Otimização do Consumo de Energia em Redes de Sensores Sem Fio Por Processos Markovianos de Decisão

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Otimização do Consumo de Energia em Redes de Sensores Sem Fio Por Processos Markovianos de Decisão"

Transcrição

1 Otimização do Consumo de Energia em Redes de Sensores Sem Fio Por Processos Markovianos de Decisão Sóstenes Pereira Gomes 1, Solon Venâncio de Carvalho 2, Rita de Cássia Meneses Rodrigues 2 1 Programa de Mestrado em Computação Aplicada CAP/LAC/INPE, São José dos Campos-SP, Brasil, sostenes.gomes@lac.inpe.br 2 Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada LAC/INPE, São José dos Campos-SP, Brasil, {solon, rita}@lac.inpe.br Abstract: This work considers the problem of energy conservation in a single node of a wireless sensor network. Considering that the inactivity of the node may compromise the network performance, a discrete time Markov decision model is proposed with obective of achieving a good balance between energy consumption and sensor inactivity. Keywords: control policy, stochastic methods, wireless sensor networks. 1. INTRODUÇÃO A tecnologia de redes de sensores sem fio tem evoluído rapidamente [1] com a redução do tamanho dos dispositivos de transmissão de dados e processadores, especialmente com a proliferação dos Sistemas Micro-Eletromecânicos (MEMS). A utilização desses sensores em rede permite que o ambiente sea monitorado de forma mais completa e integrada [2]. Com essa integração, a informação pode ser processada em diferentes níveis de abstração, variando do exame de elementos específicos à visão do comportamento de elementos agregados. Qualquer evento no ambiente pode ser processado em três níveis [3]: nível do nó, nível da vizinhança local e nível global. No nível do nó, a coleta e processamento dos dados ocorrem em cada nó da rede, não requerendo comunicação externa, exceto para a transmissão dos dados á processados para algum receptor central. Nos níveis local e global, a comunicação entre os nós é necessária para se obter informações complementares para processamento cooperativo. Como exemplo, considere uma rede de sensores responsável por detectar incêndios em uma floresta. Quando um evento (aumento de temperatura excedendo um limite pré-determinado) ocorre na área de cobertura de um sensor e este o detecta, o nó transmite ao receptor central uma mensagem de alarme com os dados coletados. A partir destes dados, no nível do nó, é possível determinar a temperatura do ambiente e local do evento. Em um nível de processamento local, determina-se a possibilidade e a extensão de um incêndio e globalmente observa-se seu avanço. Redes de sensores sem fio ambientais, geralmente, são compostas por pequenos sensores com pouca capacidade de processamento e que possuem uma fonte limitada de energia. Nas redes de sensores sem fio mais tradicionais, os sensores enviam os dados para uma unidade central, que é responsável por processá-los e enviá-los ao receptor final ([4] e [5]). Porém, em redes de sensores ad hoc, os sensores podem processar os dados cooperativamente ([6] e [7]) Redes ad hoc Redes ad hoc são consideradas a última fronteira em comunicação sem fio por permitir que diversos tipos de dispositivos seam interconectados, sem a necessidade de uma estrutura de rede fixa [8]. Existe uma diferença considerável entre as redes ad hoc e as redes sem fio tradicionais, em que os nós comunicam-se via estações bases conhecidas como sorvedouros (sink). Em geral, uma rede ad hoc é composta por dispositivos heterogêneos; vários ou todos os nós são móveis e geograficamente esparsos. As redes ad hoc têm, nos últimos anos, atraído a atenção de pesquisadores tanto na área acadêmica quanto na industrial, e, apesar de á existir tecnologia para esse tipo de rede, ainda faltam aplicações baseadas nesse paradigma. Isso se deve ao fato de ainda haver muitos desafios relacionados à implementação desse tipo de rede, tais como, conservação de energia, estrutura de rede variante, comunicação de baixa qualidade e escalabilidade. No contexto de redes de sensores sem fio, o termo ad hoc aplica-se ao caso de redes com estrutura dinâmica em que os nós são capazes de trabalhar como roteadores de dados. Ou sea, os nós, além de gerar dados, podem também recebê-los de outros sensores para uma posterior retransmissão aos nós adacentes, no caso de o sink estar fora do alcance. Na Figura 1 apresenta-se uma ilustração de uma rede de sensores ad hoc para detectar incêndios em uma floresta, onde a rede possui apenas um nó sink. Figura 1. Distribuição de uma mensagem (setas) de alarme em uma rede ad hoc. Neste trabalho é apresentado um modelo analítico de um sensor atuando em rede, onde o nó pode ser eventualmente 1

2 Otimização do Consumo de Energia em Redes de Sensores Sem Fio Por Processos Markovianos de Decisão Sóstenes Pereira Gomes, Solon Venâncio de Carvalho, Rita de Cássia Meses Rodrigues. desligado em prol da redução do consumo de energia. O sistema é modelado por um processo markoviano de decisão, que determina uma política ótima de controle dos estados ativo e desligado do sensor, levando em conta que períodos de inatividade podem afetar o desempenho da rede. Além disso, algumas medidas de desempenho do sistema são fornecidas. 2. TRABALHOS RELACIONADOS Apesar de a tecnologia para redes de sensores sem fio ser relativamente conhecida, ela ainda não está completamente consolidada, principalmente em redes ad hoc, pois diversos problemas continuam sem boas soluções. Os principais desafios encontrados ocorrem em duas áreas chaves: consumo de energia e conectividade da rede ([9] e [10]). Em relação a problemas de conectividade, como roteamento, diversas soluções foram propostas. Exemplos de protocolos com elevada ênfase na literatura são: DSDV [11], DSR [12], TORA [13] e AODV [14]. Em [15] estes protocolos são submetidos a uma avaliação e comparados através da simulação de uma rede de sensores sem fio com 50 nós móveis. Algumas das características avaliadas são: descoberta de rotas com periodicidade e sob demanda, e uso de informações da camada de Contenção do Acesso ao Meio (MAC) para indicar falhas de entrega de pacotes. Apesar de tais técnicas serem, em geral, muito eficientes do ponto de vista do trabalho em rede, elas são completamente inadequadas quando se trata de nós com restrição de energia. Schurgers e Srivastava em [10] afirmam que, em protocolos como esses, as rotas ótimas obtidas possuem alguns nós em comum e ocasionam um tráfego constante através destes nós, fazendo com que suas reservas de energia seam reduzidas mais rapidamente que a média da rede, o que é impraticável quando se quer manter ao máximo a cobertura do sistema. Assim, os autores apresentam vários esquemas de roteamento eficientes com relação ao gerenciamento do consumo de energia, possibilitando que a deterioração desse recurso ocorra uniformemente. De fato, existe uma relação natural entre os dois tipos de problemas citados (consumo de energia e conectividade), pois a redução do consumo de energia dos nós, na tentativa de aumentar seu tempo de vida útil, pode implicar na diminuição do desempenho da rede como um todo. Por outro lado, medidas que visem melhorar o desempenho da rede podem exigir que os nós consumam mais energia, reduzindo seu tempo de vida útil. Destarte, torna-se importante o desenvolvimento de técnicas que atuem na relação entre o consumo de energia dos nós e a performance da rede. Técnicas com essa característica são denominadas Controle de Topologia e têm recebido grande destaque no meio acadêmico. Mini, Nath e Loureiro em [16] propõem um modelo preditivo para determinar um mapa de energia de uma rede de sensores sem fio. Basicamente, os sensores são modelados individualmente segundo uma cadeia de Markov em tempo discreto e, através deste modelo, a taxa prevista de consumo de energia de cada nó é obtida e enviada a um nó controlador da rede, responsável por usar as taxas para derivar o mapa de energia de toda a rede. Se o modelo previr a taxa de dissipação de energia de forma eficiente, menos dados precisarão ser enviados ao nó controlado e, assim, menor a quantidade de energia consumida. Em [17] é proposto um modelo markoviano de uma rede de sensores em que seus nós possuem dois estados básicos: ativo (active) e desligado (sleep), sendo que no estado desligado o sistema opera com a menor quantidade possível de equipamentos. Os autores destacam que o modelo analítico proposto é o primeiro que representa as dinâmicas do sensor nestes dois estados levando em consideração a contenção do canal e problemas relacionados a roteamento. Maiores detalhes a cerca do modelo de um nó de sensor são apresentados na seção 3.2. Em [18], os autores propõem um modelo markoviano de decisão de controladores de sensoriamento em nós de uma rede de sensores sem fio, para monitoramento da saúde de pacientes. Em redes como estas, existem controladores centrais responsáveis por regular as taxas de sensoriamento, considerando o quão importante são os dados coletados e a confiabilidade em longo prazo de cada sensor, do ponto de vista do consumo de energia. No entanto, em uma rede, os sensores podem sair do alcance do controlador central, e os controladores locais (em cada sensor) devem estar aptos a regular as taxas de sensoriamento, de forma que as operações dos sensores seam garantidas durante um tempo de vida útil pré-estabelecido. Utiliza-se, então, um modelo markoviano de decisão para cada controlador local, visando obter a política ótima que determine as taxas de sensoriamento a serem utilizadas em cada sensor em um horizonte finito (o tempo de vida útil pré-estabelecido para a rede). Outras soluções têm sido apresentadas na tentativa de otimizar o consumo de energia de cada nó e adicionalmente maximizar a performance de toda a rede ([19], [20] e [21]). Técnicas que se enquadram nessa característica são classificadas como controle de topologia. Mais especificamente, técnicas de controle de topologia visam maximizar a vida útil da topologia da rede dada a restrição de energia disponível. 3. MODELO MARKOVIANO Redes de sensores sem fio atuam em um ambiente de incertezas e dinamismo, onde algumas características ou todo o sistema possui comportamento probabilístico, fazendo-se necessário, então, o desenvolvimento de modelos que possam fornecer informações sobre o comportamento do sistema em longo prazo. Nesta seção, é proposta a extensão do modelo markoviano de um sensor operando em rede, desenvolvido por Chiasserini e Garetto em [17], a um modelo markoviano de decisão, com o obetivo de minimizar o consumo de energia nos nós evitando comprometer a performance da rede. Porém, antes uma breve discussão sobre cadeias de Markov em tempo discreto é apresentada Cadeias de Markov em Tempo Discreto Uma das teorias de modelagem de sistemas estocásticos mais utilizadas é a teoria markoviana [22]. Sistemas markovianos possuem como característica principal a propriedade de Markov, e esta define que, dada a condição presente do processo, o futuro é independente do passado, ou sea, o processo é sem memória. 2

