BIOCOMBUSTÍVEL: USO DA TERRA E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

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1 BIOCOMBUSTÍVEL: USO DA TERRA E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Juliana Eiko Nascimento Elaine Notoya O uso da terra para produção agrícola de alimentos e biocombustíveis encontra-se em intenso debate. As percepções relacionadas à finalidade do uso e a disponibilidade efetiva variam de indivíduo para indivíduo, conforme suas necessidades, podendo ser demonstrada por meio da hierarquia de Maslow. O conflito centraliza-se na necessidade básica de garantir a segurança alimentar e também reduzir as emissões de gases de efeito estufa, visto que as mudanças climáticas podem reduzir ou alterar drasticamente os padrões da produção alimentícia mundial. Apesar de o biodiesel posicionar-se como uma das ações brasileiras para redução dos níveis de emissões de alguns gases de efeito estufa, torna-se necessária a adequação das políticas públicas buscando equilibrar as necessidades energéticas e alimentícias brasileira. Palavras-chave: Hierarquia de Maslow; Oleaginosas; IPCC.

2 INTRODUÇÃO A taxa de crescimento populacional mundial abrandou-se nos últimos anos, enquanto a demanda por terra para produção agrícola e energética continua crescendo (FISCHER, 2008). Estima-se que a demanda energética mundial crescerá em 60% até 2030, sendo que os combustíveis fósseis representam 80% da demanda total de energia. A utilização da energia é fundamental para o crescimento, o desenvolvimento sustentável e para a grande maioria das atividades econômicas, porém, é uma dos maiores contribuinte do aquecimento global (WEC, 2007). As últimas modelagens climáticas indicam que as alterações no clima terrestre, nos últimos 50 anos, são muito provavelmente influenciadas diretamente pelo ser humano por meio de emissões de gases do efeito estufa (GEE). Essas alterações acarretam impactos significativos em termos de temperatura atmosférica, aquecimento das águas oceânicas, alterações em correntes marítimas, derretimento de geleiras, aumento na quantidade e intensidade de tempestades, entre outros (IPCC, 2007). Uma das alternativas para diminuição da emissão de GEE é a utilização de biocombustíveis, cuja produção necessita de áreas agrícolas. Essa necessidade torna o uso da terra uma preocupação, uma vez que se estima que cerca de 852 milhões de pessoas sofreram de fome crônica no mundo em 2004 (ONU, 2004) e as necessidades alimentares da população mundial aumentam. O evento da Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), Políticas de Bioenergia, Mercados e Comércio e Garantia de Alimentos & Perspectivas Globais sobre a Garantia de Alimento e de Combustíveis, ocorreu em Fevereiro de Nele, entre outros assuntos, foram apresentados estudos demonstrando a preocupação sobre o uso da terra para a produção de alimentos e de biocombustíveis, a relação com as mudanças climáticas e as possíveis tendências de comércio e mercado. OBJETIVOS Este trabalho tem como objetivo apresentar algumas das preocupações relacionadas às mudanças climáticas e ao uso da terra em relação à produção de alimentos e biocombustíveis.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O panorama atual apresenta uma curva mais branda para o crescimento populacional mundial, enquanto a demanda por terra para produção agrícola e bioenergética continua crescendo (FISCHER, 2008). A tendência apontada é de que haja uma crescente escassez de recursos, principalmente disponibilidade de água, e um aumento da degradação ambiental. Socialmente, os preços de commodities tendem a desfavorecer aos mais pobres. (MSANGI, 2008). Já em 2004, a estimativa era de que cerca de 852 milhões de pessoas sofriam de fome crônica ao redor do mundo (ONU, 2004). A figura abaixo apresenta um mapa da porcentagem da população subnutrida no mundo, em Figura 1- Mapa da porcentagem da população subnutrida por países Fonte: Energeticamente, a previsão é de que haja um crescimento de 60% na demanda energética mundial até A utilização da energia é fundamental para o crescimento, o desenvolvimento sustentável e para a grande maioria das atividades econômicas, porém, é uma dos maiores contribuinte do aquecimento global (WEC, 2007).

