1 Organização dos Serviços Notariais e Registros no Brasil. Da informatização dos serviços eficiência.
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- Miguel Borba Henriques
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1 1 Curso: PREPARATÓRIO PARA AUXILIAR DE SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO Módulo: I - DAS ATIVIDADES NOTARIAIS E DE REGISTROS ASPECTOS GERAIS 2ª aula 10/08/ Organização dos Serviços Notariais e Registros no Brasil. Da informatização dos serviços eficiência. 1.1 Origem dos serviços notariais e de registro público A origem dos serviços notariais e de registro confunde-se com o surgimento das relações sociais. A necessidade de redigir os acordos de vontade fez emergir a atribuição de instrumentalizar e perpetuar contratos. Claro que, em outras épocas, a denominação era outra e havia um escalonamento nas atividades desempenhadas Estudiosos acreditam que um dos precursores mais remotos de atividade notarial refere-se àquela desempenhada pelo escriba no Egito antigo (3.150 a.c, primeiro faraó; 31 a.c. invasão dos romanos). Em razão de possuírem amplos conhecimentos, os escribas detinham imensa importância e possuíam a atribuição de registrar todos os acontecimentos relevantes, além de escrever sobre os acontecimentos da vida dos faraós, do próprio Egito e redigir os documentos administrativos do Antigo Egito Outros estudiosos defendem que a origem da atividade notarial remonta os sumérios, que criaram a primeira forma de escrita. Uma das mais importantes criações atribuídas aos sumérios é a escrita cuneiforme, que provavelmente antecede todas as outras formas de escrita, tendo sido inicialmente utilizada por volta de 3500 a.c Em Roma (753 a.c monarquia; 476 d.c invasão dos germanos), havia o tabellione, que é tido como antecessores do notário moderno. Os tabelliones possuíam o encargo de lavrar os contratos,
2 2 testamentos e acordos entre particulares, de orientar os contratantes a respeito dos negócios, além de permitir a conservação dos documentos Com o Imperador Justiniano I (Flavius Petrus Sabbatius Justinianus), imperador bizantino (527 a 563 d.c), unificador do império romano cristão, operou-se ao processo da atividade tabelioa como profissão regulamentada Inserta no Capítulo II da Novela XLIV, uma das leis que compõem o Corpus Juris Civilis:"... que os notários não escrevam os documentos em papel em branco, senão no que a princípio tenha (o que se chama protocolo) o nome daquele que na oportunidade seja gloriosíssimo Conde de nossas Sacras liberdades, a data em que se fez o documento e o que em tais folhas se escreve, e que não cortem o protocolo, senão que o deixem unido" Alguns estudiosos entendem que a primeiro ato notarial brasileiro corresponderia à carta, quando da chegada dos portugueses ao Brasil, do escritor português Pero Vaz de Caminha ( ), que se notabilizou nas funções de escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral. 1.2 Delegação constitucional Com a edição da Constituição da República de 1988, pacificou-se o entendimento de que o notário ou registrador não é servidor público de natureza estatutária e submetido à hierarquia funcional. Com a CR/88, os titulares de serviços notariais e de registro tornaram-se, então, delegatários de serviço público A forma de prestação dos serviços notariais e de registro é prevista no artigo 236, caput, localizada no Título IX, das Disposições Constitucionais Gerais: Art Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público Segundo Hely Lopes Meirelles serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniência do Estado Em 07/06/2005, o Supremo Tribunal Federal STF, ao decidir sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade n 3151, assim se posicionou sobre o regime jurídico dos serviços de notas e de registro.
3 3 a) trata-se de atividades jurídicas próprias do Estado, e não simplesmente de atividades materiais, cuja prestação é traspassada para os particulares mediante delegação. Traspassada, não por conduto dos mecanismos da concessão ou da permissão, normatizados pelo caput do art. 175 da Constituição como instrumentos contratuais de privatização do exercício dessa atividade material (não jurídica) em que se constituem os serviços públicos; b) a delegação que lhes timbra a funcionalidade não se traduz, por nenhuma forma, em cláusulas contratuais; c) a sua delegação somente pode recair sobre pessoa natural, e não sobre uma empresa ou pessoa mercantil, visto que de empresa ou pessoa mercantil é que versa a Magna Carta Federal em tema de concessão ou permissão de serviço público; d) para se tornar delegatária do Poder Público, tal pessoa natural há de ganhar habilitação em concurso público de provas e títulos, não por adjudicação em processo licitatório, regrado pela Constituição como antecedente necessário do contrato de concessão ou de permissão para o desempenho de serviço público; e) são atividades estatais cujo exercício privado jaz sob a exclusiva fiscalização do Poder Judiciário, e não sob órgão ou entidade do Poder Executivo, sabido que por órgão ou entidade do Poder Executivo é que se dá a imediata fiscalização das empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos; f) as atividades notariais e de registro não se inscrevem no âmbito das remuneráveis por tarifa ou preço público, mas no círculo das que se pautam por uma tabela de emolumentos, jungidos estes a normas gerais que se editam por lei necessariamente federal. 1.3 Lei nº 8935/ Em 18/12/1994, foi publicada a Lei nº 8.935, popularmente chamada como Lei dos Cartórios. Segundo o art. 1º desta ensina que os serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos Já no seu art. 2º trata especificamente sobre a delegação do exercício da atividade de notas e de registro. Assim, tabelião (ou notário) e oficial de registro (ou registrador), são profissionais do direito e são dotados de fé pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro.
