ANA VERÔNICA MENEZES DE AGUIAR. ENXERTIA DO MARACUJAZEIRO-AMARELO SOBRE QUATRO PORTA- ENXERTOS DE Passiflora spp.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS VEGETAIS CURSO DE AGRONOMIA ANA VERÔNICA MENEZES DE AGUIAR ENXERTIA DO MARACUJAZEIRO-AMARELO SOBRE QUATRO PORTA- ENXERTOS DE Passiflora spp. MOSSORÓ 2011

2 12 ANA VERÔNICA MENEZES DE AGUIAR ENXERTIA DO MARACUJAZEIRO-AMARELO SOBRE QUATRO PORTA- ENXERTOS DE Passiflora spp. Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, Departamento de Ciências Vegetais para a obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Orientador: Prof. Dr. Sc. Eudes de Almeida Cardoso Co-orientador: Engº Agrº Roseano Medeiros da Silva MOSSORÓ 2011

3 Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e catalogação da Biblioteca Orlando Teixeira da UFERSA A282e Aguiar, Ana Verônica Menezes de. Enxertia do maracujazeiro-amarelo sobre quatro portaenxertos de Passiflora spp. / Ana Verônica Menezes de Aguiar. -- Mossoró, f. Monografia (Graduação em Agronomia) Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Orientador: Prof Dr. Sc. Eudes de Almeida Cardoso. Co-orientador: Engº Agrº Roseano Medeiros da Silva. 1. Espécies de maracujá. 2. Propagação 3. Enxertia. I.Título. Bibliotecária: Marilene S. de Araújo CRB/ CDD:

4 ANA VERÔNICA MENEZES DE AGUIAR ENXERTIA DO MARACUJAZEIRO-AMARELO SOBRE QUATRO PORTA- ENXERTOS DE Passiflora spp. Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Vegetais para a obtenção do título de Engenheira Agrônoma. APROVADA EM: / / BANCA EXAMINADORA Profº. Dr. Sc. Eudes de Almeida Cardoso - UFERSA Presidente Dr. Sc. Jean de Oliveira Souza Pesq. CNPq/FAPERN Primeiro Membro Eng Agr Roseano Medeiros da Silva Mestrando em Fitotecnia/UFERSA Segundo Membro

5 À Deus por me conduzir e amparar pelos caminhos da vida. DEDICO

6 AGRADECIMENTOS À Deus, pela saúde e força para enfrentar cada dia; À Universidade Federal Rural do Semi-Árido e aos professores pelos ensinamentos transmitidos; Ao Professor Eudes de Almeida Cardoso, pela orientação e apoio na realização deste trabalho e amizade conquistada; Ao Dr. Sc. Jean de Oliveira Souza pela contribuição no enriquecimento deste trabalho; Ao Eng Agrônomo Roseano Medeiros da Silva pela contribuição para realização e enriquecimento neste trabalho; À Fundação de Apoio a Pesquisa do Rio Grande do Norte (FAPERN), pelo auxilio financeiro para a realização deste trabalho e ao Centro Nacional de Pesquisa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) da EMBRAPA, Cruz das Almas Bahia, pelo envio das sementes das espécies utilizadas neste trabalho. Aos meus pais José Medeiros de Aguiar Júnior e Eliane Menezes de Aguiar e ao meu irmão Breno Medeiros pelo apoio e incentivo; Aos meus avós Carlos Oliveira Menezes e Edila Lima do Nascimento Menezes, José Medeiros de Aguiar (in memorian) e Maria Salete da Câmara Aguiar pelo carinho; Ao meu namorado Roseano Medeiros, pelo amor incondicional, amizade, companheirismo, incentivo e paciência; As minhas amigas e amigos companheiros de estudo, especialmente Hortência Pires, Nadjamara Bandeira, Izabel Neta, Juliana Ribeiro, Mairla Germana, Sara Raquel, e ao pequeno Vinicius Pires por nos ajudar tanto nos estudos. A mestranda Andrea Celina pelos momentos de descontração, durante os estudos. As amigas que conquistei para toda a vida, especialmente Danielli Lopes e Adrielle Vié. Enfim, a todos que direta ou indiretamente contribuíram para minha formação pessoal e acadêmica.

7 13 "Fruto dourado que encanta a população Que cura, alimenta, é produto de exportação Que gera empregos, riqueza e renda É da agricultura uma nobre oferenda (Geovane Alves de Andrade).

8 RESUMO O maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, mas a ocorrência de problemas fitossanitários tem contribuído, nos últimos anos, para a redução da vida útil dos novos plantios. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da combinação da enxertia convencional por garfagem fendacheia do maracujazeiro-amarelo sobre quatro porta-enxertos de Passiflora spp., visando à formação de mudas resistentes a patógenos de solo. O experimento foi instalado na casa de vegetação do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi- Árido. Foi utilizado o delineamento de blocos inteiramente casualizados, com quatro tratamentos, constituídos pelas enxertias do maracujazeiro amarelo sobre as espécies P. alata, P. giberti, P. suberosa e sobre ele mesmo e cinco repetições de 10 plantas por parcela. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias estimadas foram agrupadas pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade. Os dados referentes à germinação foram transformados em arc.sen X(%)/100, para fins de análise estatística. Aos 15 dias após a enxertia foi avaliada a taxa de pegamento e o número de brotações formadas por enxertos pegos, sendo considerados pegos aqueles que apresentavam pelo menos uma brotação formada no enxerto. As enxertias das espécies P. edulis f. flavicarpa Deg. sobre P. giberti e P. edulis f. flavicarpa Deg. sobre ela mesma apresentaram as melhores taxas de pegamento e a enxertia de P. edulis f. flavicarpa Deg. sobre P. alata apresentou a menor média para o número de brotações formadas por enxertos pegos. Nas condições em que foi conduzindo o experimento, verificou-se que a espécie P. giberti N.E. Brown se mostrou promissora como porta-enxerto para o maracujazeiro-amarelo na enxertia convencional por garfagem em fenda cheia. Palavras-chave: Espécies de maracujá. Propagação. Enxertia.