4 As novas análises climáticas levam em consideração não apenas as alterações atmosféricas, mas também as oceânicas e na circulação de ar na atmosfera terrestre. Apresentam as alterações na temperatura, umidade, precipitação, vento e circulação atmosféricos, considerando as interações e efeitos diferenciais causados por terra, montanhas e oceanos (IPCC, 2007). Os efeitos físicos apresentados são: Estima-se um aumento de 0,2ºC por década, a partir do ano 2000; Aumento na acidificação dos oceanos, causado pelo aumento na concentração de CO 2 na atmosfera; A cobertura de gelo ira contrair devido ao profundo degelo; Os mares gelados do Ártico e da Antártica irão diminuir; É muito provável que ondas de calor e eventos de forte precipitação tornem-se mais freqüentes; É prováveis que ciclones tropicais tornem-se mais freqüentes e intensos, com fortes picos de vento e acompanhados de forte precipitação, causados pelo progressivo aumento de temperatura da superfície dos mares tropicais; Tempestades extratropicais irão mover-se alterando os padrões de ventos, precipitações e temperaturas; É muito provável que haja aumento das precipitações em altas latitudes e é provável que haja diminuição de precipitação em nas áreas subtropicais; A circulação das águas meridionais do Oceano Atlântico muito provavelmente irá tornar-se mais lenta; A altura dos mares irá aumentar em até 7m. A figura abaixo apresenta uma projeção das precipitações, obtida através de uma das modelagens do IPCC:

5 Figura 2- Projeção das precipitações para o período de , relativo a Os valores são médias multi-modelos baseados no cenário SRES A1B para Dezembro a Fevereiro (à esquerda) e Junho a Agosto (à direita). AS áreas brancas representam áreas onde há convergência de menos de 66% dos modelos e as áreas pontilhadas representam mais de 90% de convergência dos modelos Fonte: Climate Change The Physical Science Basis Os impactos sobre a população humana causados pelas mudanças climáticas previstos pelas modelagens apresentados dizem respeito a: acessos à água, produção e obtenção de alimentos, saúde humana, área disponível e meio ambiente, conforme ilustrado na tabela abaixo (STERN, 2006).

