Fatos relevantes sobre a distribuição da renda no Brasil
|
|
- Ayrton Castel-Branco Caires
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Fatos relevantes sobre a distribuição da renda no Brasil Rodolfo Hoffmann * [Texto referente à participação do autor no 52º Congresso da SOBER, Goiânia, 27 a 30 de julo de 2014, no Painel 2, coordenado por Lauro Matei] Resumo. Na primeira seção são apresentadas estatísticas descritivas da distribuição da renda no Brasil, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de Em seguida mostra-se como evoluiu a desigualdade da distribuição da renda domiciliar per capita de 1995 a Na terceira seção avalia-se a contribuição de 11 parcelas da renda domiciliar para a redução da desigualdade, ressaltando os efeitos das transferências governamentais e do crescimento do valor real do salário mínimo. Na quarta seção avalia-se a importância do setor agrícola na distribuição da renda no País. Na quinta seção é analisada a distribuição da renda do trabalo entre pessoas ocupadas, mostrando o comportamento diferenciado do setor agrícola no período Palavras-cave: Distribuição da renda, desigualdade, Brasil, setor agrícola. Relevant facts about income distribution in Brazil Abstract. Te first section presents descriptive statistics of te income distribution in Brazil, using data from a 2012 national survey. After tat, te evolution of te ouseold per capita income distribution from 1995 to 2012 is analyzed. Te tird section discusses te contributions of 11 components of ouseold income to te observed income inequality reduction, stressing te effects of federal income transfers and of te rise in te real value of te minimum wage. Te next section evaluates te importance of te earnings in te agricultural sector for Brazil s income inequality. A final section analyzes te distribution of earnings by occupied person, sowing te different caracteristics of te agricultural sector. Keywords: Income distribution, Inequality, Brazil, agricultural sector. 1. A distribuição da renda em 2012 A Tabela 1 mostra as estatísticas descritivas obtidas a partir dos microdados da PNAD de A renda domiciliar per capita (RDPC) é obtida somando todos os rendimentos de pessoas cuja condição no domicílio é pessoa de referência, cônjuge, filo, outro parente ou agregado, e dividindo pelo número dessas pessoas em cada domicílio. Como é usual, ao analisar a distribuição da RDPC foram considerados apenas os domicílios particulares permanentes. Obviamente, só se pode analisar a distribuição para observações com informação da renda domiciliar. 1 * Professor Sênior da ESALQ-USP, com apoio do CNPq. offmannr@usp.br. O autor agradece a Josimar G. de Jesus e Marcelo Justus pela leitura crítica de uma versão preliminar desse texto. 1 Para quase 4% dos domicílios particulares permanentes a renda domiciliar não foi informada. Optamos por excluir, ainda, uma observação discrepante: um domicílio no Maranão, com 3 pessoas, cada uma ganando R$ ,00 por mês. 1
2 É importante lembrar que o IBGE denomina rendimento do trabalo aquele obtido em atividade exercida pela pessoa. O rendimento do trabalo de um fazendeiro, por exemplo, inclui os seus lucros e a renda da terra. Como é usual em dados de renda obtidos por meio de questionários, as rendas da PNAD tendem a ser subdeclaradas. Em média ocorre subdeclaração da ordem de 30 a 40%. 2 Tabela 1. Estatísticas relativas à distribuição do rendimento do trabalo por pessoa ocupada (POC), do rendimento de todas as fontes por pessoa economicamente ativa (PEA) e da renda domiciliar per capita (RDPC), no Brasil, de acordo com a PNAD de 2012 Estatística POC (1) PEA (2) RDPC (3) Pessoas (1.000) Índice de Gini 0,497 0,502 0,526 T de Teil 0,542 0,562 0,582 L de Teil 0,448 0,455 - % da renda apropriado pelos 40% mais pobres 13,6 13,4 11,0 50% mais pobres 19,1 18,9 16,6 20% mais ricos 56,1 56,5 57,1 10% mais ricos 41,0 41,4 41,6 5% mais ricos 29,3 29,8 29,6 1% mais ricos 12,2 12,7 12,3 Média (4) 1.496, ,5 858,6 1 o quartil (4) 622,0 622,0 286,0 Mediana (4) 900,0 900,0 533,3 3 o quartil (4) 1.500, ,0 936,0 90 o percentil (4) 3.000, , ,7 95 o percentil (4) 4.500, , ,0 99 o percentil (4) , , ,0 Limite ricos/pobres (Gini) (4) 1.500, ,0 975,0 (1) Distribuição do rendimento de todos os trabalos por pessoa ocupada com rendimento; (2) Distribuição do rendimento do todas as fontes por pessoa economicamente ativa com rendimento; (3) Distribuição da renda domiciliar per capita, incluindo domicílios com renda nula; (4) Em reais de setembro-outubro de O grau de subdeclaração pode ser avaliado comparando a renda per capita obtida da PNAD com o PIB per capita, como é feito em Hoffmann(2001b). 2
3 Conforme os resultados apresentados na Tabela 1, uma pessoa ocupada (empregado, conta própria ou empregador) com rendimento mensal acima de R$ pertence aos 5% mais ricos da distribuição. Considerando a inflação de 2012 até oje e, principalmente, a subdeclaração dos rendimentos, é possível que atualmente esse limite seja o dobro (R$ 9.000,00). Mas não pode ser substancialmente maior do que isso, sob pena de tornar os dados da PNAD incompatíveis com as Contas Nacionais. Analogamente, alguém com rendimento mensal de sua ocupação acima de R$ ou RDPC acima de R$ certamente pertence ao centésimo mais rico da respectiva distribuição. Dada uma distribuição de renda, qualquer medida de desigualdade deve diminuir se for feito um acréscimo marginal na renda de uma pessoa pobre, e deve aumentar se o acréscimo for feito na renda de uma pessoa rica. Se percorrermos a distribuição, do mais pobre ao mais rico, averá um ponto em que o efeito do acréscimo marginal na renda de uma pessoa sobre a medida de desigualdade muda de sinal, passando de negativo a positivo. O valor da renda nesse ponto pode ser denominado de limite entre os relativamente ricos e os relativamente pobres para essa medida de desigualdade. Para o índice de Gini (G), esse limite é o percentil de ordem ( 1+ G) / 2, cujo valor, para cada uma das três distribuições analisadas, está na última lina da Tabela 1 3. É um valor que cabe levar em consideração ao estabelecer o limite de isenção do Imposto de Renda. 2. A redução da desigualdade A Figura 1 mostra e evolução, de 1995 a 2012, de quatro medidas de desigualdade da distribuição da RDPC. Os índices de Meran e de Piesc, da mesma maneira que o índice de Gini, estão associados à área compreendida entre a curva de Lorenz e a lina de perfeita igualdade. O índice de Meran é comparativamente mais sensível a mudanças na cauda esquerda da distribuição e o índice de Piesc é comparativamente mais sensível a mudanças na cauda direita. O T de Teil é ainda mais sensível a mudanças na cauda direita da distribuição. Uma vez que até 2003 o levantamento da PNAD não incluía a área rural da antiga região Norte, para manter a comparabilidade, os dados dessa área foram excluídos das PNADs de 2004 a Note-se que a PNAD não foi realizada em 2000 e Observava-se, na Figura 1, que, excetuando-se a variação do T de Teil de 2011 a 2012, ocorreu queda substancial e sistemática da desigualdade da distribuição da RDPC no período analisado. Para a distribuição do rendimento de todos os trabalos por pessoa ocupada a redução da desigualdade já era sistemática desde 1994 (ver Figura 2 em Hoffmann e Oliveira, 2012). 3 Para o L de Teil o limite entre os relativamente ricos e os relativamente pobres é a renda média. Ver Hoffmann (2001a). 3
4 A brusca mudança de direção da lina que mostra a evolução do T de Teil está associada a mudanças na renda dos ricos, pois essa é uma medida de desigualdade mais sensível a mudanças na cauda direta da distribuição. Para a população considerada na obtenção da Figura 1, a proporção da renda total apropriada pelo centésimo mais rico sobe de 11,6% em 2011 para 12,2% em 2012, para o vigésimo mais rico essa proporção aumenta de 29,3% para 29,5%, embora a participação do décimo mais rico permaneça igual a 41,5%. 4 Figura 1 A redução da desigualdade da distribuição da RDPC no Brasil de 1995 a Se não for excluída a área rural da antiga região Norte nem a observação discrepante no Maranão em 2012, de 2011 a 2012 o índice de Gini da RDPC passa de 0,529 para 0,528, o T de Teil aumenta de 0,564 para 0,594, a proporção da renda total apropriada pelo centésimo mais rico sobe de 11,7% para 12,5% e a do vigésimo mais rico aumenta de 29,4% para 29,8%. 4