4 O art. 5º da Lei nº 8.935/1994 define quais são os titulares de serviços notariais e registrais, a lembrar: I- tabeliães de notas - ocupa-se, especificamente, em lavrar escrituras, procurações e testamentos públicos, reconhecer firmas e autenticar cópias; II- tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos - possui atribuições específicas voltados aos princípios gerais da legislação comercial, por tratarem de negócios relacionados com o comércio marítimo; III- tabeliães de protesto de títulos realiza os serviços de protesto de títulos e outros documentos de dívida regulamentados pela Lei nº 9.492; IV- oficiais de registro de imóveis realiza o cadastro da propriedade imobiliária, o registro e a averbação de todas as mudanças de direitos de propriedade referentes ao imóvel. V- oficiais de registro de títulos e documentos - o Oficial de RTD, são atribuídos os atos previstos nos artigos 127 e 129 da Lei de Registros Públicos, mais comumente a notificação de devedores e a alienação fiduciária de bens móveis. VI oficiais de registro civil de pessoas jurídicas - compete os registros de associações, sociedades simples e outras pessoas jurídicas, devendo ser observada a partir da leitura do art. 44 do Código Civil; VII- oficiais de registro civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas - praticam os atos de registro de nascimento, casamento, óbito e outros correlatos; VIII- oficiais de registro de distribuição - procede à distribuição eqüitativa pelos serviços da mesma natureza ou de indicação de atos realizados pelos serviços. 1.4 A necessidade concurso público Em razão dos inúmeros procedimentos administrativos junto a este Conselho Nacional de Justiça CNJ, dos processos judiciais no Supremo Tribunal Federal - STF e Superior Tribunal de Justiça, da inexistência de uniformidade entre os concursos públicos para outorga de delegação de serviços notariais e de registro, o CNJ editou a Resolução nº 81/ 2009, dispondo sobre os concursos públicos de provas e títulos, para a outorga das Delegações de Notas e de Registro, e estabelecendo minuta de edital Segundo o entendimento taxativo do CNJ, todos os concursos públicos para preenchimento e remoção da atividade
5 5 notarial e de registro devem ser regidos pela Resolução nº 81/2009 do Conselho Nacional de Justiça. 1.5 O exercício em caráter privado A Constituição Federal de 1988, em seu art. 236, atribuiu tratamento igualitário aos serviços notariais e de registros, dispondo: "Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público" Assim, segundo a Constituição Federal de 1988, a função é pública, mas o exercício dela é que se dá em caráter privado. Com o exercício privado da delegação, a manutenção das serventias extrajudiciais é obtida somente com percepção exclusiva dos emolumentos. O exercício da delegação não faz surgir nenhum ônus para os cofres do Estado e não há previsão nas leis orçamentárias de valores para a manutenção das serventias. 1.6 A fiscalização pelo Poder Judiciário A fiscalização judiciária dos atos notariais e de registro é exercida pela Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no intuito de verificação do cumprimento das obrigações legais por parte de Notário ou de Oficial de Registro e dos respectivos prepostos (Consolidação Normativa - CN, art. 65) As normas técnicas a serem observadas pelos Titulares/Delegatários, Responsáveis pelo Expediente ou Interventores são as estabelecidas na Consolidação Normativa, subsidiariamente à legislação em vigor (CN, art. 7º) A correição permanente dos Serviços Extrajudiciais consiste na fiscalização, por parte da Corregedoria Geral da Justiça e dos Juízes de Direito com competência em matéria de registro público e registro civil das pessoas naturais, por meio de inspeção constante e através de verificação de livros, papéis ou atos submetidos a exame judicial (CN, art. 68) A correição ordinária será realizada anualmente pelos Juízes de Direito, nos Serviços Extrajudiciais, observado o calendário organizado pela Corregedoria Geral da Justiça (CN, art. 69) A correição extraordinária consiste na fiscalização excepcional, realizável a qualquer momento, podendo abranger todos os Serviços Extrajudiciais da Comarca, ou apenas alguns (CN, art. 70).
