Projeto de Monografia

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1 Projeto de Monografia Desenvolvimento de uma fonte tipográfica digital inspirada na caligrafia de Iberê Camargo, um dos grandes artistas plásticos do século XX. Aluno: Sandro Fetter Bacharelado em Design Habilitação em Design Gráfico Centro Universitário Ritter dos Reis

2 Conhecer Adquirir os conhecimentos sobre os múltiplos aspectos que a caligrafia e os caracteres tipográficos assumiram em diferentes períodos históricos.

3 As origens dos ALfABetos Segundo Adrian Frutiger, as primeiras escrituras ocidentais conhecidas foram encontradas na Suméria, sul da Mesopotamia (atual Iraque) e datam do ano de 3500 antes de cristo. Inicialmente, serviriam para registrar trocas comerciais. Inicialmente a escrita representava formas do mundo (pictogramas). Estas primeiras escritas foram pictográficas e mais tarde se tornaram cuneiformes.- (Adrian Frutiger, 2001) No início, os primeiros pictogramas eram gravados em tabuletas de argila, em seqüências verticais de escrita, com um estilete feito de bambu que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. No entanto, a escrita hieroglífica é, provavelmente, o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e já era utilizada por volta de 3000 anos ac. Com o tempo evoluiu para formas mais simplificadas, como o Hierático, uma variante mais cursiva que se podia pintar em papiros ou placas de barro, e ainda mais tarde, com a influência grega crescente no oriente próximo, a escrita evoluiu para o Demótico. Foram os povos semitas, especificamente os fenícios, que idealizaram uma escrita mais simplificada constituida por 22 signos: o alfabeto. Tais signos se inspiraram nas escrituras demóticas e cuneiformes. Estes signos alfabéticos representavam imagens estilizadas de objetos comuns e facilmente reconhecíveis. Conhecer 19

4 A Evolução do Alabeto Latino Quadro ilustrativo da evolução dos alfabetos grego e romano, a partir das escrituras fenícias. (Adrian Frutiger, En Torno de La Tipografia. 2001) Conhecer 20

5 Manuscrito Carolíngio, minúsculas e maiúsculas. Séc XI Conhecer 21

6 Para pronunciar a escrita fenícia, bastava ler o princípio do nome de cada pictograma reproduzido (sistema acrofônico). Por exemplo, o som B é resultado da articulação do início do nome do pictograma que representava o plano de uma casa: Beth. Assim como o alfabeto árabe e o hebraico, o alfabeto fenício não tem símbolos para representar sons de vogais; cada símbolo representa uma consoante. As vogais precisavam ser deduzidas no contexto da palavra. O alfabeto fenício chegou a Grécia por volta do ano 900 ac. Os gregos adaptaram as formas de seus caracteres e idealizaram as vogais para transliterar com precisão as articulações os idiomas falados no país. O alfabeto grego foi exportado para a cultura etrusca e, desta, mais tarde, a cultura romana. Estudar Analisar em profundidade os elementos estruturais e morfológicos do alfabeto e as diferentes configurações que caracterizam o desenho de letras e a sua composição.

7 tabelas Comparativas fontes ManUSCritaS Conhecer 24

8 tabelas Comparativas fontes HiStÓriCaS fundição digtal P22 Conhecer 26

9 Análise Tipográfica - Tabela de análise organizada em grupos de caracteres com semelhanças construtivas/formais. Tipografia, ordem e progresso, Fábio Lopes. Revista Tupigrafia nº 5 (julho 2004). Conhecer 28

10 Conhecer 34

11 Anatomia Tipográfica - Baseada no livro Tipologia Comparada de Claudio Rocha, p. 122/123 Fontes Adobe Caslon, serifada e P22 Johnston Underground, sem serifa. Estudar 35

12 Anatomia de Tipografia Script (histórica/caudal) Fonte Cezanne Regular (1996), de Richard Kegler para P22. Estudar 38

13 Projetar A partir dos conhecimentos adquiridos, confrontar os dados de projeto e investigação estabelecendo os melhores desenhos para a nova fonte tipográfica.

14 Amostra de mansucrito do artista Iberê Camargo Documento Original digitalizado cedido pela Fundação Iberê Camargo Os documentos fornecidos cubriam cerca de 30 anos de correspondência privada do artista, foi constatado que sua letra apresentou significativas mudanças durante o decorrer de sua vida. Em seus últimos anos, sua caligrafia era mais vibrante e expresiva, no entanto pouco legível para uma transposição digital. O documento 485 datado de 1954 foi escolhido como fonte principal para a construção da tipografia digital Iberê por sua legibilidade, uniformidade de eixo, gestualidade no traçado e sensível modulação de contraste nas espessuras dos traços. Projetar 40

15 Amostra de mansucrito do artista Iberê Camargo após tratamento de imagem Depois da análise de cerca de 100 originais digitalizados, cerca de cinco exemplares de cada letra, (incialmente caixas altas, depois as caixas baixas, numerais e demais caracteres) foram escolhidos. Seguindo as orientações de Leslie Cabarga, para a preparação de originais digitalizados no desenho de uma fonte, cada imagem de manuscrito foi contrastada eliminando ao máximo os meios tons para facilitar assim, o trabalho de vetorização automática dos especimes. Projetar 41