6 Aumento da Temp. ( C) Água Produção de Alimentos Saúde Área Disponível Meio Ambiente Impactos Abruptos e de Larga Escala 1 Pequenas geleiras nos Andes desaparecerão completamente, ameaçando o suprimento de água para 50 milhões de pessoas Incrementos modestos na produção de cereais nas regiões temperadas Pelo menos pessoas morrerão por ano devido a doenças relacionadas ao clima (predominantemente diarréia, malária e desnutrição) Redução da mortalidade no inverno em altas latitudes (Norte Europeu, EUA) Derretimento de geleiras causará danos às construções e estradas em partes do Canadá e da Rússia Pelo menos 10% das espécies da Terra estarão em risco de extinção 80% de extermínio dos recifes de corais, incluindo o Grande Recife de Corais A corrente quente do Atlântico começará a esfriar Haverá uma diminuição de 20-30% na água disponível em algumas regiões vulneráveis (ex.: Sul da África e Mediterrâneo) No Sudeste Europeu, ocorrerão sérias estiagens, uma vez a cada 10 anos. 1-4 bilhões de pessoas sofrerão com a falta de água, enquanto de 1-5 milhões de pessoas receberão mais água, correndo o risco de inundação Haverá uma diminuição de 30-50% na água disponível no Sul da África e no Mediterrâneo Possível desaparecimento de grandes geleiras no Himalaia, afetando 1/4 da população da China e milhares de milhões de indianos Declínio acentuado na produção de alimentos das regiões tropicais (5-10% na África) milhões adicionais de pessoas em risco de passar fome (no caso de baixa fertilização por Carbono) A produção agrícola em altas latitudes atingirá o pico produtivo A produção agrícola declinará 15-35% na África e por completo em algumas outras regiões (partes da Austrália) Aumento continuado da acidez dos oceanos causando um sério colapso no ecossistema marinho e na pesca milhões adicionais de pessoas expostas à malária na África 1-3 milhões de pessoas adicionais morrem de desnutrição (no caso de baixa fertilização por Carbono) Acima de 80 milhões de pessoas adicionais expostas à malária na África Até 10 milhões de pessoas adicionais serão afetadas pelas inundações costeiras a cada ano milhões de pessoas adicionais serão afetadas pelas inundações costeiras a cada ano milhões de pessoas adicionais serão afetadas pelas inundações costeiras a cada ano O aumento do nível dos mares ameaçará pequenas ilhas, áreas costeiras mais baixas e grandes cidades do mundo como Nova York, Londres e Tóquio 15-40% das espécies estarão em risco de extinção Alto risco de extinção das espécies do Ártico, incluindo o urso polar 20-50% das espécies estarão em risco de extinção (25-60% mamíferos, 30-40% aves, 15-70% borboletas no Sul da África) Colapso da Floresta Amazônica Perda de cerca de metade da tundra do Ártico Cerca de metade das reservas naturais no mundo não cumprirão seus objetivos Potencial derretimento irreversível de grandes geleiras, acelerando o aumento do nível dos mares Risco de mudanças abruptas na circulação atmosférica Risco crescente de colapso das geleiras da Antártica Risco crescente de colapso da corrente quente do Atlântico >5 Haverá grandes catástrofes e a maior migração populacional. Tabela 1 - Conseqüência das mudanças climáticas no mundo Fonte: Adaptado de Stern, 2006

7 Conforme as modelagens, a segurança alimentar apresentará cada vez mais dificuldades de realização, considerando como definição para Segurança Alimentar: quando todas as pessoas em todo tempo obtiverem acesso físico e econômico a alimentos suficiente, seguros e nutritivos para suprirem suas necessidades diárias de energia e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável (HUDDLESTON, 2008). Conseqüentemente, surge a preocupação com o uso da terra. Atualmente, excluindo-se da área total mundial de 13,1 bilhões de hectares existente (excluindo a Antártica e a Groenlândia) as áreas cultivadas, as florestas, as áreas construídas, as águas e as áreas não vegetadas (rochas, desertos, etc.) restam ainda 4,5 bilhões de hectares (35%), dos quais 2,1 bilhões de hectares são áreas produtivas e apenas entre 600 a 800 milhões de hectares estão potencialmente disponíveis para a produção de bioenergia (FISCHER, 2008). A percepção do uso da terra para produção agrícola ou biocombustíveis e a efetiva disponibilidade da terra existente para produção varia de indivíduo para indivíduo, conforme a percepção de suas necessidades. O comportamento humano é determinado pelo impulso de satisfazer suas necessidades. Abraham Harold Maslow postulou que alguns tipos de necessidades são qualitativamente diferentes entre si e desenvolveu cinco categorias gerais de necessidades, que ele considerava exaustivas e mutuamente exclusivas: as necessidades fisiológicas, as necessidades de segurança, as necessidades sociais, as necessidades do ego e as necessidades de auto-realização (BUENO, 2002). A figura abaixo representa a Pirâmide de Hierarquia de Maslow.