5 3. Contribuição de 11 parcelas da renda para a evolução da desigualdade no Brasil de 1995 a 2012 Esta seção é uma expansão e atualização, com os dados da PNAD de 2012, da seção correspondente em Hoffmann (2013b). A análise será feita com base na decomposição do índice de Gini (G) conforme parcelas do rendimento 5. Considerando que a renda é formada por k parcelas ( = 1,..., k ), sendo ϕ a participação da -ésima parcela e C a respectiva razão de concentração, temos G = k = 1 ϕ C (1) Admite-se que a técnica de decomposição estática do índice de Gini é conecida pelo leitor. Uma parcela é progressiva se ela contribui para reduzir a desigualdade. A diferença π = G C (2) é uma boa medida do grau de progressividade de uma parcela (Hoffmann, 2013a). Um valor negativo de π indica que a parcela é regressiva, isto é, que ela contribui para aumentar a desigualdade observada em determinado momento. Para analisar como diversas parcelas da RDPC contribuíram para a redução da desigualdade no Brasil de 1995 a 2012, vamos utilizar os dados da PNAD. Infelizmente, as transferências federais estão incluídas na última pergunta do questionário, destinada a captar o valor recebido como juros de caderneta de poupança e de outras aplicações financeiras, dividendos, programas sociais ou outros rendimentos. Trata-se de uma mistura de rendas regressivas (como juros e dividendos) e progressivas (como Bolsa Família e BPC). Essa parcela da RDPC será indicada como JUR. Adiante descreve-se como ela foi separada em JUR1 e JUR2, sendo JUR1 a parcela progressiva, que representa uma estimativa das transferências federais. A partir da equação (1) pode-se deduzir que a variação do índice de Gini entre dois anos é dada por k [ ( C G ) Δϕ + ϕ ΔC ] Δ G =, (3) = 1 com o traço sobre uma variável indicando seu valor médio nos dois anos. Essa é a decomposição dinâmica do índice de Gini conforme parcelas da renda, utilizada pela primeira vez por Soares (2006) e Hoffmann (2006) 6. 5 Para uma apresentação mais detalada do procedimento de decomposição estática do índice de Gini conforme fontes da renda, ver Pyatt et al. (1980) ou Hoffmann (2010). A expressão (1) foi deduzida por Rao (1969). 6 A dedução da expressão (3) pode ser encontrada em Hoffmann (2006 ou 2007). 5
6 A estimação da contribuição de diversos fatores para a redução da desigualdade no Brasil também tem sido feita por meio de outro método, igualmente válido, e potencialmente mais flexível: a técnica de simulações contrafactuais (Ver Barros et al., 2006 e 2007). Nesta seção a RDPC da PNAD é dividida em 11 parcelas. A definição de algumas dessas parcelas é função do valor M, definido como o valor arredondado para o inteiro mais próximo de 1,095 vezes o salário mínimo corrente; em 2011 o valor de M é 1, = 597 e em 2012 é 1, = 681. Segue a definição das 11 parcelas: 1 EMP: rendimento de todos os trabalos de empregados do setor privado; 2 MIPU: rendimento de todos os trabalos de pessoas cujo trabalo principal é como militar ou funcionário público estatutário; 3 AUT: rendimento de todos os trabalos de trabaladores por conta própria (a denominação consiste nas 3 primeiras letras de autônomos ); 4 PAT: rendimento de todos os trabalos de empregadores (a denominação é formada pelas 3 primeiras letras de patrão ); 5 AP1A: rendimento de aposentadorias e pensões pagas pelo sistema de previdência oficial (do INSS ou do regime especial para funcionários públicos) menores do que M; 6 AP1B: rendimento de aposentadorias e pensões pagas pelo sistema de previdência oficial (do INSS ou do regime especial para funcionários públicos) maiores ou iguais a M; 7 AP2: rendimento de aposentadorias e pensões da previdência privada; 8 DOA: doações recebidas de outros domicílios; 9 ALU: rendimento de aluguéis; 10 JUR1: estimativa do rendimento de transferências do governo federal, incluindo Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC); 11 JUR2: estimativa de juros, dividendos e outros rendimentos. As parcelas JUR1 e JUR2 são construídas com base em: (a) o valor corrente declarado (x) na PNAD como juros de caderneta de poupança e de outras aplicações financeiras, dividendos, programas sociais e outros rendimentos que recebia, normalmente, no mês de referência ; (b) o valor real (y) da RDPC, em reais de setembro-outubro de 2012 (usando como deflator a média geométrica dos valores do INPC de setembro e outubro em cada ano). Se, para uma pessoa, x < M e y < 681, considera-se JUR1 = x e JUR2 = 0. Se for observado que x M ou y 681, considera-se JUR1 = 0 e JUR2 = x. Como M é ligeiramente maior do que o salário mínimo, espera-se que JUR1 inclua todos os valores de x iguais ou bem próximos do salário mínimo recebidos por famílias pobres (como é o caso do BPC, levando em consideração um eventual pequeno erro no valor declarado). 7 É claro que JUR1 é uma estimativa relativamente grosseira do 7 Em Hoffmann (2013b), analisando o período , foi usado o limite de R$ 597 de setembrooutubro de 2011 para separar os relativamente pobres. Foi necessário alterar esse limite para R$ 681 de 6
7 rendimento recebido como Bolsa Família ou BPC, mas verifica-se que os resultados são coerentes com os obtidos com os dados da POF , que permitem separar as transferências federais de outras rendas 8. A Tabela 2 mostra a participação percentual de cada parcela na renda total em 1995, 2001, 2003, 2009, 2011 e e na Tabela 3 estão as respectivas razões de concentração e, na última lina, o índice de Gini da distribuição da RDPC. Tabela 2. Participação percentual de cada uma das 11 parcelas na renda total declarada, no Brasil (1), em anos selecionados Parcela Ano EMP 39,86 39,73 39,15 40,88 42,85 42, MIPU 10,10 9,97 10,04 11,29 10,95 10, AUT 18,95 16,46 15,82 13,36 15,25 15, PAT 13,14 11,73 11,66 10,65 8,30 9, AP1A 2,55 4,11 4,84 6,07 6,25 6, AP1B 10,79 13,00 13,64 12,73 11,94 11, AP2 0,91 1,47 1,35 1,32 1,22 1, DOA 0,58 0,68 0,71 0,44 0,26 0, ALU 2,25 1,93 1,74 1,56 1,08 1, JUR1 0,07 0,24 0,40 1,21 1,30 1, JUR2 0,81 0,69 0,65 0,47 0,61 0,95 Fonte: Elaborado a partir dos microdados da PNAD. (1) Exclusive área rural da antiga região Norte. Em setembro de 2008 a participação de JUR1 na renda total declarada é 1,1%, maior do que a participação das transferências federais na renda total informada na POF (que é 0,7%, conforme consta na Tabela 1 em Hoffmann, 2013b). Considerando que a renda total na POF inclui rendimentos que não são captados na setembro-outubro de 2012, para incluir, entre os relativamente pobres, uma pessoa morando sozina que recebesse o BPC em Vários autores já usaram procedimentos mais sofisticados e trabalosos para separar, na PNAD, os rendimentos de transferências. Ver Soares et al. (2007) e os capítulos 16 e 34 de Barros et al. (2007). 9 A participação de JUR1 pode ser comparada com a soma das despesas do governo federal com o BPC e o Programa Bolsa Família como porcentagens do PIB, apresentadas em IPEA (2012). Verifica-se, nesse documento, que a soma das transferências federais como BPC (LOAS) e Bolsa Família crescem de 0,49% do PIB em 2003 para 1,04% em Lembrando que a renda total captada na PNAD é substancialmente menor do que o PIB, essas porcentagens são razoavelmente coerentes com as correspondentes participações de JUR1 apresentadas na Tabela 2. 7
8 PNAD, podemos considerar os resultados bastante coerentes. A progressividade de JUR1 na PNAD de 2008 é G C = 0, ,3902 = 0,933, semelante à medida de progressividade das transferências de programas sociais federais obtida com os dados da POF (0,925, na Tabela 1 de Hoffmann, 2013b). A Tabela 2 mostra o crescimento sistemático da participação de JUR1 na renda declarada durante o período analisado. A partir de 2003 isso certamente reflete, basicamente, a expansão do Programa Bolsa Família, a expansão concomitante do número de beneficiários do BPC e o crescimento deste rendimento associado à valorização do salário mínimo. Note-se, entretanto, que essa participação em 2001 já era muito maior do que em 1995, graças ao conjunto de programas que foram agregados no Bolsa Família 10. Tabela 3. Razão de concentração de cada uma das 11 parcelas e Índice de Gini da RDPC, no Brasil (1), em anos selecionados Parcela Ano EMP 0,5075 0,4985 0,4841 0,4346 0,4390 0, MIPU 0,7337 0,7388 0,7335 0,7456 0,7462 0, AUT 0,5164 0,5230 0,5041 0,4734 0,5038 0, PAT 0,8629 0,8599 0,8598 0,8362 0,8504 0, AP1A 0,0498 0,0885 0,1208 0,1618 0,1378 0, AP1B 0,7074 0,7625 0,7613 0,7557 0,7365 0, AP2 0,6491 0,6204 0,5701 0,4928 0,4842 0, DOA 0,3992 0,3932 0,4025 0,3921 0,3665 0, ALU 0,8130 0,7974 0,8011 0,7738 0,7757 0, JUR1 0,0451 0,4086 0,3932 0,3970 0,4366 0, JUR2 0,8547 0,8468 0,7885 0,6439 0,6719 0,7423 Total (G) 0,5986 0,5934 0,5809 0,5388 0,5273 0,5244 Fonte: Elaborado a partir dos microdados da PNAD. (1) Exclusive área rural da antiga região Norte. Observa-se, na Tabela 2, que a participação de PAT (rendimento do trabalo de empregadores) na renda total declarada diminuiu no período analisado. Deve ter contribuído para isso o processo de mudança na natureza das empresas, com redução das empresas familiares e crescimento daquelas cuja direção é feita por executivos que são, formalmente, empregados da empresa. O tema precisa ser mais bem estudado. 10 Para uma excelente exposição da evolução dos programas de transferência de renda no Brasil, ver Roca (2013). 8
