Análise Estatística do Rendimento Domiciliar per capita para os Estados da Região Sul, para os anos de 2001 e 2009.

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1 Área 7 - Economia Social e Políticas Públicas Análise Estatística do Rendimento Domiciliar per capita para os Estados da Região Sul, para os anos de 2001 e Dimitri da Costa Bessa Mestrando em Economia Regional - Universidade Estadual de Londrina (UEL) dimitribessa@gmail.com Carlos Roberto Ferreira Prof o associado do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) robert@uel.br Umberto Antônio Sesso Filho Prof o adjunto do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) umasesso@uel.br Resumo O presente estudo objetiva mensurar os dados sobre os rendimentos totais, suas origens e o Rendimento Domiciliar per capita dos estados da região Sul do Brasil, a partir dos dados da PNAD dos anos de 2001 e Com o instrumental da estatística descritiva destas informações, foi possível uma breve análise da distribuição de renda destes estados. De uma maneira geral, os resultados mostraram que, embora o Rio Grande do Sul tenha a maior renda, e o estado de Santa Catarina foi quem apresentou a distribuição de renda mais equalitária. O Paraná, ainda que tenha o menor Rendimento Domiciliar per capita, foi quem logrou a maior redução na desigualdade de renda entre os períodos. Palavras-chave: Distribuição de Renda. Desigualdade. Parcelas de Rendimento. 1 Introdução O Brasil historicamente é conhecido como um país de extremos, no que tange à distribuição de renda. Uma nação que tem características de países ditos de Primeiro Mundo, assim como às nações africanas, ou como cita Neri (2007), o país tem uma renda média similar ao do Peru, e que ao mesmo tempo está inserido entre a rica Bélgica e a Índia. Entretanto, desde 2001, o Brasil tem se destacado pela magnitude na queda em sua desigualdade de renda, como tem destacado Barros et al. (2009), Hoffmann (2006) e Ferreira, Leite e Litchfield (2008).

2 2 Diversas razões são apontadas para essa desconcentração de renda ocorrida no Brasil na última década, dentre elas o fim do processo hiperinflacionário e a estabilização de preços que o país logrou a partir de 1994 com o Plano Real (NERI, 2007), a política de valorização do salário mínimo (LUSTIG; LOPEZ-CALVA; ORTIZ-JUAREZ, 2011; SABOIA, 2007), a expansão e intensificação de programas sociais de distribuição de renda (HOFFMANN, 2007) e uma reorganização do mercado de trabalho brasileiro, dado pela queda na discriminação salarial por gênero, raça e idade, assim como um reflexo do aumento de anos de estudo dos brasileiros (WAJNMAN; TURRA; AGOSTINHO, 2006; HERRáN, 2005). Neri (2007) ressalta a importância da análise de rendimentos por grupos de renda, principalmente para o caso brasileiro, pois o alto grau de desigualdade de renda torna a média um mal indicador de bem-estar social. Em números, no ano de 2005, a renda média per capita no Brasil era de R$425,20, entretanto, a média para os 10% mais ricos era de R$1.877,00 e R$123,00 para os 50% mais pobres. O autor também expõe que, no ano 2001, a metade mais pobre da população reteve 12,5% da renda, e o decil mais rico possuía 47,2%, e em 2005, os mais ricos detiveram 45,1% da renda, e a metade mais pobre deteve 14,1%, ou seja, ocorrendo entre os anos de uma equalização da renda dos mais ricos para os mais pobres. Tomando dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD), Ferreira e Souza (2011) e Barros et al. (2009) destacam que a desigualdade de renda no Brasil, mensurado pelo Coeficiente de Gini (CG), tem caído à uma taxa anual de aproximadamente 1,20%, indo de 0,593 em 2001 para 0,539 em o menor nível histórico já registrado (até então, o menor número havia sido o de 1992, com CG igual a 0,580). Hoffmann (2010) corrobora esses dados, usando informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de (CG = 0,591) e de (CG = 0,561). À nível regional, Ferreira e Souza (2011) constata que, desde 1981, as regiões Norte, Sul e Sudeste do país apresentam índices de desigualdade menores que à média do Brasil. Destacando-se a região Sul, que nos anos de 2003, 2008 e 2009 logrou CG abaixo de 0,500 (0.497, e 0.488, respectivamente), enquanto que as outras duas regiões alternam (0.542, e para o Norte e 0.554, e para o Sudeste). Os autores ressaltam que os rendimentos oriundos do trabalho principal e de outros rendimentos colaboraram para a redução na disparidade na distribuição da renda - sendo consequência da então transformação do mercado de trabalho que vem ocorrendo no Brasil, desde a década de 90.

