BRICS Monitor. South Stream em Risco? Abril de 2011

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1 BRICS Monitor Abril de 2011 Núcleo de Análises de Economia e Política dos Países BRICS BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS

2 BRICS Monitor Abril de 2011 Núcleo de Análises de Economia e Política dos Países BRICS BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS

3 Autor: Emília Fernanda Prado O projeto South Stream consiste na construção de um gasoduto transnacional, ligando Rússia e União Européia, desenvolvido para diversificar as rotas de gás natural oferecidas aos consumidores europeus através do Mar Negro 1. Seus principais objetivos são fortalecer a segurança energética na Europa e permitir a execução do projeto estratégico da Grazprom 2. Com o aumento no consumo de gás natural na Europa 3 (já que este causa menores danos ao meio ambiente), em detrimento de outras fontes, faz-se necessária a aquisição de uma maior quantidade do produto. Dessa forma, adquirir uma maior oferta de gás, bem como a eliminação de riscos em seu transporte, tem sido um constante tópico na agenda de segurança energética européia, na qual os critérios são prontamente atendidos pela iniciativa russa relacionada à construção dos gasodutos South Stream e Nord Stream 4. Segundo os europeus, a diversificação das rotas e a implementação de projetos em parceria, a fim de construir novos sistemas de gasodutos, são elementos cruciais em seu projeto. A partir disso, a União Europeia e a Rússia procuram estabelecer uma política energética conjunta baseada no desenvolvimento de uma rota offshore alternativa de gás natural que transpassaria alguns dos países europeus, como se pode observar no mapa em anexo 5. O combustível que será utilizado em South Stream será entregue pelo Sistema Único de Gás da Rússia, que contém gás natural de diferentes origens, como o que provém das próprias fontes domésticas russas e, também, da Ásia Central 6. Contudo, no início do mês, o Primeiro Ministro russo, Vladimir Putin, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, manifestaram posicionamentos opostos em relação ao gerenciamento dos gasodutos, tendo em vista que a União Europeia (UE) planeja interromper o abastecimento de petróleo ou gás vindo de fontes estatais, o que claramente ameaça a Gazprom. Em resposta, Putin afirmou que tais medidas estariam correlacionadas a confisco de propriedade. Já Barroso manifestou que a decisão vai de encontro às normas estabelecidas pela Organização Mundial do Comércio e afetariam tanto companhias estrangeiras Empresa estatal de energia russa e maior exportadora de gás natural do mundo 3 Especialistas prevêem que a Europa irá demandar, adicionalmente, entre 2020 e 2025, 200 bilhões de metros cúbicos de gás natural por ano Idem php?id=30&l=

4 quanto domésticas 7. O atrito entre ambos deriva da exposição do Terceiro Pacote de Energia europeu, que entra em vigor em abril. O pacote procura estimular a competição no mercado de gás europeu, ao separar sua produção do gerenciamento do gasoduto, a fim de prevenir que uma única companhia controle toda a cadeia de abastecimento de um país 8. Com isso, as relações entre União Europeia e Rússia tomaram novos rumos, já que, segundo Putin, a energia russa é a base da prosperidade européia. Além disso, o Primeiro Ministro afirmou que essa nova medida elevaria os preços do combustível na UE, já que o gerenciamento dos gasodutos seria feito por inúmeras companhias menores, que reajustariam as tarifas de transporte para que obtivessem lucros 1. Pelo fato da Europa ser seu maior mercado consumidor de gás natural, Moscou tem-se preocupado com os planos da UE para diversificar seu abastecimento do produto. Apesar do tom beligerante de Putin, o Ministro da Energia russo, Sergei Shmatko, foi mais conciliador ao afirmar que a Rússia não era contrária ao direito europeu de regular seus mercados energéticos como pretender 2. Em meio a essas tensões, na última 1 Idem 7 2 Idem article/tanker-plan-casts-shadow-over-south-stream/ html 4 Idem 11 quarta-feira, Putin considerou usar tanques para a entrega de gás natural à Europa, através do Mar Negro, despertando dúvidas sobre South Stream. Em ato inesperado, ordenou Shmatko a ponderar sobre a construção de uma usina que condensaria o gás para viabilizar seu transporte pelos tanques, o que pode impactar o mercado de gás europeu. Ao justificar-se, alegou que a estratégia viria concomitantemente a South Stream 3. De acordo com a última estimativa feita pelo diretor executivo do projeto South Stream, Marcel Kramer, a Gazprom e a empresa italiana Eni pretendem investir mais de 10 bilhões de euros, para construir o canal sob o Mar Negro até a Bulgária e estendê-lo à Austria e à Itália, por volta de Outro fator que intensificou as animosidades entre ambas as partes, consistiu na afirmação de Shmako de que a Comissão Européia teria apontado diversas alternativas a South Stream, inclusive considerando o envio de gás natural liquefeito (GNL) o que foi prontamente negado por um porta voz da UE. Segundo Mikhail Korchemkin, diretor executivo da Consultoria de Análise de Gás do Leste Europeu, South Stream teria uma capacidade de transporte muito maior do que a produção de uma usina de GNL. Além disso, um gasoduto é uma forma muito melhor de se distribuir o combustível para pequenas distâncias, como a das costas do Mar Negro. Todavia, de acordo com recentes documentos, a União Europeia priorizou a construção de pontos de recepção de GNL como sua estratégia energética para a déca- 4

5 Disponível em: da de 2020, como maneira de reduzir a dependência em importações russas. Tal fato, portanto, provavelmente levará a maiores empecilhos à efetivação da construção de South Stream. Por fim, um corte na distribuição do gás russo para a Europa poderia ter conse- Mapa do South Stream qüências desastrosas para ambas as partes, tendo em vista a dependência europeia, por um lado, e a perda financeira para a Rússia, por outro. Dessa forma, toda problematização em torno da construção de South Stream ganha grande destaque, já que tem incitado animosidades entre os envolvidos. Fato que poderia levar a uma futura efetivação do encerramento do abastecimento. 5

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