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Análise de variância para a média da porcentagem de pegamento da enxertia (PE) e média do número de brotações formadas por enxertos pegos (NB) na enxertia convencional do maracujazeiro amarelo sobre quatro porta-enxertos. Mossoró - RN, Tabela 2 - Valores médios de porcentagem de pegamento das enxertais (PE) e número de brotações formadas por enxertos pegos (NB) na enxertia convencional do maracujazeiro amarelo sobre quatro porta-enxertos. Mossoró - RN,

10 13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA ORIGEM E TAXONOMIA DESCRIÇÃO MORFOFISIOLÓGICA Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg Passiflora alata Curtis Passiflora Giberti N.E. Brown Passiflora suberosa L ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS Temperatura Precipitação Luminosidade Vento Altitude Umidade relativa Solo PRODUÇÃO DE MUDAS Sexuada Assexuada Estaquia Enxertia FATORES QUE AFETAM A PROPAGAÇÃO Fatores que afetam a propagação sexuada Fatores que afetam a propagação assexuada por enxertia FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE MUDAS Tipo de Substrato Profundidade de semeadura Fitossanitários... 29

11 Pragas e Doenças MATERIAL E MÉTODOS LOCAL DO EXPERIMENTO ORIGEM E OBTENÇÃO DO MATERIAL PROPAGATIVO DELINEAMENTO EXPERIMENTAL CARACTERÍSTICAS AVALIADAS Porcentagem (%) de pegamento Número de brotações formadas no enxerto aos 15 dias após a enxertia ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS... 40

12 10 1 INTRODUÇÃO A produção de maracujá vem ganhando grande importância no mundo, o Brasil é o maior produtor e consumidor mundial da fruta. A produção em 2009 foi de toneladas, onde cerca de 73,61% na região Nordeste com uma área colhida de hectares, na qual 95% é cultivada com maracujá-amarelo (P. edulis Sims f. flavicarpa Degener) e 5% é cultivada com maracujá-doce (P. alata Dryander). Os Estados maiores produtores são Bahia, Ceará, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais (IBGE, 2009). Apesar de o Brasil ser considerado o maior produtor mundial, não estar entre os maiores exportadores, pois o seu consumo interno é maior que sua produção. O Equador ocupa a posição de maior país exportador de maracujá (ITI TROPICALS, 2009). A partir do ano de 1986 a cultura do maracujá adquiriu expressão econômica, quando um aumento da área cultivada e da produção dos frutos levou a profissionalização da atividade. Os frutos possuem sabor bastante forte e elevado teor de acidez, sendo interessantes para o consumo in natura, como para o processamento industrial (RUGGIERO, 1998). Segundo Junqueira et al. (1999), citado por Kudo (2004) existem vários fatores limitantes para aumento da qualidade e produtividade dos pomares, sendo as principais: cultivo de variedades ou linhagens inadequadas, mudas de baixa qualidade ou contaminada por doenças, ausência de irrigação em regiões sujeitas a déficit hídrico, falta de um programa adequado de adubação e correção e acidez potencial do solo, polinização manual, manejo de pragas e doenças, propagação. As doenças têm sido limitante para a cultura do maracujazeiro, reduzindo a vida útil dos pomares e aumentando os custos de produção, devido à necessidade de aplicação de medidas de controle (EL-MOOR, 2002). Pires (2007), afirma que devido a esses fatores, torna-se necessário manter os genótipos resistentes a doenças e de qualidade superior disponíveis para o cultivo através da propagação assexuada. Por isso, a estaquia é uma técnica eficaz, ao lado da enxertia e da cultura de tecidos para a manutenção das características agronômicas desejáveis. A produção e a utilização de mudas de alta qualidade tornam-se uma estratégia para a melhoria do pomar, tornando mais competitiva a produção e aumentar a exportação (MINAMI, 1995).

13 11 A propagação em escala comercial é realizada por via sexual, no entanto a propagação por enxertia poderá ter grande importância para a cultura, na solução de problemas relativos a pragas e doenças. Algumas espécies de passifloráceas nativas apresentam resistência a doenças, mas a utilização destas como porta-enxertos oriundas de sementes tem sido dificultada pela diferença de diâmetro entre o porta-enxerto e o enxerto, além de outras características morfológicas e fenológicas (CHAVES et al. 2004). Silva et al. (2011), trabalhando com germinação e crescimento inicial de mudas de cinco espécies de maracujá visando obtenção de porta-enxerto, observaram que as espécies P. foetida, P. morifolia, P. giberti e P. alata apresentaram o mesmo comportamento quanto ao diâmetro do caule, podendo ser utilizadas como porta-enxertos para o maracujazeiro-amarelo. No que diz respeito ao processo de enxertia para o maracujazeiro, Ruggiero (1991) afirma que os tipos de enxertia mais usados são: fenda cheia e inglês simples, como pegamento superior a 90%, em ambos os processos. Na passicultura, a propagação assexuada já é utilizada na manutenção de materiais de plantio com boas características agronômicas e vem favorecendo a multiplicação de plantas produtivas e tolerantes a pragas e doenças (MELETTI, 2000). Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da combinação da enxertia convencional por garfagem fenda-cheia do maracujazeiro-amarelo sobre quatro portaenxertos de Passiflora spp., visando à formação de mudas resistentes a patógenos de solo.

14 12 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ORIGEM E TAXONOMIA O gênero Passiflora é originário da América do Sul, predominantemente no Centrooeste do Brasil (LEITÃO FILHO; ARANHA, 1974). O maracujá pertence à ordem Passiflorales, tribo Passiflorae e família Passifloraceae, esta com 18 gêneros e 620 espécies (LOPES, 1994). Segundo Reitz (1980), no Brasil, são encontrados quatro gêneros da família Passifloraceae: Dilkea (ocorrência no Amazonas e Pará), Mitostemma (presente no Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul), Passiflora (de ocorrência em todo o País) e Tetrastylis (Estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro). Dentre as principais espécies do gênero Passiflora temos 150 a 200 originárias do Brasil, que podem ser utilizadas como alimentícias, medicinais e ornamentais, muitas das quais com finalidade múltipla, no entanto, apenas 70 espécies possuem frutos comestíveis (CUNHA et al. 2002). De acordo com Oliveira (1996), o maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) é a espécie mais cultivada no país. As espécies de maracujá são consideradas perenes em sua grande maioria, existindo espécies anuais em pequeno número, como e o caso de P. gracilis Jack (VANDERPLANK, 1996). 2.2 DESCRIÇÃO MORFOFISIOLOGICA Segundo Martin; Nakasone (1970) as principais espécies do gênero são diplóides, com 2n=2x=18 cromossomos. Para Vanderplank (1996) as raízes são do tipo axial e 73 a 85 % de todas as suas ramificações estão concentradas entre 15 e 45 cm de profundidade, o caule é cilíndrico ou angulado, raramente quadrangular, em geral estriado longitudinalmente. As folhas são alternas, geralmente simples, inteiras ou lobadas, raramente compostas, os pecíolos podem ou não apresentar glândulas nectaríferas que variam de tamanho, número e