3 O processo é dito ser uma Cadeia de Markov quando o sistema pode ser definido em um espaço de estados discreto. Se a transição entre os estados ocorre em tempo discreto, a cadeia é denominada Cadeia de Markov em Tempo Discreto. Neste caso, sendo X(t) uma variável aleatória representando o estado do sistema no tempo t e tendo o sistema a propriedade de Markov, tem-se: P{X(t k+1 )=x k+1 X(t k )=x k, X(t k-1 )=x k-1,..., X(t 0 )=x 0 } = (1) P{X(t k+1 ) = x k+1 X(t k ) = x k } Assim as probabilidades condicionais P{X(t k+1 ) = x k+1 X(t k ) = x k } são denominadas probabilidades de transição e representam a probabilidade de o estado X(t k+1 ) ser x k+1 no instante t k+1 dado que o estado X(t k ) é x k no instante t k, e, por simplicidade de notação, pode-se definir: p i = P{X(t k+1 ) = X(t k ) = i} e (2) p i (n) = P{X(t k+n ) = X(t k ) = i} Conhecendo-se as probabilidades de transição de estados da cadeia, é possível o cálculo das probabilidades limites dos estados do sistema, isto é, lim p n i ( n ), que representa a fração do tempo em que o sistema permanece no estado no longo prazo. Dadas as probabilidades limites, diversas medidas de desempenho do sistema podem ser obtidas. Essas medidas são valores quantitativos que representam a performance de determinadas características do modelo, e são geralmente utilizadas no auxílio à tomada de decisão Modelo de Um Nó de Sensor Este estudo tem como base o modelo markoviano a tempo discreto de um único nó em uma rede de sensores sem fio, proposto em [17]. Neste modelo os sensores podem estar em um estado ativo (A) ou desligado (S) Assume-se que os tempos em que o sensor permanece em A e em S, expressos em slots de tempo, são geometricamente distribuídos. A duração de um slot é o tempo gasto para se iniciar e completar uma transmissão de um dado gerado ou recebido. O estado A é subdividido em dois estados: R e N. Em R o nó pode receber, transmitir e gerar dados. Já no estado N o nó pode apenas transmiti-los. O sensor entra no estado N quando o tempo da fase A termina e o nó ainda possui dados armazenados no buffer, que precisa estar completamente vazio antes de entrar em S. Na Figura 2 apresenta-se o diagrama de transição de estados deste modelo, onde o índice representa a quantidade dados armazenados no buffer. Figura 2. Diagrama de transição de estados do modelo de Chiasserini e Garetto. Neste modelo, leva-se também em consideração a possibilidade de não haver nenhum nó adacente ao sensor que está no estado R. Para representar a dinâmica dos nós adacentes, é adicionada ao modelo a possibilidade de ocorrência de um entre dois estados: W e F, onde W representa o desligamento de todos os nós adacentes e F a existência de ao menos um nó no estado R. A dinâmica dos nós adacentes é exemplificada na Figura 3 a seguir. Figura 3. Dinâmica dos nós adacentes No modelo proposto, será considerado ainda que, apesar de o desligamento do sensor ser importante para a redução do consumo de energia, um nó em período de inatividade pode comprometer a performance de toda a rede, reduzindo opções de roteamento de pacotes, isolando setores da rede e diminuindo a cobertura da rede em geral Modelo Markoviano de Decisão Propõe-se a utilização de Processos Markovianos de Decisão para estender o modelo de Chiasserini e Garetto [17] e obter a política ótima de controle que determina a quantidade ideal de dados armazenados, até que o sensor sea desligado para economia de energia, em um horizonte de planeamento infinito. O modelo de decisão proposto pode ser descrito através de uma quádrupla (E, L, P, C), onde E é um conunto finito de estados, L é o conunto de ações, P é uma função de probabilidades, e C é a função custo. Um estado pertencente a E é representado pela tripla (l, k, b), sendo: R, o sensor pode transmitir ou receber, e gerar dados; l = N, o sensor pode apenas transmitir dados; S, o sensor não pode receber e nem transmitir dados. F, ao menos um nó adacente pode receberdados; k = W, nenhum nó adacente está ativo. 3

