A Centralidade da Fileira-Cavalo no Desenvolvimento Regional: o caso do Turismo Equestre
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- Renato Chaplin Madureira
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1 A Centralidade da Fileira-Cavalo no Desenvolvimento Regional: o caso do Turismo Equestre Apresentação no âmbito do ENCONTRO TÉCNICO DO PROJECTO PEGASO Painel Temático Turismo e Cultura Golegã, 20 de Julho de 2007 ESPAÇO E DESENVOLVIMENTO 1 1
2 Objectivos do Estudo (Realizado em 2002/2003) 1. Diagnóstico do potencial de mercado de utilizadores do Cavalo ao nível da competição desportiva, lazer, formação e sector produtivo 2. Levantamento de infra-estruturas existentes no Vale do Tejo e respectivas entidades responsáveis associadas ao Cavalo 3. Levantamento de iniciativas ou eventos associados ao Cavalo no Vale do Tejo 4. Recomendações de eventos estruturantes para o desenvolvimento das actividades associadas ao Cavalo 5. Recomendação de estruturas e meios de apoio/centros equestres necessários no Vale do Tejo para responder à procura 2 2
3 Análise documental Entrevistas Câmaras Municipais Unidades de Formação (Universidades, Escolas Profissionais, Centro Militar de Educação Física, Equitação e Desportos) Serviço Nacional Coudélico Coudelarias Estabelecimentos Equestres Associações de Criadores Actividades Complementares Outras Entidades (EZN, APCRS, SHP, FEP, ANTE, Comando de Regimento de Cavalaria-GNR) Inquéritos Metodologia Participantes em eventos FNC/Golegã Utilizadores das infra-estruturas Centro Equestre da Lezíria Grande, Escola de Equitação Nicolau Pernes (Golegã), CNEMA (Circuito Indoor) 3 3
4 Fileira-Cavalo Economia da Produção/ /Criação Cavalar Estratégias empresariais das Coudelarias Actividades complementares Relações económicas com a procura (mercado interno e externo) Assistência Técnica e Formação Assistência técnica Componente institucional - intervenção pública I&D e Experimentação Formação média e superior 4 4
5 Fileira-Cavalo Desporto e Lazer Centros hípicos prática desportiva (e apostas) Actividades Indoor e Outdoor Raides a Cavalo Roteiros equestres Equitação e Saúde Centros equestres (Ensino/Formação) Alta Escola/Galas Equestres Serviços de apoio Hipoterapia Eventos Etnografia festivais, romarias e museologia Actividades tauromáquicas Encontros técnicos 5 5
6 Localização das actividades da Fileira Cavalo no Vale do Tejo, por Concelho Alcanena V. N. Barquinha Constância Golegã Abrantes Rio Maior Santarém Chamusca Alpiarça Azambuja Cartaxo Salvaterra de Magos Almeirim Criação Cavalar Competição Desportiva Equitação Eventos Vila Franca de Xira Coruche Benavente 6 6
7 Economia da Produção Equina (Tendências) Criação de novas coudelarias - novos criadores com uma visão de mercado mais activa de resposta directa a procuras latentes de cavalos,p.e., para ensino e desporto Realização de investimentos na criação e melhoria de infra- -estruturas para animais Especialização das criações com processos de selecção próprios, aperfeiçoamento e desbaste dos cavalos, segundo as necessidades das actividades utilizadoras Forte valorização de mercado do Cavalo de Raça Puro Sangue Lusitano, com a crescente procura deste tipo de cavalos, principalmente com origem no estrangeiro 7 7
8 Assistência Técnica T e Formação Serviço Nacional Coudélico (Coudelaria Nacional, Coudelaria de Alter e Escola Portuguesa d Arte Equestre) Associações de Criadores (Associação Portuguesa de Criadores do Puro-Sangue Lusitano, Associação de Criadores do Cavalo Sorraia, Associação Portuguesa de Criadores de Raças Selectas) Serviços de Veterinária Formação Superior Universitária Formação Superior Politécnica Ensino Técnico-Profissional 8 8
9 Equitação e Prática Desportiva Condições logísticas: espaços e infra-estruturas de apoio a modalidades desportivas e outras actividades complementares (restauração, alojamento, clínicas veterinárias,...) Elementos de dinamismo: expansão e melhoria das infra-estruturas; aumento do efectivo animal a penso ; alargamento da oferta de serviços; aposta na formação; e maior promoção e divulgação Oferta concorrente: área de influência e atractividade dos principais núcleos urbanos (AML; Litoral Centro e Norte; e Algarve) 9 9
10 Eventos Associados ao Cavalo Eventos consolidados (tradição/regularidade de realização, conjunto diversificado de acções, índices de notoriedade acentuados e fluxos de visitantes elevados) Eventos de carácter técnico mais específico (com alguma regularidade de realização e estruturados em torno de temas/referências da Fileira) Eventos enquadrados em iniciativas mais vastas (abrangem iniciativas com tradição onde o Cavalo, apesar de não ser o tema-chave, está também presente) 10
11 Análise SWOT (Pontos Fracos) Capacidade das infra-estruturas Potencial económico-produtivo Divulgação e promoção Recursos humanos Organização de eventos Cooperação (Pontos Fortes) Atributos do Cavalo Dotação de recursos primários Estrutura produtiva e actividades complementares Dotação de infra-estruturas, equipamentos e serviços Diversidade e atractividade dos eventos 11