15 13 forma. Esta glândula ocorre na margem da bráctea ou na parte dorsal da folha, sendo uma característica importante para a classificação taxonômica. As estípulas são variáveis quanto à forma e bordo e também são úteis para classificar espécie (VANDERPLANK, 1996). Esta cultura apresenta estruturas denominadas de gavinhas, que são modificações foliares, utilizada para prender a planta a suportes, e que em algumas espécies, são ausentes. Bruckner et al. (1995), constataram que as flores reúnem-se em inflorescências e são hermafroditas, actinomorfas, geralmente isoladas ou aos pares nas axilas foliares. O pólen de uma planta é incapaz de fertilizar suas próprias flores ou flores de plantas que possuem constituição genética similar, apresentando auto-incompatibilidade, onde nesta espécie, predomina a auto-incompatibilidade homomórfica do tipo esporofítica. A polinização e fertilização, segundo Matsumoto; São José (1991), requerem a presença de diferentes genótipos e de insetos polinizadores ou a polinização manual. Tanto o pegamento do fruto quanto o seu tamanho são influenciados pela quantidade de pólen depositado no estigma (KAMINE; GIROLAMI, 1959). Vanderplank (1996) define o fruto como uma baga, pericarpo carnoso, indeiscente, não dividido em lóculos e com muitas sementes. As sementes são compridas lateralmente, com testa reticulada ou verrugosa, cobertas por arilo saciforme, suculento e colorido, de origem funicular. De acordo com Bruckner; Silva (2001), a frutificação ocorre nos ramos do ano, ou seja, nas brotações emitidas na respectiva estação de crescimento. As flores brotam a partir dos ramos novos e se abrem por volta do meio-dia, estando aptas a serem polinizadas no período da tarde. Caso não haja polinização, as flores abertas murcham e caem. Ocorrendo a polinização e, conseqüentemente a fecundação, a flor se fecha e tem início o desenvolvimento do fruto (TEIXEIRA, 1994) Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener. Essa espécie caracteriza-se com uma trepadeira sublenhosa e de grande vigor vegetativo, de caule cilíndrico ou ligeiramente anguloso quando jovem, essencialmente glabra. As folhas são trilobadas, subcoriáceas, serreadas e lustrosas na face superior, com pecíolo de até 4 cm de comprimento. As flores são axilares e solitárias, hermafroditas brancas com franja rocha, com ate 7 cm de diâmetro, filamento da corona com 4 ou 5 séries. O fruto é

16 14 uma baga globosa, parcialmente glabra, 5 a 7 cm de diâmetro, de cor amarelo-áurea, de pericarpo pouco espesso, contendo numerosas sementes ovais, reticuladas pretas e polpa um tanto ácida e aromática (TEIXIRA et al., 1994). Segundo alguns autores (KLEIN et al, 1984; SILVA JR. et al. 1988) esta espécie apresenta resistência ao nematóide Meloidogyne incógnita, bem como nas espécies P. caerulea, P cincinatti e P. macrocarpa. É a espécie mais cultivada, também é conhecida como maracujá-amarelo ou maracujá-azedo (RUGGIERO et al., 1996) Passiflora alata Curtis Essa espécie apresenta plantas totalmente glabras. Hastes finas, tetrangulares, angular aladas. Pecíolos com 30 a 40 mm de comprimento, com um canal acima, com duas a quatro glândulas orbiculares sésseis. Folhas ovais ou ovais-oblongas de 80 a 150 mm de largura, acuminadas ou subcuneadas na base, inteiras ou levemente denticuladas, peninervadas, membranosas. Pedúnculos de 15 a 25 mm de comprimento, levemente trigonais. Brácteas situadas na base das folhes, ovais com cerca de 15 mm de comprimento por 10 mm de largura, agudas serruladas. Flores com diâmetro de 100 a 120 mm, de coloração externa branca e interna carmim. Frutos obovóides ou piriformes, amarelos, com 40 a 60 mm de largura. Seus nomes vulgares no Brasil são: maracujá-doce, maracujá-guaçu e maracujámamão (KILLIP, 1938). Esta espécie apresenta resistência a Fusarium oxysporum f. passiflorae (YAMASHIRO; LANDGRAF, 1979). Para alguns autores, além de ser resistente ao F. oxysporum, apresenta tolerância ao F. solani e Phytophtora sp. (MENEZES et al., 1994; OLIVEIRA et al., 1994; PIO-RIBEIRO; MARIANO, 1997; SANTOS FILHO, 1998; RONCATTO et al., 2004; FISHER et al., 2003) Passiflora giberti N.E. Brown Essa espécie no inicio do desenvolvimento apresenta caule fino, delicado e de cor esverdeada, crescimento vegetativo rápido. Quando adulto apresenta-se vigoroso, as folhas são tri-lobadas de verde intenso. O florescimento ocorre de outubro a abril e a antese ocorre no período da tarde. Os frutos são de formato oval, de coloração amarelo-cenoura quando