4 Otimização do Consumo de Energia em Redes de Sensores Sem Fio Por Processos Markovianos de Decisão Sóstenes Pereira Gomes, Solon Venâncio de Carvalho, Rita de Cássia Meses Rodrigues. Se o sensor está ativo, b é a quantidade de dados armazenados no buffer, caso contrário, b é o tempo em que o sensor esteve inativo. Para cada estado i em E, deve escolher uma ação pertencente ao conunto L(i) = {0,1}, tal que a ação a é definida por: 0, desligar ou manter o nó desligado; a = 1, ligar ou manter o nó ligado. Assim, tem-se: L(R, k, b) = L(S, k, b) = {0, 1} e L(N, k, b) = {0}. Se no estado i uma ação a é escolhida, no próximo instante de decisão o sistema estará no estado com probabilidade p i (a), definida pela função de probabilidades P. As probabilidades de transição são obtidas considerandose os seguintes parâmetros: α, probabilidade de uma unidade de dado ser recebida; β, probabilidade de uma unidade de dado ser envidada; g, probabilidade de o sensor gerar uma unidade de dado; f, probabilidade de que, dado que o sistema está no estado (l, W, b), ele estar no estado (l, F, b) no próximo instante de decisão; w, probabilidade de que, dado que o sistema está no estado (l, F, b), ele estar em (l, W, b) no próximo instante de decisão. Definem-se também as seguintes probabilidades: r 0 = g(1 α) + α(1 g), probabilidade de que a quantidade de dados no buffer sea incrementada em uma unidade, quando o sensor não pode transmitir; u 0 = (1 α) (1 g), probabilidade de que a quantidade de dados no buffer permaneça inalterada, quando o sensor não pode transmitir; r = g(1 α β) + α(1 g), probabilidade de que a quantidade de dados no buffer sea incrementada em uma unidade, quando o sensor pode transmitir; u = βg + (1 α β) (1 g), probabilidade de que a quantidade de dados no buffer permaneça inalterada, quando o sensor pode transmitir. Nas Tabelas 1 e 2 são apresentadas as transições de estados quando, e a ação escolhida é a = 0 e a = 1, respectivamente. Tabela 1. Possíveis transições entre estados quando e a = 0. i p i (0) Condição (R, F, b) (N, F, b) (N, W, b) (S, F, 0) (S, W, 0) (N, F, b-1) (N, W, b-1) (1-w)(1-β) w(1-β) b = 1 b 2 (R, W, b) (N, F, b) (N, W, b) (N, F, b) (1-f) f (N, W, b) w(1-β) (S, F, 0) (S, W, 0) (N, F, b-1) (N, W, b-1) b = 1 b 2 (N, W, b) (N, F, b-1) f Tabela 2. Possíveis transições entre estados quando e a = 1. i p i (1) Condição (R, F, b) (R, W, b) (R, W, b) (R, F, b+1) (R, W, b+1) (R, F, b+2) (R, W, b+2) (R, F, b-1) (R, W, b-1) wu (1-w)r wr (1-w)gα wgα (R, F, b) fu 0 (1-w)β(1-g) (1-g) (R, W, b+1) (1-f)b 0 (R, F, b+1) fr 0 (R, W, b+2) (R, F, b+2) (1-f)gα fgα Os custos considerados são: D, custo de o nó estar ativo em um período de tempo; M, penalidade incidida em cada período de tempo em que o nó está desligado; e c, o custo de se manter uma unidade de dado armazenada no buffer. Dado que o estado do sistema é i e escolhe-se a ação a, a função de custo é dada por: M, a = 0 e l = S C (a) = M + cb, a = 0 e l = N (3) i D + cb, a = 1 Determinando T, uma política de controle que atribui a cada estado em E uma ação a ser adotada, obtêm-se as probabilidades limites do modelo através da resolução do seguinte sistema de equações: π ( T ) p ( T ) π ( T ), E (4) E = i E i i i π ( T ) = 1. (5) Onde π (T ) é o vetor das probabilidades limites do sistema quando se utiliza a política T. Determina-se também m(t), o custo médio esperado a longo prazo do sistema ao se adotar a política T: m( T ) = c ( T ) π ( T ). (6) E 4

5 Dados os parâmetros do modelo, é de interesse determinar uma regra ou política T* que prescreva uma ação a ser executada em cada instante de decisão, para todo estado em E, tal que o custo total esperado sea mínimo, ou sea, m(t*) m(t), para cada política estacionária possível. Em relação ao modelo proposto, é sempre possível determinar uma política estacionária [23], á que o espaço de estados e o conunto de ações são finitos. Para se obter a política ótima, utilizam-se técnicas de Programação Dinâmica, como o Algoritmo de Iteração de Valores ([22] e [23]) Medidas de Desempenho A partir do cálculo das probabilidades limites do sistema ( π ( ) ), algumas medidas de desempenho podem ser prontamente obtidas. Definindo B, a capacidade máxima do buffer do sensor, tem-se: λ, a quantidade média de dados gerados B i= 0 [ + π(r,w, i) ] g; λ = π(r,f,i) (7) ρ, a quantidade média de dados enviados pelo sensor B π [ (R,F,i)(1 α) + π(n,f,i) ] β; ρ = (8) i= 0 θ, a ocupação média do buffer do sensor θ B = { i [ π( R,F,i) + π( R,W,i) + π( N,F,i) + π( N,W,i) ]}. (9) i= 0 4. RESULTADOS NUMÉRICOS O modelo apresentado foi implementado na linguagem C++ utilizando a biblioteca para modelagem estocástica ModEsto desenvolvida pelo pesquisador do LAC/INPE Dr. Solon Venâncio de Carvalho. Os dados utilizados na implementação são apresentados na Tabela 3 a seguir: Tabela 3. Dados utilizados na implementação do modelo. Parâmetros Valores α 0,4 β 0,4 g 0,005 f 0,5 w 0,01 D 10 M 20 c 0,9 B 15 Para os dados apresentados na Tabela 3, o modelo markoviano gerado possui um total de 93 estados e 520 transições possíveis. Devido a essa grande quantidade de estados, na Tabela 4 apresentam-se somente as probabilidades limites (com valor maior que zero) e a política ótima obtida com o algoritmo de Iteração de Valores para os estados em que o sensor está ativo. Os resultados são sumarizados na Tabela 4. Tabela 4. Probabilidades limites dos estados em que o sensor está ativo quando a política ótima T* é utilizada. J T * π (T*) (R, F, 0) 1 0, (R, F, 1) 1 0, (R, F, 2) 1 0, (R, F, 3) 1 0, (R, F, 4) 1 0, (R, F, 5) 1 0, (R, F, 6) 1 0, (R, F, 7) 1 0, (R, F, 8) 1 0, (R, F, 9) 0 0, (R, F, 10) 0 3, (R, W, 0) 1 0, (R, W, 1) 1 0, (R, W, 2) 1 0, (R, W, 3) 1 0, (R, W, 4) 1 0, (R, W, 5) 1 0, (R, W, 6) 1 0, (R, W, 7) 0 0, (R, W, 8) 0 0, (R, W, 9) 0 6, (R, W, 10) 0 3, Utilizando as probabilidades limites, é possível observar que no longo prazo, o sensor permanece ativo aproximadamente 74% do tempo, na figuras 4 e 5, a fração do tempo em que o sistema permanece em cada estado do sensor e dos nós adacentes, no longo prazo, é ilustrada. Fração do Tempo em Cada Estado do Sensor 16% 10% 74% Estados Figura 4. Fração do tempo em que o sensor permanece em cada estado no longo prazo R N S 5

