MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL LEI /2014 Alterada pela Lei /2015

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1 MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL LEI /2014 Alterada pela Lei /2015

2 REGULAMENTAÇÃO Decreto nº 8.726, de 27 de abril de 2016 (Federal) Decreto nº , de 20 de maio de 2016 (Estadual)

3 AGRADECIMENTOS DEUS TODOS OS PRESENTES FEDERAÇÃO DAS APAES OAB FRANCA A TODOS QUE AQUI SE ENCONTRAM

4 MINHA APRESENTAÇÃO Adriano Melo Advogado Mestrando em políticas públicas pela UNESP de Franca Especialista em gestão jurídica de empresas pela UNESP de Franca Bacharel em direito pela Faculdade Municipal de Franca Sócio do escritório de advocacia Bolonha & Melo Sociedade de Advogados Atendemos dezenas de entidades civis sem fins lucrativos Apaixonado pela atividade da sociedade civil em cumprimento às ações de interesse público SÃO PAULINO

5 APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES

6 CONCEITOS

7 Organização da Sociedade Civil (artigo 2º, inciso I, Lei /2014): Entidade Privada sem Fins Lucrativos; Sociedades Cooperativas previstas na Lei 9.867/1999; Organizações Religiosas.

8 As parcerias entre a administração pública federal e as organizações da sociedade civil terão por objeto a execução de atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de: I- termo de fomento ou termo de colaboração, quando envolver transferência de recurso financeiro; II- acordo de cooperação, quando não envolver transferência de recurso financeiro. (Artigo 2º, Decreto nº 8.726, de 27 de abril de 2016)

9 Atividade: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo ou permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil; (Art. 2º, III-A)

10 Projeto: conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto destinado à satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil;(art. 2º, III-B)

11 TERMO DE FOMENTO O termo de fomento será adotado para a consecução de planos de trabalhos cuja concepção seja das organizações da sociedade civil, com o objetivo de incentivar projetos desenvolvidos ou criados por essas organizações. (Artigo 2º, 2º, do Decreto nº 8.726, de 27 de abril de 2016)

12 TERMO DE COLABORAÇÃO O termo de colaboração será adotado para a consecução de planos de trabalho cuja concepção seja da administração pública federal, com o objetivo de executar projetos ou atividades parametrizadas pela administração pública federal. (Artigo 2, 2º, do Decreto nº 8.726, de 27 de abril de 2016)

13 ACORDO DE COOPERAÇÃO O acordo de cooperação é instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias entre a administração pública federal e as organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros. O acordo de cooperação poderá ser proposto pela administração pública federal ou pela organização da sociedade civil. (Artigo 5º, do Decreto nº 8.726, de 27 de abril de 2016)

14 O Decreto 8.726/2016, em seu artigo 75, dispõe que as organizações da sociedade civil, os movimentos sociais e os cidadãos poderão apresentar proposta de abertura de Procedimento de Manifestação de Interesse Social (Pmis), que tem por objetivo permitir a oitiva da sociedade sobre ações de interesse público e recíproco que não coincidam com projetos ou atividades que sejam objeto de chamamento público ou parceria em curso.

15 Comissão de Seleção (Art. 2º, X) e Comissão de Monitoramento e Avaliação (Art. 2º, XI) Participação de pelo menos um servidor público. Comissão de seleção pode ser instituída pelos membros do conselho, quando para trabalhar com recursos do conselho

16 PARCERIAS

17 Art. 3º Não se aplicam as exigências desta Lei: I - às transferências de recursos homologadas pelo Congresso Nacional ou autorizadas pelo Senado Federal naquilo em que as disposições específicas dos tratados, acordos e convenções internacionais conflitarem com esta Lei; III - aos contratos de gestão celebrados com organizações sociais, desde que cumpridos os requisitos previstos na Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; IV - aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos termos do 1º do art. 199 da Constituição filantrópicas da área da saúde V - aos Termos de Compromisso Cultural referidos no 1º do art. 9º da Lei nº , de 22 de julho de VI - aos termos de parceria celebrados com organizações da sociedade civil de interesse público, desde que cumpridos os requisitos previstos na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999;

18 VII - às transferências referidas no art. 2º da Lei nº , de 5 de março de 2004, no art. 8º da Lei nº , de 20 de junho de 2007, e nos arts. 5º e 22 da Lei nº , de 16 de junho de 2009; PAED PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA PNAE PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PDDE PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NAS ESCOLAS

19 IX - aos pagamentos realizados a título de anuidades, contribuições ou taxas associativas em favor de organismos internacionais ou entidades que sejam obrigatoriamente constituídas por: a) membros de Poder ou do Ministério Público; b) dirigentes de órgão ou de entidade da administração pública; c) pessoas jurídicas de direito público interno; d) pessoas jurídicas integrantes da administração pública; X - às parcerias entre a administração pública e os serviços sociais autônomos.