17 15 maduros, a casca é fina e envolve numerosas sementes, a polpa tem sabor agradável. Planta muito produtiva, rústica e de fácil adaptação. É popularmente conhecido como maracujá-deveado ou maracujá-do-campo (MENEZES, 1990). Esta espécies apresenta resistência à bactéria Xanthomonas campestris pv. passiflorae (KURODA,1981; BARBOSA, 1995) e a morte precoce (MENEZES et al., 1994; OLIVEIRA et al., 1994; FISCHER, 2003; MELETTI; BRUCKNER, 2001). Para alguns autores, o P. giberti, também apresenta resistência ao F. oxysporum, e tolerância ao F. solani e Phytophtora sp. (MENEZES et al., 1994; OLIVEIRA et al., 1994; PIO-RIBEIRO; MARIANO, 1997; SANTOS FILHO, 1998; RONCATTO et al., 2004; FISHER et al., 2003) Passiflora suberosa L. Trepadeira com indumento dos ramos, gavinhas, estípulas, folhas, pedúnculos, brácteas, pedicelos florais e hipantos e face abaxial das sépalas esparso a densamente pubescente, tricomas simples e glandulares, patentes ou adpressos. Caule suberoso, estriado. Folhas com pecíolo de 6 a 41 mm de comprimento, um par de glândulas no terço inferior; lâminas não variegadas, membranáceas a cartáceas, inteiras ou levemente à profundamente tri-lobadas com 42 a 126 mm comprimento e de 37 a 140 mm de largura, os lobos formam ângulos de 51 a 129, ápice agudo, base obtusa a auriculada, margem inteira, oceolos ausentes. Inflorescências em mônades ou díades, pedunculadas, com brácteas linearsubuladas. Flores verdes ou alvacentas; pediceladas; pétalas ausentes; corona bisseriada. Frutos bacóides melanóides, indeiscentes, vinosos ou nigrescentes, globosos, glabros; sementes obovadas e testa foveolada. Seus nomes vulgares no Brasil são: Maracujazinho e maracujá-miudinho (MILWARD-DE-AZEVEDO; BAUMGRATZ, 2004). Purss (1958) verificou que algumas espécies de Passiflora foram resistentes à fusariose, dentre elas o P. suberosa. No entanto vários autores relatam que o P. suberosa é susceptível a F. solani e tolerante a Phytophtora sp. (MENEZES et al., 1994; OLIVEIRA et al., 1994; PIO-RIBEIRO; MARIANO, 1997; SANTOS FILHO, 1998; RONCATTO et al., 2004; FISHER et al., 2003). Oliveira et al. (1994), relataram que o P. suberosa, apresenta resistência ao vírus do mosaico do maracujároxo, além de ser uma espécie autocompatível, sendo essa característica importante para aumentar a produtividade e reduzir custos com mão-de-obra para a polinização manual, bem como para reduzir o impacto negativo provocado pelas abelhas-africanizadas.

18 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS O Brasil, como maior produtor mundial, juntamente com países como Peru, Venezuela, África do Sul, Sri Lanka, Austrália, Nova Guiné, Ilhas Fiji, Havaí, Formosa, Quênia são responsáveis por 80% a 90% da produção mundial (REITER; HEIDEN, 1998). Dentre os estados brasileiros, o destaque é a Bahia, o principal produtor com t produzidas em 2009, em uma área de ha, tendo um rendimento médio de 13,90 t/ha, seguido por Espírito Santo, Sergipe, Minas Gerais e São Paulo (IBGE, 2009). Pernambuco, em 2009, com uma área de hectares, teve uma produção de t, apresentando um rendimento médio de 10,18 t/ha, abaixo do rendimento médio nacional. São aproximadamente 36,5 mil ha plantados em todo o país (FNP, 2007). O maracujá amarelo tem maior representatividade nacional, com algumas variedades comerciais utilizadas para o plantio, como os híbridos intravarietais, o 'IAC-275' e 'IAC-277' desenvolvidos pelo Instituto Agronômico-IAC, e três variedades lançadas pela Embrapa Cerrados, denominadas BRS Gigante Amarelo, BRS Ouro Vermelho e BRS Sol do Cerrado. Nos últimos anos a produção nacional não foi suficiente para abastecer o consumo interno, havendo necessidade de importação de polpa de outros países para abastecer a indústria de sucos nacional (COSTA; COSTA, 2005; FERRAZ; LOT, 2007; NOGUEIRA et al. 2007). Neste contexto, percebe-se um espaço para expansão da cultura no País, tanto em função do déficit na produção quanto nas expectativas de aumento da demanda por frutas, em função dos hábitos de vida mais saudáveis, que vêm despertando a atenção da população mundial nos últimos anos. Porém, são necessários maiores investimentos em pesquisa a fim de dar suporte técnico à atividade. Nogueira et al. (2007), afirma que a produção, em geral, ocorre em pequenas propriedades, a maioria no contexto de agricultura familiar, em área cultivada variando de 1 a 5 hectares. As necessidades de tratos culturais fazem com que a atividade seja exigente em mão-de-obra, notadamente nas fases de plantio, florada (polinização) e colheita. Contudo, ultimamente tem crescido o número de plantios em grande escala, sob irrigação por pivô central, visando atender à demanda industrial.

19 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS Temperatura Para produzir bem, o maracujazeiro necessita de temperaturas amenas ente 23 a 25 C, sendo que, temperaturas inferiores a 12 C, por mais de 5 horas consecutivas, provocam a queda de botões florais e de frutos jovens, alem de reduzir o tamanho destes (BRUCKNER, 1994). São José (1994) citou que comercialmente o maracujazeiro esta sendo cultivado, com sucesso, em temperaturas entre 18 C e 35 C. Temperaturas baixas retardam o crescimento da planta, reduzem a absorção de nutrientes e a produção. Além disso, o vingamento dos frutos e afetado pelas temperaturas muito elevadas ou por temperaturas muito baixas (MANICA, 1991). Utsunomiya (1992) observou que em temperaturas intermediarias de 23 C a 28 C o crescimento do fruto do maracujazeiro e mais acelerado Precipitação A baixa disponibilidade de água induz a paralisação das atividades vegetativas e quando a planta se encontra em frutificação, pode ocorrer queda elevada de frutos. O maracujazeiro mantém um ritmo de desenvolvimento continuo deste modo, necessita de uma distribuição constante de chuva. A demanda de água varia de 800 a 1750 mm, bem distribuídos durante o ano. Para o seu bom desenvolvimento a cultura requer cerca de 60 a 120 mm de água mensal, que pode ser fornecida por meio de chuvas e/ou complementada por meio de irrigação (SÃO JOSÉ et al. 1994). Apesar de a planta resistir relativamente bem às secas, períodos secos prolongados prejudicam o desenvolvimento vegetativo, podendo ocasionar, em casos mais intensos, a queda de folhas e a formação de frutos de menor peso e tamanho. Por outro lado, chuvas intensas no período do florescimento são também prejudiciais a produção, já que dificultam a polinização, em virtude do grão de pólen romperse em contato com a umidade, além de diminuir a atividade dos insetos polinizadores (GOMES, 1973).