6 O Serviço consignará o respectivo endereço nos ofícios, certidões, traslados e outros atos que expedir, sendo vedada a utilização nos seus impressos de referências como Poder Judiciário, Comarca, Juízo de Direito, brasão da República e quaisquer outras que sugiram ou induzam a direta gerência ou mesmo a integração orgânico-funcional de tais repartições aos quadros do Poder Judiciário, salvo nas hipóteses previstas no Decreto nº 6828/2009, que determina modelos de certidões para o Registro Civil de Pessoa Natural (CN, art. 13, 1º) Os Tabeliães e Oficiais Registradores gozam de independência no exercício de suas atribuições, e terão direito, a título de remuneração pelos atos praticados, aos emolumentos fixados no Regimento de Custas e Emolumentos (CN, art. 13) Do horário de funcionamento: os Serviços Extrajudiciais serão prestados ao público de modo eficiente e adequado, todos os dias úteis, em local de fácil acesso e que ofereça segurança para o arquivamento de livros e documentos (CN, art. 14) O horário de funcionamento ao público dos Serviços Extrajudiciais poderá ser de 9 às 19 horas, sendo, sempre, garantido o atendimento mínimo de 6 (seis) horas diárias e respeitado também o horário de expediente forense (CN, art. 14, 1º) Os Serviços do Registro Civil das Pessoas Naturais, privatizados ou não, funcionarão em regime de plantão, no horário de 09 às 12 horas (CN, art. 14, 4º) Os tabeliães de notas deverão observar o previsto no art. 1º do Livro III do CODJERJ (CN, art. 14, 5º). Art. 1º Aos Tabeliães de Notas incumbe, em qualquer dia e hora, nos cartórios e suas sucursais, ou fora deles, lavrar os atos, contratos e instrumentos a que as partes devam ou queiram dar forma legal de escritura pública e maior autenticidade. 1.7 Competência territorial e instalação dos serviços A instalação física e a mudança de endereço do Serviço Extrajudicial, atendidos os interesses da Justiça, devem ser comunicadas à Corregedoria Geral da Justiça para referendo, mediante expediente realizado pelo Titular/Delegatário, observando-se o limite territorial do Serviço, definido em lei.
7 Protocolizado o requerimento previsto no parágrafo anterior, será determinada inspeção no imóvel para o qual se busca a mudança do Serviço, devendo o relatório de inspeção ser elaborado pela equipe de fiscalização, observando-se, dentre outras normas, o atendimento ao que dispõe o art. 4º da Lei nº 8.935/ Informática e eficiência. Adequação do auxiliar de cartório às novas tecnologias A Lei nº /2009 determina que os serviços de registros públicos de que trata a Lei nº 6.015/1973, observados os prazos e condições previstas em regulamento, instituirão sistema de registro eletrônico Os documentos eletrônicos apresentados aos serviços de registros públicos ou por eles expedidos deverão atender aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP e à arquitetura e-ping (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico), conforme regulamento Os serviços de registros públicos disponibilizarão serviços de recepção de títulos e de fornecimento de informações e certidões em meio eletrônico Os atos registrais praticados a partir da vigência da Lei nº 6.015/1973, serão inseridos no sistema de registro eletrônico, no prazo de até 5 (cinco) anos a contar da publicação da Lei nº / Os atos praticados e os documentos arquivados anteriormente à vigência da Lei nº 6.015/1973, deverão ser inseridos no sistema eletrônico Os Tabeliães e Registradores, atualmente, buscam uma atuação pró-ativa na informatização de suas atividades, colocando-se como serviços tecnológicos no ambiente jurídico, possibilitando que o segmento extrajudicial ocupe o espaço que lhe é de direito na economia digital. Como exemplo, temos a relação próxima dos serviços extrajudiciais com a certificação digital e com o documento eletrônico. 2 - Da fiscalização pelo Poder Judiciário. 2.1 Sistemas digitais de fiscalização pelo Poder Judiciário.