6 Otimização do Consumo de Energia em Redes de Sensores Sem Fio Por Processos Markovianos de Decisão Sóstenes Pereira Gomes, Solon Venâncio de Carvalho, Rita de Cássia Meses Rodrigues. Fração do Tempo em Cada Estado dos Sensores Adacentes 2% 98% Figura 5. Fração do tempo em que o sensor permanece em cada estado no longo prazo Em relação à dinâmica dos sensores adacentes, uma medida de desempenho obtida demonstra que em 98% do tempo existe ao menos um nó que pode receber uma unidade de dados do sensor. Esta alta atividade dos nós adacentes ocorre por causa da baixa probabilidade deles entrarem no estado W (w). A política de controle ótima obtida estabelece que o sensor sea desligado (ação 0) quando este estiver com 9 ou mais unidades de dados no buffer, e ao menos um nó pode receber uma unidade de dado do sensor (estado F dos nós adacentes). Com os sensores adacentes no estado W, a política determina que o nó sea desligado com 7 ou mais unidades no buffer. As probabilidade maiores que zero nos estados (R, F, 10), (R, W, 8), (R, W, 9) e (R, W, 10) é explicada pela possibilidade de o sensor gerar e receber unidades de dados no mesmo instante de tempo. Por exemplo, se o sistema está no estado (R, F, 8), e a ação escolhida é manter o sensor ativo, existe uma probabilidade maior que zero de o sistema estar no estado (R, F, 10) ou (R, W, 10) no próximo instante de decisão. Também foram calculadas as medidas de desempenho, apresentadas na seção 3.4.: A quantidade média de dados gerados pelo sensor no longo prazo: λ = 0,00366; quantidade média de dados enviados pelo sensor: ρ = e a ocupação média do buffer do sensor: θ = 2, Nota-se que a quantidade média de dados gerados pelo sensor no longo prazo é menor que 1. Isto ocorre por que a probabilidade de uma unidade de dado ser gerada (g) é igualmente pequena. A ocupação do buffer do sensor não ultrapassa a quantidade de 3 unidades de dados, o que é coerente com o fato de as probabilidades limites possuírem valores maiores nos estados em que há entre 0 e 2 unidades de dados no buffer. 5. CONCLUSÃO Estados Devido a sua grande importância, redes de sensores sem fio ad hoc é uma tecnologia que tem atualmente recebido grande atenção tanto da área acadêmica quanto da industrial. Porém, alguns problemas permanecem sem boas soluções. A conservação de energia é considerada um tema chave em proetos de redes de sensores sem fio, devido à restrição deste recurso nos nó. Diversos métodos que atuam no controle de topologia da rede têm sido propostos, como o agendamento da transição entre os estados ativo e desligado F W dos nós, para distribuir uniformemente o consumo de energia na rede. Neste trabalho é proposto um modelo markoviano de decisão em tempo discreto, que possibilita obter uma política de controle ótima das transições entre seus estados ativo e desligado, com o intuito de assegurar um balanceamento entre consumo de energia e inatividade. Sob a política ótima, pode-se obter a quantidade máxima de dados armazenados com a qual o sensor pode permanecer ligado, de modo a manter este balanceamento. Extensões para este trabalho, á em desenvolvimento, incluem aplicações de Controle de Topologia, isto é, alterações no modelo para abranger a relação existente entre consumo de energia dos nós e a qualidade da conectividade, de toda a rede, visando otimizar estas características para aumentar o seu tempo de vida útil. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) que forneceu o auxílio financeiro para o desenvolvimento deste trabalho. REFERENCES [1] LEWIS, F. L. Wireless Sensor Networks. In: Smart Environments: Technologies, Protocols and Applications, ed. D. J. Cook and S. K. Das, John Wiley, [2] MARTINEZ, K., HART, J. K., Ong, R. Environmental Sensor Networks. IEEE Computer, [3] SOHRABI, K., GAO, J., AILAWADHI, V., POTTIE, G. J. Protocols for Self-Organization of a Wireless Sensor Network. IEEE Personal Communications, [4] VERDONE, R., BURATTI, C. Modelling for Wireless Sensor Network Protocol Design. International Workshop on Wireless Ad-hoc Networks, [5] CHEN, D., VARSHNEY, P. K. QoS Support in Wireless Sensor Networks: a Survey. International Conference on Wireless Sensor Networks, [6] DYCK, V. R. E., MILLER, L. E. Distributed Sensor Processing Over an Ad-hoc Wireless Network: Simulation Framework and Performance Criteria. IEEE MILCOM, [7] ANDRADE, M. B., COLLI, R. Redes Ad-hoc. Comunicações Digitais e Tópicos Relacionados, vol. 1, [8] RAMANATHAN, R., REDI, J. A Brief Overview of Ad hoc Networks: Challenges and Directions. IEEE Communications Magazine, [9] CHLAMTAC, I., CONTI, M., LIU, J. Mobile Ad-hoc Networking: Imperatives and Challenges. Ad hoc Networks, vol. 1, nº 1, [10] SCHURGERS, C., SRIVASTAVA, M. B. Energy Efficient Routing in Wireless Sensor Network. In: Proceedings on Communications for Network-Centric Operations: Creating the Information Force,

7 [11] PERKINS, C. E., BHAGWAT, P. Highly Dynamic Destination-Sequenced Distance-Vector Routing for Mobile Computers. SIGCOMM, [12] JOHNSON, B. D. Routing in Ad hoc Networks of Mobile Hosts. IEEE Workshop on Mobile Computing Systems and Applications, [13] PARK, V. D., CORSON, M. S. A Highly Adaptive Distributed Routing Algorithm for Mobile Wireless Networks. IEEE INFOCOM, [14] PERKINS, C. E., ROYER, E. M. Ad hoc On Demand Distance Vector (AODV) Routing. IEEE MILCOM, [15] BROCH, J., MALTZ, D. A., JOHNSON, D. B., HU, Y.-C., JETCHEVA, J. A Performance Comparison of Multi-Hop Wireless Ad Hoc Network Routing Protocols. IEEE MOBICOM, [16] MINI, R. A. F., NATH, B., LOUREIRO, A. A. F. A Probabilistic Approach to Predict the Energy Consumption in Wireless Sensor Networks. IV Workshop de Comunicação Sem Fio e Computação Móvel, [17] CHIASSERINI, C.-F., GARETTO, M. Modeling the Performance of Wireless Sensor Networks. IEEE INFOCOM, [18] PANANGADAN, A., ALI, S. M., TALUKDER, A. Markov Decision Processes for Control of a Sensor Network-based Health Monitoring System. XVII Conference on Innovative Applications of Artificial Intelligence, [19] SANTI, P. Topology Control in Wireless Ad hoc and Sensor Networks. Wiley, [20] PAN, J., HOU, Y. T., CAI, L., SHI, Y., SHEN, S. X. Topology Control for Wireless Sensor Networks. ACM MobiCom, [21] ERRAMILLI, V., IBRAHIM, M., BESTAVROS, A. On the Interaction between Data Aggregation and Topology Control in Wireless Sensor Networks. IEEE SECON, [22] TIJMS, H. C. A First Course in Stochastic Models. Ed. John Wiley, 2ª ed., [23] Puterman, M. L. Markov Decision Processes: Discrete Stochastic Dynamic Programming. John Wiley & Sons, Inc.,

Zone Routing Protocol - ZRP[1]

Zone Routing Protocol - ZRP[1] Zone Routing Protocol - ZRP[1] Rafael de M. S. Fernandes 1 1 Programa de Engenharia de Sistemas e Computação - Coppe/UFRJ Rio de Janeiro - RJ - Brasil rafaelmsf@cos.ufrj.br Resumo. O protocolo ZRP busca

Leia mais

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Processo Estocástico Definição: Processo Estocástico é uma coleção de variáveis aleatórias indexadas por um parâmetro t R (entendido como tempo). X={

Leia mais

Eleição de Clusters Heads em Roteamento Hierárquico para Redes de Sensores sem Fio

Eleição de Clusters Heads em Roteamento Hierárquico para Redes de Sensores sem Fio Eleição de Clusters Heads em Roteamento Hierárquico para Redes de Sensores sem Fio INF2056 - Algoritmos Distribuídos Juliana França Santos Aquino juliana@lac.inf.puc-rio.br 18 de junho de 2007 1 Roteiro

Leia mais

Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis

Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis Adrian Boaventura da Silva, Clederson Bahl e Dotti e Luiz Carlos Pessoa Albini Resumo Redes ad hoc são redes de dispositivos

Leia mais

CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas

CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas 6 a 10 de Maio CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas Eduardo P. M. Câmara Júnior, Luiz Filipe M. Vieira, Marcos A. M. Vieira {epmcj, lfvieira, mmvieira}@dcc.ufmg.br

Leia mais

Protocolo Híbrido de comunicação em RSSF móvel com coordenação baseada em enxame de robôs com comunicação contínua com a base

Protocolo Híbrido de comunicação em RSSF móvel com coordenação baseada em enxame de robôs com comunicação contínua com a base Protocolo Híbrido de comunicação em RSSF móvel com coordenação baseada em enxame de robôs com comunicação contínua com a base Gutierre Andrade Duarte Roteiro 1. Introdução 2. Revisão de Protocolos Existentes

Leia mais

Pocket Switched Networks: Real World Mobility and its consequences for opportunistic forwarding

Pocket Switched Networks: Real World Mobility and its consequences for opportunistic forwarding Pocket Switched Networks: Real World Mobility and its consequences for opportunistic forwarding Pedro Luis Furio Raphael, 5639248 1 Introdução Nos ultimos anos, o número de aparelhos móveis capazes de

Leia mais

Arquitetura geral. Redes de Sensores. Características. Arquitetura

Arquitetura geral. Redes de Sensores. Características. Arquitetura Arquitetura geral Redes de Sensores Alfredo Goldman Baseado em: Akyildiz,.Su, Sankarasubramaniam, Cayirci, Wireless Sensor Networks: A Survey, Computer Networks, March 2002. Redes de Sensores Sem Fio (Minicursos