3 3 Um outro fato que indica uma redistribuição da renda é a análise das médias e medianas dos rendimentos, pois quanto mais próximos forem os dois valores, mais a distribuição será equalitária. Utilizando-se dessa premissa, Neri (2006) constata que, entre 2002 e 2006, há uma queda na desigualdade de renda em 6 regiões metropolitanas analisadas 1, dado um crescimento da mediana maior que a da renda média do trabalho nesses lugares, destacando-se a região metropolitana de Belo Horizonte, em que a mediana da renda cresceu 39,6%, seguido de Recife (19,49%), Rio de Janeiro (13,32%), Salvador (13,14%), São Paulo (12,95%), e por último Porto Alegre (8,17%). O presente trabalho tem como objetivo analisar e quantificar os Rendimentos Domiciliar per capita (RDPC) dos estados da Região Sul, via estatística descritiva, dado necessidade de uma investigação mais sucinta do comportamento da distribuição de renda nesses estados, tendo em vista que cada um tem características distintas - seja pela extensão geográfica, ou pela participação na produção nacional. Incluído esta introdução, este trabalho está dividido em 4 partes: Metodologia usada, seguido dos resultados obtidos, e por fim, a conclusão, com as considerações finais.. 2 Metodologia 2.1 Base de Dados A presente pesquisa tem por base as informações coletadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, para os anos de 2001 e A PNAD tem periodicidade anual desde 1971, sendo interrompida por ocasião dos Censos Demográficos (1970, 1980, 1991 e 2000). Trata-se de um levantamento anual realizado por meio de uma amostra dos domicílios que abrange todo o país, exceto a área rural dos estados da antiga região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima). O procedimento metodológico adotado pelo IBGE implica que cada pessoa da amostra representa um determinado número de pessoas da população. Os dados individuais são fornecidos com o peso ou fator de expansão de cada indivíduo. Isso permite que os cálculos sejam elaborados ponderando-se cada observação pelo respectivo peso. Todos os cálculos, neste trabalho, serão feitos considerando o peso ou fator de expansão de cada domicílio da amostra da 1 Regiões metropolitana de Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre,Rio de Janeiro, Recife e São Paulo

4 4 PNAD, fornecido pelo IBGE. De acordo com as notas metodológicas do IBGE (2001), considerou-se como rendimento mensal domiciliar a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio, exclusive os das pessoas cuja condição no domicílio fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. Para se obter o rendimento domiciliar per capita, dividiu-se o rendimento mensal domiciliar pelo número de pessoas do domicílio, excluindo pensionistas, empregados domésticos e seus parentes. 2.2 Fórmula de Cálculo com Ponderação Para o cálculo da renda total e da população estimada, foram utilizadas ponderações para os dados individuais, como é feito na PNAD 2. Seja w i o peso ou fator de expansão associado à renda y i e a suas parcelas x ik (com k = 1,..., m e i = 1,..., n). Admite-se que as rendas y i estão ordenadas de maneira que y 1 y 2... y n. Seja N o total dos fatores de expansão: N = w i (1) A renda total é S = w i y i e o total da k-ésima parcela é S = w i x ik. As respectivas médias são y = 1 N wi y i = S N (2) e x k = 1 N wi x ik = S k N (k = 1,..., m) (3) A fração da renda total correspondente à k-ésima parcela é 2 Procedimento também usado em Ferreira (2003)