20 18 No Brasil, nas regiões com precipitações de a mm anuais bem distribuídos, os plantios são realizados sem o uso da irrigação. Para as regiões produtoras em que as chuvas ocorrem em períodos definidos, apresentando escassez em alguns meses, a exemplo do Norte de Minas Gerais e as regiões semi-áridas do Nordeste, o uso da irrigação e imprescindível para garantir boa produção e qualidade dos frutos (SÃO JOSÉ et al. 1994). Para obter boas safras são necessárias chuvas bem distribuídas ao longo do ano, pois períodos secos prolongados prejudicam e atrasam a produção, enquanto chuvas fortes ou prolongadas prejudicam o vingamento dos frutos e aumentam a incidência de doenças (BAUMGARTNER et al. 1996) Luminosidade A luminosidade é fator importante no desenvolvimento do maracujazeiro, por meio dela e que a planta realiza a fotossíntese, processo fundamental a sua nutrição e a todas as suas atividades biológicas. Normalmente, o aumento de horas/luz provoca aumento na atividade fotossintética, com acréscimo no vigor da planta, tamanho e qualidade do fruto (BRUCKNER, 1994). A luminosidade inadequada afeta a formação de flores e frutos. Regiões em que ocorre um comprimento do dia acima de 11 horas de luz apresentam as melhores condições para o florescimento. Assim, a falta de florescimento das plantas nos meses de inverno, quando os dias são mais curtos, e devido ao não atendimento a exigência da cultura no que concerne ao numero de horas de luz (BRUCKNER, 1994). As regiões semi-áridas brasileiras, com fotoperiodo acima de 11 horas diárias de luz, associadas a altas temperaturas e elevada luminosidade durante todo o ano, permitem florescimento e produção continua do maracujazeiro, durante todos os meses do ano, desde que haja suprimento adequado de água (GOMES, 1973). Gamarra Rojas; Medina (1994) observaram grande influencia da intensidade de luz no fenômeno fenológico da abertura de flores do maracujazeiro amarelo. As flores normalmente abrem-se as 12:00h, imediatamente apos a máxima incidência da radiação fotossinteticamente ativa (PAR) e se fechavam as 15:00h. Porém, quando havia menor luminosidade antecipavam o fechamento para as 14:30h.

21 Vento O vento e outro fator climático que pode limitar a produção do maracujazeiro, através de danos diretos ou devido a ferimentos que facilitam a entrada de patogenos. Em regiões com muita incidência de ventos e recomendada a utilização de dois fios de arame na espadeira e, ainda, a implantação de quebra-vento (BAUMGARTNER et al., 1996). A suscetibilidade do maracujazeiro a ventos fortes constitui fator importante para essa cultura devido aos danos diretos que ocasionam as plantas, como também a necessidade de adaptações dos sistemas de condução. Ventos fortes são responsáveis pelo tombamento de plantas e ventos frios provocam queda de flores, frutos novos e paralisam o crescimento da planta (BAUMGARTNER et al., 1996). Levando-se em consideração tal fator, a formação de quebra-ventos e indispensável ao maracujazeiro em regiões sujeitas a ventos fortes. Ruggiero; Oliveira (1998), recomendam que podem ser utilizados como quebra-vento o bambu, grevilea, pinos, hibiscos, eucaliptos e espécies de capim Altitude Regiões com altitude entre 100 a m são as mais indicadas e cultivos em locais de menor altitude tem o tempo de exploração menor do que naqueles de maior altitude em plantas de maracujá (TEIXEIRA, 1994) Umidade relativa Segundo Brasil (1996), a umidade relativa tem influencia muito grande no desenvolvimento vegetativo e no estado fitossanitário no maracujazeiro. Temperatura elevada, associada a ventos constantes e baixa umidade relativa, causam dessecação dos tecidos pela transpiração excessiva impedindo o desenvolvimento do maracujazeiro. Umidade relativa do ar em torno de 60% e a mais favorável ao cultivo do maracujazeiro. Deste modo, locais com umidade relativa do ar acima de 60%, quando associadas às chuvas, favorecem o

22 20 aparecimento de doenças da parte aérea do maracujazeiro como verrugose, antracnose e bacteriose Solo Em relação ao solo, o maracujazeiro adapta-se bem aos diversos tipos de solos, porém é necessário que o mesmo seja profundo e apresente, principalmente, boa drenagem. Essa frutífera não suporta encharcamento, mesmo por curto período, pois pode favorecer a ocorrência de fungos que atacam o sistema radicular da planta, especialmente a podridão do pé, causada pelo fungo Phytophthora sp.. Em solos muitos argilosos, com drenagem deficiente ou quando a cultura for irrigada, recomenda-se o plantio em camalhões (BAUMGARTNER et al. 1996). 2.5 PRODUÇÃO DE MUDAS Sexuada Propagação sexuada é o processo onde ocorre a fusão dos gametas masculinos e femininos para formar uma só célula, denominada zigoto, no interior do ovário, após a polinização (FACHINELLO et al., 2005). Segundo São José (1991), a multiplicação em escala comercial no Brasil é feita por sementes. Muitos autores relatam que o poder germinativo das sementes de maracujá não é superior a um ano, podendo o período de armazenagem influir diretamente sobre a capacidade de emergencia e vigor das mesmas, bem como o ambiente de conservação também afetar o poder germinativo das sementes. Para Lima; Trindade (2004), na propagação por sementes, as plantas dos pomares comerciais possuem elevada variabilidade e baixa uniformidade dos pomares. As sementes utilizadas, geralmente são provenientes de plantios anteriores, contudo com os novos híbridos disponíveis no mercado essa prática deve ser evitada. Quando as sementes forem reaproveitadas de plantios anteriores, estas devem ser retiradas de plantas vigorosas, produtivas, precoces, com flores com estigma/estilete totalmente curvos, resistentes

23 21 a doenças e a pragas, produtoras de frutos grandes, maduros e com alto rendimento de suco (LIMA, 2009). Devido à viabilidade de a semente ser muito curta, o plantio deve ser feito após a coleta dos frutos. Segundo Melleti et al. (2002), a semente recém colhida apresenta um tipo de dormência temporária, que tem sido superada com o armazenamento, variando de região para região, em geral possibilitando a obtenção de índices de germinação superiores a 95%, valor que decresce, 8% ao mês com o prosseguimento do armazenamento. Contudo, dependendo das condições climáticas a germinação ocorre de duas a quatro semanas após a semeadura (SÃO JOSÉ, 1991). A desuniformidade na germinação de sementes de passifloráceas leva a ampliação de contratação de mão de obra nos viveiros pela necessidade de replantes periódicos, reclassificação dos lotes e descarte de recipientes sem plântulas (MELETTI et al., 2000). As mudas propagadas por sementes podem apresentar sintomas de doenças quando ainda estão no viveiro ou estufa, ou quando implantadas no campo em período chuvoso, tendo em vista a intensidade dos problemas fitossanitários (JUNQUEIRA et al., 2001). O plantio das mudas no local definitivo deve ser feito quando as mesmas estiverem com 15 a 25 cm de atura, podendo chegar a 30 cm, o que pode ocorrer entre 45 a 75 dias após a semeadura. Nessa ocasião tem inicio a emissão das gavinhas (LIMA et al., 1994). De acordo com Fonseca (2002), nos cultivos comercias com mudas obtidas por via sexuada há grande variação na produtividade, forma, tamanho e coloração do fruto Assexuada A propagação assexuada ou vegetativa ocorre por meio da regeneração de tecidos e emissão de raízes adventícias, resultando em plantas sem raiz pivotante, observou Caproni (2005). A propagação vegetativa, pelos processos de estaquia ou enxertia, possibilita a multiplicação de plantas matrizes selecionadas, mantendo suas características desejáveis, como alta produtividade e uniformidade na obtenção de frutos com teores elevados de suco e sólidos solúveis, além da obtenção de plantas mais resistentes à doenças (SALOMÃO et al. 2002) Estaquia

