ordem de 80% independente do teor de Terpolímero de Etileno Acrilato de Metila adicionado. Portanto, esse tipo de ensaio não depende linearmente do teor de polímero e sim da interação do polímero com o asfalto. Na prática, essa característica será importante, já que independente da quantidade de polímero que for utilizada, o pavimento se comportará de forma elástica às deformações e esforços submetidos. Viscosidade Rotacional Brookfied Na Tabela 2 estão inseridos os resultados do Ensaio de Viscosidade Rotacional Brookfield nas temperaturas de 135ºC, 150ºC e 177ºC, respectivamente e após o envelhecimento a curto prazo. Tabela 2: Resultados do ensaio de viscosidade antes e após RTFO nas temperaturas de 135ºC, 150ºC e 177ºC Ligante 135 C RTFO 150 C RTFO 177 C RTFO CAP 50/70 421,00 660,00 208,00 216,00 76,00 102, , , , ,00 452,25 702,50 SX0,1 6656, , , ,00 587,00 700,00 SX0,2 9131, ,50-691,25 970,00 SX0, , , ,00 725,00 777,50 SX0,4 6637, , , ,00 557,50 732,50 SX0,5 6493,75 78, , ,00 569,75 765,00 SX0,6 5962,50 78, ,00-522, ,50 SX0,7 7618, , , ,00 601,25 760,00 SX0,8 5400, , , ,00 507,50 815,00 SX0,9 5662, , , ,00 526,25 845,00 SX1,0 5800, , , ,00 533,75 700,00 Foi possível observar nas medições das viscosidades nas três temperaturas que até a dosagem do SX 0,3%, a viscosidade do ligante se comportou de forma crescente, e do SX 0,4% em diante sua viscosidade foi decrescendo desigualmente. Este fato demonstra mais uma vez, que no fator consistência, não há grande diferenciação nos teores de poliolefina adicionados. E no que diz respeito ao ligante envelhecido, em todos os casos estudados, ele se comportou de forma consideravelmente mais viscosa, o que influencia diretamente no aumento das temperaturas de usinagem e compactação de ligante em serviço, e isso seria uma desvantagem deste tipo de modificação, pois há mais gasto de energia para aplicação do ligante asfáltico em campo. CONCLUSÃO Pode-se inferir a partir dos resultados da pesquisa que os polímeros ao serem adicionados ao ligante asfáltico modificaram suas propriedades elásticas e de rigidez. Foi possível observar um aumento da consistência do ligante asfáltico e de seu ponto de amolecimento, o que dá um indicativo de melhorias quanto à resistência à deformação permanente. O ligante modificado apresentou também

9 boa estabilidade em serviço, pelo alto índice de recuperação elástica, o que é típico para asfaltos modificados elastoméricos e apresentam uma excelente alternativa para trechos de cargas pesadas onde as trilhas de roda são comuns quando o pavimento é submetido a elevada temperatura. Porém, devida sua consistência altamente viscosa apresentada, percebe-se que serão necessárias altas temperaturas de usinagem e compactação, dificultando a trabalhabilidade com esse ligante asfáltico, inviabilizando a mão de obra de quem o aplica e o gasto extra energético. Desta forma, futuros estudos acerca da aplicação destes aditivos nas misturas asfálticas seriam necessários e muito valiosos para obtenção do teor ótimo de cada componente a fim de se obter melhores propriedades, conferindo-lhes características viáveis no transporte, estocagem e usinagem. Agradecimentos Ao Laboratório de Engenharia de Pavimentos LEP/UFCG e ao CNPq. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Association Mondiale De La Route (AIPCR), 1999, Emploi des liants bitumineux modifiés, des bitumes spéciaux et des bitumes avec additifs em techniques routières. Guide Technique. september, 1999, La Défense, France. ASTM: American Society for Testing and Materials (1995). D : Standard Test Method for Viscosity Determination of Asphalt at Elevated Temperatures Using a Rotational Viscometer. ASTM: American Society for Testing and Materials (1997). ASTM D : Rolling Thin Film Oven Test Estufa de filme fino rotativo - RTFO. Bernucci L. B., Motta, L. M. G., Ceratti J. A. P., Soares J. B. Pavimentação Asfáltica: formação básica para engenheiros. 1ed. Rio de Janeiro: ABEDA, p. DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte DNIT ME 131/2010. Materiais Asfálticos Determinação do ponto de amolecimento Método do Anel e Bola. Rio de Janeiro, DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte DNIT ME 155/2010. Material asfáltico - Determinação da penetração. Rio de Janeiro, DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte DNIT ME 130/2010. Material Betuminoso - Determinação da recuperação elástica de materiais asfálticos pelo ductilômetro. Rio de Janeiro, Domingos, M., Faxina, A. (2013). Avaliação do comportamento fluência-recuperação de ligantes asfálticos modificados com SBS e PPA. Revista Transportes, pp Polacco G., Filippi, S., Merusi, F., Stastna, G. A review of fundamentals of polymer-modified asphaltsç Asphalt; Polymer interactions and principles of compatibility. Advances in Colloid and Interface Science. Ed 224 (2015) Giovarinni C., DE Fillipis, P., Santarelli, M. L., Scarsella M. Production of stable polypropylene-

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