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Aula passada Métricas, Técnicas, Erros Aula de hoje Conceitos importantes de probabilidade Como fazer a análise de desempenho? Modelos Matemáticos Modelos de Simulação Como fazer

Leia mais

Redes de Sensores. Arquitetura geral. Características

Redes de Sensores. Arquitetura geral. Características Redes de Sensores Alfredo Goldman Baseado em: Akyildiz,.Su, Sankarasubramaniam, Cayirci, Wireless Sensor Networks: A Survey, Computer Networks, March 2002. Redes de Sensores Sem Fio (Minicursos SBRC03

Leia mais

Modelos Probabilísticos

Modelos Probabilísticos Modelos Probabilísticos Somente para lembrar... Modelos são extremamente importantes para o estudo do desempenho de um sistema antes de implementá-lo na prática! Foguete proposto tem confiabilidade? Devemos

Leia mais

MODELO MARKOVIANO DE DECISÃO COM INFORMAÇÃO PARCIAL PARA OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS MMPP/PH/c/N

MODELO MARKOVIANO DE DECISÃO COM INFORMAÇÃO PARCIAL PARA OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS MMPP/PH/c/N MODELO MARKOVIANO DE DECISÃO COM INFORMAÇÃO PARCIAL PARA OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS MMPP/PH/c/N Solon Venâncio de Carvalho Rita de Cássia Meneses Rodrigues Laboratório Associado de Computação e

Leia mais

Redes (celulares) tradicionais. Redes móveis ad hoc MANET. Redes ad hoc. Para que MANETs? Aplicações. Conectividade single hop com o mundo com fio

Redes (celulares) tradicionais. Redes móveis ad hoc MANET. Redes ad hoc. Para que MANETs? Aplicações. Conectividade single hop com o mundo com fio Redes (celulares) tradicionais Redes móveis ad hoc Alfredo Goldman Conectividade single hop com o mundo com fio Células gerenciadas por ERBs Apenas as UMs se movem Existência de hand-offs Baseado em: Mobile

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Roteamento em Redes Limitadas (LLN) 2017 Roteamento na Internet uso de protocolos que supõem acoplamento entre nós roteadores BGP: uso de conexões TCP/IP OSPF: uso de heartbeats mensagens enviadas a cada

Leia mais

Otimização de Redes de Sensores sem Fio por Processos Markovianos de Decisão

Otimização de Redes de Sensores sem Fio por Processos Markovianos de Decisão Otimização de Redes de Sensores sem Fio por Processos Markoianos de Decisão Sóstenes P. Gomes, Solon V. de Caralho 2, Rita de Cássia M. Rodriges 2 Programa de Mestrado em Comptação Aplicada CAP/LAC, 2

Leia mais

Ad Hoc On-Demand Distance Vector (AODV)

Ad Hoc On-Demand Distance Vector (AODV) Ad Hoc On-Demand Distance Vector (AODV) Carina T. de Oliveira 1 1 Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Rio de Janeiro RJ Brasil carina@gta.ufrj.br Abstract.

Leia mais

Aplicando Gestão de Energia ao Protocolo de Roteamento para Redes Ad Hoc Móveis VRP

Aplicando Gestão de Energia ao Protocolo de Roteamento para Redes Ad Hoc Móveis VRP Aplicando Gestão de Energia ao Protocolo de Roteamento para Redes Ad Hoc Móveis VRP Orientando: Angelo Bannack Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos Pessoa Albini 25 de Agosto de 2008 Roteiro Introdução; Técnicas

Leia mais

Mecanismo de Segurança para Redes Móveis Ad Hoc

Mecanismo de Segurança para Redes Móveis Ad Hoc Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Engenharia da Computação Centro de Informática 2013.2 Mecanismo de Segurança para Redes Móveis Ad Hoc Proposta de trabalho de Graduação Aluno: Gregório Patriota

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Referências Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte I: Introdução Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br 4 Kleinrock, L. Queueing Systems - Vol. : Theory. John Wiley & Sons,

Leia mais

Redes de Computadores I REDES AD HOC. Seminário Novas Tecnologias em Redes. Katharine Schaeffer Fertig Kristhine Schaeffer Fertig

Redes de Computadores I REDES AD HOC. Seminário Novas Tecnologias em Redes. Katharine Schaeffer Fertig Kristhine Schaeffer Fertig Redes de Computadores I Seminário Novas Tecnologias em Redes REDES AD HOC Katharine Schaeffer Fertig Kristhine Schaeffer Fertig Introdução Ad Hoc: como o conceito é possível? Equipamentos poderosos, maior

Leia mais

Internet das Coisas Desafios e Oportunidades

Internet das Coisas Desafios e Oportunidades Internet das Coisas Desafios e Oportunidades Prof. Dr. Orlewilson Bentes Maia prof.orlewilson@gmail.com Roteiro Internet das Coisas (IoT) Roteiro Internet das Coisas (IoT) Roteiro Internet das Coisas (IoT)

Leia mais

QoS Control for Sensor Networks Ranjit Iyer Leonard Kleinrock. Aluno: Eduardo Hargreaves Professor: Luís Felipe M. de Moraes

QoS Control for Sensor Networks Ranjit Iyer Leonard Kleinrock. Aluno: Eduardo Hargreaves Professor: Luís Felipe M. de Moraes QoS Control for Sensor Networks Ranjit Iyer Leonard Kleinrock Aluno: Eduardo Hargreaves Professor: Luís Felipe M. de Moraes Introdução As Redes de Sensores têm características bem particulares entre elas:

Leia mais

Alexandre Mele. Um Framework para Simulação de Redes Móveis Ad Hoc. Dissertação de Mestrado

Alexandre Mele. Um Framework para Simulação de Redes Móveis Ad Hoc. Dissertação de Mestrado Alexandre Mele Um Framework para Simulação de Redes Móveis Ad Hoc Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós- Graduação

Leia mais

Directed Diffusion. Danilo Michalczuk Taveira 1. Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores

Directed Diffusion. Danilo Michalczuk Taveira 1. Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores Directed Diffusion Danilo Michalczuk Taveira 1 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores danilo@gta.ufrj.br

Leia mais

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho Pesquisa Operacional Introdução Profa. Alessandra Martins Coelho julho/2014 Operational Research Pesquisa Operacional - (Investigação operacional, investigación operativa) Termo ligado à invenção do radar

Leia mais

Dynamic Source Routing (DSR)

Dynamic Source Routing (DSR) Dynamic Source Routing (DSR) Reinaldo B. Braga 1 1 Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Caixa Postal 68.504 21.941-972 Rio de Janeiro RJ Brasil reinaldo@gta.ufrj.br

Leia mais

PROC: Um Protocolo Pró-ativo com Coordenação de Rotas em Redes de Sensores sem Fio

PROC: Um Protocolo Pró-ativo com Coordenação de Rotas em Redes de Sensores sem Fio PROC: Um Protocolo Pró-ativo com Coordenação de Rotas em Redes de Sensores sem Fio Daniel Fernandes Macedo 1, Luiz Henrique Andrade Correia 1,2, Antonio Alfredo Ferreira Loureiro 1, José Marcos Nogueira

Leia mais

Rodovia 482, sem número, KM 3 Conselheiro Lafaiete - MG - Brasil, CEP

Rodovia 482, sem número, KM 3 Conselheiro Lafaiete - MG - Brasil, CEP ECONOMIA DE ENERGIA EM REDES AD HOC R.I. DA SILVA 1, J.C.B. LEITE 2 E M.P. FERNANDEZ 3 1 Faculdade de Tecnologia e Ciências de Conselheiro Lafaiete (FATEC) - Univ. Prof. Antônio Carlos (UNIPAC) Rodovia

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE PROBLEMAS SEQÜENCIAIS DE MÚLTIPLOS ESTÁGIOS

CLASSIFICAÇÃO DE PROBLEMAS SEQÜENCIAIS DE MÚLTIPLOS ESTÁGIOS Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 CLASSIFICAÇÃO DE PROBLEMAS SEQÜENCIAIS DE MÚLTIPLOS ESTÁGIOS João Candido Bracarense 1, Juliano Rodrigo Lamb 2 RESUMO: A