9 A participação de AP1A (rendimento de aposentadorias e pensões oficiais próximas ou inferiores ao salário mínimo) cresce sistematicamente no período analisado, e o mesmo ocorre com a respectiva razão de concentração. Os dois fenômenos se devem ao crescimento do valor real do salário mínimo. O fato de a razão de concentração de AP1B ser mais alta do que a razão de concentração de AP1A é uma consequência da própria definição dessas duas parcelas. Mas a elevadíssima razão de concentração das aposentadorias e pensões do funcionalismo público obtida dos dados da POF (ver Tabela 1 em Hoffmann, 2013b) certamente contribui para o elevado grau de regressividade de AP1B. Usando os dados apresentados nas Tabelas 2 e 3, podemos calcular a contribuição percentual de cada parcela para a mudança no índice de Gini ( Δ G) nos períodos considerados na Tabela 4. Tendo em vista a expressão (3), a contribuição percentual da -ésima parcela é dada por: ( C G ) Δϕ + ϕ ΔC ΔG 100 (4) Além de todo o período , foram considerados os subperíodos e Além disso, como foi a partir de 2001 que a redução do índice de Gini da RDPC foi mais intensa e sistemática, são apresentados os resultados para os períodos e Cabe ressaltar que os resultados obtidos de (4) se tornam muito instáveis quando o valor absoluto de Δ G é pequeno. Por isso, não se deve dar importância excessiva a alguns valores obtidos na coluna da Tabela 4 referente ao período , quando a variação absoluta do índice de Gini foi inferior a 2 pontos percentuais. É claro que a grande contribuição de EMP (rendimento do trabalo de empregados) para as mudanças no índice de Gini está associada à sua grande participação na renda total declarada. No período essa parcela contribui com 44,0% de Δ G e sua participação média na renda total declarada é ϕ = ( 39, ,13) / 2 = 40,9% No período a contribuição de MIPU (rendimento do trabalo de militares e funcionários públicos estatutários) é negativa, indicando que essa parcela contribuiu para aumentar a desigualdade, e não para reduzi-la A contribuição negativa de MIPU foi mais intensa ( 5,6%) no período , como se mostra em Hoffmann (2013b). Para uma análise da contribuição dos salários dos funcionários públicos para as mudanças na desigualdade da distribuição da RDPC no Brasil de 1995 a 2009, ver Daré e Hoffmann (2012 e 2013). Ver, também, Medeiros e Souza (2012). 9
10 Tabela 4. Contribuição percentual de cada uma das 11 parcelas para a redução do Índice de Gini da distribuição da RDPC, no Brasil (1), em períodos selecionados Parcela Período EMP 45,8 48,4 44,1 41,5 44,0 2- MIPU 0,6 0,6 1,1 3,9 0,3 3 AUT 1,3 2,0 2,5 3,7 1,9 4- PAT 16,9 24,8 14,0 16,7 11,6 5 - AP1A 18,8 50,3 9,8 10,6 10,8 6 AP1B 5,3 60,4 13,8 7,9 9,5 7 - AP2 2,6 4,5 2,3 2,7 2,9 8 DOA 0,4 1,3 0,8 1,0 0,7 9 - ALU 3,5 7,6 2,1 3,4 2, JUR1 19,1 20,0 18,8 16,2 17, JUR2 0,9 4,8 0,5 1,9 0,3 Δ G 0,0742 0,0177 0,0565 0,0661 0,0690 Fonte: Elaborado a partir dos microdados da PNAD. (1) Exclusive área rural da antiga região Norte. No período as aposentadorias e pensões oficiais (AP1) contribuíram com 13,5% da redução do índice de Gini, com 18,8% de AP1A e 5,3% de AP1B. A contribuição negativa de AP1B mostra que essa parcela contribuiu para aumentar a desigualdade (frear a redução da desigualdade). Os resultados mostram que nesse período toda a contribuição de AP1 para a redução da desigualdade está associada ao aumento do número e do valor real das aposentadorias e pensões vinculadas ao salário mínimo (parcela AP1A). Verifica-se que no período AP1A e AP1B contribuem com 9,8% e 13,8% da redução do índice de Gini 12. O fato de a contribuição de AP1A para a redução do índice de Gini ser 18,8% para todo o período e apenas 9,8% no período mais recente ( ) indica certa perda de fôlego do efeito do crescimento do valor real do salário mínimo. É extraordinário o fato de JUR1 contribuir com 17,7% da redução do índice de Gini de 2001 a 2012, sendo sua participação média na renda total declarada inferior a 12 A partir de 2003 observa-se uma leve tendência de redução dos valores de ϕ e C referentes a AP1B. Cabe assinalar que a contribuição das diversas parcelas da RDPC para a redução da desigualdade é bastante diferente quando são considerados apenas os domicílios cuja pessoa de referência tem atividade principal no setor agrícola (ver Hoffmann e Oliveira, 2012). 10
11 1%. [ ϕ = ( 0,24 + 1,45) / 2 = 0,84% ] Isso está associado à grande progressividade das transferências federais, particularmente as do Programa Bolsa Família 13. Ao fazer a decomposição dinâmica da desigualdade conforme parcelas da renda, é usual utilizar o índice de Gini. Entretanto, cabe ressaltar que outras medidas de desigualdade, igualmente válidas, levam a resultados diferentes. Os índices de Gini, de Meran e de Piesc são todos diretamente baseados na posição da curva de Lorenz e podem ser decompostos da mesma maneira. O índice de Meran é relativamente mais sensível a mudanças na cauda esquerda da distribuição da renda, e o índice de Piesc é mais sensível a mudanças na cauda direita. Para o período , a contribuição de JUR1 para a redução do índice de Meran é 23,0% e para a redução do índice de Piesc é 14,9%. Fica evidente, portanto, que a contribuição das transferências federais (e particularmente do Bolsa Família) para a redução da desigualdade depende da medida de desigualdade adotada. Considerando os resultados obtidos com os 3 índices, pode-se dizer que JUR1 contribuiu com cerca de 15% a 23% da redução da desigualdade da distribuição da RDPC no Brasil de 2001 a Ao analisar a contribuição de diferentes parcelas para a redução da desigualdade da distribuição da renda no Brasil a partir de 1995, todas as análises constatam a grande importância das mudanças na distribuição do rendimento do trabalo, mas todas mostram, também, a extraordinária contribuição das transferências sociais, particularmente do Bolsa Família, dada sua pequena participação da renda total. 4. Separando o rendimento do trabalo em 3 parcelas conforme o setor de ocupação, Brasil, Nesta seção a RDPC será dividida em 10 parcelas. As 3 primeiras são: 1 AGR: rendimento de todos os trabalos de pessoas com atividade principal no setor agrícola; 2 IND: rendimento de todos os trabalos de pessoas com atividade principal na indústria 14 ; 3 SER: rendimento de todos os trabalos de todas as demais pessoas. As outras 7 parcelas são as últimas 7 das 11 definidas na seção anterior: AP1A, AP1B, AP2, DOA, ALU, JUR1 e JUR2. Serão utilizados os dados das PNADs de 2004 a 2012, abrangendo todo o território nacional. A Tabela 5 mostra a participação média de cada uma dessas 10 parcelas na RDPC em todo o Brasil, em 2004, 2008 e 2012, e também a respectiva razão de concentração Fenômeno já apontado, entre outros, por Hoffmann (2005), para o período , Hoffmann (2006 e 2007), analisando diversos intervalos de 1997 a 2005, e Soares e Sátyro (2009), considerando vários períodos de 1995 a Variável V4809 igual a 2, 3 ou 4. 11