8 O Poder Judiciário vem instituindo, desde 2004, uma série de sistemas digitais de fiscalização das atividades de notas e de registro. Dentre os sistemas, podemos apontar o Livro Adicional Eletrônico Cada Serviço Extrajudicial adotará, na escrituração de seus atos, bem como dos acréscimos legais pertinentes, um livro próprio, denominado Livro Adicional, de uso obrigatório, o qual conterá termos de abertura e encerramento, lavrados e subscritos pelo Titular/Delegatário, Responsável pelo Expediente ou Interventor, e, na falta ou impedimento dos mesmos, por seus respectivos Substitutos legais, na forma do art. 20, 5º, da Lei nº 8.935/94 (CN, art. 155) Há uma série de avisos e provimentos emitidos pela Corregedoria Geral de Justiça instituindo mecanismos digitais de fiscalização Um exemplo é o Aviso nº 468/2007, 30/08/2007. Segundo este ato normativo destinado aos Delegatários, Titulares, Responsáveis, pelo Expediente e Interventores das Serventias Extrajudiciais com atribuição de notas, os atos de escrituras, testamentos e respectivas certidões, praticados a partir de 1 de outubro de 2007, deverão ser transmitidos ao link "Do Selo ao Ato", de acordo com o prazo fixado no art. 573 da Consolidação Normativa. 2.2 A efetivação de concurso público de provas e títulos A Resolução CNJ nº 81, de 09 de junho de 2009, detalha, no item 04 da minuta de edital anexa, os requisitos e as especificações das provas de seleção. 4. REQUISITOS PARA OUTORGA DAS DELEGAÇÕES 4.1. No prazo indicado no item , o candidato deverá comprovar ou apresentar: Para o concurso de provimento: a) Identificação do estado civil e nacionalidade brasileira (certidão de nascimento ou de casamento, atualizada, ou título de cidadania); b) Exercício pleno de direitos civis e políticos; c) Quitação com as obrigações do serviço militar, se do sexo masculino; d) Aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, por meio de órgão médico oficial; e) Inexistência de antecedentes criminais ou civis incompatíveis com a outorga da Delegação, mediante a apresentação de certidão dos distribuidores civil e criminal (10 anos), da Justiça Federal e Estadual, bem como de protestos de títulos (05 anos), expedidas nos locais em que o candidato manteve domicílio nos últimos dez anos;
9 9 f) Certificado de conclusão do curso de bacharel em Direito, ou certificado de conclusão - (colação de grau), por instituição de ensino superior oficial ou devidamente reconhecida pelo MEC, até a data da outorga (Súmula 266/STJ); ou certidão do exercício, por dez anos, completados até a data da inscrição, de função em serviço notarial ou de registro Para o concurso de remoção: a) Certidão de que cumpre o requisito previsto no artigo 17 da Lei Federal nº 8.935/ DAS PROVAS 5.1. O concurso para os dois critérios de ingresso (provimento e remoção) compreenderá as seguintes fases: Prova objetiva de Seleção; Prova Escrita e Prática; Prova Oral; e Exame de Títulos A Prova de Seleção terá caráter eliminatório. As demais terão caráter eliminatório e classificatório, e o Exame de Títulos, apenas classificatório As provas versarão sobre as seguintes disciplinas e matérias: Registros Públicos, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Comercial, Conhecimentos Gerais e Língua Portuguesa. 2.3 A criação, desmembramento e extinção dos cartórios Por unanimidade de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que serviços notariais e de registro devem ser criados ou reestruturados por meio de lei formal de iniciativa do Poder Judiciário. A decisão foi tomada no julgamento de mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4140, formulada pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg) contra atos normativos do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás que tratam da reorganização de serviços e da realização de concursos para cartórios Em seu voto, a ministra relatora Ellen Gracie declarou a inconstitucionalidade formal da íntegra da Resolução nº 2, do Conselho Superior da Magistratura do Estado de Goiás do TJ, por considerar que a criação de serventias extrajudiciais é matéria de organização judiciária, cuja iniciativa legislativa deve partir do Tribunal de Justiça.
10 Ao acompanhar a relatora, a ministra Cármen Lúcia reafirmou que, por resolução, não se pode criar, recriar, desmembrar, transformar as serventias que dependem de lei formal, com as suas atribuições específicas 2.4 A contratação de auxiliares, sua transposição para o cargo de escrevente Os Titulares/Delegatários poderão, para o desempenho de suas funções, contratar, como empregados, escreventes (dentre eles designando os substitutos) e auxiliares, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da CLT (CN, art. 34.) Em cada Serviço Notarial e/ou de Registro (CN, art. 34, 5º): I- Haverá tantos substitutos, escreventes e auxiliares quantos forem necessários, a critério de cada Titular/Delegatário; II- Os escreventes não remunerados pelos cofres públicos, designados na forma do art. 20, 4º, da Lei nº 8935/1994, serão denominados Substitutos; III- Dentre os Substitutos apenas 01 (um) será escolhido pelo Titular/Delegatário para responder pelo Serviço em suas ausências e impedimentos, na forma do artigo 20, 5º, da Lei nº 8935/1994; IV- As atribuições conferidas aos substitutos e escreventes deverão constar de ordens de serviço, firmadas pelos Titulares/Delegatários, que ficarão arquivadas em pasta própria, para efeito de consulta em eventual fiscalização, não sendo necessária a sua comunicação à Corregedoria Geral da Justiça.
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