20 CAPACITAÇÃO Art. 7º A União poderá instituir, em coordenação com os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e organizações da sociedade civil, programas de capacitação.

21 TRANSPARÊNCIA E CONTROLE

22 Art. 10. A Administração Pública deve manter em seu sítio eletrônico oficial, a relação das parcerias celebradas, até 180 dias após o encerramento. Art. 11. A entidade deve divulgar na internet e em locais visíveis de suas sedes sociais, todas as parcerias celebradas com a Administração Pública.

23 FORTALECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL E DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES

24 Art. 15, Lei /2014- Criação do Conselho Nacional de Fomento e Colaboração, composto de representantes governamentais e das entidades, com finalidade de divulgar boas práticas e de propor e apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento das relações de fomento e de colaboração. Artigo 83, do Decreto 8.726/2016: cria o Conselho Nacional de Fomento e Colaboração-CONFOCO- órgão colegiado paritário de natureza consultiva, integrante da estrutura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a finalidade de divulgar boas práticas e de propor e apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento das relações de parceria das organizações com a administração pública federal.

25 PLANO DE TRABALHO

26 Art. 22. Deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas mediante termo de colaboração ou de fomento: I - descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; II - descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados; II-A - previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; (Incluído pela Lei , de 2015) III - forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; IV - definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas;

27 CHAMAMENTO PÚBLICO

28 O Edital de Chamamento deve conter (Artigo 9º, Decreto nº 8.726/2016): A programação orçamentária; O objeto da parceria com indicação da política, do plano, do programa ou da ação correspondente; A data, o prazo, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas; As condições para interposição de recurso administrativo no âmbito do processo de seleção; O valor de referência para a realização do objeto, no termo de colaboração, ou o teto, no termo de fomento; A previsão de contrapartida em bens e serviços, se for o caso; A minuta de instrumento de parceria; As medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência, de acordo com as características do objeto da parceria; As datas e critérios de seleção e julgamento de propostas.

29 Não precisa constar método, plano de trabalho e os indicadores podem ser quantitativos OU qualitativos Art. 23 Tempo de constituição da OSC 1, 2 ou 3 anos nas parcerias com Municípios, Estados e União Art. 34 Possibilidades de limitações territoriais Art. 24, 2º

30 Art o - É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo em decorrência de qualquer circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto da parceria, admitidos: I - a seleção de propostas apresentadas exclusivamente por concorrentes sediados ou com representação atuante e reconhecida na unidade da Federação onde será executado o objeto da parceria; II - o estabelecimento de cláusula que delimite o território ou a abrangência da prestação de atividades ou da execução de projetos, conforme estabelecido nas políticas setoriais.

31 SEM CHAMAMENTO Art. 29 Emendas parlamentares às leis orçamentárias anuais Acordos de cooperação, exceto quando o objeto envolver a celebração de comodato, doação de bens ou outra forma de compartilhamento de recurso patrimonial

32 DISPENSA DO CHAMAMENTO Art. 30 I - urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante interesse público, pelo prazo de até 180 dias; II - nos casos de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social; III - Programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança; IV Atividades de educação, saúde e assistência social realizados por entidades já credenciadas

33 INEXIGIBILIDADE DO CHAMAMENTO Art. 31: Inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, especialmente quando: I - o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos; II - a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na qual seja identificada expressamente a entidade beneficiária, inclusive quando se tratar da subvenção prevista no inciso I do 3º do art. 12 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

34 REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO DO TERMO DE COLABORAÇÃO E DO TERMO DE FOMENTO

35 O artigo 25, do Decreto 8.726/2016, estipula a convocação da organização selecionada para, no prazo de 15 dias, apresentar plano de trabalho que deverá conter: A descrição da realidade objeto da parceria; A forma de execução das ações; A descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas; A definição dos indicadores a serem utilizados para aferição do cumprimento das metas; A previsão de receitas e estimativa de despesas a serem realizadas na execução das ações; Os valores a serem passado mediante cronograma de desembolso; As ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso.

