TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO PODER JUDICIÁRIO

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1 1 de 5 30/06/ :13 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO PODER JUDICIÁRIO Timon Juizado Especial Civil e Criminal de Timon RUA Dra. Lizete de Oliveira Faria, sn, Parque Piauí, Timon - MA, FONE: SENTENÇA PROCESSO: Vistos... Relatório dispensado nos termos do art. 38 da Lei n.º 9.099/95. Ponto controvertido nos autos é saber da existência de vício de qualidade e/ou adequação e se há responsabilidade do lojista (fornecedor vendedor) em restituir a importância paga pelo produto que apresentou vício (CDC, art. 18). A preliminar inépcia da inicial por ausência de prova da apresentação do objeto à assistência técnica não deve prosperar, porquanto em se tratando de lide que versa sobre direito de consumo, é cabível a aplicação do art. 6º, VIII do Código de Defesa do Consumidor, haja vista que o réu foi citado dos termos da ação, deveria produzir tal prova justamente para isentar sua responsabilidade. Entendo que como teria maiores condições de produzir a prova, caberia ao réu recolher o bem alegadamente viciado para análise do vício. É de se observar que a alegação do autor é justamente que lhe foi negado direito à informação sobre onde obter a assistência técnica da garantia estendida, não sendo razoável exigir do autor comprovante de que o bem ingressou na assistência técnica se justamente um dos fatores que o fez entrar em juízo é o fato de lhe ter sido negada a informação de onde poderia acionar a garantia estendida. ISTO POSTO, rejeito a preliminar de inépcia da inicial. A preliminar de ilegitimidade passiva também não deve ser acolhida. Alega o réu que não pode ser responsável pelos danos causados ao consumidor porque é apenas o vendedor e nesse caso, deve ser acionado o fabricante. A esse respeito, tenho que o artigo 7º, parágrafo único do Cóodigo de Defesa do Consumidor atribui a responsabilidade solidária de todos aqueles fornecedores que participaram da cadeia de fornecimento, seja ele o fabricante ou mesmo o lojista. No caso dos autos, o réu é o lojista que vendeu o produto (aparelho de televisão tipo LCD), bem como também alegadamente vendeu o serviço (garantia estendida), portanto participou ativamente da relação de consumo, sendo responsável solidário pelos eventuais danos causados, na forma do art. 7º, parágrafo único do CDC. ISTO POSTO, rejeito a

2 2 de 5 30/06/ :13 preliminar de ilegitimidade passiva. A preliminar de incompetência absoluta do juízo porque a prova é complexa deve ser rejeitada, porquanto a prova do fato poderia ter sido feito por mera verificação de um técnico a serviço do réu, não necessariamente há a necessidade de submter o bem (produto) a uma perícia complexa. Esta somente seria necessária, caso o réu tivesse apresentado um relatório ou laudo emitido por um técnico no qual informe que o vício existente não é de fabricação de forma que sequer o réu apresentou tal documento deixando a cargo do autor apresentá-lo e como a causa de pedir é, além do vício no produto, o fato de ter sido negado ao consumidor o direito à informação de onde poderia acionar a assistência técnica, tenho que tal argumento (incompetência por complexidade da causa), por lealdade e boa-fé, não pode ser alegado pelo réu. ISTO POSTO, rejeito a preliminar de incompetência absoluta do juízo pela complexidade da prova. No tocante à preliminar de decadência, fundado no fato de que a reclamação foi ajuizada após 90 dias da compra não deve prosperar, pelo que em se tratando de vício oculto não vigora o art. 26, II do CDC, e sim o art. 26 3º do CDC, ou seja, não há prazo fixado para o ajuizamento da ação e deve, nesse dispositivo legal, aplicar a regra da vida útil do produto (REsp /SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/10/2012, DJe 20/11/2012). Assim, um aparelho televisor de LCD tem vida útil superior a 2 anos (há publicações na rede mundial de computadores