Leia mais

Algoritmos Distribuídos para Roteamento em Redes Ad Hoc

Algoritmos Distribuídos para Roteamento em Redes Ad Hoc Algoritmos Distribuídos para Roteamento em Redes Ad Hoc Tiago Rodrigues Chaves Orientador: Ricardo Augusto Rabelo de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação PPGCC/UFOP 26 de julho de

Leia mais

lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov

lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov Aprendizado - paradigmas Aprendizado supervisionado O crítico comunica a EA o erro relativo entre a ação que deve ser tomada idealmente

Leia mais

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1 Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Filas R W S λ Notação de Kendall Fila G / G / 1 1 = um único servidor Distribuição dos

Leia mais

Rede de Computadores II

Rede de Computadores II Slide 1 Teoria das Filas Ferramenta matemática para tratar de eventos aleatórios. É o estudo da espera em filas. Proporciona uma maneira de definir o ambiente de um sistema de filas matematicamente. Permite

Leia mais

Evoluindo para uma Rede em Malha Sem Fio

Evoluindo para uma Rede em Malha Sem Fio Evoluindo para uma Rede em Malha Sem Fio Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, UFMG Linnyer Beatrys Ruiz linnyer@dcc.ufmg.br Departamento de Engenharia Elétrica, UFMG IEEE 802.11: Wi-Fi Popularização

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ Dentre a grande variedade de sistemas que podem ser modelados e para os quais a simulação pode ser aplicada com proveito, uma classe

Leia mais

Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC)

Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC) Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC) Cadeia de Markov Contínua (1) A análise de cadeias de Markov contínuas (CTMCs) é bem similar a análise em tempo discreto, com a diferença de que as transições

Leia mais

Controle de Topologia em RSSF

Controle de Topologia em RSSF Redes de Sensores sem Fio Controle de Topologia em RSSF Projeto SensorNet Fabíola Guerra Nakamura João Fernando Machry Sarubbi Introdução Introdução Redes de Sensores Problema de Cobertura Problema de

Leia mais

Aprendizado por Reforço

Aprendizado por Reforço Aprendizado por Reforço SCC5865-Robótica Roseli A F Romero Introdução O modelo padrão de aprendizado por reforço Aprendizado por Reforço Formalmente, o modelo consiste de: Um conjunto discreto de estados

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Visitando a Internet das Coisas 2017 A Internet das Coisas: o que é? objetos do dia-a-dia com capacidade de comunicação e processamento integração em rede global A Internet das Coisas: o que é? termo genérico

Leia mais

Cadeias de Markov em Tempo Continuo

Cadeias de Markov em Tempo Continuo Cadeias de Markov em Tempo Continuo Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 6 Taylor & Karlin 1 / 44 Análogo ao processo

Leia mais

Avaliação Quantitativa de Sistemas

Avaliação Quantitativa de Sistemas Avaliação Quantitativa de Sistemas Contexto A Avaliação Quantitativa de Sistemas permite a avaliação de sistemas antes mesmo da sua implementação física. Dessa forma, é possível avaliar um sistema projetado

Leia mais

Seminário 4. Sundaram Rajagopalan and Chien-Chung Shen. A Cross-layer Decentralized BitTorrent for Mobile Ad hoc Networks.

Seminário 4. Sundaram Rajagopalan and Chien-Chung Shen. A Cross-layer Decentralized BitTorrent for Mobile Ad hoc Networks. Seminário 4 Sundaram Rajagopalan and Chien-Chung Shen. A Cross-layer Decentralized BitTorrent for Mobile Ad hoc Networks. Renan Manola Agenda Definições Redes Ad hoc Arquitetura Cross-Layer MANETs ANSI

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Engenharia da Computação Centro de Informática Análise de Comportamento de Sistemas DASH com Teoria de Controle em Redes 3G Aluno: Daniel Bezerra { db@cin.ufpe.br

Leia mais

Redes de Sensores Sem Fio

Redes de Sensores Sem Fio Disciplina 2º.semestre/2004 aula2 Redes de Sensores Sem Fio Antônio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Depto. Ciência da Computação UFMG Linnyer Beatrys Ruiz linnyer@dcc.ufmg.br Depto. Engenharia

Leia mais

Capítulo 5. A camada de rede

Capítulo 5. A camada de rede Capítulo 5 A camada de rede slide slide 1 1 slide 2 Questões de projeto da camada de rede Comutação de pacote: store-and-forward Serviços fornecidos à camada de transporte Implementação do serviço não

Leia mais

Um Protocolo de Acesso ao Meio com Network Coding em Ambiente PLC.

Um Protocolo de Acesso ao Meio com Network Coding em Ambiente PLC. Um Protocolo de Acesso ao Meio com Network Coding em Ambiente PLC. Luã Silveira; Roberto Massi; Moisés Ribeiro, Luiz F. M. Vieira; Marcos A. M. Vieira Alex Borges Vieira alex.borges@ufjf.edu.br Introdução

Leia mais

ROUTER. Alberto Felipe Friderichs Barros

ROUTER. Alberto Felipe Friderichs Barros ROUTER Alberto Felipe Friderichs Barros Router Um roteador é um dispositivo que provê a comunicação entre duas ou mais LAN s, gerencia o tráfego de uma rede local e controla o acesso aos seus dados, de

Leia mais

IF-705 Automação Inteligente Algoritmos Evolucionários

IF-705 Automação Inteligente Algoritmos Evolucionários IF-705 Automação Inteligente Algoritmos Evolucionários Aluizio Fausto Ribeiro Araújo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática - CIn Departamento de Sistemas da Computação aluizioa@cin.ufpe.br

Leia mais

Estratégias para Aumentar a Acurácia do Sensoriamento de Espectro

Estratégias para Aumentar a Acurácia do Sensoriamento de Espectro Estratégias para Aumentar a Acurácia do Sensoriamento de Espectro André Lauar Sampaio MEIRELLES, Kleber Vieira CARDOSO, Instituto de Informática (INF) Universidade Federal de Goiás (UFG) {andremeirelles,

Leia mais

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » Áreas remotas, reuniões ad-hoc, zonas de desastre» Custo elevado Ł Necessidade de redes ad-hoc

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » Áreas remotas, reuniões ad-hoc, zonas de desastre» Custo elevado Ł Necessidade de redes ad-hoc AdHoc 1 Redes Ad-Hoc FEUP MPR AdHoc 2 Redes Móveis Ad-Hoc Mobilidade IP» DNS, routing lentos ou inadequado» IP Móvel requer rede estruturada; HomAgent na rede fixa Pode, no entanto, não haver infraestrutura

Leia mais

SrcRR: Um Protocolo de Roteamento de Alto Throughtput para Redes Mesh

SrcRR: Um Protocolo de Roteamento de Alto Throughtput para Redes Mesh SrcRR: Um Protocolo de Roteamento de Alto Throughtput para Redes Mesh Rafael Lopes Bezerra Julho de 2006 Resumo O Projeto Roofnet no MIT desenvolveu o SrcRR, uma modificação do protocolo DSR que estima

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Cadeias de Markov 20/11/2017 Andrei Markov Em 1907, Andrei Markov iniciou um estudo sobre processos onde o resultado de um experimento depende do resultado de

Leia mais

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio Dener Noronha VINHAL 3 Lauro Ramon GOMIDES 1, Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio

Leia mais

INF-111 Redes Sem Fio Aula 08 Redes de Sensores Sem Fio Prof. João Henrique Kleinschmidt

INF-111 Redes Sem Fio Aula 08 Redes de Sensores Sem Fio Prof. João Henrique Kleinschmidt INF-111 Redes Sem Fio Aula 08 Redes de Sensores Sem Fio Prof. João Henrique Kleinschmidt Santo André, março de 2016 Roteiro Introdução Aplicações Características Nó sensor Protocolos Introdução Redes de

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS CUP Disk Memoey CUP Memoey Disk Network CUP Memoey Disk Introdução aos Sistemas Distribuídos 1 Sumário Evolução Problema/Contexto O que é um Sistema Distribuído? Vantagens e Desvantagens