36 A capacidade técnica e operacional da organização independe da capacidade já instalada, admitida a contratação de profissionais, a aquisição de bens e equipamentos ou a realização de serviços adequados de espaço físico para o cumprimento da parceria. (Artigo 26, 1º, do Decreto 8.726/2016)

37 ATUAÇÃO EM REDE

38 A execução da parceria pode se dar por atuação em rede de duas ou mais organizações, e deve ser composta por: Uma organização celebrante da parceria, responsável pela rede e atuará como supervisora, podendo atuar diretamente na execução da ação ou não; Uma ou mais organizações executantes, que deverão executar ações relacionadas ao objeto da parceria. A atuação em rede não caracteriza a subcontratação de serviços nem descaracteriza a capacidade técnica e operacional da organização da sociedade civil celebrante. (Artigo 45, do Decreto 8.726/2016)

39 VEDAÇÕES

40 ART. 39-Ficam impedidas de celebrar qualquer modalidade de parceria as entidades que: Estejam de alguma forma irregulares, ou tenham em seu quadro dirigente pessoa responsável por irregularidades administrativas; Tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

41 Art. 40 É vedada a celebração de parcerias previstas nesta Lei que tenham por objeto, envolvam ou incluam, direta ou indiretamente, delegação das funções de regulação, de fiscalização, de exercício do poder de polícia ou de outras atividades exclusivas de Estado. Mas pode haver prestação de serviços cujo destinatário seja o Estado, de consultoria e de apoio administrativo

42 FORMALIZAÇÃO E EXECUÇÃO Art. 42- As parcerias serão formalizadas mediante celebração de termo de colaboração, termo de fomento ou de acordo de colaboração, contendo cláusulas essenciais.

43 DESPESAS

44 Art. 45. As despesas relacionadas à execução da parceria serão executadas nos termos dos incisos XIX e XX do art. 42, sendo vedado: I - utilizar recursos para finalidade alheia ao objeto da parceria;

45 Art. 46 A inadimplência da administração pública não transfere à organização da sociedade civil a responsabilidade pelo pagamento de obrigações vinculadas à parceria com recursos próprios. A inadimplência da organização da sociedade civil em decorrência de atrasos na liberação de repasses relacionados à parceria não poderá acarretar restrições à liberação de parcelas subsequentes.

46 LIBERAÇÃO DE RECURSOS

47 REPASSE DAS PARCELAS PODE SER INTERROMPIDO: I - quando houver evidências de irregularidade na aplicação de parcela anteriormente recebida. II - quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou o inadimplemento da organização da sociedade civil em relação a obrigações estabelecidas no termo de colaboração ou de fomento; III - quando a organização da sociedade civil deixar de adotar sem justificativa suficiente as medidas saneadoras apontadas pela administração pública ou pelos órgãos de controle interno ou externo. Nas parcerias cuja duração exceda um ano, é obrigatória a prestação de contas ao término de cada exercício.

48 Art. 51 Os recursos recebidos em decorrência da parceria serão depositados em conta corrente específica isenta de tarifa bancária na instituição financeira pública determinada pela administração pública. Os rendimentos de ativos financeiros serão aplicados no objeto da parceria, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos transferidos.

49 PAGAMENTOS EM DINHEIRO Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será realizada mediante transferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade de depósito em sua conta bancária. Os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços Demonstrada a impossibilidade física de pagamento mediante transferência eletrônica, o termo de colaboração ou de fomento poderá admitir a realização de pagamentos em espécie.

50 PAGAMENTOS EM DINHEIRO ART. 54 DA LEI Os pagamentos em espécie estarão restritos, em qualquer caso, ao limite individual de R$ 800,00 (oitocentos reais) por beneficiário e ao limite global de 10% (dez por cento) do valor total da parceria, ambos calculados levando-se em conta toda a duração da parceria Serão realizados por meio de saques ficando por eles responsáveis as pessoas físicas que os realizarem, as quais: a) prestarão contas em até 30 dias por meio da apresentação das notas fiscais ou recibos que registrem a identificação do beneficiário final de cada pagamento; b) devolverão à conta do termo de fomento ou de colaboração, mediante depósito bancário, a totalidade dos valores recebidos e não aplicados à data a que se refere a alínea a deste inciso; Prestação de contas irregular, desvio de recurso e deve ser devolvido a administração pública, se diferente Os pagamentos em espécie são restritos ao limite individual de R$ 1.800,00, por beneficiário, levando-se em conta toda a duração da parceria. (Decreto 8.726/2016, artigo 38, 2º)

51 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO A administração pública PODERÁ realizar visitas in loco.- Art. 58

52 O órgão ou entidade da administração pública deverá realizar visita técnica in loco para subsidiar o monitoramento da parceria, nas hipóteses em que esta for essencial para verificação do cumprimento do objeto da parceria e do alcance das metas. Nas parcerias com vigência superior a um ano, o órgão ou entidade pública federal realizará sempre que possível, pesquisa de satisfação. (Artigo 52, e 53, do Decreto 8.726/2016)

53 PRESTAÇÃO DE CONTAS

54 A organização da sociedade civil deverá apresentar relatório de execução que conterá (artigo 55, do Decreto 8.726/2016): Demonstração do alcance das metas; Descrição das ações desenvolvidas para o cumprimento do objeto; Documentos de comprovação do cumprimento do objeto (listas de presença, fotos, vídeos etc.); Documentos de comprovação do cumprimento de contrapartida, quando houver; Elementos para avaliação: a. Dos impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas; b. Grau de satisfação do público-alvo; c. Da possibilidade de sustentabilidade das ações após conclusão do objeto.