que informam que a vida útil de um televisor de LCD é de 7 anos ou horas), e na dúvida quando efetivamente surgiu o vício deve-se utilizar a regra da vida útil do produto, de forma que o ajuizamento da presente demanda bem como as constantes idas do consumidor ao réu para receber orientação acabam por demonstrar o legítimo interesse do mesmo em obter o reparo do seu aparelho sendo, portando, comportamento ativo. ISTO POSTO, por não reconhecer a existência da decadência rejeito a presente preliminar.. No mérito, o julgamento foi convertido em diligência (EVENTO 32) a fim de que o réu apresentasse em juízo cópia do contrato de garantia estendia ou mesmo apólice, sendo que o EVENTO 63 o réu não apresentou, devendo incidir na espécie o art. 359 do CPC. Tratando-se de vício oculto do produto deve-se aplicar a regra da vida útil do bem para se aferir da necessidade incidência do art. 18 do CDC. Consoante se encontra publicado na rede mundial de computadores, a vida útil de um bem do tipo do que o autor adquiriu junto ao réu é de 60 (sessenta) mil horas ou 7 (sete) anos. O caso dos autos portanto, o autor adquiriu o bem em 5/1/2011 este em uso constante deveria ter vida útil até 5/1/2018. Todavia, o poduto apresentou vício ainda no prazo da vida útil, vício tal que o fornecedor não conseguiu demonstrar que não é de fabricação (adequação ou qualidade), devendo, pois, arcar com a responsabilidade pelos danos causados (CDC, art. 18) se o vício surgiu ainda durante a vida útil do produto, mesmo já ultrapassado os prazos da garantia legal ou mesmo contratual do fabricante ou contratual do lojista (garantia estendida). Nesse sentido é o precedente do Superio Tribunal de Justiça: DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO E RECONVENÇÃO. JULGAMENTO REALIZADO POR UMA ÚNICA SENTENÇA. RECURSO DE APELAÇÃO NÃO CONHECIDO EM PARTE. EXIGÊNCIA DE DUPLO PREPARO. LEGISLAÇÃO LOCAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 280/STF. AÇÃO DE COBRANÇA AJUIZADA PELO FORNECEDOR. VÍCIO DO PRODUTO. MANIFESTAÇÃO FORA DO PRAZO DE GARANTIA. VÍCIO OCULTO RELATIVO À FABRICAÇÃO. CONSTATAÇÃO PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR. DOUTRINA

3 3 de 5 30/06/ :13 E JURISPRUDÊNCIA. EXEGESE DO ART. 26, 3º, DO CDC. 1. Muito embora tenha o art. 511 do CPC disciplinado em linhas gerais o preparo de recursos, o próprio dispositivo remete à "legislação pertinente" a forma pela qual será cobrada a mencionada custa dos litigantes que interpuserem seus recursos. Nesse passo, é a legislação local que disciplina as especificidades do preparo dos recursos cujo julgamento se dá nas instâncias ordinárias. 2. Portanto, a adequação do preparo ao recurso de apelação interposto é matéria própria de legislação local, não cabendo ao STJ aferir a regularidade do seu pagamento, ou se é necessário ou não o recolhimento para cada ação no bojo da qual foi manejada a insurgência. Inviável, no ponto, o recurso especial porquanto demandaria apreciação de legislação local, providência vedada, mutatis mutandis, pela Súmula n. 280/STF: "Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário". Ademais, eventual confronto entre a legislação local e a federal é matéria a ser resolvida pela via do recurso extraordinário, nos termos do art. 102, inciso III, alínea "d", da Constituição Federal, com a redação que lhe foi conferida pela E.C. n. 45/ No mérito da causa, cuida-se de ação de cobrança ajuizada por vendedor de máquina agrícola, pleiteando os custos com o reparo do produto vendido. O Tribunal a quo manteve a sentença de improcedência do pedido deduzido pelo ora recorrente, porquanto reconheceu sua responsabilidade pelo vício que inquinava o produto adquirido pelo recorrido, tendo sido comprovado que se tratava de defeito de fabricação e que era ele oculto. Com efeito, a conclusão a que chegou o acórdão, sobre se tratar de vício oculto de fabricação, não se desfaz sem a reapreciação do conjunto fático-probatório, providência vedada pela Súmula 7/STJ. Não fosse por isso, o ônus da prova quanto à natureza do vício era mesmo do ora recorrente, seja porque é autor da demanda (art. 333, inciso I, do CPC) seja porque se trata de relação de consumo, militando em benefício do consumidor eventual déficit em matéria probatória. 