16 Amostras de glifos maiúsculos do artista Iberê Camargo A coleta dos especimes é realizada ainda em imagem digitalizada. Posteriormente, as amostras serão vetorizadas e trabalhadas na composição do alfabeto final. As caixas altas, escassas em um só documento manuscrito, foram coletadas em cerca de 30 originais. Tal situação criou diversas complicações na obtenção dos glifos: inconsistência nos eixos, diferença entre as alturas, diferentes modulações e contrastes, entre outros fatores. Projetar 42

17 Amostras de glifos maiúculos do artista Iberê Camargo Para cada caractere, foram coletadas o máximo de variações possíveis. Assim seria possível estabelecer e analisar quais os traçados mais característicos de cada espécime. Posteriormente, a fonte resultante deverá estabelecer um conjunto agradável, coerente e representativo da caligrafia do artista. Projetar 43

18 Diagrama de Construção Baseado nas técnicas do especialista Leslie Cabarga e nos conhecimentos adquiridos durante as pesquisas e análises realizadas previamente neste estudo, elaborouse um diagrama construtivo a partir da caligrafia do documento 485. Este diagrama foi utilizado na construção de cada caractere. Durante o processo de construção, foram analisadas, individualmente, as junções de entrada e saída, justaposições dos ductos, espessuras máximas e mínimas, eixos caligráficos, entre outros fatores. Cada glifos é construído no interior de uma grade de 700 x 700 pontos. Projetar 46

19 O Caractere A em seu desenho final dentro do diagrama construtivo. Exemplar de digitalização Letra A Maiuscula. Exemplar de Traçado Automático Letra A Maiuscula.

20 O Desenho das Maiúsculas Constatou-se que as tabelas de agrupamento formal criada para fontes serifadas e não serifadas não se adaptavam as características formais de uma fonte script. Os estudos de antigos manuais de caligrafia, indicados pelos professores, mostravam um caminho possível para a decomposição do alfabeto num agrupamento formal que facilitaria o desenho tipográfico. Foi no livro da professora americana, Karen Cheng, que se encontrou a iluminação para a organização formal do alfabeto. Apesar de também ser criado para fontes não caligráficas, o método de Karen pôde ser facilmente adaptado as necessidades do projeto. Os glifos maiúsculos foram organizados em grupos que compartilham desenhos semelhantes. formas redondas O Q S C (G) formas Quadrado / redondas B D E P R U formas Quadradas F H (I) L T formas diagonais A V W X formas Quadrado / diagonais K M N Y Z formas Compostas com arco ou Laço (G) (I) J Projetar 49

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32 O Desenho das Minúsculas As minúsculas foram, em sua grande maioria, coletadas do documento 485 com a finalidade de garantir mais consistência formal. Os Glifos minúsculos também foram organizados em grupos que compartilham desenhos semelhantes, como demonstrado ao lado. Obs.: não foram encontrados desenhos do w e foi encontrado apenas um desenho para o y, que se mostrou pouco interessante. formas redondas o c e formas Quadrado / redondas a s r formas Verticais i l t formas com descendentes g j p q y z formas diagonais v x (w) formas com ascendentes b d f h k formas Compostas n m u Projetar 47

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42 Iberê Script versão I Projetar 51

43 Iberê Script versão I Projetar 52

44 Iberê Script versão II Projetar 53

45 Iberê Script versão II Projetar 54

46 Iberê Script versão I Teste do conjunto de caracteres da versão I. Projetar 55

47 Iberê Script versão II Teste do conjunto de caracteres da versão II. Projetar 56

48 BiBLioGrAfiA BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico (versão 3.0). São Paulo: Cosac & Naif, LUIDL, Philipp.Tipografía básica. València: Campgràfic, TUBARO, Antonio; TUBARO, Ivana. Tipografia: estudios y investigaciones. Milan: Universidad de Palermo, BLACKWELL, Lewis. Tipografía del siglo xx. Barcelona: GG, FRUTIGER, Adrian. En torno a la tipografía. Barcelona: GG, BAINES, Phil; HASLAM, Andrew. Tipografía. Función, forma y diseño. Barcelona: GG, SATUé, Enric. Aldo Manuzio: Editor, tipógrafo, livreiro. São Paulo: Ateliê Editorial, SPERÁNDIO, Amadeu. Caligrafia Curso Completo. 14ª Edição. São Paulo: Livraria Teixeira. STRIZVER, Ilene. Type Rules! The designer s guide to professionaly typography. 2ª Edição. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons, Inc., ROCHA, Cláudio. Projeto tipográfico. São Paulo: Editora Rosari, FOLSOM, Rose. Calligrapher s Dictionary. London: Thames & Hudson Ltd., 1990 WEINGART, Wolfgang. Como se pode fazer tipografia suíça? / How can one make Swiss typography? São Paulo: Editora Rosari, HORCADES, Carlos M. A evolução da escrita - História ilustrada. Rio de Janiero: Senac Rio, ZAPF, Hermann. Histórias de alfabetos - A autobiografia e a tipografia de Hermann Zapf. São Paulo: Editora Rosari, Projetar 57

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