24 22 Segundo Lorenzi et al. (2006), estaquia é o processo de multiplicação de plantas vegetativamente no qual se utiliza segmentos de caules, raízes, brotos apicais e folhas que submetidos às condições favoráveis, desenvolvem enraizamento originando novas plantas. As mudas propagadas por estaquia não originam raiz pivotante (PÁDUA, 1983). Os métodos de estaquia são aplicados, geralmente, em espécies ou variedades que tem aptidão pra emitir raízes adventícias, produção de porta-enxerto e perpetuação de novas variedades oriundas do processo melhoramento genético (FACHINELLO et al. 1995). De acordo com Paiva; Gomes (2005), diversos fatores podem afetar a capacidade de enraizamento das estacas, podendo ser citadas a condição fisiológica e a idade da plantamatriz, a época do ano em que se coleta as estacas, o tipo de estacas, além de condições favoráveis de temperatura, umidade, luminosidade e substrato. As estacas para obtenção das mudas de maracujazeiro amarelo devem ser retiradas da parte intermediária dos ramos, contendo de dois a três entrenós. A parte basal deve ser seccionada rente ao nó inferior e a terminal um pouco acima do nó superior (CHAPMAN, 1963; FOUQUÉ, 1972; TEIXEIRA et al., 1994). O corte em bisel propicia a formação de um tecido cicatricial a partir da desdiferenciação das células parenquimáticas, o qual evolue para calos com diferentes etapas de lignificação das suas células, diminuindo a desidratação na área injuriada (FACHINELLO et al., 2005). Mudas de maracujazeiro amarelo obtidas por estaquia têm sido mais precoces e mais resistentes à antracnose, à bacteriose e cladosporiose, mesmo quando levadas para o campo, em relação às mudas obtidas por sementes da mesma planta matriz, contudo tem como desvantagem a possibilidade de transmitir bacteriose e virose, se a matriz ou o pomar em que foi coletada estiver contaminado (JUNQUEIRA et al., 2001) Enxertia Lima; Cunha (2004) definem a enxertia como o processo que une duas plantas, uma contribuindo com o sistema radicular, sendo denominada cavalo ou porta-enxerto, e outra contribui com a parte aérea e conseqüentemente com a frutificação, denominada cavaleiro ou enxerto.

25 23 A enxertia ocorre quando um fragmento de uma planta se desenvolva por meio de uma gema, sobre outra planta, que lhe sirva de suporte, retirando água e nutrientes do solo, para o desenvolvimento do novo individuo. Isto ocorre devido à junção das partes envolvidas nesta operação (LIMA, 2009). A base da enxertia é a união dos biontes (hipobionte e epibionte), a qual ocorre pelo contato e entrelaçamento dos calos, produzidos pelo tecido cambial do portaenxerto e do enxerto, como resultado da reação ao corte dos tecidos (JANICK, 1968). A formação de pomares com população de plantas homogêneas é garantida pela enxertia, além de possibilitar a união de mais de um genótipo, combinando as características desejáveis de ambos em uma planta composta (PIO et al. 2008). O uso de porta-enxertos resistentes a doenças causadas por fungos de solo prolonga a vida útil da planta, preservando as qualidades do material de plantio (LIMA; CUNHA, 2004). Vários autores utilizaram espécies de passifloráceas nativas como porta-enxerto para o maracujazeiro-amarelo, como por exemplo, Chaves et al. (2004) utilizaram estacas herbáceas enraizadas e Nogueira Filho (2003) usou em enxertia hipocotilenonar. A enxertia tem como vantagens: obtenção de plantas filhas iguais as planta-mãe, controle de nematóides, resistência à seca, resistência a Phytophthora, resistência à morte prematura das plantas, melhoria na qualidade dos frutos e aumento da longevidade da cultura (MENEZES et al. 1994; RUGGIERO; OLIVEIRA, 1998) Para PIO et al. (2008), a enxertia é uma das etapas mais críticas da produção de mudas, pois, a eficiência depende da qualidade dos porta-enxertos e dos garfos ou borbulhas, da habilidade do enxertador e das condições climáticas. A época de realização e os métodos de enxertia encontram-se entre os fatores externos que afetam ou que podem afetar o pegamento dos enxertos. Corrêa (1978) recomenda a enxertia por garfagem em maracujá-amarelo é viável, tanto para o tipo fenda cheia quanto para o inglês simples, apresentando taxa de pegamento de até 90%. Nesse processo de enxertia consegue-se soldar um garfo (ramo destacado) sobre outra planta (porta-enxeto) de maneira que permita o seu desenvolvimento. No tipo de garfagem por fenda cheia, corta-se o porta enxerto de maneira bem lisa na altura em que receberá o enxerto, fazendo em seguida uma fenda perpendicular com profundidade de 2 a 3 centímetros, onde será introduzido o garfo em forma de cunha. Os cortes devem ser bem lisos para que as camadas fiquem em contato integral. O enxerto e o porta-enxerto devem ter, preferencialmente, o mesmo diâmetro.