12 Tabela 5. Participação ( ϕ ) de cada parcela na RDPC e a respectiva razão de concentração ( C ), no Brasil, em 2004, 2008 e 2012 Parcela Participação (%) Razão de Concentração AGR 6,15 5,20 4,61 0,2552 0,2311 0, IND 16,93 17,84 17,83 0,4869 0,4587 0, SER 53,35 53,54 54,53 0,6298 0,6069 0, AP1A 4,67 5,64 6,65 0,1293 0,1552 0, AP1B 13,37 12,51 11,28 0,7628 0,7529 0, AP2 1,46 1,29 1,14 0,5712 0,4948 0, DOA 0,73 0,50 0,27 0,4636 0,4347 0, ALU 1,73 1,68 1,25 0,7886 0,8000 0, JUR1 0,88 1,17 1,50 0,3606 0,3832 0, JUR2 0,72 0,64 0,95 0,7903 0,7246 0,7402 Total 100,00 100,00 100,00 0,5701 0,5438 0,5261 A participação do rendimento do trabalo de pessoas ocupadas no setor agrícola se reduz de 6,2% em 2004 para 4,6% em Cabe ressaltar que essa participação pode estar subestimada devido à maior subdeclaração dos rendimentos agrícolas. Lembrar que a PNAD não capta o valor da produção para autoconsumo. Verifica-se que a razão de concentração dessa parcela da renda total é bem menor do que o índice de Gini, mostrando que se trata de uma parcela claramente progressiva. Os resultados apresentados na Tabela 5 indicam que á um potencial muito maior de redução da desigualdade no País por meio de alterações nos rendimentos pagos pelo sistema previdenciário do que por meio de alterações dos rendimentos agrícolas. A Tabela 6 mostra a contribuição de cada uma das 10 parcelas para a redução da desigualdade da distribuição da RDPC no Brasil de 2004 a 2012, com base nas expressões (3) e (4). Note-se, nessas expressões, que o efeito total associado a uma parcela pode ser decomposto em um efeito composição, devido à mudança na participação de parcela na renda total ( Δ ϕ ) mudança na razão de concentração ( Δ C )., e um efeito concentração, associado com a A razão de concentração da renda agrícola aumentou de 0,255 em 2004 para 0,282 em 2012, fazendo com que o efeito concentração dessa parcela tena contribuido para aumentar a desigualdade, representando 3,3% da redução do índice de Gini 15 Os valores para 2012 podem ser um pouco diferentes dos apresentados nas Tabelas 2 e 3 porque agora não são excluídos os dados da área rural da antiga região Norte. 12
13 ( ΔG = 0,044). Além disso, como se trata de uma parcela progressiva, a redução de sua participação na renda total também contribuiu para aumentar o índice de Gini. Dessa maneira, o efeito total da renda agrícola foi de 13,1%, isto é, um aumento do índice de ΔG = 0,044. Gini cujo valor absoluto corresponde a 13,1% da redução observada ( ) Tabela 6. Contribuição de cada uma das 10 parcelas para a redução do índice de Gini da distribuição da RDPC, no Brasil, de 2004 a 2012 Parcela Efeito composição (%) Efeito concentração (%) Efeito total (%) 1- AGR 9,8 3,3 13,1 2 IND 1,6 14,3 15,9 3 SER 1,7 47,7 46,0 4 AP1A 18,2 3,8 14,4 5 AP1B 9,6 6,9 16,5 6 AP2 0,2 3,1 2,9 7 DOA 1,6 1,6 0,0 8 ALU 2,7 0,6 2,2 9 JUR1 13,3 2,0 15,3 10 JUR2 1,1 0,9 0,2 Δ G 0,0136 0,0303 0,0440 A renda associada à atividade no setor de serviços representa mais de 53% da renda total (ver Tabela 5) e contribui com 46,0% da redução do índice de Gini de 2004 a 2012, essencialmente devido à substancial redução da respectiva razão de concentração. Confirmando o que já foi discutido na seção anterior, a parcela JUR1, que é uma estimativa das transferências do governo federal para os relativamente pobres, contribuiu substancialmente para a redução do índice de Gini (15,3%), apesar da sua pequena participação na renda total. 5. O comportamento distinto do setor agrícola Hoffmann e Oliveira (2012), analisando dados da PNAD de 1992 a 2009, mostram como a evolução da distribuição da renda no setor agrícola difere daquela do setor não agrícola. Da mesma maneira como foi feito na seção 3 daquele artigo, vamos analisar agora a distribuição do rendimento de todos os trabalos por pessoa ocupada no 13
14 Brasil que tena valor positivo para esse rendimento, excluindo sempre a área rural da antiga região Norte 16. A partir dos microdados das PNADs de 1992 a 2012 foi obtida a Figura 2. As pessoas são classificadas como agrícolas ou não agrícolas com base na sua atividade principal. A Figura 2 mostra que o índice de Gini dessa distribuição, para todas as ocupações ou considerando apenas as não agrícolas, cai sistematicamente desde O mesmo ocorre com as duas medidas de desigualdade de Teil, como mostram as Figuras 3 e 4. Figura 2 Evolução do índice de Gini da distribuição do rendimento de todos os trabalos por pessoa ocupada, no Brasil, de 1992 a As Figuras 2, 3 e 4 mostram que a evolução da desigualdade é muito distinta quando se considera apenas o setor agrícola. Os índices oscilam mais e observa-se crescimento da desigualdade de 1999 a Da mesma maneira que naquele artigo de 2012, são excluídas da amostra as pessoas sem informação do valor de alguma das varáveis usadas na estimação da equação de rendimentos, os indígenas (com frequência muito pequena na amostra) e as pessoas com tempo semanal de trabalo inferior a 15 ou superior a 98 oras. Na PNAD de 2012 foram excluídas, também, as 3 pessoas ocupadas do domicílio discrepante mencionado na nota de rodapé 1. O comportamento diferenciado da distribuição da renda no setor agrícola já avia sido assinalado em Hoffmann e Ney (2010). 14
15 Figura 3 Evolução do índice T de Teil da distribuição do rendimento de todos os trabalos por pessoa ocupada, no Brasil, de 1992 a Figura 4 Evolução do índice L de Teil da distribuição do rendimento de todos os trabalos por pessoa ocupada, no Brasil, de 1992 a Nas Figuras 2, 3 e 4 observa-se que a evolução da desigualdade entre todas as pessoas ocupadas é muito semelante a essa evolução para o setor não agrícola. Isso se deve, simplesmente, ao fato de o setor agrícola ter uma participação pequena no total, como mostra a Figura 5. 15
16 Figura 5 A participação do setor agrícola no total de pessoas ocupadas e na respectiva renda do trabalo, no Brasil, de 1992 a Observa-se, na Figura 5, que a participação do setor agrícola na renda total é bem menor do que sua participação na população de pessoas ocupadas, pois o rendimento médio por pessoa ocupada é substancialmente mais baixo nesse setor. De acordo com os dados da PNAD de 1998, o rendimento do trabalo por pessoa ocupada no setor agrícola correspondia a apenas 43% do rendimento médio no setor não agrícola. A partir desse ano essa proporção mostra tendência crescente, sendo igual a 59% em Uma das razões para a evolução distinta da desigualdade no setor agrícola é o comportamento diferenciado da dispersão da escolaridade. Ao analisar o efeito da escolaridade sobre a distribuição da renda é importante ter em mente que, conforme a forma clássica da equação de rendimentos, é o logaritmo da renda que é associado com o nível da escolaridade. Sendo Y o rendimento de uma pessoas e X a sua escolaridade, e agregando os efeitos de todas as demais variáveis em um parâmetro θ, temos: Segue-se que ln Y = θ + βx (5) dy Y = βdx, (6) isto é, variações relativas na renda estão diretamente associadas a variações absolutas na escolaridade. Uma vez que o conceito de desigualdade se confunde com o conceito de dispersão relativa 17, conclui-se que a desigualdade da distribuição da renda está 17 O índice de Gini (G), por exemplo, é igual à razão entre a diferença absoluta média (D, que é uma medida de dispersão) e o dobro da média (m) da distribuição, isto é, G = D/(2m). 16
17 diretamente associada à dispersão da escolaridade (e não à desigualdade da escolaridade). A Figura 6 mostra como, ao longo do período , a diferença absoluta média da escolaridade das pessoas ocupadas evoluiu com a escolaridade média 18. O ponto referente a 2011 é discrepante 19 e foi excluído ao se ajustar o arco de parábola que ressalta a relação entre esses dois parâmetros da distribuição da escolaridade em cada ano. A dispersão da escolaridade no Brasil cresceu de 1992 a , quando a escolaridade média alcançou cerca de 7,5 anos, e depois a dispersão tendeu a diminuir à medida que a escolaridade média continuou a subir (ultrapassando os 9 anos em Figura 6 A relação entre o desvio absoluto médio (D) e a escolaridade média das pessoas ocupadas no Brasil, de 1992 a 2012, com observação discrepante em A queda, a partir de 2003, da dispersão da escolaridade entre pessoas ocupadas contribuiu para reduzir a desigualdade da distribuição da renda entre pessoas ocupadas (e também da distribuição da RDPC). Mas no setor agrícola a escolaridade média das pessoas ocupadas é muito mais baixa (4,6 anos em 2012) e sua dispersão é crescente, contribuindo para aumentar a desigualdade da distribuição da renda dentro desse setor. Ao analisar como a educação afeta a desigualdade da distribuição da renda, é necessário examinar também como evoluiu a taxa de retorno da escolaridade. Para 18 A existência dessa relação parabólica entre uma medida de dispersão da escolaridade e a respectiva média foi assinalada por Lorel (2008). Ele usou o desvio padrão da escolaridade que, erroneamente, considera como medida da desigualdade da distribuição da escolaridade. 19 Tudo indica que ouve algum problema no registro da escolaridade das pessoas na PNAD de Verifica-se que á um número excessivo de pessoas ocupadas com escolaridade nula. 17