5 5 φ k = wi x ik wi y i = x k y (4) 3 Resultados Para organização e o tratamento dos dados das PNAD s usadas neste trabalho, foi utilizado o programa estatístico R v2.13.2, versão com 64 bits, com os suplementos dicionariosibge e dic2009, ambos fornecidos pelo próprio IBGE, que permitem a abertura e manipulação dos dados da PNAD - tanto por amostras por pessoas, assim como por domicílios. Na tabela 1 estão as quantidades das amostras por domicílios, e a população estimada para cada estado da região Sul para os anos de 2001 e Tabela 1 Número de domicílios amostrados e população estimada para os estados da região Sul e Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul N. Domicílios População Os dados da tabela 1 evidenciam que, os estados do Paraná (PR)e de Santa Catarina (SC) tiveram um aumento na população estimada em aproximandamente 10% e 11%, respectivamente, enquanto que o crescimento populacional do Rio Grande do Sul (RS)é de 4,2%. Na tabela 2, tem-se os valores nominais totais dos rendimentos dos estados do Sul, assim como os de cada origem de redimento. Com estes valores, é possível construir a tabela 3, o que possibilita concluir que, praticamente não se alterou as participações percentuais das parcelas de redimento, em 2001 e O que se destaca são os diferentes percentuais entre o RS com os outros dois estados, no que tange à renda do trabalho principal e a aposentadorias e pensões. No primeiro, o PR e SC tem valores em torno de 76%, enquanto que o RS apresentou valores próximos a 70%, e nas aposentadorias e pensões, os valores se aproximam de 24%, e nos outros estados variam de 16% à 18%. A respeito da RDPC, a tabela 4 mostra as principais estatísticas descritivas. No que concerne aos valores das médias, em 2001, SC detinha a segunda maior média, com R$432,33,

6 6 Tabela 2 Rendimento total domiciliar per capita e suas parcelas para os estados da região Sul e Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Renda Total Trab. Principal Outros Trab Apos. e Pensões Aluguel Doacoes Juros e etc Tabela 3 Participaçao percentual das parcelas do rendimento domiciliar per capita para os estados da regiao Sul e Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Trab. Principal Outros Trab Apos. e Pensões Aluguel Doacoes Juros e etc e o RS com R$500,46. Já em 2009 o ranking se inverte, com SC apresentando uma média de R$999,60, e o R$957,09. Fazendo a análise dos resultados das medianas e dos desvio-padrões mostram uma evidência de uma larga desigualdade na distribuição de renda destes estados. Tomando por exemplo Santa Catarina no ano de 2009, mesmo com a maior média da região, mas também apresentou o maior desvio-padrão (R$1.874,17), sendo este 87,5% do valor da média (enquanto que em PR e RS apresentaram 38% e 42,67%, respectivamente). Tabela 4 Estatística Descritiva do RDPC para os Estados da Região Sul e Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Média Mediana Desvio-Padrão

7 7 Outro sinal de desigualdade é evidenciado ao dividir as amostras do RDPC em quantis, como mostra a tabela 5, há um hiato significativo entre o terceiro e o último quantil. Esse hiato pode ser visualizado graficamente, pondo os valores da RDPC em ordem crescente, e passando um marcador com o valor da média do RDPC, como mostra a figura 1. Tabela 5 Quantis do RDPC para os Estados da Região Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Quantis Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados da PNAD de 2001 e 2009 Figura 1 Distribuição do rendimento domiciliar per capita e as proporções de pessoas para os três estados da região Sul e 2009.

8 8 Contudo, também são observados indícios na redução da queda dessa desigualdade. Com os dados da tabela 4, percebe-se uma aproximação dos valores das médias e medianas em todas as amostras, principalmente no PR, em que no ano de 2001, a mediana representava 50,6% do valor da média, e em 2009, passou a representar 61,1%. Outro sinal na melhora da concentração é construindo um gráfico de frequência da RDPC, separando-os por intervalos de salário mínimos. Estes gráficos estão representados nas figuras 2 e 3 3. É observado na figura 2 que, o comportamento dos gráficos nos três estados são semelhantes em ambos os anos, com um crescimento até o intervalo de 2 salários minimos (onde atinge o seu pico), e decrescendo significativamente nos intervalos seguintes. Também é notado que a faixa de 4 salários mínimos, tem uma frequência próxima com aquela que vai de 6 a 10 salários mínimos. Figura 2 Frequência do rendimento domiciliar per capita para os três estados da regiao Sul e Separando a frequência de RDPC por cada estado, e pondo em análise os anos analisados, a figura 3 mostra que, para os estados do Paraná e Santa Catarina, aumentou os números os rendimentos cituados na faixa de 1 à 10 salários mínimos, constatando que a elevação da frequência do RDPC situou para pessoas com diversos níveis de rendimento, diferentemente no ocorrido no Rio Grande do Sul, em que o aumento só se dá até àqueles com 2 salários mínimos. 3 Como as séries não foram deflacionadas, os intervalos foram construídos de acordo com os valores do salário