26 24 Na fenda simples ou inglês simples, o garfo e o porta-enxerto são cortados em bisel (chanfradura), unindo-se as partes e posteriormente amarrados. Para a soldadura ser bem feita, os cortes devem ser bem lisos e com ferramentas adequadas (LORENZI et al. 2006). Lorenzi et al. (2006), enfatizam que após os cortes as superfícies do enxerto e portaenxerto devem estar uniformes e limpas para que haja uma boa soldadura das partes. A amarração das partes não deverá estar frouxa nem muito apertada, mantendo um constante intenso para que resulte numa união perfeita. Após a amarração os enxertos devem ser resguardados contra umidade e fungos. Para as condições brasileiras, a época mais adequada para a realização da garfagem é no início da brotação da primavera (agosto-setembro), embora se obtenham bons índices de pegamento quando a enxertia é realizada em outras épocas (RUGGIERO; OLIVEIRA, 1998). Menezes et al. (1994) observaram que o maior número de mortes dos enxertos ocorreu entre 30 e 60 dias após a enxertia e que, o total pegamento dos enxertos estabiliza-se por volta de 60 dias após a mesma. A técnica da enxertia hipocotiledonar é recomendada por Kimura (1994), apresentando excelente rendimento, metodologia simples e redução de tempo para a formação da muda quando comparada à enxertia em mudas desenvolvidas. 2.6 FATORES QUE AFETAM A PROPAGAÇÃO Fatores que afetam a propagação sexuada O percentual de germinação depende de fatores internos e externos. Os fatores internos são citados o estado de dormência, a qualidade da semente e o potencial de germinação da espécie. Os fatores externos de maior importância são água, temperatura, gases e luz (FACHINELLO et al., 1995; HOFFMANN et al., 1998; SAMPAIO et al., 1996). Segundo Fachinello et al. (2005), a dormência representa uma condição em que o conteúdo de água nos tecidos é pequeno e o metabolismo das células é praticamente nulo, permitindo que a semente seja mantida sem germinar por um período relativamente longo. Para Hartmann et al. (1990), a dormência pode ser classificada em: dormência devida aos envoltórios da semente, dormência morfológica e dormência interna.

27 25 A qualidade da semente pode ser expressa por dois parâmetros: viabilidade e vigor. A viabilidade é expressa pelo percentual de germinação, o qual indica o número de plantas produzidas por um dado número de sementes. O vigor é definido como sendo a soma de todos os atributos da semente, que favorecem o estabelecimento rápido e uniforme de uma população no campo. Quando uma semente diminui gradualmente o vigor e conseqüentemente perde a viabilidade, caracteriza-se como a senescência da mesma (FACHINELLO et al., 2005). As sementes da maioria das plantas perenes apresentam dificuldade de germinação, requerendo utilização de métodos de superação da dormência. Na maioria das vezes, a diferença de potencia de germinação entre espécies e cultivares é devida à interação, entre os diversos fatores, que podem afetar a viabilidade da semente. Não somente a germinação é influenciada pelo fator genético, como também pelo vigor e pela longevidade (FACHINELLO et al., 2005). A água é necessária para ativação do metabolismo da semente no momento da germinação. O teor de água mínimo para germinação depende da espécie, variando entre 40% e 60%, com base no peso da semente ainda fresca (FACHINELLO et al., 2005). Segundo Fachinello et al. (2005), a temperatura é o fator mais importante para a germinação, pois exerce influência nas reações metabólicas, afetando, também, o crescimento das plântulas. Conforme a espécie, as temperaturas mínimas, ótimas e máximas são bastante variáveis, sendo que a temperatura ótima, para a maioria das sementes que não se encontram em repouso, varia de 25 C a 30 C. Temperaturas alternadas dão geralmente mais favoráveis do que temperaturas constantes Geralmente, o oxigênio, favorece a germinação, por ativar o processo da respiração. No entanto, o CO 2, em concentrações elevadas, pode impedir ou dificultar o desencadeamento desse processo (FACHINELLO et al., 2005). Para Fachinello et al. (2005) o efeito da luz sobre a germinação das semente é viável de espécie para especie, ainda que sempre favoreça o crescimento das plântulas. A germinação das sementes de grande maioria das plantas cultivadas é afetada pela luz. Contudo, sementes de muitas plantas daninhas apresentam exigências variáveis de luz, sendo algumas favorecidas e outras inibidas pela presença desta. Presença ou ausência de luz só é efetiva após a embebição da semente e atua na remoção de um bloqueio no metabolismo do embrião.

28 Fatores que afetam a propagação assexuada por enxertia Segundo Fachinello et al. (2005), vários fatores, isolados ou em conjunto, podem influenciar na formação da união entre o enxerto e o porta-enxerto, sendo eles incompatibilidade e fatores ambientais. A incompatibilidade é um importante fator que afeta a propagação por enxertia, diz-se que duas plantas são incompatíveis quando, por motivos intrínsecos a elas, não são capazes de formar uma união perfeita, impossibilitando o desenvolvimento normal da nova planta. Os principais sintomas de incompatibilidade são: falta de união entre o enxerto e porta-enxerto, que pode promover a quebra no local da enxertia; diferenças do crescimento ou no vigor do enxerto e do porta-enxerto, resultando em diferenças entre os diâmetros dos mesmos; desenvolvimento excessivo abaixo, acima ou no ponto de união; amarelecimento das folhas, seguido de desfolhamento precoce; crescimento vegetativo reduzido; diferença entre enxerto e porta-enxerto, com relação ao inicio e ao final do período vegetativo; e morte prematura da planta (FACHINELLO et al., 2005). O principal sintoma de incompatibilidade é, sem dúvida, a ruptura no local da enxertia, o que pode ocorrer em seguida à produção da muda ou alguns anos após (RODRIGUES et al., 2004). Entre os fatores que afetam a incompatibilidade, podem ser citados os seguintes: afinidade genética, fatores fisiológicos, fatores bioquímicos, consistência dos tecidos, afinidade anatômica, porte e vigor, e sensibilidade a doenças (FACHINELLO et al., 2005). A temperatura tem influência marcante no processo da enxertia, especificamente, na taxa de divisão celular que afeta a divisão de novas células, responsáveis pela união entre o enxerto e porta-enxerto, e o processo de desidratação. De modo geral, temperaturas inferiores a 4 C e superiores a 32 C dificultam o processo de cicatrização (FACHINELLO et al., 2005). As células novas que formam o calo e a união entre o enxerto e o porta-enxerto apresentam paredes finas e bastante sensíveis a desidratação. Também, para que ocorra a multiplicação celular satisfatória, é necessário que as paredes celulares estejam turgidas. Isso faz com que haja necessidade de se manter um alto teor de umidade no local da enxertia. O teor de umidade do solo é importante no processo da enxertia. No período da enxertia, um déficit hídrico provoca redução na divisão celular na região do cambio, tanto do enxerto quanto do porta-enxerto. Com isso, a casca torna-se muito aderida ao lenho, dificultando seu desprendimento e a realização da enxertia (FACHINELLO et al., 2005).