18 escolaridade acima de 10 anos essa taxa mostra tendência descrescente desde 2002 no setor não agrícola, mas no setor agrícola só cai depois de 2005 (ver Hoffmann e Oliveira, 2012). Vimos que o crescimento do valor real do salário mínimo contribuiu para a redução da desigualdade, com efeitos tanto no mercado de trabalo como na distribuição de aposentadoria e pensões (e no valor do BPC). Entretanto, quando se analisa o caso dos empregados agrícolas, verifica-se que para os empregados sem carteira o salário mínimo não funciona, efetivamente, como piso salarial e não contribui para a redução da desigualdade dessa categoria (ver Oliveira e Hoffmann, 2013, e Oliveira, 2014). O setor agrícola também difere do não agrícola no que se refere ao comportamento da desigualdade entre regiões. Considere-se a divisão do País em 6 regiões: Norte, Nordeste, MG+ES+RJ, SP, Sul e Centro-Oeste. A Figura 7 mostra que, para as medidas T e L de Teil, a participação da desigualdade entre essas 6 regiões na desigualdade da distribuição da renda do trabalo por pessoa ocupada tende a decrescer a partir de 1997 quando se consideram todas as pessoas ocupadas ou apenas o setor não agrícola. Mas quando se considera o setor agrícola a participação percentual da desigualdade entre regiões na desigualdade global tende a crescer. Note-se, também, que a importância relativa da desigualdade inter-regional é muito maior no setor agrícola do que no não agrícola. Figura 7 Participação percentual da desigualdade entre 6 regiões na desigualdade da distribuição do rendimento de todos os trabalos por pessoa ocupada no Brasil, de 1992 a A Figura 8 mostra que os resultados são semelantes quando se considera a divisão do País nas 27 Unidades da Federação. 18
19 Figura 8 Participação percentual da desigualdade entre 27 Unidades da Federação na desigualdade da distribuição do rendimento de todos os trabalos por pessoa ocupada no Brasil, de 1992 a Referências bibliográficas BARROS, R.P.; FOGUEL, M.N.; ULYSSEA, G. Desigualdade de renda no Brasil: uma análise da queda recente. Brasília: IPEA, 2006 (v. 1) e 2007 (v. 2). DARÉ, E.F.; HOFFMANN, R. Desigualdade da distribuição de renda no Brasil: a contribuição dos rendimentos do funcionalismo público. Mercado de trabalo: conjuntura e análise. Ano 17, n. 53, Nov. de DARÉ, E.F.; HOFFMANN, R. Remuneração do funcionalismo público e a variação da desigualdade da distribuição da renda no Brasil de 1995 a Economia, v. 14, n. 1C, HOFFMANN, R. Effect of te rise of a person s income on inequality. Brazilian Review of Econometrics 21(2): , 2001a. HOFFMANN, R. Income distribution in Brazil and te regional and sectoral contrasts. In Guiloto, J.J.M. e Hewings, G.J.D., Structure and structural cange in te Brazilian economy. Asgate Publising Company, p , 2001b. 19
20 HOFFMANN, R. As transferências de renda não são a causa principal da redução da desigualdade. Econômica, v. 7, n. 2, p , dezembro de HOFFMANN, R. Transferências de renda e a redução da desigualdade no Brasil e cinco regiões entre 1997 e Econômica, v. 8, n. 1, p , juno de HOFFMANN, R. Transferências de renda e redução da desigualdade no Brasil e em cinco regiões entre 1997 e In: Barros, R.P., Foguel, M.N. e Ulyssea, G. Desigualdade de renda no Brasil: uma análise da queda recente, v. 2. Brasília: IPEA, p , HOFFMANN, R. Desigualdade da renda e das despesas per capita no Brasil, em e , e avaliação do grau de progressividade ou regressividade de parcelas da renda familiar. Economia e Sociedade, Campinas, v. 19, n. 3 (40), p , dez HOFFMANN, R. How to measure te progressivity of an income component. Applied Economics Letters 20, p , 2013a. HOFFMANN, R. Transferências de renda e desigualdade no Brasil. ( ). In: Campello, T. e Neri, M.C. (org.), Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania, IPEA, 2013b. HOFFMANN, R.; OLIVEIRA, R.B. Te evolution of income distribution in Brazil: different caracteristics of te agricultural sector. Trabalo apresentado na 28 t Triennial Conference of te International Association of Agricultural Economists, Foz do Iguaçu, 18 a 24 de agosto de Disponível em ttp://purl.umn.edu/ HOFFMANN, R.; NEY, M.G. Estrutura fundiária e propriedade agrícola no Brasil: grandes regiões e Unidades da Federação. Brasília, Ministério do Desenvolvimento Agrário, IPEA. A dinâmica recente das transferências públicas de assistência e previdência social. Comunicados do IPEA n.138, março de LOREL, B. Assessing Brazilian educational inequalities. Revista Brasileira de Economia. 62(1): 31-56, jan.-março de MEDEIROS, M.; SOUZA, P.H.G.F. Gasto público, tributos e desigualdade de renda no Brasil. XVII Prêmio Tesouro Nacional 2012, Escola de Administração Fazendária (ESAF) e Tesouro Nacional, OLIVEIRA, R.B.; HOFFMANN, R. Desigualdade de rendimentos entre os empregados na agricultura brasileira de 2002 a 2009: o efeito do salário mínimo. Revista Econômica do Nordeste 44(1):
21 OLIVEIRA, R.B. Análise do impacto do salário mínimo sobre a distribuição de renda na agricultura brasileira: recortes segundo a posição na ocupação. Campinas, Unicamp, Tese de Doutorado, PYATT, G.; CHEN, C.; FEI, J. Te distribution of income by factor components. Te Quarterly Journal of Economics, v. 95, n. 3, nov. de RAO, V.M. Two decompositions of concentration ratio. Journal of te Royal Statistical Society, Series A (General), v. 132, part 3, ROCHA, S. Transferências de renda no Brasil. O fim da pobreza? Rio de Janeiro: Elsevier, SOARES, F.V. et al. Programas de transferência de renda no Brasil: impactos sobre a desigualdade. In Barros, R.P.; Foguel, M.N. e Ulyssea, G. (org.), Desigualdade de renda no Brasil: uma análise da queda recente. Brasília: IPEA, 2007, v. 2, p SOARES, S.S.D. Análise de bem-estar e decomposição por fatores da queda na desigualdade entre 1995 e Econômica, v. 8, n. 1, p , juno de SOARES, S.; SÁTYRO, N. O programa Bolsa Família: deseno institucional, impactos e possibilidades futuras. Brasília, IPEA, Texto para Discussão n o 1424, outubro de
FATOS RELEVANTES SOBRE A DISTRIBUIÇÃO da RENDA no BRASIL. Rodolfo Hoffmann Junho de 2014
FATOS RELEVANTES SOBRE A DISTRIBUIÇÃO da RENDA no BRASIL Rodolfo Hoffmann Junho de 2014 Observação discrepante em 2012 São utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada
Leia maisDESIGUALDADE DA DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NO BRASIL: O QUE MUDOU EM 2015?
1 DESIGUALDADE DA DISTRIBUIÇÃO DA RENDA NO BRASIL: 1. Introdução O QUE MUDOU EM 2015? Rodolfo Hoffmann * De 2001 a 2014 os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios (PNAD) mostraram uma persistente
Leia maisA DESIGUALDADE RELEVANTE NÃO CAIU DE 2014 A 2015
A DESIGUALDADE RELEVANTE NÃO CAIU DE 2014 A 2015 Rodolfo Hoffmann * 1. Introdução Na divulgação dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, ao tratar da desigualdade da
Leia maisBrasil, 2004: menos pobres e menos ricos
Brasil, 2004: menos pobres e menos ricos Rodolfo Hoffmann 1. REDUÇÃO DA DESIGUALDADE Neste artigo será analisada a queda da desigualdade da distribuição da renda no Brasil de 1995 a 2004, destacando-se
Leia maisDESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO
535 DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO Rosycler Cristina Santos Simão (USP) 1. INTRODUÇÃO É de conhecimento geral que o Brasil destaca-se no cenário mundial como um dos
Leia maisAs transferências não são a causa principal da redução na desigualdade
As transferências não são a causa principal da redução na desigualdade Rodolfo Hoffmann 1 De acordo com dados das últimas PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), diminuiu a desigualdade da
Leia maisDistribuição da renda agrícola e sua contribuição para a desigualdade de renda no Brasil 1
Distribuição da renda agrícola e sua contribuição para a desigualdade de renda no Brasil 1 Rodolfo Hoffmann 2 Resumo Inicialmente, ressalta-se a importância de não confundir a ocupação agrícola com a residência
Leia maisA distribuição da renda no Brasil conforme a PNAD:
1 A distribuição da renda no Brasil conforme a PNAD: 1995-2017 Rodolfo Hoffmann 1, Josimar Gonçalves de Jesus e Sara Soares Pereira de Almeida Texto para Discussão nº 45 do IEPE/Casa das Garças, ag./2018.