9 9 Figura 3 Frequencia do rendimento domicliar per capita em salários mínimos para os três estados da região Sul e E por fim, um outro sinal de que a distribuição de renda no sul do país está mais equalitária nos estados do Sul, está representada na figura 4, onde expõe a proporção de renda apropriada pelos 50% mais pobres, e pelos 10% mais ricos 4. Mesmo que os mais ricos ainda detenham grande parte da renda, que gira em torno de 40% para SC e 45% em PR e RS em 2001, e 5% a menos em todas as amostras em 2009, mas é observado que o hiato entre as os dois grupos (mais pobres e mais ricos) caiu significamente, principalmente no estado do Paraná, em que 2001 era uma diferença de aproximadamente 38%, e passou para em torno de 21% em mínimo à época, sendo R$180,00 em 2001 e R$465,00 em Tal procedimento de análise é encontrado nos trabalhos de Ferreira (2003), Neri (2007), Hoffmann (2010), dentre outros

10 10 Santa Catarina é o estado em que há a menor diferença da proporção de renda detida entre os mais ricos e os mais pobres, em ambos os períodos, com valores por volta de 22% em 2001 e 15% e 2009, ou seja, os mais pobres estão menos pobres, e os mais ricos menos ricos. Figura 4 Proporção de renda apropriada pelos 50% mais pobres e pelos 10% mais ricos, para os três estados da região Sul e Conclusão Utilizando-se dos arcabouços da estatística descritiva, este trabalho buscou analisar e mensurar os dados dos rendimentos e da RDPC dos estados da Região Sul, a partir das PNAD s de 2001 e Pode-se dizer que, de uma maneira geral, o Rio Grande do Sul apresenta os maiores rendimentos - o que era esperado, dado a sua extensão. Outro ponto que diferencia o RS dos outros estados concerne na participação das parcelas de rendimentos, havendo uma maior participação nas rendas oriundas de aposentadorias e pensões, e menor na renda do trabalho principal, se comparado com os outros dois estados. Os dados da estatística descritiva mostram que, em 2001, RS tinha as maiores médias e medianas, entretanto foi superado em 2009 por Santa Catarina. Contudo, com uma análise mais sucinta destas informações, percebeu-se os primeiros indícios de uma desconcentração de renda nestes estados, dado uma aproximação dos valores das medianas às médias entre os períodos,

11 11 principalmente no estado do Paraná, que também logrou uma maior diminuição no hiato da proporção da renda detida entre os 50% mais pobres, e os 10% mais ricos. Com a divisão da amostra do RDPC por faixas de salário mínimo, foi possível observar que, nos três estados e nos dois anos analisados, a grande maioria da população apresentam rendimentos de até 3 salários mínimos, e que há uma grande queda na frequência de pessoas que ganham a partir de 4 salários mínimos, mostrando indícios de ainda uma alta desigualdade na distribuição de renda na região. Referências BARROS, R. et al. Markets, the state and the dynamics of inequality: Brazils case study. The New Dynamics of Income Inequality in Latin America, Brookings Institution, forthcoming, FERREIRA, C. R. Participação das Aposentadorias e Pensões na Desigualdade da Distribuição da Renda no Brasil no Período de 1981 a Tese (Doutorado) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, São Paulo, Março FERREIRA, C. R.; SOUZA, S. C. I. de. Contribuição das parcelas de rendimento domiciliar per capita na distribuição da renda das macro-regiões brasileiras: 1981 a Enaber, p. 19, FERREIRA, F. H. G.; LEITE, P. G.; LITCHFIELD, J. A. The rise and fall of brazilian inequality: Macroeconomic Dynamics, v. 12, n. S2, p , September Disponível em: < 0 7.html>. HERRáN, C. Reducing poverty and inequality in brazil. Inter-American Development Bank, -, p. 63, HOFFMANN, R. Queda da desigualdade da distribuição de renda no brasil, de 1995 a 2005, e delimitação dos relativamente ricos em In:. Brasília: Barros, R.P.; Foguel, M.N.; Ulyssea,M.. (Org.), v. 1, cap. Desigualdade de renda no Brasil: uma análise da queda recente., p

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