29 27 O uso da câmara úmida tem por finalidade impedir a troca de umidade entre o ambiente interno e o externo, mantendo elevada a umidade relativa do ar. Na enxertia hipocotiledonar de maracujazeiro-amarelo, o uso da câmara úmida propiciou 100% de sobrevivência em mudas enxertadas sobre P. giberti (CAVICHIOLI et al., 2009). Durante a divisão e alongamento celulares há intensa atividade respiratória e elevada necessidade de oxigênio. Por isso, o oxigênio pode tornar-se um fator limitante no pegamento, quando são utilizadas ceras ou outros protetores que não permitem as trocas gasosas, principalmente em plantas com maior atividade respiratória (FACHINELLO et al., 2005). A intensa luminosidade pode causar dessecação rápida do enxerto. Assim recomendase fazer a enxertia com dias de baixa luminosidade (FACHINELLO et al., 2005). O vento pode provocar a quebra do enxerto no ponto de união, além de acelerar o processo de desidratação, após a enxertia. Poderá, também, deslocar o enxerto e prejudicar a coincidência entre o cambio e ambas as partes. Por isso, a enxertia deve ser evitada em dias ventosos, principalmente, da enxertia de garfagem (FACHINELLO et al., 2005). Geralmente, porta-enxertos mais jovens possibilitam maior índice de pegamento, devido a uma atividade celular mais intensa, que facilita o processo da cicatrização (FACHINELLO et al., 2005). Segundo Fachinello et al. (2005), a época mais adequada para a enxertia depende da biologia da planta e do tipo de enxerto a ser feito. Para os mesmos autores, o grau de parentesco entre as plantas utilizadas como enxerto e porta-enxerto é um fato importante, pois, quanto maior for a afinidade botânica, maiores serão as possibilidades de pegamento. Recomenda-se usar plantas que, no mínimo, pertençam à mesma família. As plantas utilizadas na enxertia devem estar livres de pragas e doenças, que podem comprometer o pegamento e o desenvolvimento da nova planta (FACHINELLO et al., 2005). Por muitas vezes, uma técnica mal utilizada pode causar sérios problemas na cicatrização do enxerto. Os resultados mais freqüentes do uso inadequado das técnicas de enxertia são a pequena área de contato entre os câmbios do enxerto e porta-enxerto, cortes desuniformes, amarração errada ou demorada, danos mecânicos na retirada da gema, desidratação dos ramos fornecedores de gemas, ferramentas pouco afiadas ou contaminadas, entre outros (FACHINELLO et al., 2005). Fachinello et al. (2005), concluíram que quanto mais rápido for feito o processo da enxertia, melhor será o índice de pegamento, uma vez que as partes envolvidas sofrerão

30 28 menor influência dos fatores externos. Outro fator relacionado com a habilidade do enxertador é a uniformidade dos cortes, que possibilitam melhor contato entre as partes enxertadas. Para que ocorra a união, é extremamente necessário que se mantenha o enxerto na posição normal, principalmente tratando-se da enxertia de garfagem. No caso da enxertia de gema, recomenda-se manter a polaridade, mas a inversão da mesma não compromete a formação de uma união satisfatória. Porque na enxertia de garfagem, na qual é usado um fragmento maior do ramo, com xilema e floema formados, o fluxo de substancias fica totalmente comprometido, enquanto que na enxertia de gema, o sistema vascular da nova planta é formado mais tarde, com o desenvolvimento da gema (FACHINELLO et al., 2005). Muitas plantas frutíferas, principalmente as pertencentes à família das Mirtáceas, apresenta abundante exsudação de substancias tóxicas ao tecido, por ocasião do corte ou ferimento. Essas substâncias são, principalmente, compostos fenólicos que sofrem oxidação ao entrarem em contato com as condições ambientais, o que dificulta a formação do calo e o processo de cicatrização (FACHINELLO et al., 2005). 2.7 FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE MUDAS Tipo de Substrato O substrato é um fator que exerce grande influência no desenvolvimento de mudas. Para Minami (1995), o substrato é o componente mais sensível e complexo do sistema de produção de mudas, uma vez que qualquer variação na sua composição pode alterar o processo de formação da planta, reduzindo, acentuadamente, a germinação da semente e o crescimento vegetativo das plantas. Segundo Jardim (2005), a formação de mudas de qualidade envolve os processos de germinação de sementes, formação do sistema radicular e parte aérea, que estão diretamente relacionados com características que definem a eficiência dos substratos, tais como: aeração, drenagem, retenção de água e disponibilidade balanceada de nutrientes. Sousa (1983) sugere que os substratos sejam escolhidos em função da sua disponibilidade e de suas características físicas.

31 Profundidade de semeadura Vários autores recomendam diferentes profundidades de semeadura, como Rizzi et al. (1998) sugerem que a semeadura seja a 1 cm de profundidade recobrindo-as com o próprio substrato; a mesma recomendação é dada por Meletti; Maia (1999). A profundidade de semeadura de 1,5 cm é recomendada por Teixeira et al.. (1994); no entanto Aula; Rojas (1996) citados por Jardim (2005) avaliando o efeito da profundidade de semeadura sobre a emergência do maracujá, concluíram que a profundidade de 2 cm foi mais apropriada. São José (1991) também recomenda a profundidade de 2 cm e de 3 a 4 sementes por recipiente Fitossanitários Pragas e Doenças Diversas espécies de artrópodes que se encontram associadas à cultura do maracujazeiro, no entanto, somente algumas são consideradas pragas, pelos seus efeitos de redução da produção, diretamente e indiretamente. O efeito direto ocorre pela destruição dos tecidos vegetais (folhas, ramos, botões florais, flores e frutos) e pela desvalorização do produto, e o efeito indireto é a transmissão de doenças. Segundo Fancelli; Lima (2002) a importância desses insetos-praga pode variar de região para região, espoca do ano (condições climáticas) e manejo da cultura. As pragas de maior importância são as lagartas (Diono juno juno, Agraulis vanillae vanillae), percevejos (Diactor bilineatus, Holhymenia clavigera, Leptoglossus gonagra), broca - da haste (Philonis passiflorae, P. obesus), mosca-das-frutas (Anastrepha spp., Ceratitis capitata), mosca - do - botão floral (Protearomyia sp., Neosilba pendula, Diasops sp.) e ácaro plano (Brevipalpus phoenicis). Dentre as pragas da cultura também podemos citar as abelhas melíferas. Dentre as doenças causada por fungos que atacam as mudas, a mais importante é o Tombamento de mudas ou damping-off. Pode ser causado pelos fungos Pythium aphanidermatum (Edson) Fitz, P. ultimum Tow, Phytophthora parasítica (Dastur), Fusarium

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