Leia maisRendimentos do trabalho e de outras rendas e a queda da concentração de renda no Paraná
Revista Economia & Tecnologia (RET) DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Volume 8, Número 2, p. 81-90, Abr/Jun 2012 Rendimentos do trabalho e de outras rendas e a queda da concentração de renda no Paraná Solange
Leia maisAposentadorias e pensões e a desigualdade da distribuição da renda no Brasil
R ODOL O HO MANN 135 Aposentadorias e pensões e a desigualdade da distribuição da renda no Brasil Rodolfo Hoffmann* 1. Introdução O documento da Secretaria de Política Econômica (SPE) do ministério da
Leia maisDistribuição da renda no Brasil: Mudanças de 2002 para 2003 e a delimitação dos relativamente ricos
RODOLFO HOFFMANN 77 Distribuição da renda no Brasil: Mudanças de 2002 para 2003 e a delimitação dos relativamente ricos Rodolfo Hoffmann* Resumo Utilizando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Leia maisO comportamento da desigualdade da renda no Paraná de 2001 a 2005: uma análise do rendimento domiciliar per capita
O comportamento da desigualdade da renda no Paraná de 2001 a 2005: uma análise do rendimento domiciliar per capita Carlos Roberto Ferreira 1 Solange de Cássia Inforzato de Souza 2 Resumo: Este trabalo
Leia maisA RENDA E SEU IMPOSTO:
1 A RENDA E SEU IMPOSTO: POTENCIAL REDISTRIBUTIVO, LIMITE DE ISENÇÃO, PROGRESSIVIDADE E MENSURAÇÃO DA RENDA Rodolfo Hoffmann 1 - Março de 2017 Este artigo está dividido em quatro seções. Na primeira mostra-se
Leia maisOctavas Jornadas sobre Mercado de Trabajo y Equidad en Argentina. A queda recente na desigualdade de renda no Brasil: determinantes e obstáculos
A queda recente na desigualdade de renda no Brasil: determinantes e obstáculos Fernando Gaiger Silveira IPEA/Brasil Buenos Aires, 13 de agosto de 2010 A desigualdade da renda no Brasil diminui de modo
Leia maisA Recente Evolução da Distribuição de Renda por Parcelas da Renda Domiciliar Per Capita no Brasil 1
A Recente Evolução da Distribuição de Renda por Parcelas da Renda Domiciliar Per Capita no Brasil 1 Flávio Braga de Almeida Gabriel 2 Carlos Roberto Ferreira 3 Eduardo de Pintor 4 Afonso Kimura Kodama
Leia maisSalário Mínimo e Distribuição de Renda no Brasil Potencial e Limites
Salário Mínimo e Distribuição de Renda no Brasil Potencial e Limites João Saboia Instituto de Economia - UFRJ 7 e 8 de Maio de 2014 Seminário Política de Salário Mínimo para 2015-2018 Avaliações de Impacto
Leia maisPNAD Contínua: 10% da população concentravam quase metade da massa de rendimentos do país em 2017 Editoria: Estatisticas Sociais
11/04/2018 Última Atualização: 11/04/2018 18:14:45 PNAD Contínua: 10% da população concentravam quase metade da massa de rendimentos do país em 2017 Editoria: Estatisticas Sociais Em 2017, os 10% da população
Leia maisREMUNERAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS OCUPADAS NA AGRO- INDÚSTRIA CANAVIEIRA NO BRASIL, DE 2002 a
REMUNERAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS OCUPADAS NA AGRO-INDÚSTRIA CANAVIEIRA NO BRASIL, DE 2002 A 2006. RODOLFO HOFFMANN; FABÍOLA CRISTINA RIBEIRO DE OLIVEIRA; ESALQ/ USP PIRACICABA - SP - BRASIL fbcoliveira@hotmail.com
Leia maisParticipação da mulher no mercado de trabalho
e desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil: 1981-2002 PET-Economia UnB 29 de abril de 2015 Rodolfo Hoffmann Sobre os autores Sobre o Graduação em Agronomia (1965) Mestrado em Ciências Sociais
Leia maisDesigualdade e polarização entre empregados na agricultura brasileira: Rodolfo Hoffmann 1
Desigualdade e polarização empregados na agricultura brasileira: 1992-2007 Rodolfo Hoffmann 1 Resumo Após discutir o conceito de polarização de uma distribuição de renda, é analisada a distribuição do
Leia maisROSYCLER CRISTINA SANTOS SIMÃO 2
A CONTRIBUIÇÃO DAS PARCELAS DA RENDA PARA A DESIGUALDADE DO RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA EM MINAS GERAIS DE ACORDO COM OS DADOS DO CENSO DEMOGRÁFICO 2000. ROSYCLER CRISTINA SANTOS SIMÃO 2 Resumo: este
Leia maisSalário Mínimo: trajetória recente
Salário Mínimo: trajetória recente Elevação do SM: conquista das Centrais Sindicais aumentos expressivos em 2005, 2006 e 2007 e política de valorização a partir de 2008 (lei em 2011) Contrariamente à visão
Leia maisDaniel da Silva Barros a. Professor Associado da Universidade Estadual de Londrina. Artigo recebido em 14/01/2017 e aprovado em 24/11/2017.
Revista de Economia Contemporânea (2017) 21(3): p. 1-26 (Journal of Contemporary Economics) ISSN 1980-5527 ttp://dx.doi.org/10.1590/198055272135 elocation - e172135 www.ie.ufrj.br/revista www.scielo.br/rec
Leia maisA CONTRIBUIÇÃO DAS PARCELAS DO RENDIMENTO QUE FORMAM A RENDA DOMICILIAR PER CAPITA
A CONTRIBUIÇÃO DAS PARCELAS DO RENDIMENTO QUE FORMAM A RENDA DOMICILIAR PER CAPITA PARA A DESIGUALDADE EM MINAS GERAIS DE ACORDO COM OS DADOS DO CENSDO DEMOGRÁFICO 2000 Rosycler Cristina Santos Simão Resumo
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DE RENDA ENTRE OS EMPREGADOS: uma análise para o Brasil em 2013
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ENTRE OS EMPREGADOS: uma análise para o Brasil em 2013 Daniel da Silva Barros 1 RESUMO O objetivo deste trabalho é analisar a distribuição da renda entre os empregados dos setores
Leia maisRendimentos e desigualdade de renda no Brasil:
Rendimentos e desigualdade de renda no Brasil: 2004-2012 Maria Renata Bezerra Melo * Paulo Aguiar do Monte ** Resumo: Este artigo avaliou a contribuição dos rendimentos na redução da desigualdade da renda
Leia mais6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS
6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS ESTUDO DO IPEA SIGNIFICÂNCIA DAS METRÓPOLES ESTUDADAS No dia 5 de agosto de 2008, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apresentou
Leia maisRendimento de todas as fontes Participação na composição do rendimento médio mensal real domiciliar per capita, segundo o tipo de rendimento (%)
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Rendimento de todas as fontes PNAD contínua ISBN 978-85-240-4453-3 IBGE, 2018 A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua
Leia maisIBGE divulga a Síntese de Indicadores Sociais Publicação traz dados sobre trabalho, rendimento, condições de moradia, pobreza e educação
IBGE divulga a Síntese de Indicadores Sociais 2018 Publicação traz dados sobre trabalho, rendimento, condições de moradia, pobreza e educação Mulheres, jovens, pretos e pardos têm maiores taxas de desocupação;
Leia maisArtigo apresentado no seminário Reforma Tributária - perspectivas para 2017
Artigo apresentado no seminário Reforma Tributária - perspectivas para 2017 IMPOSTO SOBRE A RENDA DAS PESSOAS FÍSICAS: Oportunidades para tributar os rendimentos mais altos no Brasil Heloisa Helena Pinheiro
Leia maisCOMO O SALÁRIO MÍNIMO E O BOLSA FAMÍLIA CONTRIBUÍRAM PARA REDUZIR A POBREZA E A DESIGUALDADE NO BRASIL? Ana Luiza Pessanha
COMO O SALÁRIO MÍNIMO E O BOLSA FAMÍLIA CONTRIBUÍRAM PARA REDUZIR A POBREZA E A DESIGUALDADE NO BRASIL? Ana Luiza Pessanha Graduanda do IE-UFRJ e integrante do Grupo de Políticas Sociais do CEDE No dia
Leia maisDesigualdade de rendimentos entre os empregados na agricultura brasileira de 1992 a 2008: o efeito do salário mínimo
DESIGUALDADE DE RENDIMENTOS ENTRE OS EMPREGADOS NA AGRICULTURA BRASILEIRA DE 1992 A 2008: O EFEITO DO SALÁRIO MÍNIMO regisoliveira@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Evolução e estrutura da agropecuária no Brasil
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DA RENDA, BRASIL, 2017
DISTRIBUIÇÃO DA RENDA, BRASIL, 2017 Uma apresentação didática das principais características da distribuição da renda no Brasil de acordo com dados da PNAD Contínua de 2017 Texto para Discussão nº 46 do
Leia maisANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA DESIGUALDADE DA RENDA DOMICILIAR PER CAPITA DO PARANÁ,
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA DESIGUALDADE DA RENDA DOMICILIAR PER CAPITA DO PARANÁ, 2004 2012 RESUMO Flávio Braga de Almeida Gabriel Carlos Roberto Ferreira João Ferreira da Luz Paulo Henrique de Cezaro
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DA RENDA
DISTRIBUIÇÃO DA RENDA Rodolfo Hoffmann * 1. INTRODUÇÃO A expressão distribuição da renda pode se referir à maneira pela qual a renda nacional é repartida entre as várias categorias de pessoas que contribuíram
Leia maisDesigualdade de Rendimentos entre os Empregados da Agricultura Brasileira de 1992 a 2009: O Efeito do Salário Mínimo
DOCUMENTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS Desigualdade de Rendimentos entre os Empregados da Agricultura Brasileira de 1992 a 2009: O Efeito do Salário Mínimo RESUMO Com base nas informações da Pesquisa Nacional
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DA RENDA, BRASIL, 2017
DISTRIBUIÇÃO DA RENDA, BRASIL, 2017 Uma apresentação didática das principais características da distribuição da renda no Brasil de acordo com dados da PNAD contínua de 2017 Texto para Discussão nº 46 do
Leia maisA Mulher e a Previdência Social
MPS Ministério da Previdência Social SPPS Secretaria de Políticas de Previdência Social A Mulher e a Previdência Social BRASÍLIA, OUTUBRO DE 2014 1 A Previdência Social está inserida em um contexto mais
Leia maisMetáfora das Décadas: 60 e 70 Crescimento 80 Redemocratização 90 Estabilização 00 Redução de Desigualdade de Renda (e Emprego Formal)
Metáfora das Décadas: 60 e 70 Crescimento 80 Redemocratização 90 Estabilização 00 Redução de Desigualdade de Renda (e Emprego Formal) Mapa Mundial - Taxa Média Anual de Inflação [Preços ao Consumidor]
Leia maisDESIGUALDADE DE RENDA E POBREZA RURAL NO BRASIL SEGUNDO O GÊNERO: UMA ABORDAGEM REGIONAL COM OS RESULTADOS DA PNAD 2009
DESIGUALDADE DE RENDA E POBREZA RURAL NO BRASIL SEGUNDO O GÊNERO: UMA ABORDAGEM REGIONAL COM OS RESULTADOS DA PNAD 2009 Ezequiel da Silva Calisto Faculdade de Ciências Econômicas Centro de Economia e Administração
Leia maisESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015
ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 Principais resultados da PNAD 2014 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO
Leia maisDiagnóstico da Evolução dos Indicadores Sociais em Curitiba
Diagnóstico da Evolução dos Indicadores Sociais em Curitiba www.fgv.br/cps/vulnerabilidade Evolução da Pobreza Pobreza: dois ciclos 1996 a 2003 sobe de 4,04% para 10,05%. Depois cai para 3,64% em 2009.