4. O prazo de decadência para a reclamação de defeitos surgidos no produto não se confunde com o prazo de garantia pela qualidade do produto - a qual pode ser convencional ou, em algumas situações, legal. O Código de Defesa do Consumidor não traz, exatamente, no art. 26, um prazo de garantia legal para o fornecedor responder pelos vícios do produto. Há apenas um prazo para que, tornando-se aparente o defeito, possa o consumidor reclamar a reparação, de modo que, se este realizar tal providência dentro do prazo legal de decadência, ainda é preciso saber se o fornecedor é ou não responsável pela reparação do vício. 5. Por óbvio, o fornecedor não está, ad aeternum, responsável pelos produtos colocados em circulação, mas sua responsabilidade não se limita pura e simplesmente ao prazo contratual de garantia, o qual é estipulado unilateralmente por ele próprio. Deve ser considerada para a aferição da responsabilidade do fornecedor a natureza do vício que inquinou o produto, mesmo que tenha ele se manifestado somente ao término da garantia. 6. Os prazos de garantia, sejam eles legais ou contratuais, visam a acautelar o adquirente de produtos contra defeitos relacionados ao desgaste natural da coisa, como sendo um intervalo mínimo de tempo no qual não se espera que haja deterioração do objeto. Depois desse prazo, tolera-se que, em virtude do uso ordinário do produto, algum desgaste possa mesmo surgir. Coisa diversa é o vício intrínseco do produto existente desde sempre, mas que somente veio a se manifestar depois de expirada a garantia. Nessa categoria de vício intrínseco certamente se inserem os defeitos de fabricação relativos a projeto, cálculo estrutural, resistência de materiais, entre outros, os quais, em não raras vezes, somente se tornam conhecidos depois de algum tempo de uso, mas que, todavia, não decorrem diretamente da fruição do bem, e sim de uma característica oculta que esteve latente até então. 7. Cuidando-se de vício aparente, é certo que o consumidor deve exigir a reparação no prazo de noventa dias, em se tratando de produtos duráveis, iniciando a contagem a partir da entrega efetiva do bem e não fluindo o citado prazo durante a garantia contratual. Porém, conforme assevera a doutrina consumerista, o Código de Defesa do Consumidor, no 3º do art. 26, no que concerne à disciplina do vício oculto, adotou o critério da vida útil do bem, e não o critério da garantia, podendo o fornecedor se responsabilizar pelo vício em um espaço largo de tempo, mesmo depois de expirada a garantia contratual. 8. Com efeito, em se tratando de vício oculto não decorrente do desgaste natural gerado pela fruição ordinária do produto, mas da própria fabricação, e relativo a projeto, cálculo estrutural, resistência de materiais, entre outros, o prazo

4 4 de 5 30/06/ :13 para reclamar pela reparação se inicia no momento em que ficar evidenciado o defeito, não obstante tenha isso ocorrido depois de expirado o prazo contratual de garantia, devendo ter-se sempre em vista o critério da vida útil do bem. 9. Ademais, independentemente de prazo contratual de garantia, a venda de um bem tido por durável com vida útil inferior àquela que legitimamente se esperava, além de configurar um defeito de adequação (art. 18 do CDC), evidencia uma quebra da boa-fé objetiva, que deve nortear as relações contratuais, sejam de consumo, sejam de direito comum. Constitui, em outras palavras, descumprimento do dever de informação e a não realização do próprio objeto do contrato, que era a compra de um bem cujo ciclo vital se esperava, de forma legítima e razoável, fosse mais longo. 