Leia mais

Métricas de Roteamento para Redes em Malha Sem Fio

Métricas de Roteamento para Redes em Malha Sem Fio 1 / 42 Métricas de Roteamento para Redes em Malha Sem Fio Diego Passos Orientador: Prof. Célio Vinicius Neves de Albuquerque Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação Universidade Federal

Leia mais

Link-level Measurements from an b Mesh Network

Link-level Measurements from an b Mesh Network DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Link-level Measurements from an 802.11b Mesh Network Autores: - Daniel Aguayo, John Bicket, Sanjit Biswas, Robert Morris - MIT - Glenn Judd - Carnegie Mello University

Leia mais

AULA 10 - WSN. Prof. Pedro Braconnot Velloso

AULA 10 - WSN. Prof. Pedro Braconnot Velloso AULA 10 - WSN Prof. Pedro Braconnot Velloso Resumo da aula anterior ZigBee IEEE 802.15.4 Baixo consumo de energia Simples Baixa taxa de transmissão 3 topologias Estrela, árvore, malha Coordenador, roteador,

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

Atualmente trabalha como Engenheiro de Aplicação na Freescale Semicondutores.

Atualmente trabalha como Engenheiro de Aplicação na Freescale Semicondutores. ZigBee Este tutorial apresenta o protocolo ZigBee, desenvolvido para para permitir comunicação sem fio confiável, com baixo consumo de energia e baixas taxas de transmissão para aplicações de monitoramento

Leia mais

Avaliação de Heurísticas para Coleta de Dados em Redes de Sensores

Avaliação de Heurísticas para Coleta de Dados em Redes de Sensores Avaliação de Heurísticas para Coleta de Dados em Redes de Sensores Daniel Ludovico Guidoni Universidade Federal de Minas Gerais E-mail: guidoni@dcc.ufmg.br Abstract Um dos recursos mais importantes em

Leia mais

Métricas de roteamento conscientes da energia para redes ad hoc. Diogo Lino P. Machado Julho/2010

Métricas de roteamento conscientes da energia para redes ad hoc. Diogo Lino P. Machado Julho/2010 Métricas de roteamento conscientes da energia para redes ad hoc Diogo Lino P. Machado Julho/2010 Agenda Objetivo; Introdução Métricas Energy-Efficient; Protocolos com métricas conscientes da energia; Uma

Leia mais

Pop-Routing: Centrality-based Tuning of Control Messages for Faster Route Convergence

Pop-Routing: Centrality-based Tuning of Control Messages for Faster Route Convergence Pop-Routing: Centrality-based Tuning of Control Messages for Faster Route Convergence Leonardo Maccari, Renato Lo Cigno DISI University of Trento, Italy INFOCOM 2016 Aluna: Mariana de Souza Maciel Barbosa

Leia mais

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processo Estocástico(I) Definição: Um processo estocástico é uma família de variáveis aleatórias {X(t) t T}, definidas em um espaço de probabilidades,

Leia mais

Roteamento e Roteadores. Conceitos Diversos

Roteamento e Roteadores. Conceitos Diversos e Roteadores Conceitos Diversos Um roteador é um dispositivo que provê a comunicação entre duas ou mais LAN s, gerencia o tráfego de uma rede local e controla o acesso aos seus dados, de acordo com as

Leia mais

Um Calculador de Capacidade de Computação para Nós de Máquinas Virtuais LAM/MPI

Um Calculador de Capacidade de Computação para Nós de Máquinas Virtuais LAM/MPI Um Calculador de Capacidade de Computação para Nós de Máquinas Virtuais LAM/MPI Diego Luis Kreutz 1 Lucas Mello Schnorr 2 Cleverton Marlon Possani 3 Resumo Este texto apresenta um calculador de capacidade

Leia mais

ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO MODELOS ESTOCÁSTICOS APLICADOS À INDÚSTRIA Prof. Lupércio França Bessegato Departamento de Estatística Universidade Federal de Juiz de Fora lupercio.bessegato@ufjf.edu.br www.ufjf.br/lupercio_bessegato

Leia mais

Introdução à Computação Móvel e Ubíqua

Introdução à Computação Móvel e Ubíqua Introdução à Computação Móvel e Ubíqua Markus Endler Sala 503 RDC endler@inf.puc-rio.br www.inf.puc-rio.br/~endler/courses/mobile Por que estudar Comp. Móvel e Ubíqua? Quantidade de disp. portáteis (smartphones/tablets)

Leia mais

Roteamento em DTNs. Prof. Carlos Oberdan Rolim. *Créditos aos autores no final dos slides

Roteamento em DTNs. Prof. Carlos Oberdan Rolim. *Créditos aos autores no final dos slides Roteamento em DTNs Prof. Carlos Oberdan Rolim *Créditos aos autores no final dos slides Internet vs DTN Routing Na Internet TCP e IP operam em todos os nodos E2E paths Em DTNs Camada de agregação (Bundle)

Leia mais

Fornecer serviços independentes da tecnologia da subrede; Esconder do nível de transporte o número, tipo e a topologia das subredes existentes;

Fornecer serviços independentes da tecnologia da subrede; Esconder do nível de transporte o número, tipo e a topologia das subredes existentes; 2.3 A CAMADA DE REDE Fornece serviços para o nível de transporte, sendo, freqüentemente, a interface entre a rede do cliente e a empresa de transporte de dados (p.ex. Embratel). Sua principal função é

Leia mais

TreeDC: Um Algoritmo de Coleta de dados Ciente da Energia para Redes de Sensores sem Fio

TreeDC: Um Algoritmo de Coleta de dados Ciente da Energia para Redes de Sensores sem Fio TreeDC: Um Algoritmo de Coleta de dados Ciente da Energia para Redes de Sensores sem Fio Daniel L. Guidoni 1 Orientadora: Raquel A. F. Mini 1, Co-Orientador: Max do V. Machado 2 1 Departamento de Ciência

Leia mais

4 Modelo da mistura de carvões

4 Modelo da mistura de carvões 4 Modelo da mistura de carvões É imprescindível que se conheça com profundidade o problema a ser resolvido ou estudado e que se saiba com precisão quais são as variáveis, quais são os parâmetros e restrições

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG Matriz Curricular FGGCOMP - Bacharelado em Ciência da Computação 0. Disciplinas Obrigatórias FGGCOMP.00 Cálculo I FGGELET.00 - Cálculo I / FGGMATE.00 - Cálculo Diferencial e Integral I FGGCOMP.00 Geometria

Leia mais

A Scalable PBNM Framework for MANET Management Um Framework PBNM Escalável para o Gerenciamento de MANET

A Scalable PBNM Framework for MANET Management Um Framework PBNM Escalável para o Gerenciamento de MANET A Scalable PBNM Framework for MANET Management Um Framework PBNM Escalável para o Gerenciamento de MANET Wang-Cheol Song, Shafqat-Ur Rehman, Hanan Lutfiyya. Apresentado por: Neimar Neitzel Cheju National

Leia mais

Aplicação. Controlo Óptimas. 23º Seminário de Engenharia Mecânica - 4 Junho de Nuno Manuel R. S. Órfão

Aplicação. Controlo Óptimas. 23º Seminário de Engenharia Mecânica - 4 Junho de Nuno Manuel R. S. Órfão Aplicação de Cadeias de Markov em Redes de Filas de Espera Políticas de Controlo Óptimas 23º Seminário de Engenharia Mecânica - 4 Junho de 2003 - Nuno Manuel R. S. Órfão nmorfao@estg.ipleiria.pt 1 Sumário

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG Matriz Curricular FGGCOMP - Bacharelado em Ciência da Computação 0. Disciplinas Obrigatórias FGGCOMP.00 Cálculo I FGGELET.00 - Cálculo I / FGGMATE.00 - Cálculo Diferencial e Integral I FGGCOMP.00 Geometria