55 A organização da sociedade civil deverá manter a guarda dos documentos originais relativos à execução da parceria pelo prazo de dez anos, contado do dia útil seguinte ao da apresentação da prestação das contas. (Artigo 58, do Decreto 8.726/2016)

56 Ao analisar as contas, a administração pública poderá concluir pela: Aprovação das contas- constatado o cumprimento do objeto e das metas; Aprovação com ressalvas- quando, apesar de cumpridos o objeto e metas, for constatada impropriedade ou falta de natureza formal que não cause dano ao erário; Rejeição das contas: a. Omissão no dever de prestar contas; b. Descumprimento injustificado do objeto e metas; c. Dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico; d. Desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos. A organização será notificada da decisão e poderá: Apresentar recurso no prazo de 30 dias; Sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação, no prazo de 45 dias, prorrogável no máximo, por igual prazo. (Artigo 66 e 67, do Decreto 8.726/2016)

57 PRAZOS

58 A organização da sociedade civil prestará contas da boa e regular aplicação dos recursos recebidos no prazo de até noventa dias a partir do término da vigência da parceria ou no final de cada exercício, se a duração da parceria exceder um ano. O prazo para a prestação final de contas será estabelecido de acordo com a complexidade do objeto da parceria. A administração pública poderá promover a instauração de tomada de contas especial antes do término da parceria, ante evidências de irregularidades na execução do objeto. Neste caso, o dever de prestar contas surge no momento da liberação de recurso envolvido na parceria.

59 A administração pública apreciará a prestação final de contas apresentada, no prazo de até cento e cinquenta dias, contado da data de seu recebimento ou do cumprimento de diligência por ela determinada, prorrogável justificadamente por igual período. O transcurso deste prazo, sem que as contas tenham sido apreciadas: não significa impossibilidade de apreciação em data posterior ou vedação a que se adotem medidas saneadoras, punitivas ou destinadas a ressarcir danos que possam ter sido causados aos cofres públicos; nos casos em que não for constatado dolo da organização da sociedade civil ou de seus prepostos, sem prejuízo da atualização monetária, impede a incidência de juros de mora sobre débitos eventualmente apurados, no período entre o final do prazo referido neste parágrafo e a data em que foi ultimada a apreciação pela administração pública.

60 SANÇÕES

61 Sanções Administrativas à Entidade Execução em desacordo Art. 73 Advertência; Suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar parceria, por prazo não superior a dois anos; Declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo

62 As sanções estabelecidas nos incisos II e III são de competência exclusiva de Ministro de Estado ou de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de dez dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após dois anos de aplicação da penalidade. Prescreve em cinco anos, contados a partir da data da apresentação da prestação de contas, a aplicação de penalidade decorrente de infração relacionada à execução da parceria. A prescrição será interrompida com a edição de ato administrativo voltado à apuração da infração.

63 DISPOSIÇÕES FINAIS

64 Parágrafos do Art. 83 As parcerias firmadas por prazo indeterminado antes da data de entrada em vigor desta Lei, ou prorrogáveis por período superior ao inicialmente estabelecido, no prazo de até um ano após a data da entrada em vigor desta Lei, serão, alternativamente: substituídas por termo de fomento ou termo de colaboração; objeto de rescisão unilateral pela administração pública.

65 Art. 84 B As organizações da sociedade civil farão jus aos seguintes benefícios, independentemente de certificação: receber doações de empresas, até o limite de 2% (dois por cento) de sua receita bruta; receber bens móveis considerados irrecuperáveis, apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; distribuir ou prometer distribuir prêmios, mediante sorteios, vale-brindes, concursos ou operações assemelhadas, com o intuito de arrecadar recursos adicionais destinados à sua manutenção ou custeio.

66 Art. 84 C Tais benefícios serão conferidos às organizações da sociedade civil que apresentem entre seus objetivos sociais pelo menos uma das seguintes finalidades de assistência social; cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; educação; saúde; e outros listados taxativamente no artigo.

67 Art. 88 Esta Lei entra em vigor após decorridos quinhentos e quarenta dias de sua publicação oficial (31 de julho de 2014) 25/1/2016 Para os Municípios, esta Lei entra em vigor a partir de 1 o de janeiro de 2017.

68 OBRIGADO!

69 EQUIPE

70 CONTATO (16)

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