10. Recurso especial conhecido em parte e, na extensão, não provido. (REsp /SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/10/2012, DJe 20/11/2012) Assim, havendo a demonstração, por aplicação do artt. 6º, VIII do CDC que o vício do produto decorre de defeito de fabricação, cabe a aplicação do artigo 18 do CDC, devendo o fornecedor lojista cumprir o que determina o disposto no 3º do referido dispositivo legal, ou seja, promover a restituição imediata do valor pago pelo produto porquanto trata-se de produto essencial. Nestes termos, trata-se de um aparelho de televisão, tido com bem de uso essencial para uma existência digna consoante precedente do Superior Tribunal de Justiça: Processual Civil. Bem de Família. Impenhorabilidade. Lei 8.009/ A impenhorabilidade proclamada pela Lei 8.009/90 objetiva proteger bens patrimoniais familiares essenciais à habitabilidade condigna. Essa inspiradora proteção social, com origem no homestead (E.U.A.), objetiva manter as guarnições da casa, protegendo o devedor das agruras de viver sem o mínimo de condições de comodidade. 2. Excluídos os veículos de transporte, objetos de arte e suntuosos, o "favor compreende o que usualmente se mantém em uma residência e não apenas o indispensável para fazê-la habitável. Devem, pois, em regra, ser reputados insusceptíveis de penhora aparelhos de televisão e de som". (REsp /SP -Rel. Min. Eduardo Ribeiro). 3. Jurisprudência uniformizadora da Corte Especial ( SP - Rel. Min. Humberto Gomes de Barros). 4. Recurso não provido. (REsp /SP, Rel. Ministro MILTON LUIZ PEREIRA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/08/2000, DJ 16/10/2000, p. 285) Assim sendo, não havendo demonstração por parte do fornecedor réu de fato suficiente apto a fazer romper o nexo de causalidade entre o porduto e a situação evidenciada pela autora a responsabilidade civil pelo vício do produto encontra-se evidenciada. Quanto aos danos materiais, evidentemente este fica estipulado pelo preço que o autor pagou na aquisição do produto ficou descrito na petição inicial ou seja R$ 1.698,00 (mil seiscentos e noventa e oito reais) devidamente atualizado até a data do pagament, conforme dispõe o art. 18 do CDC e conforme demonstrado na nota fiscal juntada no EVENTO 1. ISTO POSTO e mais do que dos autos consta rejeitando as preliminares argüidas pela parte reclamada, JULGO PROCEDENTE a pretensão do autor para CONDENAR o reclamado BOMPREÇO SUPERMERCADOS DO NORDESTE LTDA na obrigação de restituir ao autor GILSON CARLOS FERREIR DA SILVA o valor de R$ 1.698,00 (MIL SEISCENTOS E NOVENTA E OITO REAIS) refernete ao valor da aquisição do bem que apresentou vício. A importância da indenização será reajustada com juros e correção monetária. O valor da indenização será corrigido com juros legais de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária de acordo com o índice apurado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Maranhão, incidentes a correção monetária a contar da data da aquisão do produto, ou seja 5/1/2011 conforme nota fiscal apresentada no EVENTO 1 e os juros a contar da propositura da ação (04/03/ EVENTO 1).

5 5 de 5 30/06/ :13 Caso o devedor não promova o pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias a contar do trânsito em julgado da presente sentença, o montante da condenação será, acrescido de multa no importe de 10% (dez por cento) do valor da condenação, caso haja pedido da parte autora nesse sentido, com o cumprimento da obrigação, o réu passa a ter o domínio pleno sobre o bem, cabendo a tradição ocorrer às suas custas, sendo certo que deverá recolher o bem no domicílo do consumidor, em 15 (quinze) dias, a contar do depósito judicial do valor da restituição, sob pena de caracterizar o abandono do produto. Sem custas nem honorários, ex vi, do art. 55 da Lei 9.099/95, salvo recurso. Registre-se. Publique-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se, depois de transcorridos 6 (seis) meses. Timon/MA, 4 de Junho de ROGÉRIO MONTELES DA COSTA Juiz de Direito

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