12 Análise SWOT (Ameaças) Condições sanitárias Território e Ambiente Especialização económica Funcionamento do mercado Concorrência externa Estratégia comercial Reorientação da actividade (Oportunidades) Dinâmicas de mercado Do lado da oferta Do lado da procura (Internacionalização) Outras actividades Hipoterapia Turismo equestre 12
13 Perspectivas de Desenvolvimento Importância da criação de cavalos Consolidação e alargamento da rede de estabelecimentos equestres Melhoria e reforço da oferta de centros hípicos orientados para a prática desportiva de competição Oportunidade e relevância de um Projecto de Turismo Equestre 13
14 Orientações de Investimento Investimentos que contribuam para adensar os níveis de integração da Fileira-Cavalo e melhorar o seu posicionamento competitivo, na óptica da internacionalização da diversos segmentos de actividade. Investimentos que reforcem os níveis de atractividade das infra- -estruturas e eventos da Região para enriquecer os elos da cadeia de valor do complexo de actividades associado ao Cavalo. Investimentos que, partindo das condições materiais existentes da Fileira no Vale do Tejo (serviços de excelência, infra-estruturas e equipamentos,...), contribuam para acentuar a matriz de efeitos directos/indirectos/induzidos sobre o desenvolvimento regional (atracção de actividades inovadoras, emprego, valor acrescentado,...). 14
15 Seminário PEDEGRE Activos do território rio e turismo equestre (Dimensões-problema do produto turístico regional) Falta de maturidade dos produtos emergentes: TER e Turismo Equestre. Perda de importância económica e extinção das profissões ligadas ao cavalo: correeiros, ferradores, tratadores,... Importação de modelos culturais que se sobreponham aos costumes e tradições. Aumento da oferta de estruturas de suporte à actividade turística não acompanhado por um correspondente incremento no nível e qualidade dos serviços prestados (p.e., alojamento e restauração). Multiplicidade/dispersão da informação turística. Falta de espírito empreendedor e capacidade de iniciativa económica. Descaracterização urbanística de algumas freguesias, limitando a atracção e o desenvolvimento de um turismo mais qualificado. Estada média reduzida, associada à proximidade geográfica dos principais mercados de origem de visitantes (AML e Espanha). 15
16 Activos do território Seminário e PEDEGRE turismo equestre (Oportunidades do produto turístico regional ) Paisagem natural humanizada e par de espaços naturais de biodiversidade enriquecida (p.e., Reserva Natural do Paúl de Boquilobo) Património histórico-cultural, com elementos urbanos e rurais, embora com níveis de conservação desiguais que se reflectem no potencial de fruição Hospitalidade fundada em valores próprios da identidade rural-ribatejana, com elementos campestres e ribeirinhos Actividades de ocupação tradicional dos activos locais com expressão na humanização da paisagem Gastronomia com alguma diversidade aliando os produtos da terra aos recursos piscícolas do Tejo e seus afluentes; Organização regular de eventos gastronómicos Componentes diversificadas de alojamento e restauração Existência de rotas temáticas organizadas Organização regular de eventos 16
17 Turismo Equestre no Vale do Tejo - Vantagens Económicas - Atracção de turistas estrangeiros, alguns com elevado poder de compra Desenvolvimento do mundo rural, através da dinamização de um conjunto de serviços e actividades (alojamento, restauração, artesanato alimentar, de decoração e utilitário, etc.) Alargamento do mercado de escoamento dos cavalos 17
18 Turismo Equestre no Vale do Tejo - Descrição e Valências - Levantamento e diagnóstico do estado de conservação dos recursos turísticos da Região (itinerários integrados) Classificação e qualificação de percursos equestres Organização de visitas a coudelarias e estabelecimentos equestres com conhecimento de elementos genéticos, socioeconómicos e culturais Infra-estruturação de pequeno porte - para pontos de apoio aos percursos (centros de interpretação, sinalética, pontos de apoio aos participantes) Estruturação em rede de percursos equestres, numa óptica de promoção/desenvolvimento rural 18
19 Turismo Equestre no Vale do Tejo - Descrição e Valências - Promoção e "marketing" da rede de percursos Unidade formativa especializada em perfis profissionais dirigidos às necessidades de identificação, manutenção, divulgação e acompanhamento dos percursos, designadamente preservação de espaços e infra-estruturas, animação e guias de turismo equestre, línguas estrangeiras,... (oferta de cursos nível III) Integração percursos equestres/rede de alojamento (TER, Agroturismo, rede de casas dispersas Casas do Ribatejo -,...) 19
20 Grupos de Trabalho/Questões para Reflexão 1. Articulação Institucional (papéis do sector privado e público) 2. Formação e emprego (valorizaçaõ/qualif.dos RH; componente educativa)) 3. Organização da Oferta Turística e Mercados-Alvo (produtos e serviços) 4. Reforço da Imagem do Território Objectivos-chave Acções Entidades a envolver 20
21 ENCONTRO TÉCNICO DO PROJECTO PEGASO Painel Temático Turismo e Cultura Golegã, 20 de Julho de 2007 Filipa Maria Domingues Lourenço ESPAÇO E DESENVOLVIMENTO 21
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