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS IFMG Matriz Curricular FGGCOMP - Bacharelado em Ciência da Computação 0. Disciplinas Obrigatórias FGGCOMP.00 Cálculo I FGGELET.00 - Cálculo I / FGGMATE.00 - Cálculo Diferencial e Integral I FGGCOMP.00 Geometria

Leia mais

Um Mecanismo de Roteamento para o Consumo Balanceado de Energia em Redes Móveis Ad Hoc

Um Mecanismo de Roteamento para o Consumo Balanceado de Energia em Redes Móveis Ad Hoc Um Mecanismo de Roteamento para o Consumo Balanceado de Energia em Redes Móveis Ad Hoc Daniel de O. Cunha, Luís Henrique M. K. Costa, Otto Carlos M. B. Duarte Λ 1 Grupo de Teleinformática e Automação PEE/COPPE

Leia mais

5 Impactos Econômicos do Sistema Proposto

5 Impactos Econômicos do Sistema Proposto 5 Impactos Econômicos do Sistema Proposto Neste capítulo são avaliados o impacto econômico e as vantagens resultantes da utilização da tecnologia RFID proposta, implementada na camada óptica física, atuando

Leia mais

Extensão do Tempo de Vida de Redes Ad Hoc

Extensão do Tempo de Vida de Redes Ad Hoc Extensão do Tempo de Vida de Redes Ad Hoc R.I. da Silva, J.C.B. Leite, M.P. Fernandez Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense (UFF) {rsilva, julius, marcial}@ic.uff.br Abstract. This paper

Leia mais

CPE Roteamento em Redes de Computadores

CPE Roteamento em Redes de Computadores Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro Por Tiago Azevedo 1 - Especificação ZigBee

Leia mais

Novas Tecnologias de Redes de Computadores

Novas Tecnologias de Redes de Computadores Novas Tecnologias de Redes de Computadores Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br rjcsouza@superig.com.br 2013 MANET (Mobile Ad Hoc Network) Redes Ad Hoc Características Esperadas com Roteamento

Leia mais

Redes Tolerantes a Atrasos - Protocolos e Aplicação Real

Redes Tolerantes a Atrasos - Protocolos e Aplicação Real Redes Tolerantes a Atrasos - Protocolos e Aplicação Real Trabalho de Conclusão de Curso Prof. Orientador: Alfredo Goldman vel Lejbman Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo 16

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE UMA REDE DE SENSORES SEM FIO COM A WEB UTILIZANDO UMA ARQUITETURA ORIENTADA A SERVIÇO

INTEGRAÇÃO DE UMA REDE DE SENSORES SEM FIO COM A WEB UTILIZANDO UMA ARQUITETURA ORIENTADA A SERVIÇO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG INTEGRAÇÃO DE UMA REDE DE SENSORES SEM FIO COM A WEB UTILIZANDO UMA ARQUITETURA

Leia mais

Suburban Ad-Hoc Network (SAHN)

Suburban Ad-Hoc Network (SAHN) 1. Introdução Suburban Ad-Hoc Network (SAHN) Felipe Ortigão Sampaio Buarque Schiller Universidade Federal do Rio de Janeiro Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Professor: Luís Henrique M. K. Costa

Leia mais

UMA MODELAGEM MARKOVIANA PARA CONTROLE DE ADMISSÃO EM REDES ÓPTICAS FWDM

UMA MODELAGEM MARKOVIANA PARA CONTROLE DE ADMISSÃO EM REDES ÓPTICAS FWDM UMA MODELAGEM MAROVIANA PARA CONTROLE DE ADMISSÃO EM REDES ÓPTICAS FWDM Solon Venâncio de Carvalho Marlon da Silva Sabrina Bergoch Monteiro Sambatti Rita de Cássia Meneses Rodrigues Laboratório Associado

Leia mais

Técnicas de acesso múltiplo Aloha. O Nível de Enlace nas Redes Locais. Aloha. Aloha. Aloha. Multiple. Sense. Access) CSMA (Carrier(

Técnicas de acesso múltiplo Aloha. O Nível de Enlace nas Redes Locais. Aloha. Aloha. Aloha. Multiple. Sense. Access) CSMA (Carrier( O Nível de Enlace nas Redes Locais Como já foi visto, o nível de enlace deve fornecer uma interface de serviço bem definida para o nível de rede. deve determinar como os bits do nível físico serão agrupados

Leia mais

Redes de Sensores Sem Fio

Redes de Sensores Sem Fio voip network autonomic management wireless NAMITEC Redes de Sensores Sem Fio ubicomp domotic mesh self-x Linnyer Beatrys Ruiz linnyer@gmail.com telecom sensor Agenda Rede de Sensores Rede de Sensores Sem

Leia mais

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa AdHoc 1 Redes Ad-Hoc FEUP MPR AdHoc 2 Redes Móveis Ad-Hoc Mobilidade IP» DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa Pode, no entanto, não haver

Leia mais

METAHEURÍSTICAS: 1 SIMULATED ANNEALING (S.A) 1.1 INTRODUÇÃO

METAHEURÍSTICAS: 1 SIMULATED ANNEALING (S.A) 1.1 INTRODUÇÃO 1 SIMULATED ANNEALING (S.A) 1.1 INTRODUÇÃO METAHEURÍSTICAS: É uma das primeiras metaheurísticas que foi utilizada com muito sucesso nos problemas complexos de pesquisa operacional. O S.A surgiu do campo

Leia mais

Simuladores para Redes Móveis

Simuladores para Redes Móveis Simuladores para Redes Móveis Universidade de São Paulo USP Instituto de Matemática e Estatística IME Programa de Pós-graduação em Computação Apresentado por Maciel Calebe Vidal calebe@ime.usp.br Computação

Leia mais

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids)

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids) PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids) Métodos Avançados de Controle Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica

Leia mais

O Nível de Enlace nas Redes Locais. Técnicas de acesso múltiplo Aloha. Aloha

O Nível de Enlace nas Redes Locais. Técnicas de acesso múltiplo Aloha. Aloha O Nível de Enlace nas Redes Locais Como já foi visto, o nível de enlace deve fornecer uma interface de serviço bem definida para o nível de rede. deve determinar como os bits do nível físico serão agrupados

Leia mais

The Controller Placement Problem in Software Defined Networking: A Survey. Seminário de Sistemas em Rede Alexander Decker de Sousa

The Controller Placement Problem in Software Defined Networking: A Survey. Seminário de Sistemas em Rede Alexander Decker de Sousa The Controller Placement Problem in Software Defined Networking: A Survey Seminário de Sistemas em Rede Alexander Decker de Sousa Sobre o paper A primeira metade é um survey sobre o problema do posicionamento

Leia mais

4 Simulação e Resultados

4 Simulação e Resultados 4 Simulação e Resultados Conforme anteriormente dito, o simulador GloMoSim foi utilizado para implementar os métodos de simulação para os testes propostos no capítulo anterior. Os parâmetros de simulação

Leia mais

Modelos Markovianos de Mobilidade Individual para Redes

Modelos Markovianos de Mobilidade Individual para Redes Modelos Markovianos de Mobilidade Individual para Redes Móveis Ad hoc Carlos Alberto V. Campos e Luís Felipe M. de Moraes Laboratório de Redes de Alta Velocidade RAVEL Programa de Engenharia de Sistemas

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014 Análise de desempenho São disponíveis duas abordagens para realizar a análise de desempenho:

Leia mais

FILAS. Mestrado em Engenharia Elétrica Carlos Marcelo Pedroso 2013

FILAS. Mestrado em Engenharia Elétrica Carlos Marcelo Pedroso 2013 FILAS Mestrado em Engenharia Elétrica Carlos Marcelo Pedroso 2013 Ementa Projeto de redes de computadores via estudos analíticos e de ferramentas de simulação. Bibliografia básica JAIN, Raj. The art of

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2017

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2017 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2017 Análise de desempenho São disponíveis duas abordagens para realizar a análise de desempenho:

Leia mais

Algoritmos Distribuídos Modelo Computacional

Algoritmos Distribuídos Modelo Computacional Algoritmos Distribuídos Modelo Computacional Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro UFMG/ICEx/DCC 1 Modelo Computacional Modelo: Esquema que possibilita

Leia mais