Leia maisPLURIATIVIDADE E RENDA NO MEIO RURAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PLURIATIVIDADE E RENDA NO MEIO RURAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Neste trabalho analisa-se a participação das atividades não-agrícolas no meio rural do Estado do Rio de Janeiro, observando-se dois grupos:
Leia maisCarlos Aguiar de Medeiros *
A recente queda da desigualdade Carlos Aguiar de Medeiros 41 de renda no Brasil: análise de dados da PNAD, do Censo Demográfico e das Contas Nacionais por Rodolfo Hoffman e Marlon Gomes Ney Carlos Aguiar
Leia maisDesigualdade de renda e mudanças recentes na precariedade do emprego na agricultura, indústria e serviços
Marlon Gomes Ney1 Paulo Marcelo de Souza2 Niraldo José Ponciano3 Desigualdade de renda e mudanças recentes na precariedade do emprego na agricultura, indústria e serviços Introdução Os dados da Pesquisa
Leia maisPolítica Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade
CIDOB AECID EL BRASIL DESPUES DE LULA. Éxitos y desafíos en la reducción de la pobreza y el liderazgo regional Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade Lena LAVINAS Instituto
Leia maisPolarização da distribuição de renda no Brasil
Artigos Rodolfo Hoffmann 169 Polarização da distribuição de renda no Brasil Rodolfo Hoffmann * Resumo: Considerando tanto a distribuição do rendimento do trabalho por pessoa ocupada como a distribuição
Leia maisMiguel Foguel (IPEA) Março 2016
Miguel Foguel (IPEA) Março 2016 SM pode afetar economia por vários canais: Mercado de Trabalho: impacto sobre emprego e renda Sistema de Previdência Programas de transferência (BPC, Abono, Seguro Desemprego)
Leia maisDiscussion Paper No. 8 February 2008
Center for Studies on Inequality and Development Texto para Discussão N o 8 Fevereiro 2008 Discussion Paper No. 8 February 2008 Determinantes imediatos da queda da desigualdade de renda brasileira Ricardo
Leia maisRendimento do trabalho, posições na ocupação e desigualdade da renda no Paraná *
Rendimento do trabalo, posições na ocupação e desigualdade da renda no Paraná * Solange de Cassia Inforzato de Souza ** Dimitri da Costa Bessa *** Rita de Cassia Garcia Margonato **** Carlos Roberto Ferreira
Leia maisNOTA TÉCNICA O AUMENTO DOS ELEITORES VINCULADOS AO SALÁRIO MÍNIMO
NOTA TÉCNICA O AUMENTO DOS ELEITORES VINCULADOS AO SALÁRIO MÍNIMO Rodrigo Leandro de Moura 1 MAIO DE 2014 1940.07 1943.01 1945.07 1948.01 1950.07 1953.01 1955.07 1958.01 1960.07 1963.01 1965.07 1968.01
Leia maisEquidade Fiscal no Brasil: Impactos distributivos da tributação e do Gasto Social
Equidade Fiscal no Brasil: Impactos distributivos da tributação e do Gasto Social Fernando Gaiger Silveira Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional 24 de maio de 2011 Estágios
Leia maisDesigualdade da renda e as aposentadorias e pensões no Brasil, na Região Sul e no Estado do Paraná. Resumo. Abstract
Desigualdade da renda e as aposentadorias e pensões no Brasil, na Região Sul e no Estado do Paraná Inequality of te income and te retirements and pension in Brazil, soutern region and State of Paraná Carlos
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DE RENDA ENTRE AS PESSOAS OCUPADAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NAS 12 MESORREGIÕES MINEIRAS EM 2000
RESUMO DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ENTRE AS PESSOAS OCUPADAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NAS 12 MESORREGIÕES MINEIRAS EM 2000 Rosycler Cristina Santos Simão Mestranda em Economia Aplicada na Escola Superior
Leia maisPolíticas de Distribuições de Renda
Políticas de Distribuições de Renda no Brasil e o Bolsa-Família André Portela Souza Escola de Economia de São Paulo Fundação Getúlio Vargas EESP/FGV andre.portela.souza@fgv.br Casa das Garças São Paulo,
Leia maisDesigualdade e a Armadilha da Renda Média. Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV
Desigualdade e a Armadilha da Renda Média Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV Introdução A desigualdade de renda sempre foi um problema no Brasil, sendo extremamente elevada. A partir de 1996, se
Leia maisEVOLUÇÃO DO EMPREGO E DOS SALÁRIOS NA AGRICULTURA BRASILEIRA, 1995 a 2013
EVOLUÇÃO DO EMPREGO E DOS SALÁRIOS NA AGRICULTURA BRASILEIRA, 1995 a 2013 Régis Borges de Oliveira Ministério do Desenvolvimento Agrário regis.oliveira@mda.gov.br Rodolfo Hoffmann ESALQ/USP hoffmannr@usp.br
Leia maisDiretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS Gerência de Indicadores Sociais - GEISO 17/12/2014
2014 Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS Gerência de Indicadores Sociais - GEISO 17/12/2014 Indicadores Sociais Construção baseada em observações geralmente
Leia maisDESIGUALDADE DE RENDA E SUA DECOMPOSIÇÃO NO NORDESTE BRASILEIRO. Income Inequality and its Decomposition in Brazilian Northeast. Jair Andrade Araujo
DESIGUALDADE DE RENDA E SUA DECOMPOSIÇÃO NO NORDESTE BRASILEIRO Income Inequality and its Decomposition in Brazilian Northeast Jair Andrade Araujo Prof Dr. Adjunto do Curso de Mestrado em Economia Rural
Leia maisDecomposição do Índice de Gini: Análise da Parcela Aposentadorias e Pensões no Brasil e nas macrorregiões, entre 2005 e 2011
Decomposição do Índice de Gini: Análise da Parcela Aposentadorias e Pensões no Brasil e nas macrorregiões, entre 2005 e 2011 Grupo de Pesquisa: Políticas públicas e pluralidades regionais Resumo Tendo
Leia maisAnálise Estatística do Rendimento Domiciliar per capita para os Estados da Região Sul, para os anos de 2001 e 2009.
Área 7 - Economia Social e Políticas Públicas Análise Estatística do Rendimento Domiciliar per capita para os Estados da Região Sul, para os anos de 2001 e 2009. Dimitri da Costa Bessa Mestrando em Economia
Leia maisRodolfo Hoffmann 1. Palavras-chave: Distribuição da renda; Aposentadorias; Bolsa Família; Transferências de renda; Desigualdade.
Desigualdade da renda e das despesas per capita no Brasil, em 2002-2003 e 2008-2009, e avaliação do grau de progressividade ou regressividade de parcelas da renda familiar Rodolfo Hoffmann 1 Resumo Utilizando
Leia maisDeterminantes do rendimento das pessoas ocupadas em Minas Gerais em 2000:
Determinantes do rendimento das pessoas ocupadas em Minas Gerais em 2000: o limiar no efeito da escolaridade e as diferenças entre mesorregiões Rodolfo Hoffmann Professor do IE-Unicamp Rosycler Cristina
Leia maisDISTRIBUIÇÃO DA RENDA DOMICILIAR PER CAPITA NO PARANÁ DE 2004 A 2013 * DISTRIBUTION OF HOUSEHOLD INCOME PER CAPITA IN PARANA AT
DISTRIBUIÇÃO DA RENDA DOMICILIAR PER CAPITA NO PARANÁ DE 2004 A 2013 * DISTRIBUTION OF HOUSEHOLD INCOME PER CAPITA IN PARANA AT 2004-2013 73 Eduardo de Pintor ** Flávio Braga de Almeida Gabriel *** Mônica
Leia maisDefinição da Classe Média no Brasil. São Paulo, junho de 2012.