8 Necessidades de autorealização Realizar o seu próprio potencial, de estar em contínuo autodesenvolvimento, de ser criador no sentido mais alto do termo. Necessidades de Ego Autoconfiança, realização, competência, conhecimento, independência, status, reconhecimento, aprovação, respeito Necessidades Sociais Participação, de associação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade e afeto Necessidades de Segurança Proteção contra o perigo, a ameaça, a privação Necessidades Fisiológicas Alimentação, água, vestuário, descanso, exercício, abrigo, proteção Figura 3- Pirâmide de hierarquia de necessidades de Maslow A hierarquia das necessidades funciona da seguinte maneira: as necessidades atuam sempre em conjunto, prevalecendo a mais elevada, desde que as inferiores estejam satisfeitas. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO O dilema entre o uso da terra para produção agrícola e bioenergética está em evidência atualmente. A percepção do uso da terra para produção agrícola ou biocombustíveis e da efetiva disponibilidade da terra existente para produção varia de indivíduo para indivíduo, conforme a percepção de suas necessidades, de acordo com a hierarquia de necessidades de Maslow. De tal maneira que os indivíduos tendem a recorrer a sua necessidade mais premente, principalmente em relação às suas necessidades fisiológicas, desconsiderando as conseqüências de algumas situações. Há a necessidade de garantir a segurança alimentar; porém, há também a necessidade de uma redução imprescindível das emissões de GEE, pois os impactos das mudanças

9 climáticas também são capazes de reduzir drasticamente a produção alimentícia. As relações entre a produção agrícola e energética pode ser representada como um ciclo no qual ambos sofrem e causam mudanças um no outro, conforme ilustrado abaixo. Figura 4- Ciclo de Mudanças Fonte: Adaptado de Climate Change and The Four Dimensions of Food and Energy Security, A produção brasileira de biodiesel apresenta várias vantagens, entre elas: O país apresenta grande potencial para produção de oleaginosas em várias regiões do país, não ocupadas por outras atividades agropecuaristas; A organização de pequenos produtores de oleaginosas para obtenção do óleo vegetal demonstra a responsabilidade social do projeto, pois gera empregos no setor primário, e reduz o êxodo rural; O biodiesel pode ser produzido a partir da rota etílica, uma vez que o país já apresenta a tecnologia necessária e possui planos de expansão de produção de cana-de-açúcar, caracterizando-o ainda mais como um combustível renovável; A utilização de biodiesel pode estimular o país a investir cada vez mais em pesquisas relacionadas aos recursos energéticos renováveis.

10 Deve-se atentar para políticas públicas que equilibrem as necessidades energéticas e alimentícias da população, incluindo o equilíbrio da balança comercial. O encarecimento dos produtos alimentícios afetaria toda população, sobretudo, a população mais pobre. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUENO, M. As Teorias de Motivação Humana e sua Contribuição para a Empresa Humanizada: um tributo a Abraham Maslow FISHER, G. Implications for land use change Apresentação do International Institute for Applied Systems Analysis, Laxenburg, Austria - realizada no evento CLIMATE CHANGE AND THE FOUR DIMENSIONS OF FOOD AND ENERGY SECURITY - Roma, 18 a 20/02/2008. Disponível em: - Acessado em: 05/05/08 HUDDLESTON, B. Climate Change and The Four Dimensions of Food and Energy Security Apresentação realizada no evento CLIMATE CHANGE AND THE FOUR DIMENSIONS OF FOOD AND ENERGY SECURITY - Roma, 18 a 20/02/2008. Disponível em: - Acessado em: 05/05/08 IPCC. Climate Change The Physical Science Basis Disponível em: XXXXX MSANGI, S. Biofuels, Food Prices and Food Security. Apresentação do Environment & Production Technology Division, IFPRI - realizada no evento CLIMATE CHANGE AND THE FOUR DIMENSIONS OF FOOD AND ENERGY SECURITY - Roma, 18 a 20/02/2008. Disponível em: - Acessado em: 05/05/08 ONU. Reportagem: Fome crônica atinge 852 milhões de pessoas Disponível em: - Acessado em: 05/05/08 STERN, N. Stern Review: The Economics of Climate Change 2006 Disponível em: _report.cfm. Acessado em: 26/04/07. WEC WORLD ENERGY COUNCIL Survey of Energy Resources Disponível em: - Acessado em: 07/05/08 Acessado em: 15/05/08

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