Definição da Classe Média no Brasil São Paulo, junho de 2012. Evidência sobre o surgimento de uma Nova Classe Média Porcentagem de pobres (%) Evolução da pobreza - Brasil: 1999-2009 50 48 46 44 42 40 38
Leia maisPalavras-chave: Arranjos domiciliares; Benefício de Prestação Continuada; Idoso; PNAD
Idosos atendidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) que vivem em domicílios com outros rendimentos: perfil sociodemográfico e comparação com os idosos que vivem em domicílios com presença de
Leia maisOBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório 2: O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte
OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE Relatório 2: O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte 1998-2007 Termo de Contrato Nº. 23/2008 Dezembro de 2008 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 3 I. ANÁLISE
Leia maisAnálise da Parcela de Rendimento Domiciliar Aposentadorias e Pensões para Região Sul e seus estados entre os anos de
Análise da Parcela de Rendimento Domiciliar Aposentadorias e Pensões para Região Sul e seus estados entre os anos de 2005-2009. Área 5 - População e Mercado de Trabalho no Paraná. Dimitri da Costa Bessa
Leia maisDESIGUALDADE DE RENDA E SUA DECOMPOSIÇÃO NO BRASIL E NAS REGIÕES BRASILEIRAS
ISSN impressa 0100-4956 ISSN eletrônica (on line) 2357-9226 DESIGUALDADE DE RENDA E SUA DECOMPOSIÇÃO NO BRASIL E NAS REGIÕES BRASILEIRAS Income inequality and its decomposition in Brazil and in brazilian
Leia maisEvolução da Renda Média R$ de 2009
Evolução da Renda Média R$ de 2009 1992 1993 1994* 1995 1996 1997 1998 1999 2000* 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 385 5,5 40 07,95 506,70 514,75 518,96 527,24 483,99 506,53 507,72 477,89 492,45
Leia maisFATORES QUE INFLUENCIAM A INSEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL FACTORS THAT INFLUENCE FOOD INSECURITY ON BRAZIL
FATORES QUE INFLUENCIAM A INSEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL FACTORS THAT INFLUENCE FOOD INSECURITY ON BRAZIL Autor(es): Gabriela da Silva Soares, Yasmin Santos Moriondo, Larissa Agelune Silva, Larissa Harumi
Leia mais2. Características sociodemográficas da população residente ocupada no Ceará
Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento
Leia maisDeterminantes Sociais de Saúde Indicadores socioeconômicos
Ind3 - Proporção (%) da população com RDPC menor que meio salário-mínimo, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Proporção da população com RDPC menor que meio salário-mínimo Descrição Proporção
Leia maisConcentração de renda
economia Concentração de renda Nos últimos seis anos houve uma surpreendente redução da concentração de renda no Brasil. Contudo, as alternativas para a continuidade dessa redução não são favoráveis por
Leia maisPanorama do Mercado de Trabalho. Centro de Políticas Públicas do Insper
Panorama do Mercado de Trabalho Centro de Políticas Públicas do Insper Março de 2017 Apresentação Com o objetivo de ampliar o debate sobre a economia brasileira e o mercado de trabalho e difundir informações
Leia maisDeterminantes Sociais de Saúde Indicadores socioeconômicos
Ind124 - Proporção (%) da população com RDPC menor que um quarto de salário-mínimo, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Proporção da população com RDPC menor que um quarto de salário-mínimo
Leia maisRoteiro. Evolução Histórica: Pobreza e Distribuição de Renda. Causas da Mudança. A Nova Geração de Políticas de Combate à Pobreza 27/11/2015
Marcelo Neri FGV/Social e EPGE Roteiro Evolução Histórica: Pobreza e Distribuição de Renda Causas da Mudança A Nova Geração de Políticas de Combate à Pobreza 2 1 IDH 2000 Índice de Desenvolvimento Humano
Leia maisFATORES DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA NO
FATORES DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL: UMA ANÁLISE EMPÍRICA gabrielle Pagliusi Paes de Lima 1 Tito Belchior Silva Moreira 2 Resumo - redução da desigualdade de renda de pobres como proporção
Leia maisFundação Getulio Vargas 23/08/2006 Impacto: Positivo Cm/Col: 32 Revista Veja - SP Editoria: Radar / Radar Pg: 8/45
Fundação Getulio Vargas Tópico: Fundação Getulio Vargas - IBRE 23/08/2006 Impacto: Positivo Cm/Col: 32 Revista Veja - SP Editoria: Radar / Radar Pg: 8/45 Evolução da Miséria Média Móvel de 12 Meses Belo
Leia maisPublicação da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Revista de ISSN 1413-4969 Publicação Trimestral Ano XX - Nº 2 Abr./Maio/Jun. 2011 Publicação da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Sugestões para a crise
Leia maisDistribuição de Renda: Evolução Recente. Marcelo Neri
Distribuição de Renda: Evolução Recente Marcelo Neri Descrição da Base: PME O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) implantou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) em 1980. A PME é uma pesquisa
Leia maisTabela 25 Distribuição da reserva por tipo de benefício, clientela e sexo (bilhões) Masculino Feminino Masculino Feminino
5 Resultados Neste capítulo uma análise de sensibilidade das hipóteses básicas será feita para cada um dos parâmetros utilizados. A hipótese básica supõe que: Estrutura Familiar: Diferença de idade entre
Leia maisA Desigualdade de Renda de 1995 a 2009 e Tendências Recentes
Center for Studies on Inequality and Development Texto para Discussão N o 51 Agosto 2011 Discussion Paper No. 51 August 2011 A Desigualdade de Renda de 1995 a 2009 e Tendências Recentes Sergei Soares IPEA
Leia maisProporção da população com RDPC menor que meio salário-mínimo Descrição
Ind03 Proporção (%) da população com RDPC menor que meio saláriomínimo, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Proporção da população com RDPC menor que meio saláriomínimo Descrição Proporção
Leia maisDESIGUALDADE DE RENDA E SUA DECOMPOSIÇÃO NO NORDESTE BRASILEIRO. Income inequality and its decomposition in brazilian Northeast
ISSN impressa 0100-4956 ISSN eletrônica (on line 2357-9226 DESIGUALDADE DE RENDA E SUA DECOMPOSIÇÃO NO NORDESTE BRASILEIRO Income inequality and its decomposition in brazilian Northeast Jair Andrade Araujo
Leia maisFORMALIZAÇÃO DOS EMPREENDEDORES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMALIZAÇÃO DOS EMPREENDEDORES NOTA TEMÁTICA Nº46 ABRIL 2017 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PANORAMA GERAL No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) de, 26,4 milhões de
Leia maisAlíquota efetiva média e rendimentos tributáveis
SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Alíquota efetiva média e rendimentos tributáveis... 4 3. As deduções do Imposto de Renda... 6 4. Alíquota efetiva por ocupação... 7 5. Referências bibliográficas... 9 ANEXOS...
Leia maisPNAD TIC: em 2014, pela primeira vez, celulares superaram microcomputadores no acesso domiciliar à Internet
PNAD TIC: em 2014, pela primeira vez, celulares superaram microcomputadores no acesso domiciliar à Internet O suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra
Leia maisPesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 Secretaria de Política Econômica 1 Setembro de 2010 REDUÇÃO DA POBREZA E REDISTRIBUIÇÃO DA RENDA 2 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Ministério
Leia maisMercado de Trabalho da Grande Vitória: Principais Características da Última Década ( ) RELATÓRIO DE SETEMBRO/2008
Mercado de Trabalho da Grande Vitória: Principais Características da Última Década (1998-2007) RELATÓRIO DE SETEMBRO/2008 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DO ESPÍRITO SANTO Contrato de
Leia maisProporção da população com RDPC menor que um quarto de salário-mínimo Descrição
Ind04 Proporção (%) da população com RDPC menor que um quarto de saláriomínimo, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Proporção da população com RDPC menor que um quarto de saláriomínimo Descrição
Leia maisTabela População segundo a existência de plano de saúde - Ceilândia - Distrito Federal Plano de Saúde Nº %
Quanto à existência de Plano de Saúde observa-se em Ceilândia que 80,9% não contam com este serviço, enquanto 11,0% possui plano empresarial, o que é previsível dado o expressivo percentual de domicílios
Leia maisno mercado de trabalho
A Desigualdade de Gênero no mercado de trabalho Eugenia Troncoso Leone 1 Agradeço ao GT Gênero da Abep a oportunidade de participar desta mesa redonda e agradeço, principalmente, a Moema Guedes que me
Leia maisREGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher
REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher Edição Especial INSERÇÃO DAS MULHERES DE ENSINO SUPERIOR NO MERCADO DE TRABALHO Introdução De maneira geral, as mulheres
Leia maisA desigualdade de renda inter-regional paulista: 1990-2007
A desigualdade de renda inter-regional paulista: 1990-2007 Rosycler Cristina Santos Simão 1 Sandro Eduardo Monsueto 2 Resumo Este artigo tem por objetivo fazer uma breve descrição da distribuição de renda
Leia maisESTUDO TÉCNICO N.º 23/2014
ESTUDO TÉCNICO N.º 23/2014 Principais resultados da Síntese de Indicadores Sociais com implicações nas Políticas de Desenvolvimento Social MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA
Leia maisO COMPORTAMENTO DOS RENDIMENTOS DAS APOSENTADORIAS E PENSÕES NA RENDA DOMICILIAR PER CAPITA BRASIL E SUAS REGIÕES 2004 A 2014
O COMPORTAMENTO DOS RENDIMENTOS DAS APOSENTADORIAS E PENSÕES NA RENDA DOMICILIAR PER CAPITA BRASIL E SUAS REGIÕES 2004 A 2014 Ma. Carina Diane Nakatani-Macêdo* Dr.Carlos Roberto Ferreira** Dra. Solange
Leia maisAté Mais 70 Até Até 5.
A Fonte da Juventude Veja notas explicativas no final da apresentação Coordenador: Marcelo Neri Centro de Políticas Sociais do IBRE e da EPGE Fundação GetulioVargas www.fgv.br/ibre/cps mcneri@fgv.br 1998
Leia maisUniversidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. A recente evolução da distribuição da renda na Região Norte do Brasil
1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz A recente evolução da distribuição da renda na Região Norte do Brasil Flávio Braga de Almeida Gabriel Tese apresentada para obtenção
Leia mais25/11/2016 IBGE sala de imprensa notícias PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução
PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução fotos saiba mais De 2014 para 2015, houve, pela primeira vez em 11 anos, queda nos rendimentos reais (corrigidos pela inflação).
Leia mais